Esta não é uma história sobre barulhos de vizinhança. Não é sobre conflitos cotidianos de condomínio. É um relato meticuloso sobre stalking coletivo, uma forma sofisticada de perseguição onde cada interação é calculada para desestabilizar a vítima. O que você lerá nas próximas páginas é um documento sobre como pessoas comuns podem se organizar em um sistema coordenado de assédio, usando interações aparentemente normais como arma.
As primeiras semanas foram marcadas por uma normalidade enganosa. Os sorrisos cordiais dos vizinhos mascaravam o que estava por vir. Foi gradual, quase imperceptível no início. Uma porta batendo quando eu começava a tocar meu instrumento. Uma tosse seca coincidindo com minhas ligações telefônicas. Conversas que iniciavam precisamente quando eu abria minha janela. Moedas que caiam no teto ao fechar a cortina à noite para dormir.
No começo, você duvida de si mesmo. Você pensa: "Não, isso é coincidência. Estou ficando paranoico." Mas então os padrões começam a se formar, e você percebe que está sendo observado. Cada movimento seu está sendo monitorado, catalogado, usado contra você de formas tão sutis que parecem absurdas quando tentamos explicar para outros.
rodrigorodriguez.com claude.ai