O Simples é um projeto que reúne um conjunto de pacotes para trabalhar com PHP de forma rápida e minimalista. Menos é mais!
Para começar a usar o Simples você pode usar o comando:
$ composer create-project phpzm/simples
ou fazer uma cópia da branch master do repositório
$ git clone https://github.com/phpzm/simples.git <dir>
$ cd <dir>
$ rm .git
$ composer install
Neste momento você já tem baixada uma arquitetura básica, e é preciso configurar alguns detalhes para sair usando feliz da vida recursos básicos para um desenvolver um site ou sistema em PHP.
As duas configurações que são disponibilizadas como base que vamos citar abaixo são direcionadas para a mesma url: http://localhost:8080
Antes de iniciar qualquer um dos modos do servidor, faça uma cópia do arquivo de exemplo do .env
que é disponibilizado com o projeto
$ composer run env:init
Cria uma cópia do arquivo de exemplo que é disponibilizado junto com o projeto
$ composer run docker:init
Em seguida você pode usar o comando que está acostumado para rodar os containers ou usar
$ composer run docker:serve --timeout=0
Para utilizar o o servidor de desenvolvimento que vem junto com o PHP utilize os comandos abaixo
$ composer run php:serve --timeout=0
Se deu tudo certo, ao acessar a url http://localhost:8080
você já verá nossa página padrão de apresentação
Certo, a url que deveria funcionar está ok, mas vamos fazer um apanhado geral do que aconteceu para ela rodar.
Nesta pasta você encontrará o único ponto de entrada para requisições que sua aplicação terá. Ao abrir o arquivo index.php
que tem dentro dela encontramos a primeira interação com os arquivos do Simples. Além do arquivo PHP, nela também ficam arquivos que costumamos chamar de assets
. São eles as imagens, arquivos de estilo e recursos usados para aprimorar a visualização dos recursos da aplicação. Esta pasta será usada para deixar expostos documentos que podem ser acessados por qualquer pessoa.
Este diretório contém uma lista de arquivos PHP que são usados para configurar comportamentos da aplicação. Enquanto estiver dando uma olhada nesses arquivos verá que existe por lá uma função chamada env
sendo utilizada para definir algumas propriedades. Esta função recupera os valores que estão definidos no .env
.
Finalmente chegamos onde a festa acontece. O Simples vem com as configurações adequadas para usar este diretório para consultar os documentos que você irá criar. Como você poderá fazer muita coisa, dividimos tudo em partes.
Abriga os documentos relacionados a composição dos recursos de forma indireta. Ele vem configurado inicialmente com 3 diretórios (email, locales, view), mas você pode crescer ele a vontade. É possível ver no arquivo config/app.php
uma instrução de configuração semelhante a essa abaixo. Com base no exemplo, podemos usar o helper config('app.resources.root')
que será retornado o valor app/resources
e é assim que o Simples localiza os recursos que usa.
[config/app.php]
<?php
(...)
'resources' => [
'root' => 'app/resources',
]
(...)
Veremos mais sobre essa parte das views
e sobre sua utilização da seção de Templates.
Esse é um caminho sugerido para utilização das rotas. Ele está descrito em config/route.php
onde é possível informar um array de arquivos que serão inicializados para compor as rotas da aplicação.
[config/route.php]
<?php
(...)
'files' => [
'app/routes/index.php'
]
(...)
Sendo assim, quando uma requisição HTTP for enviada para o public/index.php
ele irá começar a procurar por rotas no arquivo app/routes/index.php
. Mais pra frente, na seção de criação de rotas, veremos como criar rotas de forma organizada utilizando o Simples.
Esta pasta está diretamente relacionada ao autoloader
do Composer
através da configuração no composer.json
[composer.json]
(...)
"autoload": {
"psr-4": {
"App\\": "app/src/"
}
}
(...)
Ou seja, o namespace padrão que você irá utilizar é o App
e o arquivo deverá estar dentro da pasta descrita acima. Obviamente você pode modificar isso. Note que usando a convenção PSR-4
quando você criar um documento com o namespace
adequado poderá usá-lo de forma transparente. Entraremos em mais detalhes sobre isso na seção de composição de estruturas.
Como forma de indicar um caminho inicial sugerimos essa pasta chamada storage
na raiz do projeto para a manutenção de documentos que não podem ficar abertos ao acesso público.
A pasta vendor
é criada automaticamente pelo Composer
. Ela tem as dependências que seu projeto irá utilizar e as configurações de carregamentos de arquivos. Ela está por padrão configurada no arquivo .gitignore
para ser ignorada pelo Git
A configuração de qual a primeira rota (ou quais as primeiras rotas) será chamada fica por padrão dentro de app/config/route.php
.
As configurações de acesso aos recursos da aplicação podem ser feitas nos arquivos de rotas. Os comandos podem ser escritos diretamente no corpo do arquivo (onde uma variável $router estará disponível por questões de escopo) ou usando o retorno de closures que recebem o $router como parâmetro.
Rotas simples
return function($router) {
$router->on('GET', '/', function() {
return 'Hello World!';
});
}
Rotas dinâmicas
return function($router) {
$router->get('/:controller/:method', function($controller, $method) {
return 'Hello World!';
});
}
Grupos de Rotas
return function($router) {
// lista com arquivos de rota
$router->group('GET', '/site', ['more/files/routes.php', 'more/files/site.php']);
// pasta que contém arquivos de rotas
$router->group('*', '/api', 'api/routes');
}
Rotas com Interação com Controllers
return function($router) {
$router->post('/client/save', '\Namespace\ClientController@save');
$router->resource('client', '\Namespace\ClientController');
}
Um $router->resource
vai criar:
Verb | Path | Action | Route Name |
---|---|---|---|
GET |
/route
|
index | route.index |
GET |
/route/create
|
create | route.create |
GET |
/route/{id}
|
show | route.show |
GET |
/route/{id}/edit
|
edit | route.edit |
POST |
/route
|
store | route.store |
PUT/PATCH |
/route/{id}
|
update | route.update |
DELETE |
/route/{id}
|
destroy | route.destroy |