Bom, noite a todos, serão bem-vindos. A exposição de hoje vai ser um pouco diferente das anteriores, porque até aqui nós estávamos estudando as fontes intelectuais da ideologia multicultural, diversitária, pós-moderna ou sessenta e oitista, ou como queiram chamar. E agora quando nós entramos no estudo do fenômeno da igreja, porque se passou com a igreja nesse período, não se trata mais de fontes intelectuais, mas de uma transformação estrutural profunda que afetou toda uma organização e que evidentemente isso transcende muito o problema das fontes intelectuais. Pode se estudar também as fontes intelectuais internas da igreja que provocaram essa mudança, mas isso eu acho que nos levaria longe demais. Eu não sei se eu vou desenvolver isso depois ou não, mas por enquanto eu vou me ater uma descrição geral do fenômeno. E esse fenômeno importa para os acontecimentos da década de sessenta, porque foram eles que desarmaram antecipadamente toda a resistência possível a essa revolução cultural e depois semirevolution política, que eclode em sessenta e oito, mas que já estava preparada de antemão. De modo que eu posso dizer que as teses que eu estou tentando denunciar aqui são primeiras. Os acontecimentos de sessenta e oito nos Estados Unidos, na França, na Alemanha, não foram nenhuma surpresa. Eles já estavam preparados desde a década de cinquenta, de maior que do ponto de vista da conquista da hegemonia intelectual. A década decisiva foi cinquenta e na verdade todo o pós-guerra e não os anos sessenta. Os anos sessentas são mais o lado mais brilhante, o lado mais mediático da coisa. E não o processo profundo. Essa é a primeira tese. A segunda tese é que por duas vezes uma proposta revolucionária que prometia liberdade, o mundo melhor, etc., etc., ela acaba oferecendo exatamente o seu oposto. E no caso da revolução diversitária, aquilo que começa com tons francamente socialistas termina numa apoteose do grande capitalismo, que é o que nós estamos vendo hoje. E esse capitalismo, por sua vez, ele já vem, ele absorveu meios de ação, que são próprios do socialismo, e os poes a trabalhar para si mesmo, criando então a sociedade administrada, na qual nenhum, embora a iniciativa central não seja estatal, mas seja de grandes grupos econômicos, mas e sim de grandes grupos econômicos, todos os aspectos da vida social estão de algum modo sob controle, pelo menos idealmente. É isso que eles querem chegar. Não chegaram ainda, talvez não cheguem nunca, mas esse é o projeto. E a terceira tese é que, por exemplo, no que diz respeito ao marxismo, existem debates vulgares, populares, no qual o pessoal que é de direita culpa a própria ideologia marxista, o seu caráter truculento, por tudo que sucedeu no Nomeu Soviético, por todo o fenômeno do Gullag, do Laogai na China, os 100 milhões de mortes, etc. etc. e dizem não, isso aí já foi o próprio Karl Marx que pregou isso, eles queriam isso. E a pessoa da esquerda responde que foi tudo devido a alguma traição, algum acidente de percurso, ou até culpa dos adversários, como mais ou menos raciocínio do Himmler, os malditos judeus que nos obrigam a matá-los. E isso é assim, mais ou menos o mesmo tipo. Essa discussão está completamente deslocada, porque os dois lados estão aí supondo uma espécie de voluntarismo, supondo que as ações humanas que se prolongam, às vezes, por muitas décadas, todas refletem um propósito, um plano consciente deliberado, seja da parte dos comunistas, seja da parte dos seus adversários, e sem contar com um fenômeno seguinte, que é aquilo que diz a Hegel, de que uma, toda qualquer ideia, quando sai do papel para entrar no plano da ação histórica, ela se converta no seu oposto. Eu não digo que seja uma regra geral universal, mas você supõe o seguinte, o senhor está fazendo aqui o cálculo para uma ponte. E na forma material que a ponte vai adquirir depois de construída, não estão só as formas e linhas planejadas pelo engenheiro, mas estão também os seus erros de cálculo. Esses erros de cálculo se incorporam num objeto material tendo, portanto, consequência de materiais, embora eles não estivessem no plano. Então, nos dois casos, que nós vemos tanto no caso do marxismo clássico quanto no caso da revolução diversitária, nós vemos contradições internas contidas na proposta ideológica e, evidentemente, invisíveis para os seus formuladores que acabam tendo consequências materiais, às vezes maiores até do que o conteúdo explícito da proposta. O senhor quer fazer uma coisa, mas ele faz outra porque essa outra está de certo modo embutida sem que ele perceba a nalógica da sua proposta. Isso, evidentemente, não exenta ninguém da culpa de tudo o que aconteceu, mas essa culpa assume por assim dizer uma nova forma. A forma é a seguinte, são pessoas que se metem a interferir no curso da história imaginando que o compreendem, que o dominam, mas estão muito abaixo do problema. Então, é uma espécie de, digamos, uma presunção quase demoníaca de dirigir o curso das coisas, sendo que eles nem mesmo compreendem esse curso das coisas. Quem pode compreender o curso das coisas antecipadamente? Nós não compreendemos porque nós já vimos o que aconteceu, nós podemos agora retroagir e examinar o fator que estava em jogo. Sei bem que, no caso do marxismo, marxismo clássico, nós observamos que essas contradições já eram visíveis na sua formulação originária e algum observador atento poderia tê-las percebido e apontado em tempo. Isso não aconteceu. No caso da Revolução Diversitar, nós estamos vendo a mesma tragédia se preparar de novo. Quer dizer, você tem um plano imenso de escala global, só que enormemente mais complicado que o projeto marxista e que já vem com a sua contradição interna embutida. E isso é o que eu pretendo demonstrar aqui. Então, quando entramos nesse fenômeno das mudanças da Igreja Católica, nós não estamos lidando mais apenas com fontes intelectuais, mas com um processo real. Esta parte é um pouco diferente das outras. Depois, na parte seguinte, então, eu vou examinar a antipsiciatria e a Bertrand Russell, etc., voltamos ao estudo de fontes intelectuais. Então, eu vou ler aqui para vocês e comentar esta parte. Se no Brasil, a esquerda revolucionária católica teve atuação intensa nos movimentos de 1968, no restante do mundo ela preparou o terreno para eles desde a década anterior, desarmando o cultural e psicologicamente as resistências, e nas décadas subseqüentes ajudou a segurar a continuidade do Espírito de 1968. A infiltração de agentes comunistas nucleiros católicos já havia começado na década de 20, mas a partir dos anos 50 do século 20, a política do Estado soviático, do seu serviço de inteligência e dos obedientes partidos comunistas de todo o mundo para com a Igreja Católica, foi ficando cada vez mais parecido com aquela propugnada por António Grampje. Não combater a Igreja, mas ocupá-la desde dentro e fazer dela um instrumento da estratégia comunista. Se você investigar nos escritos de Lenin, você vai ver que ele hume ideia bastante sutil a respeito de como combater a Igreja Católica. Ele dizia, não adianta você combater as doutrinas, nós temos aqui e derrubando a sociedade de classes na qual, segundo ele, se apoia o poder da Igreja Católica. Quer dizer que ele viu um pouco ao contrário do que António Grampje viu. Ele dizia que a dominação de classes se apoiava na Igreja Católica. Então, ele dizia, nós precisamos destruir a sociedade da de classes. Para destruir a Igreja Católica, António Grampje dizia o contrário. Vamos destruir a Igreja Católica para chegar depois. Um momentinho. Desculpa, mas minha gripe voltou aqui. Bidei em dois minutos aí. Aqui os remédios são tão controlados que os médicos ficam medo de receitar. Então quando eles passam na tibiótrica, só passa um pouquinho. Aí se mula, parece que curou, mas se não é o seguinte, volta tudo, deixa de voltar lá no médico de novo. É um negócio incrível. O médico aqui viu um temor constante de processo. Quando o cara receita a tibiótrica, eu sabia, mas aqui não vai dar. E daí não tem refio, não tem nada. Você tem que voltar lá no médico, ter outro consultor. Deite dar mais um pouquinho. Já aconteceu várias vezes essa pocaria. Bom, vamos continuar aqui. Então, tanto o Gramsci quanto o Lene, tinha uma mesma ideia de infiltrar a gente na Igreja Católica e de combater apenas desde fora. Mas o Lene achava que a coisa decisiva era o seguinte, você solapando a sociedade clássica, você ia solapar a Igreja necessariamente. E o António Gramsci achava que isso era impossível, porque a resistência fundamental, segundo ele, não era da ordem do poder político e econômico, mas da ordem do poder cultural. Então, precisava primeiro atacar a Igreja, de demolir a Igreja, para depois você atacar o capitalismo, propriamente, e dito. Agora, a partir dos anos 50, a política soviética foi se tornando cada vez mais parecida com a ideia do António Gramsci. O objetivo prioritário era a Igreja Católica. O Cristianismo em geral, mas sobretudo a Igreja Católica, deveria ser combatido por meio da infiltração e ocupação por dentro. Só que Stalin já havia pensado nisso desde a década de 20 e começa então a vasta operação de infiltração de agentes comunistas nos seminários. Isto na base daquilo que... Ele chama Toupeira. Toupeira quer dizer um sujeito que você infiltra lá e deixa ele lá durante anos. Ele não faz nada, ele só está lá para esperar a ordem. Enquanto isso, ele vai se adaptando àquele meio, agindo como se fosse uma pessoa normal, um seminarista como qualquer outro, e aguardando a ordem que via da KGB. Essa ordem pode vir dez, vinte, trinta anos depois. Então, não sei se os dirigentes soviéticos andaram lendo os cadernos do carcery antes da sua publicação no ocidente, ou se houve uma convergência espontânea de ideias. Mas qualquer que fosse o caso, o projeto grampiano se harmonizava espontaneamente com um longo trabalho de infiltração que já vinha sendo feito desde o tempo de Stalin. Para fazer uma ideia da amplitude desses esforços, uma única agente, Bela Dob, confessou ter infiltrado mais de mil comunistas nos seminários católicos entre os anos 20 e 40. Você imagina, quando chega nos anos 60, esse pessoal já é, tem muita liquidação, bispos, pode ser até cardiais, pelo menos são professores de seminários, hoje a gente influi, entende da igreja. Quer dizer, a educação, a liderança do novo clero. Jóveis formados na maestrita disciplina soviética, preparados para levar uma vida dupla por décadas até que viesse da KGB a ordem para entrar em ação. O que também é certo é que as esferas mais altas da hierarquia da igreja já estamos repletas dessa agente soviética muito antes de que intelectuais católicos começassem a falar de diálogos entre marxistas e cristãos, que acontece no começo da década de 60, propriamente dita, com Roger Garrody e outros. E é impossível que uma coisa não tenha influenciado a outra. Quer dizer, você vê, o cara começa a infiltrar agentes como o Jesus Seminar na década de 20 e vai indo, e botando cada vez mais gente, de repente aparece um negócio de diálogo de marxistas e cristãos. Existe um interessante artigo do Leonardo Boff, já não vamos comentar ainda a teologia da libertação, mas ele não está falando ali a teoria da libertação, ele está apenas falando de marxismo, onde ele defende essa ideia do diálogo que estava sendo propugnada na Europa, sobretudo pelo Roger Garrody, que ficou famoso com um livro que foi publicado no Brasil com títulos de perspectivas do homem, que parecia que o Garrody não acabou ficando nem marxista, nem cristão, ele aderia ao islam, e ao negacionismo do local. Mas com a queimado foi um homem que teve uma influência enorme. Então vamos estudar o Roger Garrody, vamos estudar depois, e o Leonardo Boff também. Mas nesse artigo, o Boff conseguia argumentar tão requintadamente em favor de uma abertura cristã para o marxismo, onde ele dava por propresposso que o marxismo era uma ciência social. Mas essa ideia não teria, evidentemente, nenhuma repercussão na igreja se já não tivesse a vida assim, infiltração, desde 40 anos antes. Quer dizer, você imagina, o seminarista que chega lá nos anos 20, com 18, 19 anos, na década de 60, ele tem 60 anos, meu Deus do céu. Então provavelmente já é uma pessoa de certo destaque na hierarquia. Quando você vê a divisão de forças no Concilio Vatican II, quando o Concilio Vatican II começa em 62, você vê a divisão de forças, a maioria dos representantes conselhares estão decididos também na esquerda. Quer dizer, como aconteceu isso de repente? O que também é certo era, sem que seja preciso investigar aqui os caminhos variados e tortuosos que levaram da causa o efeito, três resultados espetaculares e irreversíveis dessa operação já apareceram no começo dos anos 60. Um, o pacto de Metz, que subjugaria o Concilio Vatican II aos interesses soviéticos. Dois, a transformação da companhia de Jesus numa força decididamente procomunista e antipapal. Foi um fenômeno mais espantoso no meio de tudo isso. E três, o surgimento da Teologia da Libertação, que após um esforço de várias décadas, submeteu praticamente a América Latina inteira ao domínio dos partidos comunistas e procomunistas associados de perto às langues de narcotraficantes. Tudo isso começa neste longo processo de infiltração. Você vê que o pessoal comunista pensa a longo prazo. Se no meio desse processo o próprio regime comunista caiu, eu digo que o regime comunista caiu mas essa operação não parou, nem poderia parar. Tem o primeiro lugar para estudar o tal do pacto de Metz. Muita gente sabe que isso acontece, mas não consegue avaliar o verdadeiro sentido deste acontecimento. O chamado pacto de Metz não foi um fato da ordem intelectual e sim, propriamente, política. Não podendo, portanto, entrar na lista das fontes intelectuais do 68-ismo. No entanto, é imprescindível mencioná-lo aqui, porque nada revela melhor que ele, já seis anos antes das rebelões estudantes, o estado de total rendição da elite ocidental, católica, no caso, a autoridade intelectual de seus inimigos. Isso eu afirmo, foi uma rendição total irreversível. Vou mostrar porquê. Sem ele fica difícil compreender a subsecuete falta de resistência das lideranças cristãs, especificamente católicas, ao avanço da ideologia diversitária. Em agosto de 1962 reuniram-se na residência do Padre Lagarde, capelão do convento de Metz, França, um representante da cura romana, cara de autísserão, e um da Igreja Rotodoxa Russa, o metropolista Nicodim, para discutir um acordo proposto por João XXIII. O Papa queria que dois representantes da Igreja Rotodoxa Russa estivessem presentes à Assembleia Plenária do Conselho Vaticano II, marcada para o 11 de outubro seguinte. E incumbiu tisserra de discutir com Nicodim os termos e condições que o governo soviético imporia liberar a viagem deles à Roma. O acordo final, tal como foi noticiado pela imprensa de Metz, e pelo jornal comunista francinovel, em 16 de janeiro de 1963, deixa bem claro que termos e condições foram esses. O governo de Moscou permitiria a ida de dois representantes da Igreja Rotodoxa à Roma, desde que o Papa se comprometesse a proibir qualquer crítica ao comunismo ou ao regime soviético ao longo de todo o Conselho e nos documentos subsequentes. Tisserra, em nome do Papa, aceitou e qualquer um pode verificar nas atas de documentos suplementários do Conselho que nenhuma palavra se disse contra uma coisa ou a outra. Sucessivas reivindicações de bispos que exigiam a declaração de conciliar contra o comunismo foram rejeitadas e nem entraram em discussão no Plenar. Evidentemente, o Pacto de Metz foi noticiado ali na imprensa de Metz e nem por essa comunista. A grande mídia nunca noticiou nada, nada, nada, nada, nada. Esse foi o fato fundamental e determinou todo o rumo das coisas no Conselho. Então, se ver que esse negócio de fake news não é de hoje também, né? Em consequência, o termo anticomunismo acabou por desaparecer dos sermões e do ensino católico em praticamente todas as igrejas e seminários do Ocidente. E as vozes dos discordantes foram tão drasticamente abafadas que a maioria deles acabou por preferir reforjar na facção dissidente liderada por Dom Marcelo Lefebreu, o qual deveria depois ser escomungado totalmente marginalizado. Quando, 16 anos depois, o Papa João Paul II tentou ressuscitar o discurso anticomunista. Só teve a audiência favorável nos países do Leste Europeu, que bem sabiam do que ele estava falando. Mas foi duramente criticado por toda a grande mídia ocidental e não conseguiu mudar em nada a conduta da maior parte do clero católico, já habituada ao anticomunismo conciliar. Isso não mudou até hoje. Para entender o peso decisivo que esses fatos tiveram nas décadas subsequentes, é preciso levar em conta os seguintes antecedentes, coisa que eu nunca vi ninguém dizer em parte alguma. Nem o pessoal tradicionalista investigou esse pedaço da coisa. Desde que surgiu o movimento comunista, a igreja viu nele o seu principal inimigo e ele retribuiu o vento exatamente o mesmo nela. Todos os papas de Pil 9, 1846 até 1878, o reinado dele, até Pil 12, 1939, 1958, haviam condenado com o rio da forma mais vehemente inequívica. Pil 9 chamou-o de o mais inico dos planos. Leu 13 de horrível deformidade. Pil 10 de agitação tumultuose-histério. Pil 11 de fundamentamente contrário à verdade cristã. Vento 15 disse que a condenação do socialismo nunca deve ser esquecida e Pil 12 prometeu que a igreja iria lutar essa batalha até o fim. Milhares de livros católicos, muitos de autores reminentes como Jorge Bernanoff, a sua Maria Gilbert Shepterton, Jacques Maritain, D. Trish Fornquil, de Brando Romano Guardine, ecuaram essas lições e afizaram chegar a todas as paróquias, todos os seminários, a todas as escolas, publicações, estáções erradas católicas em todo o mundo. Nossa Senhora, em pessoa nas aparições de Fátima, havia advertido contra os erros da Rússia, que ameaçavam-se alastrar pelo mundo. Nada poderia ser menos previsível do que uma súbita promessa de silêncio obsequioso. Logo seguida, por inumeráveis manifestações simpatia, apoia a adesão explícita da parte de tantas autoridades católicas. Ou seja, absolutamente nada na história pública da Igreja na primeira metade do século XX, poderia deixar antever que isso ia acontecer. Bem, nós vamos prometendo falar mal do comunismo, não vamos falar mal dele no Conselho e no Conselho, e nunca mais vamos falar nada. 2. A Igreja Ortodoxa Russa, na época, estava sob total controle do governo de Moscou que repleta nas suas altas hierarquias de agência e serviço de inteligência soviética. O próprio Nicodin, conforme se demonstrou depois quando a transcrição dos arquivos mitroquem, era um agente da KGB. Quer dizer, o senhor que estava conversando com o Cardial Tizcerran lá em Metz, era um agente da KGB. Não era um diálogo entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. Não, a Igreja Católica e a KGB. O mitroquem era um funcionário que era encarregado de fiscalizar a transmissão dos arquivos da KGB quando a KGB mudou de edifício. Era, assim, 8 bilhões de doce. A mudança levou 12 anos, uma coisa assim, não há construção, mas a mudança. E o mitroquim era encarregado da equipe que fiscalizava o conteúdo das pastas para ver se chegou lá direitinho, levávamos os documentos para casa e de noite ele copiava, ficou copiando durante 10 anos, fugiu para a Inglaterra e achou esse historiador inglês, Cristóandro André, e publicou dois livros enormes com os arquivos mitroquinhos. Era mais que evidente, portanto, que quaisquer enviados do ruso ao Concil estariam lá como homens da KGB e não como representantes da Igreja. Ou seja, o que o João VIII convidou para vir para o Concil foi a gente da KGB. Ele não sabia que era a gente da KGB, impossível que não soubesse. Com acesso não somente às Assembleias Gerais, mas a grupos de trabalho e conversações privadas com bispos e cardiais. Houve alguma conversação sobre a União das Igrejas, essa coisa no Concil, com ruso, nada. Então, eles estavam lá para quê? Apenas como observadores? Observadores e ouvintes, ou seja, eles estavam lá para espionar. Só que, em vez do governo soviético retribuir esse favor inaudito, quer dizer, manda dois caras da KGB para nos espionar aqui, ele ainda recebia pela amabilidade de aceitar-lo um segundo presente, uma hora ainda, a total imunidade a críticas. Ou seja, não é que a Igreja Católica obtive alguma coisa de outra em troca. Não, ela deu duas de presente, você não recebe nada em troca. Quer dizer, abriu as portas para a agência da KGB e, em cima disso, ele ofereceu a chance de nada dizer contra o comunismo, nem durante e nem depois do Concil, porque é evidente que todo o discurso católico nas décadas subseqüentes foi todo determinado, ou pelo Concil, ou pela resistência às decisões conciliares. Só que a resistência era marginal, era do Olefebre, essa era a total. Então, praticamente tudo o que a Igreja Católica oficialmente falou nas décadas seguintes, veio do Concil, o que havia do Rio Anticomunismo no Concil? Nada, portanto, no discurso geral da Igreja também não havia. É a mesma coisa que o Concil baniu o Anticomunismo no discurso católico do mundo inteiro. Não houve negociação, não houve troca. Houve uma dupla voluntária e injustificada rendição a um inimigo que, acossado por dificuldades econômicas, pelas rebeliões dos países satélites e pela epidemia mundial de defecções de intelectuais comunistas, desde a divulgação dos crimes de Stalin, não estava para dizer o mínimo no auge do seu poder de barganha. Ainda tinha a vida à crise dos Misses, em Cuba, em que o Chovre foi obrigado a retirar os Misses. Então, aquilo não era um grande momento para o Nelson Viatic, ela não estava assim com a corda toda, que deu o ponto de poder exigir alguma coisa de Roma. Não foi exigida nada, a Roma ofereceu tudo, deu tudo. A Igreja ao Contra... Vê que coisa? A Igreja ao Contra, vinha de um dos seus perigos de maior brilho e esplendor, com o Império Mundial, com o impacto mundial das aparições de Fátima, a confirmação patente das profecias de Nosso Senhor, o renascimento da filosofia da teologia escolástica, o floresse emenda literatura católica, a multiplicação das vocações sacerdotais, a ascensão de partidos católicos, que só podem em várias nações da Europa e da América Latina, e a eleição do primeiro presidente católico no Estados Unidos. Você pode dizer que até os anos 5, o primeiro e metade do século XX, foi um dos perigos mais grandiosos da história da Igreja. A Igreja estava com tudo e o adversário estava com nada. Ela chega e dá tudo para ele. Até hoje se especulam-se as razões que levaram o João XXIII, atrair a promessa do seu antecessor e levar até o fim a luta contra o comunismo. Mandando parar os combates de repente, cedendo a adversar tudo o que ele jamais poderia conquistar por suas próprias forças, e transformando a vitória em derrota. Qualquer que seja o caso, é mais que óbvio que isso não teria acontecido seu profundo desejo de morte previsto por Nietzsche, que vinha germinando nas dobras mais íntimas e secretas da Album Cidental desde o fim da Segunda Guerra, quando as tendências destrutivas, cujo repertório compacto o leitor está acompanhando neste livro, começaram a conquistar por toda parte a hegemonia intelectual, com a ajuda bilionária dos serviços secretos comunistas e de um punhado de megafortunas, que como veremos adentro, já haviam desde o início do século XX, calculando e arquitetando com uma precisão infernal e uma paciência de descrição incomparável, os meios da reverteira em seu próprio benefício o curso das catástrofes. Veja, aí está o seguinte, aquele que tem a visão de mau longo prazo e que consegue ter uma ação continua, durante esse prazo, leva a vantar. Você vê, os planos comunistas de Império Mundial, eles vêm desde a ascensão do comunista ao poder. Em 1917 já estavam pensando nisso. Teu livro do coronel americano, não sei o que, é Gudmo, que é a ideia do Império Mundial soviado, o estudo, valeu-se, foi traduzido no Brasil também. Só que o lado capitalista da Coisa, o mega-fortuno, já estava pensando nisso desde o século XIX, no tempo do Cecil Rhodes, o fundador da Rodeza, que já começou a distribuir bolsas de estudo para formar uma elite intelectual imensa para pensar o projeto de globalização. Então esse negócio da globalização não vem de hoje, nos anos 2030 já havia um monte de livro discutindo isso. Aparentemente, isso nada tinha a ver com o conflito ideológico, comunismo e capitalismo. A ideia do globalismo parecia assim uma terceira coisa que não tinha nada que ver. Mas evidentemente, você acha que esses camaradas iam pagar a gente do estatuto do Aldous High State, do Arnold Toynbee, etc. Sem que estes estivessem informados do conflito ideológico, embaixo, que é absolutamente impossível, portanto, nós poderemos dizer que o projeto globalista engoliu o conflito ideológico, absorveu os seus elementos vivos, jogou fora o que não prestava, e de todo esse conflito é ele que está ganhando a história. Então nós vimos aqui que agora em seguida vamos ter que estudar o provê dos Resuitas, que foi muito bem descrito pelo Maracay Margino, nos livros Resuitas, e o Projeto da Teologia da Libertação, que é bem mais complexo, porque houve aquele depoimento do General Pachepa, dizendo que o projeto da Teologia da Libertação foi a invenção, quase que pessoal, de Nikita Khrushchev, que mandou criar uma espécie de igreja biônica para infiltrar a igreja católica e dominar lá por dentro. E a partir daí começa a aparecer livros com o título de Teologia da Libertação. Nós não temos ainda clareza quanto às ligações concretas de tipos como Padre Guterres, no Peru, do Leonardo Bofo no Brasil, com a KGB. E exatamente com a Léa Conexão, nós não temos a respeito deles, toda a documentação. Mas que alguma conexão existe, é verdade que eles se integraram nesse projeto Nikita Khrushchev é mais do que evidente. Claro que houve gente que achou que o depoimento do Pachepa, nós não podemos confiar por isso, por aquilo, por aquilo. Eles se argumentando contra essa coisa, dizendo não, não é possível que a KGB tenha inventado isso, se ela tivesse interesse nisso, eu digo, bom, seu argumento de verossimilhança, eu acho que um depoimento não pode ser refutado por meros argumentos de verossimilhança, quer dizer, ou você tem, mostra um vício interno no depoimento, ou tem algum absurdidade intrínseca, ou você oferece um outro depoimento ou um documento contrário, não apareceu nada até agora. Então, eu acho que ainda que a ideia de que foi a invenção pessoal do Nikita Khrushchev, seja mais uma metonímia do que um fato, quer dizer, não foi exatamente o Nikita Khrushchev, foi alguém em nome dele, ou ele sintetizou uma ideia que já existia antes, o fato é que como um movimento público, a teoria de interpretação veio realmente de Moscou, isso aí não tem como duvidar, mas isso aqui nós vamos estudar na próxima aula. Vamos fazer um intervalinho, voltamos com as perguntas daqui a pouco. Então, vamos lá. Aqui, Marcelo Leite pergunta, a pergunta tem nada a ver com esta aula de hoje, mas isso é interessante. Se eu acho que o exército parou no tempo ideologicamente, o que esse pessoal quer nos últimos 20 anos para cá? Bom, o que eu acho é o seguinte, nenhuma instituição ou organização tem flexibilidade suficiente para poder interpretar corretamente o curso da história e traçar um plano de ação. Não tem, isso aí só o indivíduo humano pode fazer, mas só o indivíduo humano totalmente desligado de qualquer interesse que possa, vamos dizer, nublar a visão que ele tem das coisas. Ora, os intelectuais existem precisamente para isso, mas se você começar a rebanhar os intelectuais, porque eles servirem a este partido, aquele serviço secreto, o exército não sei das coisas, aí feou tudo. Quer dizer, a vida intelectual independente tem uma necessidade absoluta de qualquer nação, porque o homem de estudo não está aí para defender um partido, para eleger um candidato, para arrumar fiéis para uma igreja, não está aí para isso, ele está tentando entender o que está acontecendo. Isso dá um trabalho miserável. Para isso, você tem que ter a flexibilidade de examinar a coisa por todos os lados necessários. Inclusive você vai pensar em termos de culpas, mas pode pensar, claro, a culpa existe. As ações humanas têm um peso moral. Você vai ter que ver as culpas de todo mundo. Não tem como escapar. Se você quer análise objetiva, você suponha que você está escrevendo, vamos dizer, não uma obra de história, mas um romance. Você vai ter que tentar olhar a coisa desde o ponto de vista dos vários personagens. Você não vai poder... Ah, e desse aqui eu gosto, então com esse eu me identifico, e o outro eu só vejo por fora como se fosse uma caricatura. Aí o seu livro vai ser uma caricatura. E as obras de história baseadas nisso são evidentemente caricaturas. Sobretudo quando as pessoas raciocinam, a partir de conceitos, que como eu estava comentando hoje mesmo, não são conceitos absolutamente. Quando você pega o que essa besta quadrada, esse Marco Antonio Villa, pensa a respeito de democracia, ele raciocinou um minuto sobre o conceito de democracia. A democracia para ele é um valor. Democracia é tudo que é bom. Eu digo muito bem, mas isso aí existe fora da sua cabeça? Existiu alguma democracia que funcionasse assim? Não, nunca existiu, nem pode existir. Porque vamos dizer, entre o plano dos conceitos e o plano da ação, você tem uma série de intermediações que compliquam a coisa formidamente. Você veja, se você consegue um plano para você mesmo, você consegue executar esse plano em linha reta? Ninguém consegue. Por que? Porque existe mil acontecimentos em volta que interferem, cortam o fio da meada, modificam o vento que bate. Por exemplo, você está caçando um urso, você vai dar um tiro no urso. Digo, olha, se tem uma folhinha no meio, a folhinha pode desviar a bala, meu filho. O vento que bate, você tem que levar em conta. O próprio recuo da arma pode modificar o sentido. Tem milhões de coisas para levar em conta. Quer dizer, nenhuma coisa simples como você dar um tiro, você executa e lia reta. Então, se nós estamos falando de democracia, nós estamos falando de ideias do seu marco, o Tony Will. Nós estamos falando de coisas que acontecem na realidade. Existe democracia, existe ditadura, existe autoritarismo, existe mais isso, mas aquilo, são forças reais que estão atuando no mundo. E nós pretendemos, de algum modo, que as nossas ideias descrevem e refletam corretamente isso. Então, nós temos que levar em conta o que é que a democracia tem que fazer. Vamos dizer, no mínimo, um certo grupo de fatores. Isso. Se você entender, por exemplo, que a democracia é baseada no conceito de direitos humanos, nós podemos ver quantos direitos, quantos e quais. E quais são os meios de fazer valer esses direitos. A coisa mais óbvia é que um direito cujo descomplemento não implica que nenhum castigo não é um direito de maneira alguma. Então, o direito está normalmente acompanhado de um sistema repressivo para punir os que o violem. E pensa bem, quando os direitos crescem, quanto cresce o aparato repressivo? O aparato repressivo sempre cresce muito mais. Porque, sei lá, aqui você inventa o direito X. E aqui você tem, vamos dizer, os tribunais, os órgãos policiais, as multas, etc. E isso é incumbido de punir que o violem esse direito. Ora, você acha que algum estado no mundo contrata só o número mínimo de pessoas necessárias para manter aquilo funcionando? Falar claro que não. Então, o funcionário de democracia cresce muito mais. Isso acontece na democracia real. Não é democracia como ideia. Agora, quando você ouve essas camaradas falam de democracia hoje, está na cara que eles não meditaram um único minuto sobre as tensões e contradições reais que comprovam a democracia. Então, não pensaram nada, estão usando aquilo apenas como um roto. Olha como eu sou bom. Eu estou do lado do bem. Eu estou do lado da liberdade da democracia. Ele é malvadinho, ele é autoritário. Ele é isso. Meu Deus do céu, que palhaçada é essa? E essas camaradas, vocês que são intelectuais, que são professores, são historiadoras, historiadoras do Homem-Cupinóia, eles são todo um bando de palhaço. Ora, pensar essas coisas dá trabalho, precisa muita seriedade e precisa uma disposição de enfrentar. A pessoa fala muito da democracia e do debate. Se o debate não começa na sua cabeça, o debate tem um. Você não tem ideia das contradições envolvidas? Se eu não tenho nenhuma ideia das contradições envolvidas e o meu interlocutor também não tem, então as nossas falas são impenetravels. Eu só vou repetir a mesma coisa, eu vou repetir o pró, ele vai repetir o contra. Então, isso aí é um jogo de futebol. Não é um debate realmente, um debate sem interpenetração das consciências, de palhaçada. Então, eu sinceramente não creio que tenha no exército uma única pessoa capaz de analisar essas coisas desses, eu não acredito mesmo. Não acredito porque já estive lá. Já dei aula, de conferência, convivei muito com esse pessoal e eu ver que já naquele tempo, ele já estava fora do confasso, tanto que perderam todas as oportunidades de fazer alguma coisa para impedir que o estado de coisa se acessem a esse ponto. Não estou falando de intervenção militar, não. É uma coisa que eu sempre sugeria falar, não deixem esse pessoal mentir impunimento contra as forças armadas. Processe um por um, se você processar 10, um décimo primeiro, já não vai fazer. Nunca fizeram isso. Eu sei, eu sou eleito botar uma mentira contra as forças armadas. No Jornal Nacional, passei a estirar por 60 milhões de pessoas e daí o exército emitiu uma notinha oficial que ela lida pelo comandante e pela mãe dele. Eu me dei uma tropa ali. Quer dizer que é coisa mais ridícula. Quer dizer que você estudar um combate, que é arte combate, você sabe? Não tem nada de combate. Tem combate na selva, você vai ter combate na selva, como o macaco, o rango, o tango, essa coisa. Mas quando entra, vamos dizer, no combate político, com toda a sua complexidade, você nem tem coisa nenhuma. Quer dizer, o senhor eleito saber da tiro que eu batei na selva, não quer dizer nada do contexto geral da política. Ele estava comentando, olha, que é o senhor eleito mais prático de combate do que o João Paulo II. Ele viveu no meio das granadas, explosão, briga de rua, essa coisa toda. Chega lá no Vaticano, as raposas veras do Vaticano fazem ele de trouxa. É isso que acontece. Então não nega a valentia, nem o patrotímio dessas pessoas, mas são muito presumidos. Acho que eles podem tudo, não podem não. Vindo aos análises que tem feito, olha, elas estão atrasadas por um mês 50 anos. Eles ainda teram raciocínio em termos de imperialismo. Eles estão em pleno globalismo. Têm três globalismos em conflito aí, os caras ainda não entenderam esse negócio. Se você falasse, nos anos 90, você falasse para os Forças Armadas em ocupações lâmicas, nem sabendo o que você estava falando. E eu diria que você é louco. André Luís, muito obrigado pela aula. Livro, livro, revolução e revolução, por livro, por livro, porque você acha do livro. Olha, o Dr. Plino era um homem inteligente, muito culto, e esse livro, ele acerta muita coisa. O problema é o seguinte, o Dr. Plino não distinguia o que é o plano da história e o plano da metafísica da história. Ele tirava conclusões históricas de análises metafísicas. Isso não pode fazer. Assim como você não pode fazer... O plano metafísico lida apenas com realidades universais. Quer dizer, você pode, desde a revelação, que estamos de deduzir uma metafísica da história. Mas você não pode deduzir, dali a história, como de fato aconteceu. A metafísica da história fala da história como um todo, quer dizer, o plano da salvação. E as ultimidades, quer dizer, a finalidade última. Mas qual é o trajeto concreto? Você não pode deduzir daí, isso é absolutamente impossível. Assim como você, olhando o mapa, você não pode deduzir como vai ser a sua viagem. Como é que do mapa você vai deduzir se furou o pneu do seu carro? Se um ônibus bateu em você, não parou, não tem nada a ver com o outro, são panos diferentes. E ele confunde os dois planos. Não, ele não era nem um historiador, nem um filósofo. Ele era um líder com algum tirocínio histórico, fazê-lo favoroso, mas que não tinha os cuidados científicos necessários para isso aí. Isso aí faz com que as coisas boas e acertadas que ele diz no livro sejam desprezadas por intelectuais, que não deviam. André Tavares, por que a tradição judaica extensa tornou refém vítima colaboradora de seus algores? Não é um macinago ou instituição judaica reformista ou mesmo conservador que não tem adotado uma posição diversitária. Isso é verdade. Você vê aqui nos Estados Unidos, você pega 70% dos judeus aqui e toma favor dos inimigos deles. Eles querem mais demigração, querem mais muçulmanos na rua, batendo neles. Quer dizer, como isso acontece? Bom, em primeiro lugar, preciso levar aquele encontro, o famoso desir de morte. Se você não apanha muito, ele acaba querendo morrer. Esse é uma das explicações que tem e não está consciente de que ele está trabalhando pela sua própria morte. Só você analisando a dialética interna do discurso dele, você vai ver. Esse cara está falando contra ele mesmo. Às vezes vamos dizer as desculpas mais lindas do mundo. Agora, Karl Marx, que não era nenhum bobo, ele não percebeu que o que estava planejando não era uma revolução proletária e sim uma ditadura dos intelectuais. Ele não percebeu. Ele não tinha a menor ideia disso. Por quê? Não quer dizer que ele fosse bonzinho, bem intencionado e foi erro acidental? Ele falou não. Ele foi um homem de uma presunção monstruosa de querer planejar a história do mundo. Quando ele não estava nem mesmo entendendo o que ele estava dizendo. É por isso que nós temos que ter cuidado. Mas a pessoa não é uma tela que se permite pensar e opinar sobre coisas que estão infinitamente assim, não apenas da capacidade delas, mas da imaginação delas. Você vê esse pessoal do globalismo, ele disse que tem muito dinheiro, são pessoas de inteligentismo, tem uma plena de higênios, então eles queriam que já tivesse um governo global na década de 80. Até agora não veio. E de repente aparece uma onda mundial contra eles que eles não previam de jeito nenhum e eles não sabem o que fazer. Quer dizer, então por que que fez o plano em primeiro lugar? Olha aqui meu filho, eu não faço o plano nem para a educação do meu cachorro. Porque eu sei que ele vai... É aquela famosa pergunta do Mané Garincha, você já consultou o técnico do outro time? Ninguém está fazendo o plano no ar, falando dentro do mundo que existia antes de você. Quer dizer, cuja forma e cujas dimensões você só conhece de maneira muito parcial e você está lidando com um panorama histórico que tem, não sei quantos milhão para trás, não sei quantos milhão para frente. E a gente enxerga só um pedacinho. Então, o problema desses camaradas é a culpa deles. É assim, é a presunção. É um resultado intelectual monstruoso de exercer uma influência muito maior do que o horizonte intelectual dele permite. Então nesse sentido, reggae é culpado, janjacosso é culpado, marxista é culpado, não que eles quisessem matar um montão de gente, não, eles não queriam, só queriam bancaos gostosos. E o resultado foi que morreu nos seguintes meninas de pessoa. Você pega o Hittra. O Hittra não era um sujeito totalmente inculto. E ele, por exemplo, sabia ter esses inteiros de Arthur Schopenhauer, Nietzsche e de Khor. Aliás, nosso Getúlio Vargas também sabia. Só que o seguinte, ele só tinha cultura alemã. Então, o que é que é? É um provinciano, evidentemente. E ele tinha um certo gênio da Estratéria Militar, isso não se pode negar. Então, o cara com isso, com meia dúvida de leituras alemãs e um pouquinho de Estratéria Militar, ele vai determinar a história do mundo? Por que que não foi cuidar lá da administração de Vila Viocaunha? É talvez esse Dess Melhor. Então, a potência do nosso intelecto é inversamente proporcional. Quer dizer, a pretensão dos nossos planos. Quer dizer, por exemplo, o pessoal vem pensando, soluções para o Brasil nisto naquilo, ele fala, não tem nenhuma, o pessoal tem uma solução. Tem uma solução para uma coisa que você fazia, é uma educação de vocês, eu sei fazer. Estou fazendo, está dando certo, está muito bem feito, estou obrigado. E está dando certo agora. Ah, você quer ser ministério da educação? Eu não sei nem o organograma do Ministério da Educação. Eu vou chegar lá, eu vou ficar pior que o Jopolo II no Vaticano. Quer dizer, é o Caipira na Casa Branca. O Obama é o outro também, o Obama não tem cultura para ser professor de nazi, e não entanto está lá colocado na presidência. E não tem a humildade, os discursos do Obama era só eu, eu, eu, eu, eu, eu. Eu sou gostoso, eu e isso, mais aquilo, mais aquilo. Para que está na cara, construí-te um megalô. Quer dizer, é um poço de vaidade, não tem ideia da limitação dele. Talvez ele pudesse ser, o que ele era antes, um senador estadual. Mas como senador estadual, ele nós, ele nunca foi em sessão, nenhuma, nunca fez nada. Ah, talvez então, um organizador comunitário, de momento, qual comunidade que ele organizou? Nenhuma. Então o cara, um pseudo-organizador comunitário, de repente está colocado na presidência da República. E o Lula, então o Lula não é de organizador comunitário, esse é pastor de cabrito, ele serve. Para isso aí, devagar os cabritos, ele vai tomar conta, pô. Então, assim, essa é a lição número um. O problema básico disso aí, chama-se Orisonte de Consciência. E o seu horizonte de consciência é delimitado pelo que você não sabe. E sobretudo, por aquilo que você não sabe, daquilo que você precisaria saber. Eu toda hora, enquanto eu estou explicando uma coisa para você, eu sempre digo isso. Olha, para resolver isso aqui, precisaria investigar aquilo, outra coisa. Não faço isso, o organizador de insuções está cheio de notas, de roda-pé, que são questões que ainda não estão resolvidas. Portanto, eu estou aqui mostrando os limites do meu horizonte de consciência, o que que eu posso fazer. Isso aqui você tem que aprender. E dar uma lição para esse caso, nós acertamos, porque nós não damos o passo mal que as pernas. Eu como dizia, ex-presidente Orlealero Chaves, a minha cadeira é pequena e a manela sento eu. Igor, eu tenho um problema quando o Gustav fica ouvindo músicas mentalmente. São músicas horríveis que eu detesto. Já faço exercício do Iralo e estou ajudando muito a senhora. Troque as músicas, decore um monte de músicas bonitas e fique pensando nelas. Eu faço isso, eu estou aqui falando, eu estou lembrando a Amar del Mora cantando essas coisas. Isso não faz mal nenhum agora. Se as músicas são horríveis, você troca as músicas. Existe um truque que é da programação neolinguística. Você tem um mid-deck, está vindo, vindo e você não consegue se livrar dela. Ou uma imagem ou um som. Você o amplia e até fica insuportável e ele some. Isso também tem um pouco baseado no Victor Franco. Então está vindo aquela música desagradável, imagina que ela está aumentando o volume e está ficando insuportável. Ela para, exatamente. Lucas Albano, ótimo alvo, por ser obrigado. Existe muito material do Malachem Martin na internet, em entrevista de Alno e YouTube, verdade. Material muito importante. Ele era estendo o cara de Albea e leu o terceiro segredo, de fato. Ele disse que jovem 3 era do tipo diplomático. E que leu o terceiro segredo. Ele abriu tudo o Concilho, chamando de professa da destruição. Esqueça a ver, eu acho que o jovem 3 é um desses que exagerava. Ele inventou-te esse negócio do Concilho, achando que aquilo era uma infusão do Espírito Santo sobre a Terra. Quando na verdade foi um desastre total. Quer dizer, o erro foi do Espírito Santo por acaso? Não. O jovem 3 se equivocou. Quer dizer, olha, você se papa uma tentação, porque você tem ali a autoridade total em matéria de doutrina moral. Mas daqui a pouco você começa a ser autoridade total na profecia no curso da história. E você toma decisões que vão afetar bilhões de pessoas. Mas ela não tirou sino muito deficiente que você tem. Eu me lembro, acho que quando era criança, ainda era criança, tinha um padre muito alto, seu amigo era um cara de destaque na igreja. Ele foi um dos enviados brasileiros para o Concilho. Você fez um estusiasmo daquele cara pelo Concilho. Era como se um milagre tivesse acontecendo. Nossa senhora baixou na praça da Sé, falou com ele. Eu estava se entrando desfigurado. Quando você vai ver o resultado, o resultado é esse espada dançando merengue sem me pelado em cima do altar. É isso que deu. Quer dizer, é uma coisa assim tão desproporcional. As esperanças se promessam tão enormemente grandiosas, as promessas do jovem de 3, as promessas do Lenin, as promessas do Hitler, tudo assim, um negócio tão grandioso para, no fim, dar só porcaria e sofrimento e prejuízo. Porque não foram cuidados de um problema que estivesse à altura deles. Talvez fossem calma. Claro, nenhum desses eram imbecils, nem o Hitler. Então, eu consigo que, entrando, fosse um sargento no exército, incumbido de ocupar uma cidadezinha do interior, eu garanto que ele faria isso perfeitamente. Agora dá um país para ele governar, vai ver. Dá isso. Ah, esse aqui também eu estou falando do Judeo-americano. O Judeo-americano veio aqui, ele faz sucesso, eles têm muito talento da medicina, matemática, ciência, essa coisa toda. E o pessoal tem medo de falar mal dele, porque se não vai dar, parece que é propaganda do local, se está... Ah, de repente o cara começa a achar que ele é um gostosão, que ele pode tudo. E se a gente de certeza irá voltar no Obama. Daí chega o Mussolbanho, joga uma bomba na casa dele, ele não sabe por que. Olha, a gente não deve ter desprezo por ninguém, mas não deve ter complacência com ninguém. Mas não é absolutamente ninguém, nem católico, nem judeu, nem comunista, nem ninguém, deve tentar ser realista, sempre com compreensão e caridade, ser evidente. Dá certo? Mas, sobretudo, você deve ser capaz de olhar a sua ideia pelo avesso dela. Olha, uma ideia que não contém, se já a sua contradição trabalhada e superada não vale nada. É uma ideia que não foi pensada, foi apenas nomeada. Se você fala em democracia, ou em nacionalismo, ou em, sei lá, até em cristianismo. O Brasil está cheio de teólogo, de... de... de... cardiais autonomeados. Você tem lá a Sagrada Congressão para Doutrina da Fé, está todo no Brasil. Meu moleque acabou de sair do seminário, nem do seminário, foi. Estudou desenho arquitetônico na FAO e está lá dando palpite de teologia. É um negócio absolutamente incrível. Claro que todo mundo tem dito a sua opinião, mas, olha, que eu quando dou minha opinião nessa coisa, digo, estou falando apenas em meu nome. Isso aqui é a minha experiência, tal como eu a interpretei. Ninguém é obrigado a aceitar que você achar que isso é bom, o sugestivo corresponde com a sua experiência. Adote-se, não, não. Por isso eu gosto do livro do Soran Kierkegaard, sem autoridade. Ele está falando sem autoridade nenhuma. Ele é perdo seu, seu Kierkegaard está falando sem que, sem que, sem que, ele pode ter razão, ou não? Mas se você já vem, olha, eu represento aqui a democracia. O bem, eu represento a igreja católica, a salvação da alma. Eu represento o socialismo, a humanidade futura, a prosperidade geral. Por favor, para de palhaçada, porra. O problema é esse, quer dizer, o indivíduo que pensa por hiperboles, autorizongeiras. Todos, todos os pensadores que influenciaram a humanidade são todos assim. Agora, quando você pega um filósofo de verdade, um lila velha, vê o cuidado que o Sritinha deu para ir na dessas coisas, e a firmeza com que ele operava dentro do círculo de questões, que ele aprofundou, é outra coisa. Pega eles, pega o Lonerga. São homens infinitamente cristairosos, são verdadeiramente sérios, e são eles que a gente tem que copiar. Agora, quem são os filósofos que se tornam populares? São aqueles que a mídia tornou popular, que autorizam ter a mídia, ter um jornalista em materiais de filosofia, nenhuma. Dou grugueira, me dá uma sugestão fatós. Eu fui agradeço a toda a sugestão, só que o seguinte, nenhuma funciona, por um motivo muito simples. Eu tenho aqui nesse pedaço um tumor deste tamanho, que está aí, deste tamanho mesmo, que está aí dele que eu nasci. Quando dá uma infecção, ele enche um pouquinho, e esse pouquinho, eu fico, é mais grasa. Isso não tem conserto. Eu não vou operar essa coisa, porque eu já estou com 70 anos de idade, esse negócio vai me matar um dia. Não é agora, não. Quando eu morri, eu não sou o Robert Manicio, eu morri. Quando eu morri, eu vou morrer disso com certeza. Então, nada desses remédios usuais para gripe, pratoce, etc. funciona para mim, nada, absolutamente nada. Só que tem uma coisa funciona, deu infecção, você tem que tomar um antibiotic, baixa a infecção, baixa a infecção, baixa o enxasto, o negócio. E daí tudo melhor. Eu não sei como é que eu cheguei vivo até os 70 com esse negócio. Isso aí é absolutamente inexplicável. É um milagre. Daqui em morte como cura do apenemonio, eu digo, bom, certamente. Paulo Carrafa. Comecei a pouco no seminário, desde já um parâmeno pelo público, obrigado. A absorção da literatura universal, adereçamento da linguagem, são suficientes para sanar problemas de comunicação no indivíduo adulto. Com certeza. Com certeza. Agora, tem que ser o treino literário. Não pensando bem, se você fala cultura geral, só existe uma cultura geral literária. O resto não é geral, é tudo especializado. E onde você entra no terreno especializado, você entra no terreno dos conceitos estáveis expressos em fórmulas fixas. A linguagem humana não é assim. Isso só a linguagem das ciências é assim. E o sujeito adestrado numa dessas linguagens, ele não tem a compreensão da linguagem geral. É só vai adquirir isso através da literatura. Existe um artigo do Ortega C, maravilhoso, que ele fala da ascensão da administração inglesa no mundo. Na época, ele era o inglesa do Império que era de sol a sol. E ele dizia qual era a formação que esse cara recebeu, o que ele estudava lá em Oxford? Ele só estudava duas coisas. Estudava grego e esportes. Ele não tinha nenhuma formação especializada em nada. Mas eram pessoas com um domínio imenso da literatura clássica, da sua própria língua, evidentemente, e que conseguiu aprender qualquer coisa na hora que era preciso. Então, a linguagem é tudo, meu filho. Você não pode dizer, por exemplo, que o zoologístico é o animal que fala. Ele não é um animal que faz contas, o que fazer conta o computador faz. Um aba que faz. Agora, falar, você ser capaz de expressar, às vezes, no anseis muito individualizadas de experiências que você teve, e pior, o outro entender o que você está falando. É uma intercomunicação entre as imarinações. Isso é um milagre. Isso aí somente é a formação literária que dá. Se não tem a formação literária e em cima da ignorância, da ineptialidade com o idioma, o indivíduo coloca uma linguagem especializada, aí, ferrou, acabou. Eu já, quantas vezes eu já vi, você discutir com o físico, com o biólogo, com o geólogo, ele sempre pensa que você está falando de física, de biologia, de geologia. Ele só entende os termos na sua própria língua. Ele não entende a flexibilidade de significar, que as palavras têm na comunicação geral e na comunicação literária. Ah, pior, o negro não tem essa flexibilidade, e ele está lá decorando a Bíblia, e falando de Bíblia e interpretando a Bíblia. Ele diz, meu filho, você tem ideia da força literária da Bíblia, e você tem um idioma, não precisa de nenhuma poesia, porque São Paulo é o apóstolo, São Paulo é o apóstolo dos maiores criatores da humanidade. A cada linha, São Paulo tem uma riqueza significativa que não acaba mais, que se você, ou você, claro, que você pode adquirir a sua formação literária, lê na Bíblia, e você pode. Se você lê muito a Bíblia e não tiver a pretensão, ou dizer, ser seu intérprete fiel e sair ensinando os outros, se você lê para você mesmo, isso é uma formação literária maravilhosa, tão eficiente quanto você estudar literatura gregenteira, tão ou mais eficiente, porque na Bíblia você tem todos os estilos possíveis. Você tem estilo narrativo, tem estilo épico, tem estilo de servão, tem tudo. Aqui alguém me sugeram livre, Sandra me sugeram livre aqui. Olha aqui, The Judas Goats, The Shocking Story of the Infiltration and Subversion of the American Nationalist Movement. Michael Collins Piper, eu vou ler esse livro, depois eu comento. Por hoje é só, gente. Não esqueça onde dá uma olhada ali, acabo de botar no meu Facebook o link para as informações sobre o curso A Guerra contra a Inteligência. Eu acho que esse curso vai ser nele, eu pretendo dar ali um pequeno receituário de defesa contra a imbecilização programada. Até a semana que vem, muito obrigado.