Bom noite a todos, sejam bem-vindos. Vocês desculpem esse atraso, esta semana nós não conseguimos fazer os nossos ajustes para começar a aula normalmente às oito horas, porque agora nós temos essa diferença de três horas no estado de ligação Brasil, mas a semana que vem nós vamos dar um jeito de começar sete e meio, oito horas. Oito horas, eu creio que oito e meia no máximo, mas hoje nós atrasamos bastante. Então vamos lá. Muito bem, o tema que eu queria explicar hoje é basicamente as relações entre história e autobiografia, que provavelmente é o tema mais ignorado na cultura brasileira atualmente. Vira toda a visão que nós temos da história depende de um tempo de temporalidade que nós adquirimos na nossa própria experiência de vida, ou seja, a transcurso do tempo na nossa vida é o que nos dá o senso do tempo na história. Isso quer dizer que se você não articula uma coisa com a outra, é mesmo a coisa que você tentar ganhar algo sem ter em mente a posição relativa do desenhista em relação ao seu objeto. É essa posição que determina as proporções, a perspectiva, a iluminação, etc. Talvez o exemplo mais maravilhoso disso na arte da pintura é o quadro do Velázquez, as meninas, na verdade as meninas que dão título ao quadro estão apenas num canto. E no fundo você tem a imagem do próprio pintor que aparece num espelhinho, de modo que apareça o pintor tal como ele está sendo visto pelo rei e pela rainha. Então isso aí é o jogo total das perspectivas articuladas, a articulação das perspectivas. E de certo modo esse quadro é um momento brilhante da consciência humana, onde a articulação das distâncias e das linhas de força mostra uma imagem realista do que é realmente o mundo e como nós realmente percebemos o mundo. Então é claro que ali era um momento de transição entre a estética basicamente simbólica da idade e a estética realista que inaugura o tempo moderno e como modelo do realismo as meninas do Velázquez são o máximo. Só que isso é algo que já deveria ter se articulado, vamos dizer ter sido assimilado na educação faz muito tempo, mas é 100% ignorado. Isso quer dizer que mesmo o suede que estuda a história, ele não tem vista essa articulação e significa que a temporalidade histórica que existe na mente dele é como se fosse uma historinha de ficção totalmente desligada da sua realidade. Então ele não é capaz de articular uma coisa com outra. Isso significa que, espero que está acontecendo aí, problema? Então vamos lá, tivemos aqui um problema de eletricidade, mas já está resolvido. Então eu estava tentando explicar que sem a articulação entre a noção do tempo histórico e a noção do seu próprio tempo biográfico, você está perdido no tempo. Você não tem ideia da temporalidade real, você vive numa temporalidade de ficção. E isso hoje é endêmico porque o ensino ignora totalmente esse problema e não tem nem consciência de que isso exista. Isso quer dizer que nós temos hoje a segunda ou terceira geração que tem uma ideia absolutamente falsa da temporalidade. Essa ideia falsa é ainda enfatizada pela rapidez na mudança tecnológica. Onde de uma geração para outra, às vezes dentro da mesma geração, se cria um abismo entre as pessoas que manejam uma nova tecnologia que não manejam ainda. E isso dá a impressão para os mais jovens de que eles estão numa outra era histórica. E essa era histórica determina a sua própria temporalidade e ela é a senhora de todas as temporalidades anteriores. De maneira que tudo o que aconteceu antes não existe. A história começa com o advento do jovenzinho idiota com o seu computador. Então isso é um processo de imbecilização, assim, mas é absolutamente monstruoso. E mesmo coisas de história recente que ainda influenciam profundamente a conduta das pessoas ficam totalmente invisíveis e estão ignoradas. De modo que as pessoas não têm critério para julgar as coisas. Isso quer dizer que os julgamentos que elas fazem, por exemplo, de ver o similhanço em ver o similhanço, de normalidade e anormalidade, de realidade e irrealidade, de fake news ou notícias verdadeiras, é totalmente alienada, meu Deus do céu. Pessoal não sabe onde estão. Você acha que é natural o ser humano ter uma visão do tempo histórico? Não, ele não nasce com isso. Ele tem que aprender, ele tem que desenvolver através da cultura. E a cultura não é só você ler livros, é alguém te transmitir de uma geração para outra. O que articula uma geração com as anteriores, se não você perde completamente. Eu vou dar um exemplo hoje que é uma coisa brutal, mas brutal mesmo. Você ver, nós já comentamos muitas vezes aqui as obras do filósofo Ungar, o Georg Luker, que é, provavelmente, para o meu gosto, é o maior filósofo marxista do século 20. E provavelmente ainda inconscientemente o mais influente que existe. Ele foi o pioneiro da Escola de Frankfurt, o primeiro que teve a ideia de que a dificuldade de implantar o socialismo não vinha do poder material, isso era econômico e militar da burguesia, e sim do acabouço civilizacional, de valores, certos critérios e símbolos, que, segundo ele, envolvia e protegia o capitalismo. E esse acabouço era basicamente constituído, segundo ele, da tradição judaico-cristã, a qual ele conhecia muito mal. No começo da vida o Georg Luker tinha tido algum interesse por mística judaica, mas foi assim, uma coisa de seis meses, passou. Isso era tudo o que ele conhecia desse negócio aí. De religião, não entendia absolutamente nada. Mas ele achou que as coisas eram assim, e daí se inicia o movimento de ideias que culminará, então, na formação da famosa Escola de Frankfurt, que tomará a destruição dos valores civilizacionais como a sua tarefa é o seu dever máximo. Isso quer dizer que eles não se preocupavam mais com a construção do socialismo, essas coisas, que eles insistiam na importância do trabalho do negativo, quer dizer, vamos destruir, destruir, destruir, e o que tiver que aparecer de bom aparecer sozinho no próprio processo da destruição. Então, seria mais ou menos a destruição criadora. Acontece que o próprio Georg Luker, ele mudou muito durante a vida. No seu período, que vai dar maturidade para a velhice, ele entendeu a importância dos valores do realismo clássico no ocidente. É o realismo clássico que a literatura é representada, por exemplo, por Shakespeare, Cervantes, Balzac, Manzoni, Dostoevsky, Tolstoy, etc. E tomou a posição flagrantemente contrária à literatura de Van Guarda, começava ali com o surrealismo, o dadaísmo, a literatura experimental, essa coisa toda, e com os vários movimentos de mudanças dos costumes que também apareceram, feminismo, gaisismo, drogas, etc. E Lukáx entendeu que o marxismo deveria, isso já é um Lukáx maduro, não o jovem gênio que inventou a revolta contra a similação ocidental. Ele achou que o marxismo deveria se alinhar com a tradição do realismo clássico contra todas essas formas de revolta que ele entendia como pequeno burguesas. Isso é muito importante porque, segundo o próprio Karl Marx, seguido nisto por Lenin, a revolução proletária não tem nada a ver com as revolta subjetivas da pequena burguesia. Então, por exemplo, essa coisa toda de... dessa rebelião sexual, essa coisa toda, e isso como a tradição marxista via como uma rebelião irracional, pequena burguesa, e intimamente ligada ao fascismo. Isso é muito importante. Isso aconteceu, não foi 500 anos atrás, não foi mil anos atrás, isso foi ante-ontem. Isso é o que ainda estava em discussão nos anos 60, quando os escritos da Escola de Franca e do próprio Lukáx começaram a entrar no Brasil. Se vocês pegarem o livro que chamou a atenção para a obra de Georg Lukáx, foi os ensaios sobre literatura publicados, se bem me lembro, em 1965, pela edatura de civilização brasileira, que era uma maior edatura comunista do país. Esse obra do Georg Lukáx foi também muito valorizada pelo Carlos Nelson Coutinho, que aprendendo as teorias do Georg Lukáx com o próprio Lukáx e com o seu discípulo francês, Lucian Goldman, as aplicou maravilhosamente, pensando bem, ao estudo da obra de Georg Lukáx, o Carlos Nelson Coutinho é o autor de um bom estudo sobre o Georg Lukáx e o Gramo, baseado nas teorias do Lukáx e Goldman. Então isso era o que articulava o diálogo interno da esquerda brasileira entre os anos 60 e 70. Note bem, foi nesses anos que se formam, então, a nova esquerda que viria chegar ao poder com Lula. Então é claro que se você não compreenda a história deste período, você não sabe da onde saiu a sua própria vida, você está perdido no espaço. Então é muito importante que a presidência geração soubesse da onde saiu, da onde emergiram, vamos dizer, as raízes da situação existencial onde ela entrou no mundo, mas elas não sabem isso. Então, a esta altura, o Lukáx, quando ficou velho, ele estava imensamente revoltando contra todas as tendências irracionalistas que ele via, entre as quais, evidentemente, movimento feminista, movimento gaysista, toda esta coisa, ele dizia, isso é contra a Revolução Proletária, isso é contra o artismo. Isso deve ser vigorosamente condenado. Claro que isso pode ser usado no meio capitalista para fins de destruição, mas nós não podemos acreditar nesta coisa, nós não podemos apostar nesta, porque isso é o irracionalismo e isso é no fundo o fascismo. Ele viu o fascismo como o irracionalismo. Essa teoria do fascismo como irracionalismo é a teoria de Stalin. Na verdade, o fascismo tem nada a ver com o irracionalismo. Toda a ideologia é racional, isso aí por definição. A ideologia tem que ser racional, porque ela tem que ser muito bem organizada, de modo que a sua totalidade possa se resumir em meio a dos deslogas e, por sua vez, possa ser desdobrada numa argumentação detalhada. Sem isso, não dá para ter uma ideologia. O contrário, se tem uma ideologia filosofia, que a ideologia é muito mais coerente do que qualquer filosofia, porque a filosofia tem que enfrentar a complexidade do real com todas as suas ambiguidades e contradições. E a ideologia não, ela tem que simplificar para disciplinar todo mundo para agir coerentemente na direção dos ideais desejados. Então, o fascismo era uma ideologia tão bem organizada e tão racional quanto o marxismo, mas um artista acreditava na superioridade da sua ideologia. Tudo isso aí é uma coisa enormemente complexa e dá para você passar uma vida estudando só isso. Então, na época surge, na Itália, uma discussão do seguinte teor. Quem será o protagonista da revolução mundial? É a classe proletária ou são as nações revolucionárias? Então, aparece um teórico nacionalista, um homem inteligentíssimo, chamado Rico Coradine. E ele diz o seguinte, a classe jamais pode ser protagonista em escala mundial, porque ela só existe em escala nacional dentro de uma articulação com outras classes. Você só é proletário, porque existe um burguês, existe um funcionário público, existe uma polícia, existe a classe médica, existe e no meio da tala, o proletário articulado com tudo isso. Isso quer dizer que o proletário, quando ele salta para a escala internacional, não é mais nada. Portanto, o sujeito ativo da revolução tem de ser a nação. Desta ideia surgiu o fascismo. É Rico Coradine, então pode ser considerado o primeiro teórico fascista importante da Itália. E ao longo do tempo, a história mostrou que a versão nacionalista que ele foi virou fascista tinha razão, porque não houve nenhuma revolução proletária internacional. Quem foi o sujeito da ação revolucionária no mundo? Foi a proletária, não, foram as nações. A Rússia, China, Cuba, etc. Sempre a nação, sempre, sempre, sempre. Então, o Coradine estava certo, os outros estavam errados, a revolução proletária mundial não dá para fazer. E o inventor da revolução proletária mundial, que era Trotsky, morreu uma picareta na cabeça, desferida pelo líder da corrente da revolução num só país, que era Stalin. Portanto, Stalin adotou também todo o discurso nacionalista e fez da Rússia o grande protagonista da Segunda Guerra Mundial. Quer dizer, Stalin, que provavelmente não ouviu falar no Coradine, deu razão para o Coradine, adotou a teoria dele e se tornou vencedor usando a teoria da nação como agente e não do proletariado como agente da revolução. Nessa perspectiva, é que o Stalin tinha consciência de estar utilizando uma estratégia nacional contra outras estratégias racionais. Por exemplo, alemã e italiano também, e também americano. E qual era a diferença entre um e outro? Então, ele diz o seguinte, nós temos o marxismo, que é a teoria científica correta da revolução. E os outros caras não, existem só noções esparsas. Quer dizer, a teoria da nação como protagonista da revolução não chegava a ser uma teoria, era apenas uma ideia solta. Adolte na facista inteira, não estava pronto ainda. Mas aí o Stalin meteu na cabeça que tudo isso era irracional. Então, como esses nazistas, facistas são irracionais, eles não sabem o que estão fazendo. Eles são loucos, eles são também, como nós, eles são agentes da revolução, mas eles ganham, mas não levam. Eles não são capazes de administrar um socialismo. Então, eles vão invadir a Europa ocidental, derrubar todas as democracias velhas, burguesas. E nós vamos atrás e nós pegamos tudo para nós. Nós ajudamos a invadir, mas depois vamos por trás, matamos todos e tomamos tudo que eles ganharam. Essa é a ideia do Stalin. Então, a ideia de estar lutando contra o irracionalismo, foi uma ideia que o Lukacs pegou do Stalin. E o Lukacs, ele tinha essa fraqueza de personalidade que ele era um puxa-saco compulsivo, especialmente do Stalin. Então, no final da vida, ele pegou a sua adesão ao realismo clássico e o seu horror ao irracionalismo, com as teorias do Stalin. E escreveu um livro chamado A Destruição da Razão, que é um processo movido contra praticamente todo o pensamento ocidental, especialmente o alemão. É tudo irracional. E ele achava que tinha que fusilar essas pessoas no fim das contas para fazer valer o que? A racionalidade, os valores clássicos da civilização. Aqueles mesmos valores que, no início da vida, ele tinha dito que era preciso destruir para libertar as forças do socialismo, para que elas emergissem de dentro do capitalismo. Então, você tirar a cara passa ideológica que protege o capitalismo e daí vem o socialismo de baixo, destrói tudo e toma o poder. Esses mesmos valores que, no início da vida, ele queria destruir, ele defendeu no fim e achou que esses valores aqui estavam do lado do martismo. O martismo era o filhote da tradição realista e racional do ocidente e o resto era tudo irracionalismo, portanto, fascismo. Isso, gente, era a discussão no Brasil nos anos 60 e 70. Você consulta lá o Carlos Leo Sancotinho, que até hoje ele está vivendo isso. Agora, tanto que quando começam os novos movimentos artísticos, mais ou menos associados a feminismo, gaisismo, apologia do sexo, etc., e se começam, sobretudo, caitando veloz e exigendo tudo, o pessoal do partido ficou 100% contra, porque isso fazia parte da revolta irracionalista pequeno burguesa. E ali, os críticos musicais do partido desciam o cacete nisso, dizendo que isso aí era um desvio pequeno burguesa da revolução. Muito bem. Com o tempo, a defesa dos valores clássicos desapareceu do esquerdismo e as tendências irracionalistas e pequeno burguesa saíram vencedoras. Por quê? Porque o grande capital se uniu a elas e se uniu a elas pelo seguinte motivo. As megafortunas queriam fazer com que toda a cultura e toda a educação fosse subjugada aos objetivos da economia. E para isso foi feito aqui, ó, leio esse livro, George Pring, esse é o Homem da Esquerda. Como as corporações globais querem usar as escolas para moldar o homem para o mercado. Nos anos 60, houve o famoso acordo MacUzide, acordo entre os ministérios de educação e a agência dos Estados Unidos para o desenvolvimento de USAID. E esse acordo era basicamente para transformar todas as escolas em escolas profissionais, por aqui, voltadas para a formação profissional e o mercado. E a esquerda foi maciçamente contra isso porque ela ainda inspirada nas ideias do Velho Locáxio, ou coisa assim, né? Achamos que a escola tinha que defender os valores humanísticos tradicionais. Mas o irracionalismo esquerdista, dentro da esquerda, o irracionalismo fomentado por esta gente aqui venceu. E é o que nós temos hoje. Deu para entender? Então, hoje o que nós temos é a destruição acelerada dos valores de civilização, a infase no subjetivismo, quer dizer, o que importa, o que você sente. Se você vê um sujeito, ele tem formato de homem, mas ele diz que ele sente que ele é mulher, você tem que aceitar que ele é mulher. Então, é o império do subjetivo. O subjetivo é assim, minha vontade é lei. É isso? No caso das cotas raciais, qual é a raça do subjetivo? Aqui ele deseja. Eu chego a um subjeto louro de Alazul, chamado Helmut Schmidt. Você pergunta qual é a sua raça? Eu sou preto. Por quê? Porque eu sinto. E assim fica. Ele pega a cota de preto na universidade, porra. Então, é assim, a revolta subjetiva, o desejo, o sonho, a imaginação, tomar o poder. E isso é exatamente a esquerda irracionalista que ao longo da sua história o marxismo considerou fascista. E isso é o que domina a esquerda hoje. Essa esquerda consegue fazer algum socialismo? Não. Mas ela consegue fazer o quê? Uma economia fascista. Isso é a aliança entre o estado e grandes corporações. Destrói tudo que tem no meio. E só sobram os valores subjetivos que são indiferentes para a economia. Nós sabemos por exemplo o que é isso. O funcionário é gay. Se ele faz 300 suba na casa dele, se ele tiver no horário de trabalho, ele está lá e faz o serviço dele, isso é indiferente. Então, se ele for feminista ou gayista, é economicamente indiferente. Mesmo porque esta faixa de gayistas, feministas, é uma faixa do mercado. E ela é economicamente útil. Então, a utilidade econômica dessas faixas de mercado se alia ao discurso liberacionista da esquerda e cria uma aliança quase indestrutível. Entre, é isso aí que dizia, tem inscritão na época de dia, a esquerda e a direita unida jamais serão vencidas. E é foi isso que aconteceu. Então, hoje em dia a gente não existe mais a esquerda. A esquerda toda trabalha para o mega capitalismo internacional. E não tem uma ideia que vá contra eles. Nada. Toda, vamos dizer, argumentação econômica proletária acabou. Não existe mais isto. O que se afundou é que ela também não se diferencia dos libertados. Bom, os libertários entram aí em quê? Libertários e liberais. Eles estão encarando a nova situação em termos do antigo conflito da economia estatal e economia de mercado. E na nova situação, o conflito não existe. Absolutamente, os dois não irmanados. Porque a finalidade é o controle social. Não é o controle da economia, é o controle social. Vocês não ouviram o Ciro Gomes? Eu quero o controle social. Eles eu quero o controle social e o fim dessa moral católica. E esse é o programa da Escola de Frankfurt. E esse é o programa da esquerda internacional, e dos mega capitalistas. Ou seja, é contra isso que nós estamos lutando. O nacionalismo que volta a erguer sua cabeça depois de tanto tempo, é um nacionalismo diferente dos nacionalismos antigos, que era o nacionalismo revolucionário. Esse é um nacionalismo de autodefesa apenas. O antigo nacionalismo, ele naturalmente se desenvolvia em agressão imperialista. Porque a minha nação acima da sua. Isso acontecia na época de expansão econômica das nações. Nós ficamos crescendo, ficamos enormemente poderosos, então queríamos mais espaço. Ou não, nós estamos no nacionalismo de autodefesa. Estamos nos tomando tudo. O esquema globalista, aliado à esquerda internacional, está nos tomando tudo. E nós queremos preservar aquilo que a gente tinha antes. Então o nacionalismo é totalmente diferente, que requere estudos em separado. Muito bem, ao explicar isso para vocês, eu estou consciente de que todos, todos, todos, todos os analistas políticos da universidade da Mília não entendem nada disso. Nunca enxergaram um centímetro disso. E é muito fácil quando aparece, vamos dizer, uma nova explicação das coisas. Uma descrição um pouco complexa que, vamos dizer, abala ou vai contra as suas crenças grupais. Das quais você precisa para sustentar a sua personalidade vacilante. O seu ego quebra disso. Ah, você disse, é loucura, é uma teoria de conspiração. Quer dizer, é reação, isso aqui está intimidado por uma verdade que o assusta que vai infinitamente acima da sua compreensão. E isso está acontecendo, gente. Então, no Brasil de hoje, o que existe é uma disputa entre a consciência desses fenômenos e a inconsciência geral que nos cerca. Esse é o problema. E vocês estão colocados bem no meio disso e vocês sabem aonde vocês estão no meio disso. Sabe qual é a sua função. Vocês têm que aprofundar isso, conhecer profundamente. E mostrar das pessoas que é realmente isso que está acontecendo. Se você sai da compreensão disso, você só lhe resta, você se apegar às slogans estereótipos. Viver num mundo de palavras, num mundo ilusório. Viver num mundo ilusório, você se condenar derrota, evidentemente. Mas acontece que a sua derrota não é para ser celebrada. A autodestruição do PT e da Esquerda Nacional não é para ser celebrada porque ela é autodestruição do país inteiro. Estes caras ficaram no poder 40 anos e só fizeram besteira, meu Deus do céu. Nós vamos celebrar isso? Ah, eles nos ferraram, eles nos levaram a falência. Olha que maravilha, agora vamos vencer a eleição. Claro, vencemos a eleição, mas não teria sido melhor se nada disso tivesse acontecido. Não teria sido melhor que a gente tivesse um rodízio partidário normal, em vez de ficar 40, 50 anos sobre o domínio da Esquerda. Hoje mesmo eu estava lá vendo, de novo, aquele vídeo em que o Lula celebra o fato de que nas eleições brasileiras só havia candidatos de Esquerda e ele acha isso a perfeição da democracia. Graças a sua terapia do candidato da Esquerda é que veio o Petrolão, o Mensalão, o BNDES, criminalidade acendente, destruição da educação, tudo isso porque não havia quem os contestasse. Agora, aos poucos aparece alguma oposição a eles, mas essa oposição já vem viciada pela linguagem que ele foi imposta. Hoje mesmo eu estava lendo um livro que eu sempre está tentando desbancar os mitos contrários à inquisição. Muito bem, né? Porque alguém precisa fazer isso, só que toda hora ele usa os temas do vocabular do inimigo, por exemplo, o homoafetivo. O dia que eu disser o homoafetivo, você pode me jogar na privada e puxar descarga, porque esse termo foi feito para escravizar você. O homoafetivo é a relação que existe entre eu e o Pedro, por exemplo, nós estamos perdendo, mesmo sexo existe uma afegição entre nós. O pessoal que existe não é isso, é homossexual, é porque tem relação insensual, porque se não houver relação insensual, então qualquer amizade é homoafetivo. E se nós consentimos em chamar, ou seja, está lá uma suruba de 40 homens, eu tinha um aluno que ia na sala do hotel da Núbio e fazia um negócio chamado navio negreiro. Quarenta homens pelados uns comendo os outros dando uma sala escura, isso é homoafetivo. Eles tinham grande afeição pelos outros, não, não se conheciam. Era simplesmente um negócio que decidia entre pintos e cusas. E isso é afetivo, eu vou chamar isso de afetivo. Se você faz isso, você já acendeu tudo, nunca usar esse vocabulário, nunca, agora. Se é esse o único vocabulário que você conhece e se você tem menos de 30 anos, esse é o vocabulário que você tem, você vai acabar caindo nisso. Por que? Porque você não sabe a história interior, você não sabe de onde você veio. Você não tem consciência da articulação de sua biografia e o tempo histórico. Você não sabe a história interior? Muito bem, fazer uma pausa que a pouco nós voltamos para a pergunta. Alô, por favor, vocês estão ouvindo a Vísem pelo chat. Então vamos lá. Aqui tem uma pergunta do Petrono Cançado, Cançado com 6CD. Entre alguns bens do curso e queria agradecer. O testempo, além de contribuir para qualquer indivíduo, posso buscar a melhor informação para si, provocar em meio efeito colateral que não sei explicar. Também passei a escrever textos, são experiências que tive emversos. Ele quer saber se pode mandar para a gente, pode mandar, não garote que eu vou ler na hora, mas certamente vou ler e comentar alguma coisa. Não imediatamente. Aqui, Luiz Carlos demora junto. Quer saber a sua opinião sobre a medicina tradicional? Esse é um alternativo, ou seja, esse é um elemento de verificação da realidade. Existem tesouros na medicina tradicional. Enquanto mora no Brasil, sempre tive uma espécie de lista telefônica dos melhores praticantes de todas as áreas da medicina tradicional. Eu comecei a fazer isso porque eu li um livro em três volumes, chamado Tula et Moïane de Guerrille, todos os Meios de Courant, que é quase um dicionário das medicinas tradicionales. Não lembro o nome do autor, mas pelo título você acha. Se lê francês. Recomendo enfáticamente esse livro, para você ter ideia da abrangência do que se chama de medicina tradicional. Porém, ainda nos anos 80, o Ministério da Saúde começou a querer a sambaarcar e burocratizar as medicinas tradicionales. O que certamente ocasionou a degradação de muitas delas. E hoje eu não acredito que houvesse que haja na praça tantos gênios dessa área de atuação quanto havia nos anos 70. Luiz Carlos de Moura Juno, gostaria de deixar aqui um relato sincero. Na universidade que ingressei no Cústio de Direito de Paraná, tem regulamentos explícitos e anteriores a lei da inclusão do nome social e uma matéria que foi inserida há pouco tempo que chamou de relações sociais. Que é o meu vir ser justamente para o incutiramento dos alunos e ideais que eles dizem com vencer os de que estariam propondo de debate honesto. Sendo que ao contrário e na sua apresentação do seminário, nem se diga porque passei por uma experiência que o professor de Psicologia, que era o mesmo de filosofia, nós era imposto o dever de apresentar esse seminário que era o contrário ao nosso modo de ser e pensar, olha, nunca aceite isto. Se um professor lhes sugere uma experiência que vai contra os seus valores, as suas crenças, os seus sentimentos, você tem obrigação de processar o cara por constrangimento ilegal. Porque está provado que se alguém faz uma experiência contrária a seus valores, em 80% dos caras, vai mudar de valores. Porque isso cria um negócio que se chama dissonância cognitiva. Então, dissonância cognitiva, induzida por um professor, é um crime, um crime contra a sua integridade, contra a sua consciência, contra a sua posse de si mesmo e contra todos os direitos humanos. O professor que faz isso, o lugar dele é na cadeia, presta bem atenção. E o professor que faz isso, ele não é o coitadinho que está sendo perseguido. Ele é o opressor, ele é o cara que impõe, a sua autoridade e o seu poder de censura para não permitir que você conte lá fora o que ele está fazendo dentro da sala de aula. Essa gente tem que ser escorraçada do ensino público. Luiz Carlos de Borajúno. Senhor, senhor, o senhor disse que não podia confiar de maneira ao vôo na grande mídia que teremos de averiguar os fatos pelas suas fontes. As vezes primárias indagação me vê muito o seguinte, quais os meios para obter as informações sem encontrar com a imprensa nacional? Nós temos o seguinte problema, em geral os documentos de fonte primária só vêm a público muito tempo depois. Isso quer dizer que só podemos conhecer a verdade sobre coisas que se passaram 20 ou 30 anos atrás. Mas como essas coisas que se passaram 20 ou 30 anos atrás ainda exercem a sua influência no dia de hoje, você não vai estar tão desatualizado assim. Por exemplo, se você para aumentar quantas pessoas leram as atas do Foro de São Paulo que eu publiquei no Mídia Sem Máscaras, nos anos que eu nasci a publicar, Matilde? Até hoje a maioria não sabe daquilo. Quem leu os dois discursos que o Lula fez no Foro de São Paulo? Um no décimo quinto aniversário e outro não lembro quanto. Onde ele confessava as atividades do Foro de São Paulo, feitas em parceria com governos comunistas e com organizações criminosas, com as FARC. Ninguém leu. Então, agora, eu não posso, toda vez que eu falo disso, citar o mesmo documento um milhão de vezes, daí vem o Graça de Nézi, ele faz citações sem fontes. Eu digo, ó, não sou obrigado a repetir a mesma fonte mil vezes. Eu mesmo publiquei isso. Meu Deus do céu, eu fiz mais do que citar a fonte. Eu publiquei no Mídia Sem Más, que deporam graças esses celerados da Radiovox. O Mídia Sem Más parou de circular graças a estes camaradas que só vêm o seu interesse, só vêm o seu bolso, tá certo? E conseguiram paralisar o mais importante órgão de mídia alternativa que existia no Brasil. Essa gente trabalha para o PT, tá certo? Trabalha para os comunos larápios, tá certo? E vão ter que responder na justiça e pagar pelo prejuízo que causaram a nação inteira. Comvio bem, seus fulandital. De logo, de logo em volta. Voltar onde? Ah, sim, a umida vai voltar a circular, né? Adriana Góes, fiz o seu curso de Filosofia da Ciência, agora estou no seminário. Sou bióloga e trabalho com células tronco. Dendo de tudo que foi explicado sobre ciência, como não ser uma cientista medíocre. Essa é a grande pergunta. Porque no começo do século XX não era assim, né? No começo do século XX, havia uma multidão de cientistas que uma consciência filosófica, agudíssima, muito bem formada, capaz de analisar os conceitos. Hoje em dia eu só tenho imbecil. Outro dia um rapar não veio me dizer que eu estudei biologia celular e o consciência é que as raças não existem, porque elas são apenas o efeito de causas ambientais. Eu digo, mas, ruta, como é que a causa ambiental pode produzir uma coisa que não existe? Quer dizer, você não sabe fazer uma frase sem dizer uma estupidez monstruosa? Note bem, nenhuma ciência, preceito óbvio, nenhuma ciência em particular, pode dizer que um objeto não existe. Ela pode dizer apenas que, com os métodos que nós somos próprios, não conseguimos localizar esse objeto. Talvez uma outra ciência consiga. Ora, se as raças são fluídas de influência ambientais, então elas são um problema, vamos dizer, ecológico, está certo, é ecosistêmico ou qualquer coisa assim, mas dizer que aquilo que é ecológico não existe, deu como? Isso é a mesma coisa que dizer que a diferença entre lobos e cães modúrescos não existe, porque ela é fruto ambiental. Quer dizer, biologicamente não conseguimos descobrir um cromossomo. Eu digo, por que não tem um cromossomo? Quer dizer que a coisa não existe. Eu digo, olha, eu vejo aqui, eu vejo um preto e um japonês. Eu estou vendo que eles são diferentes. Se não for um cromossomo que causou isso, foi outra coisa qualquer. O uso da expressão raça não pressupõe a origem biológica ou ecológica da raça. Pressupõe apenas uma diferença visível ao olinô. Isso é mais do que suficiente para você saber que aquilo existe. Agora, negar a existência de uma coisa baseada na impossibilidade que os métodos de uma ciência particular têm e aprende-lo é o fim da picada. Isso é a mesma coisa que dizer que o tal do ouvido musical não existe, porque nós não somos capazes de não ter um órgão na orelha que diferencie. Ora, como é que um sujeito adquiro de prôma de ciência sendo burro desse jeito? Hoje em dia isso é norma geral. Vira como as pessoas leiam o que eu escrevo. Eu disse o seguinte, quando Newton cria a física mecânica atual, ele gera a filosofia mecânica a qual emburra esse montão de gente. Como é que os caras leem? Ele diz que Newton é burro. Quem foi que leu assim? Cientistas, físicos, biólogos, engenheiros, não foi? Não varidou de rua? É assim que eles leem. Veja, discussão com gente de ciência, o cara começa a dizer, eu sou professor de física no Raiköpart, o Chica já começou mal, eu já sei que vem bester. Eu sou médico, eu sou biólogo, já sei que vem bester. Porque todo o ensino dessas disciplinas foi profissionalizado. O ensino não é feito para desenvolver um intelectualmente indivíduo, mas para lidar com uma licença de exercício profissional. Então virou tudo escolhido profissionalizando. E não há mais o trabalho da inteligência. Se você ver, eu ainda conheci no Brasil, médico, cientista, ou de outra época, que tinham uma verdadeira substância intelectual, tipo César Lates, Carlos da Silva Lacar, eu conheci esses caras, porra, isso existia antigamente. Eu não pensou com quem se podia discutir ideias que eles tinham. Agora, essa gente de hoje, bicho, você vê, os caras têm a ousadia de chegar para mim e dizer, ah, mas você não tem currículo Lates. Se você tem um currículo Lates, em 50% dos caras, ele é um atestado de analfabetismo funcional. Por quê? 50% dos formandos informados são analfabés profissionais. Se você tem um currículo Lates, 50% das possibilidades que você seja um analfabeto funcional. E os outros 50% das possibilidades, o que isso prova? Não cova nada, porque você também pode ser analfabeto. Não está provado que você seja, se quer, um boleitor. Para que eu vou querer ter o meu currículo nesta porcaria? Se eu tenho referência dos maiores intelectuais, escritores, brasileiros, que nenhum desses caras do currículo Lates têm. Currículo Lates é um seguinte, eu publiquei um artiguinho numa revista tal, tal, tal, tal. É só isso. Quer dizer, os caras não têm sequer o critério de julgamento. Você sabe, da escala de valores na vida intelectual, não tem isso, meu Deus do céu. Como é que podemos discutir com essa gente? Toda hora aparece, por isso aparecem esses caras, eu vou refutar o Olavo de Carvalho. Ele pega uma opiniãozinha a mim deste tamanho, que ele interpreta errado, reclama um pouco dele e diz que refutou. Ele nem decretou aquela opinião, ele diz, refutei o Olavo de Carvalho. E o que é isso, meu Deus do céu? Você vê, quando o Götlann, sua teoria das cores, praticamente nenhum físico do mundo concordou com ele, porque ele seguiu a óptica do Newton. Mesmo que ele se reclamara, jamais disse, refutei Götlann. Nenhum dele se vangloriu disso. Seu noção do tamanho das coisas. Então, hoje em dia aparecem esses caras, agora se parece um tal de Creson, que é o discípulo do seu Creson. O seu Creson sem cabelo e sem inteligência. Porque o seu Creson era muito inteligente. E esse cara faz isso, ele pega lá um... Olha, eu nego o resto do cinema, chega a ser maravilhoso. Ele pega assim um potestinho do Chopin Hauer, ele soma um dos truques de heirística, que é a falsa retórica, é você associar uma ideia com o que você deseja combater alguma coisa que é reconhecidamente maligna. E daí você não precisa refutar, porque você já associou. Por exemplo, você dizia, isso é fascismo, isso é nazismo, isso é racismo. E daí ele diz, sabe o que o Colau de Carvalho faz? Ele tenta desmoralizar as ideias chamando-as de esquerdistas. O primeiro lugar, esquerdista, não é reconhecidamente algo de mal, ao contrário, é reconhecido como a virtude. Em segundo lugar, eu jamais xinguei alguém de esquerdista. Eu só chamo de esquerdista o cara que se declara esquerdista. O cara que é membro do PT, é membro do PC do B, é membro do PSOL. Então, ele tem orgulho de esquerdista, eu estou desenhando por aquilo, que ele é... Agora vem esse animal, rapaz. Esse cara, me parece, sabe esse póssumo, esse bichinho que anda aí? É um póssumo, né? É o que é que vocês vão ganhar com uma semelhança incrível, né? Então você tem toda a razão, né filho? É muito difícil não ser um cientista medíocre hoje. Mas, busque os escritos dos grandes cientistas do passado. Santiago Ramon e Carral, da certa. O Jacófão Úxculo, é o exclutário. O, E, X, K, U, L, L. Existe um cientista americano chamado Leo Stomas. Se você vê um livro maravilhoso, eu vou publicar no Brasil as vidas de uma célula. Veja o que é que é? Siense com cabeça. Leia as memórias do Werner von Heisenberg. Que foi... Eu li na tradição espanhola, Diálogo sobre a Física Atômica. No original tem outro título, mas a Biola Tec de Autores Cristianos publicou com esse título. Nessa época você tinha grandes cientistas que realmente pensavam. Hoje em dia, por exemplo, eu acho o Dr. David Berlins que é um homem que sabe pensar. Isso não quer dizer que ele será certo em tudo. Mas, ele tem informação filosófica e escreveu um livro filosófico importante. E ele sabe analisar as coisas, confrontar o que está no livro de texto com a realidade. Ele sabe fazer isso e o que os pessoas não sabem fazer hoje. Que é aí no Brasil. Procura o Rafael de Paula, meu Deus do céu. Procura hoje o Dr. Wolf-Handmitte. Esses são grandes cientistas que estão em ação no mundo de hoje. Que nem tudo está acabado. Míri-se do exemplo do Rafael de Paula e do Wolf-Handmitte e você não vai errar. O Elio Angote está fazendo um belíssimo trabalho na medicina. Claro, claro, claro. Aqui o José Cardoso pergunta. Eu gostaria de saber o que o participado dos grupos de transcrição. É muito simples você procurar no Facebook a Jussara Freire. Jussara Reis, perdão, desculpa. Jussara Reis. E a Mariana Belmonté. São as responsáveis ao nosso grupo de transcrição. Daí você combina com elas. Leandro Santos. Os livros de Luila Ver traduzir pela eleitora é a realização recomendável. Claro que são as traduções. Eu acho difícil traduzir o Luila Velho. Tem muitos nuances do francês que a tradução não pega, mas é o que tem. Como é que eu não vou ficar descendo o cassete? Eu acho que a realização é de uma edutora muito fosfórica. Pode jogar, ir nos olhos dos outros, parecer bonito. Liga mais para isso do que para ser edado e dos trabalhos. Isso eu já acusei, sobretudo no caso do Mário Ferro do Santos, porque eles fizeram ali imperdoadas. Mas no caso do Luila Velho, acho que a tradução até que quer brugar. Mas eu lhe recomendo, treine a língua francês e leio o Luila Velho francês, que é uma maravilha, gente. Luila Velho é talvez o melhor expositor filosófico de todos os tempos. Bom, então... Aqui, Genaro Dantos. O professor do Mingo passado foi a primeira parte da prova do Enem, o que chamou bastante de transcrição. Sobrou algumas questões de laborais, tem uma questão que falava sobre todo o dialeto gay e travesti. Ah, isso aqui. Eles dizem que isso é da tradição ioruba. Eu duvido e faço pouco, porque eu sei da hostilidade profunda do movimento negro para com esse negócio gaysista. Eu estava na Bahia, quando o Luiz Motto, líder gaysista, disse que o zumbi era gay. E o pessoal do movimento negro só faltou matá-lo. Eles não querem o envolvimento com essa coisa. E nós sabemos que na África as práticas gaysistas são muito malvistas pela maioria. Então, liga-se a Coutura e Ioruba e gaysismo. Isso para mim é antropologia de boutiquim. Então, bom. Hoje acho que é isso. Vocês entenderam a primeira parte da aula. Aquilo lá é de uma importância extraordinária, gente. Porque é a origem da situação que está aí. E você vê que está tudo divertido, está tudo que é o que é o que é o que é o que é o que é a esquerda e a direita. Mas vocês não têm mais menor ideia. Vocês estão falando, falando, falando, mas é só loucura que vem. Bom, até a semana que vem. Muito obrigado.