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Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Então vamos lá, bom noite a todos e sejam bem vindos. Muito bem, então eu estava explicando para vocês que a única maneira de expor da maneira mais sistemática, o meu próprio pensamento filosófico, é o metobiográfico, por causa da própria, da minha própria definição de filosofia, exige isso, quer dizer, se eu entendo a filosofia como a busca do unidade do conhecimento, do unidade da consciência, e vice-versa, então evidentemente a evolução histórica da consciência do sujeito é a própria fórmula da filosofia, não existe outra. Mas o que não quero dizer de maneira alguma que o conteúdo de uma filosofia seja apenas um dado psicológico de tipo biográfico, não é exatamente isso. Quer dizer, a própria unidade narrativa temporal, ela tem uma lógica interna e esse é o verdadeiro conteúdo da filosofia, tal como eu entendo. Muito bem, se você tentar encarar a filosofia basicamente como atividade produtora de uma doutrina, doutrina que deve ter um poder explicativo abrangente, você vai ver que a filosofia é um caos, é o mesmo problema que enfrentado por Kant, ele diz, não, várias outras ciências já alcançaram um estado de estabilidade vários séculos atrás e continuam evoluindo dentro dos mesmos canones já estabelecidos, mas a filosofia não conseguiu fazer isso, não é? Donde ele conclui, o Kant conclui não, ele precisava fazer uma revolução, mudar totalmente o conceito da filosofia trocando a relação entre sujeito e objeto. Quer dizer, a unidade da filosofia não está naquilo que ela diz do objeto, mas no esquema cognitivo que ela projeta sobre o objeto, mas foi a ideia dele para resolver esse problema da permanente discordância entre os filósofos. Ou seja, para que a filosofia não se resumisse a um bate-boca sem sentido, seria preciso mudar a definição da filosofia e daí tentar novamente uma unidade de tipo doutrinal baseada no predomino do sujeito, é o sujeito cognoscente, que ele entende esse sujeito cognoscente de maneira subjetiva e individual, mas de maneira universal, quer dizer, o sujeito humano em geral. Muito bem, não interessa saber por enquanto por que eu considero essa solução do Kant inadequada. Mas continuando com a exposição da formação do meu pensamento filosófico, você vê que os primeiros anos a partir dos 17 e 18 anos, eu comecei evidentemente isso da marxismo, porque todo o ambiente meu era o pessoal comunista, então eu li um bocado de Marx, George Lucas, Jean-Riles Fevre, Roger Garrody, todo mundo, tudo que eu tenho na marxista, estava intoxicada, aquela porcaria, estava achando tudo lindo. Daí por uma coincidência, eu tive a ideia de ler alguém que era contra, e o primeiro senhor que me caiu na mão foi o José H.H.C., e o livro é justamente La Rebellion de Las Massas. É claro que eu li, eu fiquei fascinado, porque o H.H.C. é um dos maiores prosadores do universo, você lê aquele livro como se fosse uma coisa de ficção, de poesia, o negócio de absolutamente encantador. E eu acho que eu entendi muito bem o H.H.C. E a primeira coisa que eu entendi é que a noção dele de elite e massa não era uma noção sociológica, mas moral e psicológica, ele entendia o homem de elite como o homem que vive em função de um senso de dever e de obrigação, e o homem de massa como um sujeito que é basicamente um desfrutador. Então o homem de massa, tal como ele o entendia, era mais do que nós consideraremos um filhinho de papai. Então não tem nada a ver com as classes sociais, mas ao contrário, com tipos psicológicos. Isso era muito claro no livro, não tinha como deixar de perceber isso. E evidentemente, essa abordagem era muito diferente dos marxistas. Esse aspecto moral simplesmente não entra em consideração na visão marxista das coisas. Você não vai ver em nenhum momento o Karl Marx dizendo que os operários são moralmente superiores aos burgueses ou vice-versa. Ele não está interessado nisso. Ele procura fazer abstração do conflito moral e descrever a sociedade em termos de conflitos materiais bem caracterizados, quer dizer, conflitos pela posse dos meios de transformar a natureza e utilizá-la. Então se forma, segundo Karl Marx, as classes proprietárias desses meios e as classes que há as quais só resta a alternativa de vender a sua força de trabalho. Ele tem um sujeito de ter a terra, tem o arado, tem os cavalos, etc. E o outro só tem a força do seu corpo, então ele tem que vender para o primeiro. Isso, o aspecto moral não entra em consideração em nenhum momento. Ele não diz que o burguesa é malvado e que o proprietário é bonzinho nem vice-versa. E de repente, eu vi, foi num autor que estava formulando toda uma teoria da sociedade humana baseada na diferenciação moral. E eu digo, olha, pera aí, mas é claro que esse sujeito tem boa razão para fazer isso, porque se você faz abstração do aspecto moral, você já não está falando de seres humanos. Porque em tudo que o ser humano se envolve, existe uma decisão moral, existe o uso de uma liberdade, uma escolha entre o bem e o mal. Tudo está sempre... o bem e o mal também não vêm perfeitamente delineados para nós, eles vêm misturados e nós temos que optar. Então não tem como fazer abstração do aspecto moral. Então é evidente que o Marx tomava partido dos proletários, mas eu não sei por que ele não queria argumentar moralmente. Ele queria dar a impressão de que ele estava lidando apenas com dados objetivos de tipo material. Eu tenho algum treco errado porque ele está obviamente do lado dos proletários e contra os burgueses. Mas por que ele não usa o argumento moral? Nunca. Por que ele quer dar tudo sempre a impressão de que há apenas um conflito de interesses materiais? Então esses burgueses, esse proletário que eu estou falando, não são tipos humanos reais, são esquemas abstrativas. Ao passo que quando o Ortega C falava do homem de elite, do homem massa, ele está falando de tipo reais. Claro que são tipos também, no sentido Weberiano, que é um tipo ideal, mas que corresponde mais à realidade dos seres humanos na sua vida diária. Os tipos que nós... vamos dizer, o burgueso do Karl Marx e o proletário do Karl Marx, são totalmente abstratos, eles não existem na vida real. Mas o homem de elite e o homem massa nós vemos todo dia. É claro que quando você conhece uma pessoa, logo você percebe se ela é guiada por ideais morais, pelo que ela enxerga de bem e contra o mal, ou se é o contrário, ela só pensa nos seus próprios interesses. Todo mundo percebe essa diferenciação, quer dizer, entre o homem que é esforçado e que luta para ter um mérito e aquele que só luta por vantagens pessoais. Depois de ele, a Reba de András, mais evidentemente, me interessei pelos demais livros do Ortega C e lia a coleção inteira, que naquela época tinha nove volumes editado pela Aliança Editorial, ou a revista de Occidente, ele tinha formado uma revista de Occidente, ele tinha editorial, revista de Occidente, lançou a obra completa do Ortega C e nove volumes. E ali tudo, até o fim, até a última, havia ali alguns elementos de escritos políticos que não faziam parte da coleção, só foram lançadas mais tarde e dois volumes se implementaram, aumentando a coleção para 11. Mas havia alguns discursos políticos ali no meio, entre os quais um que ele fez num sindicato de trabalhadores, dizendo que era da classe trabalhadora que teria que sair a elite espanhola. Então eu falei, então é ó, tá na cara que a distinção de elite e massa não corresponde à burguesia de proletários. São a fonte da elite, então é claro que a burguesia pode estar cheia de homem massa. Isso estava muito claro. Eu também, nessa época, já tinha consciência de que para você ter a certeza de que você estava entendendo o pensamento de um filósofo, deveria de preferência ler a obra inteira, o máximo que você pudesse dele. Você não pode pegar uma ideia que os rítmos teve para tentar formar uma concepção da filosofia dele a partir de uma ideia. Não é possível fazer isso. Então você só tem a certeza de que você está lidando realmente com a realidade e não com um recorte artificial quando você lê o suficiente. Também, na época, eu li muita coisa do Don Riberton, que é outro, eu estava tendo sorte porque esses são autores que escrevem de maneira absolutamente fascinante. Não são cara difícil de ler como o canto, muito mais ainda o Heidegger. Eram autores que tinham virtudes literárias fantásticas. Também, comecei a ler muito o mundo rússer, no qual você não via essas virtudes literárias, mas você viu ao contrário a formação do rússer, a formação de matemático e se você procurasse o entendimento literário do texto, você não ia entender nada. Você tinha que fazer o contrário, você tinha que esquecer as exigências literárias e acompanhar apenas a demonstração lógico e matemática, fim de papo. Nesse sentido, o rússer ficava até fácil. Se você fizesse a mudar-se o eixo, isso aqui não é uma leitura literária, isso aqui é como acompanhar uma demonstração matemática na lousa, é um treco completamente diferente. Então, eu digo para vocês, eu nunca tive grande dificuldade com o rússer. E quando li o livro dele, A Crida da Ciência Europeia, daí eu fiquei absolutamente fascinado por o rússer e eu caí no rússer porque o rússer tinha sido exercido uma grande influência sobre o horteghc. Então, eu fui buscar as fontes. Eu li o horteghc inteiro e li um monte de livros a respeito do horteghc e vi o que eles chamavam, então, a Escola de Madrid, que é de um conjunto de filósofos que dominavam ali a Universidade de Madrid no tempo do horteghc, que era ele, o Raviero Subiri, José Gaus, Manoa Garcia Morentes. Me interessei por toda a filosofia hispanólica da época, que foi o movimento iniciado pelo próprio horteghc. E o horteghc era não só um filósofo, mas era um animador filosófico, um animador cultural, um absurdo fantástico, e com um talento jornalístico fora do comum, porque o pai dele era dono jornal. Então, ele praticamente nasceu no meio das rotativas e ele sabia se comunicar com o povão. Então, nos artigos de jornal, ele às vezes fazia excelente filosofia numa crônica de jornal. Ele tem um artigo que chama estética, ele tramaria estética no bonde. E ele disse, como todo espanhol, eu quando tomo bonde fico aqui olhando as mulheres bonitas. Só que daí eu perguntei, mas por que eu acho que essa é bonita e aquela é feia? Da onde que eu tive essa ideia? E daí ele começa a fazer uma investigação estética e chega a certas conclusões, que não vê o caso no momento, então ele faz uma investigação filosófica extremamente rigorosa, extremamente correta a partir de uma observação cotidiana. Não é qualquer um que consegue fazer isso, Rousseau jamais conseguiria fazer isso, e o próprio Berkson acho que também não conseguiria, porque isso é muito característico do Horté, H.C. E evidentemente eu também me interessei pelo lado político da biografia do Horté e H.C., porque todo o pessoal que estudava naquela faculdade foi todo mundo perseguido pelo regime fascista, do regime do Franco. Todos eles vão perder o emprego, tiver que ir para o exílio, o José Carlos foi parar no México, o outro foi parar no Seyonde, o Culem Maria foi parar no Estados Unidos, e o próprio H.C. se mandou, foi para na Argentina, passou pelo Brasil, passou para Portugal, etc. E eu estava, no meio de tudo isso, me caiu na mão a história social da literatura e da arte do Arnold Hauser, que é um livro tido em altíssimo. Em verdade, dá o café para mim, ela fica tomando o café, que é isso, a canaia. O... Obrigado. Era um livro tido em, como é que se diz, altíssimo, a estima por todos os intelectuais, sobre tudo, esquierdistas, e tinha um parágrafo no terceiro volume, em que ele dizia, naquela época, no 1930, 1940, todo mundo estava indo para o lado do fascismo, como por exemplo, Ortega, C, a Ribergson, eu falei, pera, pera, pera, pera, pera um pouquinho. Ortega, C foi exilado por o fascismo, tinha Ribergson, era um judeu. Ele tem um trecarado aí, né? Daí foi para o Portugal, outros ioguinhos que tocaram nesse assunto, me caiu na mão um livro do Vamirei Chacon, que é o historiador das ideias políticas pernambucan, que nessa altura vivia em Brasília, era um discípulo do Roberto Freire, e ele dizia a mesma coisa do Ortega, você fala, pera, pera, isso não está conferindo com o texto, porra. Daí ele tirava esse, daí procurei, tinha um livro do Alcel, o Moroso Lima dizendo a mesma coisa, eu disse, pera aí, como é possível com engano tão óbvio que é preciso, se tem essa expansão, vai para todo lugar, todo mundo diz a mesma coisa, está tudo. E obviamente não confere com o texto, eu falei, pera, tem um elemento de Chalata Anilo nessa coisa, tá certo? Por quê? Pela impregnação de ideias, vamos dizer, oficiais, por assim dizer. Quer dizer, isso foi dito por alguém que você, aqui você dá autoridade, você diz por repete o que é essa autoridade sem verificar, né? Eu fiquei assustadíssimo com isso, falei, porra, trata-se de grandes intelectuais, você não pode fazer, não pode brincar com essa coisa, o Vamirachacom não é nenhum vigarista, o Alcel Moroso Lima também não é nenhum vigarista, né? O próprio Arnold Hauser, um historiador da arte de grande reputação, então aí, nesse dia, acabou toda a minha confiança na autoridade da classe intelectual, acabou. Eu falei, eu não acredito, e mais nada se eu não for verificar. Tá certo? Tem que ir, né? Depois, mais tarde, chegou na minha mão detalhes da história política da Espanha e vi que havia uma agremiação política, chefeada pelo RTHC, que tinha lançado como candidato a deputado o Fezeria Garcia Lorca, que era um esquerdista notório, falou, porra, porra essa. Quer dizer, que isto é do fascismo, é o cara está entre os princípios, parece que foi um dos primeiros exilados do governo espanhol, foi o RTHC, eles estavam todos do lado da República, não do lado fascista, até geograficamente, estavam todos em Madrid, não estavam na parte ocupada pelos rebeldes franquistas, né? Então, neste momento, eu parei de confiar em todo mundo. Agora, ou eu verifico a coisa na própria fonte textual, ou fico quieto. E por isso, a minha convicção de que você tem que ler as obras dos filósofos inteiras, se possível, ou o máximo que der para daí você tirar conclusões, isso aí, se você se impregnou na minha mente, eu tinha o quê? 27, 28 anos, uma coisa assim, né? E nessa época, eu escrevi um estudo sobre o RTHC, tentando situá-lo historicamente, de maneira mais correta. E guardei aquilo na gaveta. Passados 10 anos, a embaixada do reino da Espanha, veio centenário do RTHC, e a embaixada do reino da Espanha, lançou um concurso de ensaios sobre o RTHC. E eu tentei escrever, mas eu estava naquela época muito pobre, tinha, acho que, cinco empregos, não tinha tempo a nada, estava bem de saúde, pesava 20 quilos a menos, estava faltando dentro da minha boca, estava com uma desgraça, cheio de dívida e criança chorando, porque queria leite, um negócio, daí eu não consegui escrever. E nessa altura, eu já tinha separado da minha primeira, eu estava lá com uma namoradinha, muito boa menina chamada Línea, e a Línea, sem me avisar, pegou aquele trabalho antigo de 10 anos antes, e inscreveu no concurso, e eu ganhei o concurso com o trabalho de 10 anos antes. Então, isso, por você ter ideia de como eu conheci o RTHC, 10 anos antes, nessa altura do concurso, eu já não estava mais lendo o RTHC, já tinha encerrado meu metáporte guiana de acabado, já tinha a lida Ortega, todos os filósofos espanhóis, inclusive os ubiris, que é o mais difícil de ler de todos, e me achei uma coisa muito impressionante. Então, a partir daí, eu já não estava mais selecionando as minhas leituras filosóficas por nações, mas por problemas fundamentais que eu tinha encontrado ali, no próprio subir, no russo, etc. E um problema fundamental era exatamente qual é o que nós chamamos propriamente de realidade, o que na nossa experiência é uma realidade que se oferece a nós, e o que é aquilo que a nossa mente criou. Então, isso aí me levou à questão das chamadas qualidades primárias e secundárias dos objetos, distinção que aparece no começo da Idade Moderna, colocada ali por vários autores entre os quais Newton e Descartes, e eles colocam como qualidades próprias dos objetos aquelas que podem ser medidas, ou seja, o tamanho, o peso, os aspectos matematizáveis. E o resto, ele diz, não, o resto depende da nossa sensibilidade corporal. Por exemplo, a cor, a cor não está propriamente no objeto, mas é uma reação do nosso corpo, algo que você vê. E eu disse, bom, isso aí, claro, resolve um problema, porque você só aceita como realidade objetiva aquilo que for matematizável. E isso se espalhou, assim, pelo mundo como um dogma, até hoje, o que nós chamamos de ciência é isso. E as ciências que não são matematizáveis, você está colocando como ciências secundárias, só que tem o seguinte problema, o tamanho do objeto é uma qualidade que está nele mesmo. Você imagina que não existe nada, só tem o vácuo total, o nada absoluto, e no meio dele você tem um objeto. Qual é o tamanho desse objeto? A medida de um objeto não é uma qualidade que está nele em hipótese alguma, é uma qualidade totalmente comparativa e subjetiva, vale, opa, opa, opa. Então, nós começamos a idade moderna adotando uma premissa absolutamente falsa, porque nós não sabemos resolver o problema da consistência objetiva dos entes, está certo? Então, inventamos uma solução convencional que nos parece bonita, porque ela é matematizável. Então, as contas que você faz te dão resultado exato e você está confundindo a exatidão dos resultados com a objetividade do critério. Quer dizer, o fato de que as medidas matemáticas permitam um conhecimento exato do objeto, isso significa apenas que você está fazendo comparações confiáveis, mas não quer dizer que você saiu do reino subjetivo, ao contrário, você está no reino subjetivo tanto quanto quando você vê uma cor, houve um som, etc. Então, essa coisa toda foi muito mal examinada. Também, por isso mesmo, eu fiquei fascinado com o livro do Edmundo Russo, que é uma da crise da ciência europeia, que ele estava justamente dizendo que essa ciência matematizável tinha chegado ao seu limite e estava começando a falar bestia pra caramba, e que a pessoa, ele disse, voltaram as coisas mesmas, ou seja, precisam largar nossas ideias matemáticas, e voltaram a perguntar o que é uma realidade objetiva, quer dizer, uma realidade que se apresenta a nós, e ele propõe os seguintes, existem várias maneiras de presença dos objetos. Então, por exemplo, a cor de um objeto não se apresenta a nós do mesmo modo que o tamanho dele se apresenta, e assim por exemplo, também objetos de tipo geométrico, um cubo, um quadrado, um triângulo, também não se apresenta a mim, nem fisicamente, nem como pura ideia. Por exemplo, os objetos geométricos têm certas propriedades que não dependem da minha mente, embora ele só apareça na minha mente. As figuras geométricas não são nada no mundo corresponde exatamente a elas. Não esquecer, não tem um quadrado perfeito, um retângulo perfeito, um triângulo perfeito na natureza. O triângulo perfeito só existe na minha mente, e no entanto, ele tem certas propriedades que não dependem da minha mente. Por exemplo, o fato de que se você pega um triângulo exócele, eles idessem uma vertical partindo de uma das extremidades, você vai ter dois triângulos retângulos. Não tem escapatória, embora a coisa só exista na sua mente, ela por si impõe algo à sua mente, então tem como escapar, e ele chamava isso de objetos ideais. O tema não é bom, porque ideal da impressão que foi inventada por nós, não foi inventada. Os objetos matemáticos não são inventados, você chega a eles só pela mente, não pelos sentidos, isso é verdade. Não quer dizer que eles só existam na sua mente, porque as propriedades do triângulo, o problema são as mesmas para todas as mentes que se mentam a investigá-los, senão não seria possível você fazer um tratado de geometria. Então, a esta altura já estava eu metido na mais dramática a questão filosófica da modernidade, que é a mesma questão com a qual Kant tentou se virar, todos os filósofos do início da modernidade lidaram com isso, e eu percebi, falei, olha, pera aí, depois do Kant, a discordância entre os filósofos, que para ele era um escândalo, porque não havia discordância entre os físicos, os matemáticos, entre os filósofos, estão todos discordando, então essas outras ciências se constituíram como ciências rigorosas, e a filosofia não, a filosofia ainda é um jogo de opiniões, se eu querir disso. E eu percebi o seguinte, depois do Kant, isso não tinha melhorado nem um pouco, ele continuava com a mesma discordância de opiniões, e pior, essas discordâncias, opiniões haviam se consolidado em blocos filosóficos totalmente incomunicáveis. Por exemplo, se eu lê esse aquilo que Ortega se chamava de filosofia, eu não podia dizer que ele estava fazendo a mesma coisa que estava fazendo o Wittgenstein, também nessa época me caiu na mão o tratactos lógico-filosófico do Wittgenstein, e eu disse, porra, pera aí, não é que esses caras discordam, é que o que eles estão fazendo é absolutamente incomunicável um com o outro, não estão fazendo a mesma coisa, pior, como é que eu traduzo as ideias do Wittgenstein na linguagem do Ortega, se vice-versa, não traduzo. Então, a filosofia não era apenas uma coleção de opiniões discordantes, mas uma coleção de visões incomunicáveis, então era um caos muito mais profundo do que no tempo do Kant, no tempo do Kant havia muitas discordâncias, mas as pessoas sabiam do que elas estavam discordando, elas se entendiam, não concordavam, mas se entendiam, mas agora, não dava para se entender, porque o Wittgenstein dizia que, na verdade, nós só podemos nos entender a respeito dos objetos das ciências físicas, porque elas traduziam matematicamente impressões primárias, inegáveis, o resto era tudo duvidoso para ele, então, todos os problemas filosóficos, de repente, se tornavam não só insolúveis, mas inexpressáveis e só sobravam os que eles chamavam fatos atomísticos, fatos isolados, observados por esta ciência, por aquela ciência, quer dizer, nem as teorias da ciência eram muito sérias, mas os fatos atomísticos, isso aqui é uma poeira de fatos absolutamente irredutível a uma expressão geral, quer dizer, você não pode fazer adulto, não é geral de coisa nenhuma, e essa era, no fim da conclusão dele, que era melhor ficar quieto, não falar nada, eu falei, mas isso é um negócio desesperador, e além disso, pensava, será que ele acredita mesmo nisso? Quer dizer, porque você não consegue reduzir algo a um fato atomístico, quer dizer, se algo não existe, além disso, onde existe estáis fatos atomísticos? Só na sua mente, o fato atomístico não é um dado da realidade, me mostra um único fato atomístico que tenha sido observado algum dia, ou seja, um fato totalmente sem conexões com outros fatos, não existe, além disso, o fato atomístico poderia ser medido, e se ter alto contraditório, com fato é atomístico, você parar de tudo, e você tem uma medição, de quem fez a medição? Então eu falei, porra, agora a filosofia está, é um problema absolutamente desesperador, a confusão está muito pior do que antes, e pior a confusão já não é comunicável, então nessa altura, me chega um livro, foi editado no Brasil, o Vofran, o hashtag Miller, história filosofia contemporânea, e ele começava o livro mostrando a evolução do pensamento filosófico como uma caminhada em direção ao caos total, quando chegava o ponto, vou dizer, da mera discordância inicial, você chegava à introduzibilidade mutua da filosofia, e falou, porra, o negócio é absolutamente desesperador, então os filóres, o que eles faziam? Os filóres se juntavam em blocos, ideologicamente a fins, e um só falava com os outros, o senhor fala com quem concorda comigo. Então eu falei, porra, tudo isso, por que que acontece tudo isso? Eu posso dizer que tudo que esses caras fizeram é inútil, por que? Porque eu firo o caos, claro que não, tá falo, tem alguma coisa aí que está errada. Toda essa discussão e essa constatação decepcionantes, e baseava na ideia de que a filosofia tende produzir uma doutrina que seja de aceitação geral, como a ciência produza. Você tem, vamos ver, um conjunto de leis físicas que são aceitas por todo mundo, eu já não dei mais também, mas já bagunçou, mas essa era a ideia, que é que as ciências produzem doutrinas que são uniformemente aceitas por todos os seus praticantes, e os filósofos não, cada um tem uma doutrina completamente diferente e nem entendem o que o outro está fazendo. Ele nem sabe por que o outro se chama de filosofia, um treco que não se chama de filosofia de maneira alguma. Tá certo? Então é bom, a gente vê que essas coisas todas, eu não posso dizer que o Vítkins está em feito é inútil, porque eu aprendi alguma coisa, eu ainda ouvi que o Vítkins está no mundo rússil também não é inútil, porque eu aprendi algum negócio, eu ouvi da HSC, assim por exemplo. Então pera aí, e se a premissa na qual se baseia esse diagnóstico que está totalmente errada, de que uma filosofia consiste numa série de téses que tem de ser objetivamente verdadeiras. Diu, olha, onde quer que você veja uma filosofia, você vê um sujeito meditando sobre conhecimentos que ele tinha. Isso, um ignorante total não filósofo, tem que partir de algum conhecimento científico, histórico, pessoal etc. E ele medita sobre isso. E na medida que ele vai meditando, aquele corpo de conhecimento que ele adquiriu, começa a formar uma totalidade mais coerente do que antes, mas nunca é coerência total. Então eu digo, olha, pera aí, esse é a filosofia, não tem uma finalidade que tenha que ser alcançada na vida do filósofo. Isso é uma atividade que tem que continuar de qualquer maneira, sem nunca chegar uma conclusão. Mas não chegar numa conclusão quer dizer que ele é inútil? É claro que não. Por que? Porque você está julgando a filosofia pelos critérios que você joga os conhecimentos ditos científicos. E se esse negócio não for assim? É famosa, pô, e se? Né, isso? Daí, nessa altura, eu tinha conhecido o grande guru da filosofia da Índia, o suome da Yananda Sarasvati. Nessa altura eu era livreiro, tinha livrarias de Páquio junto com o Luís Peregrino, e a livraria promoveu a vinda desse grande professor de hinduísmo, que fez várias confinesse no Brasil, ele foi várias vezes ao Brasil, ficou muito amigo do Brasil. É uma coisa raríssima porque os verdadeiros gurus da Índia não saem da Índia. Mas como ele tinha um aluno brasileiro, o aluno ficou lá vários anos com ele e voltou para o Brasil, porque a presença desse aluno incentivou a vir para o Brasil. O suome foi o orador mais espetacular que eu vi na minha vida. Se ele começava a falar, se ele não conseguia desgrudar dele. Então pegava um paté de mil pessoas, todo mundo vidrado ali, o cara falando de metafísica, e você não conseguia tirar os olhos dele. E eu fiquei assim, me incombi, de ficar de guia turístico do suome. Eu pessoal via ele de noite quando tinha conferência, mas eu ficava de inteiro, do lado dele levando para cá para lá, apresentando uma coisa, levando um restaurante, etc. E aí, naquele restaurante indiano que você tinha um pé de alface e 403 tipos de temperos diferentes. Então o pé de alface, o cabal ficou interessante. E o suome não se agente muito, gentil. Um dia eu cheguei lá, de manhã ele estava no hotel Hilton, eu entro lá e ele estava com o manto da ordem dele, que é um manto cor de abóbora. Por coincidência, no dia que eu na fauna, no aeroporto buscava, todo mundo foi derrubar a cor de abóbora. Ninguém combinou nada. Eu falei, pera aí, tem algum negócio aí. E um dia eu cheguei lá, está ele, deitado na cama com o manto cor de abóbora, sem televisão. E na televisão está aparecendo nem mato grosso. Eu falei, mas isso é que é choque de civilizações, porra, né? Daí ele estava lá assistindo nem mato grosso e o pai me falou, This fellow is a little strange. Ele esqueça absolutamente inesquecível. Um mato que ele disse que o suome estava meio estranho. Então eu fiquei fascinado com aquele negócio do vedanta que ele estava ensinando. E perguntei para ele se eu devia para ainda estudar vedanta. Ele disse, você pode ir, será muito bem recebido, mas não precisa, porque aqui vocês têm todo o vedanta. A gente está tudo em Platão e Aristóteles. Eu falei, ah é? Então eu vou estudar Platão e Aristóteles, claro. Então a confusão que, quem sabe, a confusão que os filósofos mais recentes tinham jogado, seria desfeita se eu estudasse Platão e Aristóteles. E foi aí que começa a aparecer a ideia da teoria dos quatro discursos que depois expulso num livrinho. Só que Platão nunca escrevi nada, mas claro que pensei um montão de coisas como pensei sobre Aristóteles. Mas tudo isso me pôs na pista da seguinte coisa. Esse a filosofia não for uma doutrina, isso é uma atividade que não pode parar. Por com a coincidência, o próprio Wittgenstein achava isso que a filosofia era uma atividade. De outro tipo, que tal como ele a pensou? E o preço é claro que ela é uma atividade ordenadora, uma atividade de colocar ordem a alguma coisa. Mas a ordem que um filósofo coloca não serve para o outro filósofo, serve só para ele. Então quando você tem 100 filósofos, o livro você tem 100 esforços de ordenação. Eles não são totalmente inconexos, não são reductíveis uns aos outros e não são unificáveis numa ordem superior. Ou seja, o esforço de unificação vai continuar. Daí eu pensei o seguinte, hoje em dia o pessoal fala muito facilmente de progresso do conhecimento. E a prova que eles dão do progresso e conhecimento é o número de trabalhos científicos que se publicam anualmente. Mas se você pegar qualquer ciência em particular, o número de trabalhos originais que os praticantes dessa ciência publica é inabarcavel por qualquer outra mentalidade. Por exemplo, teve um ano que eu vi, saiu 40 mil trabalhos novos, só de matemática pura. Só de matemática pura, agora eu sei mais no resto então. Quem consegue ler 40 mil trabalhos de matemática pura? Nenhum é tema do mundo, ou seja, essa unidade do conhecimento só existe de maneira potencial, como numa assíntota, quer dizer, uma curva que vai chegando numa reta, mas nunca alcança. Ou seja, isso tem que ser um esforço permanente, isso não pode parar, mas ao mesmo tempo não vai chegar a conclusão nenhuma. Eu falei, bom, mas isso aqui é a filosofia. É isso que eles estão realmente fazendo. Eles podem acreditar que eles têm a obrigação de chegar a uma solução de certos problemas, e universalmente válida de certos problemas. Como Kant acredita que ele está dando uma solução definitiva e universalmente válida, o Descartes acredita em alguma coisa, ele pode acreditar nisso, mas eles não estão fazendo isso. O que eles estão fazendo é simplesmente manter um mínimo de ordem indispensável entre uma variedade de conhecimentos que constituem a cultura do seu tempo acessível a eles. É isso que eles realmente estão fazendo, não o que eles dizem que estão fazendo. Então eu falei, pera aí, eu acabo de chegar a uma nova definição da filosofia e não é uma definição filosófica, é uma definição científica baseada no que? Na confrontação do material disponível. Então você pega uma multidão de fatos diferentes, e são as várias filosofias, várias doutrinas filosóficas, e do que que elas têm em comum? Só isso que elas têm em comum. Então não é seu conteúdo, elas nunca estão de acordo. Você vê quem é o filósofo mais recente que o pessoal tomou conhecimento no Brasil, o professor Lawrence Puntel. Qual é o assunto dele? Todos os livros que ele escrevem em busca do que é o objeto e a finalidade da filosofia. Ou seja, é a filosofia que está em dúvida sobre ela mesmo. Depois de 2400 anos, ainda estamos neste ponto, você não tem sequer uma definição universalmente aceita de qual é o objeto da filosofia. Do que a filosofia fala? Nem isso nós sabemos. E está lá o ano fazendo um esforço engraçado para definir se não consegue. Quer dizer que o trabalho dele é inútil? Claro que não. Eu acho uma maravilha, a mim me ajuda muito. Mas eu posso concordar com ele, não posso concordar nem discordar. Porque se ele acha que a filosofia é isso, é isso que ele está fazendo. Mas o outro acha que a filosofia é um outro negócio e o outro está fazendo outro negócio. E esses dois negócios, o que eles têm em comum? A busca da unidade, do conhecimento, da unidade e uma consciência, que é a consciência do filósofo e fim de papo. Você não vai alcançar um nível de concordância superior a isso. E pior ainda, como a meditação filosófica sempre se baseia nos conhecimentos que estão acessíveis ao filósofo, é claro que enquanto o conhecimento continuará aumentando, você não vai ter uma filosofia definitiva porque os problemas que o filósofo mais novo encontrou não são os menos que o filósofo mais velho encontrou. Por exemplo, entre a época que eu comecei a estudar filosofia e a época de hoje, você vê quanta coisa aconteceu no mundo do conhecimento. Neurobiologia, informática, multidão de conhecimento. Então, significa que eu tenho problemas com o filósofo 50 na trantinha. Então, como é que ele poderia dar uma solução antecipada para problemas que ele nem sabia que existia? Portanto, você esperar que a filosofia produz uma doutrina instável é perda de tempo. Você está entendendo? A filosofia não consiste na doutrina que ela propõe, mas na atividade de buscar esse mínimo indispensável de unidade do conhecimento, não unidade de uma consciência. Ou seja, nenhuma filosofia de um sujeito serve inteiramente para outro sujeito, mas ela o ajuda. Por quê? Os problemas das quais os filósofos partem não são os mesmos. Daí eu cheguei na minha mão, nos livros dessa filósofa inglesa maravilhosa, Catherine Pickstock. O que ela estuda? Relação da filosofia com a liturgia. Eu falei, porra, que o outro filósofo pensou nisso? Eu acho que nenhum. Você pode retornar até a idade médica, tem a cara que se preocupa muito com a liturgia, com a filosofia, mas qual é exatamente a ligação de uma coisa com a outra? Nem os filósofos católicos mais teológicos possíveis pensar nisso. Então, ela descobriu um problema que é um problema para ela. A partir da hora que eu li o livro dela, passa a ser um problema meu também, porque eu assumi. Então, a filosofia não se destina a produzir doutrinas, mas a assegurar um mínimo de unidade, o conhecimento, a unidade e uma consciência. Esta unidade assim produzida ajuda outras pessoas. Resolva um monte de problemas para o cara de... Ajuda-se a buscar unidade a sua própria consciência. Então, é seguinte, a filosofia nunca vai acabar. E os caras que disseram, filósofos, que acreditavam que está produzindo doutrinas definitivas, que acabaram com todas as filosofias, como por exemplo Kant e Heidegger, ele simplesmente não sabia do que estavam falando, porque o cara ataca a filosofia definitiva, daí o filósofo definitivo morria e a filosofia continuava. Eu dei um puta<|pt|><|transcribe|> e eu dei um puta, não vejo a minha evidentemente. Então, movido por isso, eu comecei a descobrir elementos de vigar... sérios elementos de vigarismo tanto no Kant quanto no Heidegger. Ou seja, nesse ponto, a unidade do conhecimento que ele estava buscando falhou, por exemplo, o Heidegger deixou, ao morrer um plano da publicação das suas ovas completas, por exemplo. Isso quer dizer que em muitos caras, você nunca vai chegar a uma conclusão sobre qual era a filosofia do sujeito. Isso quer dizer que em alguns caras, você não vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia, e você vai chegar a uma filosofia,