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Então vamos lá, boa noite a todos, sejam bem-vindos. Hoje eu queria tocar aqui dois assuntos que foram sujeídos por coisas que eu li durante a semana. Primeiro é um post do Twitter que eu li a respeito do chamado Poder Secreto. Como diz o Armando Abril, Poder Secreto com ponto de exclamação. Poder Secreto. E o outro é algo que eu li no livro aqui do Christopher Calder, The Age of Entiton, que é um interessante estudo socialógico sobre decadência americana. Se eu puder comentar as duas coisas, eu comento. Eu vou começar pelo negócio do post aqui, que ilustra perfeitamente como não se deve abordar um assunto desse tipo. O post é muito colocado em online, por um cidadão chamado Alessandro Vieira dos Reis, que elogia muito o posto, o posto não é dele. Na vez perguntaram para algo assim sobre... Você acredita na existência de um grupo de famílias metacapitalistas que controlam o mundo de maneira extremamente discreta em prol de ideais próprios? Uma vez perguntaram algo assim para o Alan Moore, gênero dos quadrinhos, ele disse algo genial para variar. Esse algo genial que eu disse para mim é um negócio assim, de um amadorismo absolutamente deplorável, mas é muito comum, essas ideias que ele está falando tem muita gente que pensa assim. O texto é curto. Eu vou ler e depois analisamos, tá bom? Que a maioria das pessoas preferem acreditar que existe um punhado de líderes malvados no Shadow Government, porque a maioria, porque a alternativa lógica mais viável é ainda mais assustadora de que ninguém está no controle. Ou seja, uma parte das pessoas preferem acreditar que existe um poder secreto porque a hipótese oposta de que ninguém controla nada seria muito aterrador. Que o mundo é apenas a somatória de forças cegas onde ora um se ajusta um ali, ou se acolar e isso não havendo um grande design por trás do todo. Tendo a concordar com ele, daí comenta o Alessandro, essa alternativa ainda mais aterrorizante que a fantasia de um grupo de 13 famílias iluminante somando aí umas 200 pessoas que se reúne, temos em tempo para decidir, bestando o planeta. Se fosse assim, afinal, seria só derrotar essas 200 pessoas. E algo como o que o Brent Stoker fez com os vampiros em Dracor. Tudo bem, existe um monstrão morto vivo cheio de poderes, mas é só achar o caixão dele, usar a água benta, etc., etc., etc. O terror fica possível de lidar e até mesmo confortável, que agora tem sua lógica e pode ser exposto. Isso que eu acredito, faz muito sentido que existam dinastias bem mais que 13 que exercem considerar o poder político e econômico no Ocidente, Europa e Estados Unidos, conforme se entendem coincidendo. Daí surgem perguntas. E quem diz que o poder político e econômico é tudo que existe no jogo da civilização? Dois, será que eles têm tanto poder assim? Caso sim, como seus planos vivem atrasando e dando errado? Três, o mundo não é maior que o Ocidente? Quatro, quem diz que essas dinastias são bilionárias, não estão em conflito mais com as outras? Cinco, quem garante que essa turma do Old Mano e não é ameaçada por novidades? Está como novos ricos, revoluções tecnológicas e assim, entre outras perguntas. Percebe como é mais fácil, cognitivamente falando, imaginar que são 13 famílias de reptiliano que se discutem uma vez por ano no Clube Wilderbren, para um meio de rituais com sangue que nem assim aditaram o futuro? Em suma, ele acredita na hipótese da que ninguém governa o processo. Apenas é um conjunto de coincidências mais ou menos fortes, por trás de essas 13 famílias que no fundo não decidem nada. Simples fatos de o senhorito colocar a coisa dessa maneira. Ou existem 13 famílias que controlam o movimento da história, ou é tudo um caos? Peraí, isso está tremendamente amadorístico. Qualquer exame superficial do movimento histórico, ele revelará um monte de forças motrizes diferentes que estão agindo todos os anos. Você tem a cultura, você tem a religião, você tem o hábito consolidado, você tem a própria natureza, as disposições físicas do corpo humano, condições geográficas, absolutamente tudo isso influencia. E quem quer que pretenda ele próprio exercer uma influência decisiva, que ele pareça decisiva no curso dos acontecimentos, tem que ter algum controle intelectual desse conjunto, que esse é o mínimo. Então seria o caso de perguntar, quer dizer, o senhorito que está fazendo esse poste, ele perguntar mas peraí, será que eu conheço o que esses caras conhecem? Será que eles não conhecem muito mais do que eu? E eu estou querendo analisá-los sem ter o horizonte e consciência deles? Esse é o primeiro que tem que fazer. Isso é o que eu chamo o mapa da ignorância. O mapa da ignorância consiste em você colocar as coisas da seguinte maneira. O que mais eu preciso saber, precisaria saber para entender melhor aquilo que eu já sei. Algo ele sabe se eu não poderia escrever. Mas quais são as perguntas que ele teria que fazer para entender melhor coisa? Nenhuma dessas perguntas que ele fez, porque essas perguntas já são respostas ao problema. Não são perguntas que o investigador tem que fazer para si mesmo. Não são perguntas de método, são perguntas substantivas sobre o próprio assunto. Ele está pulando uma etapa, quer dizer, em vez de ele colocar, peraí. Vou estudar o assunto, como é que eu faço para estudar o assunto? Onde estão as informações? Quais são as informações que eu preciso? É assim que se faz. Então, primeiro lugar, antes de tudo, tudo, tudo, o mapa da ignorância. Algo eu sei, mas para entender melhor o que eu precisaria saber a mais. E segundo, você nunca pode partir para estudar um problema já levantando duas hipóteses opostas que dão respostas globais para o assunto. Não dá para abordar assim. Sobretudo porque se fosse um erro, o problema de lógica, você poderia tratar assim. Se tem um A e tem um não A. Ou é um A ou é um não A, ou é o contrário. Uma questão de loja. O problema que diz respeito à matéria factual, à matéria de fatos, evidentemente a complexidade do problema não permite que você reduza tudo a duas alternativas. Isso é uma bobagem, evidentemente. Então, o problema não é saber. Existe uma elite que manda no processo histórico ou é tudo um caos? O problema não é este. Quem são esses caras? Quanto eles mandam? Quanto nós mandamos? Quanto os outros mandam? Você vê todos os poderes que estão em jogo. Mais, mais profundo que isso, nós temos que lembrar o Conselho do Vélio Aristóteles. Quer dizer, todo o conhecimento se baseia num conhecimento anterior. Até que você recuando, você chega num conhecimento que é autoevidente. Então, esses conhecimentos que são autoevidentes, eles... Hoje mesmo eu estava lendo isso no fabuloso João de Santo Amariz. Do ponto de vista formal, eles estão nos princípios da lógica. O princípio tem identidade, terceiro excluso, etc. Mas, do ponto de vista material, quando você não quer resolver um problema de lógica, mas quer resolver um problema que diz respeito a fatos concretos. Quanto você tem que recuar para encontrar a respeito de fatos concretos, alguma evidência inegável? Esta é a pergunta. É assim que eu tenho. Que perguntas eu teria que fazer para eu ficar em condição de investigar isto aqui. Então, se você vai tratar de política, por exemplo, você está falando de poder político, essa é uma ação de poder. Quando você, por exemplo, eu estava vendo o dicionário de política do João José Pedro Galvão de Souza, que é um autor muito capaz. Logo no começo do verbete poder, ele já mistura poder e autoridade. Começa a comparar e distinguir os dois. Pera aí, pera aí, você não disse o que é o poder. Você está comparando ele com outra coisa. Você diz apenas a etimologia do termo e está comparando com outra coisa. Você não recuou até aquele ponto em que o fato do poder te mostra algo absolutamente inegável. Ou seja, o primeiro princípio do estudo do poder. É evidente que o primeiro princípio seria o conceito do poder. O que é o poder? O que nós estamos estudando? E qual é a maneira mais simples de você descrever o fenômeno do poder de maneira inegável, de maneira que ninguém possa negar? É algo que nem é que seja tão certo quanto os princípios da lógica. Esse princípio se expressa assim. Poder é poder alguma coisa. A língua portuguesa nos ajuda porque a palavra poder em português além de ser um substantivo é um verbo. O poder é evidentemente uma capacidade de ação. O que é a ação? A ação é a transformação ou a manutenção deliberada de um estado de coisas. Se você não tem esse conceito assim, tudo que você vai pensar em sua política é besteira porque você não sabe como ele está falando. Os seus conceitos já são muito elaborados, cheios de nuances, cheios de associações semânticas complexas e não remete a evidências imediatas. A busca da evidência imediatas, como dizia Aristóteles, é o começo de qualquer ciência, meu Deus do céu. Se não é o fim da ciência política, é o começo da ciência política porque eu vou explicar isso melhor no curso que eu vou dar. Explicar com mais detalhe e mais algumas dicas para aprimorar os seus estudos. Mas como é que as pessoas discutem assuntos políticos sem nunca ter pensado nisso? Com isso eu estou querendo dizer assim, todos os seres que discutem política no Brasil, seja na mídia, seja no Congresso, seja no Ministério, seja nas Forças Armadas, seja na Academia, são todos uns irresponsáveis. Todos eles são crianças porque eles pegam um conceito altamente elaborado que eles leram em algum livro e começam a trabalhar a partir daquilo e já criam opiniões. E nunca voltaram aos princípios elementares. Se você não tem os princípios elementares, significa assim, você não sabe do que você está falando. Você sabe o que você está falando, mas não do que. Ou seja, você sabe o signo e o significado, mas você não sabe o referente. Né isto? Ora, se você tem... como é que você vai poder discutir com a questão do poder mundial se você não tem sequer o conceito do poder? Quando deu o conceito eu não quero dizer uma definição nominal. Definição nominal sem conta qualquer adicionar. Às vezes, no Brasil, as pessoas têm dificuldade de entender a diferença de significado e referente. Eles entendo que tem o signo e tem o significado. Mas o que é o referente? O referente não é um elemento verbal, mas é uma coisa extra-verbal. Está fora do universo verbal. Embora possa conter palavras também. Se você não examinou isso aí, se você não tem de fato na mão o princípio autoevidente que embasa todo esse estudo, você nunca vai entender nada, você vai só falar no vazio. Nós começamos assim e terminamos acreditando na conversa do Felipe Fétida. Isso aqui é fazer isso aqui na gravata sinal supremacista branco. E tem gente que levou a sério isso. A hora que eu vi o pessoal levando a sério, esse curteiro falou, olha, o que significa o seguinte, que em fato a vida mental no Brasil acabou. Não pode descer a esse ponto. Isso quer dizer que o Felipe Fétida, ele virou uma espécie de guru. O pensamento político de Felipe Fétida orienta o homem que foi presidente do STF, orienta toda a nossa mídia. E eu chego nesse ponto, bicho, a situação está desesperada. Quer dizer, é loucura mesmo, não é modo de dizer. Ele falou, o país enlouqueceu, eu falei, você pode dizer isso como uma figura de linguagem, mas não, é literal, literal. Quer dizer, o pessoal desceu ao nível do retardamento mental e acabou. Não vão sair disso. Ninguém vai sair disso. Eu não conheço um deputado, um senador, um ministro de Estado que saia disso. Não conheço mesmo. E alguém que pensou seriamente no problema do poder, antes de opinar sobre isso. Aí que eu não conheço mesmo. Então, o Bertrand Rosser dizia uma coisa muito certa, que ele diz, em ciência política o conceito de poder desempenha a mesma função central, que o conceito de energia desempenha em física. O que dá para você fazer na física sem o conceito de energia? Dá para fazer nada. Se você não tem o conceito de poder, o que quer que você diga sobre ciência política, que já não tem nada a ver com a política? É alguma coisa paralela, é uma figura de linguagem, é uma especulação. E isso aqui, o conceito disse, é apenas uma especulação. Porque, afinal, se ele disse o seguinte, essas três famílias ou 200 famílias, elas têm algum poder ou não têm? Ele disse que têm. Quanto elas têm? Ao mesmo tempo, você diz que é nada, porque tudo é apenas um conjunto de coincidências fortuitas. Eu não quero dizer essas 200 ou 1000 famílias. Não tem poder nenhum. Existe um fator externo que a do governo, Deus ou diabo, acaso, você, etc. Isso não diz nada. Quer dizer, como é que você lê uma opinião dessa e acha genial? O que tem de genéunes? Evidentemente, esse Alamom é bolo. Ainda bem que ele é desenhante de quadrinhos e não professores de ciência política. Para desenhar quadrinhos, talvez ele tenha inteligência mais do que a minha, com certeza. Mas essas coisas, o site como o Facebook ou Twitter estão cheios dessas coisas. São opiniões que não têm nada a ver com o assunto, que é apenas uma fantasia subjetiva. Uma mistura de palavras que agradou o cara num momento. Onde vai parar isso aí? Agora, como você vê discussões no Congresso Nacional? Isso é igualzinho. Quando você vê o Congresso do PT, é a mesma coisa. Além disso, sempre que você tem uma discussão política, você tem não um assunto, mas dois. Sempre, inevitávelmente, você tem um assunto nominal que você está discutindo e embaixo dela você tem uma disputa de poder. Se não, não seria uma discussão política. Se fosse apenas uma discussão científica, pode ter por baixo do assunto, pode ter um problema de vaidade. Quer dizer, cada cientista quer se mostrar que é o gostosão. Mas não há uma disputa de poder, há apenas de vaidade no máximo. Mas se há uma discussão política, a disputa de poder está sempre ali embaixo. E em grande parte dos casos, um assunto nominal é apenas uma camuflagem da disputa de poder. Ou seja, o que importa é a disputa de poder e não o assunto que está sendo discutido. Neste debate sobre a pandemia, é tudo assim. É 100% assim. Você não tem um menor critério para saber realmente o que está acontecendo. Por os números que a pessoa do Moran 300 mil pessoas. Bom, quando fizeram o Tesla do CPF, baixou para menos de 10%. Agora você vai me dizer que os hospitais não têm o CPF dos seus pacientes? Não tem uma regia do CPF? É impossível. Você vai dizer, não, mas é dificuldade de obter. O centeno sujeito leva ele para entubar da injeção, trata do cara, vários dizem, e não faz uma fichinha com o nome de CPF RG? Isso é impossível. Agora, o Ministério falou isso, se você exige RG, baça o número para 10%. Mas aí o pessoal reclamou e o da Ministério voltou atrás. Ele voltou atrás por quê? Por causa do fator objetivo que está sendo a discussão, ou por um temor de natureza puramente política. É um elemento subjetivo. Venceu de mil a zero o problema objetivo. Não houve discussão objetiva, não pode haver. Você está entendendo? Quando você pega para a famosa questão, vamos dizer, cura gay. É possível você ter uma discussão objetiva sobre isso? Não é possível. Porque de um lado, você vai ter os defensores do poder gay. Pessoas já estão organizadas, como se fossem sindicatos. Tem muito dinheiro correndo nisso, e elas estão defendendo os interesses. Porque eles acham os interesses da sua turma. E de outro lado, você deu um monte de pastor protestante. A primeira coisa que ele pensa, não sei o que falar, é que é pecado. É isso que está sendo discutido? Você está entendendo? Então, cadê a discussão objetiva? Não dá para fazer. Alguém já examinou, por exemplo, qual é a diferença entre você ser homossexual e ser heterossexual? Alguém já explicou isso? O pessoal faz de conta que sabe. Mas se você exprime um pouco, se você quer saber o que eles não sabem, estão falando. Eu digo, a diferença fundamental é o seguinte, o sujeito que é heterossexual, tudo, a economia sexual dele, o jogo do desejo e da satisfação dele, tudo isso, está vinculado à aparência imediata do seu corpo. Corresponde à aparência do corpo. Não é homossexual? Existe algum organ sexual específicamente homossexual? Não. Os outros são os mesmos. Então, quer dizer que heterossexual e homossexual não estão no mesmo nível, não são espécies do mesmo gênero. Deu para entender? Agora, se você não entendeu isso, o que mais você entendeu do assunto? Responte nada. É fácil você perceber, então, que o homossexualismo é uma espécie de interpretação que o sujeito faz da sua vida, do seu instinto sexual. Ele não é uma tradução direta do instinto sexual. O que significa que o aspecto psicológico, o elemento psicológico, é muito mais forte e intenso nele do que no heterossexual? Por exemplo, um sujeito heterossexual que vive se afirmando a sua identidade heterossexual, você não acharia que o sujeito é louco? Ninguém faz isso. Mas, no mundo homossexual, o pessoal tem que falar da identidade homossexual. Isso tem um ponto importantíssimo para ele. Porque a identidade sexual do heterossexual já está dada no corpo dele. E a identidade sexual do homossexual está dada na sua psique. Ela não tem existência material. Então, ela precisa ser reiterada. Como é que você pode tratar essas duas coisas como se fosse espécies do mesmo gênero? Não pode. Isso eu estou falando, eu não estou dando nenhuma opinião sobre o assunto. Eu estou mostrando alguns princípios que estão no início, como diria a Aristóteles, princípios que são anteriores ao estudo que você vai fazer. Quer dizer, antes de você começar o estudo sobre o homossexualista, você tinha que saber isso aqui antes de começar. Porque aí você sabe do que você está falando. Então agora vamos investigar esses objetos que eu já entendi o que é. Eu já tenho a identidade do objeto na mão. Então eu posso passar a estudá-lo. Eu vou fazer anos que eu não vejo uma discussão pública no Brasil, onde as pessoas mostrem algum domínio mesmo elementar dos preceitos da lógica aristotélica. Nada. Zero. Tem pessoas que sabem dominar, por exemplo, a lógica do silogismo, que é apariamente formal. Isso aí, sim, qualquer estudante de aritmética elementar sabe algo da lógica aristotélica, claro. Mas quando você está falando de diciências que tratam de elementos reais, da realidade, apenas das formas lógicas, o pessoal não sabe nada. Agora você imagina o que é uma reunião de ministros, meu Deus do céu. Agora... Hoje, inclusive, saiu um artigo muito bom do Leonardo Coutinho. Dizem, não, as pessoas vão fazer do governo, fica preocupado com o Foro de São Paulo, não é o Foro de São Paulo, não é a China, porra. Claro, o Foro de São Paulo é apenas... É o que eu disse, ele é uma pedrinha que está no estilim chinês. O Porão não é pedrinho, o Porão é meu estilim. Quer dizer, o Foro de São Paulo é um instrumento, é um órgão. E se acha que importância tem o Foro de São Paulo no conjunto do Poderio Chinês? Poder o Miro, para nós ele tem algum Poder, mas comparado com a China, é nada. Logo que o Bolsonaro foi eleito, eu disse, olha, vocês têm que se preparar para vocês entenderem que no governo brasileiro vocês vão enfrentar problemas mundiais de dimensão que ultrapassa muito o seu horizonte consciência. O que você entende de China? Eu não digo que você precisa estudar língua chinesa. Estudar um pouquinho de língua chinesa já esqueci tudo. Não consegui aprender nada, é muito complicado para mim. Ultrapassa o meu que aí. Inclusive que o professor não falava nada em português, eu não conseguia entender. Eu entendia melhor o que ele falava em chinês do que o que ele falava em português. Então às vezes ele falava assim, aqui tem um montanhas a dois crômeros. Sabe o que era? Era uma montanha de dois quilômetros. Ele veio uma semana para entender. Era assim o negócio. Você tenta porque eu não aprendi isso. Você não precisa aprender chinês, mas cara, você tem que estudar uma história da revolução fininha da minhauição. Um livro que eu recomendo para quem quiser entender. É o livro do Alampéria e Fito, eu falei isso, amigo. O que chama Quando a China Despertar o Mundo Tremerá. Esse livro foi publicado em 1979. E a frase, o título, é uma frase de Napoleão. Napoleão foi na parte de Suíça em 1810 mais ou menos. E ainda tem gente que acha que Napoleão não era gênio. Você veja. Napoleão olha o negócio, olha aqui. Em crânica vai sair daqui. E ele acerta. Ou seja, você quer aprender ciência política, aprende que Napoleão... Você quer aprender que Napoleão, o Metternich, o Bismarck, com os caras que foram grandes políticos, sobretudo, pensa bem. O que é um grande político? É o sujeito que faz as coisas e obtém o resultado que ele queria. Ou que tem o resultado contrário. Qualquer imbecil, bem falante, alcança. Você tem que estudar Stalin porque Stalin conseguiu praticamente tudo que ele queria fazer. Ele fez. Lenin não, Trotsky não. Chega o Evara não, Fidel Castro não. Seu bando coitado. Mas Stalin não era um coitado. Mautse Tug, também não era um coitado. Então, algo, vamos dizer, da arte política, esses caras têm. Pega todos os nossos meninos. O que eles estudaram disso aí? Pega o pessoal do Congresso inteiro. Não estudar nada. Então, o que eles entendem de política? Nada. Bicho, eu estou estudando isso para fazer mais de meio seco. E eu sei o quanto é difícil, quanto é complicado. Como você tem que ser prudente nas suas especulações e sobretudo nas suas previsões. Por exemplo, quer fazer previsão? Leve em conta a teoria dos quadros discursos. Você está falando de uma... Uma era possibilidade, de uma verossimilhança, de uma probabilidade, de uma certeza. Se você não sabe isso, você não sabe nada. Você não sabe graduar o seu conhecimento, o seu respeito. O que é que você sabe? Você sabe, apenas fazia uma frase, mas você mesmo não leva a sério conteúdo da frase. Isso no Brasil é endêmico, endêmico. Você vê, quando elegei o Bolsonaro, eu disse, isso aí é jaculação precoce. Você não pode, o movimento que está a aparecer, não pode eleger um presidente antes dele criar uma militância capaz de defender-o. É igual absurdo, dos absurdos, dos absurdos. É que é uma população sem cultura e que quando você fala de política, ela entende que aquilo que a televisão chama de política, eleição, propaganda eleitoral, isso que ele tem de política. Então, eles não sabem o que é política, eles estão lidando com o universo de palavras. Joguinho de palavras, só mágica, mágica é verbal. Então só vamos fazer besteira, se você avisa que não é assim, bom, as pessoas não acham bom, elas ficam brabas vezes, porque ele está nos chamando de burro. Eu estou sim. Por exemplo, há quantos anos eu venho dizendo que a primeira coisa a fazer no Brasil é fazer um estudo sobre o poder estudantil. Ou seja, quem manda na formação mental dos nossos estudantes universitários. E eu peço a 20 anos que faço uma pesquisa das tesas apresentadas na área de filosofia, literatura, ciências humanas e vejo quantas tesas, já não digo anti-comunistas, mas não comunistas, foram aceitas para examen, não é nem aceita para examen. Ora, o chances é muito inteligente você entender que a classe estudantil de hoje é a classe política da manhã. Quanto tempo passa de uma coisa para outra? Segundo a teoria das gerações do Juliá Marias, 15 anos. Teo Neguinho é líder estudante de hoje, daqui 15 anos ele está. Ele é senador, ele é líder revolucionário, tipo assim, o Zé Diceu. Eu conheci o Zé Diceu com direito estudante, direito na puque. Ele morava ilegalmente na casa do estudante do 11 de agosto, como eu também morava ilegalmente. Menos de nós, ele era aluno do 11 de agosto, mas como nós era comunista, então a comunistada nós aceitava lá dentro. E naquela época seria quase impossível você dizer que o Zé Diceu iria se tornar um cara importante na política. Mas alguns daqueles que eu conheci, alguns vão estar na política com certeza. Pelo menos dois, ele e o Rui Falcão. Então, teve outros que se tornaram até mais importantes, mais mais discretos. Mas a classe política saiu dali, dali e de outras, de outra faculdade. Então, como é que o pessoal entende que é mais importante você ter um domínio cognitivo da política estudantiva do que você fazer pesquisa eleitoral? Por que você não entende isso? Se você vai votar, você vai votar algum candidato que existe. O problema não é que quais são os candidatos que o povo escolheu, o problema é quem escolhe os candidatos. Quem escolhe os candidatos decidiu a eleição antes da eleição acontecer. Como se formam os candidatos, por onde eles passam. Então, isso também, vamos dizer, seria um dos princípios, se você quer, o princípio elementar da política eleitoral é este. A classe política é uma parte da classe falante. E onde se forma a classe falante? Da onde ela vem? Ela aparece sozinha, quer dizer, o Neguinho é tipo Lula, o cara hoje ele é ferramentêreo, amanhã ele virou deputado, não. O Lula foi muito bem escolhido, muito bem selecionado. E a carreira toda do Lula foi fabricada por outras pessoas, é coisa óbvia. Se não fosse o Freibetta, ele não seria nada, fosse o Freibetta, o Rui Falcão, Dom Paul e Varisto Arte, ele nunca seria nada. Ele é o contrário do Alberto Roberto, não se fiz por mim mesmo. Então, o Lula, que eu acompanhei de certa carreira dele, sempre disse, ó, o Lula, o segredo dele é o seguinte, o pessoal está na Assembleia, ele enquanto está na Assembleia, ele vai tomar cafezinho. Ele volta e pergunta, o que vocês decidiram? Tal coisa. Daí ele veste, a camiseta sai defendendo aquilo. Ele fica amigo de todo mundo, o Lula não tem inimigos dentro do partido, pô. Todo mundo tinha menos ele. Ele representava o espírito da unanimidade partidária. E esse foi o segredo do sucesso dele. Quando eu previ, contra todas as previsões nacionais e internacionais, o Lula ia ganhar a eleição contra o José Serra. Eu falei, não é que o Lula é o mais provável, não, é líquido e certo, e é impossível que seja o contrário. Eu falei, usa estas palavras. É impossível que o PT não ganhe. Se você fazer uma previsão assim, na base do impossível, você tem que estar com muita certeza. E eu tinha examinado o caso suficientemente, não há força política capaz de se opor esse carro. Depois apareceu, mais tarde apareceu uma direita, etc., etc. Ela começou assim, começou, tem um vago movimento intelectual e de repente elegeu o presidente da república, sem ter criado uma militância, sem ter criado uma classe política. Isso é uma coisa de maluco, meu Deus do céu. Tinha que ter deixado eleger o cagado, entendeu? Deixa ele lá, deixa ele lá mais 20 anos, enquanto isso não nos fortalecendo. Você vê, um comunista sabe disso. Hoje em dia, se você falar do comunista estorgo, muita gente não os conhece. Palmiro Tolhatti foi o secretarjado partido comunista italiano por décadas. Quando ele está, já com a maioria, tal no Congresso, e oferecer o país lugar de primeiro-ministro, ele fala, não, não, não, não, não. Vocês não têm condição de me sustentar lá. Então eu não quero. E nunca chegou a ser primeiro-ministro, na verdade. Mas se ele estava certo, ele estava. Agora, no Brasil, a hipótese do sujeito rejeitar um cargo político, que é uma hipótese praticamente inexistente, porque você tem um monte de cara desempregado, inútil, que mora na casa da mãe, que está louco, pode ser deputado, ser nadou, pelo menos, vereador. É um emprego, é um emprego. Olha, como regra geral. Se você precisa da política como emprego, você não está qualificado para se meter na política. Você quer se meter na política? Fique rico primeiro. A política é para os ricos. Ou então você não precisa ser rico pessoalmente, mas precisa ter uma força política com dinheiro que te apoia. Por exemplo, sei lá, o Lula se indicava. Se indicava, tem dinheiro para cá no dinheiro, o que? Do imposto sindical. Esse pessoal apoiou o Lula e ele se fez. Ele não foi com os recursos dele. Agora você imagina quanto mais complicado não seria você responder essa questão que esse sujeitinho está levantando aqui. Se você entende que o poder é uma possibilidade concreta de ação, não uma possibilidade de abstrato aqui. Abstratamente, qualquer um pode qualquer coisa, eu posso virar papo amanhã. Mas, quer dizer, eu posso ir lá concreto, quer dizer, que algo está ao alcance da mão. Quer dizer, pode entrar em ação imediatamente. Ou num prazo previsível. Se você entende isso, você pode começar por comparar, vamos dizer, o poder que alguns desses metabilionários têm, metacapitalistas têm, com o poder que alguns estados têm. Então tem. Pergunta que eu queria, um pregado do Bill Gates fez. Que governante manda em dois bilhões de pessoas? O Bill Gates manda. O cara da Amazon, o Bezos, ele manda em bilhões de pessoas. Nunca um governante teve esse poder. Portanto, se você pegar, um governo que queira atingir dois bilhões de pessoas com uma propaganda, ele não consegue. Nem o da Rússia, nem o Estados Unidos, não consegue. Por que? Se você tem o Big Tech, você tem na mão um instrumento. Veja, quando o Donald Trump era presidente, ele usava o quê? Para se comunicar? O Twitter. Usava rede do outro, ele não tinha rede própria. Por que ele não fez a rede do próprio governo? Ele não dá muito trabalho, leva muitos anos e gasta muito dinheiro. É complicado. Então, quem tem esse poder na mão? Eu sou eu, que eles se esforçaram durante anos para adquirir esse poder, precisamente esse e não outro. Tá entendendo? E isso quer dizer que, de cara, este fenômeno já mostra que as relações, famosas relações de poder já mudaram. E não eram as que existiam, vamos dizer, na Segunda Guerra, que era basicamente um problema entre Estados Nações. Esse problema já acabou. Hoje a disputa não entra em Nações. Às vezes usamos esse vocabulário, China, Estados Unidos, por uma questão convencional. Mas se você disser, olha, essa elite macroeconômica, ela é americana, digo bom, pode ser que a maioria dos seus membros seja americano. Mas ela não representa nem o Estado americano, nem a Nação americana. Ela representa-se própria, acima de qualquer poder nacional. E isso está em confronto com um outro poder tecnocrático que representa o poder nacional que é a China. Opa! Então você vê que não são espécies do mesmo gênero, não estão atuando no mesmo plano, meu Deus do céu. Tá entendendo? Então é fácil você perceber que a China entra nessa disputa com uma posição privilegiada. Porque ela tem as duas coisas, ela tem o Big Tech e ela tem o Estado. Se você perguntar se o Bill Gates é um homem poderoso, é, mas se vamos fazer a pergunta do Estado, quantas divisões tem o Bill Gates? Nenhum homem, não tem nenhum soldado, não tem poder militar. E o chinês entra com o Big Tech e mais poder militar. Já ganhou a briga, é evidente, é o mais poderoso. Durante algum tempo, essa elite macroeconômica parecia ser uma alternativa ao poder chinês. Porque o poder chinês estava isolado, estava lá no campo. E os chinês se expandiram pelo mundo inteiro enquanto isso e entrar em competição com esses poderes. E de repente entraram lá no Congresso de Davos falando alto e todo mundo começou a aceitar. Você acha que o chinês tem alguma dificuldade de comprar consciências nas grandes empresas americanas, no Congresso Americano? Claro que não. O regime chinês é um trabalho escravo. Você não tem greve, você não tem sindicato trabalhador, não tem ninguém reclamando salário. Você chega naquela indústria metaluja que está cheio de faísca, voando para cada lado, o pessoal não dá descalço e ainda acha bom. Ou seja, é uma ditadura feroz que, como sempre acontece, leva a vantar na disputa com a democracia. As decisões de uma ditadura são imediatas, não é? Uma democracia demora. Por exemplo, se o Xi Jinping quiser começar uma guerra, ele pode começar em cinco minutos. Não precisa perguntar para ninguém, nem para o Partido Comunista Chinês. Quantas pessoas existem no Partido Comunista Chinês que está irão dispostas a enfrentar uma abria com o Xi Jinping? Não tem. Vamos dizer para você, derrubar um líder comunista, você derrubou quando ele morre. Tem algum líder comunista que derrubaram? Me mostra um, nunca. Nunca teve nenhum, se ele subiu ele fica lá, até morrer. Tive que agargar, melhor ainda. Então não é a mesma coisa que a nossa democracia. Quer dizer que a China entra nessa abria com dupla vantagem. Então é bem possível que a essa altura já, toda essa elite ocidental já esteja as serviças da China. Eu não posso assegurar isso, eu não tenho dados, mas eu tenho impressão o seguinte, eles não são a força independente da China de nenhum. Eles são como o Bolsonaro, reclamam um pouco, não vão fazer nada contra a China. Já se deixaram dominar intelectualmente, pronto, acabou. Então existe essa elite? Claro que existe. Ela tem o controle da situação? Não, mas ela tem mais controle do que qualquer um. Se você pegar todas as nações, França, Espanha, Brasil, tem menos poder do que essa elite, é óbvio. Se você pegar todos os projetos educacionais do mundo, da onde vem? Todos, sem exceção, vem tudo da ONU. E como é que eles chegaram da ONU? Através de fundações criadas por Jorge Soros e Bill Gates etc. Fundações que estão todas ligadas de fato a movimentos satanistas. Isso não é uma interpretação que eu faço. Você vê o tal do Lúcio, França, era Lúcio Ferfante. É uma organização satanista mesmo, cujo representante era o chefe do Departamento de Educação da ONU. É o cara que faz os programas de educação para todo o país do mundo. Então, que país pode alguma coisa contar? Ninguém pode nada, pô. Então, todo o problema é... Atualmente, existem três grandes poderes. Essa elite, mega-billionário, você tem o governo chinês, você tem o Vladimir Putin, e você tem os humanos que estão quietinhos. Ou seja, é o mesmo problema do tempo que eu estava discutindo com o professor Duguin. Então, quer dizer que essa maneira de colocar a coisa, é ridícula. Ou você tem o poder secreto, você não tem nada. Só a pergunta mesmo já... A pergunta é suficientemente estúpida para chamar e poder ser respondida. E é aquele negócio que diz... Lembro que filósofo diz... Isso é tão estúpido que não chega a ser sequer um erro. Então, é assim. Na segunda parte eu vou comentar algum negócio do livro do Christopher Caldo. E daqui a pouco nós voltamos com as perguntas. Então, vamos lá. Aqui, Christian Cabral, pergunta. Está magnífico, obrigado. Anam Perfit, perfeita P-E-Y-R-E-F-I-T-T-E. Anam Perfit, eu conheci, ele havia prometido emprego no FIGARO, quando eu fui lá buscar emprego, o homem morreu. São mais recordações, mas boas recordações dele, eram muito bons, muito simpáticos, muito inteligentes. E o livro chama-se aqui... Carla Chinese, C-V-E-R-A, Le Monde, Tramblerá. É uma frase de Napoleão na parte. Por exemplo, é curioso, porque eu estou falando... Alguém mencionou esse livro nos últimos... Tudo que se fala de China? Com certeza, é o livro mais importante de publicar sobre China. Outro dia, por exemplo, eu vi o Leonardo Coutinho, que é um dos poucos homens sérios que tem aí, mencionando o livro, A Guerra Total, a concepção chinesa da Guerra Total. Várias vezes, se alguém, nas altas esferas, comando militar, lêo essas coisas, mas nem pensar. A detalha lenda aí, o livro, Novos Marxismos Asiáticos. Alguém sabe alguma coisa de Novos Marxismos Asiáticos no Brasil? Eles nem sabem que isso existe, porra. Esses generais, por exemplo, dando palpite. Esse é o mal do Brasil, sabe? O jogo de aparências, o cargo, as medalhas, o oba-oba. Porra, assim não dá, não dá. Esse é o problema do Brasil desde o século 19. Você pega a teoria do medalhão do Marxista Asiático, você pega o livro do Lima Barretta, tudo igualzinho lá. Ontem eu estava lendo um artigo do Rosário Fusco, já ouvir falar do Rosário Fusco, o grande escritor do Brasil, totalmente esquecido. É o artigo de 38, uma coisa assim, onde ele está elongeando o seu humor do Lima, porque o seu humor do Lima escreveu um artigo chamado A Deus à disponibilidade, informando o pessoal que agora ele não era mais um crítico literário como qualquer outro, mas era um crítico literário católico. E o Rosário Fusco, que não era católico, o elogia fala, pô, mas o cara, então, ele se definiu, ele tomou uma posição, não é isso? Agora, no Brasil, a única posição permitida é ser igual aos outros. E ele aceitou ser diferente. Então, agora, no Perifit, quando eu estava ali na faculdade da cidade, a editora da faculdade da cidade, lá publicamos o outro livro do Perifit, que isso é uma sociedade de confiança, que é de longe o livro mais importante dele. Ele escreveu outro livro também, o livro é importante ser até The Gold, era o The Gold, um livro de três volumes que é o Registo da Convivência Diária dele com o general The Gold durante um hábito de 30 anos. O livro é uma importância histórica e extraordinária. E a sociedade de confiança que é, vamos dizer, a sugestão dele para um mundo melhor. Então, vamos lá, aqui. David Felipe Ferreira, Marcos dos Santos. A Universidade Brasileira é praticamente obscura, o debate sobre o globalismo. Esse seria o motivo para eu estar ignorando a classe falando sobre o tema. Sem insombro e dúvida, que se ignora na universidade, se ignora por toda parte. Agora, quando você vê, por exemplo, eu tenho uma coleção de trabalhos universitários a meu respeito, mais de mil. Quantos livros meus ele citam? Em geral, nenhum. Ele se baseia em fofocas de mídia. E isso é trabalho universitar. Você vai falar do autor que você não conhece, mas que você ouviu um Zoom Zoom a respeito dele, você reproduz o Zoom Zoom e diz que isso é um trabalho universitar, você está brincando comigo. Então, porque, no Brasil, não existe instrução universitária. Não existe. Não existe nenhuma. O único instrumento que eu sei que tem instrução universitária é o que eu sei o que é instrução universitária. Eu me dei as instruções universitárias. Eu pedi para ninguém. Vamos lá. Vítor Muralca. Os senhores discos comunistas sabem que é melhor no opositor ficar anos no poder enquanto eles montam a militância para o báltar actual. Quando eu converso com o regime militar de 20 anos, eu me lembro claramente na época não ter ninguém no meio comunista que estava interessado em tomar o poder. Ninguém. Será que é ninguém? Eles estavam interessados em derrubar o regime. O que seria depois? Veremos depois. E foi por isso que eles conseguiam. Será começar? Você imagina? Você não tem o poder. Você pode ter um comunista sonhar em tomar o poder. Isso seria maluco. Agora, os líderes do Partido Comunista não deixavam o pessoal fantasear. Claro que a gente fantasear, mas não no partido. Tem assim outros partidinhos de esquerda. O partidinho vagabundo. Tipo, o trotosquista, que é tudo louco mesmo. O Pc do B podia ter. Mas não veio o partidão nem pensar. Depois falava isso e mandava você calar a boca. Dizia que o que nós temos que fazer... E tem um, restabelecer a democracia. Por que? Porque eles adoram a democracia? Não, porque nada de democracia. Eles têm a condição de lutar pelo comunismo. Você não tem a democracia. Então, primeiro... Não é o que você quer fazer. Primeiro, obter a condição para você poder fazer. Ou seja, antes de você fazer algo, você precisa ter o poder de fazer. Então, você tem que, primeiro, conquistar o poder de fazer o que você quer. Isso aí... Eu tentei explicar isso para o governo Bolsonaro, mas é impossível. No começo eu disse assim... Você quer governar? Então, você tem... A primeira coisa que você tem que fazer na primeira semana é quebrar as pernas dos seus inimigos mais pérvidos. Quebrar as pernas com... Investigar a vida de cada um, encher os caras de processo. Crimes não faltam. Não tem a dor, não busque diálogo. Simplesmente faça isso. Fala discutir com você e discuto no Tribunal. E tira, os caras, tira a legitimidade deles no debate político. É o que ele tinha que ter feito. Com o Lula, ele não precisou discutir nada com o Lula, porque o Lula foi condenado, era um bandido, mas não conversa com um bandido. Isso ele tinha que ter feito com muita gente mais. Na verdade, com o Lula não foi ele que fez, foi o outro. Mas daí chegou o genar, disse que precisamos ter concordo, harmonia, a gente tem direito esquerdo, essa coisa. Você não pode dar ouvido radicais. Primeiro, esse termo radical, radical e moderado, quem usa esse termo é um imbecil. Porque radical e moderado são termos quantitativos. Você não está dizendo o que o sujeito quer, você está dizendo a pessoa o quanto ele quer. É isso. E outra coisa, isso aí só falando como o Rosa Toca. Não sei como a pessoa pode ser radical ou moderado. Todo o amor normal é as duas coisas. Você pode dizer, por exemplo, Stalin era radical, era radical, não as coisas, moderado e moderado, como todo mundo. Então, não são termos científicos, não são termos que têm uma consistência científica cognitiva, você pode usar vocabulário da demagogia, vocabulário da propaganda. Você pode usar essas coisas quando é coisa e propaganda, mas quando você vê que o sujeito está se baseando nesses termos e conceitos para formar sua própria conceito. Você sempre está se enganando assim mesmo? Samuel Marcelo de Almeida Boris, professor, como saber a força efetiva das Big Techs? Sendo que não temos como saber até que ponta eles estão instalados dentro dos estados. Mas é uma coisa muito simples, é só você ver a audiência, quantas pessoas elas alcançam e o que elas estão vendendo para essas pessoas. Elas vende tudo, meu Deus do céu. Por exemplo, eu não posso consultar uma parna sobre qualquer coisa, sem que cinco minutos depois a rede me ofereça um produto daquela coisa para eu comprar. Quer dizer, eles sabem tudo que eu estou, nem eles, o computador deles, sabe tudo que eu estou lendo, tudo que eu me interesso. Claro que as interpreta erradas, as interpretações poeiristas. O significado é o seguinte, os caras controlam o mercado, meu Deus do céu. Você controla o que as pessoas vão comprar, você controla a sociedade inteira. Agora, hoje eles já têm mais instrumentos do que isso. Eles têm a política do cancelamento, você não quer que as pessoas compram uma coisa, você é proíbe de comprar aquilo. Você tira aquilo do mercado, como já tem tirado vários livros. Então, esse poder, nem um governo jamais teve, nem o governo do Anão Soviético. Se você pegar a censura no Anão Soviético, a censura do Anão Soviético está cheia de rombos. Você tinha o Samizdat, quer dizer, o jornalzinho manuscrito, que é só distribuir aquilo, pregar na parede. Além disso, se escreviu um negócio na Rússia, não podia publicar, você mandava no Ocidente, era publicado no Ocidente, tinha mais reprodução, daí voltava para a Rússia por cima. Hoje, não tem mais esse recurso. Os caras têm meio de calar a sua boca completamente. E já elas não fazem isso porque às vezes nós não somos suficientemente significativos para aqueles que calam a nossa boca. E às vezes quererem saber o que a gente está pensando. Você acha que esse pessoal mais elevado da esquerda, não leu o que eu escrevo, le tudo. Le tudo e aprende alguma coisa, a direita que não aprende. Eu ver isso pelo seguinte, pela macaqueação de vocabulário olaviano, é impressionante. Eu começo a usar uma palavra daqui a pouco e já está todo mundo a esquerda usando aqui. Por exemplo, analfabeto funcional. A mesma analfabeto funcional é apenas um tempo de pedagogia que só meia dúvida de profissionais usavam. De repente, virou. Só que o pessoal, eu uso como termo descritivo, se eu deconstruir até analfabeto funcional, porque eu examei o texto dele e sei disso. Agora, depois o pessoal usa como insulto. Então quer dizer que degrada o nível da psicopata. Eu nunca achei ninguém de psicopata. Eu apliquei no termo científico descritivo. Por exemplo, eu não deveria escrever assim. Eu não deveria escrever psicopata, porque ele perdeu alguns bilhões de uma operação financeira. Se comove mais com isso do que com pessoas que estão sendo mortas ou presas sem crime, é evidentemente um psicopata. A primeira coisa do psicopata é o egoísmo. O egoísmo do psicopata é um inocente. Ele não sabe que ele é egoísta. Para ele é normal ser assim. Ele acha que todo mundo é assim. Não chega a achar, mas ele reage como se fosse assim. Eu não queria fazer uma pergunta. Faça a pergunta, mas não faz em... Fala mais alto, pelo amor de Deus. Se for o caso, você... Não, faz a pergunta, mas faz alto. É uma expressão que você sempre fala, que você acha imprópria, que você não usa nunca. Esquerdo ou pata. Ah, eu acho que isso. E muita gente usa, por isso que eu estou falando. Vinte e boa ou alto. Se você está usando a expressão esquerdopata, você está supondo que existem esquerdistas normais. Tem esquerdistas e esquerdopatas. Mas são todos esquerdopatas. Então, o termo é absolutamente desnecessário. Se o esquerdismo é doença, então... Não existe esse tipo específico chamado esquerdopata. Além de o mais, é apenas um termo pejorativo. Isso não é descritivo. Não está crescendo nada. Mas veja, existe um truque verbal que é muito característico dos comunistas. Eles pegam um termo que designa algo medonho, feio, idiondo, etc. Geralmente aplicado a condutas deles mesmo. Por exemplo, genocídio. Eles começam a usar esse termo num sentido figurado e fora do contexto. Mas ainda com o mesmo valor semântico. Por exemplo, se tem uma política econômica, eles acham que dá errado, pessoas morreram por causa disso aí. Eles vão chamar de genocídio. Sobretamente não é um genocídio. O genocídio é uma política intencional de liquidação de uma determinada comunidade humana. Se foi um acidente, se foi uma cagada, não é genocídio. Obviamente. Mesmo supondo que exista. Então, por exemplo, esse número enorme de mortos do Covid no Brasil. Eu não acredito nesse número mais depois daqueles negócios que o ministro falou. Se você pôe o CPF diminua, o negócio diminua a 10%. Eu não acredito nisso aí. Agora, chamar isso de genocídio é fazer isso que eu estou falando. É um termo carregado de connotação idionda. Usa o fora do contexto para chamar de genocídio de uma coisa que não é genocídio. E essa coisa que não é genocídio fica parecendo um genocídio. Eles fazem, por exemplo, trabalho escravo. Se pôe qualquer trabalho desconfortável que eu já tentei, chama de trabalho escravo. E assim por diante, violência doméstica. Bom, nos Estados Unidos é maior para dos casos de agressão. A mulher que agrediu o homem. Isso é dado estatístico. Então, você fala de violência doméstica, violência contra a mulher. Outra alesia é isso que eu queria comentar. Eu vou para aqui comentar um negócio. É muito interessante isso aqui. Christopher Caldo é um autor muito respeitado nos mesmos conservadores e etc. No meio dos anos 60, num momento enganosamente próspero, os líderes mais energicos e ideológicos fizeram uma aposta, fizeram um voto de reformar os Estados Unidos ao longo de linhas mais justas e humanas. Nos anos 70. Então daí veio direito dos negros, direito das mulheres, direito disso, dele daqui. Isso mudou completamente o panorama americano. Decorrito, meio seco, o que nós temos? Nós temos o Jombi D. Vendendo os Estados Unidos para China. Vendendo, dando de graça. Mas esse autor aqui dizia que não, aquilo era um movimento que tinha altos, tinha ideais maravilhosos, mas depois distorcemos. Porque vieram os caras aqui, radicalizaram o negócio, estragaram tudo. Isso é notenada de científico. Não é científico você julgar um movimento apenas pela sua finalidade nominal alegada. Simplesmente não é. Porque um movimento não se compõe de ideais. Ele se compõe de ideais e de uma coleção de ações que serão empreendidas para realizar esse ideal. Se ele fosse um ideal solto na... No ar não seria nada. Então existe sempre uma dialética entre ideologia e estratégia. Ou seja, a estratégia não reflete exatamente a ideologia, mas ele não é outra coisa separada dela. Existe o quê? É uma tensão dialética. E a tensão dialética é uma síntese de semelhança e diferença. Sintese que... vamos dizer... Uma síntese dinâmica que está sempre mudando. Então isso aí é uma coisa que eu vou ter que ensinar para vocês no meu curso. É coisa básica. Mas quantas pessoas sabem fazer isso? No Estados Unidos eu conheço duas pessoas que sabem fazer isso. No Estados Unidos, Diana Oeste e o Jeffrey Nyquester. Só esses dois. Por isso mesmo ninguém gosta da opinião deles. Porque eles são tão mais inteligentes que os outros que querem matá-los. Esse é o problema. Homem inteligente e mulher bonita nasceu para morrer. Todo mundo faz uma cumbra. E se a mulher foi bonita e inteligente, ele dizia... Eita, aí não tem. Tem que matar logo. Aí tem que matar logo. Homem não precisa ser bonito. E se for bonito também é aí que o pessoal quer matar também. Eu, por exemplo. Então, você vê... Da onde vieram esses movimentos dos anos 60? Da onde que eles apareceram? Das universidades. E apareceram através do quê? Escolas de Frankfurt. E outras? Influência desse tipo. Eu estou escrevendo em um livro que se chama A Marcha dos Abismos. Que é sobre os movimentos de 68. Essa época o cara está falando aqui. Porque eu li uma declaração de um jeito que serviu dois livros sobre 1968. Que foi o Ventura. Como é que ele chama para o meu nome dele? Jornalista. Eu acho que se chama o meu nome dele. Não sei o que é Ventura. Não é esse o Morino do Maldito? Não, não, não. Que era um jornalista famoso. Que era... Caramba. Que escreveu sobre a Tropicália. Ah, eu sei quem é. Eu acho que é o seu nome dele. Pô, esquece o nome do cara. Cara, você dá o autor de 2 livros sobre 1968. Você vê uma declaração de 68 um movimento totalmente inédito, inesperado. Tudo era absolutamente novo. Eu falei porra, esse cara, aquele pessoa de 1968 sem saber nada. Porque todas as ideias de 1968 já haviam sendo divulgadas por pelo menos 100 anos antes. Ela deixou de mal ou não? Não, não. Jornalista brasileiro. Era amigo da Estela. O que você quer? A ciúdice da humana ou a ciúdice? Zuenirventura. Zuenirventura, é isso mesmo. Eu quero chamar o Zuenir, eu nunca vou lembrar o nome dele. O nome é muito esquisito. Então... O Zuenirventura, agora vou contar uma história que eu fofoca, me dou. A Estela Caim leu o Zuenirventura, os Anos Dorados, uma coisa assim. E fez um projeto, um novela de televisão. Levou para o Zuenir, os Anos Dorados deixaram muito boa ideia, chamou um diretor, o que esqueceu o nome do cara, sobre o nome alemão. Descutiu o negócio, e falei, de repente, e apareceu a novela feita por eles, sem a participação da Estela. Falei por que que é? Os dois tinham sido professores dela, agora junta a professora para enganar a Aluninha, qual é a poa? Eu escrevi essa coisa, contando a história, e levei para o Zuenirventura ler. Ele ficou preto, falou, você não vai publicar isso. Apareceu a publicar, só peixei seu saco. O jornalista brasileiro é assim, bicho. Não estou acusando nada, contando a história. Já passaram 40 anos. Então, e eu escrevi esse livro, contando as origens remotas das ideias 68. E um dos elementos que entraram nos 68, elementos antioxidentais que entraram nos 68, foi a ideia das civilizações alternativas. Civilização dos índios, civilização chinesa, civilização indiana. Como se todas as civilizações fossem modelos maravilhosos, capazes de envergonhar a civilização dos índios, que é só materialista, só pensem em dinheiro. E de onde veio essa ideia? No meio de esquerda, no meio de gente da direita, entre os quais reeneginou a poa. A ideia de que o Oriente é um modelo de civilização e o Ocidente é uma aberração que tem de ser extinta, a ideia do reeneginou. O Patre Piltre tem uma frase maravilhosa. Dirão que a salvação está no Oriente e muitos correrão para lá, mas caíram num forno. Então, isso aí, não só o Oriente, mas também as civilizações indígenas. No cinema americano, desde os anos 60, todo o índio que aparece é um sábio. O índio parece o Ramana Maharshi, parece o Morhidine, a Vicena, o negócio assim. E os brancos são tudo apenas os brutais, bêbados, só pensem em dinheiro. Então, é a super-ordado da civilização indígena. Também, do Oriente, as átima então nem se fala, a super-ordado dos caras assim, é imensurável. Tem um amigo meu com o Ronatina e ele dizia, sabe todos aqueles negócios de China que a gente viu estudando aí? Os cinês não sabem mais nada daqui, eles já esqueceram tudo. É um negócio difícil, viu? Aliás, o próprio Guinon ajudou a difundir muita civilização chinesa no Ocidente, mas ele tinha uma visão tão idealizada da China que ele acreditava que o Comunismo jamais penetraria na China, porque as defesas espirituais da China são sólidas. Cinco anos depois, ele virou comunista. Você tem uma chave explicativa muito útil para essa comparação que você fala, eles comparam o ideal com o real. Claro, claro, claro, é, o sem o do você e o Nácio. Eu sempre gostei muito de sem o do você e o Nácio, mas esse livro é o Chakanaja, Ideals and Realities of Islam. Então, ele compara os belos ideais da civilização islâmica com a triste realidade do Ocidente. Você fala, pera aí, pera aí. Você tem que comprar ideais com ideais e realidades com realidades, senão é sacanagem, porra. Mas o Nácio sabia que sacanagem nem pensou nisso. É um homem de multistudo, um ameiruditíssimo, inteligentíssimo, mas inteligência moral dele não parece ser tão inteligente assim, tão boa. Você falou sobre... Tem uma pergunta aqui. Você falou do seu livro, olha isso aqui, submetido para doutorado em filosofia na Universidade de Urbana e Minóis. Inventário do caos, congério do artes, tropecário e posmodernidade por Marlon Láxter Sheik. Tese com universitária de doutorado em filosofia nos Estados Unidos, citando o Ventura, colocando um PD de talto. Olha só, o cara faz uma tese universitária nos Estados Unidos e leva a ser um livro do Ventura, que é um cara que não sabe o que foi 68. Também um dia nós fomos convidados para um jantar de empresários brasileiros americanos, daquele... como é que chamava aquela entidade, era... que congregava o empresário do Brasil e Estados Unidos. Ah, a... Nova York. Nova York. Cúmero de Comércio. Cúmero de Comércio, Brasil e Estados Unidos. O presidente Lára, nosso amigo na época, depois dele me faleceu com o Itártan. Ele nos convidou e nós fomos, né? Ele estava lá, homenagem a uma empresária brasileira, uma veinha, né? Muito simpática, tá? A veinha faz o discurso dela fazendo louvor a revolução de maio de 68, na França. Esse negócio mais anticapitalista do mundo, ela não sabia que era anticapitalista, que era contra ela. Quer dizer, foi muita burrice, né? Estava na mesa, tava o Saneio, o Ciro Gomes, né? Aquela putada política inteira do Brasil, negócio maravilhoso, né? E nós lá só comendo de rindo, né? Fazer o quê? Graças a Deus eu tinha santado uma veinha aqui, a veinha eu só se interessava por comida, porque eu jantar inteiro conversando sobre comida com a veinha. Então é isso, gente. Até semana que vem. Muito obrigado.