Alô por favor, se estão ouvindo, avisem para o chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem para o chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem para o chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem para o chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem para o chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem para o chat. Bom noite a todos, sejam bem-vindos. Esta semana eu coloquei no Facebook um post que eu coloquei assim como um balão de ensaio para testar o entendimento das pessoas, dos leitores. O post dizia o seguinte, toda tentativa de você eliminar a diferença entre o mais forte e o mais fraco, supõe que você seja mais forte do que ambos. Portanto, inevitavelmente, toda igualdade produz mais desigualdade. Coloquei assim, muito simples. A maior parte das pessoas podem ler e falar, ah, interessante, como é que isso diz? Uma ligação de conceitos, uma ligação de palavras. E eu não escrevi isso com uma sacação que eu tive, repentina, isso aí é a condensação de décadas de estudo a partir de um aprofundamento da tese do Bertrand de Juvenér. Bertrand de Juvenér, no livro do povoar, do poder, história natural do seu crescimento, ele demonstra, por há mais bem, que aconteça o que acontecer, o poder do Estado aumenta. Do que importa se você é socialista, liberal, fascista, qualquer porgaria que seja, o poder do Estado sempre aumenta. Mas eu fui observando que nas últimas décadas não era exatamente isso que acontecia. Em vez de ser o poder do Estado aumenta, o certo seria o poder aumenta. Não importa de quem ele é, porque o que nós estamos vendo hoje é assim, é meia dúzia de grupos de megafinancistas, megafinanças, que mandam em tudo e passam até por cima do Estado, usam o Estado como instrumento. Quando você pegar esse pessoal da internet, o Facebook, essa porcaria toda, esse pessoal tem um poder que nenhum governo tem. Então, a tese do Bertrand de Juvenér não está errada, ela está apenas desatualizada, ela é de muitas décadas atrás e ele seguia mais ou menos a pista do crescimento liberal. Nosso inimigo é o Estado, até me lembrei dos H8HC, o pior inimigo é o Estado, é um pensamento liberal, em parte conservador também. Mas isso era da década de 2030, naquela época eu estava vivendo de fato um crescimento monstruoso do poder do Estado através do fascismo, do nazismo e do comunismo. Então, era a isto que os liberais e conservadores se opunham, eles não podiam adivinhar o que estava sendo preparado enquanto isso, mas se vocês estudarem a história, a origem do globalismo, como um projeto do Céssio Rhodes, o fundador da Rodésia, que criou uma espécie de sociedade secreta para implantar no mundo o domínio da raça anglo-saxônica. Isso fez no fim do século 19 e foi criando instituições, jornais, revistas científicas, universidades, até por todo lado e gerou o que hoje nós chamamos grupo Bilderberg. E quando você vê o poder dessas organizações hoje, eu acho que não há um Estado nacional que possa concorrer com eles. O que está acontecendo nos Estados Unidos? O que se passa é uma briga entre o poder de Estado e as mega-finanças e o Estado está perdendo, o Estado é representado agora pelo próprio Trump. O Estado não tem força para lidar com isso, porque essa mega-organização mundial que não está travada por nenhuma legislação nacional, um governo nacional, no fim das coisas, ele tem que cumprir as próprias leis e ele não ter autoridade fora do seu território, mas as mega-organizações têm autoridade onde quer que elas estejam. E daí eu até fiz uma piada, muita gente também não entendeu, eu disse, olha, no comunismo todos os filhos da puta estão no governo, no capitalismo eles estão por toda parte, estou pensando em virar comunista. Então, eu estou dizendo apenas que não estou a dizer que o comunista era preferível, eu estou dizendo apenas que conseguiram inventar um perigo pior do que o comunismo. Não que num primeiro momento ele tenha, vamos dizer, a sanha genocida que o comunismo teve, não, ele não tem, está certo? Mas ele é mais indestrutível do que o comunismo, o comunismo foi destruído por que? Porque era um Estado, meu Deus do céu, e o Estado, por mais poderoso que seja, ele não pode com o capitalismo internacional. Você imagina, então, a quantidade de dinheiro que rolou para os funcionários do Estado russo, para que se tornassem desliais ao regime comunista, e funcionou. Chegou uma hora que eles não aguentavam mais e todos decidiram entregar o Estado soviético para os mega-capitalistas internacionais, é muito simples o que aconteceu. Então, nem o Estado comunista resistiu a isso. Então, o mega-poder mundial não é estatal, não está ligado a nenhum Estado, isso foi, aliás, o centro da minha discussão com o professor Dugin, porque ele, como todo mundo, não é, todo mundo, pensava assim, o poder global essencialmente é o poder americano. E eu dizia, não, ao contrário, o poder americano é o pior inimigo do poder global, o poder global é global, ele não tem, ele pode se utilizar de um país como sua sede, um instrumento, um momentano, mas ele não está identificado com os interesses de um país, ao contrário, ele subjuga os interesses nacionais aos seus próprios interesses. Hoje a minha tese está mais do que provada, quer dizer, o professor Dugin jamais iria insistir hoje em dia naquela sua tese americana, aliás, passado alguns anos, ele até disse, nós temos que acabar com o anti-americanismo, que dele concordou com o meu caminho à conclusão. Quando ele disse, o debate foi muito duro, foi muito duro e você só apoiou, você estava falando besteira e eu provei o que era, era a coisa certa, quer dizer, ele veio com retórica, patriótica, nacionalista, mas eu não estou aqui, não estou defendendo um país, não estou defendendo um partido, eu tenho a presunção de ser um cientista político e de saber o que está se passando, não sempre, mas aonde eu prestei atenção, eu sei o que está se passando, ou então, digo que não sei, se eu estou me atrevendo a explicar que as coisas são assim assadas, porque eu vi que era assim, né? E eu vi, e não apenas, veja, do ponto de vista de um analista político que pega os últimos acontecimentos, não, eu estava fazendo todo, todo o retrospecto desde as teses, anti estatais do Horté, H.C., do Albert J. Nock e do Bertrand de Chauviné, e vendo tudo o que se passou nesse período, né? Isso, também, esses estudos aqui me levaram a perguntar, por que que ninguém previo, praticamente ninguém previo o fim da União Soviética? Porque eles estavam todos tão assustados com o poder estatal, quer dizer, o poder estatal era praticamente indestrutível, e não viam que, àquela altura, o Cecil Rhodes e seus sucessores já tinham criado um poder mega estatal imensamente mais poderoso do que qualquer poder nacional. Então, entendeu? Então, a meu portesinho de duas linhas ou três linhas, ele continha um resumo de estudos que eu estou fazendo há décadas, e cujas conclusões eu fui espalhando em artigos, aulas e conferências ao longo de quase 30 anos. Então, falei, vamos ver quantas pessoas percebem que por trás dessas três linhas você tem uma retaguarda, uma história inteira, que isso não é, eu não estou resumindo palavras, eu estou resumindo fatos que eu estudei, né? Não vi nenhum comentário que assinalasse uma compreensão mais profunda, acharam bonitinha a ideia, né? De que a igualdade é causa da desigualdade, né? Por ser um paradoxo, é uma coisa que parece até engraçada no primeiro momento, mas não entenderam que havia uma retaguarda histórica muito sólida por trás disso. Vocês vejam, desde o começo do século XIX, vocês veram quantas leis igualitárias foram aprovadas no mundo inteiro. Claro que houve exceções de retrocesso, quer dizer, houve leis de tipo hierárquico, que impunham, se a diferença aumentava, a diferença entre uns e outros, né? Houve isso no comunismo, houve do nazismo, houve no fascismo, acidentalmente houve em alguns países, mas em geral a norma geral é a seguinte, a igualdade foi amplamente promovida, durante 200 anos ou mais, no mundo inteiro, sem encontrar nenhuma oposição séria. Claro que tem pessoas que falam em favor de uma ideia abstrata de hierarquia, mas essas pessoas não têm, quer dizer, a repercussão que tem os adeptos da igualdade. Não houve uma revolução hierárquica em parte alguma, né? Você vê que mesmo aqueles que pretendiam criar uma hierarquia, por exemplo, uma hierarquia racial, você pegar o nazismo, bom, o nazismo era hierárquico do ponto de vista racial, mas na verdade ele era também um promotor da massa, e não da elite. Houve alguma política efetivamente elitista no mundo, pra nenhuma, todas as políticas que houve, de direito ou de esquerda, eram todas a favor da massa contra elite, embora na prática pudesse estar trabalhando por uma elite, é exatamente o que acontece hoje, mas ao mesmo tempo em que se espalhava no mundo inteiro, a vitória, a caixa ponte da ideologia igualitarista, as relações entre os debaixo e os de cima sofriam uma alteração tremenda, ou seja, a distância aumentava. Pensa bem qual era a relação, vamos dizer, de um camponês medieval com o senhor de terras. O senhor de terras era o dono da terra, é lógico, mas que recursos tinham o senhor da terra para dominar os seus camponeses. Ele tinha alguns soldados que trabalharam para ele, mas essencialmente, eles poderiam manejar as mesmas armas. O camponês podia cavalgá-lo junto com o seu senhor e podia lhe dar uma facada nas costas, se quisesse, como de fato muitas vezes aconteceu. Se você ver, como é que se formou o reino de Portugal? O primeiro reino do Alfonso Eroi que saltava a janela de seus inimigos, cortava a garganta dele e, pronto, ele virava o proprietário daquilo. E se você quiser pegar os poderosos de hoje, onde eles estão, você não sabe. Você não tem nem como localizar eles, eles se tornaram invisíveis e inacessíveis, e eles têm um acesso direto e imediato ao que eles quiserem. Se eles quiserem saber tudo que você conversou no telefone nos últimos 10 anos, eles têm meio de fazer isso. Se eles quiserem ter o domínio total da sua vida econômica, eles têm. E assim por diante. Ou seja, a elite mandante se tornou onipotente, dentro dos limites humanos, é lógico, eles não são imortais. Então, ao mesmo tempo que você tem uma expansão vitoriosa da ideologia igualitária, do igualitarismo, você tem um aumento da desigualdade, como nunca houve na história humana. Você elimina as pequenas desigualdades, por exemplo, entre a dona da casa e a empregada. Antigamente ela tinha mais poderes, uma empregada e hortenmento. Então essa pequena desigualdade, ela é diminuída. Mas a grande desigualdade aumenta. A desigualdade entre os poderosos e os que não têm poder. Ou entre os mega capitalistas e os demais. Você tem tendência, se você quiser, por exemplo, ah, quero dar um cassete nos joris soros. Meu filho, era mais fácil esse dar um cassete no Luiz XIV do que no joris soros. Lembre-se que quando Luiz XIV quis formar o maior exército da Europa, o maior exército era 144 mil pessoas. Era porcaria, nada. Mas para formar esse exército que era o maior da Europa, ele teve que ir pessoalmente de cidade em cidade, pedindo pelo amor de Deus para as pessoas se inscrever no exército. Não tinha recrutamento militar obrigatório. Hoje, qualquer mega capitalista pode formar um exército, meu Deus do céu. Tô entendendo a diferença? Isso quer dizer o seguinte. A desigualdade é combatida nas suas expressões menores e mais insignificantes, mas ela é fortalecida na estrutura geral da sociedade. Então, quer dizer, quem acredita em igualdade é um trouxa. Haja o que houver, a desigualdade aumenta. Não necessariamente entre o cidadão e o Estado, mas entre quem tem poder e quem não tem. A diferença entre ter e não ter se tornou muito mais drástica do que jamais foi. Se eu quero ter um abrigo para o Jorges Soros, estou com o homem da Microsoft e estou lascado. Ele me tirou até os meios de falar se eles quiserem. Escalam a minha boca a hora que eles quiserem. Você vê, o Estado soviético tinha poder de fazer isso? Não, só se ele mandava me prender. Mas se ele mandava me prender para tampar a minha boca, não, eu já pego dois botãozinhos prontos, eu não posso falar mais. Isso quer dizer que o poder dos poderosos aumentou de uma maneira assim, quase impensável. Eu não vejo esse assunto discutido em parte alguma. Isso significa que a ideologia igualitária espalhou a inconsciência da desigualdade. Os caras nos impõe uma desigualdade cada vez. Enquanto nos iludem com promessas de igualdade que são perfeitamente irrelevantes. Então, por exemplo, igualdade entre homens e mulheres. Isso é uma maravilha. Mas veja, se você hoje abriu com a sua mulher, você está abrigando com a sua... O homem tem uma certa superidade física em relação a mulher, isso é uma coisa óbvia. E com base nisso, ele sempre foi o guardião da casa. E ela era a pessoa protegida, ao mesmo tempo era, quer dizer, parte mais submissa. Sempre foi assim em toda parte. Você não vai encontrar nenhuma sociedade onde a proteção da casa e da família encumba a mulher e o homem fica cuidando dos bebês e fazendo comida. Não tem isso em parte alguma. Por quê? Porque simplesmente não é natural, não é fisicamente inconcebível. Então, ai, daí fora tem um urso. Quem vai lá matar o urso? Eu fico aqui fazendo uma madeira, a mulher vai matar o urso. Que isso, pô? Nunca ouvi isso. Então, essa desigualdade provocava, naturalmente, a desigualdade do poder físico, de que há qual correspondia, portanto, uma divisão de tarefas, é claro que gerar abusos, porque onde você tem uma diferença, alguém pode abusar dela. Mas veja, os abusos predominaram. Como é que você vai provar que assim, no universo inteiro, as mulheres sempre foram oprimidas. Os homens de ver e proteger, elas só batiam neles. Claro que pode acontecer, mas isso sempre foi exceção. Se isso fosse a regra, a sociedade jamais teria funcionado, meu Deus do céu. Se funciona, é porque há um acordo, há uma anuncia, há uma concordância, tá certo? E há uma vantagem mutua. Você vai dizer, tem algum moleque que não considerar vantajoso, ela ficar em casa cuidando da criança enquanto o homem tinha que sair para enfrentar as feras? Ou ir para a guerra? Tem algum moleque que não achou isso? Existe um famoso episódio do Teve das Cruzadas, eu não lembro exatamente qual era o rei que estava ali, mas na Espanha, um rei, um potentado, foi enfrentar os muçulmanos num certo lugar. Naquele tempo existia essa maravilha que chama-se Campo de Batalha. Campo de Batalha significa o seguinte, a guerra é lá, ela não vai mexer na nossa vida. Não tem guerra na cidade, no mundo civil, a guerra não atingia o mundo civil. Então o rei foi para lá para o campo de batalha, enquanto isso as tropas muçulmanas chegaram no castelo dele. Daí a rainha e as suas funcionárias saíram fora e deram o expor no comando de muçulmano. Vocês não tem vergonha de atacar um banho de mulheres e crianças, os homens abaixaram a cabeça e foram embora. Você é capaz de imaginar uma coisa dessa acontecendo hoje? Isso significa que a fragilidade da mulher lidava uma certa autoridade moral que era universalmente respeitada até durante a guerra. Isso acabou, gente. Chegou no século XX, o ataque à população civil se tornou regra geral. Se você pensar qual foi o primeiro bombardeio de população civil, não foram nazistas que fizeram, nem os comunistas foram os ingleses. Os ingleses sempre são mestres em fazer, se eles fazem essa canagem depois a culpa é sempre dos outros. Então a culpa foi de Stahlia, a culpa foi do Hitler. Não, foram eles que fizeram o bombardeio de Dresden. Não tinha tropa lá. Foi um morticílio enorme. Daí o Hitler devolveu ser entuplicado e fez o bombardeio de Londres. Mas é graça. Mas você vê que nessa época, na idade médica que nós chamamos de épocas, nessas épocas barbaras, o respeito à mulher era numa instituição universal. O respeito à mulher e a criança era uma instituição universal. Claro que havia, como é que se diz, exceções, mas era a norma imperante. Isso acabou. E na hora que acabou, vem a proteção à mulher. O que é que é a proteção à mulher? É o direito de você trabalhar. Ou seja, nós tiramos você de casa e você agora não tem que obedecer ao seu marido. Você tem que obedecer ao seu patrão. O marido em princípio ele casou com você porque ele gosta de você. E o patrão, ele está apaixonado por você, vai cuidar de você. Se ele se apaixonar, você está lá às casas, porque quando você dá para ele, ele te demite. Melhorou a situação? Você fala, claro que não. Entra em um moleque que está em casa cuidando de criança, um moleque que tem que sair para trabalhar. Você tomar um trem, tomar um metrô para longe, de barilho e chuva, de solta. E depois chegue em casa de volta às 8 horas da noite, ainda tem que fazer uma madeira para os desgraçadinhos. Você acha que melhorou? Piorou, formidável, é uma coisa mais óbvia do mundo, meu Deus do céu. Então, você vê que os de cima oprimem cada vez mais, os de baixo e prometem igualdade e os caras acreditam. Então, veja, Benedetto Crontz, que não era nenhum burro, ele tem a quitesa, a história como a história da liberdade, a história, a história da liberdade crescente, eu digo só do ponto de vista jurídico. Se você ler as leis, elas estão lá assegurando cada vez mais direito, cada vez mais liberdade, mas substancialmente, a estrutura social real está protegendo a liberdade? Claro que não, porque se você assegura o direito à liberdade, você tira os meios materiais de exercê-la, é tudo, uma hipocrisia, evidentemente, quanto mais liberdade nós te protegemos, mais um por meio de você estar. E isso é a essência do processo histórico, há pelo menos quatro séculos. Eu escrevi vários artigos mostrando isso, mostrando-se por pedacinhos, eu nunca escrevi um livro como o do Bertão da Joganória, que pega o fenômeno inteiro e eu descreve, mas se você ler os meus artigos, você vê que está tudo lá escrito. E por isso mesmo, eu escrevi esse resuminho, entrei em linha, vamos ver, quem acha que isso é apenas uma... ah, o Lava juntou os conceitos, juntou as palavras, tem uma boa ideia. Ou isso eu resumo de um estudo que já foi feito e que já está demonstrado. Eu não vi ninguém me escrever dizendo isso. Esse oposto eu resumo do que você já disse ao longo de décadas. Ninguém falou isso. Claro que alguém deve ter percebido, mas não achou que era importante notificar isso aí. Há tempos eu tenho dito, o sistema brasileiro de alfabetização não ensina as pessoas o que é o referente. Só ensina, signo e significado. O que é o signo? É um ente material, quer dizer, ou é um som, ou é um grafismo, que significa um significado. O que é o significado? É um conjunto de outros signos que estão na mente do falante Nora que ele pronuncia esse signo. Por isso, é um signo vaca, esse é um signo. Qual é o significado? É um animal assim e assim e assim para tal como está de no dicionário. Quer dizer, a definição dicionalizada de vaca é o significado da palavra vaca. Agora, um verbeto dicionário é um animal? Não, não é. Nossa banca vaca real é um bicho. Ela não é um verbeto dicionário, ela não é uma expressão verbal. Ela é uma coisa que existe em materialmente e que se desloca assim e assim, né? Ou seja, quando você lê a palavra vaca, você pensa na vaca real ou você pensa no significado? Tem que ser a vaca real. Mas nesse caso, é fácil você pegar. Mas, por isso, pega essas três linhas que eu escrevi, cadê o referente delas? Então, o que que o Olavo quis dizer? O Olavo quis dizer isso assim e assim e assim. Parou, parou no verbal. Não tem penetração na realidade. Portanto, isso é apenas conhecimento de palavras e não de realidades, não de coisas. Praticamente, todo mundo no Brasil é assim, gente, essa coisa é gravíssima. As pessoas não pegam o referente, ou seja, não saltam o significado. Quer dizer, a expressão verbal do significado para alcançar uma realidade. Essa realidade, por sua vez, não é facilmente expressável em palavras. Quando eu digo uma coisa, por exemplo, a pessoa capta o significado do que eu disse, e na mente dela, ela capta o referente. Se ela quiser dizer algo do referente, ela vai ter que transformar no significado e portanto, não signe e falarei outra coisa, de novo. Todo mundo sabe fazer isso? Não. Então, o significado em geral é o referente. Sai perdido. Ele desaparece da conversa. Ora, quando você está falando com pessoas que têm o seu nível de cultura, que leram os livros, que basicamente é isso aí, as pessoas leram os mesmos diálogos entre intelectuais, são diálogos entre pessoas que leram os mesmos livros. Então, você tem os livros clássicos, os livros fundamentais. E os livros da sua esfera profissional de estudos, então, por exemplo, se você é um economista, então muito bem, você tem uma cultura geral, você lê os livros de história, de literatura, e você lê os livros profissionais de economia, e são os mesmos livros que o seu colega lê. Então, vocês sabem do que estão falando, ou seja, o referente está na mente de todo mundo, os mesmos referentes. Mas e se você fala para pessoas que não leram os mesmos livros, perde o seu referente por completo? Porque, no caso, o referente não é uma coisa do mundo físico, é uma coisa do mundo espiritual, mental, filosófico, como você quiser, ou seja, um conjunto de ideias, de coisas pensadas. Agora, se o sujeito não capta o que foi pensado por trás do que foi dito, você não entendeu nada, você entendeu sua frase. Então, digo, eu disse tal coisa assim, assim, me explique o que que eu quis dizer, qual é o referente disso, a que que eu estou me referindo? A pessoa não sabe, meu Deus do céu. Agora, você imagina o que é que é a discussão pública, na base que só, na base que só tem, signo e significado não tem referente. As pessoas estão falando sobre o nada. Deu para entender? Pois, hoje eu também fiz essa pergunta. Eu não vi até agora nenhuma prova cabalda que o Covid matou alguém. Eu vi pessoas morrendo de doenças associadas ao Covid de algum modo. Mas, claro, é a conexão material entre o Covid e a morte do sujeito. O Covid vai causar mortes, ou ele foi apenas mais um agente concomitante. Entre 50 fatores que mataram, se o jeito tinha lá um Covid. Também isso acontecia muito no tempo do antitabagismo. Eu tinha uma tia que morreu quase centenária, e eles botaram lá, causa mortes, tabagismo. Isso quer dizer que se aveia não fumasse, ela ia viver dos anos 30, supõe-se. E ela fumava oliúdos, um cigarro horroroso, e fumava dois mastas daquela porcaria todo dia. Então... Peraí, tenho que pegar um cafézinho. Eu vou deixar o café com a roxana, senão tenho que ter um peão. Agora eu vou pegar, mas depois você me dá. Então, também, eu nunca vi uma prova cabal de que o cigarro mata alguém. Eu vi milhões de casos de mortes associadas ao fumo. Muito bem, mas em todos os casos onde o fumo estava associado à morte, a respiração também não estava. Mortes associados a mortes associados a fumo, ou por acaso, as pessoas não estavam respirando. Estava associado à água também, as pessoas também tomavam água. Algumas, gente, comia até arroz cofeijão. Então, mortes associados ao arroz cofeijão. Na verdade, tem mais mortes associados ao arroz cofeijão do que mortes associados ao fumo, porque mais gente come arroz cofeijão do que fuma. Estou errado? Então, tudo isso, evidentemente, é uma atrapaça. Não é uma discussão séria. Ah, mas são as grandes pessoas que estão vivendo, não é uma discussão séria? Ah, mas são as grandes organizações que querem nos enganar, e eu falo, não, alguém quer se enganar você. Por quê? Porque você quer alguém que lhe garanta que o que você está pensando é verdadeiro. E quem é que garante? A autoridade da mídia. Eu pergunto assim, ah, mas isso aí que vocês estão falando, é uma apressão na internet, e a grande mídia não falou nada até agora. Então, em último análise, a grande mídia é a garantia final da veracidade e tudo. Agora, faço a seguinte pergunta, todas as descobertas científicas dos últimos 50 anos, quantas foram noticiadas na mídia? Praticamente nenhuma. A mídia não acompanha isso. Ela só acompanha as consequências finais, materiais da ciência. As investigações não acompanham. Uma vez eu fui, eu nem lembro onde eu trabalhava, eu fui cobrir uma reunião da SBPC. Então, eu cheguei lá, eram milhares de trabalhos que estavam sendo apresentados. Eu falei, bom, então, se eu for tentar acompanhar tudo, eu não vou entender nada. Então, eu falei, vou pegar a parte que me é mais próxima. Então, eu peguei os trabalhos de psicologia. Tinha uns 300 trabalhos de psicologia. Só pegar esse setor já era um negócio quase inabarcado. E eu estava cobrindo aqui, eu falei, quanto disso aqui vai ser noticiado? Praticamente nada. Ou seja, o estado atual das investigações científicas num país sem ciência, que é o Brasil, já se tornou um negócio exotérico, ninguém vai saber. Vocês estão entendendo? Então, da onde vem essa ideia de que a grande mídia é a garantia, de que as coisas que são comprovadas têm que sair na grande mídia? Da onde tiraram essa ideia? Olha, eu vou dizer, se a primeira experiência que eu tive no jornalismo, ele tinha feito um teste, lá foi aprovado para trabalhar no notícias populares que é daquele jornal que espreim, sai sangue. O jornal era chefeado por um sujeito romeno que não falava português. Ele escrevia num negócio que eu chamava de franglês. E quem copia e descalva os artigos dele era eu. Ele chamava-se Jean-Mélet. Eu pegava os artigos dele, passava por português e assinava por João de Melo. Passava uns meses que um dia ele estava na oficina olhando as provas. Quem está esse João de Melo? Deu-me começar, era evidentemente eu que estava tirando pelo da cara dele. Mas é para perceber, foi meses, né? E ele escrevia uns artigos assim. Conversando ontem com o general Mocheda no fronte de batalha, ele não tinha saído da Arame da Barulho de Limeto. Era assim. E daí tinha outra sessão que ele fazia que era a sessão de artes e espetáculos. Que era assim. Fulani ia pegar uma cantora, qualquer Fulani não tem talento. Fulani ia visitar ele na redação e foi para o motel. No dia seguinte Fulani ia ter talento. Isso era toda semana. E isso foi o primeiro sinal do jornalismo que eu vi na minha vida. Dendo de que me deram para copi descalma a matéria que era assim, sofia Lone estava contribuindo para a campanha do câncer. Eu fiz algo. O Jean Melé, o Leo não gostou, falou não, dizem que está com câncer. Assim. Pode inventar. Tinha um sujeito que trabalhava na redação, chamado José Jorge Bordoca, não sei se ele está vivo. Era o amigo meu comunista, para caramba. Mas era boa gente, eu gostava dele. E ele é um encarregado de fazer as matérias sobre fatos de natureza extraterrestre e sobre natural. Então um dia ele fez uma matéria com a seguinte manchete. Na cidade tal tem até jacaré que voa de costas. Isso saiu gente. Depois era a história do bebê de água. Escreveu duzentas matérias sobre o bebê de água. Depois era assim, alma de juzé dia. E assim por diante. O cara vivia fazendo isso meu Deus do céu. Você pode chamar isso de reportagem? Não, isso é 100% inventado. E a quem pertencia a esse jornal era a mesma empresa da Folha de São Paulo. Ou seja, a Folha de São Paulo fazia um jornal que tinha aparência de respeitável e fazia essa porcaria. Que era para a empregadinha doméstica etc. Mas era o mesmo jornalismo gente. As pessoas, a Folha tinha sete jornais. A gente passava de uma redação para outra. Eu trabalhei na Folha de São Paulo, eu trabalhei na última hora. E assim por diante. Isso era o jornalismo gente. Quanto jornalistas cultos eu conheci? Respondo nenhum. Nunca nenhum. Quando apareceu um sujeito culto porque o sujeito gostava um pouco de música clássica e ia comprar uns disquinhos. Isso era o máximo. Não conheci nenhum homem culto ali. Dizem que tinha existido antigamente. Mas o nível de cultura jornalista que era época era incomparabilmente superior de hoje. Por exemplo, erros de português eram inadmissíveis. Sempre tinha um copo de desco e arco. Jogar forro que você escreveu se tivesse errado. O meu editor de texto chamava Ciro Franklin de Andrade e ele era um sujeito sádico. Quando tinha os erros muito absurdos ele na turnê riscável e grudava no moral para todo mundo ver. Humilhar o reporte. Graças a Deus nunca penduram nenhuma minha. Mas era assim. Quer dizer, você era ridicularizado se não souber escrever português. Hoje os caras não sabem e tudo bem. Adquirir o direito de escrever em português é errado. Quer dizer, por que confio nessa porcaria? Porque você tem que confiar em alguém. E se não tem nenhum ente honesto, você confia no vigarista mesmo, que é o vigarista mais rico e mais importante. Pronto, acabou. Quer dizer, é a autoridade do que? Do dinheiro e da trapaça. É a autoridade moral da mentira. Bom, a massa vai cair nisso, mas vocês têm que cair também. Quantos amigos e alunos meus não vieram com essa história? Por que você acredita em tal coisa e nunca saiu na mídia? Eu acredito, por que não saiu na mídia? Porque eu estou nessa porcaria de mídia para fazer meio século, eu sei como se faz isso, porra. Então, eu sigo o negócio do Grosso Marx, eu não acredito em jornais que me aceitam como empregado. Agora, o pior problema cognitivo no Brasil é a inexistência de uma camada intelectual preparada. Porque se existe um círculo de intelectuais capaz de discutir, sinceramente, as questões, um pouco do que eles discutem, pode, como é que se diz, ecuar na mídia mais popular. E ajudar as pessoas a pensar e a tomar decisões corretas. Mas no Brasil, essa intelectualidade não existe, gente. A intelectual hoje é a Taís Obama. A Amanda Caí. É a Velha Cagalhães. Isso é intelectual no Brasil de hoje. É o Felipe Moura, o Brasil. E assim por diante. Isso, se não for, o Felipe Feto. Pois não está o Felipe Feto. Tem um debate com o juiz da Suprema Corte. Gente, o que é isso? Você imagina, nos anos 50, temos aqui um debate entre o Ministro da Suprema Corte e o Oscarito. O Grandotelo. É a mesma coisa. Só que hoje acontece ninguém nem estranha. E eu acho que agora, com o Ministro da Suprema Corte, topou um debate com o Felipe Feto, ele ia ser demitido na mesma hora. Porque ele está não apenas se rebaixando, mas ele está corrompendo o país inteiro com isso. Esse cara, especialmente o Boroso, não tem o respeito nenhum por ele. Esse cara está tendo desprezo. É claro que é um imbecil. É claro que é ignorante. É um incapaz. Ao aceitar o debate com o Felipe Feto, ele confessa isso. Ele está no nível do Felipe Feto, gente. E está lá decidindo o destino de milhões de pessoas. Agora, se o seu culto da autoridade oficial chega a esse ponto, e você coloca um jume... Veja, na Idade Média, eles tinham festa do Carnaval. Era três dias, tudo era permitido. Então, o que os caras faziam? Eles colocavam uma poste tuta deitada no altar e faziam um jumento oficial à cerimônia. O jumento rezava a missa para a prostituta. Eles faziam... Era permitido. Porque eram três dias de loucura. Só que hoje em dia eles não fazem isso no Carnaval. Eles fazem o tempo todo. E se você sugerir que alguém faça isso no Carnaval, as pessoas vão ficar chocadas. Ah, metaram a prostituta do altar, que horror! Você aumentou muito a exigência moralista, e a estupidez também cresceu junto. Ora, o povo cai nessa história todo por ignorância, mas não podemos permitir que a classe falante, que os intelectuais caem nessa história, isso não pode acontecer, gente. E tal que está acontecendo no Brasil, o tempo todo. Tudo o que eu fiz no Brasil, foi tudo planejado. A partir dos anos 80, eu planejei e disse para mim, eu vou mudar o curso da história do Brasil. E eu fiz isso. Não foi um edifício? Não. Porque só tem idiota em torno, se você diz um pouco de cabeça, você modifica o corumo das coisas, nem percebe quem fez. Quando eu comecei a soltar os artigos do imbecil coletivo, eu sabia que eu ia destruir a autoridade moral da intelectualidade esquerdista. Mas não de toda ela, pô. Só aqueles que eu podia atingir. Quem era os que eu podia atingir? Aqueles mais importantes, aqueles que escreviam no jornal, que falavam na televisão, que publicavam o livro, etc., etc. Aqueles que estão nas universidades, escondidinhos falando besteira com os seus alunos, não podia atingir. Então eu peguei a parte mais pública e cortei a cabeça deles. Graças a isso, começou a aparecer outras ideias, ideias conservadoras, liberais, que eles não tinham espaço nenhum, de jeito nenhum. Eu ficava tudo escondido no porão, começaram a aparecer, ocuparam o lugar nas livrarias, começaram a sair no jornal, mudou tudo e até elegeram pro presidente conservador. Quem fez isso? Foi eu, fiz sozinho. Não veio falar em graça alguém, eleitor de pau, não brinca comigo. Não veio me nivelar com um gusquito, por favor. Eu sei o que eu fiz. E sei, alguns que entenderam um pedacinho que eu estava fazendo e me ajudaram naquele pontinho. Não vai comparar uma coisa com outra, não. Então, deu certo, só faltou o seguinte, eu peguei os intelectuais mais importantes, mas precisava pegar os dos segundo escalão também, e isso eu não posso fazer, porque isso é uma questão de quantidade. Então qual seria a segunda etapa pegar os intelectuais de segundo time, aqueles que não aparecem na mídia, mas que estão nas universidades ensinando besteira pros seus alorneios. Só que para fazer isso era precisar milhares de pessoas, não bastavam só. Depois eu cortei a cabeça da liderança, falou que precisa pegar o segundo escalão. Quem tem que pegar o segundo escalão? Os meus leitores e alunos. Só que no meio dos meus leitores e alunos apareceu um monte de gente que tá, ah, boa, agora tem momento conservador, agora eu vou ser verador, vou ser deputado, vou pegar o emprego público e vou eleger um presidente. Ou seja, o meu trabalho não foi continuado porque tinha obrigação de continuá-lo. Ele foi desviado para ambições eleitorais. Que podia ter esperado mais 40 anos e fazer menor diferença. Então botaram lá um presidente que não tinha sequer uma intelectualidade pronta para dar sustentação para ele e para orientá-lo, porque precisa ser orientado evidentemente, porque pessoas diz tudo. E tá lá um presidente que não tem poder que é orientado por generais analfabélicos. Que faz o que pode coitado, mas só apanha. Então, o meu plano deu certo enquanto estava na minha mão. Não chegou na fase 2 já mudando de ideia. Tive alguém que veio falar comigo eu quero ser deputado e eu aconselhei a ser deputado nunca aconselhei ninguém a fazer isso. Ao contrário, os meus alunos que pegaram o emprego público eu recomendei que saíssem. Vocês devem se lembrar disso aí. Saiam disso e voltam para casa. Porque o nosso trabalho é na esfera intelectual. A política pequena, a política material do dia pode ficar para muito depois. Porque para você atuar nessa esfera, você precisa primeiro criar a militância. Quer dizer, organização militante, multitudinária, multidões treinadas na militância. Mas se você nem não tem nem intelectualidade, como é que vai ter militância? Então, pularam. Nós temos aqui um começo de intelectualidade e temos um presidente da república e no meio os comunos alarápios continuam dominando tudo. Então, pularam, mas o PT acabou falando. E você leva a sério existência do PT? Pois eu estou falando, todos os partidos de esquerda são apenas fachadas do Partido Comunista. Todos eles. Tem 20 fachadas. Justamente para isso. Os comunistas, um dia a seguinte eles estão lá de novo com outro nome. Eles fazem isso há mais de 100 anos. E no Brasil ainda tem gente que cai. Ah, mas ele não é os lulas. Escuta, quantos lulas você acha que o Partido Comunista é capaz de fazer? Ele é capaz de ser 10 mil lulas por semana, gente. Pega qualquer líderzinho de sindicado, varidor, de rua, de santo-meda, de letras. Pronto, bota o cara na presidência. Tem gente, bicho, que acredita que o Lula é líder. Eu sempre disse, o Lula não é líder, nada, ele é apenas um símbolo. O líder, o que é líder do verbo tour leader, quer dizer, guiar. É o cara que vai na frente e guia. O Lula nunca foi na frente de nada. Ele nunca teve uma ideia própria. Ele só repete que os outros dizem pra um leio, não leia dele. Sobretudo, o freibeto. Agora, até a pessoa da direita acredita que o Lula é líder. O Lula não é nada, gente. O Lula é um fantoche. Mas é um fantoche tão imbecil, que a hora que botaram lá em cima, ele acreditou que ele era realmente alguma coisa. E agora que derrubaram, ele não acreditou que foi derrubado, ele acha que ainda é alguma coisa. Quer dizer, é um coitado, é um inocente, é um cara que não entende sua própria vida. Me diga alguma coisa. Pra mim, o preceito básico da ciência social, o que um homem enxerga da sociedade humana, ele enxerga desde o lugar onde ele está. Eu estou errado. Se eu estou aqui, eu vejo daqui. Quem está lá, vem de lá. Então, eu ocupo um lugar na sociedade, eu tenho que ir em primeiro lugar pra entender a sociedade, tenho que entender o lugar onde eu estou, né, meu Deus do céu. Estou certo, eu estou errado. Quando você estuda a biografia de Karl Marx, você vê que Karl Marx nunca foi capaz de fazer uma previsão certa sobre a sua própria vida. Sobre a sua própria vida pública. Ele sempre via prevendo que ia haver uma grande revolução no céu onde ele seria o líder, ele nunca foi a lideridade. Quanto mais ele previa o seu sucesso, mais ele é pro buraco. Filhos dele moram de fome, porque ele não trabalhava, ele gastou dinheiro do pai, acabou de dinheiro do pai, começou a tirar de ainda a mãe, acabou de ir indo a mãe, e ele foi levado do Engels, tá certo? E era essa a única fonte de vida. Ele parece que ele só trabalhou durante uns meses, trabalhou de crítico teatral quando tinha 18 oninhos. Isso foi o único emprego que ele teve na vida. Então, como é que este cara, que não é capaz de prever o curso da vida dele dentro da sociedade em que ele está, é tido como um grande analista da sociedade? Fazer isso são loucos? Calmar, ele tinha um gênio literário. Ele escrevia com um estilo de uma violência avassaladora raramente igualada. Eu posso até confessar que alguns truques de como ofender pessoas eu aprendi com o Calmar. Isso era o único gênio dele. O que ele entendia? Nada, sua sorosinha nada, política nada, distora nada. Com esse mês de história dele, eram também deficientes desde o início. O que ele queria ser no começo? Queria ser poeta. Descreveu uns poemas horríveis que só falavam de diabo e destruição e de ódio e espécie humana. Graças a Deus parou com aquilo, mudou de ideia. Minha mulher dela, que era idiota da Jennifer Westfalen, que era filha de um barão, se apaixonou por esse idiota que só levou para a miséria. Como é que as pessoas... Eu mesmo, no começo, levei a sério Carl Marx. Porque o que eu sabia de Carl Marx? Nada, só aquilo que eu estava lendo naquele livro. Não estava correlacionando uma coisa de um livro com a coisa do outro livro. Para isso você precisa ter lido muito Carl Marx. Eu só comecei a juntar pé com bola mais de 20 anos depois. O Carl Marx falou aqui e o que ele falou ali. Ah, e o que eu ainda falou? Quando eu comecei a juntar, isso aqui é suprema idiotice, gente. A economia comunista é imaterialmente impossível. E Carl Marx nunca pensou como um de assim. Carl Marx era o que? A destruição da espécie humana, era uma mentalidade de amor, cara. De louco. Carl Marx não era nem psicopata, era louco mesmo, clínicamente falando. Bicho, um psicopata jamais deixaria sua família inteira morrer de fome. Ele tiraria alguma vantagem. Carl Marx era uma vítima desse próprio. Ele era um cara mau, mas não era esperto não. Ele era esperto em pequenas coisas, por exemplo, tirar dinheiro da mãe, não dizer nem obrigado. Não foi nem no inteiro do pai. Dava tudo, o High Reich Marx era um homem bom, por que você sabia. Dá pena. Você lê a correspondência de Carl Marx do pai e dá vontade de se chorar. Porque o High Reich Marx queria muito bem, o filho queria bem mesmo, o filho, fazia tudo o que o filho precisava. E daí eu comparei eles com o Vercovenci, que o pai vercovenci o filho nos demônios. O vercovenci é um liberal, ele acredita na liberdade, nos direitos humanos, essa coisa. E o filho, um comunista desgraçado, que para provocar uma revolução, toca fogo numa favela, mata o mão de gente. Então, High Reich Marx não teve tempo de ver o desenvolvimento inteiro do filho, mas ele percebeu que o filho estava virando um demônio. Ele percebeu, mas logo morreu. E ele disse que era intelectual. Era intelectual? Não. O nível de cultura dessa época era um negócio inimaginável. Se você ver quais eram as discussões entre os estudantes do tempo de Carl Marx, bichos estudantes discutiam o reggae. O filho de Carl Marx tem uma formação universitária muito deficiente. Ele só assistiu um pouquinho de um curso aqui e um pouquinho ali. Nunca completou nada. Carl Marx era um autodidata, na verdade. Como autodidata é um sucesso, que lia a Orisão de Leitura. Ele era imenso. Então, ele tinha memória para isso, não pode negar. E tinham certo talento literário maligno. Quer dizer, eleoquência, não era eleoquência canina, eleoquência satânica. Tem a expressão de eleoquência canina. Que os filhos só escrevem para Latíria, Rosnada. Não, ele era pior do que isso. O pessoal acha que eu falo palavrão, eu falo, você não galeu o Carl Marx. Ele era muito pior do que eu. Porque ele escrevia as ofensas dele, a expressão, com raiva, não é com humor. Até quando ele tentava fazer humor, era um humor sádico, mesmo. Ruim, feito com raiva. E assim, quanto mais raiva tinha, quanto mais descia na escala moral humana, mais se vanglorava. Mais achava que era um líder mundial e que ia ter um sucesso, só tinha fracasso. Então, esse é o caso igual que eu. É o professor de sucesso que só tem fracasso. Não, é um negócio incrível. Agora, você quer agir na sociedade? Vem te dar umas lições comigo, porque eu sei como se age. Eu disse que ia fazer e fiz. Gente, eu mudei o curso da história do país. Não consegui completar o serviço. Claro. Eu não vi o pra sempre. Estou com 73 anos agora. Eu comecei, eu tinha, sei lá, 48, 50. Eu consegui fazer uma boa parte do que eu queria. Mas eu não tenho obrigação de continuar isso. Capítulo 2 tem que ser os outros. Agora, de todas as pessoas que eu ensinei, a maioria tentou carreira política quando decidiu ganhar dinheiro com isso. Não tinha nada quando você ganha dinheiro, mas é de que você cumpra a sua função. Qual é a sua função? A sua função é criar outros intelectuais como você. Ah, mas você não é isso, não quer. Porque deve ficar todo mundo igual a mim, eu vou perder minha importância. Então, eu estava fazendo hordas de menos leitores. Eu estava fazendo público. Eu disse, mas não é necessário de público. Nós precisamos de mais intelectuais. Público é depois, gente, quando for fazer a militância. Agora, não. Você está entendendo? Isso aí, como é que você forma um exército? Primeiro, você tem que ter os oficiais. Eu estou errado. Então, você tem que ter um corpo de oficiais. Esse corpo de oficiais cria um exército. Mas se não tem o oficial, só tem aqui. Tem em general e o segundo é um recruta. No meu, se não tem corneia, majocaptão, não tem nada. Não tem hierarquia. Só tem dois graus. Tem o zero e alguma coisa. É o código binário. E é isso que está acontecendo, pô. Alguém está formando novos intelectuais que não tem ninguém fazendo isso. Tem gente formando público. Público, eleitores, conservadores. Eu mandei fazer isso. Eu sugeri que alguém fizesse isso. Vamos fazer propaganda para eleger um mundo de conservadores. Nunca falei nada disso aí. Nunca abri minha boca sobre o campanha eleitoral. O Campanha Eleitoral pode ser depois de 20 ou 30 anos. Primeiro, você tem que restaurar a estrutura intelectual do país, meu Deus do céu. Se não, não dá certo. Então, quando teve o golpe de 1964, que foi a primeira reação dos comunistas, escrever romances e peças de teatro. Nesse romance e peças de teatro, acontecia tudo aquilo que depois veio acontecer na realidade. Se você leu Quarupio, por exemplo, do Antoni Calado, ali você tem todo o pessoal da teologia da libertação fazendo guerrilha. Muito é disso acontecer. A coisa aparece primeiro como um símbolo literário depois como uma realidade histórica. O Calado tinha conselhos que estavam fazendo. Claro que tinha. Ele tinha lido o Antonio Grãfrio, os intelectuais e a organização da cultura. E o Partido Comunista estava, de fato, formando um tipo de intelectual que só serve para as finalidades do Partido Comunista, que era um intelectual propagandista. Não era intelectual de verdade. O conceito de Antonio Grãfrio, de intelectual é qualquer um que trabalha para o propaganda revolucionário. Qualquer um. Pode ser um alfabeto. Não é o meu conceito de intelectual, obviamente. Mas eles criaram milhões de intelectuais no sentido gramosiano. E as universidades servem para isso. E matou a cultura super-urno-brasio. E agora, a situação que nós temos é essa. Quer dizer, temos um país de analfabeto. De gente burra. E a única iniciativa sensata que houve, que funcionou, foi a minha. O único sujeito que conseguiu fazer alguma coisa no Brasil foi eu, porra. Eu consegui fazer aquilo que eu disse que ia fazer. Não pôde completar, porque? Porque tem uma escala de tempo que eu não posso transceder. Eu não podia fazer isso em menos de 20 ou 30 anos. Eu vou 20 ou 30 anos, agora nós estamos aqui. E o capítulo 2, quando é que vai começar? Não começou até agora. Então tem que parar com essa besteira de querer fazer grande público. Nós não precisamos de grande público, gente. Se eu veja, o sujeito tem, sei lá, 10 milhões de seguidores. Não vai fazer nada com 10 milhões. Se ele tivesse 1.000 ou 2.000, dá para educar 1.000 ou 2.000. Para educar milhões não dá, gente. Quem tem que ter milhões é o Felipe Feto. Você está entendendo? Nós não estamos concorrendo com publicidade com o Felipe Feto. Nós estamos formando intelectualidade, meu Deus do céu. Então você não precisa fazer um eleitorado. Eu não convidei ninguém não fazer um eleitorado para todo mundo votar no Bolsonaro. Nunca falei nada disso. Claro que é votar no Bolsonaro, é melhor votar leiro que votar no outro. Nem se discutir isso. Mas entenderam? Entendeu onde que o pessoal perdeu o rumo? Então dizer, essa foi a minha deficiência. Eu realmente... Eu não sei se eu não insisti suficientemente na coisa. Mas algumas vezes algumas pessoas vieram pedir ajuda para as suas campanhas elitorais e eu burro dei ajuda. E o pessoal achou que era isso que eu queria. Não, dei ajuda só porque esse pessoal era amigo, eu queria bem a ela. Pronto, só isso. Eu queria proprio ajuda, só para estimular. É o estímulo, claro, claro. Estimulava as pessoas subindo a vida, né? Querendo subir na vida, querendo empreguinho. Que ajuda normal ser um maldito empreguinho. Arrubei até a joia esse porra. Só que de ela que quiser entrar em um político, eu falei, não faça isso. Que vai dar errado. Eu sabia que ela não tinha capacidade para política. Claro que não tem. Mas no Brasil é o seguinte, o jeito matou um mosquito no instante seguinte era que ele pode matar um dragão. Matam dois mosquitos, três mosquitos. É assim que se faz. Deu quanto se fizer a coleção de mosquitos você passa para as baratas. Depois passa para a lagartixa e assim por dentro. Agora no Brasil não passa do mosquito para o dragão. Não dá porra. É impressionante. Quer dizer, como é que vai comparar, por exemplo a responsabilidade de um jornalista com a responsabilidade de um legislador, gente. Uma mulher passa de jornalista para deputado. Deputado faz leis. Ela tem capacidade de fazer ele. É claro que não. Tem capacidade de fazer uma reportagem. Ótimo, continua fazendo. Fica 20 anos fazendo isso e você vai ser alguém. Foi o conselho que eu dei para ela. Você viu como foi a cara era política dela. Se Viaspediu, o Alexandre Fruta Viaspedia e o conselho não Alexandre Fruta, você tem que continuar fazendo o que você sabe, que é comer as mulheres desmaiadas. Vai lá. Tem mais mulheres desmaiadas. Aí você vai comer em todas. Um dia você vai ser alguém. É isso. Agora, o cara passou de comedor de mulher desmaiada para legislador, gente. Baseado no relatoras do Luciano Aimeuanos. Que é um bandidinho apenas. Luciano Aimeuanos escreveu lá, resumiu os meus ensinamentos, umas coisas que eu nunca disse na vida e que é o contrário do que eu penso. E os caras lê isso, acreditam. Tem general que acreditou o meu Deus do céu. É por general que acreditou o Luciano Aimeuanos. Tem que ser demitido. Então você não é mais general. Você não é nem cabo. Você é recolta. Você é recolta. Volta para trás. Quer dizer, o show de incapacidade que nós estamos dando é um negócio assombroso. Também depois eu fiz um outro teste. Eu escrevi um outro texto sobre as pessoas que me entendem errado. Eu falei, eu vou escrever isso. Aqui vai aparecer um monte de gente dizendo que eu estou fazendo autopropaganda. Eu estou me fazendo de gostosão. Elas acham que é isso. Fizou que nunca foram nada. Elas têm que se fazer de gostosão. Eu estou a negócio. Nenhuma mulher que é o cara, pelo menos ele, tem que olhar no espelho e dizer, eu sou gostoso. É assim? Tem um pouco de consolo. Então é isso que eles fazem. E eles acham que eu estou fazendo a mesma coisa. Mas acontece o seguinte. Meu filho, eu sou um homem de sucesso. Eu não preciso dessas coisas. Eu já há 40 anos atrás, eu adotei o Lema do Don Quichote e eu sei quem sou. Não adianta você me elogiar por virtudes que eu não tenho, nem me criticar por defeitos que eu também não tenho. Eu sei quem eu sou. Eu sei minhas qualidades e meus defeitos. Mas sei assim com precisão matemática. Então, Deus foi bom comigo. Ele não deixou que eu me eludisse. Ele me deu inteligência e me deu sim. A inteligência até notava, se eu preciso de pão. Ele me botou de irmão de um gênio matemático. Que entendia a coisa que eu jamais vou entender. E que quando eu lia livros de ciência, eu lio do Nilton, eu tinha que pedir para ele me ajudar a parte matemática que eu não estava entendendo. Então, eu sei minhas qualidades e sei os meus limites. Desde pequenininho. Eu lembro quando eu fui para a escola. A professora tinha conhecido o meu irmão dois anos antes e disse, seu irmão era um aluno brilhoso. Eu cheguei em casa e falei, mãe, o professor falou com o Luiz Paulo, era um aluno brilhoso. Me lembro disso até hoje. Eu tinha muito orgulho do meu irmão. Mas, isso me ensinou a conhecer os meus limites. Eu não me engano a respeitar de mim mesmo. Quer dizer, você é uma maior filósofo do Brasil? Não, não sou maior fomar feroz do Santos. É óbvio. Eu sei quem está em cima e quem está embaixo. Agora o cara de baixo, você acha que é o gostosão. E quer me analisar psicologicamente. E de meus filhos, se me analisar psicologicamente, você precisa viver de 20 reencarnações. Daí você vai ter alguma experiência humana. Você pode me entender um pouquinho. Agora, no Brasil, sempre que o cara não entende o que você está falando, ele dá uma explicação psicológica para o que você está falando. É isso? Então, por exemplo, o que eu disse aqui, quer ver? De todos os personagens que desde a juventude conheciam os meios jornalísticos e acadêmicos, possam segurar que nenhum, absolutamente nenhum, esteve jamais em busca da verdade, da realidade substantiva, do ser enquanto oposto ao não ser. Isso é literal. Nunca vi ninguém que estivesse interessado nisso. O que todos queriam, todos sem exceção, era encontrar um grupo, um movimento, um partido, uma igreja, um formulário de crenças, um clube qualquer ao qual pudessem filiar-se formal e enfermalmente, e aí encontraram amigos cuja identidade era indicaria, por contraste à figura do inimigo. Você estava buscando uma identidade social. É identidade social, é lógico, ela é a base da sua identidade intelectual. É muito justo que você busque uma identidade social primeiro e identidade intelectual depois. Mas identidade intelectual ainda não é a busca da verdade. Depois que você tem uma identidade intelectual, aí começa sua busca da verdade. A hora que as suas dúvidas a respeito de você mesmo acabaram, aí você pode buscar a verdade. Eu lembro quanto isso me aconteceu. Eu estava fazendo a bava, olhei no espelho, falei, porra, eu sei tudo a respeito de mim mesmo, eu não sou mais problema. Agora eu vou me interessar por alguma coisa mais substantiva. Isso me aconteceu. Ou seja, eu não tinha mais dúvidas a respeito de mim mesmo. Eu não sou mais assunto, dá pra entender. Agora, o que você quer? Eu digo quando eu vejo esses caras que vêm diagnosticar o meu pensamento e diz o seguinte, primeiro palpite que eu li, foi um professor da Rústia. O Lavo é o teórico do Opus Dei. Daqui a pouco aparece o cara do Opus Dei dizendo, o Lavo é um erético agnóstico. Foi legal, começou bem. Daí vem outro e diz, o Lavo é agente islâmico e o outro diz, não, o Lavo é agente judaico. Ele trabalha para o Mossade. E daí vem outro. O Lavo é o representante do pensamento tradicionalista, guianonianos, shuonianos. Ele disse, não, o Lavo é comunista. Ou seja, não, o Lavo é fascista. O que você quer que eu diga dentro de tudo isso? Globalista. Ah, o Lavo é globalista, veio esse idiota do Lindo Larus. Lindo Larus era o método do torneias. Pessoal acho que o Dr. Néza é inteligente. Não era inteligente, não era culto. O homem que leva a sério o Lindo Larus, é porque não tem cultura filosófica nem histórica. O Lindo Larus diagnosticou do pensamento e disse que era um globalista. Enquanto o outro não, ele é tão nacionalista que ele é fascista. De novo, pera aí. Se eu sou todo essas coisas ao mesmo tempo, eu sou um gigante, descomunal, como não existiu no mundo. Eu sou misturo de cheio, de condante, com patão, com arestótico, com santo mariaquino e Einstein. E o capeta, evidentemente. Então, é claro que esse pessoal não está vendo nada. Eu dou explicação aqui por que que o pessoal faz isso? Quer dizer, todo seguiu esse caminho com total naturalidade, como se ele fosse a definição mesmo da vida do intelecto e a única ocupação possível da conselho humana. Ou seja, você está buscando um grupo com o qual você se se identifique e que se incorpore a você como traço da sua personalidade. De modo que você possa dizer que eu sou isso ou eu sou aquilo. Eu sou curintiano, eu sou liberal conservador, eu sou um filho da puta, eu sou narco-traficante, eu sou cafetão. Quer dizer, é uma identidade social que você está por... É muito justo que você busca uma identidade social, mas a época de buscar identidade social é a adolescência. Acabou a adolescência e já tem que ter identidade social. Daí você começa a buscar sua identidade intelectual, que é exatamente isso. Qual é a minha turma? Então, porque será que tem mais ou menos a sua turma? Você tem que esquecer a turma e começar a buscar realidade, porque você tem que conhecer o que as outras turmas pensam. Você pega muitas pessoas no mundo universitário brasileiro, chegaram a pensar um dia o contardo que pensavam na juventude. Nunca nenhuma. Aquilo que eles aderiram na juventude, que foi a sua identidade social e intelectual, é por resto da vida. E esses caras vêm falar de dialética para mim? Dialética, meu Deus, você tem que ter uma tese humanítica de antítese, só tem tese. Ou seja, a essência mesmo da vida filosófica é ignorada por essas pessoas. Elas nunca tiveram dúvidas sobre nada. No primeiro dia, já recebeu a verdade definitiva e a adoram e tem ódio de quem não aceita aquela verdade. Se você faz uma objeção, não é que eles não entendem. Por essas coisas que eu contei sobre Karl Marx, quem sabe disso? Ninguém sabe disso. Outro dia, eu vi uma coisa que eu contei sobre Lenin. Lenin era um cagão, um covarde, qualquer perigo físico ele desmaiava. E esse foi o grande líder da revolução. Você não pode falar de uma coisa do Trótica. Trótica era uma bravura física fora do comum. E ao mesmo tempo era uma pretensão absolutamente diabólica. Ele achava que ele ia ser o chefão da revolução mundial, perdeu tudo e borreu com a picaretada na cabeça no México. Quer dizer, esse é outro também. Eles sabem de ele estar? Não. Ele percebeu que o Stalin era um estrategista melhor do que ele. Não, não percebeu. E ele quer analisar a história inteira da Rússia, é louco. Analisa você primeiro, meu Deus do céu. O doutor Mirapena disse que uma vez, ele perguntou seus alunos de ciência política na Universidade de Brasília. Aqui, claro, social vocês pertencem. Nenhum sabia. Não sabendo de vocês tal, o que você sabe do que se passa em torno? Não sabe nada. A nossa posição na sociedade é um instrumento pelo qual analisamos a sociedade. Karl Marx ensinava isso. Não é a sua posição de classe que determina a sua ideologia. Então, me diga primeiro qual é a sua posição de classe. E eu lhe digo que Karl Marx não sabia qual era a posição de classe dele. Qual era a posição de classe? Ele era um lumpen. Ele era um cara que caiu da alta burguesia para o lumpen proletarado. Que ele considerava a classe mais traidora do proletarado. E era lá onde ele estava. Ele nunca percebeu que era um lumpen proletário, meu Deus do céu. Então, que raio de análise socialórica esse cara é capaz de fazer. Era um lumpen proletário casado com uma baroneza, você pode imaginar. E que levou a baroneza para a miséria. Ou seja, que consciência sociológica é nada. É um zero à esquerda. Você vê, eu li as memórias do filósofo Nicolás Berdiá, filósofo ruso. Não é um filósofo que eu sigo especialmente, mas eu gosto. Gosto de ler Berdiá. Concordo com ele. Não, ele é muito canteano para o meu gosto. Mas era um homem sensível, um homem inteligente e um homem bom. E ele lembrou que na juventude ele estava lá, falando mal da aristocracia para duas veias, aristocratas. E depois das duas veias, aristocratas foram fuziladas pelos amigos dele comunistas. E ele percebeu que ele tinha feito. Foi aí que ele deixou de ser comunista. Falei, olha o que eu fiz, eu matei as duas veias. Ou seja, ele tinha consciência da sua posição na sociedade. Que comunista tem isso? Nenhum. Le nem tinha. Não tinha. Porque se você percebe que você é um covarde e você está mandando o seu suboridade matar, não sei quem, você está apenas se protegendo do medo. Você está entendendo que você não está matando pessoas porque elas são um perigo real? Não. Você está matando porque você é um paranoico, você mora de medo de que atua por dia. Ou seja, você não sabe o que você está fazendo. Stalin, pelo menos, tinha consciência de que ele matava os outros por medo. Ele sabia que ele era um covarde. Lenin não sabia. Lenin jamais conscientizou sua própria covardia. Que coisa, hein? Se você é um covarde, ou se conscientiza que você é um covarde, bom, pode existir uma dignidade na covardia também se você aceita a posição humilde do covarde. Né isso? Qual é o problema? Ninguém? Nem todo mundo para ser herói. Mas se o covarde que se faz de gostosão, fala não aí, meu Deus, e o covarde que acredita que é um gostosão pior ainda, mas você está vivendo na mentira total. E Lenin escreveu 54 volumes de besteira, gente. Stalin, pelo menos, escreveu só 12. Diz todo esse líder comunista que eu respeito um pouquinho Stalin, porque Stalin sabia fazer as coisas. Lenin não sabia e Trotsky também não sabia. Lenin termina totalmente idiotizado pela sífilis terciária, enlouquecido, babando a gravata e não mandando mais nada. E o Stalin, ele fez o programa dele e ele cumpriu o programa e tudo o que ele queria conseguiu, ele conseguiu. Então ele sabe agir. Qual é a condição número um para ser um líder? É saber fazer isso. Ele era mal, mas era um líder de verdade. Então é isso, gente. Levemos de novo esse negócio aqui. Primeiro leão as três linhas que eu escrevi sobre o negócio da igualdade e pense, aquilo não é uma ideia que eu tive, aquilo é o índice de um livro que o Jardim da Ação está espalhada por 20 volumes. Depois leio isso aqui, não escrevi isso aqui para me lesongear, eu não preciso me lesongear, porra. Eu sei que eu sou e até gosto um pouco de mim, sabia? Gosto um pouquinho, sou paciente comigo. Eu me perdoo, peço para Deus me perdoar, não peço para Deus me mandar para o inferno, peço para ele me perdoar porra. Já falei, olha o sonho da minha vida, o sonho da minha vida é chegar lá em cima e Jesus dizer para mim, entra por essa que agora não tem ninguém olhando. Porque eu sei que é mais fácil aguardar Jesus Cristo do que aguardar essa multidão de seu do moralista que tem por aí, por esses aí inferno mil vezes. Mas para Jesus não. Você vê, na Bíblia Deus considerou perfeitos homens que hoje seriam condenados como quase criminosas. Abrão e David, por exemplo. Abrão, bicho, quase ofereceu a mulher dele para o outro para ele se livrar de um problema. Quer dizer, esse é o super-sumo da covardia, coisa de uma jeito. Você é capaz de fazer isso? Ou oferecer sua mulher ou sua mãe para o seu inimigo comer? Pois, Abrão, ele não chegou a fazer, mas estava quase. Depois ele ainda ia matar o filho. Deus é que não deixou. E o David, que é comer a mulher do cara mandando sujeito para a guerra para ele morrer para ele poder comer a mulher do cara. Pô, você que conseguiria, eu seria capaz de fazer isso, é claro que não. E ele fica assim, só o ruma, não tanto quanto o David. Isso. E Deus considerou o David perfeito. Qual brasileiro é tão benévolo a se julgar as pessoas? Pergunta para mim, quantas pessoas benévolas você conheceu? Quase ninguém. Não, eu conheci um, o Dr. Miller sempre perdoava, todo mundo tentava ajudar. E ele não era nem cristão, mas era um macumbeiro. Mas em geral, as pessoas jogam com os outros com rigor terrível no Brasil. Todo mundo faz isso. Eu não faço isso porque eu tenho medo de ser julgado com rigor, eu quero ser julgado na moleza, pô. Quando eu falo mal da pessoa, eu falo com humor. Eu gosto da cara dela. Se eu não vou condenar ninguém, eu não vou condenar a Isobama pro inferno, não vou condenar a Amanda Kahn, não vou condenar a Véca Galianz, eu tô fazendo piada apenas, pô. Não vou condenar nenhum borroso, porque o borroso é ridículo. Quem que eu acho que ele é? Acho que ele é um demônio, eu tô falando, não, olha, é ridículo. E o pessoal fala, ah, o Dória, o Dória, o ditador, nada, o ditador é Stalin, esse cara é um bunda. Vocês não perceberam ainda não? Você é capaz de imaginar Stalin e o Dória. Não dá, né, gente? Boa. Mal de ser tão vestido daquele jeito, não dá. Talvez eu tinha que gravar assim, tinha que gravar a meu, sei lá, duvidoso. Então é isso, gente. Pode falar roupa do Quindio, homem, homem. Como é? Pode falar roupa do Quindio, homem. Pois é claro, olha. Caramba. Então é isso, gente. Olha, hoje não vou responder a pergunta, não, eu tô com preguiça, vocês me desculpem. Semana que vem estamos aí novamente, tá? Boa sorte até lá.