Então, vamos lá. Boa noite a todos, Senhora, bem-vindos. Hoje eu queria estudar aqui rapidamente o livro do Fernando Adat, em defesa do socialismo, que foi em defesa do socialismo publicado em 1998, celebrando os 150 anos do manifesto comunista. O livro não é apenas um homenagem, mas é uma tentativa de reatualizá-lo para as condições presentes da sociedade capitalista ocidental e, de portanto, reformular a estratégia da revolução comunista mundial e especificamente brasileira. Então, este documento é importante, em primeiro lugar, porque, ao descrever essa nova estratégia, ele afirma que o PT já está aplicando o momento para caracterizar aquilo que eu estou afirmando a 20 anos, que o PT é o Partido Comunista. Ele não é apenas um Partido Comunista, ele é o Partido Comunista. Exatamente o mesmo de sempre prosseguindo a mesma estratégia da revolução do Chevik, que foi aplicado no mundo inteiro com variações locais, é claro, locais e apocais. E essa aqui é só mais uma variação. Ele faz uma readaptação de como disfarçar isto. O livro deixa isto muito claro. Então, não se trata de democracia, não se trata de capitalismo adaptado, nada, nada, nada. É o bom e velho comunismo mesmo. Agora, como ele faz isto? Ele refaz o Manifesto Comunista, segundo ele, a sua maneira. E o livro é celebrado no prefácio de oferecer uma pretensão demasiado, um jovem assim, reescrever o Manifesto Comunista, mas o Fernando Dade está perfeitamente qualificado para fazer isto, e aliás, o próprio Marx, quando escreveu o Manifesto Comunista, era um jovem e, portanto, está literalmente certificado. Quer dizer, Paul Singer, que é o Manifesto Economista Oficial do PT, aceita este livro como a nova versão do Manifesto Comunista e de uma série de instruções do PT. Então, a tese central do livro parte do fenômeno de que, para cada nova iniciativa do movimento revolucionário mundial, o capitalismo cria uma nova indústria e absorve este impulso dentro do seu funcionamento normal. A revolução sexual promovida pelos comunistas desde o tempo do Verlum Reich, e que ele diz que, então, ela foi absorvida pelo capitalismo através da indústria da pornografia. Bom, a única... Ele diz, em vez de surgir, então, a verdadeira sociedade erótica surge à indústria da pornografia. Qual é a diferença entre as outras coisas? Bem, a indústria da pornografia está interessada nisto. E a sociedade erótica expande isso para a sociedade inteira. E não constitui um instrumento de lucro para nenhuma classe em particular. Mas se nós perguntarmos exatamente... Eu até gostaria de encontrar isso, se a gente perguntar o que você entende exatamente por sociedade erótica. Porque sociedade erótica só existe uma no mundo. Ela existe em duas sociedades eróticas. Que começam a fazer suruba no instante Ignace. E existem os macacos bonobos que resolvem as suas tensões sociais através de surubas generalizadas. Todo mundo come todo mundo. E aí, fica tudo em paz. Agora, é claro que ao comer todo mundo, um macaco grande come um macaco pequenininho. Então, isso aí é a sociedade... As únicas sociedades eróticas que eu conheço são essas. No mundo humano. Todo mundo come todo mundo. Eu tenho a fábrica, eu quero estar trabalhando para a linha de produção e vão lá fazer a sua suruba. A secretária come o patrão, o patrão come o gerente e assim por gente. É disso que você está falando. Que raio de coisa é essa? Então, esse é o tipo de flátuos voces. Expressão que exerce um certo fascínio desde que você não tente dizer o que é. É isso. Na verdade, se você pensar bem, falar nunca na história humana, houve tanta liberdade sexual quanto hoje, por toda parte, então, comparado com outras sociedades, essa é uma sociedade erótica, sem sobredúvidas. Ele quer algo mais onde não existe sequer a indústria da pornografia, porque não vai precisar existir, porque a atividade erótica continua e a gente não vai ter uma parte da população, mas todo mundo vai participar dela. Ora, ele confessa que o livro que mais me influenciou na vida foi o capital, que diz ter ali dos três volumes. Eu duvido e faço pouco, porque mesmo o primeiro volume que eu sabe é só foi lido inteiro em grupo com o pessoal da USP, entre os quais os professores dele. E com isso, ganharam um prestígio intelectual fantástico. Fala, Fernando Henrique Cardoso, essa gente toda, então eles fizeram um grupo, leram o capital em grupo, claro, que dá um pedaço. O Adan, então, foi beneficiado por esse grupo e teve essa influência do capital, que diz, foi o livro que fez a minha cabeça. Ora, se o livro capital fez a cabeça, então é evidente o jeito da comunista, não é? O livro capital fez a cabeça, mas a sua cabeça não foi aplicada. Por outro lado, quando ele diz que todas as grandes iniciativas do movimento revolucionário foram absorvidas e transcendidas pelo capitalismo, ele acha que ele tem uma solução para isso. Eles, todas essas tentativas, foram parciais e nós vamos fazer uma tentativa geral abrangendo tudo de uma vez. Eu digo, bom, para o capitalista, o elemento fundamental do Marxismo é a crítica do formalismo por gays, que é a tentativa de você analisar as coisas por uma lógica linear, mecânica, sem você ter ideia das relações reais de poder, da dialética real das coisas da sociedade, essa crítica inteiramente justa. Só que, é mais fácil você repetir da boca para fora do que você mostrar na prática e que é capaz de aplicar essa dialética marxista e ter em vista sempre a situação concreta e nunca apenas os formalismos lógicos. Por isso que o pessoal fala em capitalismo e socialismo, peraí, existe capitalismo e socialismo, existe como conceito abstracto de sistema, mas na realidade o que você tem são diferentes situações locais, em situações, vamos dizer, humanas e geográficas diferentes, vários tipos de socialismo e vários tipos de capitalismo. Por exemplo, quando ele diz, o capitalismo prometeu que elevar o padrão de vida das classes mais baixas, mas na realidade ele criou uma nova forma de pobreza, que a medicância espalhou o lumpo emproletarado para todo lugar. E, olha, você vê aqui no estados Unidos, você praticamente não vê lumpo emproletarado, não é um lumpo emproletarado na Europa, a não ser através desses imigrantes que estão chegando do Oriente Médio agora. Esse são lumpos emproletarados. Não existia praticamente lumpo emproletarado, nem na Europa avançada, nem nos Estados Unidos, mas no Brasil existe. E ele foi criado pelo capitalismo ou pela economia estatista. Então você só vai ver um lumpo emproletarado crescente nos países de economia estatista dirigidos pelos socialistas. E tentar descrever um movimento histórico pelo confronto entre os regimes. É como se você pegasse conceitos. E você está fazendo de conta que os conceitos são entidades reais e que elas vão para o campo de batalha e lutam com o outro. Mas isso não existe, conceitos não lutam, que lutam são pessoas, são organizações, são grupos, etc. Eu me lembro, por exemplo, que havia toda essa gritaria nacional contra o neoliberalismo. Então quando houve uma reunião do G8, eles estão se reunindo lá para a Ferarco, quando você vê, é um oito países, os oito dirigentes desse país eram gente da esquerda. Então o neoliberalismo era uma palavra, um emblema que designava uma ideia abstrata que seria de um capitalismo readaptado, capaz de absorver e esmagar, portanto, o movimento socialista. Mas quem estava fazendo isso era o próprio socialista. Apesar da dialética marxista que combate o formalismo e tenta se apegar à realidade concreta, às vezes, a derrulações de poder, é só dar boca para fora, porque na verdade eles fazem a mesma coisa. Nós estamos vendo agora mesmo isso acontecer no Brasil. Então os marxistas sempre criticaram os liberais e outros direitistas por terem um conceito puramente abstrato e formal da democracia. Então a democracia se compõe das eleições de poder, concorrencias entre os partidos e liberdade de imprensa, etc. Então é apenas um conjunto de relações legais. Isso não leva em conta as relações reais de poder. Se você falar liberdade de imprensa, ele diz que o Brasil tem liberdade de imprensa, mas você tem duas ou três empresas que mandam em todo o universo da mídia. Então não há realmente uma democracia, uma autocracia dessas três ou quatro grupos empresarais. Porém, agora nós estamos vendo um formalismo jurídico para dar áreas de um funcionamento normal da democracia a uma situação onde eles estão impondo a sua vontade tirânicamente o país inteiro. Então será que eles percebem o que estão fazendo isso? Será que ele percebe que agora o formalismo capitalista virou um instrumento a favor deles e que eles o estão usando? Nós todos sabemos que houve fraude nas eleições. 16 mil queixas é suficiente para você dizer, não, e daí aparecem os milímetros e dizer, não, não se pode insinuar a possibilidade de, nem a possibilidade de fraude. Por quê? Porque legalmente está tudo certinho. Legalmente, mas e as máquinas? Nós estamos falando de uma coisa legal, de um problema legal, nós estamos falando de um funcionamento real das máquinas manipuladas por pessoas reais. Ah, isso não pode. Então isso é a pega no lado legalista de dar uma impressão de normalidade à situação mais anormal que houve e eu acho que em qualquer eleição no mundo, né? A eleição brasileira está muito parecida com a eleição soviética, onde, como diz o Stalin, não interesse em que você vota, interesse em que encontre os votos. Na eleição da Dilma Joveis, a apuração foi secreta, quer dizer, a eleição foi ilegitima, eu disse isso desde o primeiro dia, quando proposeram impeachment, eu disse, vocês estão loucos, porque você propor a impeachment, porque eu disse que a eleição foi ilegitima. Então houve ali um acordo entre a direita e a esquerda, eu falei, ó, nós dois vamos nos apegar aqui, eu formalizo o jurídico para dar impressão de que está tudo normal e nós enganamos todo mundo. Um os faz isso porque levam vantagem com isso e o outro fazem ajei assim porque estão com medo dos seus adversários e tem medo de dizer, mostrar o tamanho do crime que eles estão cometendo. Agora também o pessoal está todo empenhado em fazer de conta que existe uma disputa eleitoral, não há disputa eleitoral, tem um golpe de estabilamento feito por um grupo criminoso, quer tomar o poder por todos os meios, isso já foi anunciado pelo Papo José D'Ageteu, nós vamos tomar o poder e isso não tem nada a ver com eleições. Então eles estão fazendo já isso, já tentaram matar o concorrente e você, depois de matar o concorrente, continua com a campanha da sessinata reputação, conta um sujeito moribundo, você acha que isso é uma eleição normal? É claro que não, eleição daqui é que tem sido suspensa, no primeiro turno, tentaram matar o candidato, acabou, não tem mais eleição, só daqui seis meses, uma coisa assim, vamos investigar tudo enquanto não descobrir quem foi que mandou matar, não vai ter avatação, isso é o certo, isso aconteceria em qualquer lugar do mundo, mas formalmente, legalmente, ele está fazendo isso, o Burguer que está fazendo isso para sufocar o movimento comunista, o movimento comunista que está fazendo isso para sufocar todos os seus adversários, tudo isso, para mim, está muito claro. Quando ele examina que é arrasoado do Adade, eu vejo o seguinte, ele realmente está propondo uma estratégia que o PT adotou, PT está fazendo o que ele disse, mas tem problemas, vamos ver. Meus interesses intelectuais não se restringiu apenas a literatura marxista, mas impelímo com muita energia conhecer os principais críticos de Marx, foi assim que, papapapapa, a partir dessa segunda leitura de Marx, passei a interessar em filosofia e sociologia, mas ainda na perspectiva de crítica Marx, a Escola de Frankfurt, a Escola de Frankfurt, essa é dúvida, uma crítica marxa, mas já crítica interna. O movimento comunista, desde o início, ele foi cheio de dissidências, distensões, revisionismos, etc. Então, este é mais um deles. Aliás, uma característica do movimento comunista é que ele combate com mais ador, com mais ódio os seus dissidentes internos do que os de classe. Por exemplo, Leanne jamais falava de Kalkalski, o revisionista, sem dizer o renegado Kalkalski, do mesmo modo Stalin, Stalin e Trotsky. Não houve um jeito mais odiado na União Soviética do que Trotsky, mora com uma pecareta na cabeça incomendada por Stalin, Stalin mandou matar algum banqueiro, ou o capitalista ocidental, assim, mas ainda Mussolini. Mussolini é um dissidente do movimento socialista. Então, essa gritaria toda anti-fascista é porque eles sabem que eles têm rabo preso com o fascismo desde o início. O fascismo saiu de dentro do movimento socialista e é uma variante do movimento socialista. Por isso que eu digo, olha, esses camaradas não são extremos direitos, extremos direitos, eles são eu, porque eu não aceito compromisso nenhum com o socialista, não é disso? Então, eu que sou extremo é direito, não os nazistas, né? Então, extremo é direito, para mim, libertarians é extremo é direito, os outros não. Muito bem. Então, aqui já começa, pessoal, ele, toda a formação intelectual dele é dentro do marxismo, ele não conhece nada fora do marxismo, asseguro para vocês, eu ponto o senhor dizer que chamar de críticos de marxismo, a Escola de Frankfurt, eu não fiquei aqui, Max Orcaimer, Gorg Lucas, etc, etc. Bom, um elemento da Escola de Frankfurt que ele absorve, é considerar que, fora, tudo que não consiste nas relações econômicas, é tudo superestrutura ideológica. Então, de realidade, materialmente, só existe economia, a vida social, cultural, religiosa, etc. É conflito ideológico. Isso é comum, Marxist isso, mas a Escola se percorradicaliza isso. Ela leva isso às suas últimas consequências, o que Marx não levava, Marx tinha, iria adivinhar alguma independência da vida cultural, artística, etc. Tanto que ele dizia que, olha, o estudo ideológico não nos permite compreender como é que nós ainda nos podemos, porque ela já perdia na sua função ideológica, na sociedade, e, no entanto, elas ainda dizem alguma coisa para nós. Como a Marx reconhecia as mais pessoas que a Escola de Frankfurt não. Por isso, é tudo ideologia até o fim. Para eles, e o Michel Foucault também é a mesma coisa. Então, o Michel Foucault, para o Michel Foucault, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, são relações de poder, absolutamente tudo na vida humana. Só a obra dele, não, ele não está tentando impor o seu poder a ninguém. Imagina, se ele não se for a pessoa, ele não se for a pessoa. Olha aqui. E a sociedade contemporânea não será capaz de contraargumentar a crítica da Escola de Frankfurt, assim, não através de argumentos de autoridade do tipo, sua crítica é absurda, porque sempre todos pensam diversamente, não é? Quer dizer que só argumenta autoridade contra a Escola de Frankfurt, mas tantos tantos tantos mais inventivos. Então, se ele dizia isso, é porque ele não conhece nenhuma crítica à Escola de Frankfurt. Então, ele imagina que todos os críticos da Escola de Frankfurt são apenas uns ingenuos, são como se fossem sargentões brasileiros, tá certo? Que só pela argumenta de autoridade. Mas ele não lê o Jorra Escorta, não é possível, né? Jorra Escorta não é possível. Muita gente tem, né? Mas ele evidentemente não conhece. Agora, então, ele diz como a sociedade só pode opor a crítica francfortiana, argumentos de autoridade, eles não devemos discutir com esses argumentos, né? Mas respondê-los através da desconstrução da família. Opa, pera aí, o que é que uma coisa é que a gente tem que quebrar argumentos contra a Escola de Frankfurt desconstruindo a família. Sim, ele diz que são argumentos de autoridade, a base da autoridade da família, nós desconstruindo a família desconstruindo a autoridade. E o que que é desconstruir a família é criar a sociedade erótica. Ora, ele se diz claramente inspirado nisso pela Escola de Frankfurt. O que é que a Escola de Frankfurt diz a respeito da desconstrução da família? Max Forkheimer não é mais que a Escola de Frankfurt em 1936. Ele diz que o que mais caracteriza a família burguesa, isso é a família que tem que ser destruída, é a proibição de qualquer elemento erótico nas relações entre mãe e filho. Os filhos, mãe pode ser de carinho no filho, filho pode ser de carinho em arma, desde que não tem nenhum elemento sensual erótico. Então a destruição começa pela introdução do elemento sensual erótico nas que é legal negar isso aqui. Agora vejam, os comunistas estão muito habituados a escrever de maneira que as palavras deles têm um sentido para as pessoas de dentro e outro para o observador de fora. E só o de dentro percebe a extensão completa do que está sendo proposto. O cara de fora tem de atenuar. Por quê? Porque se ele ver que os caras estão propondo uma coisa muito absurda, ele vai pensar, eles não são loucos, eles não podem ser isso que eles estão dizendo. Mas como o pessoal reagiu ao Hitler nos anos 30? Quando ele fala agora da solução final, o pessoal fala, não, ele não pode estar querendo dizer que ele vai matar o mundo de judeiro, não é possível, isso é absurdo. Então dava um sentido atenuado. Como o Ritz faz a melhor coisa? Eles escrevem de modo que os de dentro entendem qual é o plano e os de fora dão um sentido atenuado. Você tem muita prática de fazer isso, nem sempre é para burlar a censura. No caso do Antonio Grângio, ele foi para burlar a censura, mas às vezes não é a censura, às vezes é simplesmente a opinião pública de que você está burlando. Você não quer que todo mundo perceba claramente o seu plano, então você escreve de maneira, por assim dizer, cifrado, entre aspas. Então, às vezes não formalmente cifrado, mas esquilisticamente cifrado. E o nosso amigo Adardo faz isso, quer dizer, ele adere a ideia francfortiana da destruição da família, sabendo que isso inclui a erotização das relações de mãe e filha, mas fazendo de contas não, não falei nada disso, imagina isso, ah, que coisa horrível, não é? Eu sou tão cristão. Quer dizer, é tudo uma impuliação, evidentemente. Agora, não é só nós que ele engana, ele engana os próprios pessoal do PT. Por quê? O núcleo da teoria dele é o seguinte, no tempo de Karl Marx, existia duas classes sociais, proletários e burguesas. Eu digo primeiro, da onde ele tirou isso? Porque Karl Marx falava também nos intelectuais de classe média e no lumpo em proletariado. Da onde ele tirou a expressão, quem botou a expressão, o lumpo em proletariado e em circulação. Foi Fernando Adádeo em 1998? Não, foi Karl Marx em 1848. Então, como é que ele diz que no tempo de Karl Marx que Karl Marx só conhecia duas classes sociais quando Karl Marx está mencionando o quarto? Daí ele apresentava os quatro e disse que essa é a grande inovação Fernando Radadiana da Estratégia Comunista. Ele disse, claro que isso é uma impuliação. Então, eu acabo duvidando de que o próprio Paul Singer tem ali do Manifesto Comunista. Por quê? Porque ele reconhece a novidade da teoria do Radad. Então, além de burguesas e proletários, hoje existe uma classe de cientistas e técnicos contratados pelo capital para fazer o funcionamento da sociedade. E existe também uma vasta multidão, lumpo e proletário, que diz que ele criada pelo progresso do capitalismo. Ao contrário, o progresso do capitalismo elimina a existência do lumpo e proletário, tanto elimina que tem que importá-lo dos países árabes ou do México. E esse lumpo e proletário só é crescente nos países que estiveram sob administração esquerda. Tem comunista, como o México e o Brasil. Então, ele está enganando o próprio comunista, fazendo de conta que ele está apresentando uma teoria nova, quando a teoria é tão velha quanto o próprio Manifesto Comunista. Mas ainda, a ideia de você ganhar para a Revolução Comunista, o lumpo e proletarado e a camada intelectual, essa ideia também não é dele, essa ideia está explícita no Herbert Marcusi, que tem os ideios descritos nos anos 40 e o cara vem vender isso de novo dizendo que é dele. Então, em primeiro lugar, esse é um plagiário. Agora, a lei brasileira não reconhece plagem de ideia, só reconhece plagem de texto. Então, legalmente, no Brasil, não é plagem. Ou seja, é de novo o apelo ao formalismo jurídico. Legalmente não é plagem, mas substantivamente é um plagem, porque você está apresentando como sua uma ideia que já vem de um outro. E daí ele propõe lá uma série de estratégias entre os quais o que ele chama subversão do mercado. Como é que é a subversão do mercado? É você introduzir elementos socialistas no funcionamento do próprio mercado. Por exemplo, através de cooperativas, como o MST. Ah, grande novidade estratégia, vamos fazer a estratégia. As cooperativas e vamos subverter o capital. Só que é o seguinte, essa ideia foi introduzida por Stalin, não nem o soviético em 1924, 1925, e por Stalin no ocidente a partir de 1948. Ou seja, ele está propondo uma ideia que já existe como prática comunista desde 1948. Todas duas vão, ele ignora tudo isso. É um sujeito que um até um comunista sério, levais prestar atenção nesse sujeito a período de tempo. Ou então ele conhece e está fazendo conta que não conhece, é tudo fingido. Então, esse livro, ou é um crime, ou é uma prova de estupidez fora do comum. E é este lixo que os caras querem eleger por dentro da República? Este subintelectual debosta. Isso é uma vergonha, até para o movimento comunista. Mais vergonha ainda é o Paul Singer ter subscrito isso. Eu não conheço nem direito o livro do Paul Singer, não sei qual é o estatuto intelectual dele, mas era um cara que dentro do PT respeitado como um grande intelectual. E como é que esse grande intelectual engole esta polcaria e acredita que é um negócio muito bom? Então, qual é a diferença que existe entre isto que ele chama nova classe de técnicos e cientistas? E o que Karl Marx e Harberl Maculchia chamam de intelectuais. Nenhuma intelectuais estudantes. Agora, aqui ele esquece duas classes. Ele não menciona como classe específica e policia militares. Que burocracista está tal. Nada disso para ele existe. Eu digo de que sociedade você está falando? É uma sociedade abstrata, um modelo abstrato que você inventou, está certo? Escondendo a fonte que a cidade já tinha na literatura marxista. A principal defeito do movimento socialista até aqui foi não perceber o como adaptável ao sistema capitalista. Mas não é o sistema capitalista que é adaptável. Quer dizer, cada vez que o comunista inventa um negócio, vê o capitalista dar uma maquiada naquilo e acaba levando o vantário. Isso é um poder que o capitalismo tem ou é uma deficiência imerente da economia comunista? Por que que o capitalismo se adapta e vence tudo? É simples porque a economia comunista não existe. Não existe, nunca existiu e nunca vai existir. A demonstração já foi dada pelo Ludwig von Bilsen em 1923. O resto dele é muito simples. Se você não tem mercado, as coisas não tem preço. Não tem preço, não tem cálculo de preço. Não dá para colar energia à economia. Portanto, não tem socialismo nenhum. A única hipótese de avião socialista seria um comitê de gênios capaz de calcular antecipadamente e determinar por decrescer o preço de tudo. Desde usinas atômicas até o alfinete, passando por camisinha, imóveis, carros, tratores, aviões, etc. Quem consegue fazer um cálculo desse? Isso é impossível. Você tem que esperar que a própria sociedade, no comércio das coisas, vai estabelecendo o preço. Se põe um preço excessivo, ninguém aceita. Se põe um preço melhor, se o pessoal aceita, tudo o jogo do mercado. É o jogo do mercado que determina o preço das coisas. O preço não pode ser decidido antecipadamente pelo Estado. Por que? Porque não há cérebro humano, não há computador capaz de fazer isso. O meu irmão, que eu considero um gênio matemático, conseguiu fazer um cálculo para criar um algoritmo, para o cálculo de otimização do capital de giro, que era considerado uma conta impossível, porque o número de variáveis é muito grande. Você imagina, por exemplo, quanto o Almart precisa comprar de xicleta de bola, quanto ele precisa comprar de vassouras, quanto de sapata, etc., para que o seu capital de giro será otimizado. Não tem cabeça e não tem computador capaz de prever todas essas variáveis. O meu irmão conseguiu inventar o algoritmo para isso. Ele levou para um grande bantemático brasileiro, que eu não vou dizer o nome, o sujeito inicialmente é o Rio da Caradeira, e ele disse, não, professor, fica aí, deixa eu ler aí, eu volto amanhã. Chegou no dia seguinte, o professor está com o zói aberto desse tamanho e falou, eu aceito, mas só se eu levar a participação. Então pronto. Isto, capital de giro de uma empresa. Agora você imagina o cálculo total do preço de tudo. Então assim, economia comunista faz-me rir. É uma coisa que não pode existir. Materaumente, é impossível. Então o que vai existir? Você vai fazer uma outra coisa e vai dar o nome de economia comunista, economia socialista, como se faz na China, como se fez no ano soviético, metade da economia era economia privada. Legalmente proibido, mas existente. Porque se fechar essa economia privada, fechar toda a economia. Então o que se chama de economia socialista? É o que? É o modelo fascista. Economia fascista é metade capital público, metade capital privada. Só que aí só sobrevivem, é essas grandes empresas, se piguem na sua esmagada. Então a aliança entre o estado e as grandes empresas, que é a fórmula da economia fascista, é o único socialismo que já existiu e o único que há de existir algum dia. Então é claro que você jamais vai chegar à economia comunista e você vai dizer, ah, mas isso é a culpa, é da flexibilidade do capitalismo, ele consegue se adaptar a tudo. O capitalista está vencendo o treco que não existe, meu Deus do céu. Quer dizer, a imensa fragilidade da ideia da economia comunista, esses casos não são capaz de perceber. Se quando o Ludwig Fomis fez a demonstração, o ministro da economia da Jogoslávia, Eduardo Cardelli, foi o único comunista que usou tentar discutir a demonstração, não conseguiu, usou tudo e ficaram quietinho. Eu disse, por que ficaram quietinho? Por que contei na Segunda Guerra? O escritório do Ludwig Fomis ficava na área de Berlim que foi ocupada pelos comunistas. Então eles foram lá, invadiram o escritório do Ludwig Fomis, pegaram toda a papelada dele, levaram tudo para Moscou e começaram a ler. Daí o que você deve ter concluído? O senhor, pô, não é que esse filho da puta tem razão? Não dá para fazer isso. Então vamos ter que inventar um outro treco. Estão até hoje inventando outro treco e dando o nome da economia comunista, economia socialista, qualquer coisa. Quando é exatamente a mesma fórmula do Mussolini. Fórmula que, aliás, já existe no Brasil, deu tempo de retorno vargas, um pouco de capitalismo existiu no Brasil graças a iniciativa estatal. Por que? Naquela época o homem que era da Federação dos Indústrias, que era o Roberto Simons, leu o livro do Mihai Manoiles, o Teoreo do Protecionismo, e mandou traduzir e levou para o retorno vargas. Através de leis protecionistas nós podemos criar uma indústria nacional. Então quem é o pai da indústria nacional? O Estado. Então o que é? Fórmula fascista desde o início. Os comunistas sempre apoiaram isso. Porque é a única coisa que eles podem fazer exatamente isso. Por que que eles somos os outros fascistas? Porque o que eles estão fazendo exatamente é economia fascista. Eles sabem disso. E isso, olha, dói. Pô, nós costipimos tanto naquele Mussolini, daqueles caras revisionistas, essas coisas tudo. E nós agora estão fazendo exatamente o que eles tinham que dar para fazer. Então é isso. Só existem dois tipos de economia no mundo. Existe economia liberal, tem seus limites, existe economia fascista, o resto não existe. Então, não é que o capitalismo tenha a capacidade de se adaptar. O capitalismo tem a capacidade de vencer um desafio inexistente. Que é de superar a inexistente economia comunista. Mas, desuadado, nós podemos aqui juntar as três classes. Os intelectuais, o lumpo e o proletário e os trabalhadores contra os empresários. Ah, eu esqueci uma coisa, os banqueiros. Cadê os banqueiros? Cadê o capital financiero? Onde está ele? Ele está fazendo exatamente o que você propõe. Ele financia o estrangulamento dos empresários industriais. Que daí se torna escravo dos bancos. Então, este camarada, como todos os comunistas do mundo, ele trabalha para a glória do grande capital, dizendo que está trabalhando para destruir o capitalismo. Esses caras são um bando de inconscientes, de idiotas. Eles não entendem a mecânica real da coisa. Eu reconheço que Karl Marx fez um esforço monstro para entender como a sociedade funciona realmente. Ele não conseguiu, mas ele queria. Esses caras não tem a menor ideia de que é preciso fazer isso. Ele despegue esses nomes abstratos de regime capitalismo, socialismo, e ressuscita como se isso fosse as forças históricas reais. Então, uma luta entre os conceitos emerge do dicionário e começa a brigar, a matar pessoas, etc. Ele diz o seguinte, ele diz que todos os movimentos anteriores eles pecaram porque é não sempre parciais. Escuta, o que teve de parcial a revolução russa? A revolução russa não quis mudar a sociedade inteira de uma vez? Criar um novo homem, mudar a própria natureza humana? Quer dizer, você acha que você descobriu a ideia da revolução geral? Os outros só teram revoluções especializadas? Como é possível, cara, dizer uma coisa dessa? Ele diz, a solução não pode ser qualquer tipo de reivindicação parcial. Não pode ser qualquer movimento alternativo de protesto. A solução hoje como antes continua sendo a história da luta de classes. Só que ele diz, a história da luta de classes tem que acrescentar mais duas classes. Mas ela já não estava acrescentada? Eu expliquei, não tem um livro meio inédito, que é a Marxa do Zabismo, mas eu li para vocês o primeiro capítulo que tratava da problema de relação entre os intelectuais e os proletários dentro do movimento comunista fundado por Karl Marx. E eu mostrei que Karl Marx estava consciente de que os intelectuais mandavam nos proletários. Então, como é que ele continua a falar de revolução proletária, seguentava no comando dos intelectuais, e os proletários só faziam obedecer? Ele estava consciente disso e, no entanto, ele varreu o problema para o Vário Tapete, nunca examinou com maior profundidade. Quando depois o regime soviético se transforma em uma ditadura de intelectuais ou primindo os proletários, isso já estava na própria concepção original de Marx e Marx não quis confessar. Mas quem lê-se o Manifesto Comunista e o Capital com alguma atenção? Naquela época, em 1940 e pouco, até 1870, em 1970, quando saiu o capital, entenderia falar aqui tem este problema, o que você está chamando de revolução proletária vai ser uma revolução conduzida pelos intelectuais que vão mandar na sociedade. Os proletários vão ter que trabalhar aquela boca. Isso é a conclusão lógica, não do que Marx diz, mas do raciocínio que está implícito ali. Ora, essas propostas têm uma lógica interna, e essa lógica interna é ela que vigora e não apenas o sentido expresso das palavras usadas. Quer dizer, a lógica interna funciona na medida em que ela tem uma correspondência com a realidade externa. Em que é que a teoria de Marx correspondia com a realidade externa? Correspondia com o fato de que os intelectuais estavam mandando, que os proletários estavam obedecendo. E o Lumpen proletariado? Karl Marx dizia que o Lumpen proletariado não pode... Essa é uma diferença efetiva criada pela Escola de Frankfurt. Karl Marx achava que os Lumpens proletários, bandidos, putas, drogadas, etc., era uma classe inimiga da revolução, inimiga do proletário. É de fácil, ele é inimigo do proletariado, mas ela pode ser usada na revolução porque já tinha sido usada a revolução francesa. A revolução francesa foi lá, abriu todas as portas, cadê para fazer bagunças? Lenin fez a mesma coisa, só que ele pôs mandar matar todos os Lumpens. Então, o Lumpen proletariado pode ser usado. Agora, acontece que, por exemplo, na circunstância do Brasil, as organizações criminosas cresceram muito e não tem mais como usá-las. Você vai dizer que o Fernando Dade é capaz de usar o PCC, o Comando Vermelho, e depois mandar matar todo mundo. Você está brincando. Eles mandam matar o Fernando Dade muito antes disso. Então, eles têm mais condição até de conduzir o processo do que qualquer partido político. Então, essa é uma diferença efetiva que existe. Agora, eu não ver no que é que isso facilite a tal da revolução socialista. Porque a revolução socialista, em última análise, ela vai sempre visar uma impossibilidade econômica e vai acabar fazendo um fascismo, que é a única coisa que ela pode fazer. Ok. O mundo chegou a imaginar que o capitalismo poderia, pelo menos nos centros tecnologicamente dinâmicos, erradicar a miséria até mesmo a pobreza. Mas ele fez isso. Você não tem mendigos na rua aqui nos Estados Unidos e nem na Europa. Tem esses que se foram importados agora pelo quê? Empurrado pelos comunistas. Vão lá, vão criar um proletariado lá, um Lumpen proletariado lá para derrubar tudo. O que eles estão fazendo? Então, esse é profecial, realisável. Não sei se vão ver um imenso Lumpen proletariado crescente. Então, vamos mandar os caras lá para construir esse Lumpen proletariado. Olha aqui. A única forma de construir um projeto alternativo de sociedade que consiste na isolar a classe dominante de um lado e as demais três classes de outro. Essa é a condição necessária para a superação da ordem do capitalismo. Mas isso era a proposta do Herbert Marcusi. Nós juntamos os intelectuais, o Lumpen proletariado e o proletariado e imprimemos a classe capitalista e ela mora. E daí a pergunta é quem paga isso? Os banqueiros. Muito simples. Como de fato aconteceu? A esquerda mundial é financiada pelos grandes grupos. Todo mundo sabe. Os jorissoros e outros, né? Todo o pessoal do Bilderberg, né? Então, quanto mais se insiste nesta estratégia, maior o poder dos bancos sobre o conjunto da sociedade. Pior, se você destrói toda a chamada superestrutura ideológica, os valores religiosos, morais, etc., etc., etc., você cria inicialmente um caos. Mas não vira um caos total porque a economia tem que continuar funcionando. Então, a economia se torna o único padrão articulador e regulador da sociedade. Não há mais valores morais, não há mais códigos religiosos, não há mais família, não há mais pai, não há mais mãe, não há nem indiférias de sexo, mas tem uma coisa que tem que continuar existindo. O horário de trabalho, as nomes de produção, etc., etc., etc., então a economia se transforma no único poder existente. E quem vai derrubar esse poder agora? Não tem mais ninguém. Só quem pode resistir ao poder avassalador da economia são, vamos dizer, as entidades que não fazem parte do processo de produção. Então, a cultura, a religião, a moral, a família, etc., etc. Ou seja, um capitalismo sem esses centros de resistência transforma-se naquilo que o próprio Marx chamava o capitalismo cru. É um lugar onde só existem relações de produção e toda a super estrutura ideológica foi pobreza. Então, eu domino total avassalador de um capitalismo absolutamente indestrutivo. É para isso que esses caras trabalham e é por isso que os capitalistas financiam. Não o capitalismo industrial, o capitalismo pequeno de empresários, não, os grandes bancos. Olha, esse é um novo manifesto comunista, a subversão do mercado. Existem vários tipos de subversão da família, que tem a subversão do mercado através, por meio da socialização da sociedade privada, mas de modo a manter o mercado, se já mantém o mercado de funcionamento, mas essa proposta passa por algo próximo, uma propriedade cooperativa, algo que difere da propriedade estatal e da propriedade privada. O MST, o MST é o exemplo tipo da cooperativa, só que o sistema cooperativo já foi espalhado no mundo por Stalin a partir de 1948. Ele não sabe disso, ele está propondo que se faça uma coisa que foi feita, só que ele não sabe o que foi feito. E qual é o resultado? Então, o que é que o MST produz? O MST vive de dinheiro do governo, dinheiro que é extorquido de imposto dos outros, porque a improdução dele não serve para absolutamente nada. Então, o que você vai fazer é espalhar a miséria e dizer que isso é a subversão do mercado, você vai subverter o mercado mesmo e vai morar de fome, que é exatamente o que as pessoas vão fazer. Ele dá como exemplo disso o movimento dos trabalhadores sem terro, o MST. Mas ainda, ao explicar essa nova estratégia, que não é nova, ele disse, olha, tudo o que o PT está fazendo é exatamente isso. E ele tem razão, o PT estava aplicando isso aqui, só que o PT já estava fazendo antes que o Adado escrevesse. Por que o PT estava fazendo? Porque a Escola de Franca já está propondo isso há 50 anos. E certamente o Adado não foi o primeiro cara que eu vi falar de Escola de Franca. Bom, eu acho que já deu pra entender por um lado, o PT é um partido comunista mesmo. Segundo, o estrategista tomado do poder para o comunista é o Fernando Adado. Terceiro, essa estratégia é muito vaga, bunda, porque é copiada de estratégias anteriores e de verdade, é um resultado de um grande dano para resultar as variáveis no mundo, mas que jamais conseguiram criar uma economia comunista. Então, é nisso que, neste buraco que ele está metendo no Brasil, de novo. Baseado aqui nas instruções deste seu do intelectual, que não percebe as implicações mínimas do que ele disse. Se você perguntar para ele, Fernando Adado, você está promovendo um incêstero? Não, não, por isso não, eu só quero erotizar as relações entre mães filhas. É assim que, quer dizer, se ele está pela pro eu-femismo e o outro lado, que tem medo de ver o horror dessa gente, você recusa enxergar. É isso aí, daqui a pouco nós voltamos para a pergunta. Então, vamos lá, aqui tem umas perguntas muito interessantes. Fábio, acho que Barbiroto. O senhor afirma que essa revolução é um processo de concentração do poder realizado por um milíter revolucionário. Todavia, o senhor tem falado na revolução brasileira como um processo de tomado poder pelo povo. Como essas visões se harmonizam? Essa pergunta é importante, se você quer entender as minhas aulas, tem que prestar atenção nesta pergunta e na sua resposta. E, na verdade, eu tenho usado o termo revolução em dois contextos e com os sentidos que, na verdade, são até antagônicos. Primeiro, é a palavra revolução sozinha. E, segundo, o termo revolução brasileira. O termo revolução eu uso no sentido que eu mesmo defini neste sentido, quer dizer, um processo de concentração do poder nas mãos do milíter revolucionário. E o termo revolução brasileira eu uso no sentido que se consagrou numa série de livros clássicos sobre o Brasil, entre os quais está a revolução brasileira do Pessoa de Moraes, mito e verdade da revolução brasileira do guerreiro Ramos. Muitos outros livros que usam esse termo revolução brasileira, o Raimundo Fau. E a revolução brasileira é a sucessão de esforços do povo brasileiro para se tornar o senhor do seu destino e passar por cima das elites mandantes, que o sufocam já desde o tempo da independência. Isso quer dizer, o Brasil nunca teve uma democracia de verdade. O povo brasileiro nunca foi o autor da sua própria história. Ele é ser o ravo do cachorro, nunca o cachorro. Eu vejo que a primeira iniciativa verdadeiramente popular que apareceu, o primeiro sinal de que o povo, por si mesmo, estava tomando a iniciativa e passando por cima dos mandantes, foi nos movimentos 2015. Aí sim, eu disse isso é o cume, é o ponto culminante da revolução brasileira até agora. Claro que deve haver outros pontos culminantes. A eleição do Bolsonaro também faz parte deste processo. Você vê que houve pouquíssima propaganda para induzir o povo a tomar essa iniciativa. A resposta popular foi desproporcional com a modécia dos apelos que apareciam. E essa apelou a aparecer apenas na internet e no boca a boca. Não apareceu no Estadão, na Fora, na Rede Globo, nada. A mídia inteira conta e tentando abafar. E no entanto, o povo se levanta e de repente tem três milhões de pessoas na rua gritando contra a roubalera petista. Isso significa que é tomada e consciência popular pela primeira vez na história brasileira. Se você pegar os outros movimentos, foi popular até, por exemplo, 164. Foi um movimento popular, só que quantas entidades de elite estavam chefiando a coisa. Você tinha o Congresso, foi o Congresso que começou tudo isso aí. Você tinha várias associações de classe, você tinha aBI, associação brasileira de imprensa. Você tinha OAB, você tinha Globo, você tinha 20 governadores do Estado. Então a elite se mobilizou, botou o povo na rua. Agora, em 2015, não, foi o próprio povo que foi. Enquanto todo elite estava convocando a ficar em casa e cala a boca. Então a iniciativa foi popular mesmo. Por isso que eu falei, bom, este é o momento culminante da Revolução Brasileira. Não pode deixar isso parar, porque é isso que vai criar a democracia brasileira. Veja, os comunistas criticam os liberais e similares por ter um conceito meramente legal, legalístico e formalístico da democracia. Se você tem as leis assim, assim, como é que se diz, a ordem jurídica e tem eleições livres, aí democracia. Não tem que levar em conta a relação real de poder. Claro, a relação real de poder é só uma coisa muito mais complicada, que implica, por exemplo, a capacidade de mobilização, por exemplo, os recursos econômicos, todo conjunto de meios de ação. Então, por exemplo, as organizações criminosas, PCC como o Unidadão, têm meios de ação extraordinário, que as vezes suplantam os do Estado. E isso se ouve a relação real de poder. Onde que está? Qual é o papel do PCC na democracia brasileira? Não existe, é como se ele não existisse. Ele não tem uma existência jurídica, então, ele não existe. E o MST? O MST tem um poder extraordinário, ele faz parte da estrutura de poder. Qual é o lugar dentro da democracia? Não existe. É como se ele não existisse. Então, as pessoas, quando falam em estabilidade das nossas instituições, é apenas a estabilidade das leis. Mas, na verdade, o sistema que está implantado não é um sistema democrático de maneira nenhum, é um sistema de dominação tirânica. Por que eu digo isso? Porque quando você vê que a opinião majoritária não tem canais de expressão, não há democracia. É absurdo. Quando você vê, centenas de pesquisas mostram que o povo brasileiro acentuadamente é cristão e conservador. Você não tem um partido cristão e conservador, pronto, então não tem democracia. Quer dizer, a opinião majoritária não tem vez, não tem canais, não pode falar. Na verdade, qualquer pessoa que defenda essa opinião, por exemplo, na universidade, é excluída, é escorraçada, é oprimida. Então, a opinião majoritária não tem vez. É a tirania de uma elite, e o pessoal chama isso de democracia. Até tem gente no meio direitista, inclusive gente fardada, dizendo, precisamos evitar a ruptura do sistema. Mas o sistema é a dominação petista, petista e PSD vista. O sistema é essa a tirania, o sistema é esse controle de tudo pelo Estado. Isso tem que ser rompido. Claro que tem que ser rompido, senão jamais haverá uma democracia. Eles estão chamando de democracia, falta de democracia. Então, eu lamento muito ter usado essa palavra em dois sim, mas não é a verdade da minha palavra. Revolução é uma coisa, revolução brasileira é outra. Revolução é um termo que eu defini, revolução brasileira é um termo que já está definido por autores clássicos, como o Ramo do Fáuro, Guerreiro Ramo, Pessoa de Moraes, etc. Depois eu entendo. O que eu já tinha dizer, recomendado, ainda passividade e excesso de confiança do Bolsonaro, será impossível eles faldarem, ainda avalanche de votos. Ainda possivelmente uma falda mais candalosa. Olha, nós estamos lidando com o bandido, gente. Não há disputa eleitoral nenhuma, um grupo criminoso tentando se apropriar do poder por todos os meios ilícitos e por outro lado um bando de vítimas amedontadas, com medo de declarar a gravidade do problema, tentando se anestesiar medendo frases calmantes. Esta é uma dela. Ah, nós tivemos tantos votos a mais. Você não quer dizer nada. Você tem que comparar esta frase. Nós temos tantos votos a mais que não dá para eles vencerem, com a declaração do Zedirceu. Nós vamos tomar o poder e isso não tem nada a ver com vencer eleições. Não há nada, nada, nada que impede para esse pessoal fazer uma fraude generalizada. A tentativa de reprimir a mera, a mera enunciada possibilidade de uma fraude já mostra isso. O Jung mande que não podemos aceitar que alguém levante a possibilidade de uma fraude. Você já não pode falar que a fraude é possível. Isso virou crime. Quer dizer, o Estado está oprimindo o povo, impedindo ele de registrar um BO quando ele vê uma irregularidade na urna. O que é isso aí? Tirania, gente. E essa tirania que nós defendemos quando dizemos não podemos permitir a ruptura dos sistemas. Então tem um monte de gente que acredita que está na direita, que acredita que está do lado do sonar e na verdade está ajudando o lado contrário. Porque raciocina em termos que são inadequados à situação. O mesmo formalismo jurídico que define o sistema brasileiro como democrata, democrático porque tem eleições. E tem formalmente, legalmente a liberdade de imprensa. Mas na verdade é liberdade só de meia dúzia. A esquerda acusava a direita de usar esse conceito legalístico, mas ela que está usando agora para se defender. Porque o pessoal não perceba a tirania que eles estão exercendo. E o caso do Raul Jung prova isso. O governo quer proibir até a possibilidade da fralda. Nós todos temos que aceitar que as máquinas são infalíveis. Se você não aceita isso, você é um criminoso, você pode ir para cadeia por causa disso. Como é que você pode ter a cara de pau dizer que um lugar do governo pode dizer isso? É um regime democrático. Acorda. Você e outros acordem. O regime não é democrático, nós estamos em uma tirania disfarçada por um aparato legal, por uma terminologia legal. Mas como pode ser democracia ser? A opinião majoritária não tem canais de expressão e não pode ter. Como é uma democracia se um lado pode tentar matar o adversário? E no dia seguinte ainda em lamiar a reputação do Mouribundo? E ele não pode sequer reclamar que ele roubar um voto. Que democracia é essa? Onde você está com a cabeça, homem? Acorda. Agora, você pode ir lá fazer intriga a minha população, intrigar com o Bolsonaro, vai? Ah, isso aí é um radical. Eu não sou nem radical, nem moderado. É radical e moderado. Extremismo e moderado. Isso é frescura. Isso é uma viadagem, gente. As diferenças políticas não são a questão de mais e menos. Não são a questão quantitativa, meu Deus do céu. São uma questão objetiva, questão de fatos e fatores, meios de ação, quantos meios de ação você tem, quais são? É uma questão puramente objetiva. Eu expliquei isso na minha apostila, problemas de metanássias sociais e em várias outras aulas, no curso de Olímpia do Estado, etc. Não pode haver radicalismo ou moderação. 2 mais 2 é 4. Isso é radicalismo. Tem que dizer que é 3 e meio para ser moderado. O que é isso? Esse conceito, vamos dizer, vira, Brasil padece da democratiz. Que é democratismo? Cada um quer mostrar que é mais democratista que o outro. Ah, eu amo a democracia e o Estado de Direito. O principal é o arruinal do Zé Vedo. Ele é arruinal do Estado de Direito do Zé Vedo. Eu não abri a boca sem falar da hora democrática, da estabilidade das nossas instituições, etc. Mas que estabilidade das nossas instituições? Se o ministro pode proibir a investigação, se você pode mandar matar o adversário e paralisar a investigação em seguida e você tem que votar como se não tivesse acontecido, que, desculpa, mas eu lembro daquela menina, mas que caralho é isso, pô? Que caralho de democracia é essa, pô? Vocês estão loucos? Não é questão de ser radical, isso é uma questão científica. Isso não é uma democracia, e pode ser alguma. Tem um aparato jurídico legal, aparente da democracia. Mas se você não fizer relações de poder, as relações de poder no Brasil são tirânicas. A liberdade de expressão no Brasil não existe. Não existe liberdade. Se você pegar os grandes órgãos de comunicação, existe liberdade de expressão lá. Só pode ter uma opinião, essa é a deles. É a do grupo mandante. O resto não existe, meu Deus do céu. Se você emite uma outra, então você é radical, você é fascista, você é nazista, você é criminoso, você é inimigo da humanidade, você é homofóbico, você é assassino de mulheres e crianças. Que que é isso? Eles usam todos esses termos. E o radical é só eu, o radical. Eu não estou nem propondo nada, eu não sou líder de partido, não sou líder de coisa nenhuma. Eu sou apenas um analista, eu sou um cientista político, cá entre nós, eu sou um baita cientista político. Não, eu sou o único que se é do Brasil. Eu tenho Felipe Partiz também. Mais dois ou três. Mas esses personagens da universidade, não são cientistas políticos, nem um. Pessoal do PT, a dada é cientista político. Ora, meu Deus, cientista político na Ústia, é um jeito que assim ele imita a linguagem acadêmica, mas no meio ele se traz e começa a falar a palavra nós, e nós significa a milisância comunista. Então, é um gênero misturado. Meio discurso acadêmico, meio discurso de autodefinição do grupo político. Isso é característico da USP. Então, você vai chamar isso de ciência política? Não, meu filho, isso é a propriedade da política só. Agora, eu estou tentando analisar as coisas com uma objetividade possível. Objetividade não quer dizer obstinência de riso e valor. Quer dizer que você não vai deixar que os seus desejos, temores, esperanças, etc. deforme a sua visão da realidade. Então, você acha que eu quero que as coisas estejam assim? Eu não quero, eu gostaria que tivesse muito melhor, mas infelizmente é assim que está. Então, vamos lá. Felipe Denade, professor em que pé está escrita nos seus livros. Ih, não está em pé nenhum, meu filho. Você está andando devagar. Isso aí está, paz de lesma. Porque é muita coisa, é muito difícil. Eu, por exemplo, estava correndo do livro sobre o curso sobre o Luí Lavelle. Cada três parnas eu tropeço em dificuldades enormes, a coisa tem que ser toda reescrita. É um problema. Isso é saber, é o maior problema da minha vida. Vamos lá. Francisco Oliveira, como consta desse novo manifesto, a destruição da família através da erotização da sociedade? Então, o Kit Gay do Adada é uma materialização da estratégia. Claro, mas olha, o que é Kit Gay, perto dessa expressão do Max Orkheimer, erotizar as relações entre as mães e seus bebês? Não é nada, que eu distribui o Kit Gay para todo mundo. Comparado com isso, tem até um negócio inocente, porque são apenas os meninos brincando lá de homossexualismo. Mas de repente você vai erotizar as relações entre as mães e bebês, universalizar o incesto sob outro nome, algo que vai pegar certamente algum nome mais elegante. Olha, nós chegamos no Brasil a um ponto em que a dose de sinismo desses caras não tem limite. Por não aparecer a Manuela Davino, um dia ela diz, ah, botar símbolos cristãos, pode ofender a pessoas que como eu não são cristãos. E no dia seguinte ela está tomando a comunhão e o padre dando. Toda hora se vê, missas que são verdadeiros, festivais de propaganda petista e a autoridade eclesiática, todo mundo assim, estabilidade das nossas instituições. E daí um padre declara a vota em Bolsonaro, ele é imediatamente punido pela Arc de Oceania, nós deixamos que isso aconteça. De quem? A culpa dos católicos, que aceita como o padre esses escomungados, que os caras estão escomungados mesmo, se ele está aderindo ao marxismo está escomungado, isso está no Código de Direito Bano Canônica até hoje, a mudança feita pelo João Paulo II não modificou isso aí, aderindo ao marxismo você está fora. E agora o pessoal vai lá, beijar mão, eminência, você quer isso? Eles estão brincando, está na cara com os feitos escomungados, ele nem mesmo da igreja mais, e você está lá beijando a mão, a igreja condena isso que se chama de respeito humano, está colocando o respeito à pessoa humana, só porque está paramentado, está por acima do dever de obediência à própria igreja. A igreja tem o sieste de obrigação de ajudar a autoridade da igreja a se impor aos padres e brisso rebelde traidores, e você está ajudando a traição mesmo que não gostam disso. Quando vai reclamar, é, não, eminência, nós estamos um pouco insatisfeitos, nós estamos trocados. O que é isso? Acho que hoje já deu, né? Já deu para entender. Espera aí, Fernando José Vieira. Sabe o que o pensador francês Jacque Bidi teve no Brasil e foi aclamar na Unicamp? Suas ideias do alter marxismo em 2007 muito parecido com o que o senhor escreveu, é a mesma coisa, é ele ou tal do gerado e menino. Alter marxismo é o adadismo na fim das contas, né? O marxismo, toda hora tem um novo marxismo, meu Deus do céu, vocês não conhecem a história do marxismo. O marxismo está em revisão desde o dia seguinte, porque o marxismo acabou de publicar o negócio, já estava o genro dele inventando o outro, depois veio o outro, depois veio o Cáutice, o Bernstein veio no Ceque, veio o Trotsky, veio o Mautse Tunge, a praxis é isso. Mudar a teoria todo dia, não está bom assim, nós mudamos. Olha só, o único constante é o seguinte, quem tem que estar no poder são nós. Eles pensam assim, o problema da humanidade é que não somos nós que estamos mandando. Quando tiver tudo na nossa mão, vai estar tudo resolvido. E é sempre assim, eles podem prometer mundos e fundos, mas para realizá-los, eles precisam do poder total. E como eles não têm o poder total, ainda acho que não tem o centro e não tem. Então, todo o esforço é para obter o poder total e depois veremos. Sabe quando veremos? Jamais, porque não há poder total. O poder parcial não os contenta, nós viemos aqui, viemos aqui. O Adad está dizendo isso. As revoluções todas foram parciais, agora eu tenho que fazer o total. Sobe o guiamento iluminado do seu Adad. Como é que ainda pode acreditar nessas pessoas, meu Deus do céu? Então é isso. Isso não é um partido político, isso é um cor-de-bandido. Só isso. Então é isso. Até a próxima. Obrigado.