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Então vamos lá, boa noite a todos, sejam bem-vindos. Aqui, desde o início deste curso, eu adverti que a matéria que eu ia lecionar aqui se dividindo basicamente em duas partes. Os conteúdos filosóficos, históricos. Então vamos lá, boa noite a todos. Morais, psicológicos, etc. Por outro lado, tinha uma série de aulas que se referiam a técnicas e métodos da vida intelectual. E que estas evidentemente tinham muito mais importância do que qualquer outra coisa que eu disse, mesmo porque tudo o mais que eu ensinei aqui foi descoberto através desses métodos. Está certo? Portanto, eles têm uma validade, uma aplicabilidade geral e as outras assuntos não, depende do contexto, depende do momento, depende do interesse de cada um, etc. E eu vejo que justamente estas partes foram as que menos exerceram influência. Então muitas ideias minhas, opiniões minhas, elas se liciminam facilmente, se impregnam na cabeça das pessoas, até com uma velocidade com alcance muito maior do que eu poderia esperar. Mas o principal que é, vamos dizer, os fundamentos da vida intelectual e a formação das pessoas para a vida intelectual, e isto não pegou ainda, não pegou mesmo. Eu vou lhes dar um exemplo. Eu me lembro de ter citado aqui uma frase do Max Weber que dizia, ninguém pode jamais se tornar um cientista social se não tiver um conhecimento histórico comparativo das várias civilizações, será suficiente. Isto é uma coisa básica, básica, porque sem isto você não tem senso das proporções. Você dá importância a picoinhas, está certo? Você olha uma fulmiguinha, fica espantadíssima e tem um elefante da sua frente, você não percebe. Então nós não nascemos com senso das proporções, não nascemos com a capacidade de desenvolver-o, mas não nascemos com ele, nós temos que treinar-o, vamos dizer, pela observação, a comparação dos fatos e pela experiência adquirida. Então é evidente que esse conhecimento histórico comparativo se refere sobretudo ao conhecimento, a história das culturas, não necessariamente a história político-militar, que também está inclusa, está certo? E também eu me lembro de ter explicado várias vezes que o começo de qualquer estudo é a formação da sua bibliografia. Ou seja, antes de você começar a estudar qualquer assunto, começar a investigar, a pesquisar, eu acho que as pessoas adoram pesquisar, pesquisar fontes primárias, etc. Fonte primária virou de fetiche, é que nem argumento a domínia, eu me arrependo de ter falado de fontes primárias porque agora todo mundo está em fontes primárias, fontes primárias. Eu nem descobriu o Miletino do Amorado, do Napoleão do Rapá, fonte primária. Então, antes de você começar a investigar essas coisas, você precisa ter a ideia do campo onde você vai se meter. E o campo é dado pela bibliografia existente. Isso é pela história do desenvolvimento das várias investigações e questões, ou a história dos vários status questiones que tem ali. Isso aí só se adquire com investigação bibliográfica prévia. Antes de você começar a ler esse livro, aquele outro, você arrumar um bom guia bibliográfica, um bom dicionário bibliográfico, do assunto, e você ter uma ideia, você dizer quantitativa do assunto em que você vai se meter. Por exemplo, eu quero estudar sociologia, falo muito bem. Então você começa por formar bibliografia sociológica. E dentro dessa bibliografia você vai ter que aprender, não só pela prática, mas pelo ensino recebido, dos próprios livros, você vai ter que aprender a distinguir quais são as obras e os momentos fundamentais do desenvolvimento dessas ciências e quais foram os efeitos secundários. É como distinguir, por exemplo, os mestres e os discípulos, quem descobriu alguma coisa. E quem acupiou, se aproveitou daquilo, etc. Você vai ter que fazer a topografia. A bibliografia extensiva primeiro passa, a topografia segunda. Então, por exemplo, eu quero estudar sociologia, eu li aqui, eu vivo o Fredo Pareto e é miçada. É isso que as pessoas fazem. Você ouve o Fredo Pareto e Rodrigo Cocô. É isso que estão fazendo, meu Deus do céu. Então, isso quer dizer que a vida intelectual das pessoas é totalmente desforma. É uma coleção de monstruosidades, de deformidades, de coisa feia, de estupidez, de falta de visão. E se não adotar essa disciplina que eu estou ensinando, vai ser sempre assim. Não tem jeito, não tem como saltar essa etapa. Uma das sugestões que eu dei é, por exemplo, para a formação da sua consciência literária, que é evidentemente um elemento fundamental da consciência histórica, que você começasse por ler a história da literatura ocidental do Otto Maria Carpou, e marcar ali todos os escritores e os livros que você ia ter que ler pelo resto da sua vida. Eu fiz isso quando eu tinha 18, 19 anos. E eu estou lendo esses livros até hoje. Eu estou completando a minha cultura literária até hoje com o que eu marquei ali. E dava aproximadamente, eu acho que sei lá, 2 mil autores, uma coisa assim. Para você ter ideia do que é uma cultura literária, eu sugiro que você dê uma olhada numa coleção de livros publicados no Brasil, acho que pelas é o Límpio, nos anos 60. Mas em qualquer biblioteca você encontra, que se chama de Histórias, organizada pelo Paulo Ronay e Aurélio Boarque de Holanda, que são antologias de contos do mundo inteiro. Então, por essa antologia, você consegue imaginar qual é a amplitude de informação literária dos 2 autores da antologia. E se você pegasse, por exemplo, o Otto Maria Carpou, eu duvido que houvesse ali algum conto de algum autor que ele desconhecesse. Ou outros críticos literários da época, como o Augusto Maier, Alvarolins. Então, essa era a amplitude da cultura literária normal na época, ano 60 até ano 60, 70. Então, o princípio que se metia no ofício literário, ele tinha a amplitude de cultura literária para saber onde estava. E sem essa amplitude você não tem o senso, o tamanho, do valor, respectivo das várias coisas. Tá certo que você vai e você como... Estou estudando aqui Bach e Pixinguinha, Bach e Teixerinha. É assim o negócio. Então, esta deformidade, isto aí é endêmico no Bradio. Isto sempre foi assim fora do Círculo Literário especializado. Você quer dizer que o número de pessoas cultas no Bradio, com quem se podia ter uma discussão séria, sempre foi pequeno, muito pequeno e isolado do resto da sociedade. Mas ele existia, hoje não existe mais. Nós neste curso nós temos que refazê-lo, vocês têm que compor, comunidade de novo. Não há outras fontes, isso não vai sair das universidades, não vai sair das igrejas, não vai sair dos clubes, dos partidos políticos. É só nós que estamos trabalhando nisto. É só nós que percebemos o problema, isso nós estamos dedicando a fazer isso. Se não refizê-lo, o resto é tudo perda de tempo. Inclusive, assim, vamos eleger o Bolsonaro, inclusive a intervenção militar, inclusive o que mais você queira. Porque se a vida da sua mente está de esforço, não é possível que o resto esteja bonitinho. Eu digo, se um sujeito é burro e louco, o que você espera que ele faça de bom? Não vai sair nada, então vamos primeiro curar a deficiamento e dar um pouco de inteligência para o bicho. É isso que estou tentando fazer. Agora, de tudo o que eu fiz, eu não comecei a dar palpite, sobretudo na política nacional, antes eu tenho feito uma série de trabalhos sobre assuntos muito mais importantes. Eu fiz o livro sobre a teoria do Império, sobre as aflições, eu fiz o livro sobre Aristóteles, que vocês me desculpem, mas sem dúvida, um marco na história dos estudos Aristotélicos, segundo os estudiosos. Realmente, abriam um horizonte totalmente novo nos estudos Aristotélicos, indo muito além dos meus antecessores como o Chai Império e outros. Eu tinha já realizado o estudo sobre o Mário Ferreiro do Santos, que propiciou, vamos dizer, a retomada redescoberta desse grande filósofo. Eu tinha desenvolvido uma série de trabalhos de ordem teoretico, como a questão das 12 camadas da personalidade, a questão do trauma de emergência da razão, a questão da própria definição da psique, ou seja, um monte de trabalho teórico que não são nada, se joga fora, tá certo? Tanto não são que você vê, esses próximos dias vem o professor Fofa Gungismith para discutir o quê? Para discutir a política do Lula? Para discutir a eleição do Bolsonaro? Para discutir essas coisas? Agora, é evidente que quando isso chega, no ouvido da Mídia, já dizia o Mário Vargas Lousa, que a Mídia é uma máquina na qual entra um homem e sai uma hambúrguer. Então, eles transformaram no hambúrguer e criaram o lava, a sua imagem semelhança, que é o guru do direito. Digo, olha, para envergar se eu fosse o guru do direito, aqui direito eu não estaria tão ruim como está. Segundo, eu não posso ser guru de organizações com as quais eu não tenho nenhum contato. Terceiro, eu tenho um elemento que as pessoas esquecem, as jogam as coisas assim pela aparência e nem lembro o contexto. Tudo que eu escrevi sobre o político nacional, tudo, 100%. Eu escrevi no exercício da minha função profissional de jornalista. Eu não estava escrevendo aquilo que eu gostava de escrever. Eu era jornalista, eu tinha uma coluna de jornal, que era um jornal Brasil, que era um no-globo, que tinha um da zero-or, que foi tímido no Diário de Comercio. E evidentemente, eu tenho que abordar os assuntos que são do interesse da pauta jornalística. Eu não posso ficar toda hora escrevendo artigos sobre cantos, sobre as formas platônicas, sobre a teoria da abstração e Aristóteles, não posso fazer isso. Então, tem que escrever algo que serve o interesse da distinta redação. E por isso mesmo, eu escrevi um monte de coisa sobre o político nacional. Só por isso. Se eu nunca tivesse sido jornalista profissional, provavelmente nem teria dado algum palpite sobre o político nacional, que é um assunto demasiado miserável para me interessar, e pelo qual eu só me interesso por pura caidade, por pena de você ver um país desse tamanho, 200 milhões de pessoas, se enredar, por problemas e dificuldades, pueris, e se sair mal sempre. Quer dizer, ser, como diz o amigo meu, o Brasil é exemplo de tudo que não se deve fazer. Dendo a possibilidade de fazer algum treco errado, o brasileiro fará. Então, é um monumento a ineptual universal. Nada funciona e ninguém sabe porquê. Então, a gente fica com dó e acaba querendo dar uma ajudinha. Então, desde o início eu também informei, olha, o problema do Brasil não é esquerdismo, gente. O problema do Brasil é o primeiro lugar desprezo pelo conhecimento, que sempre foi indêmico na sociedade, com a diferença que antigamente tinha uma pequena elita intelectual, que não era assim, hoje não tem mais. Hoje, os membros que se pretendem membros da elita intelectual, os que substituíram a geração anterior, eles fadecem do mesmo desprezo ao conhecimento. Todos eles, todos eles são argumento de ignorância. Eu nunca ouvi falar disso, portanto não existe. Todos são assim. Então, é evidente que essa imagem do Guruda-Direita é multiplicada pelo fato de que muitas pessoas lêam os meus escritos com os mesmos olhos da mídia, com o mesmo critério de importância da mídia. Então, o que ele está dizendo da próxima leição? O que ele está dizendo do PT? Assim, e cada um deles virou um Guruda-Direita. O Brasil está repleto de Guruda-Direita. São pessoas cuja produção intelectual é nula. Nunca fizeram uma porcaria de uma contribuiçãozinha, a história, a sociologia, a filosofia, a literatura, a nada. Então, quando eu digo sim, eu não vou discutir com pessoas que não são autores de pelo menos 3 ou 4 livros. Porque não há discussão intelectual, séria, sem esta retaguarda. Não é possível. As pessoas não falam o mesmo idioma. Se você já foi testado, pelo menos é, sei lá, autor de uma testa de mestrado, do autorado, pelo menos isso, que para o meu ver, na escala brasileira não há bela porcaria. Mas se não tem pelo menos isto, então não dá para ter uma discussão séria com você, por que? Nós sabemos que você não conhece os status questiones. Você não tem o conhecimento de história comparativo. E o seu padrão de atenção é anarquico e se dirige a qualquer musquitinho que tenha voando no ar, que é um musquitinho. Tem um aluno na minha, que é minha aluna, 20 anos, e ele me falou, ah, eu li esse negócio de ubonifácio e estou aqui perplexa, chocada, traumatizada. Eu digo, por quê? Se eu se fui me disser, olha, o Zebo Unipaz matou a mãe. Eu digo, o que daí? Qual é a importância disso na história da humanidade? Nada. Como é que a pessoa pode ficar chocada com isto? É a total falta de hierarquia. Se você não te deixa chegar para mim e diz, olha, nós descobrimos que aritmétrica e alimentar não funciona. Ele diz, opa, ali é grave. Então, eu descobri que a teoria quântica está toda errada. Eu falo, opa, isso é uma calamidade. Agora, picoinhas da história de um país periférico de 200 anos atrás, chegar a chocar uma pessoa de um... Então, o pior, quando a pessoa não tem uma escala de valores bem montado, que só é possível, mediante este conhecimento comparativo, então ela se apega a fetiches verbais que expressam os seus valores subjetivos do momento. Então, por exemplo, são valores, às vezes, de puramento utilitário, pragmático e convencionais, que para aquela pessoa começa a ter o valor de, como se fosse os 10 mandamentos, ou a lógica de Aristóteles, uma coisa fundamental. E um desses fetiches é o debate democrático. O debate democrático é o supremo valor. Eu digo, ó, você tem uma ideia, para que serve o debate democrático dentro de um mostilo? Para nada. Para que serve o debate democrático dentro de um exército? Para nada. Para que serve o debate democrático dentro de uma linha de produção de uma fábrica? Para nada. Para que serve o debate democrático na cozinha de um restaurante? Para nada. Então, o seu debate democrático tem uma coisa que, em certas situações, muito peculiar, muito limitadas, tem lá o seu valor, sem dúvida. Mas não é um valor universal. Você não pode submeter tudo a isso. E o obvigente tem a cara de pau, de dizer que porque alguém falou mal do Zé Mônifás, eu tenho obrigação de ter um debate democrático sobre isso. Falam, ah é, ah é. Então, olha aqui, é, é, descobriram que o general, não sei quando, na cita das cantas, comeu a mulher de uma porra, vou na parte. É? Agora vamos ter um debate democrático sobre isso? É? Vocês não tem mais o que fazer, não? Quer dizer, levantar um debate supõe a compreensão do momento, da ocasião, do contexto, do valor relativo, e sobretudo, como os de Ortega, antes de você me propôr um problema filosófico, você precisa me provar que isso é um problema de fato. É? Então, é claro que isso aí é um total desvio de foco. Tá fora do contexto, tá fora do quadro de importância, e sobretudo está num momento errado. Por quê? O Bauer Ventura fez um filme, Zé Mônifás, por inspiração minha, no fim da esconda, porque eu insistia com o problema da identidade nacional. Eu defino, a identidade nacional é a memória coletiva dos feitos realizados em comum, dos grandes feitos realizados em comum. É isso. E essa memória não existe no Brasil. Aqui nos Estados Unidos existe. Por exemplo, o que você fala da... se você procurar no YouTube, filmes sobre a guerra civil, eles não acabam mais. Todo mundo viu esses filmes. Quando você entra no biblioteca, o assunto que mais tem em qualquer livraria americana é história americana. E dentro da história americana, especialmente a guerra civil. Então, quer dizer, o pessoal sabe o que é isso. As novas já sabem menos, mas... pelo menos a anterior, que está hoje convido, poucos andam, ainda sabeu alguma coisa. Então, eles estão informados disso. Eles sabem que foram os grandes personagens. Se você perguntar assim, olha, qual foi o problema que o ovento Thomas Jefferson e o John Adams, todos eles sabem. Por que eles brigaram? Todos não sabem. Qual era o problema que eles estavam em questão ali, na... quando apareceu a disputa entre o norte e o sul? Eles sabem que é. Claro que tem opiniões diferentes, mas eles têm o mesmo contexto. Então isso quer dizer que uma cultura da história nacional é essencial para que haja uma identidade nacional. Se não existe essa memória dos feitos em comum, não há identidade nacional. Alguma. E quando você fala Brasil, você está falando apenas uma palavra, a bora de sabão verbal não significa nada. Você ser brasileiro, nada significa nada. Nada, nada, nada, nada é um vazio total. Então, eu falei, bom, essa identidade nacional já houve em outras épocas. No tempo do J. Vágas, acho que foi a poteósida. O J. Vágas e do J. Kubitschek foi a poteósida da identidade nacional. Claro que eles aproveitaram isso para os seus próprios fins políticos, nem sempre muito nobres. Mas que eles fomentaram, reforçaram o senso de identidade nacional é uma coisa que não se pode negar. E que isso deu a esses momentos históricos, um brilho peculiar também não se pode negar. Ninguém pode negar quando tem que usar os anos 30 com o J. Tullo e depois o período do J. K. O que foi algo de especial estava acontecendo. Isso não quer dizer que você adepte deles. E eu jamais teria votado no Roussellino. Nem muito menos no J. Vágas, não é? Nunca. Mas assim como não votaria no Joseph Stalin. Mas ninguém vai dizer assim que o período do Governo Stalin na Roussellino foi um governo medio, criei. Não foi. O homem que construiu a R. S. V. K. pegou um país falido e teve uma maior potência militar que assusta até hoje. Então teve um brilho. Você pode até um brilho macabro, mas teve um. Então adquirindo o senso das proporções e dos valores tem muito de coisa que você não vai fazer. Instintivamente você não faz. Então é mais ou menos como um jogo de xadrez. O jogo de xadrez a cada momento tem vários milhares de jogados que você pode fazer. Mas um jogador experiente afasta 2.000 e tantos automaticamente e sobra 4 ou 5 queles anenos. É isso que você vai aprender a fazer. No que não é para prestar atenção. O que que merece atenção, o que não merece. O que que merece discutir e o que que são idiota vai escarar a fonsha e queremos debatir isso a respeito. Então ver. No s. unido quando surgiu o problema de poder saber se o tomas de afras não tinha comido escrava ou não esqueci o nome da mulher. Ah, ele comiu escrava. Na verdade ele teve um caso de amor com ela. Ele te amava a mulher realmente, ficou com ela anos a fio e etc. Bom, isso foi a décima ou milésima coisa que se descobriu a respeito de tomas de afras. Já sabia tudo de tomas de afras, já sabia milhares de livros de respeito, os textos dele circulavam, tudo conta escolas, e daí ele ia para... Ah, olha, tem mais um negocinho aqui, nós descobrimos e ele comiu escrava. Então aí, claro, isso pode suscitar um debate moral em torno do cara. No fim se viu que ele não estava fazendo mal nenhum, contra ela. Mas, durante o tempo, pericritou um pouquinho, porque no época do cheiro de cobião escrava, tudo o que ele fez pelo estado de Lisézerno, ninguém chegou a isso. Agora, no Brasil não. É assim, é como se ninguém soubesse que é a tomas de afras, e apareces um zema acusando ele de comer escrava. Pois foi isso que fizeram com o bônifácio. Ninguém sabe nada da vida do zé bônifácio, que foi o de fato, o fundador, na verdade, o fundador, mas eu fui o Don Ronsesto, e por ter fundado o Brasil, ele foi achincalhado no filme da Carla Camarade, que foi o único filme que fizeram com o Don Ronsesto. Então primeiro você joga o cara no esquecimento, e depois você tira o cara no esquecimento só para lembrar, picuinha e falar do cara, o que é isso? Isso aí é um mazolquismo. Isso aí é um ódio à pátria, um ódio à identidade nacional. É evidente que a pessoa afetada disso, ela está tão doente quanto o país. Então está nós aqui, eu moro em Ventura, bando de gente de boa vontade, e fala, bom, vamos restaurar o negócio. Então vamos começar logo com o personagem principal, que foi isso. E é bom que ele faz. E de bom, deve fazer isso também. Com o Don Ronsesto, com o José D'Aixeta, vamos, sei lá, todos os caras que até os anos 30 eram celebrados como heróis nacionais, nós temos que recordar tudo isso, não no sentido da patriotada, mas no sentido histórico. Existiu, fez isso, mais isso, mais isso, mais isso, e esse é o nosso passado. Por favor, você se perguntar quais são os momentos essenciais na história da identidade nacional. Eu acho que são três. O primeiro é o batalha de Guararapes, onde pela primeira vez os brasileiros se juntaram para reagir a um período comum, e se saíram muito bem nisso aí. O segundo foi a guerra do Paraguai, que foi uma mobilização nacional intensa, em favor da guerra. O Páscoi na Argentina morreu mais gente na frente de batalha lutando para não ir para a guerra do que na própria guerra. No Brasil não tem ninguém. O povo inteirinho se entusiasmou com a coisa, todo mundo quis colaborar. Então foi um momento de coesão psicológica nacional. E o terceiro momento foi a segunda guerra mundial, com a nossa pequena, mas conrosa participação. Então esses são momentos comuns. Pelo menos, pelo menos, se você tem que conhecer, porque é isso aí que vai te dizer o que é ser brasileiro. Mas se você não tem isso, então os episódios da história do seu país, você vai jogar de acordo com o interesse momentâneo subjetivo que você teve, por isso, por aqui. E tem gente que é indo até orientar a direita com base nisso. O Brasil está cheio de gurus da direita. O cara que me chama, escuta, você quer me enivelar com L'Oreal Rocha, com Rodrigo Cocô, com as ajeitas todas? Você está brincando, moleque? Você não tem consciência do que está falando? Você não conhece a minha obra? Você não sabe o que eu fiz? Só porque você me chamou, vamos aqui fazer um debate, chama o Olavo Carvalho, mais fulano, mais fulano. Quer dizer que está tudo no meu nível, é a minha coisa. Não, meu filho, o que essa gente diz será esquecido em seis meses. E os meus livros estão sendo lidos daqui a cem anos. Tenho certeza disso aí. Eu sei jogar isso, o cara do outro sei jogar no meu próprio cara. Não porque eu me acho lindo, maravilhoso, mas porque eu sei o que eu fiz. Eu não tenho que provar para vocês que eu sei fazer aquilo que eu já fiz. Então... É imediatamente todo o criatório que cai na boca da mídia, se for um grande criatório, a mídia vai reduzir o aspecto mais banal que é o que interessa ela. Agora... Você vai se deixar aprender dentro dessa malha se você quiser. Então, se você acompanha o meu curso, você vê tudo que eu tenho feito e tenho bem feito, e tenho conseguido fazer para despertar e fomentar e fortalecer inteligências, tirar pessoas antes de um atoleiro cultural e abrir para um horizonte imenso, isso tudo eu fiz, isso não tem nada a ver com a direita, com a esquerda, com o raio, com a parta. Inclusive, o esquerdino no Brasil, o domínio do esquerdino, ele é um efeito do desprezo pelo conhecimento. Por que você acha que o pessoal votou no Lula? Porque era o ignorante. E o ser ignorante daquele momento se identificou com a pureza evangélica. São os pequeninos aqui, que Deus revela aquilo que escondeu dos sábios. É a coisa mais blasfímica que eu já vi na minha vida. Então, se você quer saber, quem é o pequenino ao qual Deus revelou aquilo que ele esconde os doutores? Eu sou. Eu sou. Eu saí de nada, nunca passei para a universidade, e estou sabendo que todos os doutores do Brasil não sabem. Isso é o que é. O milagre de Deus, só Deus faz isso, eu não posso fazer. Então, a coisa está acontecendo à sua frente, e você vê o que está acontecendo, você inventa uma imagem inversa, caricatural da coisa, e acredita nela. Isso é muita doença mental, gente. Não é muita. Então, esse negócio que eu falei do livro do Otto Maria Carpone, é para você fazer só com este livro. É para você pegar uma boa história de cada uma das disciplinas que lhe interessa, e começar a fazer essa lista ontem. Para você ter uma ideia do que você precisaria vir a saber para entender aquilo que você já sabe. É isso que eu chamo Mapa da Ignorância. Mapa da Ignorância é a lista dos conhecimentos que me faltam para entender os conhecimentos que eu já tenho. Sem isso, nada se pode fazer. Se você não tem ideia da horizonte da disciplina que você estuda, e se você não tem ideia das áreas que você ainda não ocupou, você não sabe onde está, meu Deus do céu. Agora, você pode, como todo mundo, você ouve falar de uma coisinha, e cria uma opinião sobre um assunto que lhe interessou, mas não quer dizer que seja importante. E você pode até criar um bafafá, e dizer, ah, mas eu pesquisei, eu fui na fonte primária, eu li o Gustavo Barroso, eu li o Protocols do Saúde do Cião, eu estou sabendo, eu tenho Insight Information. Que palhaçada é essa gente? As referências aí que estão em jogo nessa discussão, só aquelas que eu tinha no tempo que eu era repórter da revista Planeta, nos anos 70, com 23, 24 anos. Então eu estava descobrindo essas coisas do mundo ocultivo, desotério e etc. E eu faço questão absoluta de tudo o que eu escrevi naquela época, não faz parte da minha obra, é Planeta, trabalho, jornalismo, profissional que tem que ser esquecido de jogar de fora, não tem valor. Eu digo isso para ter do que eu escrevi. E eu considero que esse tipo de discussões é um total desrespeito a tudo que eu estou fazendo aqui. Eu não mereço, as pessoas dizerem que eu tenho que debater com Fulani, com L'Oreal Rocha, com Rodrigo Cocô, não mereço isso. Eu tenho que debater com Wolfgang Smith, eu tenho que debater até com o Duggin, mas com essa gente não. Então, eu tenho que debater com pessoas que estão no mesmo nível, então que me apresentam um trabalho realizado que mostra que eles têm o domínio da disciplina. Então, por exemplo, o Duggin tem, o Duggin escreveu um livro esplêndido sobre Martin Heidegger. Ele é um devoto do Martin Heidegger, eu desprezo o Heidegger, mas eu sei que o livro está muito bom, mas não é qualquer um que escreveu, inclusive um livro original, não se parece com um livro acadêmico, é um livro muito pessoal dele. Então, esse aí não é um zé mané, eu posso até achar que ele é um embulião, um em meio charladão, mas ele não é um idiota. Então, não é coisa de você fazer de importante, agora só conversa com o senhor doutor, não é isso? É questão de você assegurar que o contexto intelectual da coisa está atendido. Então, por exemplo, eu posso discutir a questão de Martin Heidegger como o Duggin, porque ele sabe quem é Martin Heidegger, e eu também sei, agora qualquer um pode ter opinião sobre o Martin Heidegger e querer que eu discuta, por que que eu vou discutir com você? Ah, eu ouvi dizer que o Heidegger era nazista, ele era ou não era, isso não é da sua conta, cresce a parecia, nós discutiremos isso quando você soube algo, repetir, Martin Heidegger. Se a filosofia toda do Martin Heidegger não tivesse valor nenhum, que importância teria ele ser nazista? Tem um bom antigo, por definição, o partido nazista estava cheio de membros, todo mundo tinha carteirinhas da essa tocaria na época, então a coisa só tem importância, por que a filosofia dele tem uma certa força histórica, ele é asmerecido, qual é essa força? E no que esse nazismo dele interfere no julgamento final da coisa? Houve 30 anos de debate em torno disso, até apareceu alguns estudos que vão ser reduzidos no título do livro do Emmanuel Fé, Heidegger ou a introdução do nazismo na filosofia, que foi o sujeito que, baseado nos diários do Heidegger na leitura da obra inteira, percebeu que o nazismo do Heidegger não era um treco episodico, mas era o centro da filosofia dele, falou, oh, isso aí é grave, e isso sim é importante, agora os caras levam décadas para chegar a isso aí, mas ainda te digo, a maior pesquisa dos textos do Heidegger, não poderia levar essa conclusão, se essa pesquisa fosse feita por uma pessoa que simplesmente não tivesse o tal do conhecimento comparativo, porque não tem o peso certo das coisas, não sabe avaliar, não sabe julgar, então eu não estou aqui para fomentar a direita e nem para fomentar discussões idiotas, porque o número de brasileiros que está assenhadíssimo para dar palpite e aparecer e ser entrevistado, é um negócio enorme, você está entendendo, e eu não tenho nada a ver com isso, eu faço o que quiser, mas se eu contribuir para isso, olha, foi uma distração da minha parte, foi sem querer, o que eu estou querendo fazer é despertar inteligentes, e desde o início eu falei, criaram a nova geração de electuais, não uma nova geração de gurus da direita, agora de toda essa pessoa que está dando palpite, a todas elas têm direito de perguntar, cadê a sua obra? Quem é você? Estou vendo aqui, está aqui, olha, são obras completas de Loria Rocha, de Fulani, olha, porra, e se você não tem obra realizada, você não tem o contexto, as suas opiniões são coisas soltas, as minhas não são coisas soltas, porque você sempre pode conferir o que eu estou dizendo agora, com o que eu escrevi 5, 6, 10 anos atrás, e perceber qual é o lugar disso na evolução do meu pensamento, então você pode julgar efetivamente o que eu estou dizendo, se você conhece a minha obra, se você não conhece a opinião, sua opinião é a respiração, quer dizer nada, e o diálogo intelectual só é possível entre pessoas que se conhecem neste sentido profundo, quer dizer, eu posso conversar com o Fulani, porque eu li seis livros dele, e ele deu pelo menos os textos que estavam acessíveis, ele tem uma ideia do que eu fiz, então aí dá para sair uma conversa, se não, não, agora eu estou por aqui, de gente que não tem obra nenhuma, não tem contexto nenhum, não tem reta agora, não tem nenhuma, mas tem uma opinião que é que eu discuto, por que que eu vou discuter essa opinião? Vai discutir com a sua mãe, para a sua mãe, a vida do filhinho dela é uma preciosidade, meu filho, meu tesouro, falar, mãe, olha eu, olha o que eu falei, olha que ideia que eu tenho dela, meu filho, o jeito de Marx, faça isso com a sua mãe, não comigo, está certo? E eu, com eles, não funciona, minha família sempre achou que eu era uma besta quadrada, e tinha toda a razão. Então gente, entender essa coisa metodológica, técnica metodológica, é básica, eu não estou brincando, ou você faz isso, ou você nunca vai entender o que eu estou dizendo, você pode entender um pedacinho aqui, um pedacinho ali, mas você não está, você penetrar no mundo da cultura, como você adquiriu uma nova linguagem, e a linguagem do mundo da cultura, que é o diálogo entre, intelectualmente, o primeiro plano, esta linguagem, infelizmente, não existe nenhum manual para você adquirir isso, e este curso foi feito em parte para elicer este manual, infelizmente, não é a matéria que possa reduzir a regra simples, está certo, uniforme, mas alguma sugestão ele pode dar, e a primeira, as primeiras são estas, antes de tudo o que? O mapa da ignorância, o mapa da ignorância realiza através do que? Do levantamento da bibliografia existente e, vamos dizer, do seu plano de leituras pelo resto da sua vida. Então, Pran, você quer saber a sociologia? Bom, eu sugiro assim, então eu levo do Nicolas Timachev, que chama Teoria Sociológica, foi publicado no Brasil dos anos 70, acho que deve ter reedição, então ele pega os grandes sociólogos e dá um resumo mais ou menos do que era, não fala de bom, você pode começar por ali e fazer a sua bibliografia sociológica. Agora, eu digo, você pega qualquer aluno de ciência social do Brasil e quantos deles sabem os nomes de todos os autores citados ali, nenhum sabe, psicologia, olha, então, eu tive essa experiência inúmeras vezes, chegar aluno que é vinho de faculdade de psicologia, então, nós citamos o nome dos grandes psicólogos que marcaram a história da psicologia da século 20, os caras não conheciam nada, já conheciam Freud e Skinner, olha lá, coisa por aí, assim como hoje, você fala da filosofia, a filosofia, você também é esse menino, o Rogério Skylad, aí eu leio Foucault Nietzsche e Walter Benjamin, e o Arque Bonita, a gente lia isso na década 60, então, mais para ele, assim, é a última novidade, não tem um garoto que me raconca, que falou para mim, você não sabe nada de política latino-americana, você não leu as veias abertas da América Latina, que é um livro assim, na década 60, todo mundo lia essa polgada, e depois o próprio autor jogou fora, então, aquilo você acabou de descobrir a novidade para você, agora você não pode rugar a história do mundo pela história da sua mente, a história da sua mente foi feita aos trânsicos e barrancos, para caso, coisas que aconteceram, coisas que disseram, livros que caíram na sua mão, e você tem que, nisto aí, como em tudo, você tem que seguir a nova da Augusto Comte, regrar o interior pelo exterior, regrar a história da sua mente pelo história do mundo, história da realidade, por exemplo, a história da cultura, história da literatura, história da filosofia, e daí você começa a entrar em uma outra temporalidade, que não é da sua cuca, da sua cabeça e nem da sua patota, é só quando você entra, aí, é que discutir com você vale a pena, se não, não, se não, então, são, tudo, são opiniões soltas, a respeito de coisas que só têm importância para aquele sujeito, e que tem a cara de pau de sair dizendo por aí, então, isto é a total destruição de uma cultura, quer dizer, eu estou tentando renovar a possibilidade de uma cultura nacional, e tem gente, que até as caras às vezes me elogiam e falam, não, eu tenho muita admiração pelo lado de cara, por favor, não me adime, não faça isso comigo, por favor, mais respeito aí, então, e daí vem vender essas porcarias, essas ideias soltas, um arquivo ali, e não entende que está atrapalhando o meu serviço, porque eu estou aqui querendo botar ordem na mente da pessoa, ordem significa organicidade, quer dizer, que tem um centro, tem periferia, tem organização, tem vida, não é um conjunto de coisas soltas, uma coleção brica-brac de pedaços de coisas, não é isto, então, não importa quanto ano está estudando, o Walter no começo faz o que eu te disse, começa a formar, a bibliografia começa a formar, vamos dizer, a ideia da sua vida de estudos pela frente, começa a formar o mapa da sua ignorância, você pode julgar com o outro jeito mais pelo mapa da ignorância do que pelo mapa dos conhecimentos dele, porque por definição, o mapa da ignorância é maior do que o dos conhecimentos, por definição, ele é sempre maior, está certo? E é só se você tem uma ideia de quais são as zonas obscuras, as quais você não penetrou, de, oh, quer dizer, que você está orientado, porque se você pegar assim, o Orlando viu as duas, quer dizer, olha, se o pessoal pensa que o índio gosta de mato, ele não tem terror de mato, só o índio experiente, caçador, está aqui, entra no mato, os outros, vão derar, então, o índio experiente, ele sabe quais são as zonas que ele não percorreu ainda, então ele sabe diferenciar, então o caminho já trilhado, e o que tem, para adianto que ele ainda tem que descobrir, agora, quem ficou na taba não sabe nada disso, a taba só tem o conhecimento, ele não tem o mapa da ignorância, só tem o mapa do conhecimento e acha que aquilo é o mundo, como a taba redondinha, ele vai achar que aquilo lá é o mundo, tem entendendo a diferença? Então, você reconhecer a pior coisa que você pode fazer, é reconhecer a sua ignorância da boca para fora, repetir isso, eu só sei que nada sei, eu só tenho dúvidas, não tenho certeza, e tudo isso é da boca para fora, agora, escuta, agora faça isso que ele está dizendo, mostra que você presa o desconhecido, porque o desconhecido é o que você vai conhecer amanhã, e o que ele não conhece ainda, e que vai dar justamente o limite, a fronteira do que você conhece, a fronteira, portanto, o tamanho do que você conhece. Experimente a fazer assim, pegar, sei lá, pega uma história da literatura dos dias, pega a do Zeglander, que ali, infelizmente, ele terminou ali, no Euclides da Cunha, fez o segundo volume, mas só quando a literatura do século 19, quantas aquelas autoras você conhece, quantas autoras você leu e quais você não leu, e quais você deve ir ali, porque são importantes, quais que não precisar ler, porque são de segunda ordem, uma mera referência de duas ou três linhas, ainda suficiente você já sabia o que vem ali, e daí você vai ver o como é pequeno, estreito ao seu horizonte, em face da realidade, e eu estou falando da literatura pobre, que é do século 19, não parece? Agora você imagina, por exemplo, sei lá, a literatura anglo-saxônica, que é um oceano, de oceano, de oceano, de oceano, não acaba mais, então eu penso assim, quanto que eu conheço disso, quantos desses autores eu posso dizer que eu conheço, que eu tenho intimidade com eles, não chego a dez, gente, é um horror, eu conheço, sei lá, William Faulk, eu conheço bem, Joseph Conrad, conheço bem, o T. S. Eliot, conheço bem, Pedro Faulk fez bem, agora os outros, estou aqui, que nem aquele Tanaka que tinha no bairro japonês São Paulo, chamado Tanaka, com os meus menininhos, eu cheguei a ver o japonêszinho, conheço Tanaka, ele abriu os olhos, e eu falei, só de eu vir farar, então o resto eu estou aqui, que nem Tanaka, conheço só de eu vir farar, então eu tenho a ideia da extensão da minha ignorância, no que diz respeito à literatura, na glossacção, eu sei o que falta saber, por exemplo, eu estou aí com as obras do D. Samuel Johnson, faz dez anos que eu comprei, estou esperando para ler até hoje, eu sei que aquilo é vital, então é um pedaço da minha ignorância, que está com esse pulsando, presta atenção aqui, presta atenção aqui, tem outras coisas que eu não vou ler nunca, é isso, então... Bom, deu para entender vocês, por favor, sigam esta receitinha, tá? Então tá, semana que vem conversamos de novo, o Hurt também não vai te perguntar, se desculpe, até a semana que vem, muito obrigado.