Alô, por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô, por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô, por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô, por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Alô, por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Outro foi esse estudo sobre a estrutura da demonstração exposta por Vladivírus Soloveuves neste livro. Eu não sei por que, o Pá Lá dos Anos me recomendou e, faticamente, que eu lheze todos os livros do Vladivírus Soloveuves, dos quais eu pudesse encontrar uma tradução, porque não haveria tempo de aprender russo, pra ler tudo isso. Eu tinha levado os dois, três anos, o curso adorava quatro, não era possível, mas eu achei, tive a felicidade de achar inúmeras traduções em inglês, italiano, francês, espanhol, todos os línguas possíveis, e lhe muito Vladivírus Soloveuves, pelo qual eu tenho uma admiração extraordinária. Neste livro, ele tem um parágrafo que, pra mim, é decisivo, o que eu vou dizer, pra minha própria formação, foi decisivo. Ele diz, a filosofia em sua qualidade de conhecimento refletido ou reflexivo, é sempre obra da razão pessoal. Ao contrário, nas outras esferas da atividade humana geral, a razão individual, a pessoa isolada, desempenho um papel antispassivo. É a espécie que age uma atividade impessoal, aí se manifesta, similar a do formigueiro ou a da colmeia. Então ele está se referindo às outras modalidades de conhecimento, a ciência, a religião, o direito, etc. Em todas as vezes é a espécie que age, é a comunidade que age, e só na filosofia, a ação principal é desempenhada pela razão pessoal. O que quer dizer isso? Quer dizer que as conclusões da filosofia têm um valor apenas subjetivo, que a filosofia é mais ou menos como uma arte, apenas uma expressão de uma personalidade, como ele é o próprio Nietzsche chegou a dizer isso, que a filosofia de um cidadão já está dada na sua personalidade e apenas a expressa. Portanto, em último análise, as diferenças entre as várias filosofias são apenas diferenças psicológicas. Como sempre, Nietzsche, o Vilgal Cantámeno sabe onde Nietzsche, e assim por impressões momentâneas, geralmente impressões fogurantes, muito impressionantes, mas que não podem ser levadas a sério literalmente, nunca. Nietzsche é sobretudo um poeta e tudo o que ele diz está em linguagem poética e tem vários sentidos, alguns dos quais são verdadeiros, outros são falsos e é sempre coar esses separares de bugálico que cabe ao leitor. Vamos comparar brevemente a filosofia com uma atividade típica da coletividade, como é a ciência. Então, segundo o Soloveu, a ciência é uma atividade do coletivo, onde a consciência de Vilgal desempenha um papel secundário ou passivo. Isso quer dizer que a ciência produz eminentemente conclusões ou acerções que são tidas como de validade universal. Então, a validade de uma conclusão científica independe da psicologia daqueles que a descobriu. Então, a ciência desempenha uma autoridade para toda a sociedade, de modo que uma vez assentada uma conclusão científica, ela já não pode ser negada por ninguém. E isso é verdade, esse é o objetivo da ciência, mas isso realmente acontece, não acontece. A autoridade universal da ciência continua sendo um ideal e não se confunde com a ciência efetivamente existente. Vamos supor que uma única conclusão científica se estabelecesse. Universalmente válida, no sentido definitivo da coisa, a investigação científica daquela área da realidade estaria bloqueada para sempre. A ciência estaria... a descoberta da lei científica seria a morte da investigação científica naquele ponto. O que é incompatível com outro preceito regulador da ciência, que é o fato de ser sempre uma atividade autocrítica que está sempre em movimento e sempre se transformando. Então, a autoridade da ciência é incompatível com a existência histórica da ciência como esforço que prossegue no tempo. E essa contradição é constitutiva da ciência. Isso não é um erro, a ciência não está errada por ser assim, mas a tensão entre o impulso de obter conclusões definitivamente válidas ou leis contrasta com o compromisso de estar sempre em revisão e sempre em progresso. Essa tensão aqui constitui propriamente a ciência. Nesse sentido, onde a filosofia também se parece com a ciência, porque ela também parece buscar conclusões universalmente válidas. Só que essas conclusões universalmente válidas não são obrigantes para toda a sociedade. Você alegar, dizer, um preceito científico, uma conclusão científica, pode ter uma validade, por exemplo, num processo judicial, mas a opinião de um filósofo não tem, ainda que em si mesma ela possa ser de valor universal. Porque mesmo quando o filósofo acerta 100%, ele ainda está dando apenas a sua opinião individual e pode valer para outras pessoas, mas não pode ter um peso obrigante. Então essa é uma primeira diferença de nuance entre ciências filosofias. Mas existe ainda um segundo aspecto. Vamos tomar uma descoberta científica qualquer, por exemplo, a teoria de evolução. Então é claro que a teoria de evolução em si mesmo pode ser objeto de discussão e de tomadas de posição filosóficas. Mas vamos supor que ela estivesse definitivamente provada. Porque fica estabelecido que, factualmente, as espécies se origino umas das outras. Eu sei que essa afirmação é altamente problemática, até mesmo do ponto de vista lógico. Porque se nós tomamos a chamada microevolução, a evolução que acontece dentro de uma espécie que se adapta ao clima, às mudanças geográficas, às condições ambientes, como, por exemplo, o leopardo que habita em regiões muito frias, chamada leopardo da neve, tem uma série de diferenças que o distinguem, por exemplo, do leopardo africano, asiático, qualquer outro tipo. Ele é mais gordo, tem uma pelagem mais densa, tem um rabo bem maior, e ele não tem a capacidade de rosnar. Ele só mía. Então, em todo caso, são adaptações que, do ponto de vista evolutivo, ou evolucionista, se explicado como adaptações a um clima específico. Isso é chamado microevolução porque isso acontece dentro de uma espécie. No caso da evolução que transformasse uma espécie na outra, nós teríamos o seguinte problema. Toda adaptação só pode ser vista como evolutiva se a estrutura do objeto adaptado permanece. Se essa estrutura muda, então já não é a mesma espécie, aquela espécie acabou. Então, a mudança macroevolutiva, se acontecer, quer dizer, o salto de uma espécie para outra, nós podemos entender como fim da espécie, não como nascimento de outra. Isso jamais foi confirmado. Então, eu estou falando só de problemas que existem dentro da própria teoria de evolução. Então, a macroevolução pode explicar o fim de uma espécie, mas não pode explicar, dentro dela o surgimento de uma outra. Se dissesse, existe algumas teorias evolucionistas, o surgimento de outra espécie, acontece porque só os indivíduos melhor adaptadas às novas condições sobrevivem. Mas eu não vejo como essa seleção poderia produzir uma nova espécie. Até hoje eu me entendi como isso é possível. Ainda seriam modificações acontecidas porque certos indivíduos estão melhor adaptadas às novas condições, do que os outros não modificam a estrutura da espécie, ao contrário a por definição, elas aprimoram a estrutura da espécie. Até hoje todos os casos de mutação de espécie, acontecido por mutações involutivas, na nossa vez a espécie perde capacidades que tinham antes. Tudo isso são problemas internos da própria teoria de evolução, mas eu estou fazendo abstração disso e estou supondo que a teoria de evolução estivesse definitivamente provada, ou seja, deixou de ser uma teoria para ser a descrição de um fato por simples. Se isso acontecesse, qual seria o sentido dessa teoria? Por exemplo, se nós pegamos as frases finais do livro A Origem das Espécies de Charles Daring, evidentemente ele advoga em favor da sua hipótese, mas ele é considera uma prova do design inteligente. Ele diz que tem a prova de que Deus planejou as coisas assim. Mais tarde a teoria de evolução é alegada como prova contra a hipótese do design inteligente, e isso é o modo como a aparência que esse debate assume para nós hoje em dia. Evolução versus design inteligente. Bom, em Charles Daring não havia esse confronto. E mais recentemente saiu um livro que eu esqueci o nome do autor, que ele volta à ideia. A evolução prova o design inteligente. Então nós já temos aí uma questão filosófica que é levantada imediatamente por uma teoria tão logo você aceita, ou seja, a teoria não traz em si mesmo o seu próprio sentido dentro do panorama geral do conhecimento. E isso é uma vez assentado. Mas é um fato, eu não supongo que isso seja um fato. A significação desse fato no conjunto do conhecimento humano não está dada, ela é um problema importante, é um problema filosófico, esse problema não pode ser resolvido por nenhuma ciência. Então é necessária uma meditação sobre isso aí. Uma coisa que não se enxerga, se eu puder pegar a minha alma. Outro problema filosófico que surgiria. Quais são as consequências, vamos dizer, morais e sociais da teoria de evolução? Nós sabemos que durante algum tempo a teoria de evolução foi usada como argumento para que as raças ditas superiores exterminassem ou dominassem as raças ditas inferiores. E como se curiosamente na época não havia um meio objetivo de medir a superioridade, por exemplo, intelectual. Nós não tínhamos ainda não havia os testes de KI. Hoje os testes de KI prova que existe de fato uma pequena diferença, da certa média, média entre as raças. Mesmo essa diferença média, vamos supor que há uma diferença de 10 graus, 10 por cento. Isso justificaria que a raça mais inteligente dominasse ou exterminasse a raça inferior. Uns dizem que sim, outros dizem que não. A mim parece que a questão está desde o início muito mal colocada, porque se uma raça é efetivamente inferior a outra, ela já está inferiorizada e ela não precisa ser dominada. Então não faz sentido você justificar na escala do dever ser algo que já é um fato na escala do ser. Vocês são as raças superiores e nós somos as raças inferiores. Então nós já estamos por baixo, vocês já estão por cima. Por que vocês deveriam ter que fazer um esforço para nos dominar? Se tem que fazer um esforço, quer dizer que vocês não são tão superiores assim. Para mim parece óbvio, mas na época não parecia a questão se colocava exatamente na transição do fato da superioridade ao direito de dominação. Em certos casos até o direito de exterminio. Isso aconteceu e eu não pensei que foi o nazismo que inventou isso, porque Karl Marx no tempo dele já dizia que para implantar o socialismo era absolutamente necessário destruir algumas raças inferiores, com esses termos, nações inferiores. Então essa ideia eu creio que se você rastrear você vai encontrar até antes de Karl Marx, porque os árabes por exemplo, no século 11 eles afirmavam taxativamente que os negros eram inferiores. E ao mesmo tempo eles desescaravizavam um monte de negros, mas os maiores escravizadores da história. Só que depois de escravizar os negros, eles inventaram essa desculpa de que o negro era inferior, eu só não entendo. Se você vai ter inferior, por que você quer ele como ser empregado, como ser subordinado? Por que você não arruma o subordinado mais inteligente? Mas essa questão não chegou a surgir, mas para mim me parece óbvio. Então, nós vemos duas questões filosóficas que surgem. Terceiro, se o processo da evolução animal existe, qual é o papel dele dentro da evolução histórica? Ou seja, a evolução histórica ela acompanha a evolução animal, ou os processos dentro dela são completamente diferentes da evolução animal? Ou seja, a ascensão e queda dos impérios, por exemplo, seria um efeito da evolução animal? Ou haveria outros processos ali entremeleclados que poderiam ser superiores no peso da sua influência, a evolução animal? Por exemplo, o fato geográfico. Houve um autor, o J. Thomas Buckle, que explicava praticamente toda a história em função das disposições geográficas. Ou seja, um povo alcançava domínio maior, se o seu território lidava com melhores recursos. Até eu coloquei no meu Facebook um vídeo que eu encontrei no autor americano que estuda a geografia do Brasil e mostra ali as dificuldades para o desenvolvimento do Brasil que surgem da geografia. Então ele faz a mesma coisa com a China, o território da China um pouco mais propício do que o Brasil, mas também não muito. Então todas essas questões não são respondidas pela teoria de evolução. Ao contrário, a teoria de evolução se comprovada 100%, ela levantaria essas questões para as quais ela não tem resposta. Porque são questões que ultrapassam a esfera, vamos dizer, da pura biologia. Mas se você não tem resposta para nenhuma dessas questões, isso significa o seguinte, você tem um fato solto, cujo sentido, no conjunto dos conhecimentos humanos você não sabe e nenhuma ciência pode lidar. Então essas questões aparecem a todo momento. Por exemplo, quando aparece a teoria quântica, o Marx Planck, Heisenberg e etc. E você vê que então certas partículas atômicas parecem se mover de maneira puramente casual, randômica. Elas vão por assim dizer para onde querem. Então este é o fato mais abundantemente comprovado da história física. Essa é a teoria quântica, que é assim, milhões, milhões, milhões de experimentos, mais que as coisas funcionam exatamente assim. Ora, como o Filoso da Antiguidade é bem curo, que tem a mesma teoria, ele diz que as partículas se movem a acordo com a sua inclinação, chama euclinamen, que é a parte que é fazer determinada coisa que ela faz. Então a teoria quântica deve ser interpretada no mesmo sentido que tinha a teoria de Epicuro, ou é uma coisa completamente diferente. A própria teoria quântica não pode responder a isso, porque pelo motivo muito simples de que a teoria quântica não inclui o estudo da filosofia de Epicuro. Então você teria dois conhecimentos e tipos diferentes que você teria que comparar e articular um com o outro. Segundo lugar, se as partículas realmente se movem randomicamente, isso significa que não há leis constitutivas da matéria, tudo no mundo é uma confusão dos demônios, tudo é imprevisível. Alguns dizem que sim, outros dizem que não, mas a própria teoria quântica não tem como responder a isso, porque é uma questão que ultrapassa o seu domínio. Então nós podemos generalizar isso dizendo o seguinte, nenhuma descoberta científica jamais resolve nenhum problema filosófico, mas sempre cria várias. E esses vários permanecem no ar e as pessoas têm o direito, a obrigação e a necessidade de meditar sobre essas coisas. Para não se perder num conjunto de fatos anarquicos. Você tem um monte de fatos que você não consegue relacionar com o outro, e cujo valor e cujo significado você não consegue aprender, isso não é conhecimento de jeito nenhum. Então nós temos aqui um pouco o contrário do que dizia o Jean-Pierre G., Jean-Pierre G dizia que só ciência produz conhecimento e que a filosofia produz apenas um senso de orientação. Mas em que sentido fatos soltos e inconexos constituem conhecimento? Ele só conhece, se torna o conhecimento quando podem ser articulados num conjunto raci... que faça sentido, num conjunto racional. Então esse tipo de racionalidade somente a meditação filosófica pode tentar alcançar, não diz que ela alcança, buscar esse tipo de articulação racional é a função da filosofia. Não quer dizer que a filosofia desempenhe bem e nem mesmo que chegue a desempenhar, mas é essa finalidade da existência da filosofia. Então isso é o mesmo que dizer que qualquer conhecimento científico que se adquira, ele só adquire sentido e só adquire um lugar dentro do esquema racional do mundo, se for meditado filosoficamente e articulado com outros conhecimentos que estão fora do âmbito dessa ciência em particular. Nenhuma ciência pode dar sentido aquilo que ela descobriu, muito menos ela pode evidenciar o lugar das suas conclusões dentro do conjunto total do conhecimento humano. Esse conjunto total é inabarcavel, todo mundo sabe, mas o fato de um conhecimento ser inabarcavel não quer dizer que ele se torne desnecessário. Nós estamos continuamente nos referindo a essa totalidade que nós não alcançamos, é como um assinto, a curva que vai se aproximando de uma reta aqui, mas nunca chega lá. Então a busca da coerência do conhecimento é uma busca que nunca acaba e que não tem como ser empreendida por meio científicos. Por que não pode ser empreendida por meio científico? Porque a ciência só pode lidar com fatos que já estejam previamente recortados de acordo com seus métodos. Então isso quer dizer que o método da ciência determina o âmbito de fatos que ela pode estudar e o que está para além dela. E se nós estamos falando do negócio que é uma totalidade inalcançável, porém necessária, então é evidente que isso escapa do âmbito de qualquer ciência. Então é aí que entra justamente a filosofia. E isso significa que o senso de racionalidade total que a filosofia alcança é sempre incompleto e imperfeito. Ele serve para orientar a mente do investigador, a mente do filósofo. E é mais ou menos a mente de mais de duas ou três pessoas, algumas pessoas que desenham e acompanham nisso. Mas não tem validado obrigatório para toda a sociedade. Não tem validado obrigatório para toda a sociedade, mas sem esse esforço nada faz sentido. E a ciência ao contrário das descobertas dela tem uma validado obrigatório, mas não tem sentido em si mesmos. E quando eu digo sentido, e quando eu falo sentido na totalidade, isso quer dizer, não apenas a relação entre este conhecimento e os conhecimentos obtidos por outras ciências, mas a relação entre este conhecimento e outras inferas de conhecimento que não têm nada a ver com a ciência. Como por exemplo a moral, a literatura, a história, etc. Por exemplo, uma teoria científica não pode determinar o seu próprio lugar na história. Isso me parece suficientemente óbvio. Jesus Frius fez uma descoberta. Ele pode acreditar que ele modificou o curso da história humana neste, no aquele sentido, mas é apenas uma crença pessoal, ele não tem uma prova científica nesta. Muito menos pode haver uma prova biológica de que determinada descoberta biológica afetará o curso da história nesta, no aquele sentido, é claro que não. Apenas apelar a ciência histórica, que não tem conceitos em comum com a biologia, nem conceitos, nem métodos. Então, esta arte, a própria articulação de biologia com a história não pode ser realizada nem pela biologia, nem pela história. Esta, mas ainda, esta articulação pode ser o objeto de um conhecimento científico? Não, não pode. Porque o conhecimento científico teria que estabelecer esta conexão, de modo que tivesse validade obrigatória para toda a sociedade, ou seja, teria que fazer uma previsão absolutamente obrigatória. Ou seja, as coisas serão assim, necessariamente, e vocês tivam caia a boca. Isso é impossível. Então, então, esquecer que esses problemas são constantemente devolvidos à razão pessoal, como diz o Soloveov. E não tem outra instância a qual ela possa recorrer. Só tem Deus, quer dizer, se você morre, porque Deus te explica como era o negócio, mas você invida, não tem como obter a resposta definitiva, uma resposta socialmente obrigante. Ela é socialmente obrigante até certo ponto, vamos dizer. Para quem uma conclusão filosófica é socialmente obrigante? Bom, para as pessoas que meditaram o mesmo assunto pelas mesmas vias daquele filósofo, acompanhar o ressuscínio dele e não tem uma conclusão melhor a oferecer. Então, em danos, aceitamos o que aquele filósofo diz, mas sabemos que aquele altamente provisor, não somente ao longo do tempo, como também acontece na sessão, mas imediatamente. Chegamos a conclusão aqui, nesse mesmo momento, no outro sujeito, para ter chegado uma conclusão melhor. Mas apenas não sabemos. Então, com isso, voltamos à minha definição da filosofia. Foi dessas considerações que obtive a minha definição da filosofia, com busca da unidade, do conhecimento, na unidade consciente e vice-versa. Porque nessa busca é da articulação dos vários conhecimentos. Dentro desse encaminhamento a uma ordem geral, o filósofo também se transforma. Ele intensifica a sua consciência, ele amplia e intensifica a sua consciência pessoal. E este efeito que ele obtém não é separado do conteúdo da sua investigação. Então, isso quer dizer que a filosofia, uma atividade suigenera, não se compara com nenhuma ciência, também não se compara com a arte ou com a religião, porque claro, a religião também pretende ter uma validade universal. E se estão a verdade revelada, ela se impõe como obrigatório para todo mundo. Tanto obrigatório que foi o próprio Deus que disse. Mas isso aí, o filósofo não pode dizer que foi Deus que ditou a filosofia dele. A filosofia é, como diz o Soloveu, sempre obra da razão pessoal. Ora, se retiramos a filosofia, só nos sobram os fatos da ciência, da arte, que são geralmente subjetivos e da religião. E todos isso ficam soltos e não fazem sentido no conjunto. Você vê que a própria religião, quando você diz que existe um negócio que chama teologia, o que é teologia? Teologia é uma interpretação racional de um dado revelado. Existe uma teologia que é também revelada, ou seja, que se constitui de especulações autorizadas por uma autoridade que personifica ainda autoridade da própria revelação e que tem, então, um peso obrigante para todos os fiéis daquela religião. Se você aceita a revelação, você tem que aceitar essa conclusão também. Mas isso esgota os problemas teológicos ali e levanta. Claro que não. Existem milhões de problemas teológicos que ficam eternamente para fora da área da teologia revelada, ou seja, da teologia obrigatória. Se você pegasse o conjunto, não sei, da teologia, do dogma, da teologia da Igreja Católica, ainda existem milhões de questões que não têm como você abordar pelos métodos da teologia revelada. Então, você parte pelo que é uma teologia racional. Apenas uma especulação racional feita por um teólogo, por um filósofo. Isso nunca vai acabar. Então, além disso, tem o problema de que dentro mesmo da teologia oficial da religião católica, da religião protestante, existem orientações diferentes que são determinadas por escolhas filosóficas. Quer dizer, se o teólogo, por exemplo, está mais influenciado por Santo Agostinho ou por Santo Tomás de Aquino filosóficamente, a teologia dele tomará um rumo diferente e as suas conclusões só poderão ser tornadas obrigatórias para todos os fiais mediante uma sentença do Papa, não uma sentença do próprio teólogo. Então, é preciso que esse jogo entre a investigação, especulação e autoridade é um negócio muito complexo. Nós podemos também notar, para complicar ainda mais essa situação, existe o fato de que hoje há uma disputa de autoridade sobre a sociedade. Nós sabemos, por exemplo, que durante um centeno e pouco, cento e pouco usamos, a mídia, os jornais tiveram uma autoridade tremenda sobre a sociedade e hoje não tem mais. Entrar outras fontes, tudo se misturou e a confusão dos fake news nos deixa sem uma autoridade que nos possa assegurar o que está realmente acontecendo na sociedade, na política, etc. Mesmo os fatos do dia a dia já se tornaram incertos. Então, obviamente, não temos uma autoridade a recorrer, o que nos obriga frequentemente a investigar por nossa conta com toda a margem de erro que a investigação social pessoal sempre pode ter. Mas você vê que, mesmo do caso, das descobertas científicas mais firmes, como por exemplo, a Física Quântica. Se você lê o livro do Professor Volkán-Dmit, o Enigma Quântico, você vai ver a quantidade de problemas filosóficos que a Teoria Quântica levanta, sem que ela mesma possa responder. O Professor Volkán-Dmit apela a Teoria de Santo Amar para esclarecer o problema levantado pela Física Quântica, mas outra pode recorrer a outros filósofos, chegando portanto a outras conclusões. E isso, de cara, significa o seguinte. A obrigação de investigar por si mesmo encumbe de fato todos os seres humanos. Ninguém pode dizer que há uma autoridade que liberta deste encargo nenhum. Você pode se entregar a uma autoridade porque você quer, porque isso faz você sentir seguro, mas isso não resolve o problema de maneira alguma. Então, a busca da unidade do conhecimento, não da consciência e civersa, é uma necessidade permanente do ser humano e, nesse sentido, a filosofia jamais terminará. Quando aparece, por exemplo, o Stephen Hawkins, ele diz que não precisa mais filosofia porque já resolveu o problema. Você vê que ele diz isso filosoficamente. Ele não tem base científica nenhuma, é apenas uma conjetura filosófica dele que vale tanto quanto qualquer outra. Quer dizer, ele pensa que está fazendo física, quando na verdade está fazendo metafísica. Escolha muito bem a senaló John Lennox, que é também o cientista e um filósofo. Ele diz que é uma das coisas que ele criou, a teoria do Hawkins. E é uma das muitas que ele criou, Hawkins fez coisas notáveis, mas, no fim, criou essa teoria de que as leis físicas alimentares explicam como o mundo pode ter sido criado a partir do nada. Só que nenhuma dessas teorias diz nada a respeito do nada. Então, de carro, nós já temos um problema e não uma solução. Então, é isso aí. Espero que tenham compreendido. Nós voltamos com a pergunta. Eu vou ver o que aconteceu. Você é um homem, né? Você é um homem. Você é um homem, né? Você é um homem, né? Você é um homem, né? Você é um homem, né?