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Vamos lá, boa noite a todos, serão bem-vindos. Hoje está todo mundo brabo com o STF, mas eu estou muito grato, porque ele nos forneceu um assunto esplêndido para a nossa aula. O pessoal aí está dizendo que a sentença é lavrada 6 contra 5. É inico, é obscena, é criminosa, é isso, aquilo, etc., etc., mas ninguém está reparando o ponto principal da história. Se nenhuma penalidade pode ser imposta por nenhuma instância judicial, antes da última, isto é, antes da instância suprema, a mais alta, isso significa sumariamente que todos os processos penais têm de ser jogados pelo STF. Todos os processos têm de ser jogados pelos 11 juízes do STF, o que é uma impossibilidade matemática tão óbvia que nem precisa insistir nisso aí. As outras sentenças de nada valerão, não são conclusivas, todas elas são apenas sugestões. Então, enquanto o processo não passar pelo STF, ele não significa absolutamente nada, ninguém é punido e nem mesmo absolvido. O suprir que assinou uma coisa dessa teria que ser imediatamente retirado para um hospício, está certo, e forçado a reingressar no ensino primário, porque obviamente ele não percebe o ilogismo da situação que ele criou, porque esta sentença ela suprime a condição da sua própria aplicabilidade. Portanto, eu lamento discordado o nosso querido ministro, Sergio Muro, quando ele diz que é preciso obedecer esta sentença. Não, não é preciso nem possível obedecer esta sentença, porque um dos princípios fundamentais do direito é a impossibilidade nemotenetor, ninguém será obrigado ao impossível. Então, o suprir está nos impondo uma sentença que nem mesmo a rainha de copas aceitaria. É pior do que aquelas sentenças do filme Bananas, do Ode Allen, em que o ditador ao tomar posse ele passa os seus primeiros decretos. Decreto número 1, de hoje em diante todas as roupas de baixo, passam a ser roupas de cima. Decreto número 2, de hoje em diante todas as crianças de 8 anos passam a ter 12 e assim por diante. É uma coisa que está nesse nível. Gente, quando eu falo esse problema do oralphabetismo funcional, eu não estou brincando. Isto é uma tragédia pior do que tudo mais, porque transforma o país inteiro num hospício. Ninguém entende o que está dizendo, ninguém entende o que ler, ninguém é capaz de participar de uma discussão seriamente. Então, hoje mesmo eu estava ouvindo uma gravação do Alexandre Frutta discutindo com o próprio filho, porque o filho disse, eu sou filho de um ex-ator porno, e ele disse, você não é filho de um ex-ator porno, porque no tempo que eu gerei você era ator da Globo. Você entende esse argumento? A de Fructon. A de Fructon, é exatamente. Então, mais um cara que expressa isso e ele acha que está dizendo alguma coisa quando, obviamente, não está dizendo nada. Então, também esse mesmo seu Alexandre Frutta confessou um estupro no programa do Rafinha Bastos. Você confessou um estupro assim como uma inocência achando bonito. Não percebeu que era um estupro e na auditora também ninguém percebeu. Certamente havia algum advogado, ou diz direito ouvindo, ninguém achou ruim. Quer dizer, ele disse que teve gravação com uma mulher que estava desmanhada. Isso é, obviamente, um estupro. Mas ele não percebeu, ele falou até com inocência. O Brasil inteiro está assim, não é só o fruto, não. O fruto é normal, quer dizer, assim, porque ele sempre foi. Mas o outro que não sabe achar o sujeito da frase, não é que não sabe achar o sujeito da frase, ele não conseguiu entender a pergunta. Ele não sabe o que é sujeito e não consegue conectar a noção de sujeito com a frase que ele acaba de anunciar. No Brasil está todo mundo assim. Eu fiz uma piada a respeito do caso do Nunes, que deu as porradas no Verdevaldo. Eu disse assim, então, que eu discutindo uma adianta, vamos logo, posfinarmente, assim. Qualquer pessoa percebeu que é uma piada. Daí o Homem do Brasil, um 7.1, interpretou como insitação, amorticínio. O que é isso? Ah, ele é comunista? Não, ele é analfabeto funcional, po. Claro que é comunista também. Mas o que significa ser comunista com o sujeito analfabeto funcional? Vai saber o que ele entende por comunismo. O Brasil está cheio de estudantes universitários que acredita piamente que o comunismo é liberdade sexual, que no comunismo todo mundo vai poder comer todo mundo, o Estado vai pagar essa coisa, mas onde existiu um comunismo assim? E ao mesmo tempo, ele no seu ódio anti-americano, eles se aliam aos muçulmanos, que são os mais duros moralistas da faça da terra. O que significa tudo isso? Em que mundo está essa gente? Está no mundo onde as palavras não tem nenhuma relação com as coisas e fatos, não tem mais. Os fatos foram simplesmente abolidos. O que interessa é o peso emocional de cada palavra. A palavra vale a emoção que ela desperte, não pelo que ela significa. Isto tudo era previsível quando se adotou esse sistema só se construtivista na educação, era previsível que todo mundo ia ficar assim. Esse sistema cria até mesmo lesão cerebral. Quem disse que esse pessoal que está no Congresso não tem lesão cerebral? Quem disse que todos os ministros do Supremo não tem lesão cerebral? Esse tofonhonho, obviamente tem, tem uma lesão cerebral, porque quem não tem, não pode fazer um raciocínio como esse que ele fez. Lavar uma sentença que elimina a possibilidade da sua própria aplicação. Nunca nenhum juiz do mundo fez uma coisa dessa. Quer dizer, não é que o problema é que o sujeito é tirânico, não é que a sentença é injusta. Ela não tem substância nem suficiente para ser injusta, porque ela está dizendo o seguinte, está aqui, é obrigatório fazer uma coisa que nós não vamos fazer de jeito nenhum. É isso que disse. E ninguém entende que o sujeito tem que ser retirado do seu posto por absoluta inépsia. Não é uma questão de que ele está protegendo o Lula. Claro que ele fez para proteger o Lula, mas para proteger, no intuito de proteger o Lula, como de fato, o proteger, ele lavou essa sentença que é auto contraditória e que é inaplicável. Portanto, a única utilidade que a sentença pode ter é o seguinte, ela vai ser usada como pretesto para soltar os queridinhos. Pronto, solta sim queridinhos. E depois, volta a interpretação anterior. E daí todo mundo celebra, ah, re-instauramos a prisão de segunda instância, a vitória da democracia, etc. Por falar da democracia, essa é outra palavra que o uso atual comprova o analfabetismo funcional em nível maciço geral e endêmico, porque sempre vem junto a expressão instituições democráticas. Qualquer jeito ele fala em instituições democráticas, fala uma vez ou outra, tudo bem, mas o cara que insiste muito nisso, que acredita na defesa das instituições democráticas é obviamente um analfabeto funcional ou o vigarista, assim, perigosíssimo, porque nenhuma instituição é democrática, por definição. Uma instituição jamais pode ser democrática em si mesma. Ela se torna democrática na medida em que obedece a vontade do povo. Se não, ela é uma instituição tirânica, ditatoral. Isso é definição da ditadura. São instituições que não obedece a vontade do povo, mas que se impõem a sua própria autoridade e a sua própria essência a vontade do povo, em vez de obedecer a vontade do povo. Ora, as instituições brasileiras foram todas construídas de modo a jamais ter de prestar satisfação à vontade popular. Isso no Brasil é um normal. Eu só acredito que o Congresso é democrático, o STF é democrático, os tribunais são democráticos. Isso é um absurdo, gente. Jamais uma instituição pode ser democrática. O que é democrática é o procedimento da instituição, é a ação dessa instituição. Assim como, vamos dizer, uma pessoa não pode ser democrática em si mesmo, ela só pode ser democrática, sim. Ela seguirá a vontade do povo, se não, não. Quer dizer, uma instituição que se impõe ao povo é o avesso da democracia. E quando você fala em instituições democráticas, você já está invertendo. Quer dizer, em vez de ser instituições obedientes à democracia, você diz que as instituições são democráticas em si mesmo. Isso quer dizer que você vai ter que obedecer às instituições para poder ser chamado de democrata. Ou seja, você tem que obedecer na imposição tirânica para poder ser chamado de democrata. Eu não deveria ser preciso explicar isso. Se nós não tivesse um país de analfabetos funcionários, eu não precisaria explicar isso, gente. Agora estou eu aqui do alto do meu 72 anos saindo do hospital, tenho que ver para explicar isso, para juízes de Deus, para essas excelências de merda, para essas pessoas que não merecem respeito nenhum e que não deveriam ser ouvidas. Então eu digo, essa sentença do Tofunhonho não é que ela não tem de ser obedecida. Ela não tem como ser obedecida, porra. Ele está dizendo assim, eu, Tofunhonho, sou o único juiz que pode jogar todos os processos penais deste país que vou jogar. O que é que para responder? Vai a merda, senhor. Vai achar que o povo é uma pica. Se souber o que é pica, se souber é localizar. Não é isso? Então, veja, o amor que as pessoas têm ao fetiche da forma democrática, sem substância democrática, está levando o país a se tornar uma ditadura, meu Deus do céu, porque eles não sabem o que é realmente a democracia. Democracia não pode existir no nível institucional, só pode existir no nível pragmático, no nível da ação. São as ações que são democráticas quando obedece a vontade popular. Mas vontade popular no Brasil não significa nada. Não houve um plebiscito em que 70 e tanto por cento da população favoreceu a liberação das armas. Foi obedecido, não foi obedecido até hoje. Não foi obedecido por quem? pelas instituições democráticas. E quem quer que as instituições democráticas obedeçam a vontade popular é chamado de fascista, de tirano de adepto da ditadura, etc. etc. etc. Quer dizer, esta inversão mostra o seguinte, o pessoal perdeu o uso da linguagem. E quando você perdeu o uso da linguagem, você ainda vai falar em democracia, não tem sentido, porque a democracia, todos os democracias dependem do diálogo. Fala que diálogo? Que diálogo pode haver com quem não entende o que está dizendo? O mesmo com militância. Fale mais alto. Fale mais alto. O mesmo com militância também. Em que sentido? Ah sim, a palavra militância também, para falar milícia. Você vê, existe era notícia de 2013 o PT e o PSDB formando milícias, pagas. E isso não é crime. Aí aparece a hipótese vaga de uma milícia bolsonarista, trabalhando para a campanha que não tinha dinheiro, que nunca estava dinheiro nenhum. Aí pode ser que outra pessoa pagasse, se outra pessoa pagasse, o que tem derrado nisso? Fagou com o dinheiro público? Não, pagou com seu próprio dinheiro. Mas isso não é verdade na quantidade da totalidade dos casos. Por exemplo, o pessoal, os meus alunos que escrevem, mandam mensagens, etc. Ninguém está pagando para eles fazer isso. O cara que poderia pagar seria eu, mas eu não tenho dinheiro para pagar tudo isso. Isso é absurdo. Além disso, eu tenho 500 mil leitores, como é que eu vou subsider? Como é que eu vou treinar 500 mil leitores para fazer mensagem de, sei lá, de assassinado de reputação? Agora, os pessoas não sabem o que é assassinado de reputação. Hoje diz assim, qualquer coisa que você escreveu contra qualquer um é assassinado de reputação. Se você diz assim, o Lula é ladrão, é assassinado de reputação. O Lula é bebum, é assassinado de reputação. O Lula é mentiroso, ele andou mentindo contra o Brasil no mundo inteiro, é assassinado de reputação. O Lula é estuprador e cabrita, assassinado de reputação. O Lula se gabou de tentar estuprar um companheiro de céu, é assassinado de reputação. Essas cinco afirmações são verdades, verdades comprovadas com o Tristimum e alguns de Estimum do próprio Lula, mas é assassinado de reputação. Então, significa que o senhor não sabe o que é assassinado de reputação. E vem dizer, olá, o assassinado de reputação. Sim, eu sou o personagem do assassinado de reputação. Fui eu que botei a minha própria cara na capa de revista com um papel de palhaço. Fui eu que botei a minha própria cara na capa de revista beijando o Bolsonaro na boca. Fui eu que me acusei baseado no depoimento do Assimora, que se diz minha filha. Fui acusado de fazer uma ameaça, a mão armada a meus filhos, que eles próprios negaram. As próprias vítimas do crime me negaram. Não, ele não me ameaçou nem com o chinelo. Mas a muita tem gente que quer ouvir o Tristimum e dessa dona. É claro que eu não vou discutir com ela. É evidente. E é evidente que é biruta, mentirosa, compulsiva. Se você diz que houve um crime, as próprias vítimas do crime dizem que não houve crime nenhum. Então, isso é um assassinado de reputação. Para ser um assassinado de reputação, precisa imprimir o lugar ser um crime de calone e de formação. Se não, não é um assassinado de reputação. Você acusou de alguma coisa que ele realmente fez e que tem comprovação? Não é assassinado de reputação. Pode ser até uma coisa desagradável, mas agora tudo virou assassinado de reputação. Mas o assassinado de reputação é verdadeiro, que se praticou contra mim. Em quantidades, em colossais, ah não, isso não interessa. Agora que eu quero fazer uma crítica, um excelente deputado, Felipe Barros. Felipe, as suas explicações na Comissão são excelentes. Mas esse negócio de você chamar o Alexandre Flota de seu amigo é obsceno. Obseno. Esse cara é um estuprador confesso. Ele confessou na televisão e é um autor de fake news com assassinado de reputação. Ele faz isso na sua frente. Você é amigo dessa gente? Você não sabe que Jesus Cristo proibiu andar com o círculo dos escarnecedores, entorque os quais esse cara é um membro proeminente? Nunca mais diga isso. Não chama esse cara de excelência. Primeiro pela lência, não obrigado a chamar esse cara de excelência, mas senhor já é muita coisa. Eu não chamaria nem de senhor. Eu acho honra demais. Senhor do que? Você não é senhor nem do seu próprio comportamento. Não é senhor da sua própria conduta, não é capaz de se controlar. É um homem que confessa que viu a dona, ela viu a mãe de santo. Você já é normal, um sujeito ver uma mulher pela primeira vez e tem que comer ela imediatamente. Você acha que é normal isso aí? Não tem uma conversinha, não tem os afaguinhos, não tem um namorinho, nada. É imediatamente, você levanta o pinto e tem que comer. É claro que isso é um tarada, é claro que isso é um doente mental, meu Deus do céu. E você se diz amigo desse cara? Felipe Barro, seja homem, não faça mais isso. Você tira 90% do impacto das coisas que você disse. Vê, essa coisa de ter que afagar o adversário é um erro medunho. Vê, o general Helene, no outro dia, falando com a Sâmia Bonfim, comunista, disse, nós temos ideias diferentes, mas podemos trabalhar juntos pela grandeza do Brasil. Não, não podemos, general. Claro que não podemos, porque o que ela entende por grandeza do Brasil é, primeiro, a elevação do lumpe proletarado a um poder político. Segundo, a constituição do Partido Único, regime de Partido Único. Terceiro, a liquidação morticina de todos os burgueses e capitalistas e fanáticos religiosos, como eu. Como é que pode colaborar? Não pode colaborar. Essas pessoas têm que ser excluídas do processo democrático. São membros do Fora São Paulo, que é uma organização monstruosa, organização criminosa, a maior organização criminosa que existiu no continente, da qual fazem parte gangues como as FARC, fornecedoras de 200 toneladas de cocaína ao Brasil por ano, e o MIRC, especialista em sequestros. Ora, proteger sequestradores é um velho hábito da esquerda. Vocês lêem o sequestro do homem do pão de açúcar e depois do ósgito o oliveto. O diníceo. O diníceo, exatamente. A putada intelectual esquerdista, Marlina Chauhito, não foi lá para proteger o cara. Agora, esses mesmos que protegem bandidos, você lembra do Lula, junto com o Sérgio Cabral, atendendo um menino numa escola que eles foram inaugurar. O menino foi lá dizer que a piscina não estava funcionando. Um menino novinho, um neguinho pequenininho assim, muito educado. Os dois massacraram o sujeito. Essa gente defende criminoso, porra. Você já viu o Bolsonaro fazer uma coisa dessa? Nunca. A conduta do Bolsonaro com os pobres é a mesma que ele tem com os ricos. Isso é uma coisa que eu aprendi com o meu pai. Meu pai tratou todo mundo igual, podia ser ministro do Governador do Estado, o Governador do Estado, o Roberto Gabriel Sodré, era amigo de juventude dele. Ele tratava o Sodré igualzinho que tratava o mendigo na rua, com o mesmo respeito. Eu aprendi isso com o meu pai. Infelizmente aprendi pouco, ele morreu logo. Mas, isso aí eu não esqueci. Essa lição eu não esqueci. Às vezes levava o mendigo para jantar em casa. Tem café aqui. Estão entendendo, gente? Estão entendendo o país que vocês caras fizeram? Um país que tem um cara como o Tofonionho na presidência do Supremo Tribunal, um país condenado. Não é porque ele é esquerdista, não é porque eu nem sei qual é a ideologia desse cara. Nem acredito nenhum. Eu sei, do cara é inepto, ele não é capacitado a ler a sua própria sentença e compreender lá. Ele é pior do que o da Viviranda, que não sabe achar o sujeito da fralha, porque ele não sabe. O sujeito vê o objeto. Ele não sabe o que está dizendo. E no Brasil se tornou normal, gente. Então, eu acho que, nesses pedidos de impeachment do Tofonionho, devia entrar em primeiríssimo lugar esta consideração. O juiz que assina uma sentença que suprime a condição da sua própria aplicabilidade, não sabe o que está fazendo. Ele está perdido no espaço. É uma força cega. É um burro voador, você entendeu? Então, a história do santo Maidekin, que se vira uma vaca voando, ele foi verde. Aí tudo começou a rir. Então, mas no Brasil não é a vaca voadora, é o burro voador. E não é um cara que está vendo, todo mundo está vendo. Ele faz isso diante de todo mundo, porque ele não percebe a vergonha que está passando. É uma coisa incrível. Veja, você lembra os discursos da Dilma? Ela também não entendia o que ela estava falando, mas ela é, evidentemente, uma pessoa desléxica. E o Tofonionho não é desléxico, ele é apenas burro. Mal intencionado e burro. Ele nem como bandido serve, pô. Então, olha, gente, eu não vou dar mais a loja, ainda estou em recuperação, eu preciso descansar bastante. Você me perdoe. Logo, voltaremos à duração normal das aulas, eu vou dar uma pergunta e resposta, tá bom? Até a semana que vem, muito obrigado.