Então, olá, boa noite a todos, sejam bem-vindos. Hoje eu queria tocar um tema que eu já comecei a explicar muitas aulas atrás, que é a respeito do surgimento da filosofia moderna, na época que hoje se chama Renascimento, sobre o qual se ocula uma multidão de enganos elementares, e que já deveriam ter sido desfeita há muito tempo. Um deles é de que essa etapa foi, nessa etapa, o Homem Europeu se livra de uma era de misticismos e bruxarias e iracionalidades e adere a ciência moderna, tá certo? Na realidade foi exatamente o contrário, se você pegar a cultura da Idade Média, você vai ver que nela elementos como astrologia, alquimia, etc, tinham pouquíssima importância na verdade, ocupavam um espaço bastante... existiam, mas ocupavam um espaço modesto, que na Renascência houve uma invasão, um florescimento avassalador dessas coisas, todos os clássicos da alquimia, astrologia, etc, são dessa época. Principalmente, essa época é marcada pelo advento da cabala, cabalismo moderno, onde houve várias tentativas de adaptar a cabala e fazer uma cabala cristã. Isso foi talvez a corrente de maior sucesso, por volta entre 1600, é perigo característico da Idade Moderna, mas ali aconteceu uma coisa ainda mais grave, que vai mostrar para vocês o quanto erros, concernentes à filosofia de René Descartes, circulam por aí e são vendidos como se fosse a verdade absoluta. É o mundo dos estereótipos criados, sobretudo pela mídia. A mídia filosófica é a grande desgraça da humanidade. Quando você vai ver quais são os filósofos mais famosos, mais populares, nunca são os melhores, são aqueles que fizeram mais sucesso entre jornalistas, vão ser camaradas que não são filósofos de maneira alguma e que em geral têm uma formação filosófica nula, mas são esses que os jornalistas, os entrevistas que eles falam, são os livros deles que eles comemoram e daí acaba se formando a ideia de que os grandes filósofos do século XX foram, assim, Michel Foucault, o pessoal da Escola de Frankfurt, especialmente Walter Benjamin, que são filósofos que não são totalmente burlos, mas na verdade são medíocas, se você comparar com o outro, não tem. Não tem como você comparar um sujeito desses com o Bernard Loner, Lui Lavel, nem com o nosso Mario Ferreiro do Santos, não tem como comparar, quer dizer, um desnível monstruoso, mas são esses que são conhecidos mais popularmente, eu falo popularmente, popularmente tem outro público que está interessado, que é já um público de classe média, sobretudo, as classes altas, as pessoas elegantes, socialites, etc., então eles se acham muito importantes porque leram, para mim isso é isso, você quer ver a mediocridade do sujeito, ele admira Sartre Heidegger, isso é inevitável, porque tantos se falam desses dois, só muito recentemente é que o pessoal começou a descobrir a verdade sobre o Heidegger, que antes de dizer não, o Heidegger teve um período de simpatia pelo nazismo, mas ele fez muito para ajudar os colegas, judeus dele na faculdade, conversa mole, o Heidegger era realmente, era o teórico do partido nazista, a filosofia dele inteirinha é nazista, o que ele quis foi criar um fundamento filosófico para o nazismo, vamos dizer que de uns 20 anos para cá começaram a aparecer livros em cima de livros que demonstram isso, sobretudo, quando começaram a publicar os diários do Heidegger, falar que agora não tem mais como esconder, e aqueles admiradores do Heidegger, bobocas, como o nosso Gerhard Bornheim, eu não dei escritares nas gozações do Gerhard Bornheim antigamente, o pessoal ficou brabíssimo porque ele tinha a fama de ser um grande filósofo, não é nada, é um medico boboca, ele é o Sartre Heidegger escrito, isso para mim já é um sinal de mediocridade, porque o estudante de filosofia tem a obrigação de procurar o melhor, não é aceitar num primeiro momento o que a mídia ele ofereceu como o melhor, você tem que procurar inclusive autores desconhecidos, entre os quais você pode encontrar grandes tesouros, porque uma coisa é a versão popular que circula para todo mundo, outra coisa é o mundo dos especialistas, dos estudiosos, dos eruditos, esse é claro que tem que ter uma visão diferente do polômo, mas em geral a pessoa não tem essa curiosidade, e se houver alguma coisa de grande valor que me escapou, o que escapou da atenção das pessoas, às vezes você vai encontrar camaradas que nem foram desconhecidos, por exemplo, Berners-Lohning, um homem de enorme sucesso, no seu país, é o Canadá, e não se pode dizer que foram desconhecidos, nem o Louis Lavellis que foram desconhecidos, eu tenho aqui uma vasta bibliografia sobre o Louis Lavellis, que é uma das centenas de tesouros universitários da sua ocasi, não são nem ilustre desconhecidos, mas a curiosidade do homem de sucesso não pode parar nem nisso, ele tem que procurar até mesmo, o desconhecido total foi assim que eu descobri o Márforo do Santos, você vê que na bibliografia universitária brasileira nunca foi citado o Márforo do Santos, em coisa nenhuma, e quando eu descobri esse autor, que me foi dado por uma aluna minha, que não era uma grande história de filosofia, mas que tinha tido a oportunidade de conhecer a família do Márforo e recebeu de presente vários livros dele, e me levou aqui os livros que tinham aparência medunha, esses livros que vêm de banca de jornal, é muito mal editado, quando eu comecei a ler aquilo, eu falei, esse cara é totalmente louco, ele é o maior filóbro brasileiro todos os tempos, e no fim eu acabei lendo toda a obra dele, ele chama enciclopé das cenas filosócas, 54, eu acabei lendo tudo isso, exceto a enciclopé das cenas de duas sessões de 10 livros cada um, e mais uma que tem no meio, que tem umas que são uns 28, e eu só não li o último volume da série final, de 10, que chama Deus, não li esse aí, não porque eu li um muito complicado, no qual ele misturou elementos novos que estava escrevendo naquele momento, com coisa que ele tinha escrito 30 anos antes, eu comecei a ler e achei que ficou meio um pouco idiota essa mistura, não deu muito certo, então muitas vezes um autor erra por não querer jogar fora as coisas que ele escreveu, que é conservado de qualquer maneira e aproveitar, isso é um erro, quanto mais você puder jogar fora, melhor pra você, eu por exemplo, tenho todos os cursos que eu dei lá no Paraná, que eu dava uma aula por meio, a segunda aula de 7, 8 horas, sumiu, todo o curso que eu dei durante 10 anos na realizações sumiu, não sei o que fizeram com aquilo, fez que eu lamento, eu falei, não, tá tudo bem, a gente vai de novo melhor, então sempre, claro, a segunda vez que você explica uma coisa, ela sai melhor do que na primeira, isso pra mim já aconteceu várias vezes, então o estúdio tem a obrigação de procurar coisas desconhecidas e investigar os tesouros escondidos, se ele não tem esse instinto, ele não é um homem de estudo de manuel algum, ele é apenas alguém do público, um leitor que faz para o público, então, ler aquilo que oferecem, porque chega até ele, chega através da escola e da mídia, não tem outro meio, nunca ele vai procurar por si mesmo, a bibliografia, veja, uma coisa elementar, quando você vai estudar qualquer área que você esteja, sua primeira obrigação aí está informada da bibliografia dessa área, tá certo? Então você tem livros, né, para a bibliografia filosófica, de tanto, de tal ano até tal ano, tá, e você saber tudo que foi publicado e você, claro, você não vai poder ler tudo, você investigar ali o que ainda pode ser de interesse, se o Fred não faz isso, ele não é um universitário, esse pessoal fala, não, o Olavo não tem diploma universitário, não, não tem diploma universitário, mas eu sou um universitário e você nunca foi, você nem sabe o que é isso, ele não sabe o que é um estudioso universitário, no Brasil ninguém sabe, né, e aqueles que fingem de estudiosos, é assim, é um cara que leu Karl Marx, ele tinha 15 anos de idade e continuou lendo aquilo o resto da vida, né, pegar o Leandro Ponder, ele é isso, é um cara que teve uma noção adolescente do Karl Marx e foi preso naquele oré da vida, né, esse Bornheim, né, leu aí umas coisinhas do Sartre, do Heidegger, ficou encantado e nunca mais saiu disso, nunca foi pesquisar nada além disso, isso é um estudioso universitar, estudioso universitar, mas de jeito nenhum, isso é caricatura, caricatura brasileira, você pensar bem, qual é a importância da produção filosófica brasileira no mundo, é zero, a produção é imensa, porque toda hora se publica, né, novas tés, não, no exterior ninguém lê essa porcaria, quer dizer, não tem, isso não está presente na bibliografia filosófica mundial, não existe, repetidamente, e os caras que são alunos desses, isso é evidentemente mais burro que eles, né, então isso quer dizer que o número de lendas e boatos e esterótidos ingressivos que formam, às vezes, a imagem da história da filosofia na cabeça das pessoas, é um negócio assim, de uma grandeza oceânica, só bestia, e quando você começa a investigar um pouquinho, você não, pera, agora eu vou parar de ler os textos populares e vou ler textos de estudiosos especializados, o cara quer aprofundar no conhecimento de escritóis, obras de verdadeiros estudosos acadêmicos, né, você vê que é tudo diferente, que existe uma filosofia para o povo, existe outra filosofia para os estudiosos de filosofia, assim como a ciência histórica, a ciência histórica se transmite uma ideia estereotipada, por exemplo, aqui na revolução francesa, assim, instaurou a liberdade de que eles invadiram a bastilha, soltavam presos políticos, quando você vai estudar, não tem nenhum preso político na bastilha, e não houve a menor resistência, os guardas interagam tudo, não houve batalhas simplesmente, você descobre essas coisas, você vê como a mídia, vamos dizer, é a indústria da estupidez humana, e a profissão jornalista é a coisa mais vergonhosa do mundo, as prostitutas têm muito mais honra e honestidade do que jornalista, é uma coisa impressionante, uma vergonha da minha vida ter pertencido a profissão jornalista, porque eu não sabia que era assim, se eu soubesse ele teria procurado outra coisa, mas se eu vou dizer num meio jornalista, se eu conheci duas pessoas decentes ali, foi minha, eu não vou me exagerar, e o pior são os caras do jornalismo culturais, que eles que dão palpite, tipo Mastin Vácar, não sabe escrever, é um semianalfabeto, que já publicou um livro dessa grossura, o livro fala mal da literatura brasileira inteira, quer dizer, ele se coloca lá em cima e ele joga machado de acís, castravo, tudo de cima, porque que é isso, é evidente que o sredino não se enxerga, tem até um camarico esliguetinho das costas, ele que arruga em Zenderle, toda semana é só estar lá mais uma piadinha de Mastin Vácar, então a mídia brasileira e a mídia culturais não são cheias de gente assim, é nesse meio que os estereótipos e as lendas urbanas se impregnam como verdades definitivas, e uma das verdades definitivas, um dos capítulos mais, com esses reicos dessa ilusão coletiva, é o que diz respeito à emergência do pensamento moderno, sobretudo com o rené Descartes, então você lê, por exemplo, que Bacon contribui muito para um método científico, e olha, se você lê as obras de Bacon, você vê que ele de Meto Centífico não entendia absolutamente nada, a versão que ele oferece de Meto Centífico é a versão impraticável, impossível, nunca ninguém seguiu o método do Bacon porque não dá, Bacon era um charlatão no sentido mais pleno da palavra, mas de tantos repetir que Bacon e Descartes inauguraram a sensação moderna, você acaba acreditando, quanto ao Descartes, qual é exatamente a função dele? Eu já escrevi um livrinho desfazendo alguns mitos sobre o Descartes, levantando alguns princípios explicativos que me parecem mais viáveis, por exemplo, no livro dele sobre a meditação de filosofia primeira, meditações de metafísica, o verdadeiro impulso básico foi a ideia que ele teve do gênio mal, os expositores populares tratam essa ideia do gênio mal como se fosse apenas uma figura de linguagem que ele usou para expressar simbolicamente a sua ideia, e eu lhe demonstro que não foi absolutamente nada disso, ao contrário, o gênio mal é o problema central, o Descartes teve medo de ser enganado pelo diabo, ficou com essa impressão e escreveu um livro inteiro para calmar esse medo, foi isso que ele realmente fez, mas tem mais coisas a respeitar o Descartes que ninguém sabe, uma delas é que ele era tido como espião do Vaticano, mas não morou na Holanda, era um país protestante, mas curiosamente esse espião do Vaticano se casou com uma mulher na Igreja protestante e batizou filhinha na Igreja protestante, para ele estar muito esquisito, se ele fizesse isso hoje no Brasil, onde todo mundo pertence a toda a religiosidade do mundo, não tem problema, mas naquela época, quem era católico era católico, era protestante, era protestante, havia guerra entre os dois, ou seja, você tem aí um enigma, mas nós sabemos, pela biografia do Maximilé O.A., eu acho um dos grandes livros que se escreveu sobre Descartes, embora nunca tenha tido uma reedição, foi colocado em 20 e pouco, nunca mais reeditou o livro, na Igreja, ele era filósofo com máscaras, e o filósofo com máscaras, e Descartes adotava como lema, essa frase é o caminho mascarado, o caminho disfarçado, e você vai ver que em toda a vida dele, esse alimento de disfarce, de mentira está presente, então é difícil você interpretar as coisas, exatamente onde ele está querendo chegar, mas um elemento importantíssimo na filosofia dele, que ninguém conhece, de que na verdade ninguém conhece a importância desse elemento naquela época, foi o advento da cabala, e um número de livros de grande sucesso, que criaram a cabala que pretensa cabala cristã, o essencial da cabala era exatamente transformar a linguagem em números, certas em fórmulas matemáticas, e essas fórmulas matemáticas, então, expressariam as forças fundamentais colocadas em ação por Deus, na criação do mundo, e de outro modo, é a fórmula dos anjos, então, você tem da fórmula dos anjos, você é através dessa matemática, você compreende as ações divinas sobre o mundo, então o mundo era reduzido, um conjunto de fórmulas matemáticas que expressavam, assim dizer, a mente de Deus, e isso fez um sucesso engraçado, hoje nós sabemos que isso é apenas sonho e ilusão, isso não tem nada de veracidade, mas o decado foi um pouco além, ele tem a ideia de aplicar essa matematização não às forças angélicas, mas aos objetos materiais, quer dizer que você tem a fórmula direta das coisas materiais, não das forças angélicas, e até hoje nós acreditamos que esta descrição matemática dos entes materiais é a verdadeira natureza delas, ou seja, Deus compôs o mundo matematicamente, não porque tivesse uma estrutura matemática no seu pensamento total, e uma estrutura matemática nas ações dos anjos, mas porque cada coisa tem a sua fórmula matemática, e essa fórmula matemática é a verdadeira natureza do objeto, e evidentemente, segundo, tudo aquilo que nos objetos não é matematizado não existe, então isso quer dizer que todas propriedades dos objetos que você não consegue reduzir a um elemento matemático são neutralizados como se não existissem, a natureza dos objetos se reduz então a sua descrição matemática, e até hoje é isso que as pessoas entendem que é a realidade, só que é possível isso ser a realidade, é a descrição das famosas propriedades primárias e secundárias dos objetos, a primária é tudo aquilo que pode ser medido, o que não pode ser medido é secundário, secundário quer dizer subjetivo, é uma coisa que não existe em si mesma, que é apenas o produto da nossa percepção, por exemplo as cores, as cores não fariam parte da realidade dos objetos, são apenas uma reação subjetiva nossa, todo mundo acreditou nisso, só que o seguinte, hoje nós temos meios de matematizar a nossa reação cromática, muita coisa que era subjetiva virou objetiva, sobretudo nos últimos 100 anos, isso quer dizer que essa divisão das propriedades primárias e secundárias totalmente anulada pelo próprio desenvolvimento da ciência, mas as pessoas ainda acreditam nisso, hoje em dia quando você vê num debate público, qualquer pessoa fala, que são fatos científicos, e diz, olha, se é um fato não é científico, em meu lugar, não existe ciência dos fatos, meu Deus do céu, mas ciência dos fatos é impossível, porque um fato é um fato concreto, isso, o fato concreto é um fato com todos os seus componentes, então se você separa só uma parte dele, você não está ligando com fatos, está ligando com abstração, incluindo o famoso entre matemático, Descartes, ele não é uma coisa que você possa tocar, ver etc, não, ele é uma abstração, esse só existe na mente humana, quer dizer uma curiosa inversão, o que eles fazem é fazer que os objetos reais se tornem merece sensações objetivas, o que são merece invenções da mente humana se torna o fato concreto, você entende por que quando aparece um problema, qualquer cientista começa a dar palpita, só sai besteira, esse negócio do Covid, por exemplo, é um mardes de besteira que não acaba mais, quer dizer, como é possível o sujeite ignorar, como é possível alguém ignorar por cinco minutos, e você respirando no normal, quando você está acumulando os gênios ali, como é possível ignorar isso? Você não precisa fazer um exame científico disso aí, como já fizeram, com senso comum, já diz isso, e outra coisa, quantas vezes você pode usar uma máscara? Durante quantos minutos? Não se toca nesse problema, quer dizer, e se alguém por acaso pega a sua máscara? Você já viu alguém advertir, não pega a máscara do seu pai, não pega a máscara da sua mulher, não tem, quando obviamente a máscara está transmitindo, e o bactéra, então veja o vírus, não é isso? Então, são discussões absolutamente fantasiosas, mas cuja origem remota é essa divisão que o Descartes fez entre as propriedades primárias e secundárias dos objetos. O Dr. Volkânio meio que escreveu agora um livro para o qual eu fiz um prefácio, exatamente sobre isso, quer dizer, acabando de ver, se eles têm as qualidades primárias e secundárias. Mas, essa noção é a que ainda existe. As pessoas pensam que tudo aquilo que pode ser sentido, corporalmente, é totalmente subjetivo, e o objetivo é só aquilo que só pode ser calculado. E o calculado por quem? Não é o ser humano que faz o cálculo? Quer dizer, uma fórmula matemática que eu inventei passa a ser a realidade, e o objeto que eu recebi da realidade externa passa a ser fantasia, porque era aí. Agora, está errado, está 100% errado. E, assim que você chega a entender, que tipinhos como o Maquiavel chegassem a ser tidos como grandes cientistas políticos de todos os tempos, mas de fato, de política, ele provoca que eu não entendia nada, nada, nada, nada, nada, nada. Porque ele sempre apoiou o partido perdedor, que terminou a vida da caridade dos seus inimigos. Agora, o que esse cara entende de política? Quer dizer, você aposta num cavalo que você perde. O Maquiavel é isso, é o cavalo perdedor. Então, uma coisa que ele acertou, ele entendia de guerra. Ele era um estratégia militar não de todo ruim, porque ele organizou a defesa da cidade dele e foi muito bem. Mas os planos políticos dele são imbecis. Mas, quando o jeito leva, o seguinte conselho, você suba na vida e depois você liquide quem te ajudou a subir, para eles não poderem se atrapalhar. Tem muita gente que segue esse conselho e eu vejo o Bolsonaro seguindo. Ele agora se aliou aos inimigos e entregou pro diabo os seus amigos de primeira ordem. Eu falo, o que é isso aí? Isso é o Maquiavelismo. Esse é o conselho do Maquiavel, seguido à risca. Agora, teve alguém que realmente se deu bem fazendo isso? Não, não teve. Napoleão fez isso. E ele se deu bem? Não, ele se deu muito mal. Napoleão terminou bem? Terminou muito mal. Quer dizer, teve um curto reinado e depois foi pro buraco. Napoleão também é a mesma coisa. Tinha um talento militar extraordinário. Talento político zero. Você só tem que entender isso aí, não é a mesma coisa. Então, Napoleão, todas as batalhas que ele comandou pessoalmente, ele se dá muito bem. Ele sabia entender a disposição do terreno. Às vezes, a preparadora treina clássica, quer dizer que colocar suas tropas na parte mais alta é vantagem. Uma vez ele viu que as tropas estavam no terreno mais baixo, ele falou, nós vamos tirar proveito disso e tirou e ganhou. Então ele sabia fazer essas coisas, mas... E com o tempo, Napoleão aprendeu muita coisa, ele era um homem muito inteligente, aprendeu muita coisa da psicologia humana, mas quando aprendeu já não dava mais tempo de aplicar. Você lendo, por exemplo, os Diários de Santa Helena, suas anotações do médico, das coisas que ele falava, do Nathalie, são quatro volumes. É um primor de observação, de psicologia, etc. Mas aí, o Bolsonaro já estava no exílio. Napoleão já estava no exílio. Eu estou confundindo com o Bolsonaro, com o Erofrédia. É isso que eu estou aqui nem dizer ao Bolsonaro. Se você não escolher, você vai terminar com ele. E, por exemplo, o pessoal achar que o Bolsonaro tem muita popularidade, por isso ele é invencível. Você parou para pensar que autoridade tem o eleitor no Brasil zero? De você fazer pesquisa? O Brasil inteiro quer que o STF seja fechado e os Reas porto da cadeia. E nem por isso isso acontece. É o contrário. O Brasil tem cada vez mais poder, o eleitor tem cada vez menos. Então, iludir-se. Imagina que tem muita gente. Maus conselheiros dizem para o Bolsonaro, não se preocupe com esse negócio que eu falo contra você, sua reeleição já está garantida. Não sei nem se vai ter reeleição, meu Deus do céu. Como é possível. O pessoal está lidando, tomando decisões com base em impressões de momento. Impressões alimentadas, sobretudo pelo quê? Pela mídia. E a mídia está a fim de ajudar o Bolsonaro a tomar decisões certas? Não. Sabe quem estava interessado em ajudar o Bolsonaro a tomar decisões certas? Eu. Porque eu não sou candidata a nada, jamais serei, nunca sei ter nenhum cargo público, não estou ligado a grupo nenhum, não tenho aliados na política, não falo em nome de ninguém, só em meu próprio nome, e tudo que eu falei foi para rodá-lo. Agora, ele não quer, ele prefere dar ouvido, generar, etc. Tá bom, faça isso. E sobretudo acreditem nesse aplauso popular, acreditem na glória popular. Tem uma coisa que nenhum político esperto acredita, porque a massa, ela te abandona com a mesma velocidade com que ela te elegeu. Isso já aconteceu mil vezes. Claro, você pode usar isso, mas não é para acreditar. Porque sobretudo no Brasil, o apoio popular não é uma força. Poder ser transformado numa força. Isso que eu sugeri que o Bolsonaro fizesse nos primeiros meses de governo. Você foi eleito com uma votação esplêndida. Então, no momento, o adversário está desorientado, ele não estava preparado para isso, porque ele não acreditava que você ia vencer. Então, você tem um prazo de dois ou três meses, o adversário vai estar meio tontinho, e aí é hora de você pegá-lo. O resto você faz depois. Então, você tem que primeiro se livrar dos seus inimigos, e depois você governa. Se não, eles vão ter o tempo de se fortalecer, e não vão deixar você governar. E foi exatamente o que aconteceu. Ou seja, o que eu estava dizendo para o Bolsonaro estava errado, não estava certíssimo. Mas eu vou lá para ter razão. O que eu disse para ele foi exatamente o que aconteceu. Mas tem gente que até hoje não entende, pô. Porque eles estão entusiasmados com o Bolsonaro, então, acha que o Bolsonaro é estrategista, e fala, não é, o Bolsonaro tem estratégia nenhuma, pô. É um negócio incrível. Você vê, o senhor eleito, que duas vezes nomei um ministro, sem ter estudado se quer o currículo do cara. Você acha que isso é estratégia? Não, isso é um chute. E nesse chute, ele se baseou no conselho de alguém, provavelmente algum general. Essa história do Doutor Fragassio, não, isso aí não é um plágio, é que nós estamos estudando assuntos juntos, e até... isso é impossível, isso lembra o episódio da Marlena Chauy, que encontraram párneas inteiras do Clô do Lefort no livro dela, e daí eles dizem que eles estavam namorando o Lefort naquela época, e daí as ideias se misturaram, e ele dizem não, a ideia não pode se misturar, o ponto de a párnia do livro ser igual do outro, não é possível isso aí. Não há relação ao sexual que possa produzir um negócio esse, é certo? E daí vem até o poemia do Bruno, né, xeroxona, que era xeroxinxereca, e foi inteiramente merecido. Se a camara não ficou brava com o Bruno, não, ela reconheceu que quando o Bruno estava doente no hospital, ela foi visitada, foi muito gentil, é isso? Então, claro que nós podemos usar esses elementos que circulam na mídia, porque se uma ideia circula na mídia, é claro que tem muita gente que acredita, tipo, você deve levar isso em conta, mas isso não torna aquilo verdadeiro, você não pode se guiar por aquilo, você pode se guiar pelo fato que você sabe que as pessoas acreditam naquele, mas nunca imaginar que seja verdade, porque elas acreditam, isso é coisa de louco, mas no Brasil isso parece ser o critério único de análise política e de compreensão histórica, quer dizer, o Brasil inteiro está vivendo o mundo da lua, gente. Outro dia veio o Paulo Pavesi, fez uma gravaçãozinha dizendo, olha, bom, eu não posso comentar isso aí, meu advogado pede para não falar desse assunto, não vou falar. Então, mas a demência brasileira passou de todos os limites, você vê que agora a proposta do faquinha, com a eleição de reitores, antes era que se fazia uma lista triplesse e o presidente escolhia, agora não, agora faz a lista triplesse e a lista triplesse é de um só, já vem escolhido pelo STF, você vai tirar do presidente até o direito de nomear reitores, você vê o seguinte, o nosso presidente não tem poder nenhum, 0, 0, 0, quanto mais o aplauda e menos poder ele tem, e dizem que isso é estratégia, ah não, ele tem um plano secreto, eles estão bestas, o plano secreto dele é se fear, esse é o plano, claro que ele faz coisas muito boas na administração, nas obras públicas, é coisa muito boa mesmo na economia, mas não esqueça o seguinte, até os anos 60, no jornalismo, o norte-charo político era o mais importante, a notícia de economia e a administração de obras públicas, era uma notícia especializada, e saía lá na Pai Navite, ninguém ia, acontece que os milíquios que eram positivistas, eles odiavam a discussão política, não podia ter discussão política, então eles proibiram toda discussão política, o congresso foi reduzido a condição de carimbador de decreto de milíquio, é só isso que fazia, você via como os congressistas tratavam os militares, é como se os militares fossem reis e eles fossem súditos, era só a puxação de saco, discussão política não havia nenhuma, e a discussão política também some dos jornais, e as manchetes, já não são manchetes, são manchetes de economia, de administração de obras públicas, na época isso fez com que os jornais se desmoralizassem muito, eles perderam o interesse, os jornais daquela época eram todos iguais, todos puxavam o saco igualzinho, mesmo o jornal que fazia oposição, que era o Estadão, o tom dele também era mesmo de puxação de saco, então, você vê, quando terminou o governo militar, os jornais do Brasil vendiam menos do que nos anos 50, nos anos 50 havia competição entre os jornais, por exemplo, você pegava a última hora, que era do Samuel Valle, era do Getúlio, que era a tribuna da empresa que era do Carlos Lacerdo, era um descendo o cacete no outro, então, às vezes a pessoa comprava até os dois para acompanhar a briga, e os jornais despertavam paixões, você acha que é possível acontecer isso com a Folha de São Paulo, com o Globo? Claro, os jornais são todos iguais, todos iguais e as manchetes de economia continuam tendo a mesma importância que tinha durante o regime militar, meu Deus do céu, e isso impregnou na cabeça de quem? Do Bolsonaro, ele só pense em economia, administração e obras públicas, ele acha que está fazendo um grande governo, você está fazendo uma grande administração, ninguém pode negar, eu nunca neguei isso aí, só que politicamente você está derrotado, meu filho, qualquer juízo acaba com você com uma centena... você nem do STF, eles tiraram completamente o seu poder, você não é um presidente, e o Congresso mandou... nada, porque o STF tem a ficha de todos, o STF com todos na cadeia quando quiser, só tem ladrão ali, o STF conhece todos, o STF é assim, ladrão máximo, então só tem um poder no Brasil, porque o STF são 11 pessoas, elas mandam em tudo, faz o que quiserem, e a maior parte delas foram nombradas pelo Lule pela Dilma, então quem é que manda no Brasil? Lule Dilma, um pouquinho, é FHC, acabou, agora o presidente tem apoio popular, o que significa apoio popular numa ditadura, meu Deus do céu, não significa nada, você acha que alguém na população concorda com essas medidas do STF? Não, ninguém concorda, mas eu não tenho que obedecer, então, você ver a malformação que as pessoas obtêm na faculdade torna todos imbecis, incapaz de analisar a situação, então quando eu fiz essas críticas a certas atitudes do presidente, nunca a ele em pessoa, nunca, tem que perguntar quem você vai votar em 2020 do voto, então ainda estou apoiando o Bolsonaro, quem mais eu ia apoiar? Não tem mais ninguém, o resto é todo ladrão, então, o pessoal começa a tratar como se fosse uma disputa entre eu e o Bolsonaro, gente até dizer, não se você quer combater o Bolsonaro, vem aqui esse candidato, o que? Quer dizer, não há uma discussão de ideia, só existe a disputa eleitoral, veja o ponto que nós chegamos, o que quer que você fala, então eu já começo a explicar a quem você se aliou, você se aliou uma força política, você aliou, você é o que me alieia o Gilmar Mendes, até o Ciro Volmes, o que é isso, o que baixaria essa? Quer dizer, a possibilidade de uma discussão política acabou, não há mais nenhuma, e analise, então, nem falar, né? Quando você vê as coisas que o pessoal de esquerda tem falado nas suas reuniões, é dum estupidez monstruosa, mas a direita está copiando igual, gente, porque a direita só pensou numa coisa que elegeu o Bolsonaro, não tratava de organizar uma militância, de organizar uma intelectualidade, veja quantas universidades no Brasil inteiro a direita domina, nenhuma, quanto jornais a direita domina, nenhum, se tem um programinha que é menos esquerdista, que é pingonosista, é um pouco menos esquerdista, pronto, e isso é o máximo que tem, né? E tem jornais que circulam na internet e que o STF está vendo o jeito de fechar todos. E se o pessoal não se cuidar, vai fechar mesmo. E o que é que o presidente vai fazer para defender-os? Nada, porque agora está interessado, tem boas reações, saiu da capa da vera. Agora, ir respeito ao STF. Quer dizer, quanto mais bandido, criminoso o STF se revelou, mais ele respeita. Quer dizer, isso é respeito, isso não é respeito, isso é medo. Eu não concordo respeito com medo. Respeito vai acontecer da importância de uma pessoa, quando você dá valor a ela. Agora, você acha que alguém no STF tem valor? O Fuchs parece assim, do ponto de vista funcional, um pouquinho melhor do que os outros, mas e daí? Você não pode esquecer que o Fuchs é o jeito que diz que o direito às armas tem que ser eliminado de toda maneira. E se ele quiser ele elimina isso e o Bolsonaro vai fazer o quê? Nada. Então, não é para confiar em ninguém ali. Então, gente, por hoje é isso. Na capa, nós voltamos com as perguntas. Então, vamos lá. Bom, aqui nós tínhamos uma pergunta, você pode repetir ela? O que eu não lembro? Sem prensa, ela foi criada para só lavar o debate, o erudir, o que dá autocontrol. Sem dúvida. Isso é com a sua proposta, que é que a gente tem que ter uma pergunta. Criada para só lavar o debate, o erudir, o que dá autocontrol. Sem dúvida. Isso aconteceu nos chamados Clubes de Debates da França no século 18. Esses clubes de debate eram pure propaganda política e horemização era feita para boicotar o regime Se você ver, existe um historiador francês chamado Augustin Cochamp Que passou a vida estudando esse fenômeno. muito as obras dele e ele mostrou a importância essencial desses clubes na inclusão da revolução. Quer dizer, esses clubes são, vamos dizer, a engenharia da opinião pública. Tá certo? Quer dizer, não começa como material impresso, começa como bla bla bla, mas depois vira material impresso e tem, quer dizer, o material existente sobre esses clubes hoje é muito grande. Recomendo o livro dele vai resolver esse problema aí. Lucas Verlang, pergunta, a maneira de interpretar o mundo matematicamente começou pela filosofia de Platão. Não, na verdade, veio antes, né? Começa com Pitágoras. Se você ler o livro do Mário Ferro dos Santos, Pitágoras e o tema do número, você vai entender tudo disto aqui. Mas nunca podemos esquecer que essas interpretações matemáticas do mundo são sempre puramente delirantes. Nunca levam a coisa nenhuma. A Aristótica tem a toda razão ao dizer assim, no mundo real não existe exatidão matemática em parte alguma. Quer dizer, tudo que você matematiza, você está dando, criando uma outra estrutura que não é bem a da realidade. É uma coisa que se parece com a realidade. Essa era a crítica fundamental dele ao Platão, né? E eu acho que ele tinha razão. O futuro demonstrou isso de maneira assombrosa e hoje, quando você vê esses confrontos de estatísticas que tornam o mundo cada vez mais confuso, você pode ter certeza de que isso está acontecendo. Você não pode substituir a razão matemática, a razão propriamente dita. A razão propriamente dita é o senso que você tem, vamos dizer, do todo e da parte, a distinção do todo e da parte e a distinção entre o que está ligado e o que não está ligado. É certo? A razão matemática é só uma aplicação, isso é um domínio específico. Ela não é a razão inteira, mas hoje em dia, a seguinte, a razão matemática tomou contretude e é tido como se ela fosse a razão acima de todas as coisas. Isso é fetichismo. Victor Marcolin, o que o senhor foi fazer na Romênia e qual a influência daquele país para a sua filosofia? Bom, a coisa do seu seguinte, e eu não lembro que ano que foi? 1999. Tinha uns camaradas que queriam me matar. Já estavam me seguindo na porta de casa. E o então embaixador na Romênia, que era o Geronimo Moscardo, ficou sabendo disso através de um amigo comum, que era ali um coronel desierto, e mandou me convidar, me deu a oferecer um emprego num Instituto Brasil Romênia. Eu falei, não custa nada, a gente ir para lá, não é mais comum. Mas o emprego era uma chatice e eu me saí muito mal nele, porque tinha que ajudar as pessoas a vender produtos brasileiros lá e daí a camarada vender novela da grubo. E daí o que eu ia aconselhar para os Romênianos? Não compra essa porcaria, por favor. Então eu não era o funcionário ideal para ocupar aquele lugar. E mais de qualquer modo, o período que nós passamos lá foi muito proveitoso. Pela primeira vez eu tive ideia do que era um povo realmente culto. Na Romênia todo mundo fala três ou quatro línguas. Me indigo para você para pedir uma esmola, você não entende. Ele fala em francês, você não entende fala em inglês, você não entende ele fala em alemão. Porque se não entende ele fala em ruso. É um povo muito culto, mas ao mesmo tempo um país que foi destruído pelo regime comunista. Você via ali que o centro de Bucaresti, você tinha... você derrubava igrejas do século novo para construir um lugar um edifício do BNH. Ele fez uma monstruosidade ali e também construiu para ele o prédio que era uma hora do mundo. E quando ficou pronto aquela mulher olhou e falou que era igual para mim. Começou a construir igual. Aquela coisa de petista. Só petista faz um negócio desse. O truíto devastou a Romênia. O lugar que a gente morava, o prédio era na nomenclatura dos funcionários. E a parede era dessa largura. E a visitar os prédios dos operários, a parede era assim. Uma beleza. Também não podia ter aquecimento individual. Aquecimento tinha que ser para a cidade inteira. O aquecimento era tão bom que você não podia... o calor não podia passar de 8 graus centígrados. A devastação. Aí você entendia porque o xoxês que tinha feito um prédio especial para exilados brasileiros. Não ficou um. Passando tempinho, foi embora para a Paris. E assim por dentro. Quer dizer, você conhecendo o resultado, os efeitos do comunismo se promovendo para muito além da duração do regime. Tendo criado problemas insolúveis. E o melhor governo do mundo não conseguiria resolver. Fazer o quê? Daí também foi para Polônia. De certo modo era pior ainda. Porque Polônia foi, quando foi invadida pelos alemães de um lado e pelo russo do outro, os caras acabaram com o Varsov. O Varsov ficou no chão. Não tinha mais prédio. E daí reconstruíram tudo na base também de conjunto do BNH soviético. Quer dizer, que é uma cidade feia que dói. E os caras lá me diziam, sabe quem manda aqui hoje? São os netos dos comunistas. Quer dizer, é um negócio dinástico. É terrível. Também foi muito bom para eu visitar o Palácio Brancovão. Um deles usava o Jardim do Palácio como depósito de status das celebridades comunistas. Tinha a Lênis, Tane, Cháu-Chezco. Todo não caído no chão. Foi muito bom ver isso pelo menos. Saber que essas glorias não duram para sempre. Marcos Herkenhof. O governo militar também levou a ascensão da ditadura do STF. Bom, o governo militar levou a ascensão da burocracia em geral. Não esqueceu, você não tinha mais debate sobre o político. Tudo era desse de cima. E o Congresso servia apenas para carimbá os decreto. Então era tudo resolvido entre coronéis e coroenéis generais e engenheiros. Era o governo tecnocrático exatamente da concepção positivista. Isso evidentemente destruiu a consciência política do Brasil. É evidente que os comunistas tiraram proveito disso porque, depois de 20 anos dessa porcaria, qualquer merdinha que eles dissessem parecia mais atraente. Marcos Herkenhof também pergunta aqui. O fato das academias da universidade ter uma opinião só. Não podendo haver o debate. É uma consequência do governo dos militares. Sim, mas não porque os militares quisessem isso. É porque eles eram intelectualmente muito inferiores aos comunistas. Os comunistas dominaram o ambiente universitário e a mídia de uma maneira total. E os militares não tinham a menor capacidade de enfrentá-los nisso aí. Você vê um debate entre um militar e um comunista qualquer. É um negócio patético para você chorar. Os militares são muito metidinhos, mas não têm cultura. E acham que sabem tudo. Esse é o problema. Então a dominação comunista começou ali. Eles também disseram que um libertar o Brasil do comunismo, um libertar um coisa, nenhum enchido de comunismo de dinheiro, começará a afagar o comunista. Como dizia o general Gáez, eu não sou infenso, as ideias da esquerda. E o Marcial Castelo Branco, no discurso de postes, dizendo a direita extremada não tomará o poder neste país. A direita extremada tinha derrubado o comunista e o general assume a presidência dizendo isso logo no primeiro dia. E o pessoal não percebeu o que ia acontecer. O que ia acontecer é o seguinte, que a única força política restante se os comunistas iria decorrido o devido tempo, os comunistas tomariam o país como de fato tomar. Esse Pitcham perguntava, o que militar entende desse negócio de comunismo? Não entende nada. Você lê as coisas que o general Golberi escreveu, né? Coisa idiotas, idiotas. Caio de Souza Casarota, ditadura comunista que o Brasil está sujeito hoje é suigê, né? Fica aparentemente o governo de direita. Como é possível sair da situação? O governo, não é dizer, o executivo não tem poder nenhum, ele não manda nada. Ele não é um governo, meu Deus do céu. É assim, ele é rainha da Inglaterra. Ele reina, mas não governa até aqui, né? Ele pode aparecer nas inaugurações, se é aplaudido, todo mundo acha lindo, mas ele não manda nada. Se ele quiser reagir contra essa gente, os caras o derrubam do dia para o outro. E ele deixou que a situação chegasse a esse ponto, porque era preciso aproveitar a derrota dos primeiros meses para quebrar as pernas do inimigo. Quebrar as pernas significa o quê? Dá um golpe militar? Não. Significa aprender todo mundo? Não, significa tirar os meios de ação. Como é que se faz isso? Eu digo que se faz de um por um. Não brigue com entidades, né? Não brigue com abstrações. Pegue seu fulano, seu fulano, seu fulano. E escrevi isso, meu Deus, você é a minha rua que fala, sabe como está a tubola. Não adianta nada. Ah, aqui vamos destruir a rede global. Você vê quando funciona a rede global? Você fala isso. Todos eles ficam contra você. Todos eles. Agora, se você pega um sujeito de não, vamos prender esse aqui, porque fez isso assim, assim, todo mundo se encontra a ele. Porque ninguém quer se comprometer. Quer dizer, o sujeito que, em vez de dividir o inimigo, ele unifica e vem dizer que entende de estratégia está brincando comigo, porra? Isso é a coisa mais óbvia do mundo que eu estou falando. Tire essa... Evite qualquer autodefinição ideológica. Não se define ideologicamente. Você não é um conservador, você é o presidente do Brasil, porra. E o que você faz? Não pode ser em nome de uma ideologia, tem que ser em nome do país. Em nome da autoridade federal, você faz isso e pronto acabou. Agora tem que ser contra um por um. Por que você prendeu o sujeito? Porque ele mentiu ali, porque ele fez uma caluna ali. Pronto, acabou. Esse é a coisa mais fácil do mundo. Foi para eu até hoje não entender. Por que não pegaram aquele report do Globo? Como é que chama aquele? Caco parceiro. Inventou um monte de mentira com outras forças armadas. Se prendesse o sujeito depois de um processo legal, quem ia reclamar? Ninguém ia reclamar. Ele ganhou dois primeiros ossos para o cara de reportar mentirosa. Esse negócio de fake news foi a turma da esquerda que inventou. Aliás, quem colocou e pela primeira vez denunciou esse fenômeno no Brasil, foi o Carco... E foi o Carco que... Christian Derosa no livro fake news. Vocês quer se aproveitam disso e sabem usar. Eles não lutam contra abstrações, não lutam contra entidades, mas contra pessoas e o nosso grande estrategista Bolsonaro até hoje não aprendeu isso aí. Então é uma coisa simples. Eu tenho muito mais coisa para dizer que eu não posso dizer em público. Eu diria para ele, se ele quisesse ouvir, mas não quer. O cara acha que ele, o general, sabe tudo quando não sabe nada. Eu não estou falando para... Eu não sou concorrendo do Bolsonaro. O cara não sabe nada. Eu estou falando para ajudá-lo. Mas escuta, aluno burra isso. Ele pensa que a gente está contra ele. E ele, os generais de tudo são murros. Muros, você vê o general enfrentar uma discussão com o esquerdo. Isso o general está feado. Bom... A memória da faculdade humana que pode ser atrapalada por fatores com depressão e ansiedade pode ir muito, muito, muito, muito. Mas eu acho que a maior parte dos problemas de memória são causados por isso. Porque depressão e ansiedade confundem o circuito do seu pensamento. Então é difícil você chegar às coisas que antes você acessava facilmente. Bom... Marteus Tibur, por que eu gosto da opinião quanto ao obra de Pierre Boutang? Bom, Pierre Boutang foi, na fase posterior à guerra, o autor é direitista mais interessante que teve na França. Mas ele é muito difícil de ler. Porque ele era eminentemente um poeta da prova. Nada do que ele escreve tem um significado direto assim. Você precisa decifrar tudo, mas vale a pena. Bom, acho que por hoje é só. O senhor pode dizer sobre o alvo de Alvarado. Ele é alvavato. Ele é aproveitoso a pensar em algo. É só sacanagem. O livro dela começa assim. Tem aqui em mãos um exemplar do livro tal, tal, tal. O livro tibetano que foi gravado em fúrias de tibete, e do copo que peguei uma cópia na biblioteca secreta, subterrânea da Horde Morge, da puta coparia. Daí, preneguei no livro leteosofísbico, assim. Esse livro foi publicado em tradução alemã, tal, tal, tal, tal. E havia uma cópia na biblioteca do Madame Blavatsky, sob número tal. Acabou. E não tem um atedor de carteira mesmo. Nada mais. Agora, o Vladimiro Solovial, o filósofo russo, que era um homem de higiene, uma de uma ingenuidade mórbida, levava essa mulher a sério. Tudo pode acontecer. Até a semana que vem, muito obrigado.