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Bom, sejam bem-vindos. Hoje eu queria aqui comentar mais algumas coisas a respeito do Estado, das nossas universidades, e vocês vão ver que eu não exagero quando digo que é uma coisa calamitosa, porque quando você pega as pessoas que são mais respeitadas nesse meio são todas vigaristas, todas sem exceção. Eu nunca vi uma que não fosse, a não ser pessoas de outras épocas, pessoas que estão com 90 anos, sei lá, tem o herniu de estáe, claro que vamos respeitar, mas já está aposentado, não está mais, né, e assim por dentro. Tudo que presta na universidade brasileira saiu nos anos 50, 60, eu não posso esquecer, por exemplo, o livro do Livre Teixeira, ensaio sobre a moral de Descartes, é uma obra por aí, mas produzindo na luz, evidentemente, mas naquele tempo, né, assim como o livro do Gilberte Leite de Barros, a cidade e o plano alto, Gilberte Leite de Barros é o Gilberte Freire de São Paulo, né, então está quase no mesmo patamar. Muito bem, então, essa semana me chegou pela primeira vez a notícia de maio sobre a morte do Rui Fausto, então o sujeito que escreve aqui chama-se Euler de França Belém, e ele elogia o Rui Fausto pela seguinte razão, os que querem detonar o lavo de Carvalho, mas não procuram entendê-lo, elas estão sendo menos presos, ignorando sua obra dita séria, por vezes até intelectuais gabaritados chamam-lhe de aquele astrólogo que se diz filósofo, entre aspas, pois Rui Fausto examinou a sério o que escreve o filósofo brasileiro que mora na Virgínia, nos Estados Unidos, não apreciou o que Eleu posicionou-se com firmeza, mas não desqualificou. Este é um grande elogio que se faz se estivesse feito isso, seria realmente um negócio meritor, quer dizer, se os caras condenam sem ler, com o que eleu, e examinou, o ponto-se mas não desqualificando seria um mérito moral extraordinário, mesmo que falasse muito mal de mim, já consegui, isso é mentira. O que o Rui Fausto fez não foi nada disso, também me chegou esta semana, este documento escrito por um professor chamado Júlio Cabreira, que ele começa por, a tese fundamental dele é o seguinte, o fato de que o atual projeto institucional da filosofia seja defendido por intelectuais de esquerda, é uma contingência, o dualismo esquerda e direita não conhecido com o dualismo filosofia-autoral, filosofia institucional, ele está dizendo isso, isso é absolutamente falsa, a tese totalmente falsa, porque o que se cria como filosofia institucional no Brasil é baseado no projeto grandoceno, no intelectual coletivo, que é o partido, então como é que não tem um vínculo, como é que foi tudo coincidência, quer dizer, formou-se uma filosofia institucional que rejeita os filósofos autorais por mera coincidência, não, isso é absolutamente falsa, que é falta de estudo do problema, se você rastreasse a introdução e desenvolvimento do projeto grandoceno nas universidades, que nem eu fiz um estudo aprofundado ao respeito, quer dizer, fiz, eu tenho na minha cabeça, mas nunca escrevi nada com essa profundidade, você perceberia que está falando de besteira, não foi uma contingência, foi um plano, e o plano está ainda em execução, não é isso? No Estados Unidos, o predomino monopólio da filosofia positivista da escola analítica também foi um plano, isso foi bolado aí pelo lá pelos anos 30, esses caras tomaram a universidade e não deixam entrar ninguém que descorde deles, quando chega um cara diferente, vamos dizer, a coisa mais branda que eles fazem é mandá-lo para uma faculdade de letras, uma faculdade de teologia, faculdade de história, mas filosofia não, então o que se entende por filosofia nos Estados Unidos é basicamente filosofia analítica, o Harry Redner no livro Mestres Malignos, ele conta brevemente como foi essa operação de tomada do espaço público pelos positivos, pelos membros da escola analítica, mas também, ou seja, pelos discípulos do Bertrand Russell, mas adianta eu vou voltar a falar do Bertrand Russell a propósito de uma coisa que o Rui Fausto escreve aqui, eu também quando li o artigo do Rui Fausto na fulha, a meu respeito, que é um artigo de página inteira, porque tem jornalismo moderno, tem os textos, tem limites, é no máximo três laudas, e pronto, acabou, mas como é Rui Fausto falando mal do lauto, ele vai dar uma página inteira, para ele dizer o que ele quiser, então quando li aquilo, eu não me toquei de que ele já tinha escrito a meu respeito e que estava publicado em livro, está aqui, então ele escreveu aqui exatamente, eu vou dizer para vocês, um, dois, quatro, cinco págras, depois ele começa a falar do reinal do Zé Vedo, contra o reinal do Zé Vedo, evidentemente, contra o Pumbeu, contra o Dennis Rosenfield, é assim, ele diz, a direita ataca, então ele diz que existe uma multidão de direitistas atacando ferozmente a esquerda na mida, olha, a proporção de direitistas para esquiardistas, é assim, três para cem, no Globeron para cem, confessado pelo diretor Redação de Lisgarcia, mas ele diz que uma multidão de direitistas, olha, por um lugar, na mida, eles estão em blogs, na internet, em sites de propriedade deles próprios, na grande mida, eles não estão, no Globeron eles não estão, na Folha não estão, no Estadão não estão, então ele já começa mentindo, no texto que ele escreveu para a Folha, que já faz algum tempo, ele, vamos ver quantas laudas, quatro laudas ele escreveu, 17 mentiras, não são ideias ou opiniões, mentiras factuais, como é que eu posso levar a ser um sujeito disso, que consegue fazer em quatro laudas, 17 mentiras, ele diz que o projeto de governo do Bolsonaro, aqui, o vencedor do pleito de 28 de outubro não oculta o seu projeto, papapapapa, e tem um do projeto, as universidades, as escolas devem ser submetidas pela proposta do chamado de escolas sem partido, o Bolsonaro nunca prometeu isso, houve também um episódio da intervenção nas universidades, que intervenção nas universidades, não houve nenhuma intervenção nas universidades, nunca nenhuma, e segundo o, aqui o falecido do projeto do Bolsonaro, aqui os jornais já sabemos devem se comportar bem se quiserem ter subsídios, olha, o Bolsonaro cortou subsídios de todas as publicações, de direito de esquerda, todas por igual, você pode perguntar, aqui o Alan do Santos está aqui, ele deu algum subsídio para você, nada pô, vai ver se deu pô, o Brasil não sei, não deu nada, ele cortou todo mundo, ele não cortou politicamente, ele cortou porque não tinha mais dinheiro porra, agora vem este vigarista dizer essas coisas aqui, isso é vigarice, como é que um carneso pode ser intelectualmente respeitável, você está brincando, o cara que fez aqui o necrologo dele quer mostrar que ele é um homem honestíssimo, que está acima de crí, nada gente, daqui a outra continua com a descrição do projeto do governo do Bolsonaro, nada de publicar notícias sobre uma funcionária do presidente eletro, que é surpreendida pela reportagem muito horror do seu trabalho, a mulher que estava varrendo da casinha, nada de publicar, todos os jornais publicados fizeram um barulho extraordinário, assim, depois que o PT roubou três bilhões, eles descobriram a corrupção do governo do Bolsonaro, tinha uma funcionária lavarrendo da casinha, ele disse que nada de publicar, como todo mundo publicou, daí, pior, nada de notícias sobre o uso abusivo de uma mídia eletrônica pelo candidato e pelo seu partido, a CPI que eles menos criaram, provou que não houve nada disso, quem fez isso foi o PT, tá vendo, aqui já estão cinco mentiras, primeiro para, olha aqui, neste espacinho o homem põe cinco mentiras, e quer que a respeita este cara está morto, mas olha, era um filho da puta, depois de muito eu não sei, se ele está no inferno, se está no purgatório, se está no céu, vai ver que os cara, no leite de morte se converteu, pediu desculpa, pode ser, pode ser, não leva a possibilidade, seis, aqui falando do projeto do Bolsonaro, parte do judiciário assume com entusiasmo um projeto liberticida, parte do judiciário assumiu um projeto liberticida contra o Bolsonaro, todo mundo sabe disso, o país inteiro sabe disso, jornalista e Bolsonaro já estão sendo preços, a Sara Alhinta está com a tornozelera até agora, o João Dostar quer dizer mais, porque eu estou sabendo que mais de 15 dias a mulher dele não recebe notícias dele, não sabe o que aconteceu, não sabe se morreu, não sabe nada, esse aqui você fala de projeto liberticido do governo Bolsonaro, você quer que eu respeite este vagabundo, este mentiroso, este deformador canália, já morreu não faz falta nenhuma, daqui, na via também o projeto era chamado da PEC, da Bengala, isso tende a barrar as brilhantes iniciativas do presidente, como por exemplo excludente de culpabilidade, eu nunca vi o Bolsonaro falar nada de excludente de culpabilidade, que eles aqui inventam toda hora, com isso eles botam na rua, botam Rula, botam Zé Dostei, ou seja, essa página aqui é um exemplo do acústios do que você faz, xingos do que você é, olha gente, aqui eu morro no interior aqui do Estados Unidos, bem inteiro no mato, no meio dos caipiras, dos rednecks, numa casinha pela qual eu paguei 30 bilhóreas, que não me permitiria comprar um baraco no morro do Dona Marta, no Rio de Janeiro, esse cara morava num apartamento no centro de Paris, que custa, morreu lá tocando piano, um homem evoluídio, estava lá tocando piano, morreu o pitadinho, né? A parte do judiciário que não estiver com novo poder, cuida errado, o Bolsonaro está perseguindo o judiciário, você vira, o judiciário corta todas as iniciativas do Bolsonaro, o Bolsonaro nunca, nem fala contra os caras, porra, ou seja, tudo que esse cara vê é inversão da realidade, qual é o respeito que merece um cara desse, nenhum, o homem desse não pode ser professor, nem do secundário, não tem moral para isso, não tem estofo, nem intelectual, nem moral, mas ele vem coisa pior ainda, mais claro ainda, é o seu projeto, projeto do Bolsonaro, de proibir o comunismo como na Ucrânia, na Polônia, na Indonésia, são três países que conheceram o comunismo e ter razões para proibir-lo, você vira, a União Soviética invadiu a Polônia e parceria com os nazistas, eu fui no museu lá do local da Polônia e vi o seguinte, fotografia da cidade de Varsovia, depois da sensação, não tinha mais cidade, estava tudo no chão, tudo só ruínas, eu vi isso e eu vi como os caras se escondiam, eu andei, está certo, dentro do túnel do porão, onde os caras se escondiam no porão, os poloneses, você não tem um poloneio, um poloneio que não conta para você do tio, da vó, do pai, que morreu nessa coisa aqui, o Alebão que deu sunho e russo pelo norte, acabaram o país, você quer que não proibir o comunismo, nem você quer que faça de novo, achou bonito, foi pouco, para você foi, você sempre foi puxar saco de você, depois mais ele advogar lá o socialismo libertário, que frescura é essa porra, me conte um caso, um caso de direitista perseguido pela Polícia Política Comunista que você defendeu, me mostre um, que eu já defendi com o risco próprio, defendi pro janeiro política de ditadura brasileira, com o risco próprio, escondendo, o cara escondendo armas para ele, não por convicção política, eu não tinha mais, mas por simples, vamos dizer, sentimento humanitário, eu fiz isso, eu escrevi artigo reclamando contra a tentativa de censurar uma fala do João Pedro Estédula, ele disse, não censura o João Pedro Estédula, deixa ele falar, impesta ele para mim por cinco minutos, para ver o que eu faço com ele, como de fato eu fiz, na Bienal do Livro do Rio Grande do Sul, que eu tive um debate com ele, ele apelo tanto no debate que ele saiu batendo pezinho e dizendo se eu soubesse que você está danciando um vinho, quer dizer, provei que eu não bosta mesmo, a platé cheia só de militante do MST, que uma hora começaram a gritar para não me deixar falar, eu falei se eu afinar aqui eu estou alascado, peguei o microfone, ele disse, cara, eu estou de catarabu, você vê que gente de altíssimo nível, 200 cara com medo de um velho, porra, isso é o MST, eles são bons para matar galinha, matar porco, é sim, matar plantação, é isso que eles sabem, então o que significaria, por fora da lei o PT, o PC do beio pessoal, não por fora da lei não seu bosta, eles estão fora da lei, a lei eleitoral pro IBI, os associados a entidades estrangeiras, eles já estão fora da lei, e você quer fazer de conta que eles estão dentro da lei e o Bolsonaro é que é tirá-los, o Bolsonaro nunca falou de fazer nada disso, ele nunca disse que afixar para ter como desfechasse, estaria muito bem, porque o dano que o PT fez no Brasil, é para aprender todos os seus diretores e caçar os direitos policiales para sempre, bicho, 3 bilhões os caras roubaram, mas está pensando o que, e roubaram para quê, para alimentar, para salvar ditaduras enocidas, como a ditadura de Cuba, de Angola, etc., tem justificativa moral, mas para ele, imagina fechar o PT, que coisa mais facista, quem se aliou com facista para invadir a Polônia, foi eu, católico fundamentalista, ele, o Lávio de Carvalho, andou falando bem de certos regimes, como o mundo de Vítor Urbano, Nogriê, ou, ou, ou, eu elogio a Vítor Urbano por ele ter diminuído a entrada de imigrantes, que é uma coisa que aplaudiria em qualquer regime do mundo, que mais eu falei sobre Urbano, nada, porque eu não sabia nada, até hoje não sei, qual é a política do Vítor Urbano, Nogriê, não sei, nunca estudei isso, nunca disse uma palavra a respeito, cara, que está mentindo evidentemente, porque já décima, é a primeira mentira aqui, é, é, é com essa perspectiva que dedicaria ao Lávio de Carvalho, em especial, a entrevista com o mentor e ideólogos, a E.B.B.B. deu duas semanas da tarde, a revista cara da Capitão, eu já fiz um vídeo aqui, mostrando que essa entrevista foi uma falsificação, e o cara se baseia nisso aqui dizendo que é um documento. 12, vou passar por cima tudo que a sua fala tem, discípulos, besteirol, ou de puro sofismo, a Escola de Franco por segundo Olavo, pregaria a guerra cultural através da propaganda do incesto, eu falei que era propaganda do incesto, não, eu disse e já provei, o texto do Max Orkimer, que era o chefe da Escola de Franco, ele condena a proibição do incesto, diz que ela traz danos à personalidade humana e até destrói o uso da razão, Max Orkimer não é besta de sair fazendo propaganda do incesto, ele faz o inverso, ele fala contra a proibição do incesto, e isso não é favorecei o incesto, o esse cara não sabe ler, e por isso Fernando Adada, adepto da Escola de Franco, defenderia o incesto, ele divulga esse texto do Max Orkimer, ele publicou esse texto no Brasil, a não ser que ele também não sabe ler, ele vê um cara condenando como se fosse um crime contra a humanidade, a proibição do incesto, e ele não está a favor de incesto não, como é possível isso? Quer dizer, é assim que o cara lê e diz ter anos de análise de texto nas costas, nós dizemos de texto, filha, se eu usava os textos para limpar o couro, isso que você fazia, porra. E depois eu elogiei a Reza do Magno Malta por ocasião do discurso da vitória do Bolsão do Fernando. Ora, o que que tem de errado o cara ir lá e rezar? Quando é rezar para o PT pode, não ajunte a Marilina Chauhi, Adada, tudo para ir lá até tomar comunhão e levar a bênção do bispo da Teologia da Libertação, aí não tem problema, mas o Magno Malta reza, lá está muito errado. Daí ele reclama o discurso do... até agora ele não disse uma ideia minha que ele foi, pretendesse refutar. Daí ele entra no discurso do Ernesto Araújo e diz Adada é o poste de Lula, Lula é o poste de Maduro, atual gestor do proxeto bolivariano, Maduro é o poste de Chaves, Chaves era o poste do socialismo do século XXI do Ernesto Lacral, Lacral é todo marxismo disfarçado do post marxismo, disfarçado de post marxismo e poste do Moís, está errado alguma coisa aqui. Mas realmente tudo está certo, só um ponto eu poderia duvidar, quer dizer, se o Lula é o poste do Maduro eu não sei, eu acho que isso não está exato, por quê? Porque o Chaves, que era o antecessor do Maduro, só entrou no Foro de São Paulo em 1995, quando essa organização já tinha cinco anos, portanto isso era mais certo dizer que o Chaves e o Maduro foram postes do Lula, quer dizer, tem essa inezatidão no discurso, mas não era nada de escandaloso. A Escola de Frankfurt visaria o domínio cultural? Falso devemos responder, isso seria aproximar a revolução contra o capital de António Grântzir, do discurso de Adorno, séptico contra a praxis. Oh, oh, oh, oh, oh, oh, coitadinha. Veja, a Escola de Frankfurt de fato não pregava nada, nunca pregou a revolução, nunca pregou a praxis, nada, nada, nada. O que é que a Escola de Frankfurt era o contrário, o Sr. John podia entrar, só era admitido com pesquisa de escola, se ele não estivesse vinculado a nenhum partido, de esquerdo e de direito. Agora, a Escola praticava o que se chama? A dialética negativa, a dialética negativa é, para usar a expressão de Marx, a crítica radical de tudo quanto existe, ou seja, a Escola de Frankfurt só tinha a função destrutiva, negativa, nunca pregou nada, só pregou uma maior destruição. E isso aí não é o domínio cultural, meu filho. Aquele que critica tudo se coloca acima de tudo, de tudo, vira a única autoridade, como de fato a Escola de Frankfurt acabou virando. Você não pode, você não tem por onde atacá-la, porque ela só está falando mal. Por exemplo, o Max Warhammer pregou o incesto? Não, ele quis destruir a proibição do incesto. É assim, é assim que eles fazem tudo. E você não percebe que isso converge com a proposta Gramsciano. O Gramsci vai por um lado, esse cara vai por outro, mas dois estão indo para a mesma coisa, para a dominação cultural total. Como esse cara, Rui Fausto, exerce a dominação cultural durante muitos anos, e depois de morro está em deserce. O pessoal ainda mente para fazer a fome desse cara. Warhammer falou uma vez do incesto e falou sem pregar o incesto. Acabei de dizer, ele não prega o incesto, ele prega destruir a proibição da proibição. Então é um negócio proibido proibido. Você não é contra, você não está propondo nada, propondo a liberdade, você está proibindo a proibição. Então, se você libera o incesto, o que acontece? Ah, o uso da razão humana melhora, a saúde mental da pessoa melhora. É isso que o Warhammer está dizendo. Com aquela sutileza da dialética negativa, com tudo o que ele fala. Muitas vezes, o Warhammer usa essa dialética negativa contra coisas que devem ser destruídas mesmo. Eu muitas vezes citei o livro dele, o Eclipse da Razão, críticas que ele faz, as instituições são capitalistas, perfeitas. O cara é muito bom nisso aí. Na dialética negativa, ele é ótimo. Eu acho, o Max Warhammer, o melhor deles, melhor que eu adoro. O Adorno é muito estético demais. O Adorno sabia tocar violina, mas o Warhammer era mais inteligente. O Warhammer é, antes de tudo, um mitómano. E o seu discurso é um torcido de disparatos, um enjurrado em buste. Ele não mostrou nenhum em buste, nenhum disparate, nenhum. Absolutamente nenhum. Onde ele tenta mostrar alguma coisa, é ele que comete o disparate ou em buste. Já me ocupei do Olavo, filósofo, em Caminhos da Esquerda, componendo as letras de 2017. O que o personagem diz sobre a epicura besteira, o que ele escreve sobre Hegel é bonalismo e ainda por cima errado. Sabe o que ele escreve a respeito da minha ideia sobre epicura e Hegel? Nada. Não tem uma menção a isso neste livro. Evidentemente até sobre o que ele escreveu. Não eu já destrui esse cara lá no meu livro, nas ideias dele sobre epicura e Hegel. Não tem nada sobre o que eu falei de epicura e Hegel. Nada, zero. Ou seja, o cara é muito vigarista, ele não sabe ler nem o seu próprio livro. O mito maniu com ele. O mito maniu com ele, evidentemente. Daí, vejamos o que ele diz sobre a escola sem partido. O entrevistador pergunta se convidar os alunos a filmar os professores para ver se propagam na ideia subversiva. Não representaria uma forma de censura ali, uma manifestação. Como faz com frequência o Olavo começa de um jogo de inversão? Ele quer dizer o quê? O aluno filmar ou gravar um professor não é um ato de censura? Espera, censura por definição não é uma proibição? Agora, se o professor proíbo o aluno de gravar a filmar, isso não é censura? Ele inverte. Ora, uma aula numa instituição pública paga com dinheiro público, é um material público, não há o que esconder. Se o professor tenta esconder, obviamente ele está praticando censura e eu que inverte sou eu. Quer dizer, eu chego a pensar o seguinte, ele estava cagado, ele dá louco. E espero que sim, porque ele já estava com 80 anos. Então, censura por definição é proibição, não é você registrar em documentar nada. Agora, vamos ver o que ele diz de mim aqui no livro, assim é uma coisa absolutamente insignificante. Aí ele está um pouquinho mais novo. Outra coisa, alguém me lembrou, outro dia, um parágrafo do Antonio Grampje, que eu citei muito tempo atrás, no qual Grampje diz o seguinte, que o super suba da desonestidade é você atacar um autor por opiniões periféricas dele, em vez de ir para as ideias mais elaboradas, melhores etc. Claro, se você vai, por exemplo, se eu vou atacar o Voltaire, eu vou atacar algum continho do Voltaire, não, vou ter que pegar as obras históricas e filosóficas do Voltaire. Então, o livro melhor do Voltaire é o século de Lificatores. Então tem que se ter em falsidade, eu tenho que procurar sobretudo ali. Só procurá-lo também nas atividades do filósofo, se for atividade, que foi importante para ele, como por exemplo, tráfico de escravos. Quer dizer, o sujeito que é o apóstolo da liberdade, mas é traficante de escravos. Isso não é um ponto onde o cara pode e deve ser atacado? Sim. Agora, quais são as minhas ideias importantes que ele critica? Porque tem qualquer coisa que sai na carta capital. E mesmo aí ele falsifica tudo. Num texto clássico, cultura e política, Roberto Schwartz fazia o balanço do que ele parecia ser a hegemonia do pensamento esquerdo nos anos da ditadura militar. Ainda que fora do poder, a esquerda era hegemônica no plano das ideias. Você veja, esse livro do Robert Schwartz é de 1978, quer dizer, 14 anos depois da ditadura militar. E quando eu digo que a esquerda é hegemônica, não, isso é propaganda contra a esquerda. Mas quando o Roberto Schwartz diz que ele tem hegemonia, ah, ele é um pensador maravilhoso. E o que que é isso? Se já na época a direita tinha seus representantes intelectuais, hoje ela tem todo um grupo de porta-vozes que atua na mídia escrita ou falada. Você veja o que ele podia mencionar da mídia escrita? Foi assim, eu tive uma colonia no globo, onde o diretor de redação confessava que era um de direita para a senha da esquerda, nessas proporções. E o reinal do Zé Vedo, que fazia aquela revistinha que era do ministro, como é que chamava o direitinho do ministro, era o dono da... Você lembra o nome do ministro que era o dono da primeira leitura? Ah, o ministro Merdonça. Merdonça de Barros. Merdonça de Barros. Então, ele tinha aquela revistinha que logo acabou o dinheiro, a revista fechou. E isso era a presença da direita. E o Dênis Rosinfiel, o cara mais moderado, mais educadinho, mais bundoso do universo, que falava contra eles, mas afagando, né? Ele quer vir um artigo por mês. Oh, porra, eu estive muitas vezes com o Dênis Rosinfiel, gostava muito dele, era amigo dele. Eu achava o seguinte, eu achava que ele falando com essa moderação, ele não ia conseguir nada, porque você está discutindo com gente que é propagandista, adepto e serviçal de genocidas, porra. Não é uma divergência de ideias, você não pode ter uma divergência de ideias com o comunista, porque a essência do comunismo é a fusão da teoria e da prática. Isto é a essência do marxismo. Ou seja, quando Marx diz que para tomar o poder, eu preciso usar a violência e é preciso a extinção de uns quantos povos inferiores, ele desisto, ele não está brincando. Você não pode entender o marxismo, aqui tem um corpo teórico e ali existe a aplicação desse corpo teórico. Não, há práxis aqui que define o rumo da teoria. Quem quer que entenda um pouco de marxismo, vai entender que nunca a discussão com marxismo está pulmado por uma discussão teórica acadêmica. Nunca, você está discutindo sempre com o senhor que está planejando de matar. É o que diz o sujeito que teve um debate com o Eric Volgan e diz para ele, ou é uma pena que depois da revolução nós temos que matar um tipo tão inteligente quanto você. Por que esse cara está dizendo para mim? É, o cara chorou, chorou, falou nós vamos ter que matar você, que pena. É assim o negócio, poa. Quanta gente já não propôs a minha morte? Meu Deus, o seu número de ameaça de morte que eu recebi de comunistas não falou nem dois. Eu lembro que na época que estava chovendo ameaça de morte e daí o nosso ex-ministro da cultura, Geronimo Moscave, me ofereceu emprego na Romênia e eu fui para a Romênia. O emprego era emprego de merda, que entendo nós. Acabei de voltar. Não, prefiro morrer. O emprego assim, eu era o Relações Públicas dos Comercentes Brasileiros. Daí chegava o cara da Globo de novela, eu tinha que apresentar ele para o Coitado do Romênio, eu chegava, eu chamava o Romênio, nunca, eu só não comprei essa merda, não, por favor. Então eu prefiro morrer, volto para o Brasil. Em conjunto, eles se caracterizam, eles representando a direita, em conjunto, parece que era uma tropa inteira. Eu vi três. Se caracterizou a violência do tom. Eu sugeri matar alguém como o tal do Yaze. É Orlando Yaze, não lembro. Mauria. Mauria. Leveu no meu artigo lições de Mauria. Você vai ver como é que é. Quantos já disseram que tem que matar o Bolsonaro. Isso já virou moda. Botar a cabeça dele para jogar bola. É, botar a cabeça dele para jogar bola, que é um costume que... O jogo de polo tem origem disso aí, é num antigo costume da Índia, né, dos Inglês. Chegaram a vir os caras jogando polo com a cabeça dos inimigos e daí o inglês, não, vamos botar uma bolinha ali para desfajar. Camuflar um pouco, vai pegar mala esse negócio. E daí apareceu o jogo de polo. Aqui. E ali alguma coisa de um dos seus ídolos, dos meus ídolos, o filósofo francês Louis Laval, que teve seus dias de glória nos anos 30, 40 e como muita gente tem o sim, a impressão de que a prosa filosófica de Laval é datada e de pouco o vigor filosófico. Creio que a filosofia francesa do pós-guerra teve boas razões para se distanciar deste universo teórico. Então vamos ver, primeiro lugar. O que é a filosofia francesa do pós-guerra? É obra de loucos. Michel Foucault era louco. O cara que odiava o fato de ter um pai. Não pode ter um pai. O amigo dele, o Pierre Manjá, disse, olha, conheci bem o Foucault desde a juventude. Ele é louco realmente. O cara vinha aqui no Brasil para fazer o que? Comer os meninos da USP. Pô, é só ele que pensava. O cara que ia em clube de sado masoquismo para levar se picotado e porrada e tinha para ver. Ele disse, já transcendi o sexo. Estou num negócio mais elevado que apanhar para caralho. Claro que é louco. Veja, Aristóteles dizia que existem escravos por natureza. Eu creio que sim, porque se não existisse escravo por natureza não haveria clube de sado masoquismo. O cara que vai lá para levar se picotado que é um escravo por natureza. Não é bom da cabeça. A filosofia francesa da segunda metade do século, não pode se comparar com a da... O primeiro metade do século foi uma grandeza. Não só na França mas também na Alemanha e outros países. Agora depois da guerra foi tudo uma mediocridade, meu Deus do céu. Porque eles foram denominados para aquilo que dois sociólogos chamavam de les antélocratas, os entélocratas. O que que os entélocratas são? São caras que têm funções nas universidades francesas e moram todos no mesmo quartirão. É um mundinho pequeninho deste tamanho, um mundinho provinciano. Agora, quer dizer, o... O lavelo está datado, já passou, o seu cuido passado. Ora aqui, vou mostrar um negocinho para vocês. Isto aqui é um fragmento mínimo das teses que saíram sobre o lavelo na segunda metade do século. Isso é o que eu pude comprar. E muito mais que eu não posso comprar. Vocês estão vendo? E outra coisa, só a França que existe? Olha aqui, esse aqui é a tela feita em Roma, esse aqui na Itália. Esse aqui, Fribuco, Suíça. Esse aqui, a Itália. Esse aqui, Lugan, Suíça. Vamos ver, esse aqui é um diário mesmo. Esse aqui é na França. Esse aqui na Itália, Curitiba da Libertad. Esse aqui, esse aqui também é na França. Esse aqui, Fribuco, Suíça. Esse aqui também é na Suíça. Esse aqui na França. Esse aqui na Alemanha. Está aqui de Frezei, mas é a Teselemanha. Esse aqui, Torino, Itália. Esse aqui é o França, Bordeaux. Esse aqui também na Itália. Esse aqui também na Alemanha. Isso aqui é um fragmento um pouquinho. É o que eu comprei. Depois que eu consegui formar a coleção inteira das obras do Laveiro, que me deu, acho que cinco anos de trabalho até eu conseguir completar o último vôo, eu falei, agora vou começar a comprar recentemente, comecei a comprar as tese a respeito. Então isso aqui é um fragmentinho. Você acha que o Filósofo Arreto, que é do qual você escreve tudo isso em tese universitário, está datado, esquecido? Pode estar só com o grupinho dos amigos do Roy Fausto, que é um caipira, um provinciano, para ele só aquele grupinho da França existe. Veja, ah sim, sim, sim, no Tiro Sol do Laveiro que eu dei aqui, eu mostrei o exame que ele teve que fazer para ser professor de ginásio. Alguns de vocês assistiram o curso, devem lembrar. Eu duvido que o Roy Fausto, qualquer professor da UIS, passasse daquele exame. Eu duvido que esses entelocratas de ouro passasse daquele exame. Naquela época a coisa é diferente, gente. Nenhum Filósofo em Clube de Saddo Mazokido naquela, nem um louco suficiente para isto. Hoje o cara vai no Clube de Saddo Mazokido e o cara vai batalado só por isto. Você vai lá comer o metá duro, nem da filosofia ou o uso. Ah, um grande herói e intelectual. Eu até acho o seguinte. O primeiro livro famoso do, o, as palavras é, não é um mau livro não. Mas depois, bicho, foi uma montaúada de besteira que não acaba, ele pega assim. Do mesmo modo que o marxismo reduz tudo a problemas econômicos, a fundamento da história, a luta de classe, que não é, é uma coisa absolutamente falsa. Você reduz tudo as relações de poder. Digo, olha, o poder é um desses elementos que estão presentes em todas as relações humanas. Assim como está presente, por exemplo, a energia, o amor, a linguagem, a riqueza, a fomeza, tudo, o fato, esses fatores são unipresentes. Portanto, é muito fácil você pegar um milhão de fenômenos diferentes e dizer que ele se reduz em um desses fatores. Está entendendo? Por exemplo, existe alguma relação humano, algum ato ser humano no qual não tem importância a genética. Está, a genética está presente em tudo quanto é lugar. Então, você pode dizer que é tudo genética, claro que não. Existe alguma relação na qual uma esteira apresenta a linguagem. Ah, daí, daí, você entra na tese do Benjamin Worf, e tudo que eu sei que você pensa já está predito na língua dele. É o absurdo. A língua está presente entre os caras, de fato, mas não quer dizer que ela seja o fator causal. Qualquer fator que está presente numa variedade de fenômenos não pode ser causa de nenhum deles. Isto é um preceito elementar de lógica aqui. Michelle Foucault não sabia e esse idiota também não sabia. E o cara que escreve sobre ele também não sabia. Você está entendendo o que é? Ele cita uma coisa aqui, um parágrafo meu. Ah, ele disse. De uma vez escrevi o seguinte aqui. Escrevi não. Eu fui, Paulo Arantes, que a USP em 70 anos não conseguiu formar nenhum filósofo, mas formou alguns excelentes historiadores da filosofia. Cadê? Me mostra um livro de história da filosofia escrito por autor USPiano que seja lido nos Estados Unidos. Porque hoje o centro da vida do universitário é aqui, não é Paris mais. A Floresta já virou potência de segunda classe, tanto aspecto militar quanto do economio quanto do cultural. A vida intelectual hoje é aqui. O resto é besteira. Aqui na Inglaterra. O pessoal, no começo da século 20, o cara fundava uma sociedade secreta para impor a superioridade da raça anglo-saxônica. Gastar no dinheirão desse... Mas olha, alguma coisa eles conseguiam impor. Então imponda até hoje. A França, coitada, ela caiu. A França também se achava superior. A Alemanha também se achava superior. No mundo que tem alguma teoria de raça, ele pertence à raça superior. Só ele pertence à inferior. Eu acredito que raça superior ou inferior tem certeza que a minha é inferior. Os outros não. São sempre da raça superior. Que maravilha. Então, dele cita um parágrafo meu. Quem quer que estude as vidas de cada um dos ídolos da intelectualidade esquerdista moderna, descobrirá que Voltea de Dru, Jean-Jacques Rousseau, Sade, Karl Marx, Tolstoy, Dr. T'Brest, Lenny Stalin, Fidel Castro, Rigo Evar, Mautice Tung, Bertrand Roche, e o Pabarra... Foram indivíduos sádicos, obsessivamente mentirosos, aproveitadores cínicos. Vai dosa até a demência, desprovisa qualquer sentimento moral. Outros foram estupradores ou exploradores de mulheres. O pressor visse seus empregados. Agressões de suas esposas e filhos, outros orgulhosamente pedófilos. E foi o que eu crevi. Daí ele disse... Acho que o texto dispensa um comentário maior. Por que acabou com o meu argumento? O texto dispensa um comentário. Não faço o comentário. Eu não digo porque o que eu abosto também não digo porque. Acontece o seguinte. Daí ele faz a comparação. É mais ou menos como se alguém tomasse alguns pensadores de direito e os posesse lado a lado com os dirigentes nazistas. Eles fazem isso de fato o tempo todo. Você pega Bertrand Juvenel, Lã Ferkenkral, e comparasse com o Hittl, o Gebes, etc. Não, não é a mesma coisa. Porque eu disse isso aqui baseado na biografia deles. Eu posso te citar vinte minutos que dão as formas disso aqui. Se você quiser, no mínimo você podia ler o livro do Paul Johnson os Intellectuais. Aqui. Que é sobre isso. O Paul Johnson perguntou o seguinte. Os Intellectuais têm a presunção de ser guias da humanidade. Então vamos ver quem são eles e qual é o estatuto moral de cada um deles. Por exemplo, quando eu falo aqui do... Ele diz, ah, e o Bertrand Russell, até foi da direita, antes de ser da esquerda, eu digo, o Bertrand Russell sempre foi louco. Sempre foi louco. Quando ele era da direita já era louco. E terminou quando a esquerda também era louco. Vou dizer como ele começou a vida e como ele terminou. Ele começou propondo bombardeio nuclear preventivo da União Soviética. O que se acha? Ah, nós resolvemos um fácil esse problema da União Soviética. Ele está bombardeando tudo, bomba o batom. Se ele ser o maior genocídio da história... Não, nem genocídio, isso aí é mais do que genocídio. O cara que tem uma ideia desse, nunca mais absolviu a opinião dele, era bem de nada. E como é que ele terminou a vida? Ele tentou levantar o próprio Paul aos 90 e tantos anos com aquela atriz inglesa, esqueci o nome dela. Eu não é que nem é muito bonitinha não. Mas é o famoso, esqueci o nome dela. E conseguia machucar a perna da mulher porque foi hospital. Claro. Ele foi levantar o Paul aos 90 anos, porra, tinha muito esforço. Ele era um abrandão, nem isso. Assim, começou assim e terminou assim. Os livros dele, por exemplo, quando você pega a história da filosofia incidental, eu li aquilo e lia. Quando você vê no capítulo sobre o reggae, ele não entendeu, gosta de uma do reggae. Um dia eu posso fazer, não vale a pena, mas eu posso fazer um comentário disso aí. Ele suta. Agora, ele escreve muito bem. E outra coisa, ele tinha imensa facilidade de escrever. Eu queveu uma coisa atrás da outra, sem jamais corrigir. E saia tudo certinho. Claro, é um talento extraordinário. Mas, a ideia dele da enciclopédia universal da ciência, quer dizer a filosofia como síntese de todas as ciências, essa ideia já foi paspica logo na indígena. Essa ideia de louco, ideia do bombardeiro preventivo é de louco, ideia de comer a moela nos 90 anos, é de louco, porra. Como é que eu posso respeitar um cara desse? Eu lembro até de um surreito que estava me oferecendo um patrocínio lá no Rio do Paraná. Então, chegou, ofereceu patrocínio, começou a cagar reggae de filosofia na minha cabeça, citando o Bertrand Russell. Eu falei, você pega o patrocínio e enfia no cu, e fui embora. Eu nem poni um patrocínio do mundo, eu vou ter que ouvir besteira com o Sr. Leu no Bertrand Russell, que ele acha lindo. Não dá. E assim por dante. Leia aqui, porra. Eu estou vendo a biografia do Karl Marx pelo Robert Paine. Eu acho uma biografia maravilhosa. Você vê ali que Karl Marx viveu de explorar os amigos. O Antônio Escortado, o filósofo espanhol, leu a correspondência do Karl Marx e disser em toda a correspondência de pessoas que o ajudavam, davam dinheiro para ele, eram amigos. Não estava querendo para nenhum inimigo. Ele tomou mais de 100 amigos, ele só não insulta dois. Quando morre a namorada do Engels, o Engels adorava ela, na verdade era prática, não era casado oficialmente, mas ele considerava esposa. O Karl Marx manda para o Engels uma carta de 10 pardãs, os caras duas primeiras linhas são votos de peso, mas o resto é pedido de dinheiro. Você acha que um cara desse é normal? A história do filho que ele teve com a empresa, ele não conheceu o proletário nenhum, o primeiro proletário que ele conheceu foi a Len Demont, que foi empregada dele e mandado pela Sogra. A Soga mandou e a Soga pagava a empregada. O primeiro membro da classe proletária que ele viu, ele comeu. E além de gravidor, teve o filho, ele não deixava o filho nem entrar na casa, o filho era criado num porão. Você acha que esse homem tem algum sentimento humanitário? Zero. O outro, a gente pega lá o Rousseau, o homem falou cinco filhos no orfano, o orfano é aquele negócio horroroso, condena os caras a dizer, a total desgasta e depois escreva um livro sobre educação de criança. O Rousseau era assim, ele era como Richard Wagner, pegava dinheiro dos caras, vivia da ajuda deles, comia a mulher deles e ainda saia falando mal. Você acha que merece respeito, moralmente um cara desse? Eu não sou moralista, se comer todas as mulheres do mundo e falar mal dele, não, você não fez, não é? Você não pode dizer que você comer a mulher se é para fazer o mal para ela. Tem muita gente que comeu o modo de mulher, mas ajudou todos, foi bom para todas. Eu mesmo. Nunca fiz mal nenhum para as mulheres, antes deu. Casago eu estava falando, eu tinha 82, namorados, 82. Até o homem sempre perguntou a ela, o Olaf, ah, um santo, é verdade. Que custa fazer isso? É que você é vergonha? Por isso você é vergonha ético. Então é isso aí, chega mesmo a supôr no estilo dos seus delívios característicos que sob o Obama o governo americano trabalhava em favor da conspiração islâmica mundial. Opa, o Obama deu dinheiro para o Irano construir bomba atômica para soltar o Ande. E além disso eu esqueci o nome daí. World Vision. É uma ONG do Obama que dava dinheiro para o Caida. Ele não estava a favor dos islâmicos? Não. Ele não estava a favor da coisa, mas o Olaf até aprovou invasão do Iraque. Não, não aprovei. No começo eu fui totalmente contra. Quando eu vi o número de pessoas que o Saddam Hussein havia executado, eu falei, porra, se a invasão americana parou com isso, ela teve pelo menos alguma justificação. Foi isso o máximo que eu falei. Nunca foi um torcedor do Bush ao contrário. O Bush era neocom. Também tem um monte de cara escreveu que eu sou neocom. Eu sempre tive desprezo por neocom, porra. Eu e... Nos seus ativos eu sou crítico com o Bush e deveria derrubar os inimigos internos. Claro, tem que coer os inimigos internos, o que tem que se meter no Iraque. E daí você vê aqui coisa. Então onde já se viu? Ele aprovou o governo que invadiu o Iraque. Bom era o Obama, o Obama foi contra a invasão do Iraque. Também fui contra. Agora tem o seguinte, depois do Obama ser contra a invasão do Iraque, ele soltou 26.171 bombas no Iraque, na Afganistão, na Líbia, no Iêmen, na Somália e no Paquistão, só em 2016. Esse é o pacifista. Quer dizer, o cara não sabe o que está falando, porra. Você quer que eu respeite esse cara? Aquilo que o... Onde ele cita alguma coisa? É sempre alguma opiniãozinha que saiu numa entrevista. Entrevista falsificada, incluiu como essa da Carta Capital, que eu denunciei a entrevista. Como a entrevista da outra da Folha, lá que eu esqueci o nome dela. O meu moleque fez a entrevista da Folha. Depois eu fiz um vídeo denunciando. Até esqueci o nome dela. Eu morri? Eu morri? Quando você comeu? Não. Não. Não, não foi a mômica, não. Esqueci o nome dela. Não, não. Não, não. Não, isso não interessa. Teve entrevistas que eu digo uma coisa e publico outra completamente diferente. E o pessoal da Carta Capital fez isso, porra. E ele se baseia nisto. Mas não é uma festa. Não, não, essa foi uma coitada. Então, é a advertência do Antônio Grângio. Você não pode pegar um filósofo. Jugar um filósofo. Por ideias periféricas. Você tem que ir no melhor que ele fez. Você não pode pegar o piolo mais insignificante e julgar com base. Que é exatamente o que esse cara faz. Quando cita. Em já não nem cita nada. Então, afirmo, o senhor está falecido, mas foi um vigarista. E não é assim o cara que tem o problema ideológico com ele. O problema ideológico, eu tinha com o Jacó Gorender. Que é um cara que eu sempre respeitei muito, que eu acho autor do melhor livro que se escreveu sobre a história colonial do Brasil, que é o Escravismo Colonial. Que é uma tese monumentalmente original. Então, eu tinha divergência com o Jacó Gorender. Agora, eu ia chamar o Jacó Gorender de vigarista nunca na minha vida. Porque ele sempre agiu com oradez. Dentro do claro. Mas ele não sacrificava tanto a moral burguesa do seu comportamento aos mandamentos comunistas. E não fazia isso. Divergência eu tive com o Nabor, caras de brito. E assim, por exemplo, posso observar a sério, mas em geral, a monopolização da atividade cultural pela universidade na segunda metade do século XX foi uma hora de graça que já aconteceu para a cultura mundial. Porque vira aquele negócio coletivo. Você não tem mais consciência autoral. Consciência autoral é o princípio da moralidade. Consciência autoral é o seguinte. Eu sou responsável pelo o que eu fiz, pelo o que eu pensei, pelo o que eu disse, e pelo o que eu... Quando você vai confessar na guerra, você confessa os pecados do vizinho? Você confessa os pecados da humanidade? Você vai confessar o genocídio que os alemão fizeram? Não. Agora, se você tudo vira coletivo, você não tem mais consciência individual. Você não tem culpa de nada mais. É tudo parte do esforço coletivo. E as universidades viraram isso. Então, quer ver o que sai? Vou dar um exemplo. Eu falei aqui do title-bound, o Tiger-bound. Ele é discípulo, então, do Sederwick, Mark Sederwick. Então, aqui o cara da Wikipedia está falando aqui da escola perinialista, e cita o Mark Sederwick. Diversos intelectuais responderam chamado de Guenon com tentativas de colocar a teoria em prática, a teoria perinialista. Vocês olham o que for. Alguns tentaram, sem sucesso, guiar o fascismo. E o nazismo, quem tentou isso, foi o Júlio Zévalo. Júlio Zévalo nunca foi discípulo do Guenon. Júlio Zévalo chegou a algumas ideias perinialistas por sua conta própria, e antes do Guenon, porra. Ele nada deve ao Guenon. E o Júlio Zévalo era evidentemente um gênio maluco. Ele era um pintor da Daísta no começo. Da Daísta não precisa dizer mais nada. A ideia dele era modesta. Tinha que fechar a igreja católica e restaurar o Império Romano. Meu Deus do céu, você dizia o resto? Agora, eu não posso negar que sobre a alquimia, o Júlio Zévalo escreveu um livro brilhante. O livro dele sobre a alquimia é uma maravilha. A obra prima. Claro que tem divergência do otrinário profundo com o Guenon. O Guenon, assim, chegou a romper relações com Évora. E nunca provou o que o Évora estava fazendo. Embora reconhecesse algum mérito. Claro que o Júlio tem mérito. É um escritor tremendo. Escreve bem pra caramba. Sabe muita coisa. Tinha uma cultura sobre esse negócio alquímico. Ele deu tudo com a terra livre da alquimia. Não pode dizer que você não tem mérito nenhum. Mas que era maluco, era porra. Agora, o tradicionalismo finalmente forneceu o cimento ideologico para a Aliança de Forças Antidemocráticas na Rússia, Pós-Sovieta. Não, senhor. Essa Aliança de Forças Antidemocráticas na Rússia, Pós-Sovieta, é a obra do Duguin. Duguin e do Eduardo Limonov, que começaram com o nacional bolservismo. Isso aqui, Aliança das Forças Antidemocráticas. Que juntava ali, nazismo, comunismo, tudo o que era contra o ocidente, juntava. Depois eles romperam e o Duguin criou o Eurazionismo. Que é ainda isso aí, a junção mundial anti-ocidental. Não propriamente anti-democrática. Embora ele de fato despreza a democracia. Mas o ponto fundamental não é destruir a democracia, destruir o ocidente. E o tradicionalismo foi uma das múltiplas fontes. Por exemplo, o marxismo faz parte integrante do Eurazionismo e do nacional. Portanto que isso é um nacional bolservismo, meu Deus do céu. Agora, o Limonov era maluco. O Limonov nunca foi gay, mas por curiosidade, ele se deixou estuprar por um mendigo em Nova York. Só para ver como é que era. Sérgio Carabão da cabeça? Obviamente não. Ele não era gay, não dizia nenhum, passou a vida inteira só comendo as mulheres. Um dia ele cansou e falou, vou experimentar um outro negócio aqui. Então, ele dizia, no final do século XX, o tradicionalismo genoniano, começou a entrar em debate um mundo eslamico sobre a desejável relação entre o Islam e a modernidade. No final do século XX, porra! Ora, esse debate tinha desde o século XIX. Ele começa com o Mohammed Iqbal, que é um óbido. Então, a região que hoje é a Pakistan. Escrivam um monte de livros exatamente sobre isso. E o Genon, eu fico, o Genon não é um filósofo que teve suas ideias. Não! O Genon foi enviado por uma tarica do Sheikh el-Qaver, do Egito. O Genon recebeu uma iniciação do Sheikh, recebeu instruções do Sheikh para dizer o que o Sheikh quisesse. Ou seja, repensar as relações entre o Islam e o Ocidente era a função central do Genon e intervir no Ocidente de modo a mudar o curso do Ocidente, com relação ao Islam. Tanto que ele dizia aqui. A Igreja Catórica tem que ser reformada por agentes islâmicos, sob alimentação de mestres islâmicos. Isso aí, em 1910, porra! Como é que entrou, foi só no fim do século XX, que entrou em debate isso no mundo de Lama? Não, já tinha debatido lá. O Sheikh já tinha debatido muito isso lá e mandou o Genon, usou o Genon como instrumento de difusão das suas ideias. O Genon não era um mestre espiritual, ele não era um Sheikh. Ele não tinha autoridade para dar iniciação a ninguém. Ele só tinha autorização para difundir as ideias por escrito, que foi o que ele fez. Mas que ideias? As ideias eram do Sheikh. Já estava na cabeça do Sheikh muito tempo antes. Você também começou com 17 anos. Sim, ele recebeu iniciação, entre 14 e 17, não sei exatamente. Então na hora que recebe a iniciação, você está sob as ordens do Sheikh. Gente, o discípulo que ele chama o Faqir, o Faqir está nas mãos do Sheikh, como o cadáver está nas mãos do lavador de cadáver, que no eslampa enterrar o seito é lavar o cadáver dele. Então você está passivo na mão do Sheikh, como o cadáver está na mão do seito que ele está lavando. Você não tem ideia própria, não pode. Você tem que dizer o que o Sheikh mandou dizer. Eu fiquei assim durante um ano e pouco, quando estava me preparando para ir, para conhecer o Sheikh, para entrar na tarica, eu fiquei mais de um ano nessa condição. Tem muitos textos meus que eu não ponho nas minhas obras completas, porque são textos escritos dentro da tarica com essa ideia. Não são ideias minhas, sou o Sheikh mandou escrever porra. Daí eu conheci o Sheikh em júlio de 1986, rompico ele no começo de 1987. Isso foi toda a nossa convivência, que daí vem o cara que dizia que eu sou um expoente da escola tradicionalista dos sons. Ah, vai a merda porra! Tem coisas, bico, você não pode conhecer só por livro, e esse é o problema com os acadêmicos. Para conhecer uma tarica você precisa ir lá, no mínimo você precisa ficar lá por uns meses. Claro que você vai arriscar, a sua saúde mental pode arriscar até a sua vida, porque a tarica do Suam, por exemplo, tinha o hábito de fazer a sede judicial contra quem quer que desagradasse. Muita gente sofreu o processo, inclusive eu, sofreu um processo por um crime que eu não cometi, tive seis anos de problema, gastei um dinheirão, tanto que eu dizia, ó, eu tenho mulheres e filhos e um advogado, um não, tive três. E no fim me livrei da coisa. E aqui, olha, este verbete aqui da Wikipedia a respeito do tradicionalismo, cita o livro do Taitão Bão, que não entende nada disso aqui, ele diz que estudou um negócio durante 15 anos, 15 meses, 15 meses não dá para você ler nem a obra inteira do Guenon porra. Por que? Você tem que ler aquilo e você tem que procurar as fontes dele, pelo menos as fontes escritas. Outra coisa, você não vai entender nada de sufismo se você não estudar a língua árabe clássica, meu Deus do céu, não tem, é impossível! Por que? A língua árabe, porque isso é uma língua saca, quer dizer, a estrutura da língua árabe é o sufismo. Se você não entende isso, você não vai entender nada nunca. Quer dizer, o cara vai entrar com um espelho de repórter, vou lá dar uma fulsa, os cara vão te enganar, meu Deus do céu. Então, esoterismo e eslâmica é uma coisa que você não pode conhecer só para os livros. Se você lhesse todos os livros que vocês soube esoterismo e eslâmica, você ainda não sabe o que é. Você tem que ir lá ver. Eu fui, mas diz que é curiosidade matar o gato. É verdade, eu fui, ó. Mas, tô arrependido. Não! O que eu adquiri de conhecimento, ele foi um negócio incrível, coisa que eu não entenderia um centésimo do que eu entendo da política mundial, se eu não tivesse visto essas coisas funcionando. Eu fui lá e vi. Conheço os personagens, pô. Quando eu falo assim do chão, eu conheci o chão, eu falo assim de conhecer, eu conheci todos os cara da tarica, conheci todos os mais importantes. Gente, eu sei que tinha poder mundial, pô. Sabe quem era mesmo da tarica? O Agacã, é o mais rico do Oriente. O que você quer mais? O chão era cunhado do Reza Parleve, o imperador do Inã. Ele decidiu que tava lá, pô. Dizia que o dinheiro não acabava. Eu tenho uma pergunta. Eu não sei se é... Faz alto, faz alto. Eu tenho a resposta para mim, mas eu queria ouvir de você. Diga. Você acha que qualquer estudante que tenha uma curiosidade, uma simpcia, uma era curiosidade de saber como é esse universo islâmico, ele deveria... Deberia ir lá? Não entrar na tarica? É louco. Você tá louco. Eu, quando cheguei lá, fui admitido imediatamente na tarica, pelo volume dos meus conhecimentos teóricos. Eu sabia que eu ia ver tudo que aquela escola havia produzido. Os caras ficaram impressionados, mas essa aí não. Juntos comigo tava lá o inglês, que fazia 12 anos, que todo ano ele ia lá para ser admitido e não era admitido. Fui admitido junto comigo. Finalmente cheguei lá. Então, tem uma coisa. Eles... Ataiam primeiros seus alunos? Não, isso foi a outra. Foi o pessoal do Idexa. Então, o primeiro tem que estudar com o substrato teórico, o que tá em livro realmente. Mas é tudo. Ah, ali o Reneg... Não, você tem que ler o Renegrenou, Titus Burka, Donanda Comarassame, o Rama Comarassame, né? Isso. Todos eles aí. São 50 autores, pelo menos. Todos de altíssimo nível. Segundo você tem que estudar aqueles que não pertencendo a tarica, tiveram algum diálogo com ela. Como Marco Palles, por exemplo. Quando eu conheci o Marco Palles, ele já tava longe da tarica, fazia muito tempo. Depois mais tarde, o meu contato com a tarica foi o Dr. Rama Comarassame, que saiu da tarica 4 anos depois de mim. Saiu, rompeu o Corsic. O Dr. Wolfgang Smith também, esteve na tarica um tempo, rompeu em 1991. Você vê como é que ele pode considerar que um cara é representante do Chuong. 30 anos depois dele ter rompido o cara, porra. O Dr. Wolfgang Smith não tem merda nenhuma vez com Chuong, porra. Ele é mil vezes mais inteligente do que Chuong. Mil vezes melhor do que Chuong. Chuong é um poeta, Chuong escreve pra caralho. É bonito. Mas ele não tem um milionésimo da cultura que tem do Dr. Wolfgang Smith. E o Rama Comarassame, ele era um dos, talvez o mais importante, cirurgião cardíaco de Nova York. Eu tive na casa dele, fiquei uma semana na casa dele. Eu vi a biblioteca do cara o tamanho que era. Em qualquer livro lá que você perguntasse pra ele, ele sabia o que estava escrito no livro, porra. Então, eu vi o debate do Rama Comarassame com o padre Gustavo Guterres, fundador de Teologia de Inveritação. Ele destruiu o padre Guterres. Não sobrou pedra sobre pedra. Acabou com o cara, porra. Imagine ele tendo um debate com, sei lá, Rui Fausto, coisa assim. O pessoal da Tarika era de altíssimo nível. E os demais alto nível, como Marco Pales, Rama Comarassame e Wolfgang Smith, acabam saindo, acabam rompendo o cara, porque teve algum treco errado lá. Não que o Chuong não fosse um gênio, ele era um gênio. Eu vou dizer aqui qual é o problema básico com o Chuong. Chuong foi o cara que fundou a ciência das religiões comparadas. E ele fundou, ele descobriu o princípio da comparação possível através da identidade da doutrina metafísica entre várias religiões. O que é doutrina metafísica? É a estrutura da possibilidade universal. E isso é igual em todas as religiões. Só que a estrutura da possibilidade universal, como se fosse, vamos dizer, é lógica por baixo de todo o raciocínio religioso. Mas dizer que ela é a mesma, isso é a maior coisa que você dizer que todos os livros são iguais porque todos seguem a mesma gramática. Você está entendendo? Se as religiões convergem no que diz respeito ao doutrina metafísica, é simples, porque existe uma metafísica normal na humanidade. Por exemplo, a distinção entre o absoluto, o relativo, infinito, infinito, essas coisas, essas são idênticas no budismo, no hinduismo, no judaímo, no cristianismo, tudo é igual. Mas isso é a doutrina religiosa? Não, a religião é outra coisa. A religião se constrói a partir dessa doutrina metafísica, assim como os livros se escrevem a partir da gramática. Mas não quer dizer que a gramática determina o conteúdo do que está escrito, determina a forma básica. Então, ele provou isso, que a doutrina metafísica era a mesma. Se quiser dúvidas, ele pega o livro do Itauperi, The Treasure of Traditional Wisdom, que compara trechos dos sagrados das todas as religiões. Eu acho que ele está provado e não tem nem imagem que discutir. Só que o seguinte, isso não prova que possa existir uma autoridade religiosa acima das religiões, e muito menos que ela seja o Frith of Rome. O que é o ar seguinte? A descoberta dele é tão maravilhosa, tão grande, científicamente falando, que ele pirou. Ele achou que porque ele tinha descobrido a chave de todos. Você descobriu só a chave formal, meu filho? É a mesma coisa que eu quero que descobriu, que existem gramáticas por trás de todos os livros. Se achasse agora eu sou autor de todos os livros. Eu acho que o Chuang Pio, ele saltou da doutrina metafísica para a unidade transcendendo as religiões. Essa unidade transcendendo não existe. Existe a unidade lógica. Você está entendendo? Ele fez uma grande descoberta, mas ele não estava qualificado para fazer essa descoberta. Está entendendo? A realização dele foi maior do que ele aguentava. Daí começou a ser o Papa interreligioso. Ele era o Papa de todas as religiões. Claro que os repirou. Na hora que você percebe isso, bicho, dá muita tristeza. Porque você vê, é um homem de talento extraordinário, não gênea, tem dúvida. Por que ele fez isso? Eu não sei. Daí começam aqueles ritos. Tinha as mulheres peladas, um negócio assim. Misturava ritos islâmicos com ritos indúlgios que apareciam as mulheres peladas. Claro que os repirou. Ter retrato dele vestido de índio e umas mulheres peladas andando atrás. Era um rito. O cara com aquelas coisas de chifo na cabeça, índio sul. De barba. Eu vi aquele retrato do índio e falei, porra, esse índio está esquisito. Eu vi na casa com uma ração. Índio de barba, falou, porra, onde tem isso? Daí eu falei, não, é o Chuong. Eu já fiquei com medo desse negócio. E daí, olha, falei aqui, tem um treco errado. E não custou muito para descobrir que tem um treco errado, porque eu vi que o Chuong tinha a intuição psicológica de um pouco espinho. Eu não entendia nada da humana real. Ele pegava, eu não sabia, distinguiu um vigaísta do homem honesto. Eu não sabia mesmo. Tanto que se cercou de vigaísta um dos quais comeu a mulher dele. Quando eu conversar cinco minutos, o cara fala, não, esse cara aí, papurado. Então, não é... O Guenon, o cara sem a experiência da vida, o Guenon assim. Ele lembra memória do cômico Bob Hope? O título livre era, nunca sair de casa. Quer dizer, que tem para contar o cara que nunca saiu de casa. O professor falou, o Guenon, ele não tinha a experiência da vida. Você entendeu? Nunca viu uma briga de rua, nunca só foi um assalto, não teve uma guerra. Era criado dentro de casa, é menininho imado, o menininho imado, primeiro da classe, pô. Esse é o problema. Então, ele confunde a teoria com a realidade. Ele mesmo dizia que ele não tinha imaginação. Mas isso é gravíssimo. Porque se você não tem imaginação, você só entende o esquema das coisas, você não entende a substância do que está acontecendo. E por isso, quando ele comete erros lógicos, assim, monstruosos e visíveis, ele não percebe. Quando o livro dele sobre São Bernardo, ele acaba de dizer que o seguinte, que a mística é um fenômeno exclusivamente sentimental, isso só existe nas religiões ocidentais. E que o esoterismo é um negócio puramente intelectual. Esoteria por tantas iniciações. Quando ele vai falar do São Bernardo, ele diz que São Bernardo era o fundador da ordem templária. E ele mesmo diz que é essencialmente esotérica, é iniciática. E por outro lado, ele diz que o trabalho do São Bernardo é essencialmente místico. Eu digo mais como é possível. Do que está falando? Quando ele vem com aquela teoria do cor, a lei diz, essa semana mesmo, eu estava lendo, eu fiz uma notinha. Um rapaz que critica o lavelho. É verdade que em outro parábolo, ele também critica o genu. Mas ele critica o lavelho usando um conceito genoniano. Quer dizer, o zero absoluto é a possibilidade universal. Então ele diz, se está errado, você identificar o nada como o não ser. Porque existem várias formas de não ser que não se identificam nada. Ora meu Deus do céu. O zero absoluto não é uma foda das formas do não ser. Ele é o não ser total. Portanto, ele não pode se opor ao ser, sob um aspecto apenado. Porque tudo se opor ao ser, por exemplo, eu pego aqui esse lápis aqui. Ele é o ser, não, ele é um ser apenas. Ele se distingue do ser por um bilhão de características. Agora, e o não ser total? Ele se distingue do ser radicalmente. Ele não pode se opor ao nada. Se ele não tem, se ele é o zero, ele não tem potência nem ato. Portanto, ele só tem impotência. Como é que ele pode ser a possibilidade universal? Ele só pode ser a impossibilidade universal. Quer dizer, o rapaz que ainda deve ser caranâmico. Deve ser cara novo, tá entendendo? Deito novo, bicho, você tem que ter paciência. É urgente ter paciência. Eu tomei isso como norma da minha vida. Por isso que eu comecei a publicar livros, só que tinha 48 anos. Eu não quero sair. Eu pulpei a humanidade de ler os meus desecravos escritos de juventude. Que eu quando lê algum, eu fico morrido e vergonha, já jogo fora logo. Inclusive, eu vou fazendo o meu testamento, eu vou proibir tudo que eu publiquei. Antes da data que saiu... A nova era a Revolução Cultural. Tudo que está proibido. Pode jogar fora, está proibido. Não porque eu quero esconder, não mas porque é merda mesmo. Eu não quero confundir a cabeça de ninguém. Daí vem essa carta que quer interpretar o Abdullado de Carvalho a partir de artigo que eu publiquei na planeta. Por isso é que eu fiz tanto comentário político, sabe por que? Porque eu fui contratado por jornal para fazer isso. Isso é meu ganhar pão porra. Isso não é minha obra. Tem alguns artigos ali que vale a pena, outros não. A maioria não. Então, se o que você pensa que eu estou escrevendo sobre política, por isso é o meu grande interesse na vida? E o pensador ideológico é o que eu sei que primeiro ele toma a posição política e daí ele deduz o resto. Eu nunca fiz isso na minha vida. Eu não posso deduzir nada do meu direitismo, porque o direitismo é apenas um fenômeno contingente, começou numa certa data e pode acabar na outra. Eu não estou interessado basicamente nisso. Na verdade, eu me interessei pela direita porque eu fiquei puto da vida, no Brasil só tem esquerda. Eu falei, todo país tem esquerda e direita, porque aqui só tem esquerda? Isso não é normal. Então tem que ter uma direita. Claro que ajudei. Ajudaria de novo. Quer dizer que eu estou a favor dela? Eu falo, claro que não. Eu já pari você, meu filho. Eu fui... Eu acompanhei o seu parto, foi seu parteiro. Não sou seu pai. Nem muito menos sou você. Já fiz o seu parto que mais você quer de mim. Quer que eu fiquem afagando o seu resto da vida? Claro que não. Vocês se viram agora, po. Agora já existe a direita, vocês se viram. Vê se aprendam algum negócio. Estão entendendo? Então é isso, fazemos perguntas ou não? Já foi longe demais, né? Responder pergunta? Tá bom. Dá aqui 10 minutos a botão que eu te pergunto. Então vamos lá, pessoal. Mas tudo aqui ia contar um negócio para vocês? Vem aqui o senhor. É um ruim infalsto. Tentar dizer assim, não, o Lila Velho está... está datado, está esquecido, o pessoal não liga mais para ele. Olha, o que o pessoal está falando não liga mais para ele? Eu soube disso muito antes do seu ruim infalsto. Porque na década de 70, eu estive em Paris e fui na Livarié Van, que é a mais famosa Livarié Filosófica da cidade. E perguntei de livros do Lila Velho, do qual eu tinha lido um pedacinho assim e me interessei. Os caras não sabiam quem era. Então você comparando assim, o nome imenso de teses que saíram sobre o Lila Velho, antes disso, e vei que de repente, na principal Livarié Filosófica, que eu esqueci, obviamente, alguma coisa ali aconteceu. Houve algum boicote, alguma coisa assim. Por quê? Porque eu digo isso. Porque de todas as teses que eu li sobre o Lila Velho, tem alguma que fala mal, tem alguma que do depreciado? Não. Então evidentemente, foi só fofoca do meio universitário. Fofocas que não se escrevem. Porque o homem, evidentemente, superior a todos os outros, até hoje, não se produziu nada na França que se ombrega no Lila Velho, nada, absolutamente nada. Então o pessoal some. Foi a mesma coisa que houve também em parte com o Reneginon. Porque o André Pleixo, que foi aluno do Merche Eliade, disse que o Eliade dizia assim, você leia tudo do Reneginon, mas jamais o site. Porque a presença do Reneginon era um desafio ao establishment universitário. Porque, por exemplo, existia a ciência do orientalismo, estudos islâmicos, essa coisa, estudos eduistas. Entra o Genuno no picadeiro e mostra que está tudo errado. Os caras ficaram aterrorizados. O orientador da tese dele, que depois virou a introdução geral, estudos das outras indústrias, não aprovou a tese de jeito nenhum. O que tem de errado na tese? Se tiver alguma coisa errada, tem mais nada. É tão grave assim. Então, o Genuno mostrou, por exemplo, que os orientalistas, eles não percebiam a unidade da doutrina hindu por baixo das várias disciplinas que representavam. Eles disseram assim, não tem um negócio aqui que é metafísica, tem outro lá que é lógica. E disse, você não vê a unidade entre uma coisa e outra, não? E o Genuno mostrou tudo como sendo uma concepção geral e universal por baixo de todas as doutrinas hinduas. Eu até hoje acho que, quem provou que o Genuno estava errado, ninguém. Estava certíssimo. Então, você acha que o Genuno é um zemané, que você pode assim se livrar dele? Não, eu me livrei três décadas para me livrar do lado. E quando fui perceber algum erro, era um erro os altíssimos. Daí, a Oxen está me perguntando, você acha que o cara que começa a estudar um jovem, deve buscar uma tarica e tal? Não, você não deve fazer isso nunca na sua vida. Primeiro, porque na tarica só se entra e não se sai. Então, é melhor você saber que você está entrando. Ou seja, você tem que completar a sua formação teórica antes de você bater na porta de tráciaque e para bater. Porque lá não é que nem mosteiro católico que os caras estão a fim de te botar para fora se você não tiver a vocação. Não, meu filho, mas se você entrou você não sai mais. No mosteiro católico, chega lá, olha, Frade, não quero mais. Vou para casa, decidi que eu vou casar. Dei, nunca vou fazer objeção. Faz objeção para você entrar. Porque se você não tiver a vocação você não pode ficar ali. Então, eu tive essa vantagem que eu cheguei lá com conhecimentos teóricos que superavam até alguns membros velhos da tarica. O principal assessor do Chuong, do Guenon, perdão, Chuong não posso dar o nome dele para ter sacanagem. Eu conversava com ele e falei, eu sei mais desse negócio do que ele. Então, o meu conhecimento teórico da doutrina Guenoniana, Chuoriana, realmente impressionava. Impressionou os caras de lá. Eles me aceitaram imediatamente. Estou falando, o que eu consegui na hora o inglês levou dozia, não é inglês, não era nenhum búro. É isso. Aliás, ele tinha morado no México, ele se despedia da gente dizendo assim, nós feremos naquele mundo. Era um cara muito engraçado. Eu não sei que assim, ele era especialista e musico oriental. Tocava aqueles negócios, tipo Rabi Shankara, aquele negócio de trás para dentro. Era um gênio. Mas acharam que ele não tinha uma forma teórica suficiente de deixar ele esperando 12 anos. Eu cheguei lá e fui entrar na hora. Eu tinha lido muito dessas coisas, muito mesmo. Então, surgiu que se você tem interesse nisso, pelo menos completa sua formação teórica antes de você bater na porta da taric. Se você faz mesmo questão de salvar quando te tira suas dúvidas primeiro. Eu não posso. A Oxen fica reclamando aqui. O Galáquia que eu digo para ninguém ir nunca. Eu não posso fazer isso. Eu não posso fazer isso. É contra a minha consciência intelectual. Eu não posso fazer isso. Ah, não vá. Eu não sou padre. Não estou aqui para salvar sua alma. Estou falando de pessoas de estudo que eu suponho que tenham uma sua orientação religiosa suficiente. É isso. Se você não tem, então o que você vai fazer na tarica? É isso. Então, a minha primeira impressão com o Lavelho foi essa. De um jeito que tinha sido injustamente apresentado. E se fizeram isso, foi por algum motivo. Quando você vê, toda essa geração monstruosamente ateística que sucedeu ao primeiro meio século onde o pensamento cristão estava no mais alto do seu patamar mais alto que já havia alcançado, você vê que na segunda metade não tem nada. Então, o francês acabou. Então, alguma coisa ali aconteceu. Então, eu não me impressiono pela opinião de grupos, sobretudo de grupos profissionais. Mas, a opinião de grupo profissional é a vida do ruim falso. Você vê que, quando eu falo em ídolos do esquerdo, que são todos criminosos, e falo com base no que eu estudei na vida de cada um, não é numa impressão que eu peguei na mídia. Se você se conhece Bertrand Russell e Rousseau pela mídia, você vai achar que é um absurdo que eu estou dizendo. Mas vai estudar lá e você vai ver. Estuda a biografia do Karl Marx, estuda a biografia do Bertrand Russell. E você vai ver se eu estou. Estuda a biografia do Rousseau do Diderot. Eu já contei pra vocês a história da religiosa. É uma história que ele escreveu de uma monja que queria sair do mosteiro e o pessoal manteve a la prisioneira lá dentro. É o contrário do que acontece no mosteiro. O mosteiro, se você não provar que você tem vocação, eles te põem pra fora. Quando fui verificar primeiro o Diderot sabia da história da moça. Sabia que ela jamais poder ter sido aprisionada no mosteiro porque ela era a porteira do mosteiro. Só ela tinha a chave. Segundo, a história, o contrário do que ele escreveu e tinha um tio da fureira que escrevia sempre pra ele. Nós só temos que corrigir isso aí. E o Diderot lhe educara. Quer dizer, era evidentemente um tipo sádio. Sabia que tava mentindo. Queimando a reputação da fureira que não tinha feito nada contra ele. Como é que você pode confiar no cara desse? Que dignidade da intelectual tem esse cara? Que nem um, zero. Escrevia bem claro, escrevia. E daí? Eu não estou falando que não era um pessoa de talento. Eu estou dizendo que são pessoas ruins. E esse é o tema do Paul Johnson no livro Intellectual. Só que além daqueles que ele cita, estudei muitos outros. Por exemplo, o Diego Evara, hoje sabe-se da história do Diego Evara. Tem documentário sobre o Diego Evara, todos os companheiros de militância dele dizendo se ele tivesse um sujeito covarde, maligno, mentiroso e que nem sequer tomava banho. Tanto que ele se chamava de Charter. Charter por quê? Porque ele era sujo e mal-oliente. Sujo e mal-cheiroso. É assim. Então tem uns livros do... Esqueci o autor. É um autor cubano que mora no sábio. O livro sobre o filho del Charter sobre o Diego Evara, que é um negócio assim. O Diego Evara, o único ferimento que ele levou na vida, foi ele, que não sabia usar a armatomática e conseguia acertar para a mão. Outra coisa, quando ele, como o juiz condenava alguém à morte, ele fazia questão de executar pessoalmente. Ele gostava disso. Claro que é um monstro. É evidente que é um monstro. E muitos outros, Fidel Castro. Lenin. Lenin era um covarde. Quando havia risco físico, Lenin desmaiava. Quanto a gente não mandou para a morte? Era um cagão. É claro que nem todos mal são cagões. Você não pode acusar de ser tungo, rito, cagão. E você não era valente, claro. É monstro de maldade, mas pelo menos medroso não era. Então cada um tem seu defeito, você precisa ter todo o defeito uma vez. Vamos ver as perguntas aqui. É o Dersosa. Deus te mencionou, é possível fazer que intelectuais como falecido, ruim e em falso, desperte sua própria conceita para a verdade, com uma metanólica. É possível. Você pode fazer tudo, pode no último minuto acordar o cara. É sempre possível, mas eu não vou arriscar a vida de muitas pessoas nessa possibilidade. Você segue o ruio falso porque daqui 20 anos ele vai se converter, ele vai ser bomzinho. Não, não, não. Vou dizer, fúja dele é um jalatão, é um vigarista, é um<|pt|><|transcribe|><|pt|><|transcribe|> A Manda Kelly. Em que período os nossos vídeos deveriam estudar o guenon? O guenon não liga português. O guenon não liga português. O idioma e também a literatura. O idioma e a literatura. O idioma e a literatura. O idioma e a literatura. Não sei se essa minha dúvida se TVE éiterâlia. É um fúgio de e assim por diante, cada um querendo disputar a autoridade do Papa. Na idade média ninguém tinha dúvida nenhum, o rei, ele tem sua autoridade, mas a autoridade é delegada pela igreja. Aí começa a aparecer as teorias, que assim, a autoridade espiritual e o poder temporal são diretamente constituídos por Deus, então um independente do outro. Foi isso que criou as morarquias modernas, gente. Então eu não me encanto com nenhuma delas, não. Sacanagem tem toda parte. Eles dizem que a história das casas reais também era nada assim. Porque na Inglaterra os caras não mataram o príncipe derramando chumbo derretido no cu do homem. Gente boa, pai. Você pega os caras do Mor do Dona Marta e não faz isso não. Nem Criand de Nashi. Como é? Nem Criand de Nashi. Não, nem Criand de Nashi, exatamente. Talis, eu poderia falar sobre Vedanta, sua influência na sua filosofia? Olha, alguma influência teve, mas sobretudo pelo aspecto lógico. Eu acho que a lógica do Vedanta é um negócio absolutamente admirável, majestoso, mas muitas vezes o Vedanta confunde lógica com realidade. Porque eles querem abordar... Esse é um problema que eu vejo ninguém, não. Você quer manter o seu discurso sempre no nível da universalidade, puramente teórica. Então fatalmente você vai ignorar a realidade concreta que está na sua frente, muita vezes é ilógica e não é reductiva, temos lógica. Então você ignora a parte ilógica irracional e você vai falar besteira. Foi assim que o Genom acabou concluindo que a China jamais poderia ser Bolshevik. Tá entendendo? Então o Genom sempre partia de princípios universais abstratos e deduzia a partir de... Tudo o Genom escreve dedução, nunca indução. Então o problema com o Vedanta é esse, porra. Agora... Que o Vedanta de alguma maneira me inspirou no começo, quando eu conheci o Swami Dayananda Saraswati, inspirou, fiquei maravilhado com aquilo. E eu pensei em ir para a Índia estudar. E perguntei para eu, devo ir para a Índia? Ele falou é besteira, porque aqui vocês têm igualzinho que nós temos lá, vocês têm Platão e Aristóteles. Ele falou é, então comprar os livros Platão e Aristóteles vai ficar lento, é o que eu fiz. E se possível, o senhor poderia recomendar a bibliografia acerca da maçonaria? Posso, mas não já, porque são tantos livros, e tantos livros importantes sobre maçonaria. E a maçonaria é outro negócio também, é um saco de gato. Não pense que você pode dizer a maçonaria, não, não, não. Aquilo ali tem cara que está na maçonaria há 30 anos e não sabe o que é aquilo. Não entendeu, ainda não entendeu. Eu lembro quando eu fui fazer conferências sobre a flauta mágica, que é a ópera maçonica, eu fui fazer para grupos de maçons, aquela... E eu fiquei assustado como eles eram ignorantes do simbolismo maçonico, porra. Ele não sabia nada. Eu falei, mas eles estavam na maçonaria, quer dizer, o que é se ele escuta lá dentro, eles conhecem, eles fazem parte, inclusive do poder maçonico, eu não, eu sou apenas um zemanéxico aí agora. Só que é o seguinte, eu conheço e vocês não. Fecha aquele porta ali, por favor. Está fechado? Oh, minha cachota é esterex, eu vou ver se é que eu tenho, né? Aqui, Ana Paula Delgado, eu não vou poder responder a sua pergunta, mas você leva em consideração o seguinte, que Deus nos conhece antes de nós, nascermos, evidentemente, eu não espero a gente nascer para dar a conhecer, se não ele terá somente um conhecimento empírico, ele terá o conhecimento de nós por experiência e não por invenção. Ele nos inventou, ele nos criou por tanto, ele nos conhecia desde a eternidade. Ele pronuncia isso, tem algo a ver com o aprior em cantos, fala, não, não, não, não, não, não, não. Para o canto, os apriores são apenas formas do nosso entendimento e da nossa percepção, né? Sobre Deus, ele não diz nada que nós não podemos conhecê-lo. Simplesmente, o pergunteiro incluirá uma definição da ciência e comentário sobre método no seu novo livro, sem dúvida. Tem vários capítulos sobre isso. O livro é essencialmente sobre isso. Roger Loureiro, por qual motivo o Picuro é tão respeitado na universidade assim como apontar os jardins da fricção? Olha, ele foi... Lembrando ali a conferência dos E.A.Mérico Motta Pessanha, ele coloca o Picuro como fundador de uma tradição materialista. A tradição não existe absolutamente, uma coisa não tem conexão uma com a outra e... Marx, por exemplo, deve muito pouco ir Picuro. Deve muito mais a Demócrita, né? E, quer dizer, no conflito de Demócrita e Picuro, Karl Marx, evidentemente, toma o Partido de Demócrita, não de Picuro, né? Eu não sei se ele é tão respeitado assim também na universidade, isso aí precisaria pensar um pouco mais. Meno porque... Eu me desinteressei desse assunto do... do... Epicurismo Universitário, 20 anos, né? Mio... Malheiro. O que o Sorso Ger, a respeito do Ateís, na religião comparada, falou, bom, o primeiro ponto é o seguinte, não existe um Ateísmo, existe Ateísmos diferentes. Porque o Ateísmo não é você negar Deus, né? Deus é um conceito universal, que você... Se você negar, você vai estar com problema. Você vai ter que discutir com esse conceito universal, só vai dar problema, né? Então, o que você nega é o conceito de Deus na religião, na qual você foi criado, a religião que predomina no seu meio. Você pensa que está fazendo, vamos dizer, um Ateísmo universal? Não, não, não, você está fazendo um Ateísmo anti-judaico, anti-islâmico, anti-católico. O Ateísmo varia conforme a sua origem religiosa. Padre Castro, o senhor falou da influência das ideias de Gramp na universidade particularmente na filosofia. Você deve saber como se deu essa influência na história, na historiografia. No Brasil foi o seguinte, quem primeiro publicou as obras de Gramp no Brasil foi a editora civilização brasileira, que era a maior editora comunista do Brasil, a maior e de maior prestígio. Era publicado, acho que, uns cinco volumes. E aquilo foi um negócio devastador. Daí, mais tarde, eu li um livro chamado Gramp, Gramp e o Brasil, e o cara dizia ali, com base em estatísticas, que o Gramp era o autor mais citado em trabalho universitário no Brasil. Mas isso foi, assim, em dez anos, o Gramp já tinha tomado conta por que não havia outra saída. Você está entendo? Quer dizer, tudo o que se ficou sabendo de ruína da União Soviética, você tinha que atribuir alguma coisa que não fosse o comunismo. Está certo? Então você tinha que ter um comunismo bonzinho, e o pessoal achou que era o Gramp. Então mesmo os caras que eram adeptos, por exemplo, do governo cubano, governo assassino renocido, até esses começaram a pousar de grampcianos, porque parecia que você podia, não se podia falar contra o Gramp, porque você ia falar contra Stalin, porque enquanto Stalin estava matando pessoas, o Gramp estava na cadeia e não matava nem mosquito. Veja, o Ótima era a Carpo, coloca o Gramp financeira, está atuando de santo, porque ele acreditava mesmo nisso? Não, o Ótima era a Carpo vivia a sobrevivência financeira do Carpo, dependia inteiramente do Partido Comunista. E ele nos anos finais, virou um servidor do Partido Comunista, e nunca tinha sido comunista antes, e acredito que não era ainda. Mas o Carpo tinha essa fragilidade, ele como um estrangeiro, um país desconhecido, ele era uma cultura suficiente para ser reitor de uma universidade. O único emprego que deram para ele foi de copidez que correi da manhã. Quer dizer que eles o rei baixaram. E o Carpo de D. Conique foi o amigo mais próximo dele, conta que ele resava escondido, e tinha medo que os caras subessem que era católico. Claro que era um homem neurotizado pela perseguição, talvez tivesse neurose de guerra, porque ele sofreu isso diretamente na rosta. Ele viu ali a invasão nazista na rosta, que matou o chanceler, que era o amigo dele, o Dolphus. Então ele sempre viu o subterror pânico disso aí, então os comunistas lhe ofereceram proteção profissional, que o rei baixava, na verdade. Agora o que ele é fazendo? A aceita esse emprego? Quer ser professor de universidade? Coitado. Ele nem falava português, chegou no Brasil e teve que aprender o português no Brasil. Os primeiros artigos dele era escrito em francês, alguém traduzia. Depois começou a escrever em português, até em português, muito bom. Ainda tinha todos os galicismos lá no meio, mas era em português bom. Então o Carpo ajudou muito a dar prestígio para o Grampins no meio universitário. Foi o Carpo e o Enes Silver, o Enes Silver, o diretor da editora civilização brasileira, era um homem de muita cultura, e deu muito prestígio, um homem muito querido, todo mundo gostava dele. Então eu posso ter divergência de ideológica com Enes Silver, meu Deus do céu. Eu não posso amar Enes Silver de vigarista, ele nunca foi vigarista. Eu acho que sem o Enes Silver o comunismo já teria acabado no Brasil nos anos 40. É também aquele pedra, o padre Carlos pergunta, alguém que estudar e escrever a história sem cair nos erros das categorias anarmarxistas, deve ir por qual caminho, qual metodologia? Bom, hoje em dia você já tem mil alternativas, que é assim, um historiador ainda está preso no esquema marxista, ele só prova que tem falta de cultura. Porque eu não conheço um único livro bom de história que seria marxista, não tem, simples eu não tenho. Se você pegar por exemplo, eu gosto muito de livro de história, livro de história, de biografia, eu posso até fazer uma lista do grande livro de história, cujo exemplo eu seguiria, o Enes Cantorovich por exemplo, que escreveu os livros sobre os dois corpos do rei, que o rei tinha um corpo físico e tinha um corpo legal. Ele tinha essa modalidade de existência. O rei era duas pessoas, uma fisicamente e outra legalmente. Isso aí não tem nada de marxista nessa ideia, mas esse é um livro fundamental. Se você ler os livros do Hugh Trevor Roper, por exemplo, o historiador inglês que estudou o nazismo em profundidade e fez até publicou os livros Table Talks do Hitler, existem inumeráveis historiadores que, claro que leram marxista, mas não têm influência marxista, já passaram para o outro, então muito, muito adiante disso. Vamos ver aí, eu posso fazer uma listinha para você, faço assim 10 livros de histórias de estorgares fundamentais, você vê o nosso próprio Zé Honor Rodríguez, é um homem da esquerda, mas nunca foi marxista, ele vai muito além do marxismo, e ele escreve o livro, por exemplo, Vida e História, é um livro sobre os que foram os mestres dele em matéria de história. Ali você vê as linhas que você pode seguir, mas eu sugiro que siga todos ao mesmo tempo. Então é isso, gente, por hoje já foi demais, livre-se do ruim em falso, até semana que vem, obrigado.