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Então vamos lá. Boa noite, sejam bem-vindos. Eu não queria dar alguma explicação sobre os objetivos gerais de todo o meu trabalho desde que eu comecei no início dos anos 90. E qualquer pessoa que tente explicar o meu trabalho, o meu pensamento, a partir de atitudes políticas, vai errar 100%. E se tentar explicar através da pesquisa de influências para saber que correntes de pensamento eu represento no Brasil, isso vai errar mais ainda. Então não é por estar na minha presença, não é porque querer me bajular, mas toda a minha filosofia 100% original. Não devo nada a ninguém sobre esse aspecto. Claro que devo subsídios, que eu coloquei aqui, ali, coisinho que aprendi. Mas na formulação da minha filosofia esse foi um trabalho individual desde o início de uma originalidade quase enlouquecedora. Por exemplo, aquilo que é original, que não tem similares, é difícil você entender. Você tem que criar novos conceitos, novos pontos de vista. E é evidente que para entender minha filosofia precisa isso. Não dá para você explicar lá em termos de entender que ele é um tradicionalista, ele é um conservador, ele é um sionista. Isso é tudo uma besteira fora do comum. Por exemplo, esse alemãozinho que fez, escreveu um capítulo de livro agora sobre mim, ele não cita, se quer o meu curso, o Coffey, ele cita lá alguns livros que ele deu e duas ou três fontes externas de tipo difamatório apenas. Mesmo não tendo ele próprio um intuito difamatório, ele não sobe acima do nível do Júlio Severo, dessas coisas. Não vai passar disso. E se apresenta como se fosse um estudioso acadêmico, coisa que ele não é de maneira alguma. Uma coisa importantíssima é você entender que o valor científico de um trabalho não tem absolutamente nada a ver com a aprovação da comunidade científica. Absolutamente nada. Por exemplo, se você pega, dá a teoria da relatividade Einstein, é muito bem, ótimo. Agora aí você pega o livro que essa senhora, Tchêkla Lovákov, publicou, a pesquisa sobre as objeções da teoria do Einstein até 1940. Ela parou a pesquisa em 1940. Assim era um mar, um oceano de objeções e críticas. O que é feito pelo quê? Pela comunidade científica. O que significa? Não significa absolutamente nada. Ou se o jeito está certo, ele está errado. Ou que ele diz é verdadeiro. A científica pode ser provada por meio dos objetivos. Ou não pode. A própria ideia de consenso científico é autocontraditória. Que você diz, ah nós seguimos aqui o consenso científico. O que é consenso? É número de votos. Isso é um critério científico? Claro que não. Todo apelo ao consenso científico é 100% anticientífico. E o senhorito que se escora nesse consenso e se acredita em representar a ciência, ele prova com isso que ele não tem a menor ideia do que a ciência. Você vê, não existe nenhuma teoria científica que foi primeiro aprovada pela comunidade científica e depois elaborado por um indivíduo. Nunca tem. É sempre um indivíduo que contra todo o mundo propõe uma nova teoria e não fim de se descobre. Depois de passada algumas gerações a comunidade começa a admitir que ele tem razão. Adimite de má vontade, brabinha, cheia de inveja e tentando ainda derrubar o cara. Sempre foi assim e sempre será. Então, por exemplo, eu achei muito engraçado esse alemão dizer que eu sou um representante do pensamento para os senhores tradicionalistas do Guenon e João e linhas adentro ele disse que eu só admito como critério da verdade a consciência individual. Eu não percebo que isso é 100% anti-contrário, o ensinamento de Guenon e João. Para eles a própria noção de consciência individual é uma aberração moderna porque a verdade para eles está só na verdade revelada. Não na verdade revelada, dar a religião, mas do exoterismo que eles representam. E a consciência individual foi uma criação aberrante do mundo moderno. É uma coisa inteiramente absurda. Por que? Será que no tempo de Platão e Aristóteles era o contrário? A comunidade descobria as coisas e depois contava para Socrates e Platão e Aristóteles. Nunca foi assim. A consciência individual sempre teve o primado. Outra coisa, Deus alguma vez fez alguma revelação coletiva. Nunca fez ele conta para um profeta, para dois profetas e olha lá. E ele ainda diz, olha, como falou para Jonas, você vai lá ensina eles, eles não vão aceitar. Daí você volta aqui e me conta. Não é sempre assim que os profetas são sempre individuais. Portanto, a ideia que Guenon, João e seus discípulos têm da revelação é 100% errada. Porque eles acham que a revelação sendo uma coisa assim universal só pode ser transmitida pela tradição. Eu digi essa tradição, como é que ela é coletiva? Ou seja, o seu João, como é que na sua tarica você faz essas iniciações? Reúne o pessoal no Maracanã e passou a iniciação. Agora está todo mundo sabendo ou é o contrário? É um indivíduo que durante anos se prepare e depois você conversa com ele. Então a consciência individual é a sede da verdade. Não existe outra. Pior. Quando você cria um diálogo científico, esse diálogo não entre os conteúdos diretos das consciências, mas entre as suas versões verbais escritas que já não são exatamente correspondentes à percepção direta da verdade. Então a percepção direta da verdade, ela em si mesma não é comunicável. Nenhuma verdade nem mesmo simples. Você não consegue, vamos dizer, expressar materialmente aquilo que você percebeu. Você tem que usar signos. E o signo nunca é exatamente a coisa da qual você está falando. É uma outra coisa. Então quando você transporta, vamos dizer, a sua experiência, a sua percepção para a linguagem, você só coloca nessa linguagem aquela parte que é socializável, por assim dizer. O que quer que eu transmita por linguagem? É porque é socialmente acessível. Portanto, é acessível em princípio de maneira idêntica por toda uma coletividade. Você já quer dizer que não corresponde exatamente à percepção. Existem duas maneiras de você tentar vencer isso. Uma através da linguagem racional, científico-filosófica, que salta por cima, salta por cima, vamos dizer das diferenças. E se atém apenas aquilo que é comum a todos os participantes, então uma espécie de mínimo útil para o comum. E a outra maneira é a linguagem poética, que ao contrário, aprofunda o individualismo da linguagem e aprofunda o individualismo da linguagem e torna maximamente acessível a outros indivíduos a experiência de um indivíduo em particular. Tem essa linguagem poética. Você vê que, naturalmente, a linguagem poética é hermética. Sobretudo, depois da moderna, se você vai ler Elra Pau, Dothi Selyoth, Yates, é uma linguagem difícil de você entender. Porque é a experiência individual. Você vai ter que... a leitura da poesia funciona como uma assíntota, é a curva que se aproxima de uma reta sem jamais alcançá-la. Ou seja, não há uma interpretação correta e uniforme de nenhuma obra poética. Não pode haver. Na hora que o Sr. está lendo, ele está criando uma outra obra poética dele, aproximadamente correspondente à experiência do poeta. E isso é justamente aí que está a vantagem e a utilidade da poesia fazer com que todo mundo se transforme de certo modo em poeta. E participe, em máxima medida possível, desta experiência supremamente individual. Então, ou você vai para o lado da linguagem uniformizada, em várias científicas filosóficas, ou você vai para o lado da linguagem individual. No primeiro caso, você corta 90% da experiência, reduz tudo apenas ao elemento comum. Portanto, o que você está falando é muito pobre em relação à experiência. E no outro caso, você tenta manter a regra da experiência, mas a participação nisso é sempre deficiente. Ninguém pode transcender isso. Isso aí se aplica, inclusive, se isso se aplica até obras de poesia meramente humanas, se marcaram como isso não se aplica à linguagem sagrada, à linguagem da revelação. Então, você vê que na interpretação da revelação também existe esse mesmo problema. Ou você tenta criar uma linguagem científica que uniformiza de certo modo o significado da revelação, mas com isso você empobrece. Ou ao contrário, você produz uma obra, um poeta e faz uma espécie de parafase da mídia. Portanto, a interpretação é equívica também. Então, não tem saída. Não adianta você opor a revelação à experiência da consciência individual. Por quê? Quem vai ter acesso à revelação é a consciência individual e mais ninguém. Não é uma coisa bastante simples de entender. Quando você vê, por exemplo, os santos que tiveram revelações pessoais, a santa Teresa da Ávila, Jesus falou com eles. E você acha que o que ela transmite do conteúdo de, na fala de Jesus, é tudo que ele disse? Não dá. Então, ou ela produz uma obra poética que é uma parafase, ou ela produz um tratado teológico que é uma redução ao mínimo muto para o comum. Isso é um problema universal. Agora, no Brasil, as pessoas que acreditam, por exemplo, se acreditem a fé na revelação, elas acreditam piormente que elas conhecem a revelação. Não eles não conhecem, meu filho. Você conhece a sua interpretação da revelação e você não vai passar disso. De todas as interpretações individuais que aparecem, então, a igreja pode dar uma espécie de resumo válido para todos. Mas esse resumo é só um pedacinho da coisa. É sempre assim. Não tem saída. Então, ninguém vai transcender os limites da linguagem humana. E na verdade não precisa. Por que? Pensa bem, por que eu precisaria ter uma compreensão total da revelação? Se já existe Deus para ter isso. Deus compreende completamente a revelação dele. Por que você tem outro Deus que entenda também? Se você tivesse a compreensão total da revelação, você tinha uma consciência coextensiva com a consciência de Deus. Isso não é possível. Então, nós temos uma compreensão humana da revelação divina e não vamos passar disso. Os maiores santos não passaram disso e Deus sabe perfeitamente disso. Por isso aqui não tem um santo só, gente. Por isso que não tem um profeta só. Porque se tivesse um cara que tenha compreensão perfeita, bastaria um primeiro que entendeu, a gente... ah, ninguém mais fala nada. Mas você vê, a igreja diz, a nossa compreensão da revelação é progressiva. Sempre tem algo que você não tinha compreendido ainda e tem algo a acrescentar. Então, a igreja reconhece o que eu estou dizendo. Agora, é, parece qualquer idiota e da mão febre ou de outra organização, de picareta, né? Para dizer, isso é agnosticismo. Para agnosticir minha mãe, não dá para discutir com pessoas que representam grupos. Um filósofo pode discutir com outro filósofo individual, individualizado, como ele. Esse pode entender, por exemplo. Eu poderia dialogar, sei lá, com o professor Ernesto Einstein, porque ele é um filósofo, no sentido pleno da palavra. Se eu posso discuter com o David Orch, porque ele é um filósofo do sentido pleno da palavra, os outros não podem escuter com ninguém. Eu posso ensiná-los, eu não posso fazer outra coisa. Quer dizer, eu vou ter que treiná-los na linguagem da minha filosofia para daqui daí, 20 anos, ele conseguiu aprender um pouco do que eu estou dizendo. Não existe outra maneira de ensinar. Você vê que Aristóteles estudou com Platão 20 anos. Antes dele, depois desses 20 anos, ele começou a dar uns cursinhos dentro da academia. Mas só mais tarde ele criou sua própria academia e sua própria filosofia. Então, ele entendeu a dificuldade que havia na aquisição do pensamento de Platão. Isso não quer dizer que ele tenha chegado a uma compreensão suficiente, porque tem pontos onde ele interpreta errado. Hoje sabendo que ele interpreta errado, alguns pontos assim como Santo Tomás de Aquino, nem sempre é um bom interpreto de Aristóteles. Às vezes, Santo Tomás de Aquino está expondo um negócio que ele acha que é o pensamento de Aristóteles, mas não é, é o pensamento dele, que ele atribui Aristóteles. Como você vê, eu li o livro do Heidegger sobre Nietzsche, um livro em quatro volumes, aliás, é um livro maravilhosamente escrito. Isso não se pode negar pelo Heidegger. Quando ele quer, ele é um escrito magnano, né? Mas olha, 80% da líndia tem nada a ver com Nietzsche. Essa é a ideia do Heidegger que ele está atribuindo ao Nietzsche. Eu falava que isso aqui é muito bom, mas o valor histórico tem um valor filosófico extraordinário. O valor histórico não tem nenhum. Eu não posso me basear no Heidegger para saber qual é o pensamento do Nietzsche. Então, isso aí vive acontecendo, quer dizer, erros fatais na interpretação das filosofias já foram cometidos praticamente todos os filósofos. Não sempre você pega o livro, Carl Nhausper escreveu os livros sobre os grandes filósofos, vários volumes também. É tudo ali brilhante, mas quanto das interpretações você pode tomar como se fosse uma exposição fidedigna do pensamento ali. Não pode. Então, porque ele vai expor a doutrina de Jesus? Eu acho que ele não entendeu nada dos dias de Jesus. Ele vai dar uma interpretação filosófica do Jesus, né? O pensamento de Jesus fosse filosóficamente expressado, não precisa existir Jesus. Porque o pensamento, isso é coisa fundamental. Tudo o que nós sabemos, se nós expressamos, são coisas que nós pegamos da nossa experiência interior ou exterior. Tá certo? Então, existe um objeto, nós temos uma experiência desses objetos, a experiência pode ser externo ou interno, e nós dizemos isso. Mas o pensamento de Deus sobre as coisas não é assim. Deus não viu o mundo primeiro para depois tirar alguma conclusão e espleçar. Não, o pensamento dele fez o mundo, no princípio era o verbo e o verbo era Deus e no ar que Deus falava as coisas, faça essa luz que acontecia. Eu falo, faça essa luz e a luz não acende, porra. É quando não pagou a conta de letricidade, eu cheguei em casa e falei, faça essa luz, não acontece nada. Agora, Deus faça essa luz e a luz aparece. Portanto, o pensamento de Deus, ele mesmo explicou, meu pensamento não é o vosso pensamento, meus caminhos não são os vossos caminhos, se desculpe, né? Então, nós não conseguimos imitar o modo de pensar de Deus. Nós pensamos humanamente sempre. E o pensamento humano é sempre a expressão parcial e deficiente de uma experiência que nós tivemos, né? Agora, o pensamento de Deus é anterior a qualquer experiência de qualquer objeto que ele pensava no objeto antes do objeto existir e daí ele mandava existir a coisa começar a existir. Então, as pessoas esquecem disso, hm? Elas pensam que elas estão expressando a palavra de Deus, você fala, você tá doido, você está expressando sua palavra, meu filho. Pode dizer baseado, inspirado da palavra de Deus. Idealmente, o que você gostaria que fosse, mas você tem certeza que é? Não, não tem. E você acha assim que é a, vamos dizer, o dogma acumulado te dá essa certeza? Não, não dá porque o dogma também tem que se interpretar na hora que você olhe, meu Deus do céu. Você pega lá o Dendysk, a listinha dos dogmas, né? Você achar tá tudo explicado ali, fala, não. Depois que você leu, fala, bom, agora tem que entender isso aqui. O problema sempre continua. Quer dizer, a a falha, a deficiência da inteligência humano é inerente a condição humana, nós nunca vamos vencê-la. Então, vamos dizer, a certeza absoluta só existe no domínio puramente formal, por exemplo, na lógica e na aritmética, existe a certeza absoluta. Mas, mas a lógica aritmética fala sobre o que? De nada. Elas não tem assunto. Elas não estão falando de realidade nenhum, estão apenas falando de que? De relação elógica, né? Então, se você diz a igual a, voltar aí uma certeza absoluta, isso que raio de coisa é o a, pode ser qualquer coisa, tá certo? Então, existe a certeza absoluta no domínio puramente formal e em mais lugar nenhum, o resto é tudo certeza relativa, porque se tem um objeto de experiência, então, o seu conhecimento depende da sua experiência e você não vai passar além disso. Isso aqui foi o problema da minha vida, você tá entendo? Tudo que ele escrevia para resolver esse negócio, que como é que faz? Então, foi aí que eu cheguei à conclusão de que a filosof, finalidade da filosofia não é elaborar uma doutrina, mas é aprimorar a inteligência das pessoas, para que a comunicação e a percepção se tornem mais eficientes. Isso é tudo, não dá para fazer mais nada. Por que que você acha que Socrates nunca chegou a expor uma doutrina final? Ele não tendo a ter a final nenhuma mesmo, do céu. Ele só tinha a técnica de melhorar a consciência das pessoas e foi isso que eu quis fazer. Tudo o que eu fiz é para isso. Agora, você imagina, se eu não acredito nem na exposição de uma doutrina filosófica, como é que eu vou acreditar na exposição de uma doutrina política? Seja conservadora, liberal, fascista, comunista, merdista, qualquer coisa. Eu não acredito nisso, gente. Agora, dei uma coisa que eu acredito, acredito no exame de situações concretas, onde você torna essas situações um pouco mais, um pouco mais inteligíveis. E tudo o que eu escrevi, por exemplo, sobre política, é só isso. Me mostra um escrito, um único, quando eu estiver pregando algum tipo de sociedade. Nenhum. Você ver, até quando o pessoal fala da, ah, tem que criar sociedade cristã, eu não lembro nem isso a sério, gente. Porque a sociedade cristã não é a sociedade que Cristo quer, é o que você achou que Cristo quer. Então, por exemplo, qual é o ponto certo do equilíbrio entre o rigor e a misericórdia? Do que Cristo tem esse? Ele é o equilíbrio perfeito dessas duas coisas. E ele só consegue equilibrar-se na própria, porque ele é o equilíbrio, nós não somos. Então, nós temos uma ideia a respeitar e a ideia é apenas um signo remoto da coisa. Tá entendendo? Então, muitos amigos não me perguntaram, por quem que fazendo esse criamento, um livro doutrinal? Que expõe a sua doutrina, mas eu não tenho nenhuma. O que eu estou dizendo é o seguinte, doutrina filosófica só serve para encher o saco. Se você quer fazer uma filosofia que funcione, faça como socrates. Desenvolva a consciência das pessoas. Então, é o livro do Julio Estêncil, que é Platão como Educador. Então, ele mostra que na filosofia, em Platão é, eminentemente, educação. Qual é o objetivo da educação? E qual é a obra da educação? É um tratar de educação? Não, meu filho. É o aluno. O aluno que entrou burrinho, saiu mais inteligente. Isso é educação. Tratar de educação não resolve nada. Então, Platão tornou milhões de pessoas mais inteligentes. E até hoje nós temos uma interpretação correta da filosofia de Platão? Não, não temos. E não precisa ter, porque não foi feita para ser uma doutrina que vai ser ensinada para você. A deristória também não. Então, a filosofia é eminentemente educação. E eu tentei, não apenas praticar isso, mas tentei ser isto. Então, o que que eu sou eminentemente? Eu sou um professor, e isso é ser um filósofo. O que que eu estou ensinando? Não estou ensinando nada. Estou tornando você mais inteligente. O conteúdo das afirmações é menos importante do que o resultado que você vai ter na sua cabeça. Agora, pelo número de alunos meus, terceiro, que se tornaram mais inteligentes e mostrando sua capacidade na literatura, na filosofia, no ensino, até na política, se vê que o negócio funciona e que eu sei fazer, porra, é só isto. Agora, perguntar qual é a minha filosofia política? Eu tive a minha filosofia política, foi exposta no curso de filosofia política, eu dei lá a Universidade do Paraná. Então, a minha filosofia política é uma série de instrumentos de análise para que você olhando a barra fundo da política, entenda melhor o que está acontecendo. Isto é tudo. Tudo que eu escrevi sobre política foram análises de situações específicas. Essas análises, é claro, podiam, às vezes, desagradar algumas pessoas e elas automaticamente achavam que estava do lado dos seus inimigos políticos. O que mostra que não entende é nada. É isso. Agora, se você quer entender o Olavo a partir das posições políticas dele, primeiro lugar, eu não tenho posições políticas nenhuma. Eu não posso ter. Só o que eu posso fazer é analisar as situações concretas. Usando conceitos descritivos que, em parte, eu peguei da tradição, da ciência política e da ciência social em geral, e em parte eu mesmo me inventei. Por exemplo, o conceito do meta-capitalismo, e vários outros conceitos descritivos. Quando você vai descrever uma situação e você pretende descrever realmente, então a primeira coisa que você tem que fazer é o seguinte, você não pode descrever nenhuma situação real desde o ponto de vista de uma ciência em particular. Isso é outra coisa fundamental. Toda ciência em particular estuda, não uma realidade, mas um objeto recortado, segundo a disponibilidade dos seus conceitos descritivos. Ela não trata daquilo que os seus conceitos descritivos não podem abranger. Por exemplo, você não pode analisar uma situação econômica com os elementos descritivos da zoologia. Não dá para fazer. Embora ali no meio do econômico o monte macaco, zebra, etc., tem, tem, verdade. Mas os conceitos descritivos da zoologia não permitem você de descrever uma situação econômica. Então, como não existe nenhuma situação econômica que não seja ao mesmo tempo geográfica, biológica, zoológica, sociológica, etc., então é claro, mesmo a situação econômica específica não pode ser descrita só com o instrumento da economia. Então, de cara nenhuma ciência tem instrumentos descritivos próprios a circunscrever com exatidão suficiente o seu próprio objeto. Então, só o que existe é interciência. Quando você descreve de um ponto de vista de interciência então o que você produz não cabe exatamente dentro de ciência nenhum. É o problema que eu já falei do Rosenstock-Rüsschen e do Wögglen. Os caras não sabiam que departamento colocá-lo porque eles estavam falando não cabia em ciência nenhum. Mas isso quer dizer que é realidade. Você acha que a realidade está recortada igualzinho aos edifícios dos vários departamentos científicos na universidade? Aqui tem um mundo linguístico, tem um mundo biológico, tem um mundo econômico, você acha que a realidade é assim? Ou vem tudo junto? Isso quer dizer que os departamentos científicos eu dito de outro modo a classificação das ciências é apenas um recurso memorativo. É só para facilitar sua memória. Não tem nada a ver com a estrutura do mundo. Para entender a estrutura do mundo você tem que abolir isso e ver as coisas de uma outra maneira. E ver as coisas como ela realmente se apresenta. Isso foi a grande descoberta do mundo rússal. As coisas têm o seu próprio modo de se apresentar a nós. E esse modo não corresponde a nenhuma ciência particular. As ciências particulares são divisões de pontos de vista que nós fazemos depois que o objeto se apresentou a nós. Então nós decidimos que não vamos pensar nele inteiro, que nós só vamos pensar num pedacinho. E esse pedacinho corresponde a ciência que nós estudamos e nós ficamos muito felizes por isso. Então, não podemos ver que nem na análise nenhuma situação concreta, nenhuma ciência ter autoridade, nenhuma. Zero. Ciência ter autoridade na descrição do seu próprio objeto, o qual só existe no respectivo departamento. Quer dizer, o objeto biológico só existe departamento de biologia. Porque você acha, por exemplo, que o objeto biológico existe sem o objeto astronômico? Não. Para isso precisaria que os seres biológicos existissem num espaço neutro. Não está nem nesse planeta, nem no outro. Então, si ele é biológico, ele também é astronômico, só que não dá para... Nós não sabemos a fusão das duas coisas. Por exemplo, os astrólogos da Idade Média tentavam fundir essas duas coisas. Se é que eles conseguiram, é claro que não. Mas a própria existência de um fenômeno chamado astrologia mostra uma necessidade humana jamais atendida. É claro que é jamais atendida. Porque no fim das contas, tal da astrologia, em vez de ser, vamos dizer, a síntese de todos os pontos de vista, como ele pretendiu, acaba de ser apenas um saber especializado a mais. Ela recorda o seu objeto e assim por dentro. E pior, os astrólogos nem sabem qual é esse objeto. E no curso que eu dei respeito, que eu cheguei de astro... o nome horroroso de astrocaracteria, eu dizia o seguinte, nenhum astrólogo jamais disse o que que astrologia estuda. Eles não sabem. Então, eles fazem milhões de observações sobre isso aqui, dão opiniões sobre isso aqui, mas não sabem dizer qual é o objeto da astrologia. Se você disser, a objeto da astrologia são as relações entre os fatos... fatos celestes e fatos terrestres. Bom, você já dividiu, quem diz que os fatos terrestres não são fatos celestes. Então, você já criou uma divisão arbitrária aí, convencional. Para facilitar a sua vida. Além disso, se ela estuda a relação entre fatos terrestres e fatos celestes, ela não tem um objeto material próprio. O objeto dela é uma relação lógica, apenas. Então, isso significa que ela não pode estudar esse objeto como, por exemplo, a biologia estudou os objetos dela, ou economia estudou os objetos dela. Não, é um outro negócio. É um outro problema. Algum astrólogo, uma vez, colocou esses problemas em discussão, nunca. Algum inimigo da astrologia colocou? Não. Então, é o seguinte, eu depois ler praticamente tudo o que se publicou sobre o debate astrólogo no mundo, no século 20, eu vi que aquilo lá era um museu de ignorância como nunca tinha tido no mundo a coisa maravilhosa. Só ignorância para tudo que é até lá, só confusão, só palpite. Ninguém colocou o porquê. Aparece, criam opiniões, antes de ter colocado o problema. É isso que eu tenho que lembrar. Ou seja, eles não sabem qual é a pergunta, mas já tem resposta. Para isso, não dá. Então, vale bom, vamos pegar esse assunto aqui e tentar. Vamos ver o que daria para fazer se a gente tentasse colocar o problema de maneira científicamente séria. Eu fiz isso e daí vem os caras e dizem ah, ele é astrólogo e os seus saíram como que fosse coisa de gozação. Meu Deus, o trabalho que eu fiz com relação à astrologia está infinitamente acima da capacidade da classe universitária, mas ele é inteira, inteira. Para não falar dos astrólogos. Nem estou falando isso aí. Eu falei, está tentando, está fazendo a astrologia? Não, está tentando organizar uma maneira intelectualmente viável o problema da astrologia para você poder dizer algo a respeito. Não é nem. Por isso, a pergunta de se a astrologia funciona, não funciona lá. A pessoa faz essa pergunta, essa pergunta é de uma idiotice fora do comum. Porque eu estudei esse negócio e sei que não existem duas astrologias iguais. Qual dela você está falando? Então, eu te dou um exemplo. Existem astrologia que se pretende científicas porque elas observam o movimento dos astrólogos e catalogam fenômenos terrestres correspondentes a eles em várias posições astrárias. Então, faz da astrologia uma ciência comparativa material. Mas, existe um astrólogo que eu conheci pessoalmente, muito simpático, é o Jackson Brown. Jackson Brown acredita que os astros não exercem influência alguma. Mas que os ritos e cerimônias criados pelos seres humanos com simbolismos astrais criam uma regularidade temporal que dá a impressão de que são os astros que estão influenciando. Eu só sei o seguinte, que o que um desses caras está chamando de astrologia, é o contrário do que o outro está chamando. E se você pergunta, a astrologia funciona de qual das duas você está me perguntando. Nem isso a pessoa sabe e quer dar palpita a respeito. E fala, às vezes, do assunto com um ar infinito. E por que elas fazem isso? Elas fazem isso porque tem um puta complexo de inferioridade e tem que inventar uma pseudo superioreidade como se fosse uma amuleta. Eu não tenho esse complexo de inferioridade, gente. Eu tive quando era pequenininho, porque eu achava que eu era o mais burro dos seres humanos. Quando chegou por volta dos 30, e eu fio o meu teste de QI, e deu 147, na verdade, 157, porque foi feito numa língua estrangeira. E nesse caso eles aumentam 10 pontos. E eu falei, pô, então o burro não sonhou, pô. Tem algum treco errado nessa conversa. Então, aí eu comecei a observar o fenômeno da Burrícia. Tal do Domingue Kruger, porque quanto mais ignorante o sujeito é, mais ele acha que sabe. E daí eu lembrei o livro do Aristóteles, que chama questões, uma lista de perguntas, curva a resposta, era o Aristóteles, não sabia, e que a maioria das quais não tem resposta até hoje. Eu falei, pô, mas por que que o Aristóteles fez este livro? É porque só fazendo a lista das coisas que ele ignorava, ele podia ter a medida da exatidão e qualidade daquilo que ele sabia. Então aí que eu criei, isso é o mapa da ignorância. Se você não tem o mapa da ignorância, você não sabe onde o seu conhecimento está, e portanto, você não sabe nada. Tá entendendo? Então esse negócio da ignorância, não é questão de afetação de modeste. Ah, só sei que nada sei. Qualquer idiota fala isso para mostrar como era gostosão. Eu digo, não, o mapa da ignorância não é para você mostrar modeste. Ele não tem nada a ver com modeste, nem com vaidade. Nada, ele é um negócio técnico, pô. É? Para ajudar você. Não é para você parecer mais gostosão, para você se humilhar. Não. É para ajudar nos seus estudos. É? Então, isso foi o objetivo meu. Eu sou iminentemente um educador, meu Deus do céu. Agora daí aparece um monte de picaretinha, quer se ganhar de data, a deputado, senador, vereador, etc., etc., quer ser ministrado, né? Cito Olavo de Carvalho, cria lá um negócio que ele chama de olavismo e eu passo a ser o responsável por isso. Quer dizer, o que que é? Isso é um país de luz, só tem louco mesmo no Brasil. É? Eu reconheço que o Surrey Tristudar, minha obra é uma das coisas mais difíceis que ele pode fazer na vida. Porque este curso aqui já está com 520 aulas. Se você transcrever cada uma, dá umas 30 parna, cada um, e o tamanho desse negócio é um 15 mil parna. É? Tem alguém na U.S. que é capaz de ler 15 mil parna sobre qualquer coisa? Não, não tem. É? Então, se marquinhos mil parna e o tamanho da enciclopédia britânica. Diz qual dos rachles se divertia lendo a enciclopédia britânica. Eu também faço isso de vez em quando. Mas eu não leio a britânica. Eu leio enciclopédia universal, a francesa que eu gosto mais é pelo menos a menorzinha. Então, este britânico, daí eu comecei a pensar o seguinte, não é possível você organizar o conhecimento humano de uma maneira enciclopédica. Você consegue fazer enciclopédia materialmente, quer dizer, um monte de livro, né? Mira 500 parna, cada um. Por que? Porque um verbete não tem nada a ver com o outro. Não é isso? Você lê os verbetes, por exemplo, sobre a explômica. Não tem nada a ver com os verbetes, sobre gramática, sobre zoologia, etc. Então, eles ajuntam apenas fisicamente. Se ajuntam um monte de papel, põe as duas capas do livro, expreende o meio, costura atrás, foi isso que você juntou o conhecimento, unifiquei o conhecimento, tá aqui. Eu unifico materialmente num livro. Isso sim, dá pra fazer. Mas, unificar interiormente não dá. É isso. Mas, no entanto, nós não podemos viver no ambiente de total fragmentação do conhecimento, né? Então, significa o seguinte, a busca da unidade do conhecimento é uma coisa que você precisa permanentemente e que você nunca alcança. Mas, olha, tudo na vida não é assim. Nisso, por exemplo, o amor perfeito existe? Não, não existe. Mas, se você desistir completamente dele, ele vai ficar descalado. Então, essa busca, né? Não, vamos dizer, ou sei lá, a busca da perfeição, eles dizem buscar perfeição, sendo perfeitos com o nosso pai é perfeito. Você acha que ele é burro de achar que nós vamos ficar perfeitos como Deus? Pai fala claro que não, meu Deus. Ele está querendo que a gente tem que se esforçar permanentemente pra isso, não que você vai alcançar. Isso. Quando você vê aqueles que Deus considerou perfeito na Bíblia, tem um mundo de cara que você vê, tem um mundo de pecado, Deus considerou perfeito. Por quê? Porque ele se esforçou pra ser perfeito. Não porque ele chegou lá. Então, tudo na vida é uma assíntota. Vai aproximando da próxima mar, não chega. E isso é mais do que suficiente. Por quê? Nós não vivemos pra sempre, gente. A nossa vida terrestre é limitada. Então, pra que serviria um conhecimento infinito numa vida finita? Pensa bem. Então, você não precisa ter infinito. Portanto, você não precisa ter a unidade perfeita do conhecimento. Basta você se esforçar pra unificar. Então, a filosofia não é unidade do conhecimento, é o esforço de unificação. Daí que saiu a minha definição da filosofia, a unidade do conhecimento, a unidade do concesse e vice-versa. Existe esse vice-versa já é pra mostrar que você não alcança essa unidade. E que não é pra alcançar. Não dá pra alcançar. Mesmo quando você for pro céu Deus vai te contar tudo uma vez, eu duvido. Ele vai contar o que você perguntar. Então, ele não vai obrigar você a ser o novo Deus. Ele não vai fazer isso. Então, se a pessoa não entendeu isso, então não entendeu nada do meu pensamento. Absolutamente nada. Se você pegar tudo que eu escrevi sobre política, você vai ver artigo por artigo, tem algum problema da realidade e eu estou criando conceitos e criando equipamentos para cumpriendê-lo. Agora, eu fiz isso numa época em que os partidos ditos de esquerda estavam exercendo hegemonia, dominavam tudo, não deixavam a ninguém falar. Não deixavam nem nas escolas, nem na universidade, se podia falar nada. Então eles tinham o poder total. E com esse poder total eles conseguiram assim, roubar trilhões de reais para dar para outros vagabundos, igual a ele. Conseguiram elevar o nível de homicídios a 70 mil por ano. Conseguiram tornar os nossos alunos os piores do mundo. Conseguiram superlotar as universidades de analfabetos funcionais e conseguiram criar uma situação na qual mais de 90% dos homicídios não são solucionados nunca. Foi isso que eles conseguiram fazer. Então, é claro que tem que tirar esses caras do caminho. Não tem que discutir. Alguém que nós vamos botar no lugar privatização, liberalismo, conservador, não me interessa, bicho. Você tem que ser anti-comunista em primeiro lugar porque? Olha o que os comunistas fizeram. Então ser anti-comunista é a primeira obrigação de todo mundo. Não importa se você é cristão, judeu, protestante, muçulmano. Tem que ser anti-comunista porque se você não é anti-comunista você não é gente. Veja, os comunistas são capazes de asso de crueldade mas que nem um nazista imagina, porra. Muitos crime que nós pensamos que são dos nazistas foram os comunistas que inventaram. Por exemplo, os famosos Campos de Concentração. Os comunistas que inventaram. Os alemãs mandaram, o cara lá copiou o modelo, porra. Lê as narrativas do pastor Wurbrans como eram os Campos de Concentração comunistas. Mas é pior que o nazista, porra. Agora o nazista é o seguinte, ele pegou como vítima principal do judeu que é assim um povinho desse tamanho. Tem, parece que tem 18, 20 milhões de judeus no mundo. Então é agora uma covardia extraordinária, claro, mas os comunistas não, eles nesse ponto foram mais generosos, eles pegaram todo mundo. Então o que os nazistas faziam com o judeiro é fazer com todo mundo. Então dá menos na vista. É claro que tinha que ser anti-comunista. O cara não pode tudo dar tudo que é judei para depois ser comunista ou ser neutro. Ou ser isentão. Não dá para fazer isso, gente. Porque o negócio era gritante demais. Demais, demais, demais. Você está entendendo? Olha, graças a comunista nós elegemos o presidente do estuprador de Cabrita. Você quer um país que dá uma cuspina na cara dele mesmo? Nós aceitamos o estuprador de Cabrita como presidente. Pronto, o país acabou nessa hora. Nenhum país se rebaixa a isso. Você aceitar que, sei lá, você tem um presidente que comeu a secretar. Tá tudo bem. Vamos perdoar a morrelar. Luís Catoris comeu a secretar. Mas estou para Cabrita, gente. Agora, quantos desses estão metidos na pedofilia? Nos Estados Unidos só 1.8 mil crianças por ano. Um deles vão parar. Algumas pernas foram parar na ilha da fantasia lá do Brasil. Não é? Não é? Não é? Não é? Algumas pernas foram parar na ilha da fantasia lá do Brasil. Esqueci o nome do cara. Como é que é? Epstein. Boa gente. Tudo quanto é político, eu frequentava aquela pocaria. Claro que eles iam lá para que? Só para jogar golfe. Então, você vê que essa turma, esquerdi, democratas, eles são monstros, eles não são gente pôr. Então, não dá para te diálogo com eles. Pode ter, às vezes, o sujeito que começou a estudar isso e ele não tem ideia do que é o comunismo. Ele leu uns livros comunistas e achou bonito. Se ele estudar real, a realidade do comunismo, ele vai ficar chocado como todo mundo. Mas, em geral, quando estuda, ele não quer mais ver. Fecha os olhos. Não, eu não quero ver. Porque não aguenta. Se você pegar, vamos pegar um comunistinho, vamos ler para ele a descrição de um climes praticados só contra o pastor vombrano. Eles queriam saber alguma coisa do pastor vombrano, apertavam ele e daí pegamos a cerdote de outra religião. Pegavam um rabino, um padre católico, e começavam a arrancar um por um os dentes do outro cara, a sangue frio. E o arberrando e o vombrano. O que ele vai fazer? Se ele confessar, ele está acusando outra pessoa e daí também serão presos. Se ele não confessar, esse aqui vai ser de um arrancar todos os dentes dele até o último. Deixava os direitos quatro dias sem água e depois enchia a boca dele de sal. Pior, eles faziam isso contra inimigos políticos, não especialmente contra religiosos. Quem quer essa mentalidade? Vocês querem ser monstros. E esses ministros desgraçados tentando impedir culto religioso é a mesma coisa do campo de concentração na Romenda. Então essa coisa aí absolutamente não estou discutindo regime comunista, economia comunista. Nem admito discutir isso. Comunistas são monstros. Tem que ser banidos do convívio humano normal. Pode fazer uma ilha, só isso e comunista para você, só convio com vocês mesmo por resta da vida. Agora, tem cara que acha ruim Ah, o Olavo pregou o fechamento de partidos políticos. Não. Eu preguei o fechamento de partidos políticos que já estão proibidos pela lei. A lei proíbe partidos que esteram filiados organização estrangeira ou que têm um tropas armado a seu serviço. Então alguns partidos de esquerda que estão bem incluídos nisso aí, eles têm que ser fechados. Agora, dizem que é fechar a partida do Curitiba se é fechar a partida do Curitiba se é política e se é anti-democrática. Então eles acham que eu tenho uma política baseada e não tenho política nenhuma. Eu estou falando aqui uma coisa elementar de direitos humanos. Pouco me interessa se você é liberal, conservador, fascista, social-democrática, tem que ser anti como os seus caras são monstros. Isso não dá, não é possível discutir mais isso. Então, é evidente que ao longo das minhas análises a possibilidade de um regime comunista decente está excluída porque nunca houve e não vai existir. Nunca houve. Me mostra um partido, um regime comunista que tenha resolvido algum problema do seu país. Nunca resolvi um problema. O regime soviético não existiria sem ajuda americana, meu Deus do céu. Leio o livro da Diana West, American Betrayer. A Rússia deve, a sua existência está nos Estados Unidos, China também. Então, só cria um miséria, sofrimento e daí vão pedir ajuda dos imperialistas, etc. Então, não dá. Se eu estou falando com gente, eu não estou botando comunista nesse negócio. Com comunista não se conversa. Eu já conversei, já gastei, perdi meu tempo. Hoje eu sei que não dá. Mas isso é uma política minha, eu falo, não. Isso é apenas uma precaução metodológica sem a qual a minha filosofia seria impossível. Porque daí eu teria que discutir o comunismo. Isso não dá pra fazer, gente. O comunismo não é discutível. Por que? Vou te dar um exemplo. Durante o regime soviético todas as estatísticas econômicas do governo não falsas. Não é que foi falsificado o maquilo. Não foi tudo inventado. Isso quer dizer o seguinte, que eles procuram fazer uma equipe de comunismo e o seguinte, que eles procuram fazer uma economia planificada, centralizada. Mas não tinha centralização nem planificação nenhuma. Era tudo o caos. Como é que eu vou estudar isso e dar um palpite? Não dá pra fazer isso. Eles não são economias, eles são bandidos, loucos. Não dá pra conversar sério com nenhum deles. Como é que eu vou te dar pra fazer comunista? Eu vou dar cala boca. Eles não merecem atenção, né? Então agora, entrar nesse tipo de discussões, você não sai nunca. Pra achar que é possível a convivência democrática, um comunista dentro do Parlamento, são idiotas, pessoas dessas. Então ele próprio, um comunista, sendo recebendo dinheiro pra dizer isso. Porque na prática, nós sabemos que isso é impossível. Pois não deu não aparecer o tal daquele senador Randolph, aquele convoy de galinha dizendo que tinha que proteger o Bolsonaro contra mim, porque eu ia uma ameaça pra o Bolsonaro. A esquerda tenta matar o Bolsonaro, tenta derrubá-lo toda semana. Aí eu falei uma coisinha, ela contava que ele fazia assim de hiperbole, né? E daí não ter que proteger o Bolsonaro. Você acha que uma pessoa dessa é digna de atenção, digna de respeito? Esse cara não merece, se você cuspir na cara dele, você está jogando fora seu cúspio. Então eu estou excluindo isso aí e falo bom, vamos discutir com gente séria. Então, gente séria, que eu conheço é praticamente só os meus alunos. Tem alguns leitores que não são alunos, mas também tentam ser sérios. Mas se quer ser sério mesmo, já teria virado meu aluno por muito tempo. Por quê? Porque não há outro ensinamento no Brasil que vai apenas seguir. O que tem é o meu curso, e tem os dois ou três cursos que começam a inventar o copiado do meu. É isso? Então, gente, por hoje é só. Eu não vou poder responder para o mundo. Hoje que eu tenho umas visitinhas aqui. Se vocês me desculpem, semana que vem, toes.