Então, boa noite a todos, sejam bem-vindos. Ontem nós estávamos na casa do Steve Bannon, em Washington, e ele me pediu um breve resumo da minha filosofia. É uma oportunidade que raramente me acontece, porque eu estou lecionando para vocês já há 400 tantas aulas. Nunca ninguém me pediu um compactado assim, de 10 minutos. E evidentemente eu forneci. Mas eu comecei evidentemente com a minha definição e filosofia, que todos vocês conhecem, que é a unidade do conhecimento, a unidade da consciência vice-versa. Mas eu esqueci de explicar uma coisa. Essa definição não é uma definição filosófica. A definição filosófica da filosofia diz aquilo que, no entender de um determinado filósofo, a filosofia deveria ser, como se dissesse, quando um filósofo define a filosofia, ele define sobretudo a sua própria filosofia. E eu busquei, ao contrário, uma definição que fosse científica. Ou seja, que não dependesse daquilo que eu pretendo fazer com a filosofia, mas que expressasse o que objetivamente ela é, em todos os casos, sem exceção. A boa definição, segundo a Aristóteles, é aquela que expressa uma essência, já digo o que é essência daqui a pouco, de maneira que contém ela toda e não contém nada além dela. Nós entendemos, por essência, aquilo que um ente é, independentemente, das variações acidentais. Como, por exemplo, um urso é um urso independente de ser grande, pequeno, velho ou novo, o urso do Margaret, etc. Ou seja, aquilo que os acidentes não afetam de maneira alguma, porque se algo no conteúdo definido da essência for alterado, já não se trata daquela essência e sim de alguma outra coisa. Então, eu procurei realmente essa definição científica da filosofia, ou seja, uma definição que não dependesse do conteúdo da minha filosofia. E eu descobri que o que todo filósofo fez, todo filósofo sem exceção, foi buscar a unidade, portanto, o fundamento, a unidade fundamental de todo o conhecimento. Porém, de modo que essa atividade ficava limitada a horizonte de consciência dele próprio. É muito simples. Por que isso acontece? Porque ninguém pode ter todo o conhecimento humano e muito menos todo o conhecimento universal divino. Então, nós buscamos o conhecimento, buscamos a unidade, o conhecimento, você era sua, totalidade unificada, mas dentro dos limites da nossa consciência pessoal. Ninguém pode fazer mais do que isso e ninguém nunca fez nada mais do que isso. Isso significa que um cientista que está buscando, por exemplo, na minha que está buscando teoria unificada, unificar teoria quântica com a relatividade, eles estão fazendo exatamente a mesma coisa. Isso é a definição da filosofia. Eles não vão ultrapassar a esfera dos conhecimentos que eles pessoalmente dispõem. Quando você imagina, por exemplo, com a teoria unificada, que tivesse a explicação de tudo, você diz, bem, ela precisaria ter a explicação de todo o processo cósmico, histórico, terrestre, etc. E isso é claramente impossível. Quando um físico fala da teoria unificada que explicaria tudo, explicaria tudo o que a física já sabe, não aquilo que está fora do domínio físico, se não nós precisaríamos, por exemplo, explicar, imagine o dia em que o Stephen Hawking teve uma ideia, então a teoria unificada teria que explicar tudo desde o início, do surgimento da matéria, todo o processo causal até o instante que o Stephen Hawking teve aquela ideia, o que é absolutamente impossível. Então, quando um físico fala de teoria unificada, ou ele está trabalhando num sentido filosófico, ou ele está falando de uma teoria unificada que só unifica uma parte ínfima da realidade, que é aquela que está ao alcance da ciência física, no momento em que deixa fora todo o universo da arte, da religião, da moral, da psicologia, etc. Mas cada filósofo tem realmente essa tendência e desejo da unificação do conhecimento, e todo o conhecimento disponível, isso quer dizer disponível a ele. Se tem uma coisa que o vizinho sabe, que ele não sabe, pronto, ele não pode usar isso no seu processo unificante, e diz que isso é unidade do conhecimento, não lidar de uma consciência individual e vice-versa, porque na medida em que o filósofo encontra um padrão de unidade, ele tem que dar conta dela na realidade da sua vida, ou seja, ele tem que demonstrar que ele acredita naquilo e que ele leva aquilo a sério, e que, portanto, como dizia Platão, verdade conhecida, verdade obedecida. Se o filósofo proclama uma ideia hoje e amanhã ele procede como se ignorasse, quer dizer que aquilo de fato não faz parte da unidade do conhecimento, tal como ele entende. Ou seja, no conhecimento havia algo mais que desmente aquilo, portanto a sua expressão da unidade do conhecimento não está pronta ainda, e essa é a melhor coisa que eu ia dizer, ele não tem filosofia nenhuma, embora a esteja buscando. Então, essa foi a definição, não posso dizer que eu partidale, porque ela me levou muitos anos para descobrir, cada filósofo que eu lia eu tinha que verificar se essa definição se enquadrava, descrevia o que aquele indivíduo estava fazendo. E eu não encontrei nenhum exemplo, nem absolutamente nenhum, mesmo aquele, vamos dizer que, nós fomos filósofos que negue a total unidade real, acho que nunca houve nenhum. Você pode até negar a unidade do universo físico, no sentido que eles falam hoje de multiverso, mas não tem nada a ver com o que eu estou falando. Se você está se referindo ao universo físico, você não está se referindo ao todo, mas sim somente a uma parte recortada pela ciência física. Então, mesmo a ideia de multiverso não modificaria nada essa definição. Uma vez dada essa definição, então é claro que eu me coloco em busca de uma filosofia. Porém, se eu já entendi que toda unidade do conhecimento é limitada à unidade de um círculo de consciência individual, que é aquele disponível a um filósofo em particular, eu tenho que admitir, em primeiro lugar, que isso acontece comigo mesmo. Ou seja, eu não posso de maneira ou eu não tenho direito de confundir a unidade do conhecimento que existe na minha consciência com a unidade total do conhecimento. Outros filósofos puderam fazer isso porque eles não perceberam esse problema. Por exemplo, quando o filósofo do racionalismo de Cartes, o spinosa, o libres tenta criar uma concepção do mundo abrangente, e tudo possa entrar lá dentro, porque ele não examinou criticamente a diferença entre a unidade do real em si e a unidade dos conhecimentos disponíveis a ele. Eu falo dele não ter meditado isso, não quer dizer que o problema não existe, quer dizer que apenas ele não tematizou isso, se não se donou um tema de meditação dele. Mas no meu caso, evidentemente, tinha que se tornar, porque a partir do momento em que eu defini a filosofia assim, é claro que eu tenho que prestar satisfação a minha própria definição da filosofia. Então, eu logo percebi que a primeira coisa da qual deveria desistir é de criar uma concepção do universo que fosse universalmente válida. Eu só tenho que criar uma concepção do universo que seja válida para mim e para aqueles que estão ao alcance da minha palavra e da minha persuasão. Quer dizer que se você me ouve, presta atenção no que eu digo e está concordando comigo, então, essa concepção do universo vale para nós, mas para ninguém, para mais ninguém fora. Então, a mera pretensão de validade universal seria de certo modo contraditória com a natureza da filosofia. Então, supondo que se realizasse, então, o filósofo não seria mais um filósofo, se ele não sofou, quer dizer, seria um sábio divino. E o sábio divino, evidentemente, nós não conhecemos nas faculdades de filosofia, nós podemos chamar, convocar nosso Senhor Jesus Cristo, mas o que eu sábio nosso Senhor Jesus Cristo nunca foi para a filosofia, nem na USP, nem Oxford, nem em Parque Alguma, então ele está fora dessa nossa brincadeira. Quer dizer, a concepção total do universo objetivo é um conteúdo da sabedoria divina. Você pode, tem duas hipóteses, você acredita que essa sabedoria divina existe, que existe um portador dela, nosso Senhor Jesus Cristo, ou Buda, se você for Budista, ou a segunda, você acredita que a sabedoria divina não existe, existe apenas o seu objeto, ou seja, a totalidade do universo existente, não é isso? É algo que não é objeto de nenhum conhecimento, ela é desconhecida e se tornar eternamente desconhecida, a não ser que algum físico proclame que é a teoria unificada dele abrange a totalidade, mas nenhum físico jamais afirmou isso, nenhum dele é louco ou suficiente para acreditar que tem uma teoria que explica tudo, pode ter uma teoria que explica a totalidade do conhecimento físico disponível, nenhum tem, mas ele tem o direito de sonhar com isso. Se nós supomos, no entanto, que existe o objeto chamado universo, ou vários objetos chamados de diferentes universos, e que não há um conhecimento divino abrangente, então é claro que o universo para nós é um lugar opaco e incognoscível, mas eu acho que isso é impossível, porque se você pensar assim, não, existem vários livros para isso de mineralogia, mas qualquer pedra tem registrada nela mais conhecimento de mineralogia do que toda biografia mineralógica universal, uma pedra qualquer. Todas as leis da mineralogia estão dadas ali, elas estão dadas sob a forma de presença física, não sob a forma de reflexão humana, não sob a forma de conhecimento humano. Existe o conhecimento humano, quer dizer aquele que alguém já absorveu, e existe o conhecimento potencial contido nas coisas, mas se não existisse o conhecimento das coisas, nós não podemos ter nenhum. Portanto, eu não posso conceber um universo, nenhum universo objetivamente existente, que não seja em si mesmo o portador do conhecimento universal, conhecimento universal que ainda não é conhecimento humano. Quando um mineralogista descreve a estrutura de um mineral, ele está puxando o conhecimento desde a sua forma objetiva para sua forma subjetiva, já transformando o conhecimento, depósito de conhecimento objetivo. E são as coisas em conhecimento subjetivo, ser presença na sua própria consciência. Portanto, em princípio, a ideia de uma filosofia que explique as bases da realidade universal, para mim é impossível e não me interessa. Para mim, só me interessa o conhecimento que permita a minha orientação na totalidade do conhecimento disponível para mim e para aqueles que me ouvrem, evidentemente. Portanto, o teste da filosofia não está na validade do conjunto das tésis universais, que ele emite mais na sua capacidade de orientar o indivíduo para uma situação real na qual ele se encontre. Isso aqui é absolutamente básico. É por isso que, por exemplo, quando eu me aplico à área da filosofia política, eu não tenho nenhum tratado sobre a política em geral, nem sobre o que deve ser a sociedade como um todo, mas eu me limito ao exame de situações particulares. Daí eu até contei que quando eu era um moleque, eu tinha muita impressão de que todo mundo estava entendendo tudo, só quem estava perdido era eu. E por causa disso, eu criei a imagem do que eu queria ser quando crescer. Quando eu crescesse. E é isso que era o seguinte, eu quero ser o sujeito que entende o que está acontecendo. Daí eu me lembrei do exercício necrológico que eu passo para vocês, que é exatamente você supor que você morreu, que você é uma outra pessoa que está escrevendo a sua biografia, partindo do princípio de que você chegou a ser o melhor que você queria ser. Então isso é exatamente o melhor que eu queria ser. Eu quero ser o sujeito que entende o que está acontecendo. Eu não preciso ter o segredo da Constituição do universo, não preciso ter uma filosofia universalmente válida, universalmente explicativa, mas a situação existencial na qual eu esteja, eu quero entender, porque isso é o núcleo da filosofia. É o centro da filosofia, a compressão da sua situação existencial. Claro que num raio que pode se prolongar até o limite do conhecimento disponível num certo momento, isso é exatamente a busca disso, é a filosofia. E é exatamente o que eu tenho feito aqui. E este é o principal motivo de eu examinar questões políticas do momento, porque questões políticas não são questões da minha vida pessoal, acessíveis somente a mim, mas são acessíveis a todo um círculo de pessoas da qual vocês todos fazem parte. Então, esse é o único motivo que me levou a analisar questões políticas. A política é uma área da vida que está visível, disponível para toda uma comunidade. Então isso quer dizer que as pessoas podem conferir se o que eu disse é como eu disse, ou se é de outra maneira. E o teste do que eu disse é, evidentemente, a previsão. Essa é a qualidade fundamental da ciência. Se você conhece de fato um determinado processo, você sabe quais são os próximos passos no desenvolvimento dele. Se você não sabe, quer dizer que você não entendeu o processo. Claro que essa previsão tem um limite no tempo. Nós não podemos saber todo o desenvolvimento do processo futuro. Podemos saber apenas os próximos passos. Mas próximo, o que é próximo? O próximo pode ser seis meses, um ano, dois anos. Até, digamos, no máximo um século. Eu acho que mais do que isso, entrando na esfera do conhecimento divino, é isso que só Deus sabe. E isso nos traz, aliás, a... nos leva ao problema central do marxismo. Porque as pessoas não estudam marxismo. Já não tem menor ideia do que seja marxismo. E eu tenho aqui um livro que chama Novos Marxismos Asiáticos. Quer dizer, é a discussão do marxismo dentro da China, da Coreia do Norte e Pessoal. E se alguém no Brasil tem alguma ideia disso, mas nem quer a vaca tu, se eles não tem menor ideia. Eles estão aqui, ninguém mais fala disso que o marxismo acabou. E por isso, quando eu chamo de analfabéticos, eu repito. São semanalfab... Não quer dizer que seja analfabéticos, e não conseguem ler o Amandáki da Mônica, isso os consegue. Mas são semanalfabéticos nos assuntos nos quais eles opinam e nos quais eles agem. Ou seja, são pessoas que tomam decisões em assuntos que eles desconhecem por completo. Ou seja, não apenas são analfabéticos, mas são irresponsáveis. Só que não sabem que são irresponsáveis, porque acreditam que sabem aquilo que não sabem. Então, eu poderia dar aqui alguns exemplos de coisas sem as quais... Por exemplo, isto aqui são as novas estratégias chinesas de domínio mundial. Alguém leu isto no Brasil? Algumas de senhores que foi para a China? Esses que estão ganhando dinheiro com a China? Leu isto? Não, eu não quero saber. Leu até o seu Instunling, disse assim, a China não é tão perigosa quanto as imaginas, porque a China não é comunista, quando a vida da China não é comunista, a economia fascista. Olha, grande porcaria você disse o Instunling, porque há muitos anos de você. Eu estou dizendo há muitos anos que a economia comunista nunca existiu e nunca vai existir. Só que existe a economia fascista, você tem que ter economia liberal, de algum lado você tem que ter economia fascista por outro lado, porque a estatização total dos meses de produção é impossível. Então, o que resta a fazer é a união do Estado totalitário com meia-duas de grandes grupos econômicos, e isto é a definição da economia fascista. Portanto, seja na Itália de Mussolini, na Alemanha do Hitro, na União Soviética, na China, o que sempre existia e o Maté de Economia foi a economia fascista. Isso é muito de anos de você, mas o fato da economia não ser comunista e sim fascista torna menos perigosa? Onde você tirou essa ideia? Pois eu estou dizendo que toda economia comunista existente é economia fascista, então isso significa o seguinte, que os 70 milhões de pessoas que os soviéticos mataram, os outros 70 milhões que os chinês mataram, foi por conta da economia fascista. E no que isso mudou na China? Em absolutamente nada. A perseguição e matança de cristãos continuam igualzinho e na China esse sistema de fiscalização da conduta pessoal, que eles chamam crédito social, está em pleno vigor. O sujeito é fotografar na rua, filmar na rua, foto dele se descobra a identidade dele, indereço, telefone, CpF, tudo, tudo, tudo, tudo. E daí, se o governo não gostar do que ele está fazendo, ele perde, por exemplo, o direito a ter crédito, ele perde a conta bancária, ele perde o emprego, ele perde mais isso, mas aqui no fim não pode ter esse cá um telefone. E é este o sistema que esta empresa Huawei vende, o sistema chinês. Então vamos supor o seguinte, que o sistema fosse puramente brasileiro. O Jair Bolsonaro em pessoa inventou esse sistema e quer aplicar no Brasil, seria a favor, não, seria contra. Então no interesse, o sistema é indecento, é imoral, é monstruoso em si, independentemente da sua origem. Aqui nos Estados Unidos existem meios materiais de impor esse sistema. Aí nesse A, C, tem meios materiais, mas não aplicou, pois se aplicada uma revolução aqui. Agora na China isso foi aplicado e está em vigor no momento. Vocês viram documentários a respeito, assistam o que o vídeo que o Paul Watson fez a respeito e outros, vocês vão ver que a coisa está funcionando, o negócio é muito brama. Ora, isto, esta ideia do controle social total, é estranha ao marxismo? Não, ao contrário, a essência do marxismo prestem bem atenção. A essência do marxismo, marxismo na tradição intelectual, rica, enormemente complexa, quase inabarcavel, voltada a uma questão central, que é qual é a possibilidade que nós temos de controlar o curso total do processo histórico? Não se trata de você implantar um regiminho neste país ou naquele país, não se trata nem de você criar economia socialista, trata-se do controle total do processo histórico. Isto é essência do marxismo. Ou seja, até hoje o processo histórico esteve a mercer do acaso, ou de Deus, ou do demônio, etc. Nós queremos pegar na nossa mão, como no filme do Grover Rocha, a terra é do homem, não é de Deus, nem do diabo. Então, o homem tem que ter o controle total do processo histórico. Isto é o grande problema do marxismo e é evidente que o controle total do processo histórico passa inevitabilmente pelo controle social total, o controle total da economia, da moral, das condutas pessoais, da vida doméstica e da mente de cada um. Você pode ter um projeto louco? É, de fato, é louco, só que você não pode negar que ele tem uma certa grandeza. É a loucura mais grandiosa que o ser humano já inventou. Perto dele, o próprio fascismo é um negócio modesto. E se conformar com a economia fascista, porque não conseguimos realizar a economia comunista. Todas as tentativas de ano é errado por aquele motivo que o Ludwig von Mies já explicou. É interessante você saber que... Olha, coisas extraordinárias. Eu expliquei outro dia a origem da ideia fascista, que é a ideia de que o sujeito agente da revolução mundial não pode ser a classe proletária, porque não existe proletarado internacional, o supranacional. Se o proletário sai do seu país, ele chega no país vizinho, ele não é um proletário, ele não tem um lugar no proletarado. Ele é um indigo, ele é um bandido, ele é qualquer coisa. Até ele conseguir um lugar no proletarador do outro país é um problema. Não porque o próprio proletarado local vai tentar expulsá-lo. Você vê que aqui um dia nós estamos viajando, paramos num pôs de gasolina, e um negão ouviu nós falar em língua estrangeira e disse, esse estrangeiro vem para cá tomar nossos empregos, tem que expulsar esses caras. Eu não deu tempo de explicar para ele, não, não estou tomando seu emprego, trabalho pro jornal brasileiro, tinha que ter tranquilo. Mas é assim, o proletarado local, não diz, existe mais resistência ao trabalhador estrangeiro no proletarado que em qualquer outra classe, porque proletarado é afetado por isso. Então não há proletarado internacional. Portanto, o proletarado, segundo esses teóricos fascistas, especialmente Alfredo Rocco e Enrico Coradini, não pode ser o protagonista da revolução mundial. Quem pode ser o protagonista é a nação. Portanto, o problema não é a luta do proletarado contra a burguesia, mas a luta das nações proletárias contra nações burguesas, ou imperialistas, ou plutocratas, ou como queira chamar. Esta orientação foi adotada 100% por Stalin após a guerra. Quer dizer que toda a política comunista no mundo, depois da segunda guerra, foi de tipo fascista. Organizar as nações, pobres contra as nações ricas. E o conflito interno em cada nação era atenuado. O proletarado local não pode brigar muito com a burguesia local, porque eles têm que se unir contra o imperialismo. Isso era a orientação do Partido Comunista Brasileiro, orientação oficial. Se você pegar número após número de vozes operar, ou quer jornado do Partido Comunista, está lá isso aqui, nós estamos unidos com a burguesia nacional. Isso faz isso em toda parte. Quer dizer, a política comunista mundial depois da segunda guerra foi fascista. Nesse sentido, claro, que existem traços secundários do fascismo, que eles não copiaram. Mas copiaram isso e copiaram várias outras ideias. Copiaram o fascismo copiou umas ideias comunistas e o comunismo copiou a economia fascista. Por exemplo, o fascismo copiou a ideia comunista da sociedade militarizada, que é uma ideia de Trotsky, em um bilhete. Trotsky cria a sociedade militarizada e o fascismo compra essa ideia, assim como o comunismo compra a ideia da economia fascista. Então, quando eu vejo essas aproximações de socialismo e socialismo fascismo, não é no sentido que as pessoas dizem em geral. É assim, ambos são regimes totalitários, centralizadores, então isso é super... É, sim, é verdade, mas isso é superficial. Existe uma ligação mais profunda, mais conflitoose, mais dialética. E essa que eu estou tentando aqui, descrever, então o fato de uma economia ser fascista não atorna menos perigosa do que a economia comunista. Porque a economia comunista não pode ser perigosa, porque ela jamais existiu, nem existirá. E de acordo com a prova já dada pelo Ludwig von Mises, se não há mercado, não há... as coisas não têm preço, se não tem preço, não tem cálculo de preço, se não tem cálculo de preço, não tem economia planejada e, portanto, não tem socialismo algum. Ou seja, o nível de controle que um governo pode exercer sobre a economia é limitado por essência. Ele pode exercer, mas não estátizando tudo e sim negociando com grandes grupos econômicos. Então você tem um estado totalitário e seus socios, os Rockefeller, os Debrecht, os Jorj Soros, etc. Então este é realmente o problema central. E eu achei um negócio extraordinário que, veja, o único sujeito que falou disso no Brasil foi eu, nos últimos dias, quando eu vi que os caras estavam lá tentando comprar o sistema chinês, o reconhecimento facial, ou seja, entregar ao serviço secreto chinês o cadastro de informações sobre todos os cidadãos brasileiros, para para pensar. Veja, o sistema de reconhecimento facial a ser colocado nos aeroportos, significa o seguinte, como você pode reconhecer facialmente alguém se você não tem informações sobre ele? Está aqui, eu tiro uma foto da dona Rochane no aeroporto, mas eu não sei quem é a dona Rochane, adentro? Não. Então o sistema de reconhecimento facial é baseado em um cadastro anterior. Só funciona porque tem esse cadastro. É claro que o próprio sistema alimenta mais informações, está certo? Então o cadastro, o reconhecimento facial instalado em todos os aeroportos, implica dar a firma Huawei, que pertence ao partido comunista chinês, e que é evidentemente parte do serviço secreto chinês, o cadastro total de informações sobre todos os brasileiros, ou seja, entrega ao Brasil a mercê da China. Como é que um sujeito pode achar que esse sistema pode funcionar sem isto? É claro que é analfabeta, é um analfabeta funcional, não analfabeta substantiva, é analfabeta funcional. É um sujeito que não tira consequências daquilo que ele acaba de ler ou de dizer. Ele não entende realmente o que está em jogo. E eu garanto a vocês esses deputados que estavam entusiasmados com essa coisa, não entendem as implicações. Porque se eles entendessem e quisessem, e que eles não gostariam de ser analfabetas, que eles seriam chamados de criminosos, de bandidos, de fascistas, de nazistas, de comunistas, de ditadores totalitários, eu não chamei de nada disso, não chamei nem de desonesto. Chamei de ser analfabeta com a questão de respeito às suas pessoas. Por quê? Porque pelas jurisprudências brasileiras, observações de tipo psico intelectual, se uma pessoa não são insulto criminoso. Dizer que um feito é burro, não é insulto criminoso. Agora, dizer que ele é desonesto, sim. Eu não disse que ninguém é desonesto, eu disse que eu era apenas burrinho. Coisa que realmente eu repito, são. E se quiserem testar, eu os desafio. Escrevei vinte linhas em português e eu prova que vocês são analfabetas funcionales. Todos eles. Então, isso foi o máximo que eu disse contra eles. Agora, nos dias seguintes, esse pessoal reagiu, tirando a China do centro de acontecimentos e pondo eles mesmos. Ah, nós fomos ofendidos, nós dissemos que... o quê? Você? Eu estou falando de um risco para a soberania nacional e para os brasileiros, e não da sua pessoa, não do seu mandato, não da sua porca-vida, com a qual não tem nada a ver. Então, os caras, eles se colocam o seu ego no centro da discussão. O que é isso aí? Burrice também. Quer dizer, não entendem o tamanho do problema. Acham que eles estão interessados apenas em destruir os mandatos deles. Mas quem está interessado nisso? Imagina se algum dia eu vou perder, gastar o meu precioso neurônomo pensando na vida do Alexandre Frota ou da Carla Zabeli ou do seu Luiz Miranda. Eu mal sei quem são e não quero saber. Eu estou interessado aqui na soberania nacional e na segurança dos meus compatriotas. Eu não quero que eles estejam a amerser no sistema de controle comportamental igual da China. Agora, se você quer ser controlado, você quer assim... sei lá, o seu cachorro fez pipino quintal do vizinho, você perde crédito. No ano seguinte, você quer pôr o seu filho na escola, não tem vaga para o seu filho e assim por diante, é isso que você quer? Esse é o seu ideal de vida, então faça meu filho. Só que se vocês fizeram isso no Brasil, aí é que eu não volto aí nunca mais, não quero nem saber do Brasil, que é um país que escolheu se ferrar, se destruir e eu não tenho força para mudar isso. Então, só posso assistir de longe. E tentar esquecer, porque cada vez que eu pensar nele, as tristezas vão ser tão grandes que eu não vou aguentar. Então, é esse o problema. Então, daqui a pouco, voltamos com as perguntas. Então, vamos lá, pessoal. Aqui está André Luiz de Melo Farias. Muito boa aula, obrigado. Você falou sobre o multiverso, você acredita que isso existe? Muito bem. Eu vou dizer qual é o problema. Existe uma linha de microondas que atravessa o universo de parte a parte. Parece ser o resíduo da explosão original Big Bang, segundo dizem. Essa linha atravessa exatamente a eclítica que é a linha descrita pelo Sol, pela Terra, então, do Sol, como quiser. Ou seja, passa exatamente pelo centro da Terra, o que coloca a Terra no centro, não do sistema de o universo. Como isso é um problema, isso coloca em dúvida o famoso paradigma copernicano de que a Terra está em um lugar qualquer, de que a Terra não ocupa um lugar privilegiado no universo. Então, apareceram, evidentemente, teorias que apelam aquilo que não é observável, não é experienciável e não pode ser conferido de maneira alguma, que é a teoria, vamos dizer, da matéria escura, que não pode ser observada. E dos multiversos, o universo público também não pode ser observado. Então, é contra o fato de um modo de imaginação. Eu não sei resolver esse problema, ele chama esse eixo de eixo do mal. Eu não sei resolver esse problema do eixo, fica tão horrorizado com isso, que chamaram de eixo do mal. Então, eles odeiam isso. Caso odeiam a ideia de que a Terra possa estar num lugar privilegiado do universo. Bom, o fato é que a Terra é o único lugar do cosmos conhecido, onde tem vida inteligente, ele não tem qualquer tipo de vida. Então, se isso não é um privilégio, eu não sei o que mais possa ser um privilégio, mas cosmográficamente, parece que a Terra, de fato, estava num lugar qualquer. Mas esse negócio do eixo, do mal, sugere que está num lugar muito especial, que a Terra, de fato, é o centro de massa do universo. Isso é o que sugere. Eu não sei o que começa, qual é a sua opinião? Não tenho opinião. Eu não tenho estudos especializados disso, eu me limito a acompanhar a discussão científica, a entender até onde eu posso. Então, eu não creio que eu esteja qualificado para opinar, para dizer, isso é aquilo. É que como no caso da teoria de evolução, então, esse pessoal da Globo, eu esqueci o nome do cara, se é que tem nome, e falou, a Damaris Alves é uma cretina na alfabeta, porque ela nega a teoria de evolução, que é um consenso mundial. O consenso mundial é a sua mãe, meu filho, é a profissão da sua mãe, você está entendendo? Não tem teoria que será mais discutida do que a teoria de evolução, é todo dia. Qual é a minha posição a respeito? Eu não sei, porque tudo que eu leio, a teoria de evolução, eu concordo, e tudo que eu leio contra, eu também concordo. Tudo me parece muito bem argumentado. Devo dizer, eu não tenho condição de arbitrar essa questão, mas o que não se pode é negar que a discussão exista, dizer que uma ideia é consenso mundial, quando ela justamente está sendo discutida. Por exemplo, eu tenho o livro do doutor Vígeo Sodera, um médico do Royal College of Surgeons, na Inglaterra que não é um Zé Mané, certamente, e tenho o David Berlis, que eles estão contestando claramente a teoria de evolução, como no seu tempo, o Jean Faustan também contestou, muitos cientistas de primeiríssima hora que contestaram, porque a coisa está em discussão, e se está em discussão, não é um consenso mundial estabelecido. Então, e esse multiverso? O que eu vou pensar do multiverso se ele não é observável? Quem que eu vou pensar da matéria escura se ele não é observável? Não penso nada, não tenho a menor ideia do que seja isso. Aliás, os que falam isso também não têm. William Navarro, acredito que acima tudo há um agir diabólico, iludindo pessoas como esses deputados engenos e burros. Será que o Bolsonaro entende a gravidade do comunismo e suas influências? Eu não sei, ele não é um estudioso da área, mas ele tem pelo menos a prudência de prestar atenção no que eu estou dizendo. Eu também não tenho a solução para essas coisas. Agora, eu sei o seguinte, você dizer, o comunismo acabou, isso é uma estupidez. O que acabou foi parte do regime comunista na Rússia e em alguns países satélites. Mas como força agente, como movimento integrado mundial, ainda existe e tem uma força extraordinária. E como disse o Jean-François Reverde no livro de 2000, La Grande Parade, o comunista estava mais forte como movimento nos anos 2000 que estava em 1990. E agora está mais forte ainda. Como você pode dizer que o movimento acabou, se só na América Latina ele dominou 12 países. Como você pode dizer que o comunismo acabou, se conseguiram botar Cuba na presidência da Comissão de Direitos Humanos da ONU? Como você pode dizer que o comunismo acabou, se toda a agenda neocomunista, diversitária, etc., está sendo imposta no mundo inteiro pela ONU? Então, claro, mudou a estratégia, mudou a ideologia. Bom, a ideologia muda toda semana, isso não é novidade. Mudou a estratégia várias vezes. Você vê, no Rio de Janeiro comecei a minha atividade em 1989 dando um curso sobre histórias das estratégias comunistas, mostrando a variedade das estratégias desde o início, desde o tempo de Karl Marx até hoje. Depois de 1989 apareceu muito mais estratégias. Se você quer ler esse negócio aqui, esse livro de unrestricted warfare, vocês vão ver como existem novidades nessa área. O Marxismo é uma tradição intelectual de envergadura, quase mundial, meu Deus do céu. Não é um assunto para em uma semana você ler um livro, agora eu sei o que é o comunismo. O Winston, que você está brincando comigo, você conhece a China, você esteve lá, você ganhou dinheiro lá. Você vai dizer que você leu esses negócios de Marx, você não leu nada. Vamos discutir isso, o Marxismo. Vamos começar. Eu estou estudando esse negócio há 50 anos, eu sei quanto é complicado. Agora, se você já tem opiniões formadas, então é aquele negócio, eu tenho opinião formada, não me venha com fatos. Não venha atrapalhar na cabeça com fatos. Rosal Rodrigues do Santos Neto. O que fazer para impressionar o deputado PSI era não comprar esse sistema. Não tenho a menor ideia. Eu não consigo sequer compreender o que eles vêm de tão lindo nesse sistema. Eles vêm o seguinte, vai entrar um montão de dinheiro e pode sobrar um pouquinho para mim. É isso. Eu não confio em nada que seja dito sobre a China, por alguém que esteja ganhando dinheiro com a China. Doug Nogueira, como o senhor vê a relação das aparições de Nossa Senhora de Fatima com a China? Você pode ficar livre sobre os planos extraterrestres. Eu sei o seguinte, na porça, aparições simples. Nossa Senhora disse que o Brasil seria dominado pelo comunismo, mas não muito no interior. Isso está, evidentemente, acontecendo diante dos nossos olhos. Por que eu digo isso? Vocês vêm que bastou um sujeito de escrever contra o sistema chinês e contra esse sistema de espionagem, de reconhecimento facial para a Câmara de Comércio Brasil-China ameaçar o Brasil com sanções econômicas. Você imagina, o Comércio Brasil teve com os Estados Unidos durante 50 anos, falando mal dos Estados Unidos todo dia, na mídia, em livros, na televisão, etc. Os Estados Unidos fizeram alguma coisa contra? Não, deixaram falar. Agora, as Chinas não podem um sujeito falar. Portanto, nós já estamos sobre censura chinesa, já neste momento. Falou o mal da China, nós tiramos dinheiro. Isso é uma ameaça terrível. Isso é uma intervenção brutal nos assuntos internos brasileiros. O que que o chinês tem a ver com a nossa discussão sobre a China? Nós não podemos dizer sobre a China o que nós pensamos, não podemos. Se o governo aceita isso, então o Brasil se colocou de joelhos dentro da China, e virou uma colônia da China, virou um protetorado chinês. Isso é isso que vocês querem, façam. Só que aí eu nunca mais escrevi uma única palavra sobre o Brasil, porque daí morreu, acabou, não vou ficar falando de fundo. Posso deixar mais algumas referências bibliográficas sobre a China para nos orientar a compreender o que está acontecendo? Eu vou indicar aqui para vocês. Olha aqui. 100 anos de maratão. Michael Pillsbury. Estratéria secreta da China para substituir a América como superpoder global. Esse aqui, unrestricted warfare escrito por dois generais chineses, nova estatéria da China. Conclusão que eles chegam à seguinte, o melhor é a guerra econômica. E isso aqui, New Asian Marxism, que é o estado atual da teoria marxista na Asia, China, Coreia do Norte, etc. São só três, existem muitos outros. Eu posso até pensar mais sugestos, isso aqui já é assunto para mesas. O que é o controle chineses? O controle chineses, o controle virtual. Quer dizer, o chines ameaçou impor sanções econômicas, se a gente é reclamado regime chines. Se ele vai fazer isso, eu não sei, mas que ele ameaçou, ameaçou. Se ninguém responder essa ameaça, se ninguém mandar a cidade um calaboca, significa que o Brasil está a amercer do capricho chines. O que o chines que se afim dele faz e nós vamos ficar quietos. Agora, além desse negócio do reconhecimento facial nos aeroportes, que implica em entregar para o serviço secreto do chines, o cadastro de informações sobre todos os brasileiros, o chinês tem um projeto de uma rodovia que atravessa o Brasil inteiro, vai chegar até o Chile. Então, isso já é o domínio geopolítico do território. Vocês estão brincando com isso? Se os Estados Unidos propuseram isso, alguém ia aceitar? Claro que não, agora por que a China pode? Se era para entregar o Brasil para a China, por que não votaram nos cirugobes, que era candidato partido com o que isso é chinês? Aliás, um ano de antecedência, eu avisei que eleger um presidente, um deputado, eleger um governo conservador, sem você ter hegemonia cultural, antes era loucura, porque esse governo iria enfrentar inimigos de escala internacional imensamente poderosos e sábios, mais capacitados do que ele. E que, como a facilidade, isso eu disse literalmente, o chinês vai chegar e convidar os deputadinhos para ir lá, dizer, vem aqui discutir negócios com a gente, iria fazer todos os detros. Isso eu escrevi um ano antes de acontecer. Quer dizer, eles pronom que eu tinha razão, 100% no todo e nos detalhes. Era mais do que previsível isso, agora você vai dizer, escuta, o Alexandre Frota, quanto livreu seu marxismo, seu marxismo chinês em particular? Nenhum, nunca estudou o assunto. E a Calasamele? Também não, ninguém estudou nada, todo mundo chegou lá e deslumbra. Olha, uma vez eu estava num restaurante com um cidadão que é autor de edicionários chineses, viveu na China não sei quanto tempo, é tradutor oficial de congresso científico na China, e é o primeiro ocidental admitido na Academia de Ciência de Pequim, o primeiro ocidental na história. Vocês imaginam a genialidade desse jeito? Estou lá sentado conversando com o cara e chega um filho de banqueiro que tinha estado cinco dias na China junto com a Comitiva do Rio. Na China um progresso extraordinário, eu não sei o que, uma maravilha, papapá. E o meu amigo lá, muito humildo e querendo explicar, não, isso aí só acontece em cinco cidades, o resto estava misério, desgraçado. E o cara não deixa, fala, não, você não sabe nada, quem sabe sou eu, eu voltei de lado. Você que dá um muro da mesa, manda o cara calar a boca. Acharam que eu fui violento demais, falei, violento demais, eu nem bati no cara, devia ter batido. Eu tinha baixado as calças dele e estive da bunda, dele de pancada e eu só dei um muro da mesa, porra. É isso, amigo, vai lá cinco dias, tá ganhando dinheiro com isso, meu Deus do céu. E vem cagar regra sobre China. Que brincadeira é essa porra, né? O Brasil é assim, é o desprezo pelo conhecimento e o excesso de respeito por gente que ganhou dinheiro do pai. O pai lhe deu dinheiro, então você virou Albert Einstein, né? O cara assim, ele é do show business, né? É atorno, sei o que, pronto, já fala todo mundo, cai de joelho e fala, o que que é isso, meu Deus do céu? Olha, eu não sei tudo, eu só falo dos astros, quando me pergunto coisas que eu não sei, eu digo, não sei. Não estudei isso, não tenho capacidade para opinar. Eu posso, mais ou menos, descrever o estado da discussão, mas não tenho solução para, acabo de fazer isso agora mesmo, né? Mas no Brasil, esses caras que nunca estouram nada, nada, nada, têm opinião formada e a expressam com uma segurança, com uma desenvoltura, assim, mas é tudo efeito cênico, meu Deus do céu, até quantas vão ser feitas de trouxa? E também se liga muito esse efeito cênico e pôs diploma, né? Meu Deus, o que é isso? São loucos, né? Pessoal, que é porque você não tem diploma? Não tem diploma, porque o seguinte, então, os 15 anos de idade, né? Meu professor, por que você estava me mandando ler a Moreninha? E eu não podia, porque eu estava lendo gut e a ética de espinosa, né? Então, para mim, é um impacto cultural, a mesma coisa que você, né? Sei lá. Mas eu peguei uma mina de 15 anos que está nos bailinhos, mandei ela ir para casa brincar de bonequinha, né? O efeito era mais ou menos esse, então, eu não podia aguentar, estava me fazendo mal, né? Então, falei, bom, então, eu vou embora e estudo em casa, vale mais a pena. E aprendi muito mais do que esses caras, até hoje não apareceu um doutorzinho, desde quando eu discutei comigo, sem ser posto de quatro, né? Então, o que se exige do sujeito de uma universidade, é que ele lê apostilas, não se lê um livro inteiro, né? Qualquer sujeito que estudou letras, senso, mas, ele não tem que ler um livro inteiro, ele lê um trechinho de apostilas, né? E, além disso, eu conheço duas senhoras que vivem de escrever tese universitárias de mestrado doutorado, né? Não vou dizer nem em que estado, pra não dar a dica, mas já escreveram alguns milhares. Isso é comum no nosso meio universitário, né? Além disso, você não pega uma tese que não tem erro de português desde a primeira parte, seu banho é analfabeto. Eu estou falando, então, isso não é nem analfabetismo funcional, isso é analfabetismo real, né? Analfabetismo substancial, analfabetismo funcional, não tem comenta, os caras não lê, não entendem uma linha do que lê, hein? É uma coisa horrível, gente, não é brincadeira, esse problema universitário no Brasil é calamitoso, eu não ia estar falando se não fosse. Quando aparece esse estudo, mostrando que 50%, algo entre 30% e 50% dos formandos das universitárias, das universitárias, são analfabetos funcionários, eu estava contando isso pro bernal, ele não acreditou, ele falou, não, isso não pode acontecer, isso nunca aconteceu na história do mundo, no Brasil, uma coisa é o mundo, outra coisa é o Brasil, o Brasil é outro planeta, por isso que eu pus a minha série de cartas de um terraque é o planeta Brasil, eu estou no planeta Terra, o Brasil está no seu ondo, no espaço, tudo isso acontece no Brasil, no Brasil acontece 70 mil homicídios por ano, e as pessoas acham que o problema sério é a corrupção, olha, a corrupção, o mensalão, etc., é fichinha perto de 70 mil homicídios por ano, 70 mil homicídios por ano são três guerras do Iac, você não pode passar isso um dia sem você berrar contra, ou fazer algo contra se você pudesse, já perdeu totalmente os senso das proporções, as discussões públicas no Brasil são tudo conversas de louco no hospício, e a gente tenta botar um pouquinho de óleo na minha possibilidade, mas eu não posso colocar o conjunto, eu não tenho força pra isso, então, aqui pergunto, o que fazer se esse sistema for implantado no Brasil? fugir, o que mais você poderá fazer? o sistema te impede de lutar contra o sistema, assim como na China, se você perguntar pra todo chinês na rua, o que você acha do sistema, o que ele vai dizer? maravilhoso, precisa mais, todos vão dizer isso, se você dizer alguma outra coisa, o sistema já dá um jeito nele. bom, eu acho que por hoje eu vou ter que ir para aqui, o senhor cabe caçação dessa droga que vai pra China, eu não sei, eu não estou interessado em caçar mandado ninguém, nem ferrar com a carreira, eles aqui puseram o problema das suas carreiras, o seu mandado no centro, eu estou discutindo a segurança do Brasil, a soberania nacional e a liberdade dos brasileiros em face do sistema gênero que eu estou discutindo, você acha que eu estou aqui parando pra pensar no mandato do Alexandre Foto, no mandato da Carlos Sambé, isso é da sua conta, porque isso é o seu, o seu esfero de interesse é essa, desse tamanho, é você mesmo, você só se interessa por vocês mesmo, tanto que botaram vocês mesmo no centro da cor, no centro da discussão, você não tem vergonha, gente, isso é isso, você se maneja bem, muito obrigado.