Bom noite a todos, sejam bem-vindos. Eu tenho aqui um aviso do Felipe Lessar, que de 3 a 5 de agosto vai se realizar o terceiro encontro europeu dos alunos do Seminário de Filosofia. Eu correrá no Seminário de Vilar, na cidade do Porto, Portugal. Inscreções na página do Facebook Seminário Europeu do Seminário de Filosofia. Seminário Europeu, com as dúvidas também, vai na página do próprio Felipe Lessar, com esse só. No encontro haverá um hangout comigo, e a exibição do filme Bonifácio, o fundador Brasil. Além disso, o Seminário contará com a participação do escritor e cientista político Jame Nogueira Pinto, que muito nos honra. Então, vamos lá gente. Ah, então no dia de 21 a 25 de agosto, eles estarem aqui pronunciando o curso Simbolismo e Ordem Cósmica. Talvez fosse mais oportuno dar essa altura um curso de tema político, mas era esse que eu estava pensando já faz tempo, eu não vou mudar agora. Eu fui para as informações na página. O quê? As informações na página. As informações na própria página do Seminário de Filosofia. Muito bem. Então, vamos lá. Ah, outra coisa. Felipe Lessar já está me ouvindo. Felipe, você me enviou uma pergunta por e-mail. E eu não me lembro qual é a pergunta, mas o que era interessante. Então, por favor, envie de novo, coge pelas perguntas do Seminário da aula, ok? Só que o que vai vir aqui é só um curso para a vida, para essa curso de Seminário. Ah, claro, o curso Simbolismo e Ordem Cósmica, quem quiser participar pessoalmente aqui, será muito bem-vindo. Muito bem. Então, vamos lá. Naturalmente, depois da última aula e também daquela gravação que eu fiz, a referência da situação política do Brasil surgiram muitas perguntas e eu desejaria esclarecer alguns pontos hoje. Em primeiro lugar, tudo o que eu escrevi sobre a situação política do Brasil nasceu de um plano de longo prazo que eu concebi no começo dos anos 90, com o objetivo explícito de quebrar a hegemonia cultural intelectual da esquerda, que já estava se tornando uma coisa opressiva e intolerada. É claro que ter calculado isso, ter realizado isso ao longo de 20 anos, já é uma obra em hegearia suficientemente complicada e é claro que eu não poderia além desse ponto prever desenvolvimentos posteriores. Como é que uma vez quebrada essa hegemonia, o que queria suceder em seguida? Bom, eu podia especular, mas certamente não podia prever. Então, a primeira coisa que aconteceu foi que os efeitos políticos foram muito mais rápidos do que eu esperava. E sendo muito mais rápidos, os seus protagonistas foram todas pessoas totalmente despreparadas, a coisa toda foi amadorística. E hoje nós temos a situação em que, após termos escolhido um excelente candidato para a presidenta república, não temos nem ideia de como ele vai compor uma equipe. Ou seja, não há pessoas suficientes para dar respaldo para o presidente da república. É uma situação ridícula, mas é o que nós chegamos. É o que lançamos, é um candidato. Não lançamos, não. Ninguém lançou, não lançou em seguida nenhum. Mas o candidato é bom, muito popular, mas ele tem até o momento que ele tem um ministro de economia, não tem sequer um vice-presidente. É um negócio catastrófico. Como é que chegamos nisso? Chegamos pelo fato de que todo mundo se concentrou na figura simbólica de um presidente da república. Não pensou em termos, onde é do poder concreto que subentende, evidentemente, uma organização, uma militância disciplinada, e a formação de quadro. Ninguém pensou nisso. Houve uma espécie de fetichismo da presidência da república. Eu desde o início. Eu não sabia que ia dar isso, mas eu esperava que não desse. E pelo resultado não fosse esse. Eu esperava que o pessoal entendesse que contra uma revolução cultural, só outra revolução cultural. E que, portanto, era mais importante nós nos ocuparmos de limpar a atmosfera nas escolas, na mídia, nas igrejas, etc. Antes de pensar em presidência da república, quando veio o negócio de impeachment da Dilma, eu também já pensei, falando, isso aí não adianta nada. Vocês vão tirar a Dilma, mas o esquema todo está montado, ele não vai ser nem arrainado, porque a Dilma é pessoa absolutamente insignificante e foi posta lá só para ocupar o lugar do Lula por um tempo. Então retirar ela não vai fazer mais ou menos a diferença, como de fato não fez. Também quando escolheram lutar pelo impeachment da Dilma, em vez de lutar pela anulação das eleições, realização de novas eleições, eu percebi que aquilo era um erro monstruoso baseado também no fetichismo da presidência. Existe um livro muito interessante que diz, sua majestade, o presidente do Brasil, que foi no estudo dos alemão, e viu que os poderes da presidência da república no Brasil era um negócio assombroso, era um poderes imperiais. Não tendo todo esse sistema do que aqui nos Estados Unidos, é chamada de checks and balances, e que os vários poderes se limitam uns aos outros, nada disso existiu, o presidente faz o que quer. E pelo fato de nós termos tido uma longa ditadura de Zetúlio Vargas, que é uma ditadura baseada no poder e no atrativo pessoal do presidente, isso aí impregnou a presidência da república de uma aura mágica. As pessoas têm impressão que você mudando o presidente, você vai mudar tudo, isso simplesmente não é assim, o presidente pode ter, míticamente, poderes ilimitados, mas na prática, é muito fácil você destruir um presidente. Como destruiu o Regime de Janeiro 4, destruiu o Fernando Collor, e se destruiu a própria Dilma, tudo isso foi, como diz o presidente brasileiro, muito poderoso, mas tem pés de barra, é fácil derrubá-lo. Mas ainda, se houver contra ele uma resistência muito grande da parte da elite da sociedade civil, que é a elite da sociedade civil, é empresariado, é bancos, é mídia, são as pessoas importantes, o beautiful people, o todo, que de fato está contra o Bolsonaro, quase que 100%. Então, o homem assume, se vencer a presidência, ele assume, sem equipe, com uma resistência fantástica em torno e nenhuma militância organizada para dar respaldo. Como é que conseguiram fazer isso? Olha, o Bolsonaro é um candidato muito bom, talvez o melhor que tenha aparecido, nunca apareceu um candidato tão popular como ele, mas elegeu-lo assim, é de certo modo torrar-lo, fazer dele um frango de vitrínio, ficar rodando, dos cachorros aqui embaixo esperando para comê-lo. Tudo isso mostra assim, a reação intelectual que eu ensinei foi mais lenta do que a reação política. Eu sempre pedi aos meus alunos, olha, vocês se abstenham de opinarem política, vocês ficam, façam um voto de abstinência em matéria de opinião, e se preparam, preparam, preparam, estudam, estudam, estudam, até ficar muito fortes. Alguns fizeram isso e hoje eu tenho, fazer um meia dúzia de alunos, eu quase certamente tenho um orgulho ao ver o trabalho que eles estão fazendo, mas a impregnação desse estímulo, na espera política, foi muito rápida e muito sem ser retaguarda. Assim me perguntar o que fazer agora, respondo sinceramente, eu não sei, nós temos aí um fato consumado, para reverter isso eu precisaria talvez de outros 20 anos. Quando eu fiz essa gravação a respeito do STF, dizendo que eles estão preparando um golpe com uma questão de meses e que eu nem vejo como reverter isso aí, mas eu não tenho as suas amigas meus, que acredito que através da pressão popular nós podemos fazer isso, por exemplo, eles estão, os EURIES estão assanhadíssimos para aprovar o aborto, contrariando as leis e a vontade expresso do povo. Então, em um certo modo, imporam o seu poder da mulher totalmente arbitrária, mas baseada em toda uma filosofia legal, que eles tiraram em parte desse John Rawls, em parte do Robert Alexing, em parte do John Rawls, etc. E nós estamos preparados para enfrentar isso, eu não acredito que nem mesmo a pressão popular possa demovê-los desse intuito, porque a pressão popular ser baseada apenas numa massa amorfa colhida assim, as pressas, ela não tem constância, gente. Quanto tempo a massa amorfa pode ficar na rua? 2 dias, 3 dias depois, 3 dias, pode ser que voltar para o trabalho, tem que fazer alguma coisa, então não há militação organizada e a massa amorfa, ela aparenta um poder muito grande na hora, mas sem um poder de cura duração, duro dia 2, é assim, é com uma festa de carnaval, tem, acabou, acabou. Então, não haverem tentado se quer organizar a massa disciplina e a militação, é claro que é um erro, bárbaro, mas como é que eu vou explicar isso para pessoas que estão em cima do palanque, já pensando em se candidatar verador e deputado do dia seguinte? Não é possível parar essa ambição, julgar, boba, é assim, são pessoas que ambicionam menos do que eu desejaria que elas estivessem, né? Se eu estou ali pensando que elas vão ser líderes de um grande movimento que vai mudar o curso da história, se não, se fiquem ser viradores, deputados, pelo menos, eu não avisou antes, né? Eu jamais perderia tempo com esse tipo de pessoa. Então, a capacidade brasileira de optar pelo pequeno, pelo insignificante, pelo mesquinho e desprezar tudo que é grande, é um negócio impressionante. Eu já observei, quando eu cito aquela frase do Hugo von Hoffmann, que nada está na política de um país que pro mim não esteve na sua literatura, aplica em isso a seguinte consideração, na nossa literatura não há personagens grandes, personagens grandiosos, nem no bem, nem no mal, não há santos, não há heróis, não há monstros, só há pessoas, medíocres do medíoco pra baixo. Em geral, as histórias vem no... naquilo que era isto, eu vou dizer, e o nosso faixa é o gênero irônico, o personagem que está abaixo da situação, nem se quer compreender a situação na qual ele está metido, ele é um coitado, como Policarpo Carrera, por exemplo, né? É um... frente a termos de ideias, é patriota. Policarpo Carrera me lembra muito de pessoas intervencionistas, né? Ele tem excelente intenção, mas ele não entende absolutamente nada do que está acontecendo, e ele se ferra patrioticamente de verdade a maneira. Então, os outros personagens também, o Isaias do Livro A Barreto também, são os coitadinhos, né? O Isaias Caminha que entra no jornalismo, contou denocências, esperando ser um jornalista honesto, e no fim ele acaba sendo corrompido pelo meio, né? E também, me lembra também de ter a novela do Cabelo Gastar, o Branco Coração, Cabel Sistoma, que é um surreito que é um moralista, um reformador político, mas ele também acaba se corrompendo porque ele não tem um horizonte de consciência suficientemente ampla para entender a situação. Então, no Brasil, se você... o número de pessoas que entram no combate, a corrupção, e terminam se tornando corrupcios, ele é muito grande, né? Então, por que isso acontece? Acontece porque são pessoas ingênas com um horizonte de consciência muito estreito, não entende a complexidade do problema. No curso que eu vou dar sobre simbolismo e ordem cósmico, eu vou dar para vocês uma ideia de o que é, vamos dizer, a estrutura mínima que você precisa ter para você descrever uma situação política e social, não é isso? E o número de elementos que entram nessa, aí já é inconcebível para a maior parte das pessoas. E ela é um negócio dos dois neurônios, é piada, mas funciona. Ela tem um neurônio, a favor ou o neurônio contra, isso é tudo que você entende. Se ele está contra, uma coisa, ele quer o contrário daquilo e passa a lutar pelo contrário daquilo. Isso, evidentemente, nunca funciona. Me lembro do exemplo dado por Herbert Spencer. Se você tem uma chapa de metal e ela da torta no ponto, se você martela ali, onde está a torta, ela vai ficar mais torta ainda. Então você tem que bater em volta, um pouquinho em volta, um pouquinho no centro. É um negócio complicado. E esse exemplo ali no livro de sociologia mais de 50 anos atrás se impregnou na minha mente, falando que as coisas são realmente assim. Essa coisa do... a oposição direta, o mal que você enxerga, na maior parte dos casos está destinada ao fracasso. Então, por exemplo, as coisas que a pessoa não gosta, ela deveria ver uma lei contra isto. Elas fazem a lei, o negócio pior. Isso é sempre assim. Então... A incapacidade de relacionar uma coisa com outra, por exemplo, de relacionar o fator educacional com a criminalidade. As pessoas acham que a educação por si é um fator de humanização, não é. Porque você veja, a criminalidade aumentou muito depois que no governo militar o governo abriu vagas para todo mundo na escola. Na época, havia uma tremenda falta de vagas. Por exemplo, na universidade, eu vou chamar de excedente, o que é excedente? Eu sei que fez, fez vestibular, passou, mas não tem vaga para ele. E eles faziam manifestações de lag, de estar com o ministro e tal. E daí o governo falou, não, vamos acabar com essa pocaria, vamos abrir vaga para todo mundo. Abreu a universidade em cada esquina e disse, bom, a criminalidade aumentou muito depois disso. Ou seja, isto não ajudou em nada a civilizar o país. E as coisas não são assim tão simples e diretas. Uma boa, bom treinamento na dialética, pelo menos marxista, que é a dialética mais simples que existe. Já ajudaria a resolver um pouquinho, mas de todas as pessoas anticomunistas que eu conheço, eu não conheço uma que entenda alguma coisa de marxista. Eu vou dizer sinceramente, nunca nenhuma, porque o sujeito antes dele ser, tomar contato com o marxista, ele já leu fomises, fomises demonstram que a economia marxista é uma bobagem, então ele acha que o resto é bobagem também. E eu digo, se um sujeito é incapaz de organizar a economia do país, ele não quer dizer que ele seja incapaz de vencer uma guerra, ou incapaz de corromper o país inteiro. Uma coisa interna de ver qual outra. Então o marxismo é um edifício intelectual altamente complexo e no fim das contas também é valioso do ponto de vista pedagógico. Tem que aprender aquilo, mas as pessoas não se interessam e até acham ruim que alguém estudiste. Quer dizer, como se você estudar um sujeito, fosse você tomar partido dele, fosse você lutar por ele. Não é coisa que também não são assim. O sujeito aparece lá dentro do calmark, todo mundo acha que ele virou comunista. Não é assim que funciona o Brasil? Então o famoso contra e a favor, os dois neurônios, eles entram em tudo e pioram. O pessoal de mídia sabe que as coisas são assim e sabe jogar com isso. E com isso, então, sabe jogar o público contra uma pessoa usando contra ele os defeitos do inimigo dele. Usem-se isso contra o Bolsonaro. Não vê essa boboca dessa janaína pascada. Não, nós temos que tomar cuidado para que isso aqui não vire um PT às avestas. Mas de onde você tirou esse paralelismo, esse equivalentismo? Eu não vi nenhum grupo bolsonariano impedindo pessoas de fazer curso universitário, impedindo as pessoas de passar filme, agredindo as pessoas na rua. Eu não vi ninguém fazer isso. Você já viu assim, bolsonarianos invadiram uma fazenda, tocando fogo tudo, mataram as vacas. Nunca fizeram isso. O bolsonariano fazia uma campanha de massacres de reputação, nunca vi isso fazer isso. Então, qual é o paralelismo? O paralelismo é apenas verbal. Quer dizer, você pega uma frase e inverta que é um negócio de criança, quem fala é que é. Então, se o bolsonariano denuncia os corrupcios, é porque ele é corrupto. Pronto. É um raciocínio assim, mecânico, um tatubólico é capaz de fazer. Mas a inteligência do nosso público parece ser, estar no livro, tatubólico. Mesmo com pessoas que estudam, dificilmente resistem a isso. Por quê? Porque a inteligência dessa é passiva. Não há inteligências que criam estruturas. Não, a recebe e pronto. Fica enorme perante uma frase. Quer dizer, frases soltas no ar têm um poder hipnótico sobre a massa. Inclusive a massa letrada, a massa de diplomado, esses são o que mais são assim. Então, eu sempre pensei, nós precisamos fazer um longo trabalho de formação de uma nova intelectualidade. Esse trabalho está sendo feito, ele está em curso e está pior. Ele está dando certo. Mas o problema é que nós não temos o número suficiente de pessoas. E também o tempo de atuação delas é pequeno. Se você pensasse em os melhores que estão na praça, tipo Felipe Martins, Paulineas, outros. Principalmente os que estão na esfera do documentário político. Quando que eles começaram? Dois, três anos atrás. Quando que eles começaram a examinar? Dois, três anos atrás. Eu comecei 50 anos atrás e não abri minha boca antes de correr dos 30 anos. Ou seja, quando eu fiz aquela lista no artigo Estudarnas de Falar, eu não estava brincando com aquilo. Se você quer entender o que é o negócio, você vai ter que seguir esse plano de estudos aqui e leva cinco anos. Se você for um gênio, leva dois, três anos. Mas é dois, três anos, lendo o dia inteiro. Então, aí o pessoal pensa assim, não, mas nós precisamos fazer alguma coisa agora. Eu sei o que você vai fazer agora. Você vai se ferrar. É isso que você vai fazer com uma máxima urgência. Então, esse praticismo a sonhar também não é dentro de repetir a frase do Guilherme. É urgente ter paciência. Pessoas não têm paciência mesmo. Elas têm só um sentimento de urgência. É a urgência de se ferrar. E desde que surgiu a tal direita brasileira, um número de oportunidades perdidas é enorme. Você vê por que o pessoal postou tanto em intervenção militar. Porque eles não param para pensar o que é uma intervenção militar. E eles não param para pensar o que é o que aconteceu em 1964. Se os militares tomaram poder, votaram para o país de ordem, não aconteceu nada disso, meu Deus do céu. Além de eu estar lá e ter assistido a tudo isso, eu estudei muito depois. Eu vi que em primeiro lugar o que aconteceu em 1964 não foi nenhum movimento militar. Foi um movimento civil enorme, apoiado por toda a classe dominante. Exatamente o contrário do que nós temos hoje. Se houvesse uma intervenção militar hoje, ela seria contra a opinião dominante nas altas esferras. Ela seria contra toda a elite. E esses militares seriam fritados em uma semana. Não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Em 1964 houve reação em Londres, em Paris, etc. contra a presença de militares na liderança do movimento. Ele até desmandou o Carlos Laceda para Paris para ele se explicar. Esses caras são muito ingratos. Primeiro pediu o Carlos Laceda para limpar sua barra e depois acabam com a carreira dele. Então hoje essa reação seria muito maior no mundo inteiro. Mesmo porque hoje você tem uma coisa que na época você não tinha, que é a mídia coordenada. A mídia ocidental inteira está coordenada em torno de um decálogo que é mandamento divino. Ninguém pode ser contra, por exemplo, ninguém pode ser contra o casamento gay, ninguém pode ser contra o feminismo. Isso é a mídia inteira. Então essa união não é só uma união de ideias. Essas empresas se fundiram umas com as outras. Grupos bilionais compraram 20, 30, 200 órgãos de mídia e unificaram tudo. Então como é que meia dos milíquios brasileiros vai vencer isso tudo? Não é possível. Você vê o que aconteceu em Honduras. Em Honduras eles ofereceram brava resistência a nova ordem mundial. No dia seguinte a nova ordem mundial botou quem queria na presença. Então foi assim, uma demonstração de heroísmo absolutamente inútil. Isso pode acontecer de novo. Ou seja, qualquer país que se atreva a agir de maneira mais ou menos independente tem que ser muito esperto. Tem que ter, pelo menos, uma compreensão total desse esquema de governo global que está aí. No Brasil, até dois, três anos atrás, que a gente se falava em governo global, eles estavam rezada. Não acreditava que existia. Ela vem globalista. Não teve aquele idiota do Paulo Roberto Almeida. Esse negócio de globalismo não existe. Claro, o senhor está em gaga, está na cara. Ele não era, nem sempre foi burro assim, ficou burro. Mas é um treino, pelo seu posto e pelos estudos da Teorica de Obrigação, não entendeu o que está acontecendo. Mas é o teu negócio. Pessoas que só ligam para as fontes oficiais, elas têm esse pequeno problema. O que elas estão recebendo é exatamente a quantidade, o tipo de informação necessário para eles servir a nova hora no mundial. É tudo calculado para isso. E isso não é brincadeira, porque existe um princípio em história que é o seguinte, que a divulgação dos fatos cria novos fatos. E o teor desses novos fatos depende dos fatos interiores, tal como foram divulgados. Se você diz que aconteceu x, então vai acontecer y e assim por dentro. Então, vamos dizer a... Você já quando os americanos mataram Osama Bin Laden, não foi divulgar no mundo inteiro como se aquilo fosse o fim do terrorismo islâmico? E foi o fim? Claro que não. Mas num primeiro momento, pareceu. Quando caiu o governo do Ano Soviético, foi o fim do movimento comunista, acabou como nós estamos na era pós-comunista e que você estava louco. O movimento comunista não ter cedeu de mais de 60 anos o surgimento do Ano Soviético e vai sobreviver a ele. Então, nesse princípio, se você ouviu o William Wack, diz que eu nunca dei importância ao Fora de São Paulo, porque o Fora de São Paulo não tem o respal de nenhuma nação poderosa. Da onde o Taylor tirou essa raciocínia? Do princípio dominante nos estúdicos literacionais, que é de que os agentes fundamentais do processo político no mundo são as nações, ou os estados nacionais. O que é um princípio absolutamente falso. Você não pode esquecer que os estados nacionais só passaram a existir depois de uma certa época. E eles não se formam sozinhos, você tem que ter grupos de organizações por trás deles, por exemplo, as famílias dinásticas. No estado nacional, se forma porque uma família dinástica consegue dominar as outras, se não não acontece isso. No tempo em que, vamos dizer, as várias famílias de nobres tinham um poder mais ou menos equivalente no avião dos estados nacionais, o feudalismo. Para que haja um estado nacional, essa que uma dessas famílias tenha um poder tão maior do que os outros, que os outros deixam ser seus pares e começam a ser seus súditos. Se não isso não acontece. Então, qual é o fator decisivo? É família dinástica e não o estado nacional, meu Deus do céu. Então, a tempo de as famílias dinásticas são um dos verdadeiros sujeitos da história, porque só existe ação histórica quando a ação e seus efeitos se prolongam para além da duração de uma vida humana. Se o que você fez, morreu com você, não se incorporou na história, meu Deus do céu. Então, se você pega, por exemplo, a vida de Napoleão Bonaparte, algumas das ações dele se incorporar na história são ações históricas porque exerciam efeitos. O urador, curta não, morreram junto com ele. Então, uma nação não pode ser feita e desfeita, é uma maior facilidade. Se você dá no século XX, antes da sociedade das nações, ao ano, quantas nações elas não fizeram e desfizeram? Um montão, quer dizer, você tem um nome, um dia ou outro dia, você tem um outro nome. Alguém decidiu isso? Quem foi que decidiu? Foi uma nação? Claro que não. Foi algum poder dinástico superior às nações. Você tem muitos poderes superiores às nações, eu não diria. Movimentos de tipo comunista que são super-nacionais desde a sua origem, eles têm mais poder que qualquer nação. Eles usam as nações como você usa, como o guerreiro usa uma espada. Se ela é inferojor, joga fora e compra outra. O poder das nações tem um fetiche, mas tem algo do Trinamborgental, que até hoje é ensinado no meio diplomático, os sujeitos fundamentais da ação política no mundo são os Estados nacionais. Como se o Estado Nacional fosse uma espécie de banana que nasce sozinho da Terra, como se ele não fosse o resultado de uma elaboração altamente complexa que precisa ter agentes mais profundos e mais duradores por trás de sustentar aquilo. Se você pensasse, de onde surgiu a nação americana? Pensa bem em estudo e você vai ver. São famílias dinásticas, famílias antigas de proprietárias de Terra que existiam desde muito antes da revolução americana. E elas se juntaram e ofereceram resistência a um outro grupo de famílias dinásticas que vinha da Inglaterra. Então, de novo, a família dinástica é um elemento fundamental da história. Pouco importa o regime político que você tem, vai ser sempre assim. Porque a ação histórica demanda a continuidade ao longo de muitas gerações. Então, a família tem a continuidade biológica e os filhos são enducados pelos pais, a cabeça deles é feita pelos pais. Mesmo que haja uma certa rebelde juvenil, que é um fenômeno recente na história, recente e artificial, ainda assim a influência dos pais é poderosa. E quantos rebeldes vão renunciar a fortuna dos pais só porque são rebeldes? Uma ou dois, a maioria é só rebelde, mas dá o dinheiro em bolsa, o dinheiro, o poder, etc. Você está aí os cirurgômos, o que é o cirurgômos? É o resultado da família dinástica. Ele aparece e seu, o jeito não, ele é revolucionário, vai quebrar tudo, é nada, ele vai continuar a ação da família dele. Então, não levar essas coisas em conta parece que simplifica a guerra, mas simplifica na base da paráxia cognitiva. O que é a paráxia cognitiva? Você tem uma construção mental aqui, uma construção teórica aqui e você tem a experiência real ali. Alguém que pede a errou monstruosamente, ela define a paráxia cognitiva dessa maneira, mas ela crescenta. Divergente a teoria e prática. Claro que não, divergente a teoria e prática é uma coisa completamente diferente da paráxia cognitiva, porque se existe uma paráxia cognitiva, a ação prática segue o que é? A construção teórica. Então ela também se desvia da realidade. A construção teórica da fora da realidade, a ação prática também paira acima da realidade e portanto não há certo resultado. Se ela promete ter um resultado, ela tem outro, completamente diferente, que escapa totalmente ao controle dos seus líderes, dos seus mentores. E eu dei esse exemplo nas aulas que eu estava dando lá sobre Nova Ea 68 e sobre a sua origem remota em Karl Marx. Por que que o sistema marxista acabou virando a ditadura dos intelectuais? Porque isso, sem que Marx percebesse a superoridade dos intelectuais sobre os monetários, já estava dada na sua teoria desde o início. Ele não fala disso, ele apenas raciocina a partir dessa premissa sem declará-la e ele mesmo não percebe que tem essa premissa embaixo. Então toda ação do movimento comunista é um grupo de intelectuais oprimindo e explorando o proletariado. Querendo que a nome de enclatura é um bando de intelectuais letrados que fazem e acontece e dizem que estão fazendo tudo em nome do proletariado, mas é só em nome, o proletariado não está lá. Então isso é para lá que sou gentil, não tem nada a ver com diversas teorias práticas, mas a prática é coerente com a teoria. Se ela não fosse, então seria possível que a prática corrigisse a teoria errada. O que não acontece, a prática agrava ainda, a prática segue tão bem a teoria que ainda agrava o seu afastamento em relação à realidade. Então é mais fácil você repetir como um papagaio para o que o subnetivo aplicar isso ao teu antelugar. Até a veia dos gatos fez isso, a renaína Pascal fez isso, todo mundo... ah, ele inventou esse negócio, vamos usar, vamos usar. Para o subnetivo, para o subnetivo. Para o subnetivo, argumento do homem, a analfabeta funcional, é uma papa ganhada, gente. As pessoas usam as coisas assim para impressionar a plateia. Quer dizer, eles estão brincando com a vida, você não está entendendo? Se você faz as coisas assim, tudo que você é teatrinho e o resultado que você vai obter, tudo teatrinho também. Isso quer dizer que entra anos, sai anos, problemas vão ser os mesmos e vão se agravar. E quanto mais você fala, menos você consegue agir. É isso que está acontecendo no Brasil, gente, são 200 milhões de habitantes. Mas eles não conseguem nada, porque eles são dirigidos por pessoas assim. Pessoas que estão a fim de brilhar por um momento, não estão pensando em um resultado verdadeiro. Gente, quando eu fiz esse projeto, eu começou com a nova Revolução Cultural Bessioconistr... Eu fiz um projeto e o projeto funcionou, na realidade. Eu falei, não pode ter só a esquerda, não faz isso, tem que ter um raio de uma direita também. Não interessa direito, vai ser boa, mas tem que haver, porra. E agora, então, eu posso dizer, deu certo. Só que isso é só um projeto para chegar até aí e depois. E depois, não sei, você quer que eu prejei tudo o futuro? Eu não sou Deus. Então, isso quer dizer que eu fiz isso porque eu estava a fim de obter resultados reais, não de bancar o gostoso. Não precisa bancar o gostoso, eu sou gostoso. Eu não tenho problemas de autoestima. Meu autoestima é tão alta que eu acho que quem não gosta de mim é doente, é louco. Então, é verdade, eu acho que o que esse cara tem? O que eu fiz com ele? Só estou ajudando. Ele está com o Mico, está doido. Eu não estou de sacanagem, eu não estou aqui para bancar o gostoso. Eu não tenho dúvidas a meu respeito, elas acabaram quando eu tinha 43 anos de idade. Agora não vou pensar mais em mim, agora vou pensar alguma coisa. Estou livre de mim mesmo. Mas no Brasil, as pessoas não crescem o suficiente para isso, não chega a maturidade. Maturidade é isso, gente. Isso é aprender com o Dr. Milho, onde você se esquece de você mesmo. E daí você está pronto para amar o próximo e para fazer alguma coisa real. Então, as coisas que eu inventei eram reais e foram feitas na base do amor à próxima e por isso não funcionar. Agora, num posto da hora que eu estou inventando uma nova e vou inventar outro projeto para 20 anos, mais 20 anos, não dá para fazer isso. Vocês têm que pegar um negócio, um ponto que eu deixei e continuar com o mesmo espírito. Realmente, científico, não. Existe a realidade, existe uma estrutura da realidade. Aprender ela não é fácil, a gente tem que ir para um lugar desenvolver imaginação, como se desenvolve a imaginação. Lembro muita literatura, conhecendo muitas historias e tendo uma linguagem suficiente para expressar as situações mais estúflas que você possa imaginar. Só assim que você faz. Depois de você fazer isso, daí você estuda a ciência social, a filosofia, etc. Mas, se fizer o contrário, você vai ter o seguinte problema. Nas ciências naturais e sociais, as palavras têm o significado unívoco, estável e permanente. Então, se você aprende ali, você vocabulara, é todo feito de correspondências unívocas, você não tem flexibilidade. Então, você só vai entender aquilo que se enquadra naquilo que a sua maldita ciência explicou anteriormente. Então, só o treinamento literário dá para você a flexibilidade, porque na literatura, cada palavra, cada vez que ela é escrita, ela significa uma coisa um pouquinho diferente. E é isso que você tem que pegar. Então, só a mente treinada nisso aqui está apta a lidar com a realidade das coisas. Se a sua formação é só na ciência, você está em plena paralaxa unitiva, é tudo construído bonitinho, mas não tem nada a ver com a tua experiência real. Você pega o príncipe, sei lá, um prêmio Nobel de Física, um prêmio Nobel, sei lá, inventor da Física Matemática. E daí ele tem um problema, a mulher dele é forte e casa, então, descreva o seu problema nos termos da sua ciência. Ele pode fazer isso, ele não pode fazer. Então, pronto, isso é esperante à vida real, ele está totalmente desgordecido. Agora, se tem a formação literária domínio da linguagem, não da linguagem científica, mas da linguagem humana geral, então já dá para explicar o que está acontecendo, o que ele está sentindo. E é isso que nós precisamos fazer, em primeiro lugar, aprender a falar. Então, em geral, as pessoas não conseguem nem falar, as vezes não conseguem nem lá tipo. Então, se tornam pessoas impulsivas, burras, que qualquer coisinha fica um brava, fica um brava sem saber por que. Eu conheço o jeito que tem raiva de mim, não sabe nem por que. Se eu fiz alguma coisa que eu falei, ele não entendeu, sentiu complexado. Eu rodeio de cara, tenho novos dele. Isso é tudo louco. Então, desculpe, mas é impossível manter esse negócio acésico que ele está falando. Não sei se tem gente que consegue ou não. Infelizmente, então, os efeitos políticos no meu ensinamento se precipitaram sobre os efeitos intelectuais. Então, não conseguimos formar sequer a elite intelectual que eu falei, formei o que, mas entre 50 e 100 pessoas atuando esse capacito, porque num país de 200 milhões de habitantes e 50 pessoas está brincando. Não precisaríamos ter, sei lá, 10 mil intelectuais capacitados. Daí sim, começaram as discussões e aos poucos a linguagem vai se depurando, você vai conseguindo expressar as coisas como elas estão acontecendo. Daí, depois disso, se formam as correntes políticas, as propostas políticas, com essa discussão política, depois disso, o certo seria isso mais para todo mundo com pressa. Agora, você está com pressa de engenharia, ele lê o bolsão e fala, tá bom, você quer andar, vou me lêgê ele. Eu mesmo sou eleitor dele, mas é o tal negócio. Ele não tem nem gente com qual preencher os carros de governo. Não tem nem gente para preencher a chapa, meu Deus do céu. Olha o que aconteceu, porque todo mundo se pegou no negócio. Não, ele já é o Bolsonaro. Uns querem ele, eles querem o Bolsonaro, eles querem o golpe militar. Não tem muito que resolver o problema. Só uma coisa, só para preparar uma nova geração, para governar e resolver os problemas. De fato, se não tem gente, olha, já estou mais aqui, não existe a ação, sei o agente. Esse nós queremos fazer, quer dizer, o Bolsonaro vai ocupar todos os cargos, chefiar todos os departamentos e fazer tudo sozinho. Olha a encrenca, não é o que nós estamos entendendo, esse homem que é um homem bom e que é o melhor outro candidato. Então, bom, por hoje é isso aí, daqui a pouco a gente volta com as perguntas. Então, vamos lá, tem várias perguntas aqui que tocam no mesmo ponto. É quando é infatismo e importante a educação literária, por que eu faço isso? Faço isso por o seguinte motivo, educação científica não existe e educação artística também não. Ou seja, elas não funcionam como educação. A educação científica só lhe vai dar o domínio de um número pequeno de problemas já definidos e já recortados pela ciência respectiva. Com abordares que não são aplicáveis a outros domínios. Então, você vai ficar restrito aquele ponto. E quanto a educação artística, por exemplo, se você... Pera, por que que Deus diz no princípio era o verbo e não no princípio era o som ou no princípio era os números? E não diz nada disso, é? Então, no princípio era o verbo, por que? Só a palavra que tem o poder de aprender e expressar a realidade. O resto expressa apenas impressões subjetivas. Por exemplo, se você tem uma situação humana ou qualquer, digo, descreva em música. Você descreve em música e cada um vai entendendo um jeito completamente diferente. Ou que não tem nada a ver com a outra. É a famosa ideia do poema sinfônico. Se ele faz o poema sinfônico sobre um gato brincando com a bolinha, você tem a impressão de que ele está descrevendo uma guerra. É sempre assim, não é? Por outro lado, um quadro, bom, o quadro pode ser muito expressivo, mas o quadro não fala. Ele tem que ser transformado em linguagem para você o entender. Na verdade, se existe uma educação da palavra, educação da linguagem. Portanto, o que é? Nós somos uma educação literária. É só isso que é realmente educação. O resto são complementos. São reforços que você vai dar. Aqui, o Samuel Galo da Oexê, o visualista, tudo se passou no caso do impeachment da Dilma. É igualzinho a história do alienista do Machado de Assista. Eu não vou ler a pergunta inteira, porque é muito comprida. Mas é realmente, lembra aquilo e você vai ver como é tremendamente parecido. Também existem muitas perguntas. Não seria melhor mudar esse artigo da Constituição, escrever a nova Constituição, mudar esta lei, mudar aquela... Aí vocês estão falando, assim, de solução de problemas específicos que são fadescísse pelo Brasil como um todo. Mas o nosso problema não é nenhum desses. A gente tem que ser muito mais profundo, porque a gente tem que ser muito mais profundo. Algum problema específico que são fadescísse pelo Brasil como um todo, mas o nosso problema não é nenhum desses. O nosso problema é o seguinte, quem vai fazer isso? Só existe um problema. Quem está no poder? O resto é secundário e esse problema eu não veri ninguém tratando. Pessoas que vem para um novo Progresso de Constituição, eu digo, Ah, está muito bonito, mas quem vai impor essa Constituição? Então, não esqueça o seguinte. A política é o poder. os meios de conquista e de utilização do poder. E parece que as pessoas não entendem isso. Elas entendem só o poder como... a estrutura já estabelecida do estado. Mas se você está lidando com isso, então você já está submetendo essa mesma estrutura. E você vai fazer as mesmas coisas de novo pelas mesmas maneiras para você ver obtê-los os mesmos resultados. Então... por exemplo, devemos mudar a constituição, eu não sei... Mas eu sei que se você quer mudar a constituição ou aplicá-la, você precisa ter o poder de fazer isso. O que é o poder? É o número de pessoas que te obedecem. É uma coisa muito simples. Então só existem dois problemas, o poder e a obedência. O resto é tudo secundário. E parece que no poder, está muito difícil de entender isso. É porque a pessoa só entenda a palavra política, no sentido, já consolidado, formal e, para isso dizer, convencional de eleições, propaganda eleitoral, partidos políticos, etc. Tudo isso aí. São meios pelo que essa política se realiza. Mas o problema fundamental continua o mesmo. Qual é o problema do Bolsonaro agora? O Bolsonaro não tem poder suficiente. É só. E se for eleito, ele também não vai ter. Porque não tem o número suficiente de pessoas que obedecem. Tem o número 9 de pessoas que o amam, que dariam a vida por ele. Mas elas não estão treinadas para obedecer, para agir em função dele. Então, todos os belos planos podem ir por água baixa. Ou começamos a entender isso aí. Então, por exemplo, as discussões entre política, economia liberal, economia socialista. Você pode ganhar um milhão de debates sobre política, sobre economia liberal. Mas se é o socialista que está no poder, vai valer a opção dele. E não a sua, por mais certa que esteira a sua. Não adianta você ter razão e abstrato se você não tem o esquema de poder na mão. Então, na verdade, a única disputa de poder que existiu no Brasil nos últimos 30 anos foi a disputa de poder sobre o aparato cultural intelectual. A briga entre eu e a esquerda. Foi só isso que aconteceu. O resto não aconteceu. Eu ganhei a briga, parecialmente. Não ganhei tudo. Porque intelectualmente, antes eles tinham o monopóleo das ideias em circulação. Todas as ideias tinham até que se formular na linguagem deles, porque não havia outra. Isso hoje acabou. Mas eles ainda têm o domínio do aparato oficial, aparato institucional, etc. Então eu digo, a briga não está a ganhar. Isso aí vai mais 20 anos pela frente. E este é o problema. O problema não é, nós vamos, nós precisamos de um problema que precisamos de regime presidencialista, parlamentarista, precisamos da Constituição assim, assado, precisamos de economia socialista, nós precisamos ter o poder de fazer o que a gente quer fazer. É só isso que o problema. A esquerda entende isso. Sempre entende isso. Tanto a esquerda nunca é apegada a sua própria fórmula ideológica. Ela troca de fórmula ideológica quando é preciso para conquistar ou manter o poder. E o pessoal da direita, que é novo, que não tem experiência nisso, está levando muito a sério essas discursões ideológicas, jurídicas, etc. Então por isso é por esses homens todos do STF. E de bom, se você quer uma solução jurídica, vai terminar na mão deles, vocês vão resolver do jeito que quiser. Então a solução não pode ser jurídica. O que mais você pode fazer que o outro, o meio você pode fazer. Ou você pode assustá-los. Você pode quebrar a autoconfiança deles. Isso não tem lei que é proibida você fazer isso. Por exemplo, desmoralizá-los através do método olaviano. Você lá pega as referências culturais dele. Isso aqui é um bom digumento. Você está se prossegando no dia de digumento. Você é um argumento pior ainda. Fiz isso com muita gente. A esquerda eles perderam a autoconfiança, acabaram deixando-se a esquerdista. Esses caras supremacores não são superiores a ninguém. Então seres humanos como quaisquer outro, eles têm a mesma insegurança em todo mundo. Então você pode tirar a segurança deles. Por esse meio pode tirar pelo meio da desmoralização. Onde quer que você veja o sujeito num restaurante, num aeroporto, num pôndio onde você xinga o camarada de expressa. O método Dilma vai tomar no cu. Tem todos esses meios. Isso é real disputa de poder. E evidentemente, se uma massa xinga, um ruído da supremacor, ele não pode mandar aprender todos. Agora se um sozinho diz, é bom. Então, sem nome. É simples, você pode desmoralizar o camarada. Fazer ele perder sua força psicológica. E afinal de contas, o cargo por si não age. Se o sujeito não tiver a força psicológica interior para ele se impor, não adianta ter o cargo. Você vira o co-coller. Quer fazer o co-coller? Onde o co-coller perdeu? Ele perdeu a força interior. Ele tem o cargo, ainda tem a caneta e a tuba, não sabia usar. Então aí caiu. Esses ruídos é a mesma coisa. Se você os desmoralizar, eles não podem fazer nada. Mas você não pode desmoralizar com a história da caroxinha, com mentira idiota, espalhando fofoca. Não é assim, gente. Você tem que asgir baseado na verdade. Porque a verdade você não precisa inventar. A verdade ela está indo de seguida, de novo, de novo, de novo. A mentira você tem que inventar a outra todo dia. Tem pessoas que acham muito esperto você espalhar fake news para desmoralizar o seu adversário. Então, desbora, gente, mais fake news do que espalha o contravinho. E funciona. Nunca funcionou e não vai funcionar. Principalmente, se as fake news forem inúmero excessivo, uma ou duas fake news podem pegar. Mil não pegam. E quanto mais os caras inventam contra mim, mais seguidores eu tenho na minha parna, mais leitores eu tenho. É assim que as coisas são. Agora, sempre aparece aquele esperto, aquele Luciano Aimeuanos, que acha que espalhar fake news vai acabar com o cara. Não vai, vai acabar com o espalhador de mentira. Olha, pense, Napoleão tem a razão, eles... entre a esperteza e a força, a força sempre ganha. Vocês têm que ser fortes, não é espertinhos. Eu vou para a parque da minha casa.