Alô por favor, se estão ouvindo avisa em pelo chat. Alô por favor, se estão ouvindo avisa em pelo chat. Bom, vamos lá. Boa noite, serão bem-vindos. Naturalmente eu recebi muitas perguntas tanto sobre as aulas que eu estava dando a partir da dialética simbólica quanto sobre esse movimento de amanhã. E eu vou ver se eu consigo estabelecer alguma relação entre as duas coisas. Estive consultando aqui o meu assistente Rodrigo Cocô e nós temos algumas ideias. Nós vamos partir do seguinte constatação. O raciocínio não é nada mais do que uma operação formal feita com sentenças e palavras. Palavras que nós chamamos de conceitos e o que é um conceito? Um conceito é uma afirmação sobre a natureza de alguma coisa. Mas como é que se faz isso? Normalmente nós não paramos para pensar na tremenda dificuldade que existe para você obter o conceito de qualquer coisa. Geralmente quando nós queremos conceituar um objeto, nós nos atemos à operação verbal que ele corresponde. Ou seja, nós temos o nome do gênero, a que ele pertence e distinguimos dele alguma diferença. Então o gênero próximo é diferente específico a como explicava Aristóteles. Mas quando você pensa assim, por exemplo, a definição de homem, o que é o homem? É um animal racional. Isso quer dizer que ele está dentro do gênero animal do qual ele se distingue por uma única diferença que seria o uso da razão. Mas o que define propriamente esse homem? É a animalidade ou a racionalidade? Qual que está acima do outro? Qual que determina e limita o outro? Nós somos animais que apenas temos uma diferencinha. Ou a nossa diferença é radical e nós nos aproximamos dos animais apenas por analogias que nós percebemos. Claro, nós temos várias propriedades em comum com os animais, o movimento, a alimentação, o crescimento, etc. Mas seria a racionalidade apenas um detalhe diferencial ou ao contrário? Ela é a nossa própria realidade na qual a animalidade aparece sim, esta sim, como um detalhe acrescentado. Para as pessoas que têm alguma ideia do que seja a vida após a morte, a vida eterna, então é evidente que a animalidade não é o nosso gênero. A animalidade é uma propriedade que adquirimos durante a nossa passagem pela Terra, mas que não vai definir de maneira alguma a nossa condição eterna. Ora, o conceito de uma coisa, quando expressa a essência dessa coisa, essa essência é atemporal. Gênero é uma essência, é dizer que uma coisa é independentemente de ela existir ou não e mais independentemente ainda do prazo ou tempo da sua existência. Então, a essência ao homem não depende da sua existência terrestre. E se há, efetivamente, uma vida fora do quadro terrestre, ou acima do quadro terrestre, ou acima da temporalidade terrestre, é ela que define a essência do homem e não a sua animalidade. Veja, isso é um problema que ninguém sabe resolver, também não sei, eu só estou colocando. Quer dizer, será que você usar o procedimento aristotélico do gênero próximo e diferente específico para definir o ser humano? Você está realmente definindo ou está apenas indicando alguns traços pelos quais você pode reconhecê-lo? Uma definição ou conceito é uma coisa e um critério de reconhecimento é outro, é completamente diferente. Você pode reconhecer o homem por essa definição, mas será que ela define realmente o homem ou ela está apontando apenas uma propriedade diferencial pelo qual você diferencia o homem dos outros animais? Veja, nós temos essa definição já há 2400 anos e esse probleminha ainda não foi resolvido e, na verdade, eu nunca vi isso tratado em lugar algum. Brevemente, o Eric Weil trata disso no livro Lógica da Filosofia, mas não nesse sentido que eu estou colocando. Ele diz que existe uma definição biológica do homem, mas deve haver uma definição humana do homem. Isso que eu estou perguntando, então faria parte do que ele chama de definição humana, mas essa definição humana é um problema e não uma solução. Ora, quando nós raciocinamos sobre totalidades, fenômenos complexos, como por exemplo um movimento político numa certa época da história, nós lidamos com conceitos ainda mais complicados do que o conceito de homem. Então, por exemplo, nos últimos dias eu vejo inumeráveis pessoas falando sobre democracia, quadro institucional, legalidade, direitos, etc. E se você perguntar assim, mas qual é a realidade substantiva que existe por trás desses termos todos? Se você pegar a palavra democracia, por exemplo, é evidente que ela expressa apenas um ideal ou um desejo que algumas pessoas têm. Algumas pessoas desejariam que houvesse uma sociedade com tais ou quais propriedades e elas chamam isso de democracia. Se isso chegou a existir realmente algum dia, é um negócio altamente problemático, porque em todas as sociedades que você pode observar na atualidade, sociedades modernas, não estou falando de antídicas, porque já que esse conceito só se aplica a sociedades a partir de uma certa época histórica, todas as sociedades que você observar, você vai ver traços democráticos e traços tirânicos, em todas elas sem exceção. E não existe algum instrumento de medição pelo qual você possa dizer que o traço democrático predomina sobre o tirânicos. Eu não sei disso aí. Eu acho que tudo isso aí acaba sendo totalmente subjetivo. Se o sujeito acha que a democracia tem traços, por exemplo, num regime socialista, ele reconhece o preso da democracia, não é um soviético, na China, etc., etc. Não teve todo dia aqueles deputadinhos que foram lá para a China e disseram, não, aqui é no socialismo light. No dia seguinte eu leio uma matéria sobre o tráfico de órgãos e vejo que o governo chinês extrai órgãos de pessoas que nem morriam ainda. Eu vi você chamar isso de light, para mim não é, isso é uma coisa horrível. E também tem pessoas que vão para a China, dão uma olhada naquelas cidades mais próspas e acham que tudo ali é uma maravilha. Então, todos esses conceitos, eles imprensam apenas desejos, mas se você perguntar para as pessoas, como é que você exprime esse desejo? O que você quer exatamente da sociedade para chamá-la democrática? Seus simples não sabem dizer. Por exemplo, esses dias muita gente apareceu dizendo que a democracia é a livre operação do poder legislativo sem interferência popular. Isso significa que a hora que você elegeu um sujeito, ele não tem satisfações a dar para mais ninguém, ele faz absolutamente o que ele quer. E por que você continua chamando esse sujeito representante do povo? Se ele não tem satisfações a dar ao representado. É verdade que você pode fazer um movimento popular de tipo comunista ou fascista e derrubar, fechar o poder legislativo. Mas é evidente que nem todos os movimentos populares fazem isso e quando você, os eleitores, estão cobrando dos seus representantes determinadas ações, eles não estão pedindo para esses representantes saírem de lá, estão pedindo para eles ficarem no poder legislativo, não para sair. Ninguém falou assim, vamos, temos que tirar o Nhanho, temos que tirar o Seufulano, temos que tirar o Quim Cataléptico. Ninguém está falando isso, está falando, você tem que votar tal e tal coisa, como é que eles poderiam votar tal ou qual medida, se o poder legislativo estivesse fechado ou destruído, não pode. Portanto, o simples fato de o povo exigir o voto em determinada medida sustenta a existência do poder legislativo. Mas pergunto eu, por que tantas pessoas, tantos desses representantes, se sentem ameaçados de perder os seus postos e de perder até o poder legislativo inteiro, só porque estão pedindo que votem nisto ou votem naquilo. Há alguma coisa, tem alguma coisa confusa aí no meio, tem gente que não está entendendo direito o que eles mesmo estão dizendo. Você vira o Cumbar, o Antonio Vildes criticar, para essa extensão, a frase foi exatamente essa, criticar o poder legislativo ou o STF é querer a ditadura, ou seja, só pode haver democracia se ninguém critica. Esses poderes de maneira alguma, note bem, ninguém está criticando a existência dos poderes, mas o seu desempenho, mas se criticar essa existência, não pode haver poder legislativo, não pode haver judiciário, tem que haver só executivo. Aí sim, está pregando atiraria, mas acho que ninguém está fazendo isso, ninguém, fazer desses milhões de pessoas que vão para a rua, ninguém seria sequer capaz de conceber uma coisa dessa. Como seria um governo sem poder legislativo e sem poder judiciário? Eu não consigo nem imaginar como é que é isso, não é isso? Então, o que você pode pregar no máximo é o predominio de um poder sobre o outro, mas esse predominio, ele acontece o tempo todo. Quando nós falamos de coexistência dos três poderes, eles estão o tempo todo tomando espaço nos outros. E é isso que nós chamamos democracia, ou seja, o poder judiciário quer fazer uma determinada coisa, daí vem o poder legislativo e muda e fica a lei e obriga a gente de outra maneira. E assim por diante, o executivo quer fazer tal coisa, o judiciário não deixa. A disputa de poder entre os três poderes é a democracia, não pode ser de outra maneira. Vamos dizer, uma harmonia total, todo mundo se ama, ninguém diverge de coisa, ninguém jamais concebeu uma democracia desse tipo, não é isso? Então, o uso dessas palavras mostra que essas pessoas as empregam apenas como o que eu chamo palavra gatilho, quer dizer, palavra de despertar certas emoções, emoção positiva. Se os rios falem democracia, ele é uma boa pessoa, então nós podemos confiar nele. E se ele fala que os caras estão querendo destruir a democracia, ele está falando de pessoas ruins. Então, é evidente que isso é apenas um jogo de cena, é uma insenação, que é eu sou bom, confio em mim, voto em mim, me dê dinheiro, aumento meu salário. E assim por diante, me dê uma aposentadoria depois de dois mandatos, vou lá, trabalho oito anos, nunca mais na minha vida, que isso acontece no Brasil, isso não acontece em mais lugar nenhum do mundo. Então, o Brasil é o país onde os representantes do povo tem mais vantagens, mais direitos, mais regalias do que em qualquer lugar do mundo, nos países mais ricos, você chega na Suíça, na Suécia, os caras não tem tudo isso. E eles consideram que isso é a democracia e que se alguém exige algo deles, é uma tirania. Eles estão mentindo, não, eles sentem assim mesmo. E o sujeito que entra lá, um menino em culto, boboca, da certo, estava revoltado em ontem, ele entra lá no meio, imediatamente, a personalidade dele é trocada, ele é no treto, agora ele virou um ionho, do dia pra noite, isso acontece. Porque você acha que esses meninos têm uma personalidade suficientemente estruturada para resistir à influência do meio, ali no Congresso? Eu não tenho. E você entrar se lá poderia ser feito de trouxa, poderia ceder à pressão, à maledicência, aos truques, todos nós podemos. Agora você pega um menino que saiu do nada, um menino em culto, não sabe coisa, bota lá, veste um terninho nele, no dia seguinte ele está falando igual um ionho, é a ionhoocracia. Então, por outro lado, nós somos mais inconsistentes do que essas pessoas, às vezes sim, às vezes não, mas em geral também não. Não existe nenhuma corrente política no Brasil que tenha na sua direção uma intelectualidade suficientemente preparada, não tem. Eu, tempos atrás, eu escrevi um negócio dando que todo movimento político que existe no mundo, ele se formou por uma sequência de etapas que não são trocáveis e não são transponíveis. E a primeira delas é um longo debate entre intelectuais que não tem nenhum projeto de ação. Que estão tentando apenas expressar o que acontece e expressar o que eles desejariam. Se vocês lerem os livros do Soev, que vocês veem, discussões que se travam ali na Rússia, em 1850, 1860, muito antes da revolução. E a maior parte daqueles camaradas não tem atividade política nenhuma, não tem militância nenhuma, eles só bebem vódica e discutem ideias abstratas de noite. Às vezes parecem loucos, mas como foi a revolução francesa? Foi a mesma coisa, as pessoas estavam discutindo esses negócios que eles tinham, aqueles clubes de debates desde 1750, 1760. É curioso que todo esse material desses clubes de debate ficou esquecido dos historiadores. Só houve um historiador chamado Augustin Couchan, que já no século 20. Então pegou esse material desses clubes de debate e resolveu contar a história. E aí você entende como a mentalidade revolucionária foi se informando, e se espalhando por toda a sociedade, gradativamente, sobretudo nas classes altas. Quer dizer, a ideia de que a revolta era uma revolta popular é 100% falsa. A revolução teve muito menos adesão nas classes baixas do que na aristocracia. E no clero. O clero praticamente inteiro aderiu. Depois se arrependeu, mas se aderiu. Então quando nós desistimos de usar essas palavras como se soubéssemos do que estamos falando, e decidimos averiguar os fatos para ver como expressá-los, e se eles podem ser expressos com essas palavras ou requerem outras palavras, nós levamos cada susto de assim, de cair da cadeira. Nós chegamos a conversar, nós não sabíamos nada. Então, por exemplo, esse pessoal que saía aí pedindo intervenção militar, eu digo, olha, eu perdi o contato com os militares, vai dizer, era 16 anos. Então eu não sei o que se passou na cabeça deles durante esse tempo. Então evidentemente eu não posso prever o que eles fariam em tais ao qual se eu constatei. Eu que estudei o negócio pra caramba, eu não posso prever. Mas aí aparece o Zema que não estudou nada, não sabe nem, por exemplo, você nem sabe o que é positivismo, e sai falando, eu quero intervenção militar, quero artigo 142, mas você quer intervenção de qual lado? De qual lado os militares estão? Eu não sei. Um os pode estar de um lado, os outros estão do outro, mas eu não sei qual é a proporção, ninguém sabe. Agora, como é que você pode criar um movimento político baseado nessas coisas que são totalmente imaginárias? Então, se você perguntar assim, qual é a ideologia dos militares brasileiros hoje em dia? Antigamente havia muito bons estudos sobre isso, muitos bons cientistas políticos, só estudaram a classe militar dos militares brasileiros, hoje não tem mais nada. Ou seja, nós estamos querendo prever e dirigir a conduta de uma classe da qual nós não sabemos nada. Por exemplo, se você ver pela conduta do Morão e do Santos Cruz, eles parecem não estar do lado da direita, não, eles parecem que estão no outro lado, no meio a meio, uma coisa assim, mas na direita definitivamente não estão. Nessa direita conservadora que elegeu Bolsonaro, não estão. Eles são uma outra coisa, qual coisa? Eu não sei, eu tenho que julgar por dois ou três indícios fragmentários, e eu não tenho conclusão nenhuma, eu tenho mais uma conclusão negativa, que é que eles não parecem estar alinhados com a ideologia do Bolsonaro, isso não. E eles disseram, mas tanta besteira, tanta besteira, que eu nem sei se você falar em pensamento militar ainda tem cabimento. No caso dessas duas figuras, evidentemente não tem pensamento nenhum, você tem só impressões e sentimentos vagos e preferências fetichistas, só isso que tem, aquilo não tem conteúdo nenhum. Também eu acho assim que a primeira coisa que uma pessoa tem que aprender é o maneiro do idioma, porque o idioma é a única maneira que nós temos para levar os outros a compreender o que nós estamos pensando e algo do que nós estamos vendo. Se as palavras tivessem todas, vamos dizer, significados fixos, então a comunicação seria a coisa mais fácil do mundo, é só você aprender significados e todos os objetos do mundo estariam catalogados, e sempre que você usar uma palavra todo mundo sabe do que você está falando, mas a realidade da língua é assim, se fosse assim a literatura universal não poderia existir, porque o que é a literatura? São escritores que exploram diferenças de nuances que ninguém tinha percebido antes, ou seja, a língua literária é uma língua na qual nenhum objeto tem, vamos dizer, um signo fixo e nenhum signo tem um significado fixo, tudo pode mudar e toda a interpretação depende do contexto humano real, da situação humana real, todas as palavras mudam de significado conforme a situação e aprender a literatura e aprender exatamente como isso acontece, como isso se faz. Se o src não tem cultura literária ele só pode lidar com códigos de significados fixos, como por exemplo na mecânica de automóveis, cada peça tem um nome, se você falar aquele nome você sabe o que você refere, porque a correspondência é imutável, o número de pessoas que raciocinam assim hoje em dia é imenso, eles não têm ideia de nuance, porque não tiveram formação literária, isso as melhores pessoas, eu vi pessoas inteligentes, que tem valores morais, eu vi como as pessoas escrevem, é uma coisa horrível, eles não tem nenhum domínio do idioma português, não tem mesmo, e se você pede esse cara e está no governo, é pior ainda, então é por isso que eu digo que a literatura é a base de toda a cultura superior, as ciências não são, porque nas ciências tudo tem significado, estabelecido e definitivo, a termina de lojia científica, você conhecia a termina de lojia científica, você não é o homem oculto por isso, o homem oculto é o src que sabe lidar com termina de lojias que não são fixas, portanto ele sabe a expressão verbal de situações novas que ele nunca viveu antes, agora se você pega as situações que vive um mecânico de automóveis, são sempre situações repetitivas, claro que tem uma certa variação, um certo leque de situações possíveis, mas nenhuma que não tem a nome, é isso, e a termina de qualquer área científica é estabelecida de uma vez para sempre, não há situações sem nome, isso quer dizer que se você estudar a ciência e aprender a termina de lojia, você não se tornou homem oculto por isso, a pior ilusão é se você achar que a cultura científica é cultura, não é cultura, isso é apenas educação, educação ou instrução, então, todo dia me enviaram em uns vídeos, de uma menina que faz umas análises, ou política internacional, próxima guerra, etc, etc, não está ruim o negócio, porque ela estudou, mas eu sei que entraram na cultura literária, nem histórica na verdade, ela leu só a bibliografia especializada, então, ela se atela, se atela, e quando erra o negócio é monumental, então, por exemplo, a ideia que reaparece muito nos comentários, era de que existe a classe dominante, os governantes bilionários, que determina tudo, eu contei para vocês o que se passou, com o meio que o Jorge Soros, eu perguntei para ele o negócio do Foro de São Paulo, ele não sabia o que era e tentou fingir que sabia, que isso é coisa de criança, evidentemente, eu disse, mas como é que esse cara está mexendo na América Latina, ele nem sabe o que é o Foro de São Paulo, é simples, ele tem um monte de assessores muito bem pagos, que sabem muito mais do que ele, e que dita o discurso dele para ele e repete, então, quem é que está mandando o Jorge Soros? Não, são os assessores, se você pensar, se você pega os bilionários e líderes políticos do mundo, eles não têm um milésimo da cultura que precisa tomar decisões que eles tomam, é a classe científica que toma, é a classe universitária, a classe acadêmica manda neles, esta é a classe dominante hoje, o resto realmente não é, são apenas poster boys, se você pensar por exemplo, será que o Putim manda muito? O Putim não leu um milésimo do que o Dugin leu, claro que ele toma decisão final, ele tem que assinar, é certo? Mas eu duvido que ele entenda a sua própria situação melhor do que o Dugin entende, e assim por exemplo, tem cada governante, tem milhares de assessores que são um bilhão de vezes mais cultos e informados e sérios do que eles, então são esses que mandam, agora se você continua raciocinando na base da classe dominante, David Rockefeller, George Soros, meu Deus, você está lidando apenas com o Fantos, com poster boys, esses caras não mandam nada, literalmente nada, você vai ter que escavar muito para você achar quem são os cientistas que estão por trás deles, provavelmente você jamais ouvirá o nome desses cientistas, só se você for fizer um estudo especializado, aí sim, você sabe da onde saíram as ideias, pode haver claro também o caso de um sujeito que seja um milionário, que seja um grande cientista, pode acontecer, mas em geral eles estão abaixo do requerido, se você ver esses caras da indústria, tipo Elon Musk, ele não está à altura dos problemas que ele está lidando a alguém, tem alguém por baixo dele muito melhor que ele, então a ideia de que o dinheiro move o mundo, você já parou para pensar nessa frase, como é que você usa o dinheiro, dando dinheiro para os outros, e para os outros fazer o que você quer, isso foi que você pensou antes deles, pensou melhor que eles, você sabe o que eles têm que fazer, você paga para eles fazer, isso não acontece, simplesmente não acontece, não acontece nem sequer na economia, mais de 20 anos atrás, um economista francês, cujo nome me escapa, agora eu escrevo um lixão, ele é economia de diablo, e a primeira frase é o seguinte, você não gosta de economia mundial, não dá para entender nada, isso é um economista altamente experiente, professor da Sorbonne, etc, etc, etc, e você acha que qualquer ministrinho, qualquer presidente na ação latina americana está entendendo? Esse que grande ilusão, meu Deus, tudo no mundo atual é muito complexo e precisa muitos gênios para entender qualquer coisinha, então são esses gênios que mandam, e isso é a classe dominante hoje em dia, a classe acadêmica, a classe científica, agora em que medida esse pessoal é confiável, muito relativo? Por exemplo, eu acabo de ler um livro do Brian Ridley, que é um grande cientista britânico, um grande físico, talvez um maior físico britânico vivo, ele dá lá uma lista de bobagas que a ciência, que estão sustentadas pelo consenso científico, e não tem prova nenhuma, e todo mundo acredita, todo mundo repete aqui, um exemplo, o tal do combustível fóssil, não existe nenhuma prova de que o petróleo será combustível fóssil, nunca ouro nenhuma, e tem várias provas de que não pode ser, por exemplo, o combustível fóssil tem vanadio, você conhece algum ser vivo que tem vanadio na sua composição? Não, então como é que o vanadio vai parar lá? Então existem vários indícios de que as coisas não são assim, mas no Brasil se você diz isso, aparece um monte de gente revoltada, sabe por quê? Porque o Brasil não tem uma classe científica capaz de governar esse país, e este é o nosso problema. O fim das nossas universidades nos coloca numa posição de submissão perante o mundo, não é um problema econômico, é um problema do capital intelectual, nós não temos. Então o que significa o seguinte, aqui chega americano, chinês, alemão, tudo pode nos fazer de idiota, quando você vê que a melhor universidade do país de étapa aberta o lugar do 205, a décimo, acabou gente, acabou, nós não mandamos nada, nós não somos nada, nós somos coitados. Então o primeiro problema do Brasil é criar uma intelectualidade capacitada, este é o primeiro problema, eu estou dizendo isso faz 30 anos. Ah, mas e a reforma da Previdência? Eu digo, você acha realmente que esses 600 e tantos deputados, ele entende o problema da reforma da Previdência? Eles não entendem, eles entendem aquilo que está na área de experiência deles, e a área de experiência deles é o seguinte, a política por exemplo, eles são uma profissão, eles são caras que não conseguiam dar certo em nada na vida e decidiram se candidatar. É isso, se você pensa assim, quem era, sei lá, o quim catacocinho, eles dizem que ele era nada, então a primeira profissão que ele era o bofo é de político, tem muitos policiais que são assim, eles não tiveram nem tempo de estudar o assunto. Então ele depende inteiramente de quem você está informando, quem está educando etc. etc. E quem você está educando? É um bando de charlatão, esse pessoal da Ampofe, é a classe universitária brasileira que é um bando de analfabeto, não é analfabeto funcional, analfabeto, eu não estou brincando gente, esse pessoal da Ampofe cada vez ele me surpreende mais. O sr. de querer provar quem não existe, grande influência marxista no Brasil, ele diz, mas só na fared filosofia, só 4% dos trabalhos são marxistas, e o 4% então isso é mais do que o pessoal que lê o marx no MST. Quer dizer, desde quando para você ser um militante de um movimento comunista você precisa ler marxistas? Quando que, veja, o Lula foi sujo que salvou o movimento comunista na América Latina, rei só reconhecido pela própria FARC, quando que o Lula leu marx? Nunca nada, isso é seguro para você, nunca nada, nenhum município comunista. Então o que tem a ver uma coisa com outra? O jeito acredita realmente que a militância comunista se forma na universidade lendo marx, primeiro que na universidade não se lê livro, só se lê apostila, tira xerox de umas páginas lá e lê essa pocaria. E você vai ler marx quando tem coisa muito mais interessante, você pode ler o Freibeto, você pode ler o Leonardo Boff, você pode ler o Milton Santos, você pode ler o Paulo Freire, tem milhões de coisas para você ler, até o Antonio Grãpich é muito mais interessante do que Karl Marx. Então, eu pergunto, o sujeito que fez essa declaração, ele pensou antes de dizer, não, ele quis dar uma impressão de que? Que não existe dominância comunista nas universidades, ele quis dar essa impressão e usou esse negócio para dar impressão, ele não parou para pensar no assunto um minuto e não tem condição de examinar para isso, você não sabe ler o resultado de uma pesquisa, uma pesquisa simples. Então, quando eu digo, olha, o critério para você saber se existe dominação comunista nas universidades ou não, é você perguntar quantas teses anticomunistas foram aprovadas. Se você conseguiu banir totalmente o seu inimigo do espaço, ele não tem mais espaço para ele, para que você precisa doutrina as pessoas? Não há necessidade de doutrinação de propaganda nem nada, porque todo mundo vai seguir o caminho que está estabelecido e o caminho alternativo não existe, ele é talzente, impensável, inimaginável, ele nem existe. Então, como é que um sujeito desse chega a ser professor de ciência política, professor de filosofia? Meu Deus do céu, a pessoa está brincando com isso, está pensando que esse negócio de intelectualidade e capital intelectual é assim, é só para você mostrar, só para você brilhar. Nós estamos num país, andamos pessoas do quim, catacolquinho, um menino culto, e o morão é um homem culto, ele falou, acabou, acabou. Eles não sabem o que é um homem culto, e quem diz isso não sabe. Você pega a classe jornalística inteira, eu conheço a classe jornalística, há mais de 50 anos. No tempo que eu entrei, ainda havia nela, digamos, uns 3% de homens cultos, 3%, não mais do que isso, hoje não tem nada, é zero. Mesmo por quê? Nós temos o seguinte problema, eu sou 80 na universidade e ele tem que acompanhar as últimas produções da área dele, isso significa que ele não tem tempo de acompanhar a história da disciplina dele. Então, por exemplo, eu vi um treino no programa sobre Robert Yawes, inventor da estética da recepção, sempre parecia um picareta, e aí descobriu que o cara tinha sido nazista. Falei, agora você ficar o ano estudando esse cara, é certo? E ele modificou lá umas coisas que tinham sido descobertas, eu falei, era o Robert Curtius, esse sim, um grande historiador literatura, eu digo, bom, o tempo que você ficou estudando o Yawes, você devia ter permanecido no Curtius, ah, mas o Curtius está ultrapassado, ultrapassado por quem? Pelo Yawes. Que negócio de ultrapassado é esse? O que quer dizer isso? Eu leu Yawes, eu sou a ver besteira, sou a ver coisas, impressões, porque se o texto, a ordem interna do texto, o significado do texto, é dado pelo público, pela recepção e não pela intenção do autor, está certo? Então, simplesmente não há uma obra literária da qual você possa falar, porque essa recepção, por sua vez, existe a recepção da recepção, ou não? A recepção não é fixa, não é uma substância, ela é uma impressão que alguém teve, quando esse alguém explica a sua impressão, o outro tem uma outra impressão, e o outro tem uma outra impressão e assim por diante, a estética da recepção é empolhação, não existe estética da recepção, a recepção de um livro qualquer, é um negócio ilimitado, cada um que lê, tem uma impressão, e você dizer que é nesta impressão que está a verdadeira obra literatura, e não no intuito do autor? Ora, meu Deus do céu, isso aí é pior do que ideologia de gênero, pô, aquele negócio do, como diz o Afonso Lopes, se você pensa que você é homem porque você tem um pipil, é porque você não foi na escola. Então, para saber que sexo tem, você tem que ir para a escola, e daí chega na escola e se aprende que existe 70. Quer dizer, antes você sabia, agora não sabe mais, então a estética da recepção é a mesma coisa. Então você pega um picareto anazista, durante anos lê aquela porcaria, fica imbevecido, e depois quando descobre que é nazista, você não sabe o que fazer, mas é o que o Heidegger. Olha, a primeira vez que você lê o Heidegger, você tem que ter imediatamente a impressão assim, esse cara é um gênio, mas ele está me enrolando. Então é exatamente a impressão que eu tive. Lê Leandro Hegel também. Esse cara é um baita gênio, mas ele está com treta, e eu não sou capaz de descobrir qual é a treta dele, então vamos deixar ele de lado e ler um neguinho mais honesto, dá certo que não vai me criar problema. Mais tarde, quando eu tiver mais fortinho, eu volto aqui, o Iau é a mesma coisa. Mas se você está na universidade, você tem que acompanhar a produção. E isso eu vou dizer uma coisa para você, não é possível. Não existe esse negócio de acompanhar a produção. Na verdade, a universidade do Paraná falou, um especialista de qualquer área tem que ler pelo menos 80 livros da sua especialidade por ano, só para ele ficar atualizado. E isso é verdade, e com 80 livros vai ficar atualizado? Não, 80 também não basta. Porque a produção científica, entre aspas, é obscena. E aquele livro, os dois caras fevereiro, a ilusão matemática, esse livro é de 20 ou 30 anos atrás, e ele diz assim, ano a ano, é um aumento público de 40 mil trabalhos novos, em nada de matemática. E a coisa já está tão especializada que os chefes do departamento não conseguem entender os trabalhos para os quais eles têm que dar verbas. Quer dizer, eu sou diretor do departamento, o CERM traz um trabalho para ver se eu dou uma verba para ele ou não, mas eu não consigo entender o trabalho dele, porque é muito especializado. Então eu quero dizer, as verbas são distribuídas de maneira totalmente aleatória, e isso é a ordem intelectual do mundo, a total desordem. Isso quer dizer que o crescimento ilimitado da profissão universitária é uma das causas da desgraça humana, porque você tem mais gente dando palpite, mais gente falando besteira, e não há um cérebro humano capaz de abarcar aquilo. Então, quem disse que a expansão da profissão universitária é um progresso, grande progresso, quem disse isso? Por que que todo mundo tem que ser doutor? Se os doutores que existem já não conseguem acompanhar a produção dos outros doutores, e ninguém sabe do que o outro está falando. Esse nível de 40 anos atrás, você imagina como uma coisa que estava hoje. São essas pessoas que mandam no mundo, não são os ricos, não são os políticos, não são os governantes, é a classe científica. E ela não sabe do que ela está falando. Então, ler o livro disso, Brian Ridley, é um homem da Royal Society, o físico, é um gostosão, como se fosse o Stephen Hawking, maior que o Stephen Hawking. Ele dá lá uma lista de bobagem que são ensinados o tempo todo, as pessoas não contestam, não é porque elas não ousam contestar, porque elas não estão entendendo o que se trata. Ele escreveu um livro, Reforming Science, Propunda Reforma da Ciência, o David Berlins, que faz a mesma coisa, o Wolfgang Smith, que faz a mesma coisa, todos sabem que o modelo de ciência que está aí já caiu, que isso é furado, todo mundo sabe, eles só não sabem o que pôr no lugar, então vão empurrando com a barriga, até o dia que, não, daí tem uma guerra mundial, o cabo mata todos os cientistas, daí está resolvido o problema. É assim que as coisas são no mundo, pô. Você resolve o problema não porque você achou uma solução, mas porque você morreu, e o problema para você não existe demais. É assim que as coisas têm sido. Pensa bem, quantas discussões filosóficas não havia, antes da Primeira Guerra Mundial e que a guerra acabaram. Por exemplo, você lembra da biografia do Franz Rosenweig, o filósofo judio, ele tinha estudado um monte de coisa, quando chegou no fonte de batalha, tiro para tudo quanto é lado, o cara morrendo do lado dele, etc., etc., ele falou, pô, mas tudo aquilo que eu estudei é para quê? O problema não era aqueles que eles estavam falando, o problema é muito outro, o problema está aqui, e tem que começar tudo de novo, a partir da experiência real da guerra. Com quantos problemas não aconteceu a mesma coisa? Por exemplo, eu acho que o modelo do estudante, estudioso universitário americano, é evidentemente um cientista no tela. Isso é um cara que vive em uma cidadezinha pequena, bonitinha, tudo em ordem, bom salário, não tem briga, não tem crime, e ele pode ficar um tempo todo pensando em coisas que não existem. Um dia ele vai para ele e nós leva um tiro, que é boa história. No Brasil também é a mesma coisa. Quer dizer, não são respostas à vida real, são respostas a problemas internos do círculo universitário, que nunca terão interesse para ninguém, e se ninguém resolver, não tem problema nenhum. Então tem algo errado com a nossa vida intelectual. Não só do Brasil, do mundo inteiro tem. Eu vou sugerir o pessoal do Brasil publicar esse livro, os dois livros do Brian Ridley, isso é maravilhoso. Você percebe que, olha, não sou eu que de fora estou olhando essa coisa, vendo tudo errado, que está lá dentro, está achando a mesma coisa. Está muito ruim isso aí. E isso transposto para o Brasil fica pior ainda. Por que na Inglaterra, nos Estados Unidos você ainda discute isso, e no Brasil não pode discutir? Por que? É muito simples. No Brasil praticamente não existe ensino superior, tudo ensina inferior. E o neguinho entra lá, aprende uma ciência de vigésima categoria e pega o seu diploma de engenheiro, de físico, de não sei quem, não sei quem. Ora, quando você tem realmente o conhecimento, você não precisa do diploma, o conhecimento para a prova de que ele existe. Ninguém tem obrigação de provar que é capaz de fazer aquilo que ele já fez. Você não vai pegar o vilalobo depois que ele compôs tudo aquilo, e dizer prova que você sabe música, você não vai fazer isso, já está provado. Agora, quando o cara não sabe nada, ele tem uma prova. E a prova é o diploma, o posto que ele exerce, o seu professor não sei do que, não sei onde. Então, isso aí se torna, vamos dizer, a base da segurança psicológica dessas pessoas. E por isso mesmo, quando elas acreditam que você está a conta, elas ficam aterrorizadas, querem te matar, pô. Quantas vezes eu não vi pessoas ficarem revoltadas com coisa que eu disse. E que assim, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Alemanha, são banalidades. O que é o negócio que eu falei do Newton, que é a filosofia mecânica, é criar um espalhou burrice para tudo cantelado, um negócio horrível. E quem criou a filosofia mecânica, isso foi o Newton, não diretamente, mas através do livro que Voltaire escreveu sobre ele, elementos da filosofia de Newton, e aquilo virou moda e espalhou burrice para tudo o que ela tem. O número de pessoas que dizem que você está contestando a lei da gravitação universal, não é possível uma coisa dessa. Outro dia mesmo eu dei o exemplo da lei da gravitação universal como uma demonstração canônica, científicamente válida. Não quer dizer que ela expresse a realidade inteira, mas dentro dos seus limites, daí o cara dizia, mas não era você que estava contestando o Newton. É claro que não há condição para discutir com essas pessoas, isso aí são loucos, na verdade nem loucos, vocês são subhumanos, são macacos. Existem um monte de macacos colecionando no Brasil, e esse é o problema brasileiro. O problema não é a economia, gente. O problema não é nem a política, o problema não é nem a segurança pública, não é nem os homicídios, o problema é este. Não é possível você resolver todos os problemas para se tornar inteligente depois. Primeiro quer resolver problemas da economia, quer ganhar bem, quer dar bom emprego, quer ter sucesso na vida, daí eu vou tratar de ficar inteligente. Isso não é possível, porra. E eu vejo as pessoas tentando fazer isso no Brasil, desde a juventude, a mais remota juventude eu vejo isso. Eu não tenho visto, quer dizer, a inteligência é apenas a cereja do bolo, depois que o bolo estava pronto você vê uma cereja em cima. Todo mundo pensa assim. Eles não entendem, vão dizer que a primeira coisa é a busca do conhecimento, a busca do entendimento, realmente não entendem isso, e se você pegar esse congresso inteiro, ele todo é assim, todo ele é assim. Eu vejo pelo que os caras falam de mim. Eu falo, ah, o ideólogo, o Galágoo de Carvalho, pera, pera, pera. Ideologia tem que ter uma proposta política. Qual proposta política que eu apresentei? Eu nunca apresentei nenhuma. Ideologia eu sei que você tem aqui uma proposta política, você tem um plenidação política, e você cria uma justificativa retórica para sustentar aquilo. Eu não apresentei proposta nenhuma, eu só dou palpites ou pontos específicos. Qual é o modelo de sociedade que eu estou defendendo? Não é nenhum. Então o significado é o seguinte, esses caras não sabem que a ideologia, meu Deus do céu, eles acham que a palavra ideólogo dá má impressão, e foi isso que eles quiserem dar má impressão. E a discussão brasileira é assim, baseada nisso. Aí chega um generais de exército e dizem, não pode ter uma ideologia, quer um governo sem ideologia. Ele diz, o que é isso, meu Deus do céu? O que é um governo sem ideologia? É um governo que não tem proposta nenhuma e que não argumenta em favor dela. É isso? É possível um governo assim? Então é uma pessoa outra coisa. É um governo que tem uma proposta científica, que tem a demonstração científica de que aquilo funciona. Existe isso? Não, para isso seria preciso que o domingo da sociedade humana fosse sujeito à lei de ciência exata. Isso não é possível, não é possível, e eu também não. Então isso é isso, política sem ideologia, meu filho. Como é possível conceber um treco desse? E não entendo tanto, as pessoas falam isso assim, elas se gabam disso. Eu não tenho ideologia, estou superior a ideologia. Bom, existe ciência superior à ideologia, eu até dei o exemplo. Tucides, na história da guerra pelo oponente, ele dá um exemplo como se faz isso. É só você pegar todas as razões de todos os lados e articular uma com outra, você tem a descrição objetivo da situação superior, as ideias que estão sendo ali discutidas. Porque cada um ali entende perfeitamente a sua ideia, defende, e você entende as ideias dos dois lados e sabe qual a articulação de uma com outra e qual a situação objetivo. Então você superou ideologia na ciência política. Mas a ciência política não visa a fazer uma proposta, ela não é uma arte de governo. Então, na área puramente teórica, é possível ser superior à ideologia, claro, pode e deve. Mas na política prática você vai ter que tomar algumas medidas, fazer alguma coisa e você vai ter que defender o que está fazendo. O que é uma política sem ideologia? Não é o quim que atocou o quim, o que está fazendo, são generais, desertos, você está brincando porra. Você entende por que a China está comprando o Brasil? Porque um sargento de exército do serviço de inteligência chinesa mais inteligente do que exército brasileiro inteiro. É por isso que os caras não estudam, não leem, nem sempre foi assim, gente. Se você pegar no meio da política, você vai ter que ter uma política de inteligência, nem sempre foi assim, gente. Se você pegar no meio da época do Império, você vê os políticos do tempo do Império, é um político de nível europeu. E hoje? Agora, você chama desse político de caipira, que é o termo mais doce que o meu correio, se coindignados. Então, é mais ou menos essa a situação. Vamos fazer uma pausa da capugna da outra, para você perguntar. Vamos lá. Aqui o Fabio Salgado de Carvalho, pergunte o seguinte. Se você criticou, você diz que você não tem o que fazer com a política, você diz que você não tem o que fazer com a política, você diz que você não tem o que fazer com a política, você diz que você não tem o que fazer com a política, então vamos lá. Aqui o Fabio Salgado de Carvalho, pergunte o seguinte. Se você criticou as filosofias sistemáticas, mas o Nicolas Ratcher não apenas fala de uma sistematicidade cognitiva da filosofia, mas parece simpático as filosofias efetivamente sistemáticas no seu registro literário. O fato de que a filosofia seja a unidade do conhecimento e menoridade da consciência vice-versa, não significaria que uma sistematicidade nobre do Filov, deveria ser buscada em certa medida. Eu escrevi anos atrás um texto que eu explico que toda a filosofia é necessariamente, ao mesmo tempo, sistemática e problemática. Sistemática na medida em que ela busca a unidade e problemática na medida em que essa unidade na esfera doutrinal é sempre impossível. Ela nunca pode ser completada, então sempre sobra alguma coisa em aberto. É preciso sempre levar em conta os dois lados. Então, o Ratcher ele fala mais de uma harmonia do que de uma sistematicidade. Essa harmonia, evidentemente, é inevitável. Se fosse apenas para você se conformar com o caos, se não haveria a filosofia alguma, se você se acomodasse bem a um estado de confusão, jamais seria filósofo. Então, temos sempre que nos forçar para reduzir a confusão. Porém, eu ou qualquer outro filósofo só pode fazer essa operação na esfera do conhecimento que é disponível para ele, ao qual está sempre infinitamente abaixo do que é disponível por restante da humanidade. Portanto, é sempre uma operação parcial e precária. E é por isso que jamais haverá uma filosofia definitiva. Isso mesmo quando você fala, por exemplo, você fala em filosofia perene. Ela pode ser perene sobre alguns aspectos, mas milhares de questões dela continuam em aberto e continuam sendo discutidas indefinidamente. O próprio Santo Tomás da Quinta disse a verdade é filha do tempo. Portanto, existem elementos dessa filosofia perene que ainda não foram alcançados e teoricamente poderiam ser no futuro e haverá outros e outros de outros. Então, a filosofia é uma atividade permanente, ela não pode parar, e ela não tem uma finalidade material. A finalidade da filosofia é produzir filósofos, ou seja, pessoas capazes de operar no conjunto do caos o mínimo de unificação e harmonia indispensável, vamos dizer, à sobrevivência daquela geração. E eu acho que isso é o máximo que nós podemos fazer. Bruno Fontano, apesar de estendido que as forças intelectuais estão por trás de organização fundamental da realidade humana, os cientistas intelectuais, por outro lado, precisam de dinheiro para realizar seus estudos. Nesse caso, a força intelectual, em muitos casos, não tem que se submeter ao capital. Veja, a casta intelectual nunca se caracterizou por ter muito dinheiro, mas por determinar as possibilidades e limites da visão do mundo que os outros tenham. Não precisa muito dinheiro para fazer isso, algum você precisa para sobreviver, mas em que medida o homem que financia a pesquisa pode determinar? Ele nem está entendendo, eu acabei de dar o exemplo, nem o chefe de departamento, que são eles próprios cientistas, entende os projetos que eles estão jogando. Quanto mais o homem que financiou a faculdade, coitado, isso não tem nada mesmo. Então, a classe científica tem uma espécie de linguagem cifrada, espécie de código interno. E eu estou falando de poder e não de dinheiro, o poder significa o quê? Quantas pessoas te obedecem? Quantas pessoas fazem o que você manda? Por outro lado, como diz o Guinon, é da natureza do poder e ser secreto. Isso quer dizer que o próprio poder da classe acadêmica não aparece como o poder, as pessoas obedecem porque nem sabem que ele é um poder. Então, eles de fato escravizam a mente dos governantes, dos milionários, etc. E esses nem percebam o que está acontecendo. É essa natureza do poder. Agora, nós estamos acostumados a associar o poder com o dinheiro, o que é evidentemente não se aplica ao caso. Mas se você olhar as sociedades de castas, as sociedades indúrbios, por exemplo, os brâmores não são os mais ricos. Nenhuma casta sacerdotal é mais rica, nunca. Então, tem outros mais ricos, mas esse é o que manda. Filipe Catapan, você pergunta que é complicado. O que o portanto insiste é que, embora nós não tenhamos a percepção dos seres em si mesmos, o modo como os percebemos é universal. Portanto, todo mundo percebe do mesmo jeito. Então, se nós estivermos enganados, todos nós estamos enganados igualzinho. Então, isso não seria jamais verificável. Isso nada for do jeito que nós percebemos. Não adianta, porque nós só temos esse jeito de perceber. O que ele quer dizer é que a estrutura da percepção humana é um elemento fundamental da estrutura da própria realidade em si. E não tem jeito de mudá-la. De modo que, se você pensar bem, dá na mesma. É isso. Aqui, Fabio Salva de Carvalho. Como compreender o estado de questões é levar em conta o acompanhamento dos estudos sobre as funções em questão. Isso dependeria da área do conhecimento. A necessidade de adoçar algum critério de seleção do que é realmente relevante ou não em outros estudos mais recentes. Muito bem. Esse é um espécie de instinto que nós temos que ter. Max Weber dizia que essa escolha é totalmente irracional. Que você escolhe relevância porque você quer. Mas não precisa ser totalmente irracional. A questão dos últimos estudos sobre o assunto. Claro que essa questão é importante. Mas quanto tempo você vai conceder a cada um? Nesse aqui negócio que para entender um livro você tem que ter lido muitos livros. Isso realmente funciona. Depois de você ter lido muitos livros você desenvolve um certo faro para o que é relevante e o que não é. Então você vai fazer assim como... Vê, não jogo de xadrez. Quantas jogadas um jogador afasta? Quase que instintivamente. E olha aí, você tem 2.500 jogadas possíveis. Ele examina 5. E as outras que ele deixou de lado. Jamais saberemos, mas em geral isso funciona. Se você me perguntar por que, eu digo bom, eu lembraria aquele negócio do teste das cartas azuis e vermelhas. Em que a sua mão percebe antes de você. Isso quer dizer que, veja, conhecer a realidade é próprio do ser humano. Nós temos essa capacidade. Ela não é usando nem mais, também tem. Nós estamos na realidade e o que nós conhecemos é realidade. O normal é você acertar. Não é você errar sempre. Você não tem que explicar por que você acertou. Se você errasse sempre assim, haveria um problema. Mas como dizia Aristótese, conhecer é natural no ser humano. Então nós temos essa capacidade muito além do que nós mesmos... conscientizamos. Isso é um dado de experiência. Percebe esclarecer. Qualquer jogador de xadrez sabe que ele só examinou 5 ou 6 jogadas possíveis e esqueceu milhares. Em geral, isso tem funcionado. Se ele fosse examinar uma polúmia, ele não terminaria nunca. É por isso que, quando o pessoal fala de inteligência artificial, é um termo inexistente. Não há inteligência artificial. Não existe o resto. Sim, não é artificial. Na verdade, todos eles são. Se você pensar qual é o que inventou o LAPS, inventou a primeira forma de inteligência artificial e assim por dentro. São instrumentos dos quais nós nos servimos para significar. São signos que nós usamos para poder expressar até para nós mesmos o nosso pensamento. Se as coisas não tivessem signos, seria difícil você guardar na memória as coisas que você aprendeu. Você cria um signo porque é como um instrumento nemônico. Não é só para comunicar para os outros, é para comunicar para você mesmo amanhã. Só que é normal que tudo isso funcione. Quando o cantante diz, nós temos que explicar a possibilidade do conhecimento e eu acho que isso é impossível. Porque qualquer tentativa de conhecimento, qualquer coisa já dá por pressuposta a possibilidade do conhecimento. Se você tiver que provar a possibilidade do conhecimento primeiro, você nunca vai chegar no conhecimento. E esse é o problema canteano. Todas as questões do canteanismo são sempre questões para eliminar. Se você nunca chega no ponto, temos que justificar a possibilidade do conhecimento. Justificar a possibilidade do conhecimento pressupõe a possibilidade do conhecimento até mais do que qualquer outro conhecimento. Para eu obter a justificação da possibilidade do conhecimento, eu preciso ter muito mais capacidade do conhecimento do que eu precisaria para justificar o conhecimento de uma banana. Então, por isso que o projeto do cante é impossível. O que ele quer fazer não dá para fazer, tanto que ele não fez, ele fez outra coisa. O que ele fez? Aumentou o número de questões para eliminar-se indefinidamente. Então, eu acho que a conjuntas filosofiologias do cante é uma conjuntas de pegadinhas. Enormemente engenheoso, absolutamente genial, mas se você pensar bem, não sepá nada. O que eu dizia isso? Tiago Bannafrank, qual fumo está usando? Eu só uso Black Vanilla Cavendish. Black Vanilla Cavendish. Black Vanilla Cavendish. Qual é o outro que tinha? Pergunta aí que você falou? Bruno Zambietto. Ele gostaria de saber, professora, a respeito da sua conversão ao cristianismo. Não na questão da Igreja Católica, ele também é católico desde que nasceu, mas ele quer saber um momento específico de fé, de cristianismo, de verdade. Ora, eu nunca me converti, porque eu nunca abandonei a Igreja Católica, jamais. Houve uma época em que eu perdi interesse por ela, porque ela estava realmente muito chata, e você não encontrava católica em parte alguma. Todo lugar que você ia só tinha, eu teria gira da libertação, o besteira. E eu tinha tido uma educação católica muito boa, os padres que me educaram na infância era excelente, e de repente eu vi tudo sumir na minha frente. Então eu disse, bom, eu não saí da igreja, foi a igreja que saiu do mercado, quando melhorar eu volto lá, e acabou no fim melhorando. Agora, tudo mais que eu pesquisei, eu sempre adotei o método, quando era jovem, descobri esse negócio do observador participante, que era do antropólogo polonês Bronislau Marinovski. Então você entra numa sociedade, numa coletividade, num clube, em qualquer atividade, e você participa dela como se você fosse um membro, sem aderir 100%, mas sem colocar em dúvida. Você aceita as coisas como estão, para depois você ver a conclusão que você chega. Isso é um pouco contrário do método da dúvida, é o método da crença sistemática. Eu acredito em tudo que me dizem, eu aprendi isso também no Libnace, e eu acredito em tudo quanto eu leio. Eu falei, bom, esse homem mais inteligente que teve na Europa, se ele faz isso deve funcionar de algum modo. Então, por exemplo, se eu vou, sei lá, digamos, no ocultismo, no espiritismo, eu aceito tudo, e vou experimentando para ver no que dá. Eu não coloco dúvida, eu não coloco obstáculo, eu não coloco dificuldade. Eu espero que os obstáculos e dificuldades apareçam por si mesmos, sem que eu os introduzam. Assim você vê a contradição interna da própria coisa, e não a contradição que eu quis ver. E assim você acaba se libertando automaticamente e sem dificuldade de todas as ideias e doutrinas para as quais você passou. Você simplesmente a supera quando você chega no extremo limite delas. Tá entendendo? Quer dizer, eu as testo pelo que elas estão dizendo, não pelo que eu estou perguntando. Tá compreendo? Quer dizer, em partes, você lê o negócio do contemplação amorosa, é isso? Quer dizer, você aceitar a realidade na sua plenitude, a realidade na qual você está no momento. É isso? Então pode ser ocultismo, pode ser espiritismo, pode ser ufologia, pode ser terra plana, pode ser qualquer coisa. A gente vai aceitando até que a coisa nos mostra os seus limites. Só que a única que não mostrou limite até hoje foi da Trânsita Igreja. Ela só mostra o limite para quem não a conhece. Você vai vendo que tem mais e mais e mais e mais e mais. Mesmo porque essa doutrina não está inteiramente formulada. O dogma católico pode ser aumentado, aumentado, aumentado e de fato é. Então até hoje aqui não houve nenhuma questão séria que a igreja não soube colocada para ela que ela não soubesse resolver satisfatoriamente. Agora, em outras ditas religiões, eu realmente não vejo isso. Ali existem problemas que ela não sabe resolver de nenhum. Então a gente chega no limite e aí acabou. Você não precisa empugnar aquilo. Não estou empugnando, não estou ficando contra o simplesmente. Passei para outra. Agora eu sempre pude fazer tudo isso sem negar nada da religião católica. Eu nunca pusei negar. Isso quer dizer que ela absorve tudo isso também sem maiores problemas. Tá bom? Erick Yamasaki, eu sou podreira dar alguns conselhos de forma de estudar uma nova língua. É muito simples. Você procura o set chamado pimsler.org. Pimsler.com. Pimsler.com.org. É o melhor método que tem no mundo. E do Gargorgel da Marar do Win, alguma bibliografia adicional? Aquela já comentou para o núcleo de estudos estratégicos. E agora eu nem lembro qual é a bibliografia que eu dei lá, eu precisaria voltar lá e examinar e ver se tem mais alguma coisa. Não posso responder se a pergunta não dá. João Antônio, só agora pudes tirar ela a 450 no começo de janeiro. Na hora das perguntas uma pessoa perguntou que era de fato estudar. O senhor respondeu que era formar a personalidade, que era incorporar lições tão profundamente na personalidade. Aponde que a pessoa não precisa mais lembrar aquilo para agir. No que eu pergunto, como pode fazer essa incorporação profunda na personalidade? Primeiro, você não pode ter pressa. A pessoa que tem muita pressa de entender não entende nada. Hoje os caras chegam para mim e disseram que eu li todo o seu livro em três meses. Não vai dar. Não dá. Eu li a obra inteira do Cante em seis meses. Não dá. Nós temos nossas limitações e existe um tempo natural do desenvolvimento onde você vai acompanhar. Uma coisa é você compreender as palavras, compreender o esquema ideal que está fazendo. Outra coisa é você entender as realidades das quais o texto está falando. Essas realidades não aparecem para você, não entende o que você confia, o que você convoca. Às vezes você precisa esperar anos para que aquela experiência se apresente. Então, vai com calma. É por isso que eu não acredito muito em ideias dos jovens. O jovem só pega esquema abstrato. Se for bastante inteligente, pega enormes esquemas abstratos. Muito complexo, mas que não tem realidade por trás. A coisa mais difícil é você pegar um esquema verbal, qualquer um esquema lógico e representá-lo concretamente na sua cabeça. Por isso que eu gosto dos exemplos. Você entende isso aqui? Então agora dá um exemplo. Um exemplo tem que ser um treco concreto, real, carneoso. O que você não consegue produzir exemplo, ou se o exemplo é muito artifichoso, quer dizer que você realmente não entendeu. É por isso que você aprenda a tirar exemplos da realidade. Tá entendendo? E também, quando você expressa as coisas, você escreve ou diz, você tem que ter certeza que o que você está dizendo é a coisa mesmo que está falando e não você. Então é que é o fato mesmo que você está dizendo. E ele tem o seu jeito de se espreimir, você está entendendo? Não adianta você querer impor o seu. Claro que existe muito jeito diferente, é por isso que existe muito escritores diferentes. Então é a maneira, por assim dizer, quase que natural de dizer aquilo. Você tem que procurar a maneira natural, não forçar. Às vezes, tem coisas que eu escrevo, às vezes uma frasezinha. Você não sabe quantos meses eu levei para escrever aquilo. A primeira vez, eu fui falar, falei, não, mas não é isso. O que eu estou dizendo não é exatamente o que eu vi, pô. É, pode ser um jeito engenhoso, bonito, mas não é exatamente o que eu vi. Isso tem apenas o que eu estou dizendo. Então vamos esperar para ver se aparece outra forma. Até para inventar os apelidos eu faço isso. Eu não forço o apelido. Forçar a coisa para ser caricatural, humilhante, não pode fazer isso. Você tem que esperar que um apelido que vem do próprio personagem. Mas isso é assim, aceitar a realidade, ter amor pela realidade. A realidade foi feita por Deus, não foi você que fez. Os seus nossos pensamentos somos nós. Mas a realidade, qual foi a primeira revelação que Deus fez? A criação do mundo. A terra de tal ali para moizar e quantos milhenas passaram. Ah, fico aqui na Bíblia, então você espera e mais muitos anos da Bíblia, Deus fez o mundo, pô. Está entrando? Outra coisa, se você ler muita Bíblia, cita muita Bíblia, cita muito Doutrina da Igreja, etc. Ah, assim é fácil, meu filho. Você está sempre santo. Agora, isso aí, o que você está dizendo? Isso aí é o que está na Bíblia. Agora, você está falando, você está falando, isso aí é o que está na Bíblia. Agora, eu quero ver o que você realmente pensa. Você está entendendo? Isso, cara, só repete o que? Lhe na Bíblia, no Decreto do Papa, você vai acertar sempre, claro. Mas precisa ver se é realmente isso que você pensa. Ou se isso é apenas o que você está dizendo. Sabe o que você pensa? Você tem que se observar com calma, testar a sua sinceridade. Testar a sinceridade significa que a partir do princípio tem que você estar mentindo. Eu estou com treta, eu estou com mentira, eu estou querendo bancar o gostosão. Vamos esperar para ver se amanhã sai melhor o negócio. E isso significa que você vai escrever e falar diante de Deus. Deus se conhece, Ele sabe o que você realmente pensou. Então é isso que Ele quer que você diga porque isso é o que você realmente pensa. Entende? É isso. Então, até a semana que vem. Muito obrigado. Feliz, paciata amanhã. E vamos orar pelo Brasil. Até a semana.