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Então vamos lá, boa noite a todos, sejam bem-vindos. Hoje eu queria aqui apresentar e comentar um testinho que eu escrevi para o meu novo livro, que se chama inteligência e verdade, um Calhamaço, um Coletana de Estudos Filosóficos, daí umas 700 parnas, e eu escrevi um testinho de introdução, vai sair no livro, não sei quando vai sair, talvez daqui uns 5, 6 meses, uma coisa assim, tá pronto já, mas depende de trabalhos editorais agora. E neste livro então, estou pela primeira vez começando a reunir uns estudos de filosofia propriamente edita, que eu tenho espalhado também neste curso há um longo dos anos de que o pessoal e forma não conhecem, não tem a ideia, não precisa conhecer porque eles acham que já sabem tudo, que eles conhecem, tem tantos artigos que eles saíram, o Pensamento do Lave Carvalho, quer dizer, eu sujeito ler dois postos do Facebook e já saia analisando o Pensamento do Lave Carvalho e disse que isso é atividade acadêmica de alto nível, nós aqui não, nós somos apenas aqui uns autodidatas, uns chutadores, eles são técnicos, profissionais, então, eu vou ler aqui para vocês e vamos ler e comentar. Martin Heidegger deu a palavra grega aleta e a, o sentido de desvelamento, que até hoje professores e estudantes repetem com aquele servilismo nascido do hábito, de modo que quanto mais creem e estar nadando como águas, golfinhos e águas profundas da filosofia, mais rastejam na secura estéreo de um deserto. Ontem mesmo eu estava ouvindo lá uma gravação do filósofo espanhol Gustavo Bueno e estava ele de novo com a letra e a desvelamento, com o desvelamento, isso tudo uma palhaçada, uma palhaçada, então, o termo desvelar, retirar o véu, desencobrir, sugérico, natural da verdade e estar escondida. Heidegger com aquela adorável modéstia tão típica de alguns filósofos alemães, acreditava que a verdade, o ser, podia permanecer no escuro por 20, não sei quantos séculos, a riscada continuária escondida por outros tantos casos gênios sublime dele próprio, não viesse retirá-la ali para revelá-la a toda uma estupefata humanidade. Eu ouvindo, ouvi dois autores maestros, esses dias esse Gustavo Bueno e outro que chama Jesus Maestro, você imagina o que ele chama Jesus Maestro, o deus onipotente em pessoa, sem soma de dúvida, e eu nunca vi dois que eram tão arrogantes, tão metidos, tão alto o conceito de si mesmos, é uma coisa absurda, absurda, porque eu tinha ouvido outro, filósofo espanhol que é o António Escotado, tem muita coisa que eu discordo do Escotado, mas eu não posso negar que é um homem de higênio, e que comparado com esses dois é de uma humildade, de uma modesta exemplar, mas já estava o homem lá repetindo, então o desvelar, mas da onde que eles tiram isso? Isso aí está no grego ou foi o Heidegger que inventou? Heidegger, como muitos outros filósofos, gostam de interpretar todos os filósofos do passado como se fosse antecessores dele mesmo, então preparando o caminho para o Heidegger, por exemplo, o livro do Heidegger sobre Nietzsche, o livro é muito bom, só que eu não acho que ele é sobre Nietzsche, ele é sobre Heidegger, isso pode acontecer por acaso, por engano, ou por vaidade. Acontece porém que o verbo letê não tem diretamente nada a ver com velar, encobrir ou esconder, significa apenas esquecer, e se é certo que o conhecimento é esquecido, parece oculto aos olhos de quem o esqueceu, o que o derivado Latain de fato sugere, a coisa mais óbvia do mundo é que nenhum ser humano teve jamais o poder de esquecer algo que ele nunca soube, algo que é oculto por sua própria natureza e que, portanto, se esquiva não só deste indivíduo em particular, mas de espécie humana inteira desde toda a eternidade, a não ser, claro, que apareceu algum Heidegger para desvelar. Traduzir a lete como desvelamento é apenas uma das inumeráveis patifarias que o teórico do nazismo escondeu ele sim ao longo das suas obras. A lete não significa desvelar nem desencobrir coisa nenhuma, significa apenas trazer de volta a memória algo que foi esquecido e que evidentemente antes de ser esquecido era conhecido. A lete não é desvelar e sem lembrar, ou se quiserem desesquecer, o máximo você pode fazer se você quer elaborar mais a palavra é desesquecer. E não é dentro do por essa obvedade o mito da caverna. Platão não descreve as sumas na caverna como acidentes naturais ou fatalidades universais e sim como truques deliberadamente montados por espertaliões para ludibriar os pobres observadores. Já para prestar atenção nisso aí. Ele não diz que os prisioneiros da caverna estão lá por uma fatalidade, nem muito menos que aquela ilusão projetada na parede é um fato natural, que acontece pela própria natureza das coisas e que nós somos vítimas então de um engano universal. Ele não diz isso, ele diz que tem meia dúzia de, como é que se diz, captores, os pobres prisioneiros da caverna e que para enganá-lo projetar, portanto eles eram vítimas de um engano premeditado e não de alguma deficiência da mente humana. Já vi tanta gente apresentar essa caverna de Platão como se fosse a condição natural do homem, meu Deus do céu, e se você estava boendo faz isso de novo, Heidegger faz isso de novo. E de vocês estão dando ao Platão uma interpretação monstruosamente apocalíptica, porque se fosse assim, se o universo fosse a caverna de Platão, o primeiro que saísse de lá seria, no mínimo, o Jesus Cristo, ou mais, algum insuperor Jesus Cristo talvez, não daria para ninguém sair. Então Platão nunca descreveu a existência humana como sendo, vamos dizer, uma ignorância crônica, estrutural, profundo, não, não, não, não. Existe ignorância porque alguém os enganou. Isso é... a diferença de tradução de Aleteia expresse um conflito profundo entre duas concepções da verdade. Ou esta é um mistério eternamente escondido que sorrar os gênios como Heidegger consegue revelar, ou ela é algo que está à vista de todos e curve esquecimento, embora possa acontecer, não é de maneira alguma algo dinatural, nem muito menos de inevitável. Platão não diz que Deus colocou os astros no céu para nos orientar, quanto aos tempos, ou seja, a verdade está aí exposta, está no céu, todo mundo pode ver, não é nada que está escondido no fundo de uma caverna, mas pode ser escondido na uma caverna, se alguém prender você lá, é óbvio. Então, você atribuir à natureza, a Deus, à natureza das coisas, algo que só acontece para intervenção deliberada de algum canalha, isto sim é uma baita canalhista, você está culpando Deus pelo que o canalha fez, é como se Deus fosse uma espécie de jondória, você está entendendo? E está aprendendo todo mundo em casa para ninguém ver coisa nenhuma. A língua grega opondo-se a Heidegger, sugere que esta última explicação é acerta, a própria língua grega já diz isso. Você diz como é que o respeito? Isso tudo é o grego, isso é o grego certamente muito mais do que eu, como é que o canalha não percebe isso? Lethe não é só um verbo, é o nome de uma personagem mitológica, filha de Eres, contenda, irmã de Machai, guerras, fornói, homicídios, neikeia, disputas e pseudoe mentiras, entre outras criaturas repugnantes. O que o termo grego dá a entender não é que a verdade seja um mistério a ser revelado, mas que há antes um conhecimento permanente presente e acessível a todos que só se esquecem dele quando se deixam desorientar pelas contendas, pelo ódio e pelo espírito de contradição. Tanto era assim que os mortos, em vez de beber dar-se nas poções amnésicas do Lethe, podiam, se quiser, se dar preferência às águas bondosas de mnemósine, a memória, que imediatamente lhes dava de volta todo o conhecimento que haviam perdido. Quer dizer, quando mora você não está condenado a se afundar no Lethe, você pode beber as águas da mnemósine, a Aristóteles acreditava que todo o conhecimento da verdade é uma capacidade natural do ser humano, o que muitos hoje podem considerar um otimismo exagerado, o que prova que estão de tal modo viciados nas águas do Lethe, que já nem acreditam muito na existência de mnemósine. Mas se o conhecimento da verdade é natural e espontâneo, então é algo que não pode ser algo que existe apenas na consciência, no eu, na subjetividade, mas deve ser ao contrário o domínio inteiro da realidade, o universo mesmo em que vivemos, nos movemos e somos. Não usei isto como parágrafo do São Paulo apóstolo por coincidência, nele vivemos, nos movemos e somos. Então estou falando do universo, não só no sentido do universo físico conhecido da ciência, mas do universo total. Ou seja, aí sim, aí é o próprio Deus. Deus é o universo, nesse sentido total sim, no sentido de que Ele é a natureza física, claro que não, daí cai no panteísmo. A ideia de que, quer dizer, este universo que estou falando é o universo infinito, realmente infinito, a ideia de que estamos divididos entre uma realidade puramente impírica e sem sentido, e um sentido exclusivamente interior e subjetivo, e ideia tão característica da modernidade, pareceria Aristóteles uma simples, falsa impressão causada por um excesso de ingestão das águas do Lete. Ou seja, toda a cultura moderna se baseia nesta ideia do engano universal. Todos vivemos no engano, ninguém pode saber nada, só o sábio, os filósofos, a classe acadêmica pode abrir os nossos olhos. Ó, mas que coisa, você acha que é coincidência que, como o filosofio desse tipo, inaugurado pelo Cante, a classe acadêmica tem a subir das alturas do poder que ela dispõe atualmente? Donde sai esse aprisionamento das pessoas em casa? Donde sai essa obrigatoriedade de vacina? Donde sai todo este reino do terror? A universidade, gente, a classe universitária, você vê aqui, eu ouvindo um debate entre o Gustavo Bueno e o Gustavo Bueno, é tudo com um gênio na Espanha, eu pelo pouco eu conheci, acho que é uma idiota completa, ele está debatendo lá o milagre de Fátima, então o cara diz, olha, pera aí, acontece que essa coisa que aconteceu lá, do milagre do sol, foram viz por 70 mil pessoas, e daí ele diz, algum observatório confirmou, ou seja, um astrônomo no observatório tem mais autoridade cognitiva do que 70 mil observadores. Você percebe o que que é isso? É uma presunção de autoridade quase divina, é claro que um astrônomo no observatório pode se enganar tanto qualquer pessoa, agora enganar 70 mil pessoas cometer o mesmo engano ao mesmo tempo, é impossível, pelo menos é dum gau de improbabilidade que não dá nem pra imaginar, então é o que eu pergunto, por exemplo, se, digamos, 10 pessoas rezam para que algo aconteça e acontece para as 10, exatamente do jeito que elas pediram, qual é a probabilidade que isso tenha acontecido por um error acaso? Qual é a probabilidade matemática de que isso tinha acontecido por um error acaso? É quase zero, portanto aí vão dizer, o apelo a uma explicação de tipo miraculoso é mais racional do que você atribuiu ao acaso, pior ainda é quando você dizia, mas um dia haverá uma explicação científica, e diz bom, a promessa de uma explicação futura não é uma explicação, quer dizer, porque a ciência pode descobrir uma explicação, eu tenho que agir como se ela já tivesse essa explicação e que essa explicação que ela não tem, suspende e abole todas as outras, é totalmente irracional, quer dizer, é uma presunção de autoridade quase sobrehumana, e hoje, de certo modo, está todo mundo infeliz por causa desse negócio de lockdown, essa coisa de tudo, mas é bom que nós vivamos dessa época, é bom para que todo mundo entenda o que criou isso aí, confie na classe acadêmica ela fará isso com você, cientistas são menos confiáveis do que políticos, sobretudo nos outros 50 anos em que a epidemia de fraude científica vira um negócio universal, ou seja, o cientista hoje não é a mesma coisa que ele era no tempo de live, ele é apenas o jeito que fez um cursinho numa faculdade, em que conseguiu agradar o seu chefe de departamento e obteve um certificado, ele não tem realmente provar conhecimento, ele tem que passar pelo julgamento dos pares, você conhece alguma grande obra de literatura ou de filosofia que se afirmou como valorosa pelo julgamento dos pares, nunca foi sempre pelo julgamento da espécie humana, ou seja, os colegas do cara e os outros, foram só os filósofos profissionais que deram importância às obras, sei lá, de Descartes, não, não, foi todo mundo, agora hoje todo mundo não apita mais nada, só a classe profissional, então o direito de ter uma opinião foi restringido à classe acadêmica, aquilo deu nisso, o cara que diz que a ciência traria a liberdade da democracia um idiota, porque isso tem possível, a ciência pela sua própria natureza, ela é elitista, não tem mal nenhum, ela é elitista, contanto que ela não tem nenhuma autoridade pública, contanto que ela apenas presta informações e ajuda nos debates, agora se ela já vem com a conclusão e só a conclusão dela é válida, então ela, claro, em vez de fomentar a democracia, fomentar uma ditadura, é coisa mais óbvia do mundo, e ciência custa muito dinheiro, para quem o cientista trabalha, aí eu trabalho para o povo, me mostra algum cientista que trabalha para o povo, ou você trabalha para o governo, você trabalha para milionários, todos eles são assim, não tem um que não seja assim, eu não sei que o cara nasceu milionário ele mesmo, para ser certo, existe de fato alguns cientistas que nasceram milionar, não depende, ninguém faz do jeito que ele quiser, mas são a raridade, então a classe acadêmica foi uma monstruosidade criada pelo mundo moderno, ela não tem nada a ver com democracia, nem com liberdade, ao contrário, nós estamos vendo hoje, quando eu dizia isso uns anos atrás, a pessoa ainda podia duvidar, e dizer até, não, ele dizia isso porque ele tem inveja da classe acadêmica, porque ele não foi aceito na classe acadêmica, meu filho nunca tentei entrar na classe acadêmica, não fiz menor esforço para isso, porque, bom, eu como jornalista eu não ganhava três ou quatro vezes o que ganha um professor universitar, trabalhando muito menos, quando eu entrei no jornalismo era meio período, você trabalhava cinco horas pronto, eu ganhava mais do que o zero, tu já note, e depois eu comecei a dar minhas aulas e criei a minha estrutura independente, mas eu fui ver o que? O cara disse que eu tinha inveja do Caetano Veloso, a última vez que eu ouvi uma música do Caetano Veloso, sabe aquele festival onde ele apresentou caminhando e cantando, não, não, é como é? Esse é o do... Caminhando contra o vento, sem ler esse documento, foi que ano foi isso aí? Sextenta e sete. Sextenta e sete, sextenta e oito, foi a primeira e última vez que eu ouvi uma música do Caetano Veloso, que é de que interesse eu tenho nessa bocadinha, depois me deram um livro do Caetano Veloso, e assim, era uma estupidez, eu comecei ao fim, que comprovava o meu, aquele disse, o Merck Orles, é um... seu do intelectual de miolo mole, e eu fui invejar o cara, pelo amor, eu poderia invejar talvez o dinheiro dele, né, mas se para ganhar o dinheiro eu tiver que fazer aquelas musiquinhas, ah não, isso não, né, também, esse pessoal tem um conceito assim, muito imaginativo das coisas, eles me atribuem a sua própria psicologia, é isso? É claro, eu tentei ser músico, cantor, sambista algum dia, não, não, eu sempre tive o horror disso aí, quando era pequeno, tentaram me ensinar a tocar piano, eu odiei aquilo desde o primeiro dia, e claro, gosto de ouvir música, mas tocar ela é o meu, eu não, nunca tentei isso, nunca quis, agora vou ter inveja do cara que faz isso aí, porque? Porque se você vai invejar um cara que está fazendo um track que você não quer fazer, é a mesma coisa, eu invejo o Pelé, eu tentei ser jogador de futebol algum dia, não, quando tinha jogo de futebol na escola eu fugia, na verdade sim, quando era pequeno, não enxergava nada, não tinha usava óculos aí, nunca sabia que eu estava bola, então eu não quero jogar essa pocaria, porque quando eu botei o óculos, eu falei, ah agora eu sei, mas agora é tarde para prender, então você inveja aqueles caras que conseguiram fazer aquilo que você quer fazer, né, isso? Então, mas daí não é uma inveja maligna, é uma inveja que vem com a admiração, como se ela tem inveja do Lila Velho, tenho, eu gostaria de ter sido do Lila Velho, sim, claro, consegui fazer o que ele fez, pelo amor de Deus, né, o RTAHC, embora eu me considero um filósofo melhor que o RTAHC, mais profundo que o RTAHC, ele fez um trabalho educacional na Espanha que eu adoraria fazer no Brasil, em vez de RTAHC não como filósofo, mas como educador das massas, isso sim, ele fez um grande trabalho ali e teve até, acho que mais alcance do que eu, né, isso? É, sei lá, posso invejar lábis, mas isso nem é adianta, lábis é tão superior a mim que eu jamais vou conseguir alcançar e tornar adianta, né, então isso nós só podemos contemplar e admirar, isso é tudo, mas esse pessoal que se mete a minha analisar, fala, escuta, primeiro a minha analisar, você tem que crescer, você tem que ser um homem adulto, você não pode ser um adolescente, esse pessoal universitar no Brasil é um adolescente, porra, né, isso que é que eles lê? Goste de ler, Marx, Nietzsche, Foucault, e isso ele leitou para o adolescente, claro que é, aliás esse Espanhol, Jesus Maestro, é um pentelho horrível, mas ele diz isso e ele tem razão, por eu mesmo já dizia isso 20 anos atrás, pergunte para o Rocheno, sempre diz isso, né, Nietzsche é para impressionar do adolescente, porque se você quiser saber qual é a filosofia do Nietzsche, sabe quando você vai saber? Nunca, porque um gênio, que era o Eugen Finch, era secretário do Nietzsche, falou a avó aqui, fazia um livro sobre a filosofia de Nietzsche, e ele procurou, procurou, procurou, descobriu que tinha 5 filosofias diferentes, ou seja, não tinha unidade nenhuma, era uma mente toda bem fragmentada, que claro, de vez em quando tinha ideias brilhantes, mas no dia que ele tinha uma ideia, no dia que ele tinha ideia contrária, ele era maluco, sim, porque era um maluco de gênio, como houve tantos, sei lá, se pega Antoninato, dramaturgo, é um gênio, mas doido, um monte de doidos, então esses camaradas produzem um tipo de coisa que é excitante, não sei ler o Nietzsche, você fica excitado, mas dá para você confiar naquilo, não dá para confiar de jeito nenhum, porque o próprio Nietzsche não tem certeza daquilo, tanto que ele diz uma coisa, no dia o dia seguinte diz outra e não percebe, tudo não tem o direito de se contradizer, mas quando você caiu numa contradição, você tem que perceber que está com um problema na mão, se você nem percebe que tem problema, então tem algum treco errado, por exemplo, Karl Marx dizia que o nacionalismo é um truque da burguesia, pela sem arreguecer e com a mesma cara de pau, ele dizia que o capital não tem pátria, o que eu faço agora? Essa porcaria tem pátria ou não tem pátria? Claro, existem esses dois aspectos, você pode ver no capital um aspecto da força pata, a força de um país, mas você pode também ver um fator supranacional que dissolve o poder da nação, tem os dois aspectos, mas você tem que equacionar, você está com um problema na mão porra, isso aí como se está horté HEC, o problema é consciência de uma contradição, onde você tem um problema, não vem fingir que você está me oferecendo uma solução, você está me mostrando um problema, mas esse problema já sabias de ler você, então Karl Marx diz uma coisa interessante, no meio do século XIX ele diz assim, a produção barata é a arma com que o capitalismo destrói todas as muralhas da China, o que que a China está fazendo agora? A mesma coisa, a China, sofreu esse processo, quer dizer, ingresso maciço de produtos baratos, que eram acessíveis só uma minoria aristocrática, agora todo mundo pode comprar, então é um benefício que o capitalismo traz, mas ao mesmo tempo isso destrói o que é a frontera nacional, então o nacionalismo é uma arma do burguês ou ao contrário, o burguês destrói o nacionalismo, esse é um problema de uma atualidade candente, todo mundo tem que perceber que existe esse conflito, esses dois lados da coisa, e esse conflito é permanente, você nunca pode fazer de conta que ele não existe, você nunca pode pensar, não, eu vou pensar assim, só na economia nacional, não quero saber o que está acontecendo em volta, não dá para pensar assim, também não dá para você pensar em termos de economia global, sem você levar em conta os interesses das várias nações envolvidas, que são pisoteadas no caminho, hoje em dia todo mundo percebe isso, mas quando Karl Marx escreveu isso sobre as muralhas da China, nem ele mesmo percebeu que isso podia ser devolvido para Europa, e para os Estados Unidos, ou seja, ele estava prevendo, sem perceber, a ascensão da China como poder capitalista, também o pessoal hoje vê essa ascensão da economia chinesa, ele diz não, lá não tem comunismo nenhum, lá é capitalismo, olha, é um sistema econômico capitalista orientado por um sistema político comunista, e que te digo mais, esse é o único comunismo que já existiu, todos comunistas foram assim, um comunismo total, estatização dos milímetros de produção, nunca existiu e nunca vai existir, isso é impossível, agora, o fato de o comunismo ser impossível, não quer dizer que não tem a gente lutando para realizá-lo, e não quer dizer que as pessoas que querem realizar, não vão matar um monte de gente para realizá-lo, e esse é o problema, se o senhor está tentando fazer algo que é possível, provavelmente ele consegue fazer, agora, se ele não consegue, ele tem que matar um bocado de gente, tem de ser justamente porque a proposta é inviável, só que ela vai conseguir produzir, é destruição em massa, né, quando o Hitler diz, vou fazer aqui um Reich que vai durar mil anos, durou 12, se fosse um negócio de mil anos, estava lá até hoje, ninguém, nem a pessoa ia até esquecer alemã, né, mas no 12 ano fez uma miséria, porque fez uma miséria, porque o plano era inviável, porra, como é que você vai convencer, todo mundo a trabalhar para a raça superior, não, contrário, se os caras são a raça superior, tem que trabalhar contra eles, porra, eles já têm a vantagem que eles são superiores, porque aí maior, aí eu que sou mais burinho, eu tenho que me defender boa, não é coisa mais óbvia, é? Aí lá esse negócio de racismo virou já um fetiche, né, o D. O. Lee que tem um vereador lá no lugar do Sul que se recusou a cantar o índio do Estado, porque ele achou que era racista, o verso racista era o seguinte, quem não tem virtude acaba se tornando escravo, e olha, isso acontece mesmo, você quer um exemplo, né, quais foram os primeiros escravos da América, foram os ingleses, eles chegaram com umas ideias socialistas na cabeça abordando sem virtude nenhuma, ficaram na maior miséria e se venderam aos índios como escravos, foram os primeiros escravos, você pensa que o banco chegou aqui escravizando os índios, não, o banco chegou virando escravo, daí tem o governador mais inteligente, o total do Bradford, ele fala, não, isso aí não dá certo, vamos restaurar a propriedade privada, cada um trabalha para si, para a família comercer com os outros, pronto, ficaram ricos, né, isso? Então, e os africanos viraram escravo como? Escravizando os outros, eles mesmo, o cara praticava escravizão na África, durante milênios ninguém nunca reclamou, hein? Tem, eu já recomendei o livro do Tidiano Endiaia, Legendos de Valer, tem que ler esse livro, se você quer escravidão na África, não era brincadeira, né, quando que o branco invadiu a África para o jornais escravo, nunca, só comprava, chegava no ponto, comprava, comprava de quem? De quem já o havia escravizado? Quem o havia escravizado? Outro protagonista é ele, poa! Então, você pratica escravidão durante milênios, um dia você vira escravo e daí você começa, ah, é, dos outros é refresco, né? É, sim! Então, quando você vê o Egito no escravizou um monte de gente, escravizou, como é que terminou o Egito? Povo humilhado, né? Escravizado, na verdade, é assim que termina, poa! Nesse, olha a mão, como é que terminou o Pé da Guerra, trabalhando para os americanos. A vida é assim, poa, quando você não tem nada de racista, tem alguma referência à raça aí, não tem nenhuma, está a dizer, você faz isso, acontece aquilo. Isso quer dizer que todos que foram escravizados, foram escravizados porque eles faltavam virtude, claro que não. Tipo, a escravida propou uma coincidência, os caras pegaram vocês, estava na rua andando, os caras tipo, quedeu, né? Na Inglaterra é muito comum, né, que estava andando na rua, os caras pegaram, davam na paula, na cabeça, botavam, ele acordava num navio. Shanghai virou verbo, ah, ele foi Shanghai, ah, porque ele acordava na China para trabalhar de Grácia e Bochinais. Então, isso foi na África, não, foi na Inglaterra. Milhares e milhares de inglês terminaram assim. Quer dizer que todos eles faltavam virtude, você fala claro que não. Uma coisa é o destino comum, vivido por um povo, ao qual faltou virtude, isso é uma coisa. Os caras individuais, escravidão, são outra coisa, você não pode dizer que todos escravos foram para lá porque falta a virtude, isso seria o fim da picada, né? O que não sei quem é o autor do ínone, o que ele quis dizer é o seguinte, se um povo não pratica a virtude, ele se enfraquece, se ele se enfraquece, vem alguém e o domina. Ué, não teve gente que dominou os africanos, os próprios africanos, para começar. Tem impérios, aqui escravizavam todo mundo, aqui na América também tinha impérios que escravizavam e matavam todo mundo, as tegas e hincas, as tegas e hincas e maias. Eram povos horríveis, quer dizer que aquelas naçõesinhas que eles escravizaram, faltava a virtude, não. É isso, mas se faltava a virtude, você já risca ser escravizado mesmo. Às vezes, com virtude, todo o cara te pega e você escrava, né? Assim, não teve vários santos apóstolos da igreja que foram presos e escravizados, Platão foi vendido como escravo, meu Deus do céu. Pode acontecer, não sei qual que é o que é o agora, você vai dizer que todos que estavam ali, na prisão junto com o Platão, todos platões, não, não era. Então é o seguinte, esse verso não está ofendendo ninguém, mas se você quer se sentir ofendido em nome da sua raça, você vai se sentir necessariamente. Por quê? Porque esse é um problema de alfabetismo funcional, ele não consegue captar a intenção que está na linguagem. E ele pega uma intenção subjetiva que ele atribui. Lê o que significa isso, você lê o que você quer, se atribui o que você quer, porque a pessoa não tem treino para ler. É isso. Então, veja, até estudantes de filosofia comete em erros como esse do Martin Heidegger, e não é um ou dois que comete todo, todo lugar que você vê, ela tem desvelamento, fala. Por que você não vai procurar? Eu procurei, vou mostrar para vocês onde eu procurei. Eu não estou inventando nada, gente. São os dois berados de sonar que tem da língua grega, do Santren, dicionário etimologico da língua grega, e o famoso dicionário do Salve-Bagui, dicionário grego francês. Foi aqui que eu vi, pode procurar lá. Procura lete e palavras aparentadas, você vai encontrar exatamente o que eu disse. Por que o Heidegger não teve essa ideia? Bicho, ninguém entrava no faculdade do tempo dele sem saber grego. Você sabe muito um grego que eu ganho, sei um pouquinho, pode ler um pouquinho. Os caras, às vezes tem que fazer redação em grego, pô. Então quer dizer, ele sabia, ele torceu o que quis. Então, não é porque o cara filou, é professor doutor, que você tem que confiar, não é não. Então, ele é um dos caras que estão prendendo as pessoas na caverna e projetando sombra. Então, eu vou revelar para vocês o ser, o ser esteve oculto durante 20 anos de século. E eu vou revelá-lo. E quando você revela, sabe o que é? A piroca do Führer. Foi isso que aconteceu, gente. Aqui é a porrede de voto com as perguntas. Como sempre tem muitas perguntas interessantes. Kevin Barrcaroll pergunta, há um aforismo de Nietzsche que diz, amamos o desejo, não o desejado. Neste caso, ele estava certo, professor. Quando o Sr. Nietzsche escreve usando figuras de linguagem, ele nunca está certo e nem nunca está errado. Ou então, ele está um pouco certo e um pouco errado. Porque é evidente que existem as duas coisas. Você é um objeto desejado e você ama o desejo e há uma tensão entre essas duas coisas. Se você amasse exclusivamente o objeto desejado e você não conseguisse, estaria lascado. Você nunca poderia desejar outra coisa. Portanto, tem que haver algo no próprio desejo, que é desejável. De modo que você o conserva, mesmo quando você perdeu o desejado, ou não é capaz de alcançar o desejado. Portanto, existe aí um jogo de elétrico, uma tensão. Então, veram? Todo no mundo real se compõe de oposições e dificuldades. Nada tem resposta definitiva. Roberto Nicchetti. Raide que você se esquece de ser uma área gigante filosofia de Parmenes e Regel. Você vê, meu Deus do céu. A modéstia do Regel é uma coisa maravilhosa. Todo mundo de Parmenes até Regel escondeu o ser e eu vou revelá-lo. Está brincando um pouco e palhaçada é essa, meu Deus do céu. Você vê, se você pegar toda a filosofia medieval, ela se refere a algo que está para muito além do próprio conceito do ser. E que evidentemente amarga o ser. Você pode dizer que Deus é o ser. Na verdade que o ser é uma coisa determinada, Deus não é o ser. Ele é um supracer. E o supracer evidentemente contém o ser. Então, o que esquecimento do ser foi esse? O que é que esse cara está vendo? Agora, ele é um camarado, você vê como... Raide era um sujo do fútil. Ele era fútil, ele é um cara que... Assim, ele veio de uma família católica, ele passou por protestantismo só para poder arrumar emprego. Você vê até que ponto como ele levava a ser essas questões. Ele está só brincando. Veja, um homem de mentira não pode conhecer a verdade. E o Raide, a vida inteira dele é uma mentira. A publicação dos diários agora mostrou isso aí. Ele não foi um belo filósofo que durante um tempo namorou um pouquinho com o nazismo por um engano inocido. Não, ele foi o teórico do partido nazista desde o início. E vai dizer que ele não sabia que o nazismo era genocido. É claro que sabia, sabia e gostava. Esse aí é como o Lucas, que era o puxa-saco do Stalin. Essa gente não presta. Puxa-saco de genocido é genocido, não tem perdão. Um filósofo não tem o direito de fazer isso. Nenhum filósofo tem. André Lima. O senhor diz que a esquerda inteirinha também... Essa é uma pergunta interessante. O senhor diz que a esquerda inteirinha também trabalha para os metacapitalistas. Mas considerando a sua teoria das castas como tipo psicológico, seria razoável considerar que tão velha a esquerda, casta dos intelectuais, na verdade está parasitando os metacapitalistas, casta dinheirista, para na hora certa devorá-lo, uma vez que a casta dos intelectuais é sempre superior. A esquerda não é a casta dos intelectuais. Tem dois ou três intelectuais. A maioria é lumpen. São lumpen proletários, não chega sequer a ser proletário. As pessoas da universidade é tudo lumpen. Você acha que é próprio da universidade, próprio da classe intelectual? Você está lá o tempo todo. Cheira do coca, voando maconha, fazendo suruba. E o sandiário público, para isso você acha que intelectual faz isso? Nunca na vida. Não faz, simplesmente não faz. Ele está entre o par e o chudra. Está entre o par e o chudra, exatamente. Agora, eles agem sobre o comando de dois ou três intelectuais. E esses dois intelectuais, no momento, estão vendidos. Eles abdicaram da honra própria da classe intelectual. Se o cara decide se vender, meu filho, se sua mãe decidir pro bordel, o que você pode fazer? O filho pode fazer para segurar ela. Não vai segurar. A corrupção da casta intelectual, no fundo, é a origem de todos os males. Mas você não pode dizer esquerda inteira? Não, na esquerda tem dois ou três intelectuais. Não é o que isso. Guilherme Mello, ferrade sequera. Por exemplo, o sonorado. Era que a tua feminina, seu famoso fragmento, a natureza é o esconder-se. Não estaria dando início a uma escola mística. Olha, quando o Srita escreve, usando figuras de linguagem, escreve no discurso poético, nada tem o sentido. O nível ficou. Nada nunca. A natureza é o esconder-se ou é o meu arrevelar-se? Depende do seu ponto de vista. Está aí, entendeu? Se a natureza não amasse revelar-se, você jamais teria sabido dela. Olhe em volta e você vê a presença da natureza em tudo quanto é lugar. É a presença inteira, não é. Porque isso faz parte da estrutura da realidade. Não poder se revelar inteira. Portanto, por trás de tudo que se mostra, existe algo que se oculta sempre. E na frente de tudo que se oculta, tem algo que se mostra. Sempre, senão você não ficaria sabendo de nada. Portanto, você tem uma tensão de elétrico entre o mostrar e o esconder. É difícil entender isso? Não. Mas se a gente pega essas frases antigos, todas essas frases são poéticas. Então você não pode levá-las. Não são tese filosóficas. O professor Ocasio não tem nenhuma tese filosófica. Nada. Só poesia. O tempo todo. Na mente deles, essa quebra do discurso, onde você tem o poético do lado, o dialético lórico do outro, não tinha acontecido ainda. Isso só vai acontecer com o Platão. E mesmo em Platão, esse processo não está completo. E o Platão usa discurso poético o tempo todo. Aqui, Viníquia PC. Viníquia PC. Não sei como ler isso. Me lembro de umas aulas do senhor que foi dito que a única forma de salvar o Brasil era por meio da restauração da cultura. Restauração da língua e restauração da agricatória. Como restaura agricatória. Não sei. E esse problema está tão acima da minha capacidade. Se eu puder ajudar alguma coisa, eu ajudo, mas eu não tenho capacidade para tratar disso aqui. Então, é o tal negócio. Se você ver que uma grande parte do clero, talvez até a maioria, se afastou do Jesus, traiu, se vendeu para o outro lado, o que eu posso fazer? O que nós podemos fazer é continuar praticando o Cristianismo Catolicismo do jeito que a gente entende melhor. Nunca vai ser perfeito. Também você vê se apareceu um santo. Quem diz que todo santo entende tudo que está acontecendo? Você não vê santos cometerem erros monstruosos ao longo do tempo? Se o santo não é onisapiente, santo é apenas alguém que tem muito amor a Deus e que Deus corresponde muito. É só isso. Mas todos nós, a nossa vida, como diz a famosa canção dos guardas suíças, nossa vida é tão voyage, dano de ver e dano de noite. Nós cherchamos nosso passagem em céu, em o orião e no vio. Nossa vida é uma passagem pelo inverno e pela noite. Nós buscamos a nossa passagem no céu onde nenhuma luz brilha. Isso é a vida assim. Quando brilha a luzinha, é lá longe. Os reis magos não tiveram que viajar para chegar lá? A vida é assim. Esta terra aqui, como é que o salverainha defina? Não vale lágrimas? São parques de diversões? Não. A vida é assim. A vida é sofrimento, dificuldade. Aqui não é o paraíso, gente. Como é que a gente pode fazer para a coisa? Quem diz que é para as coisas funcionarem? A vida é assim mesmo. Nós temos que pensar na próxima vida. E esperar que Deus, na hora, gapa o nosso pecado e nos leva uma coisa melhor. É tudo isso ao máximo que nós podemos fazer. Agora, com o Certa Igreja, se eu pedir para mim, se a Igreja depender de mim, ela está lascada mesmo. E se os caras perguntam, você acha que o mandato do papo é válido? Se depender de mim para eu poder essa pergunta, está lascado. Eu confesso que eu não sei. Só que é o seguinte, eu sei que eu não sei. Não estou falando não sei para dizer, olha como eu sou humilde. Olha como eu sou cartesiano. Olha como eu sou socrático. Só sei que nada sei. Eu sei uma coisa, sei um caralho de coisa. Só que essa eu não sei. O último livro da Bíblia Apocalipse tem na sua etnologia o significado de retirar o véu. Ou seja, da revelação da verdade. Tem, não sei, da revelação das ultimidades. Coisas que não aconteceram ainda e que ninguém pode saber. Isso não é gata. Toda a verdade está escondida. Agora vamos para a revelação. Que puta sacanagem. Depois você leu o livro inteiro, mil e tantas páreas para chegar no último. Agora que você vai falar a verdade, ele não falou antes. Seria uma sacanagem sem fim. Então não é a verdade. É a ultimidade. É aquela parte da verdade que não pode ser conhecida porque ela não existe ainda. É a promessa. É meio prometo, meio ameaça. A promessa não se cumpriu a ameaça também não. Então só vai conhecer quando acontecer. Não tem outro jeito. Érico C. Duguche. Um povo dominado pelo medo pode se libertar a curto e o próximo, mas nem tem jeito nenhum, impossível. O medo é o pior conselheiro que existe. O medo só põe dúvida na sua cabeça. Quando você começa a botar dúvida, você começa a procurar problema. Quando você começa a procurar problema, você acha. Eu sempre dizendo aqui em casa, digo, digo, tenta ensinar a minha família. Não procure problema, procure solução, porra. Mas no Brasil, a sociedade brasileira inteira. O sujo tem uma ideia, todo mundo começa a mostrar os motivos que aquilo tem para não dar certo. E se não sei o que, e se não sei o que, mas no fim, esse universo inteiro desaba sobre você. Não é assim que se faz, porra. Ninguém pode ter certeza de tudo. Você precisa caminhar com confiança. O que é a fé? Fé confiança, porra. Fé não é apostar numa verdade desconhecida. Fé não é acreditar numa doutrina. Fé é confiar numa pessoa. E essa pessoa fez uma promessa. Confiar na promessa. Então nós vivemos baseado na promessa. Nós vamos saber quando acontecer. Então essa promessa é a base da nossa vida. E, portanto, isso deve alterar toda a nossa visão do cosmos. Se você espera resolver todos os problemas, tem uma certeza firme. Antes de resolver qualquer coisa, você não vai resolver nada. Você vê... O pessoal perguntou, por que você não quer escrever um livro doutrinal? Eu falei, eu não quero escrever um livro doutrinal. Eu não estou aqui para criar uma doutrina final. Eu estou aqui para tornar pessoas mais inteligentes. É isso que eu quero. Eu estou criando filósofos. O que Platão fez? Platão fazia a mesma coisa. Só que as pessoas faziam a mesma coisa. Qual é a filosofia de Sócrates? Até hoje ele não sabe direito. Entendeu? A filosofia não é criar uma doutrina. Isso foi um erro terrível que as pessoas cometeram. É para criar outros filósofos capazes de fazer a mesma coisa que você está fazendo. O que você está fazendo é uma coisa que você tem que fazer e ir fazendo no dia a dia. E que os problemas novos aparecem. Quando eu falo, busca da unidade, conhecimento da unidade da consciência? Eu estou subentendendo isso. Quer dizer, você achou um conjunto de explicações para alguma coisa? Você acha que agora fechou? Não fechou. No dia seguinte acontece um truque que modifica tudo aquilo. Isso quer dizer que foi esforço perdido? Não, isso tem a base para você fazer. Dá o próximo lance. Então a filosofia é uma atividade permanente. Ela nunca vai acabar porque nunca vai parar. Agora, durante uma época, os caras acreditaram que precisavam construir um sistema fechado. Regra eu dizer que a verdade só existe uma forma de sistema. Eu digo, então, nunca existiu. Deus fez algum sistema algum dia. O papo de Deus não fez sistema nenhum, meu Deus do céu. Deus fez o universo. Em outras coisas estão sempre acontecendo e sempre tem novidade. Então a verdade é vida. O que que Cristo diz? Eu sou o caminho. A verdade é a vida. Ele diz que eu sou o sistema. Não, eu sou doutrina. Não, é a vida. A vida não para. A vida sempre tem novidade. E de outra vez, tem mais vida ainda. Você acha que no céu não acontece nada? Fica só o pessoal tocando ar, pinho o tempo todo. Você vê todas as pessoas que tiveram a experiência de morte temporária e voltaram. Um menininho de quatro anos, ele falou, eu encontrei minha irmãzinha. Ele não sabia que tinha irmãzinha, a irmãzinha até morreu antes dele nascer. Isso não é um acontecimento? Acontecimento totalmente novo, totalmente inédito para ele. Essas coisas acontecem no céu. Então vai acontecer mais coisas do que acontece aqui. E vai ser mais interessante do que isso aqui. Não é um negócio que você vai ficar parado lá. Agora estou aqui na Beatitude, não acontece mais nada. Mas que red Beatitude essa coisa não acontece nada? Isso é uma chatista sem fim, pô. Então será parou para pensar assim, quantas pessoas talvez tenham saído do pulgatório pelas duas orações? E você acha que Deus não vai mostrar elas para você quando você for para lá? E os teus antepassados que você nunca conheceu, seu bisavô, tetravô e etc. E eles veem você, você não vê eles. E você vai conhecê-los. Então isso é vida, a vida é acontecer, vai acontecer muita coisa. Muita coisa. Verônica Santos Ribeiro. Esse personagem que se negou a cantar o índice e mostra um escravo intelectual devido a sua própria falso de virtude. Eu não sei se é falso de virtude, eu não estou com... Ela pode ser tão feita virtuosa. Mas ele está se transformando num escravo do seu analfabetismo funcional. Ele não consegue transcender seu analfabetismo funcional, porque ele coloca uma questão de honra antes. Uma questão de honra que não existe porque ninguém ofendeu. Ninguém ofendeu, ninguém ofendeu a raça dele. A afirmação é genérica. Está dizendo, ah, o cara que tem cor preta que fica escravo, não, o cara que se feita que falta virtude, seré ele preto, branco, amarelo, azul, verde, cor de rosa com bolinhas, pouco interessa. Klaus Werner. Esse livro que eu lhe lançava complemento o conhecimento por presença do Ronald Robison, eu espero que sim, eu espero que esse seja um, vamos dizer, uma das bases documentais do livro do Ronald Robison. Quer dizer, se você lê alguma coisa no Ronald Robison, não está aprovado, talvez a prova esteja aqui nesse volume. Clínio Lemos. Professor, recordando duas vezes de acesso ao conhecimento transcendente. Havia noética, havia pneumática. Você era alguma vez na vida, teve alguma espécie de acesso pela via pneumática. Nunca tive acesso a coisa transcendente nenhuma, meu filho. Eu vivo aqui nesta porra de estimanência e olhe lá, você está entendendo? E agradeço a Deus um pouquinho, vamos dizer, de oferecimento que eu sou capaz de pegar, que ele dá muito, mas a gente só pega um pouquinho. Para mim está bom isso aí. Eu escuto falar de mística, eu escuto falar de transcendência, eu já saco do meu rodo papel higiênico, gente. Tem que parar com essas coisas, porra. Assim, maravilhosos sobre todas as coisas, e a Matheus próximo é o Mati-Mão. Isso é, toda a lei e os profetas não existem mais nada, além disso. Sabe que é nada, começa a falar de transcendência, de mística, de espiritualidade, já vem com um sacanagem, porra. Você já viu quantos crimes horrorosos se fizeram em nome dessas coisas? É impressionante. Elias Araújo, como lidar com tipos como o Heidegger? Os quais as artes grandes paladins da verdade que ninguém mais conheceu além dele. Você tem que primeiro decifrar e mostrar. Você está com treta, rapaz. Eu acabo de tomar conhecimento e gostar, bueno, assim. Em 10 minutos eu já peguei a treta, porque ele acha que existe uma essência das religiões, essência da religião. Ele disse, mas a essência da religião não é uma religião, a essência da religião é um conceito abstracto, que não é captado pela própria religião, é captado por uma... a essência da religião que é um elemento externo. É como caralho estou estudando exoterismo? Não, não, não. Você está estudando um treco que você inventou, que é uma exoterologia. Agora, se o exoterismo é um conhecimento transcendente, conhecimento do sentido da vida, conhecimento de Deus, do céu do inferno, ele deve ser muito maior do que a sua exoterologia, a qual, no entanto, petei de abarcar-lo e explicá-lo. Pelo amor de Deus, é como é ser errado. Outra coisa. Pensa bem, as religiões têm uma essência comum, se elas têm, então elas são a mesma coisa. Agora, se uma religião é verdadeira, as outras falsas, elas não têm a mesma essência, de jeito nenhum. Então, primeiro, você precisa demonstrar que não tem. A religião mais verdadeira não é falsa, mas aí você já... como é que eu disse? O próprio objeto de estudo será jugo fora. Você está entendendo? Você está entendendo? Quer dizer, por exemplo, você pega, sei lá, o Deus do Catolicismo e do Protejo do Deus Cristão, o Deus Cristão é uma pessoa, então você não pode conhecê-lo doutrinalmente, porque você não pode conhecer nenhuma pessoa doutrinalmente. Você conhece a pessoa pela experiência que você tem dela. Você está vendo? Porque estou vendo a Rochana, estou vendo a Adinha, estou vendo a Mariana. Como é que eu conheço a pessoa? Eu tenho aqui uma definição dela, sabe? Não, só pode conhecer por experiência. Deus é uma pessoa que só pode conhecer por experiência, meu Deus do céu. Não tem outro jeito. Agora, você não pode conhecer Deus inteiro, porque ele é inabarcavel, mas você pode conhecer Deus pela sua presença e pelas suas ações, ações dele, não suas. Então, você pode fazer a experiência. Tanta gente fez a experiência, você não pode ser, pelo menos você pode ler. Então, você tem a experiência delegada. Então, quando eu recomendei aquele livro, o Menino Que Viu Jesus, é o relato de uma experiência. Ele era um místico, era um... nada, ele não sabia nem ler, não era nem batizado, cara, porra. E ele, aquelas meninas, não viram tudo o que aconteceu para o país deles, Jesus mostrou para eles. Agora, você quer a essência das religiões? Pode ficar com ela, eu não quero a essência das religiões. Eu só quero uma religião para eu ir para o céu, só isso, porque se eu tentar seguir várias ao mesmo tempo, eu sei onde eu vou parar. Então, isso é uma besteira. As religiões afirmam, porque eu acho ativamente para você, eu estudei o tal religião comparada nos afins, só que a minha conclusão não dá para comparar. As religiões não são espécies do mesmo gênero. É assim, que nem é assim. Olha, aqui tem uma banana, e aqui tem uma escritura de propriedade de um terreno, na mata atlântica. Como é que você vai comparar as duas coisas? Não dá para comparar. Então, se você pegar, por exemplo, o que é o judaíto? O judaíto é o meu guiamento, que foi dado a uma comunidade política. Não é isso? Não foi dado para a mãe ninguém, foi dado para eles. E o Cristiano? O Cristiano é um caminho de salvação para a alma individual. Foi pronto, aí já, não dá, mas... Como é que você vai comparar uma coisa com outra? Uma coisa é outra coisa. Então, o que é o Islam? O Islam é o conceito de uma comunidade sacra. Onde você se salva? Não porque Deus salva, é pelo que você entrou na comunidade. Não existe esse conceito no Cristiano. E assim por diante. Então, esse negócio da religião comparada, isso é só frescura, porra. O melhor que você tem a dizer, o senhor, olha, eu tenho a melhor região, eu sigo a melhor região, mas as outras eu não entendo. Se você não quer falar mal delas, não quer negá-las, não nega-las. Se você não entende... Eu duvido que alguém entende... eu duvido que o Michelinhade entendesse. Eu duvido que o Regnoguei não entendesse. O Regnoguei deu várias provas que ele não entende o Cristiano, deu várias provas. Quando ele diz que o Cristianismo era uma tarica e que depois como a religião romana virou uma bagunça, com um negócio exotérico, virou exotérico. Olha que deu documento disso. Me prove isso aí. Isso não existiu, só na cabeça dele. E o Michelinade? Michelinade é uma obra de urião, que nem os senavos alunos leram, não foi neguino, mas não os sites jamais. Está ensinando o cara a ser um boa acadêmico, quer dizer, mais um charlatão. O mundo acadêmico está cheio dessas coisas. Para você ver, a coisa principal na vida é você encontrar uma pessoa para te ensinar, uma pessoa que será sincera, que ela fale o que ela sabe. E quando ela não sabe, ela diz, não sei. Será que é tão difícil isso aí? No Brasil, é porque todo mundo tem que saber tudo. Muitas pessoas fazem perguntas que estão tão acima da minha capacidade, que elas nem imaginam. João Silfineto. No livro, o Jornal da Frisão, fica muito bem a questão da estimulação contra a editora. O que é muito discurso, a Covid, não prestando poderes policia, mais da capitalista, fim de imponer. Mas é óbvio que houve. Nós estamos cercados de mentir, gente. É assim, é a verdadeira caverda e platão. Os caras projetando umas imagens para nos enganar. E hoje os meios de projetar são terríveis, né? Ele vai ser pior ainda, porque os caras vão conseguir projetar as cenas no meio da rua, que não está acontecendo nada, e você vai ver acontecer. Já tem meio disso, você não vira aquele negócio. A baleia que aparece do meio da sala, ela emerge do meio da sala como se fosse água. Todo mundo leva um susto. Quer dizer, eles acreditaram que a baleia estava mesmo ali. Isso pode ser usado em escala maciça para enganar todo mundo. O que é isso aí? É a ciência, meu filho. Inventar a ciência para dar essas pessoas esse poder. Não para nos explicar o que é o cosmos, que é a verdadeira... para criar um cosmos imaginar na nossa frente, dormindo com interesse para eles. Qualquer pessoa que quer isso, não presta. Você está muito interessado na tecnologia, você quer? Você não presta. Porque qual é o seu impulso? Você quer o conhecimento, você quer conhecer Deus para você ter um coração, dizer que agrada a Deus, é isso que você quer? Não, o que está por trás dos seus... da sua vocação, chama-se libido dominante. E quem tem a libido dominante não encontra a verdade jamais. Encontre um monte de truque. É isso que eu estava lendo aí, o... era que o fevereiro interpretando o reggaeu e interpretando o cogeve. Ele dizia, o que que os dois têm? O que que tem? O reggaeu e o libido dominante. O que que tem o cogeve? Libido dominante. Porque não quer dizer que seja um burro, seja um burro, isso aqui vai errar em tudo. Não, mas ele não tem um fim de esclarecer, não, é um fim de enganar, para dominar você, porra. Fazer um truque para... Quer dizer, um confessa que é estalinista e dizia, sou o único estalinista ortodoxo. E você confia no cara, porra. O outro, né? O outro aí, dizia... Todo mundo se enganou para menos até reggaeu e eu aqui estou para revelar aqui o Filosofia, pronto. E você confia no cara desses? Quer dizer, veja, o que que são filósofos famosos? São filósofos que são badalados por jornalistas que nada sabem de filosofia. Se houve algum jornal, assim, fazer matéria de párneas e párneas sobre o Luí la Velha, sobre Bernard Lónergan, sobre Xavier Zubir, você nunca vai ver. Não. Quer dizer, os que são filósofos de verdadeiro valor não são objeto da mídia, porque a mídia não os entende e ele se move numa esfera que não é da libido dominante, portanto não é da mídia, porra. Por que os caras acham que ele é o gurudo Bolsonaro? Por que seria a libido dominante? Se eu fosse isso, eles me entenderiam, então eles querem que eu seja daí, eles acham que podem me entender. O que eu estou fazendo, eu não vou entender jamais. Eu estou aqui para tornar vocês mais sábios e, se possível, mais santos. Um pouquinho só. Eu quero que todo mundo vá pro céu. É isso que eu quero, encontrar todos vocês lá. É só isso que eu quero, não quero mais nada. Libido dominante, que eu vou mandar no minissério, mandar na presidência da república, porra, presidência da república, é uma merda, gente. Pô, será que eu quero ser presidente da república? Eu não quero. Pô, você estuda a vida de algum ditador. Estuda a vida, sei lá, Francisco Franco, Stalin. A vida foi uma merda. Horrível. Não é bom isso aí. Melhor coisa. O melhor bem que você pareceu nesta vida é a sua liberdade. E para ser a liberdade, para você ter a liberdade, você não pode tirar a liberdade de ninguém. Começou a tirar a liberdade do vizinho, a sua já foi embora na memória. Porque você vai ter que ficar o tempo todo fiscalizando o cara para ver se ele não foge. Pronto, acabou sua vida. Está entendendo? Então, olha, vai sair esse meu livro. Está com umas setecentas párnas, chama inteligência e verdade. Tem muita coisa que vocês talvez reconheçam que saiu no meu site, outras coisas não saíram, outras coisas foram escritas especialmente para esse volume. E está uma confusão dos diabos. E é assim que tem que ser. Eu até adotei como epígrafa, aquela famosa frase que o guia de museu na Itália falou para o Guete, porque o Guete estava achando que estava tudo confuso. Ele disse que se tem coisa, é no visão e eu dei um pouco de confusão. Porque se você for explicado direitinho, você já fechou, os caras não esquema, pronto a prisão é o noite. Não é para fazer isso. Está bom? Tinha semana que vem, muito obrigado. Está saindo o livro do nosso livro. Introdução à filosofia Luí Lavelle. Agora, esse é um livro que eu gosto muito, não porque seja um belo livro, mas porque o assunto era Luí Lavelle e mora no meu coração. E depois vai sair a consciência de imortalidade. No começo de março. No começo de março. É um livro que eu também gostei muito, não porque ele está bom, eu gostaria de ter caprichado muito mais e botar mais documentação, mas não houve tempo. Mas o assunto é muito importante. Então, até a semana que vem, muito obrigado.