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Boa noite a todos, sejam bem-vindos. Eu antes de iniciar a aula provavelmente, eu tenho dois avisos que eu quero dar. O primeiro é o seguinte, de 3 a 5 de agosto, o que vai se realizar em Portugal o terceiro encontro europeu dos alunos do Seminário de Filosofia. Quem está organizando isso é o Felipe Lessage, que conhece só LE, S, A, G, E. Felipe Lessage é Felipe ou Felipe? Felipe Lessage. Você já trouxe na parna dele do Facebook, você encontrou todas as informações. O encontro será na cidade de Porto, Portugal, no Seminário de Vilar, 3 a 5 de agosto. Então os interessados se informem. Se você colocar o terceiro encontro dos alunos do Seminário de Filosofia, você tem uma parna disso. Se você não encontrava você vai na parna do Felipe Lessage, eu sei se informo. Eu voltarei a dar informações sobre isso nas próximas aulas. O segundo aviso que eu queria dar é o seguinte, acompanhando um pouco a exposição que a gente estava fazendo sobre a situação no Brasil, o Supremo Tribunal Federal está para aprovar o aborto, tomando a iniciativa de legislar em lugar do Congresso. É uma coisa obviamente ilegal e anti-constitucional, mas no momento não existe nenhuma lei capaz de punir o que é que faça isso. Portanto, é um negócio que é proibido, mas não tem castigo se o Supremo fizer. Então, um grupo de brasileiros, patriotas, criou um projeto de lei, projeto 4, 7, 5, 4 de 2016, que pune com pena de impeachment o Ruiz, que tomou a iniciativa de legislar. O pessoal tem chamado isso de ativismo judicial, mas é errado, porque ativismo judicial é um termo muito mais abrangente. Quando você usa o termo errado, você está dando ao adversário um meio de se defender. Ultimamente, os Ruizes do STF dizem que não existe ativismo judicial nenhum, porque o STF não pode tomar a iniciativa de agir, ele só age quando solicitado a fazer. Adora, primeiro lugar, o termo ativismo judicial não se refere especificamente a um Ruiz que legisle. Ele se refiria muito antes disso, já se referia a iniciativa de você usar o sistema judicial como arma política. Por exemplo, quando a Milha muriu de janeiro, quando fizeram 200 processos ao mesmo tempo contra o cardiogênio Salles. Os reis de cercado por 200 processos não tem menor condição de defesa, então você está usando a justiça, não para fazer justiça, mas para cercar e curalar um indivíduo e tomar dele os meses de ação. Então, o termo ativismo judicial tem sentido muito mais amplo. Alguém, alguma boa alma, bem intencionada e mal informada, começou a chamar essa iniciativa dos Ruizes do STF de ativismo judicial, dando a eles um argumento muito fácil de não ativismo judicial não existe, porque nós não podemos tomar a iniciativa. É uma das muitas bobas, eu fico impressionado de ver esse pessoal da direita brasileira como é burro, choco, atrasado, desinformado. Esses dias, quando eu vi esses vídeos do Zé Derceu ensinando o pessoal da esquerda, aquilo que ele já ensinava 60 anos atrás, que é como organizar a militância. Ou seja, vocês têm que ir de casa em casa, fazer comitês de rua, comitês de bairro, comitês da escola, comitês das igrejas. É de fato isso, é uma BC da militância. Eu achei que ele está ensinando isso agora. A esquerda é um péssimo sinal, porque eles já deveriam saber isso, provavelmente esqueceram. Mas ainda assim estão em vantagem em relação à direita, porque eles estão esquecendo uma coisa que a direita nunca soube. Então pelo menos se eles cavaram a memória talvez, encontra alguma coisa lá. Dentro dos movimentos populares de 2015, eu disse, você não chama dois milhões de pessoas para ir por meio da rua e depois vai todo mundo para casa, você nem sabe quem esteve lá. E isso simplesmente não se faz. Quer dizer, ali que você tem que pegar o movimento de cada um, no homem de direita, contato, começar a organizar a militância. Aí no caso você nem precisou de casa em casa, eles vieram a você. Mas foi melhor que a gente falar com a porta. Por quê? Porque os líderes, entre outros, estavam interessados apenas em virar vereador, a ser suportamente, cada um tomou o rumo da sua maldita carreirinha. Os dois sentidos da palavra carreirinha. E se depois satisfeito com isso, estou muito contente e alguns saíram até na capa das revistas, grandes líderes do século XXI. Quando eu escuto falar sobre líderes do próximo século e do futuro, eu me lembro da revista Time, que em 1990 fez uma capa. Grandes jovens líderes do século XXI e o primeiro deles era o António Garotinho. Se veem que a capacidade e previsão da grande vida internacional é um negócio absolutamente assombroso. O mais vagabundo dos videntes astrólogos, jogadores de tarot, tem mais visão do futuro do que esses caras. E na verdade, tudo que eu tenho analisado aqui a respeito da política brasileira, uma boa maneira de você entrar no assunto é através do estudo do estado em que estão as cenas sociais. Porque afinal de contas, todo o vocabulário, todos os conceitos básicos da discussão política sempre começa nas cenas sociais. Por trás de cada demagogo de rua tem um ou dois cientistas sociais. Então isso quer dizer que quando você distorce as cenas sociais, claro que com a discussão política toda vai vir a uma loucura, como de fato virou. E aconteceu que as cenas sociais no Brasil se tornaram monopólicas do Partido Comunista já na década de 50 e 60. Então, na verdade, o que se chamava de cenas sociais era, por exemplo, marxismo ou algum arranjo que maquiavam marxismo um pouco. Às vezes sob o nome de progressivo e nacionalismo, qualquer outra precaria. E a concepção marxista das cenas sociais é muito diferente da concepção ocidental de modo geral, onde a condição número um da objetividade é a distância que o cientista toma da corrente dos fatos. Quer dizer, não que o cientista não possa participar da política, mas ele não pode julgar as coisas de acordo com o interesse do seu partido e nem torcer a realidade para dar uma impressão favorável do seu partido, da sua facção, etc. Na perspectiva marxista ao contrário, essa distorce é obrigatória, porque segundo o marxismo não existe a ciência pura, não existe a objetividade científica, só o que existe é a consciência de classe. O processo social, no entender o marxismo dos marxistas, é luta de classes. Então você sempre está do lado de uma das classes, ou você está do lado do proletariado, ou você está do lado da burguesia. Se aconteceu de você nascer no meio, nascer na classe média, então a sua mente vai ser uma coisa vacilante, que foi um pouco pro lado, um pouco pro outro, mas você no fim das contas sempre pode decidir esse tonal partidário das correntes. Então isso quer dizer que a ciência social, no entender o marxismo, é realmente uma luta. E quanto mais comprometido você estiver nessa luta, maior será o valor cognitivo da ciência praticada, ao contrário do que geralmente se imagina no mundo do acessência, no mundo ocidental, ou se imaginava, porque hoje está tudo dominado pela perspectiva marxista. Então isso quer dizer que a participação, o compromisso político, é a própria ferramenta do conhecimento científico. Ou seja, a ciência social tem que ser testada na prática da militação, na prática da luta. E a prática são muito próximas, não existe assim uma teoria distinta da prática, ela se mescla. E a prática vai modificando a teoria, a teoria vai orientando a prática e assim por diante. E bom, isso aí parece muito bonito no primeiro momento, mas você imagina que poderá com umas décadas a confusão que isso gera na cabeça das pessoas. E ver que a nossa capacidade de conservar a objetividade cognitiva num processo no qual nós estamos interferindo é bastante limitada. Eu atendei esse exemplo no livro Alemdes da Flições. Por exemplo, você não pode, em muitas situações, entender a situação e interferir nela ao mesmo tempo. Ou seja, o desejo que você tem de conhecer algo implica que você renuncie a interferir, renuncie a transformá-lo. Para você você pega um árvore, você pode estudar árvore como biólogo. Então você descreve a árvore, a família da árvore, o conhecimento da árvore, tudo. Só que você não pode mexer na árvore, se você ser a árvore, transformando a cadeira, a árvore não existe mais, você não pode mais estudar. Então este é um caso extremo em que a intervenção do cientista no seu objeto destrói o objeto e, portanto, destrói a possibilidade de conhecê-lo. Ali para dentro, se você fez uma cadeira, agora você só pode estudar a cadeira e não a árvore mais. Isso acontece com muita frequência e os marxistas nunca perceberam isso. Às vezes você interfere no processo, na prática, como eles chamam, que esclarece a sua representação, mas às vezes a modificação que você introduz ali, falsete, tal modo, o quadro que nunca mais você vai entender. E isso foi exatamente o que aconteceu com a assistência social brasileira, em peso, a partir da década de 80, 90, talvez antes. Esse predomino do marxismo na ciência social era uma coisa assim aceita como se fosse um dogma, um mandamento divino, uma coisa que só um louco imaginaria encontrar. Quer dizer, a possibilidade da merexistência de uma ciência social que não fosse o marxista ou positivista, que o marxismo se define parte pela sua oposição e afinidade com o positivismo. Para eles era inconcebível. Na ciência social era uma ciência de Marx e Marx Weber. Marx Weber, como representante do Positivo e Herdeiro do Augusto Compte e Cante etc., etc. e favorável a abstensão de risos de valor, portanto exatamente o oposto da participação marxista no processo. E, por outro lado, o marxismo. Você tinha que escolher um dos dois e era só isso que se estudava. Na verdade, o universo das ciências sociais é imensamente mais rico que isso. Mas isso aí era toda a cultura sociológica do Brasil. Portanto, se você dissesse uma palavra contra o marxismo, já classificavam você no Positivo e veram que esse cara era um Weberiano. Isso aconteceu com o Raimundo Fala, como ele só abria a boca e dizia que esse cara era um Weberiano. Matou o problema. Então era tudo assim. Cada faculdade tinha dois ou três autores, você só estudava aquilo e o resto você desprezava. E eu me lembro sempre do versinho de António Machado, Espanha, Mincerable, Engelst, em Sus Andrajos, Desprecia, Quanto Ignora. Envolta em seus Andrajos, ela despreza tudo aquilo que ele ignora. Quer dizer, eu me digo se fazendo importante. E isso é para dizer, a Universidade Brasileira é isso. Eu não me digo intelectualmente me digo. Se fazendo de muito importante e se fazer de superior a coisa que eles dizem, não é ideia. Quando comecei a falar para o Duéric Weberiano no Brasil, o primeiro que falou foi Nelson Lema da Ceu. Nelson Lema da Ceu é um brasileiro que era um membro do Instituto Liberal e estudou, como você se diz, o primeiro livro sobre o Weberiano no Brasil. Mas ninguém leu o livro. Tenho uma edição muito vagabunda. Um exemplo que eu não tenho na minha mão. Eu fiquei muito interessado, comecei a ler todo o livro do ano. E voltei mesmo a citar o Weberiano que foi um dos caras que nunca tinha ouvido falar. Era um negócio absurdo. Veja, inclui pessoas contas, caiu nesse. O Zengler Mercure chegou a desprezar o Mario Verdi Melo. Então, antes que o São Marverdi Melo, esse Mario Verdi Melo fica citando autores de segunda ordem como o Estaldi Hélio Weberiano. O Arco Verdi é simplesmente uma ocientista social da segunda metade do século XX. Mas para quem não conhece, não é nada. Entanto, o Zeglian, o Zeglian que era um cara que lia tudo. Segundo o Leves Trosa, ele havia nido todos os livros. Esse aí ele não havia lido e por isso mesmo ele desprezava. Ele tinha um argumento, uma adignorância. Se eu não conheço, não existe ou não tem importância. E o Zeglian, entojado como ele só, caiu nessa. Caiu muitas vezes. Ele nunca levei muito a sério o Zeglian Mercure como pensador. Ele como erudito, criatuliterar muito bom. Mas como pensador, esse é realmente míchio. Ela se importa a voz da ideologia liberal e ponto. A propagandista liberal não passava disso. Agora, essa falta de ser síndrome de Dünning Kruger, que no Brasil todo mundo tem, se ele não sabe qual é o seu lugar na escala, então ele também não sabe me de um lugar do outro. Eu acho que eu não sou um sujeito burro e acho que eu não sou um mau filósofo. Mas eu sei quem está acima de mim e quem está abaixo. Eu sei, por exemplo, que o Erich Brügel está muito acima de mim. Eu sei que o Mário Fernando Santos está muito acima de mim. E por isso mesmo eu consigo me localizar porque eu tenho uma regba que me é de para cima e para baixo. Mas em geral, no Brasil, a pessoa não tem. Ela se coloca acima de tudo. Então, por exemplo, o copo Zé Guilherme, quando ele falava de Platão, ele falava de Platão assim, nariz empinado. Quando ele falava do chefe dele, o Afonso Alina de Melofrão, ele disse que era Deus na terra. Isso mostra a mentalidade torta. Não estou falando mal, Zé Guilherme. Zé Guilherme merece admiração, só muitas vezes. Mas é uma fraqueza que é típica da cultura nacional. E é uma coisa que nós temos que nos livrar. Por isso mesmo há décadas adotei como lema a frase do Don Quichote. Eu sei quem sou. Eu sei quem sou, eu sei o meu tamanho, eu sei o meu tamanho, o seu tamanho do vizinho. Então, exatamente. Não precisa me mostrar meus defeitos e minha qualidade. Eu conheço todos. E agora, no Brasil, falando desse predominante do marxivo, na ciência social, eu tive desprezeira de participar de uma cerimônia de homenagem entre aspas ao Gilberto Freire na USP, onde a coisa mais linda que disseram, fizeram uma força, depois que, durante séculos, décadas, eles escondiam o nome de Gilberto Freire. Quando morreu, veio centenário. Agora nós temos que falar alguma coisa. Desderam e fizeram uma força e tal. Vamos falar alguma coisa a favor de ele. E daí disseram, ele era um social quase tão bom quanto o floresta, quase tão bom. E o floresta Fernandes, para mim, o que resume o floresta Fernandes, é o que diz, e dele, o Alberto Guerreiro Ramos. O produto floresta Fernandes é simples, ele é burro. Então, você pegar um gigante como o Gilberto Freire e comparar a um, sei lá, funcionário de apartamento municipal, como o floresta Fernandes, e achar que ainda está sendo muito generoso o Gilberto Freire. Isso é a syndrome do Nenquilgrin. A pessoa tem muita dúvida sobre elas mesmas. Então, tentam escapar da dúvida, inflando o seu próprio valor da maneira inteiramente absurda. Como você, então, houve um crítico no Rio Grande do Sul, esqueci o nome do cara, muito bem esquecido, alheio. E escreveu que assim, a obra do Cheque Guardiolanga é comparável a de Michelangelo. Olha que coisa. Então, o que você vai fazer com Carlos Gomes, com o Alberto Nepolunsen, com o Vila Govos? Então, acima de Michelangelo, então, eles são... Não, Jesus, senhor, só pode ser isso. É o que fala coreano do seu assunto, se eu chamo esse músico popular de gênio, o que eu vou dizer do Beton, do Bach, não sou grupo de palavras? Acabou. Então, a falta de senso de medida, essas coisas, é uma doença, evidentemente. Mas, dizer não pode esquecer que essas capelinhas universitárias sobrevivem na base do culto de pessoas medíocas. Existem gente burrinha que, pessoal, transformem ídolo. Se você pensar bem, assim, intelectualmente, quem é Mariano Chaudi? É zero. Literalmente, zero. O que é o genote? Zero. Estou falando na escala média dos professores que eu conheço, aqui nos Estados Unidos, na França, na Romênia, até que paga essa gente toda, compara, eu concordo que não é nenhum gênio, mas é um excelente professor de filosofia, André Cleixo, ou o Gabriel Ligiano, o que são esperto desses dois? Não são nada, eles não são dignos de engrachar o sapato do professor europeu, não é isso? Claro que no Brasil tem gente capacitada, muito capacitada, mas geralmente, está em nichos muito pequenos. Por exemplo, lógica matemática. Lógica matemática tem pessoas excelentes, alguns dos melhores do mundo estão no Brasil, mas é uma área profissional muito limitada. Então, no debate intelectual geral, não tem ninguém, só tem macaquinho, mico, tatubola, minhoca, é só isso que você vê, e em volta o pessoal aplaudindo. Eu não sou contra aplaudir as pessoas, eu adoro poder admirar uma pessoa, poder aplaudir, mas por favor, mas quem merece? Agora esses caras não, por. Agora no Brasil sim, se não tem ninguém, ele pega um zé mané qualquer, se transforma no ídolo da semana. E as cenas sociais no Brasil, graças a isso, foram destruídas, colocando, sei lá, gente, como o Fernando Henrique Cardoso, o Floras Tramferdante, esses não são intelectualmente, nada, nada, a obra toda do Fernando Henrique Cardoso, o julgamento mais certo que se fez sobre isso, foi o que ele bem disse, esqueça o que é escrito. Não precisa ler isso, isso é besteira, não perca seu tempo. O Floras Tramferdante é a mesma coisa. A obra inteira do Floras Tramferdante é a sim, é a obedência sistemática, uma instrução do Stalin, que era dar ao conflito de raças o teor de luta de classes. Tudo o que o Floras Tramferdante fez, em sociologia da raça no Brasil, é exatamente isso, fazer o que Stalin mandou. Então, graças a essa tremenda confusão no meio socialógico, nós chegamos a um ponto em que a esquerda inteira no Brasil não sabe mais qual é a sua posição na sociedade. Em princípio, e na teoria, se existe a luta de classes, então, o intelectual militante de esquerda, ele está do lado proletaral, do lado dos pobres, contra a classe dominante, que idealmente é capitalista. Isso seria o que está no livro. Mas, isso que acontece na verdade, quando você vê hoje, todos os partidos de esquerda, as organizações de esquerda, movimentos sociais de esquerda, são financiados pelo grande capital internacional, todas elas. É um passo que o pessoal cristão, conservador, está lá coletando dinheirinho de porta de porta, a presidência do dinheirinho para fazer um jornalzinho. Ou seja, os pobres são os conservadores, os ricos melhoram na esquerda. Só que o pessoal da esquerda não sabe disso, estou. Se você vê os últimos vídeos do Zé Derceu, ele está falando, está repetindo o mesmo disco, nós somos os representantes do povo, lutando contra o capitalismo, imperialismo, etc. Escuta, mas imperialismo, porque eu sabe, é a Fundação Ford, a Fela, e Jorge Soros. São seus patrões, não os meus. Então, todo mundo sabe que você passa num vestibular para ciências sociais, quando você está na fila da inscrição, já veio o Homo da Fundação Ford, que ofereceu dinheiro para você fazer uma pesquisa com o resultado antesipadamente pronto. Todo mundo sabe disso. Então, a presidência patronato, universitaria brasileira, todo composto de bilionários, ungues internacionais, etc., que manda na esquerda. Então, a esquerda trabalha para essa gente, trabalha para os megabilionários globalistas. Mas, se você disser, eu vou confessar isso, ele vai ter que dizer, tudo que estou falando é mentira. Quem está do lado do povo é o Bolsonaro, e eu estou do lado da Elite. O Lula deve ter falado isso, porque ele sempre favoreceu as Elites. Os banqueiros no governo Lula tinham vários órgãos múlticos por dia. Era tudo para favorecê-los. Então, como é conceito? Obviamente, trabalhando para a classe dominante e dizendo 24 horas por dia, que é o representante do povo, representante revolucionário do povo. Você vai dizer, isso é hipocrisia? Não, isso não é hipocrisia. Isso também não é paralaxio cognitivo, porque nesse nível não existe paralaxio cognitivo. Paralaxio cognitivo é só quando você está falando de um filósofo, de uma concepção filosófica inteira, que está deslocada em relação à experiência viva que o cara teve. Portanto, chamar isso de paralaxio cognitivo é dignificado demais. Hipocrisia também não é, porque o senhor Etoque quando fala que ele acredita. Então, o que é isso aí? É uma forma de demência. É a única explicação que tem. Então, a nossa senso social toda pirou da cabeça e fez com que a militância esquerdista também pirasse. Só que você pensa que é, pirou sozinho? Não, o pessoal da direita também pira junto. Por que? Porque ele acredita que ele está combatendo um treco que é a esquerda. Então, ele se auto-define por oposição à esquerda. E tudo que é ruim, ele chama de esquerdismo. O senhor Etoque comeu a mulher do vizinho? Ah, isso aí é comunista. Então, isso quer dizer que você identifica o mal com uma corrente política. Mas como você não pertence a corrente política, você pode praticar o mal sem problema nenhum. Então, o que eu vi de sacanagem na direita nos últimos meses, supera tudo que eu vi na esquerda. A esquerda como um todo, ela é profundamente honesta, mas os seus membros individuais são muito melhores do que os da direita. Deus, a resta de individual vem muito mais na direita. Meu Deus, 1% do que esse pessoal faz, os teria banido da esquerda nos anos 60, 70. O senhor, você é carreirista? Eu estava lá, eu vi. No partido com o que disse, o carreirismo não era tolerado. Você vê aqui, o Zedir seu houve uma suspeita de que ele era carreirista. E ele só se salvou da suspeita porque ele foi banido, foi parar lá na Cuba e fez amizade com Raul Castro, amizade pessoal. Quando mandaram o Zedir seu devolto para o Brasil, porque ele é o líder da guerrilha, ninguém aceitava. Quer dizer, esse cara é carreirista. Foi carimbado como carreirista 30 anos antes. Voltou com o cara de comando, ninguém queria obedecer. Você vê que, na esquerda, esses princípios eram muito sérios. Você trabalha para o partido, não para você. Começou a querer ser o seu doutor, você está lascado. Agora, na direita, todo mundo é seu doutor e todo mundo acha normal isso aí. Esses meninos que fizeram líderes do momento 2015, que no fim estavam todos cuidando da sua carreira, já deveriam ter sido chutados para as trevas exteriores. Não sai muito tempo, você só teve um empreguinho, já obteve, agora cala a boca. Num banco mais líder de coisa, é nenhum. Então, sobretudo, não vem dizer que você é conservador ali, não sei nada. O carreirista não tem ideologia, o carreirista usa ideologia e nem você usa papel higiênico, o camisinho. Agora, não confundire esse oportunismo pessoal, com oportunismo comunista mesmo, que é o oportunismo do partido, que é o que o Lula sempre praticou. Todos não, o Lula não é comunista porque ele, como é que dizer, não tem ideologia, etc. Não, ele é um cara que tem a flexibilidade ideológica extraordinária, mas sempre a serviço do partido. O Lula nunca roubou para si mesmo sem roubar dez vezes mais para o partido. Ele é aqui, nem o Jimmy Hoffa, que é o famoso líder sindical americano. Não, não roubei para mim, roubei para o sindicato, e era verdade. O Lula sempre foi assim, então esse é o famoso oportunismo comunista clássico, que é o oportunismo ensinado pelo Antonio Grâmbel. O partido é o equivalente moderno do príncipe de uma quebra. Ele pode e deve enganar todo mundo e subir em cima dos escombros, das roinas, dos cadáveres, dos seus amigos. Subir em cima dos cadáveres, aqueles que o ajudaram a subir. O Lula fez isso, mas fez para o partido. Então ele está dentro do esquema gramshano clássico. Mas o oportunista individual, como tem na direita, ou não, isso na esquerda não existe. E acho que ainda não existe, não funciona. Então, o que aconteceu na esquerda foi realmente essa total perversão da perspectiva socialória, que fez com que os camaradas se identificassem com a classe que é a sua adversária. Então, diante da situação atual, você tem um populismo conservador, conservador católico protestante, ligado a moral judaica cristã, essa coisa. E você tem, do outro lado, a nova civilização globalista incentivada pelas grandes fundações e mega bilionários que quer, então, abortismo, gaisismo, liberação da pedofilia, etc. Bom, qual é a posição socialórica real, os caras? Você é a favor do movimento gaisista, por exemplo? E, bom, você pode ser, só que a conta é a seguinte, o movimento gaisista tem penetração na população trabalhadora? Nenhum. O cidadão que pega lá no pesado está lá querendo pensar em casamento gay. Isso é da classe média para cima, que tem tempo de se divertir. O homem pobre, rapaz, se ele arrumar uma mulher para casar com ele, já está sortudo demais. É isso. Então, cadê a xica? Isso quer dizer que os aspectos lúdicos e emocionais da luta social estão totalmente deslocados em relação aos interesses da classe trabalhadora. A classe trabalhadora, por exemplo, está muito bem interessada em segurança pública, porque o negro quer sair para trabalhar e tem a certeza que vai voltar para casa, viu? E compara isso aí com o problema de casamento gay. Você acha que esse o jeito que tem medo de voltar para casa, chegar morto, que está lá interessado nos problemas dos gays que quer casar pelo amor de Deus? Então, isso quer dizer que todo esse programa, tipo 68, tipo mais de 68, que é a esquerda doutora, é profundamente elitista. Só as classes de média para cima estão interessadas nisso. Por quê? Porque o mundo lúdico tem mais importância para essas pessoas do que para o trabalhador. O trabalhador, o que é o mundo lúdico dele? É que ele tinha um jogo de futebol na televisão no fim de semana e olhe lá, que nem no estado ele podia não tendia para comprar ingresso. Agora, as formas do divertimento, por exemplo, as formas do prazer, o cara começa a se interessar por isso quando ele tem o lazer suficiente para isso. Então ele pode até ficar em dúvida, eu sou homossexual ou heterossexual. Você precisa ter muito tempo livre para ele pensar, não trago desse porra. Então, o trabalhador começa a pensar nisso, vê a mulher com o pó de marcaro, mas vai trabalhar, ragabundo. Então, é claro que todo esse programa social, sexual, reformista pertence às classes altas, não representa a população pobre, jamais, e nunca vai representar. Então, se a esquerda aderiu a isso, significa o seguinte, ela desistiu da população pobre, e desistiu especialmente do proletarado. Então, a situação hoje está invertida, mas, muito bem, os caras ainda não conseguem trocar de discurso, se eles trocarem, eles vão perceber, porra, eu sou parceiro aqui, dos roxoros da Fundação Forte, dos bancos, o banco Itaú, da Rede Globo, todo o pessoal, Beautiful People, que está lá fazendo surroba, essa coisa toda, é esta que é a minha turma, agora o povo, o povo não sabe nada, é um banho de atrasados, tudo com as mãos surres, de graça, é uma coisa horrorosa. Então, eles não podem dizer isso, então eles continuam usando o discurso do proletarado, do pobre contra os ricos, da revolução anti-imperialista, etc. Ou seja, isso é tudo, uma loucura, então você está totalmente deslocado. Então, a primeira coisa que nós temos que fazer é colocar os termos nos seus devidos lugares. Você é o homem da elite, você não é representando o povo, faz dizer, o João Wiles, o conselheitor do João Wiles representa, ele foi eleito com soba de voto do outro, porra, ninguém está ligando para o jogo, o povo trabalhou de que está ligado, ninguém nem sabe quem é João Wiles, meu Deus do céu, mas sabe que é o pastor, não sei o que, porque o cara vai na igreja e eu ouvo o pastor. Então, essa distorção, toda não começa na esfera da mídia e da discussão política, começa nas ciências sociais. Aqueles negócios do Hugo von Hofmann, nada está na política de um país que primeiro não esteve na sua literatura, isso é mais certo, porque as ideias surgem primeiro em pequenos grupos de intelectuais. Depois, aquela cd semínio, e acaba até se transformando, pegando noções, versões mais simplificadas, mais populares, e às vezes, nessa transformação, se torna tão diferente que você nem reconhece a origem mais, mas a origem está lá. Então, para você saber o que vai acontecer na política daqui a 30, 40 anos, você tem que saber o que que os intelectuais estão discutindo na casa deles, que eles grupiam de 10, 12 intelectuais, Fremonti começa a trocar a ideia, por exemplo, hoje em dia fala-se já abertamente na liberação da pedofilia, nos anos 80 isso era discussão entre intelectuais. Eu até citei aqui, ali eu citei textos de líderes intelectuais do movimento gaisista daquela época, e discutiam isso no seu corpo pequeno, e assim por diante. Também já discutimos que é a liberação da necrophilia, se ele tem sexo com cadávera, qual é o problema? Não ofendeu ninguém, ele está morto mesmo. Então, morto é um reclamo. E assim por diante, a bestialidade, sexo com animais, etc., tudo isso está no programa, e no tempo devido tudo isso aparecerá em público, simples com um linguário simplificado, etc., e o povo vão que fica sabendo isso, não consegue rastrear a origem, mas isso aqui é uma lei universal. Toda ideia nova tem um ou dois caras que pensam primeiro e os outros pensam depois. A multidão pensou tudo para eu contar para aquele um ou dois, isso não existe. Então você tem que procurar, não a ideia que tem grande penetração pública, mas aquela que está sendo discutida em pequenos grupos de intelectuais influentes, reconhecidos, é ali que está sempre o futuro da porcaria, está sempre ali. Isso quer dizer que é só você estudar um pouquinho a sociologia do conhecimento, a disciplina inventada pelo Max Scheller e Karl Mannheim, e você vê que a ideia de que as correntes políticas surgem no meio das massas é inteiramente absurda, nada surge no meio das massas, as massas só repetem o que ensinar e falar. Você acha que o Surrey que está ocupado tendo que rachar pedra, essa taxa parafuso 24 horas por dia, tem lá tempo de ficar especulando essas coisas, não tem meio. Então as ideias sempre surgem no meio em pequenos círculos de intelectuais. Eu estou dizendo isso porque o pessoal faz muito tempo. Quando nos anos 90, que eu anunciava tudo que o PT ia fazer nos próximos 30 anos e o pessoal não acreditava, eu fazia isso baseado no que? Nos documentos das reuniões internas do PT. Então tem lá meia dúzia de intelectuais, já não eram grandes intelectuais, mas já eram intelectuais, enfim, nós contamos. Então, o que está planejando o futuro? Não era uma coisa que saiu no jornal, o que saia no jornal era as ideias de 30 anos antes. Uma vez eu, o Roberto Campo, ficava conversando, falou, mas quanto tempo decorriente uma revolução cultural para a Terra virar uma revolução política? E nós fechamos um negócio em 30 anos, em média 30 anos. Então, isso quer dizer que aquilo que estava se discutindo no começo dos anos 90, agora já é a política de todos os dias. Passaram a ficar 28 anos, né? Então, é isso aí que nós temos que repreender a fazer senso sociais. Eu sugiro vocês estudem com minha postila, problema de metas senso sociais, aquilo ali é um negócio muito sério, não é muito sério mesmo, quer dizer, eu gastei um bocado de fosfalo para fazer aquilo, e eu estava desesperado para saber como essas coisas funcionam. Eu não estava fazendo aquilo para ganhar um dígito de professor nacional onde, para bancar o Gustavo Zan, eu falei, não, aquilo era para minha orientação. Foi eu saí, como é que se investiga isso? E foi dali que eu tirei todas as análises que eu fiz sobre tudo no jornalismo, são exemplos concretos de preceitos que eu... métodos e princípios gerais que eu expus nessa postila. Então, você tem ali um pequeno tratado metodologo, que o monte de amostras para mostrar como aquilo funciona, e de fato funciona. Até hoje eu não errei uma predição séria, posso ter errado um detalhezinho, mas no geral, sempre acertei. E aquilo que estão estudando, e com o Felipe Martins, para não se dedicar a estudar, é aprofundar esses métodos e ter obtido resultados espetaculares. Então, se nós conseguimos consertar a ciência social brasileira, fazer ela voltar até o pé no chão, a cabeça no garro, bom, mais dia menos dia a discussão política também melhora um pouco. Já mais demora falar uma vez, fazer o quê? É aquele negócio da gripe, com o remédio ocorrem. Uma semana sem remédio ocorrem sete dias, mas em meia hora não vai curar. Então, é um negócio do gripe, é urgente ter paciência. Quer dizer, esse negócio vai demorar de qualquer jeito. Se eu tentar fazer de pressa, vai demorar. E se você tentar fazer de facar, vai demorar do mesmo jeito. Então, nós temos que consertar primeiro a autocultura do Brasil. Não se iludam com remédios políticos e imediatos. Claro que nós temos que fornecer esse remédio quando possível. Vai ter que ter eleição. Tem que ter aqui, ó. Acabei de sugerir que vocês telefonem para os deputados e senadores, forçando esses caras a votar logo, é isso por rede lei, 4754. Isso é importante, eu estou pedindo para vocês fazerem. Nós fazemos isso, mas nós não apostamos nada nisso aí. Nós apostamos na reforma da autocultura do Brasil. Isso é um negócio, tá bom? Faz uma pausa que a pouca gente fica perguntando. Ah, atenção. Nos dias que dia que? 21, 25 de agosto. Eu vou estar aqui dando o curso Simbolismo e Ordem Côsmica ontem e hoje. Esse curso vai requer dos alunos um algum conhecimento do vocabulário astrológico que eu não vou dar no próprio curso, porque tomaria muito tempo. Então algumas das aulas anterioras eu vou dar algum rudimento desse vocabulário para que as pessoas que estão interessadas já vão se preparando com esse curso. Então adquiram esses. Como é? Ah, o site da precrição já está aberto. Com esse nome mesmo, Simbolismo e Ordem Côsmica. No site do seminário vocês encontram, lá em Olímpico. Então algumas das próximas aulas, eu vou dar algumas noções do dono, pelo menos do vocabulário astrológico básico, tal como eu entendo, não tal como os astrológicos profissionais, entendo, tá certo? Para preparar o entendimento desse curso, porque só existe um critério universal de organização do Simbolismo na sua totalidade. E esse critério é o sistema astrológico. Não a astrologia como prática, mas o sistema astrológico. É a divisão da eclítica em dois pedaços, a divisão das direções de espaço em 12 casas chamadas, as relações angulares entre os planetas, várias pessoas plantares e etc. Então esse sistema é um condensado do simbolismo universal, que é o único sistema classificatório que existe para isso. Então sem entender isso não dá para nem começar a estudar o simbolismo. Agora, não a astrologia, a palavra que eu conheço que tem mais significados diferentes, quer dizer muitas coisas, totalmente diferentes e incompatíveis. E é incrível como a coisa que a pessoa não sabe nem sequer a definição nominal da coisa, que é tanta a pessoa que tem opiniões taxativas sobre o objeto, mas como vocês não pegam nem o termo como é que vai pegar o objeto. Então ninguém sabe nada sobre todo mundo ter opiniões. Por isso ninguém inventei o supósito ódio que a opinião que é solução, geralmente é o portanto desse poder. Então até daqui a pouco. Então eu vou lá. Desculpe essa luz aqui, para trapar a visão de uma pessoa mais, desde que aquele cara 4 me picou, minha visão já não é a mesma. E eu estou precisando com outro óculos aqui, mais iluminação, se não não vai nada. Muitas pessoas me pedem indicações de livros, só que você fazer isso aqui em Marlupo, aqui na aula, é um desafio, porque evidentemente eu não tenho toda a bibliografia sobre todos os assuntos da minha cabeça. Então o que eu posso fazer de vez em quando, pegar um desses assuntos e dar uma listinha aqui. Eu já fiz isso algumas vezes. Hoje me pediram, por exemplo, uma bibliografia sobre esse movimento anti-manicomial. É um assunto muito interessante porque o pessoal da esquerda, através de psiquiatras de queires como Ronald Lang, Thomas Chasley e outros, faziam a campanha contra a existência dos hospitais psiquiátricos, dos manicomos, e recomendo soltar todos os loucos na rua. Ao mesmo tempo em que não, no nosso aviado, explodiu tudo quanto é louco pelo resto da vida e, por exemplo, também quem não era louco, só porque tinha falado mal do regime. Então essa coisa assim, pessoas ingenuas que acreditam no treco chamado ideologia, acreditam que o movimento policial se define pela sua ideologia, começa a besta do maior quanto há no vivo, por exemplo, acho, comunismo é a estatização dos mesmos produtos, não entendo como essas coisas funcionam. Na verdade, qualquer movimento que se preze, ele tem que apoiar alguma coisa, quando é a favor dele combater a mesma coisa, quando é contra, quer dizer, o nome, os valores que está envolvido na coisa, eles nunca interessam em si mesmos, se é contra ou a favor do aborto, por exemplo. O movimento comunista pode ser a favor ou contra conforme o momento, se é contra ou a favor da internação dos louquinhos, depende quem são os louquinhos, se são inimigos do regime sovieto, se é interamente a favor da internação deles, se são outras pessoas que vão estar todo mundo na rua para bagunçar a sociedade capitalista. É sempre foi assim, o discurso duplo é a coisa mais que essencial do marxismo, você fala de dialética, regras definidas, dialética é espírita e contradição sistematizada, espírita e contradição é o próprio diabo. Então nós temos que aprender de dialética porque precisamos, nós falamos de trouxa, mas a dialética é a artes de você pensando duas coisas opostas ao mesmo tempo. Por que você faz isso? Pode ser porque, usando dialética no sentido aristotérico, você quer superar a dificuldade, saber qual das duas está certo, se a certa é uma terceira, se por exemplo, ou você pode usar as duas justamente porque você quer confundir o adversário, ou às vezes porque você quer se confundir a si mesmo e dar a si mesmo autorização para fazer A ou contradiar conforme ele interessa, que é o que mais se vê no Brasil. Agora, o pessoal conservador liberal não tem prática, dessas coisas começa a discutir o conteúdo das opiniões e das propostas. Por exemplo, se é a favor do movimento gay, eu digo ai, você procure reparar que a esquerda é a favor do movimento gay nos Estados Unidos e na Europa Ocidental e é contra o movimento gay na Rússia e no país musulmano. Eu vou discutir uma coisa dessa, se é contra a favor do movimento gay, eu não sou de enconto, eu não a favor, eu sou conta quem está inventando essa pocaria toda, querendo essa confusão inteira, querendo. Quer dizer, por trás da luta de ideias, existe sempre a luta de seres humanos, que são poderes reais, o que interessa é a luta entre os poderes reais que estão ali e não o conteúdo das ideias que são conteúdos sempre pretestoais. Pois você é a favor da economia planificada ou da economia de mercado, eu digo, depende porque os comunistas, eles fazem economia planificada, quando eles interessa e fazem economia de mercado quando eles interessa, o que interessa, o que interessa é que eles sempre saiam ganhando, eles sempre são a parte vencedora, por aqui ou por ali, ou no seu período militar, você é a favor da resistência democrática ou a favor da luta armada. E daí apareceu, os comunistas restam chegando, brigando por causa disso, e por cima, os velhos líderes comunistas tudo sabendo, tudo combinado por trás, não é? Não, nós vamos lá lutar armado quando interessa e a resistência democrática quando interessa. Inclusive eu fui de estimaia disso, tinha lá um grupo, eu estava no grupo que em princípio seria a favor da futura luta armada que não existia ainda e tinha o grupo dos velhos comunistas, que é chamado de pelego, que era o cara que dominava o sindicato, que era tudo a favor da resistência pacífica, mas eu vi com as minhas próprias horas, isso aí que um ano tinha duas chapas com o corredor sindicato, a jornaliza, as duas chapas eram do partido, uma era a dos caras da luta armada, outra da resistência pacífica, tudo amiguinho, a reunião era tudo a mesma, vou combinar, você fala isso, eu falo aquilo, é sempre assim que o povo é fede trouxa, então antes de você tomar partido numa disputa de opiniões, veja, o mundo não é movido por opiniões, é por pessoas, pessoas que se organizam em forças, em grupos, e é isso que interessa, ideia de extrato só funciona assim, em ciência, ciência pura, não é política, não, então por essa coisa de te manique com o meu, às vezes é bom você manter o louco no hospital, e às vezes é bom você soltá-lo, você pode usar as duas coisas, ambas para o bem, mas você pode também usar as duas para o mal, se você usa apenas como um instrumento para fortalecer o seu partido, você está usando para o mal, evidentemente, você não está pensando no bem do louquinho, então, olha aqui, Lucas Prazeres diz, o senhor fala muito das misérias da classe universtária, e eu sou de estímulha delas, em toda essa miséria, o senhor disse que na sua época não conhecia o Eric Vughler, e eu apenas reforço, até hoje não conheço, minha pergunta em meio a tudo isso é, como seguir uma carreira acadêmica no meio de toda essa miséria, o senhor teria sugestões, é simples, você não tem que se adaptar à carreira, você tem que adaptar a carreira a você, o princípio do fracasso em toda iniciativa humana, é o desejo de você agradar e ser aceito, você vai falar com uma plateia, você que que a plateia gosta de você, então você cativa a simpatia dela, tenta atenuar as suas ideias para não aguardar ninguém, e você não adianta, você se agressiva também não adianta, só uma coisa funciona, você mostra a segurança de si, eu não tenho que perguntar o que vocês gostam, você tem que gostar do que eu disse para gostar, é assim que funciona, Napoleão Muraparte era assim, Guete era assim, Lenin era assim, todos os líderes são assim, cernasferra intelectual, cernasferra política, você tem que simpor como modelos, meu Deus do céu, e não perguntar o que ele se gostou, tão gostando ou não, isso, você acaba todo mundo, o candidato parece assim que tem o coitadinho apaixonado que vai pedir a mulher em casamento, pedir a filha do amarrigo da cidade em casamento, e dá-la morrer de medo que ela vai dizer não, você vai fazer papel de palhaço, então nunca faça isso, você tem que tomar aquela títica, olha, eu estou aqui para ensinar, você está para aprender, é para o seu benefício, portanto não menjo o saco, fica quietinho, escuta, e pronto, você não pode querer o mal do sujeito, você não está lá também para humilhá-lo, você está para ensinar, você tem que assumir a autoridade, autoridade dentro da autor, você tem que entrar, o autor da situação é você, você criou a situação, não eles, você vai dar uma entrevista, ele, bom, se a entrevista está ao vivo, no ar, então você faz isso, se a entrevista é gravada, anotada para publicar depois, você grava tudo, porque você sabe que a pessoa vai distorcer tudo, e daí você publica tudo para escolhambar com a entrevista, então, você sempre tem que ser o ser humano que está criando a situação, você nunca pode ser uma peça dentro da situação, e no meio universitário, olha, eu estou aqui para reformar essa coisa e ensinar as pessoas como é que faz, e vocês tratam de ficar bonzinho, tratam de me agradecer, é assim que você tem que ser, porra, a audácia esfortou na juventa, a sorte favorece os audazes, né, Napoleu sempre agiu assim, sempre conseguiu tudo que iria, você está vendo aí o Donald Trump, é a cara de pau encarnada, ele nunca pergunta para ninguém o que é para fazer, ele só é para ser assim, assim, assim, assim, e não fala para ofender, ele fala, é por ser o bem, vamos fazer, não dá tempo do outro raciocinar e discutir, e a gente tem que ser assim em tudo, agora, se você se coloca como se você fosse um candidato em programa de calor, pode ser que alguns aplaudam você, mas a maioria vai acabar baiano, porque quando a plateia sente que ela está forte, você está fraca, ela fica sádica, ela vai extraçalhar você, agora, vou contar um negócio para você, no ambiental do livro, no Rio Grande do Sul, eu botei isso em prática com o João Pedro Estede, desmoronizei o João Pedro Estede na frente de centenas de militantes da MST, e eles começaram a gritar para me pedir de falar, e eu era a primeira vez que fui no Rio Grande, e eu falei, você vai forchar agora, tem a tua liquidade, então eu preciso, dava-me da polêmica, eu peguei o microfone e falei, calma a boca, tudo, a primeira vez que eu fui, eu estava com um problema, agora, se você vai esperar que a plateia eu aprova, não, para ver se eu aprova vocês, é assim, ou então, se você não tem nada para ensinar, se você está no mesmo nível deles, então, você não tem nada que se mete a ensinar, isso, se você tem uma posição superior, você tem que ser superior, você tem que ter superioridade de conhecimento, de caráter, de força, de tudo, ou então não se apresenta, ou então, fica atinho, fortaleça-se, e alguém que falava, acho que alguém de um sujeito-sulfo, que dizia que a gente, primeiro é um coelho, depois vira uma cobra, depois vira um leão, então o coelho se esconde na toca, porque se ele sair alguém vai comer, depois você vira a cobra, a cobra já sai para caçar, mas ela só sai de noite porque sai de pego ela, e no fim você vira um leão, você sai a hora que você quiser, se morda e todo mundo sai correndo, então se prepara para você, de coelho vira a cobra e vai virar leão, esse é fórmula para todo mundo, esse é para você também, olha, que eu vou parar por aqui, que eu estou realmente muito cansado, que eu estou trabalhando aqui com 15% da energia antiga, ainda tenho muita coisa que fazer, vou deixar algumas perguntas para a próxima aula, até a próxima aula, muito obrigado.