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Escolha de Métricas
A Engenharia de Software, com o seu amadurecimento, necessita de técnicas, ferramentas e outros processos para garantir a qualidade do software ao longo de seu desenvolvimento, e este produto se torne resiliente. A Medição é utilizada no processo de desenvolvimento de software com o objetivo de buscar a qualidade do mesmo (ISO/IEC 14764, 1999).
O processo de Verificação e Validação (V&V) de software dá suporte às organizações de Desenvolvimento a construir a qualidade de software durante o ciclo de vida do mesmo (SWEBOK, 2014). Atividades de V&V também auxiliam na avaliação de produtos e processos através do time (SWEBOK, 2014), uma das técnicas que podem ser utilizadas é a revisão formal.
De acordo com a (ISO 25021, 2011) a qualidade interna é definida como a
"Medida do grau em que um conjunto de propriedades estáticas de um produto de software satisfaz as necessidades declaradas e implícitas para que o produto de software seja usado em condições especificadas"
Elas podem ser aplicadas a um produto de software não-executável durante as etapas de desenvolvimento. As medidas internas de qualidade, proporcionam aos usuários a capacidade de medir a qualidade dos produtos intermediarios, e assim, prever a qualidade do produto final (ISO/IEC 25023, 2011).
De acordo com a (ISO 25021, 2011) a qualidade externa é definida como a
"Medida do grau em que um produto de software permite o comportamento de um sistema para satisfazer as necessidades declaradas e implícitas do sistema, incluindo o software a ser usado em condições especificadas"
As medidas de qualidade externa podem ser utilizadas para medir a qualidade do produto/sistema/software medindo o comportamento deste. Essas medidas só podem ser utilizadas durante os estágios de teste do processo de ciclo de vida do produto. As medições ocorrem ao executar o produto no ambiente do sistema no qual se deseja operar (ISO/IEC 25023, 2011).
Os Testes de Aceitação segundo (NAIK & PRIYADARSHI, 2008) são testes formais, realizados para determinar se um sistema satisfaz seus critérios de aceitação para que o sistema seja aceito pelo cliente. Tais testes ajudam o cliente a determinar se deve ou não modificar requisitos, implementações ou alterações nas interfaces.
Existem dois tipos de testes de aceitação: Testes de Aceitação do Usuário (TAU) e Testes de Aceitação do Negócio (TAN). Os TAU são conduzidos pelo cliente para garantir que o sistema satisfaça os critérios de aceitação contratuais antes de ser entregue, conforme as necessidades do usuário (NAIK & PRIYADARSHI, 2008). Os TAN são realizados dentro da Organização de desenvolvimento do fornecedor, para garantir que o sistema passará por todos TAU. A Organização de Desenvolvimento do fornecedor deriva e executa os casos de teste do contrato do cliente, que incluem os critérios de aceitação (NAIK & PRIYADARSHI, 2008).
Todas as métricas tem como referência o guia de padronização internacional (ISO/IEC 25023, 2011).
Descrição: Consiste em observar se um sistema de Software é capaz de se adaptar a um ambiente de hardware.
Variáveis: A = (Número de funções operacionais cujas tarefas não foram concluídas ou não resultaram suficientes para atender os níveis adequados durante os testes operacionais combinados com hardware ambiental) . B = (Número total de funções que foram testadas).
Tipo de Medida: Quantidade / Quantidade.
Foco de Medição/Qualidade: Externa/Interna.
Descrição: Consiste em observar se um sistema é suficientemente capaz de se adaptar ao ambitente de software.
Variáveis: A = (Número de funções operacionais cujas tarefas não foram concluídas ou não foram suficientes resultaram para atender o nível adequado durante testes operacionais combinados com software de sistema ou software de aplicação concorrente). B = (Número total de funções que foram testadas).
Tipo de Medida: Quantitade / Quantidade.
Foco de Medição/Qualidade: Externa/Interna.
Descrição: Permite observar se um sistema de software é suficientemente capaz de se adaptar ao Ambiente operacional.
Variáveis: A = (O número de funções operadas em que as tarefas não foram concluídas ou insuficientes resultou em níveis adequados durante os testes operacionais com o ambiente de negócios do usuário). B = (Número total de funções que foram testadas).
Tipo de Medida: Quantitativa.
Foco de Medição/Qualidade: Externa/Interna.
Descrição: Consiste em observar o quão completas são as funções de teste implementadas.
Variáveis: A = (Número de funções de teste implementadas como especificação). B = (Número de funções de teste necessárias).
Tipo de Medida: Quantidade / Quantidade.
Foco de Medição/Qualidade: Interna.
[1]. WIEGERS, K. E. Software Requirements. Second Edition. Washington: Microsoft Press, 2009.
[2]. ISO/IEC 25021, I. System and software engineering: System and software product Quality Requirements and Evaluation (SQuaRE) – Quality measure elements. International Standards: 2011.
[3]. NAIK, K.; PRIYADARSHI, T. Software Testing and Quality Assurance: Theory and Practice. 2nd Edition. New Jersey: Wiley, 2008.
[4]. SWEBOK. Guide to the Software Engineering Body of Knowlegment. Version 3.0. IEEE Computer Society: 2014. Disponível em: http://www4.ncsu.edu/~tjmenzie/cs510/pdf/SWEBOKv3.pdf. Acesso em 22 de mai. 2017.
[5]. ISO/IEC 14764. Information Technology: Software Maintenace. First Edition. International Standards: 1999.
[6]. ISO/IEC 25023. Systems and software engineering: Systems and software Quality Requirements and Evaluation (SQuaRE), Measurement of system and software product quality. International Standards: 2011.
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