Então vamos lá, boa noite a todos e ser um bem-vindo. Hoje eu queria aproveitar para lançar algumas explicações a respeito da posição do Brasil no cenário internacional. Nós vimos nas últimas semanas que o novo governo, bem como todos os entusiastas do impeachment, está totalmente despreparado para enfrentar a campanha internacional que o PT está movendo contra o governo e contra o Brasil. Isso seria evidentemente muito pior no caso de um golpe militar. Os pretestos seriam mais fortes e provavelmente a coisa iria angarhar até mais simpatia do que conseguiu. Para enfrentar isso, o governo não tem, se não, a rede de embaixadas e consuladas por os componentes são em mais da metade petistas. Então o fato é o seguinte, não há absolutamente nada para preservar o Brasil dessa rede de ataques. Ou seja, para perceber que o PT tinha essas conexões foi preciso primeiro fazer o impeachment e daí perceber o óbvio que eu estou dizendo há 20 anos e o PT não é um partido local, ele pertence a uma rede internacional. Mas mesmo a percepção da rede internacional do PT ainda é muito insuficiente, porque não é que o PT tenha uma rede de contatos internacional. Ele faz parte do esquema mundial de poder que, como já expliquei no debate com o professor Dugin, está dividido em três zonas, por assim dizer, uma zona ocidental, symbolizada condensada eminentemente nos Bilderbergs, uma zona russa-chinesa e uma zona islâmica, com relações bastante complicadas entre os três. Então há uma coleção de ambiguidades aí no meio, que às vezes são concorrentes, às vezes são inimigos, às vezes são parceiras e é muito difícil você atualizar o estado efetivo da coisa a cada momento. A gente tem uma ideia muito general por enquanto, para você acompanhar todos os detalhes das coisas você precisa ter um sistema de informação montado, ou seja, uma situação absoluta utópica. Então realmente na situação do menino que está no meio de uma guerra e que não está sabendo quem está lutando contra quem e está levando pancada e não tem menor ideia de onde as pancadas vêm. Quer dizer, é uma situação absolutamente patética. Claro que nós jamais teremos chegado a isso se não fosse a destruição da alta cultura no Brasil, porque para dar conta disso você precisa de uma rede de intelectuais preparados, que já esteja com consciência da situação há muito tempo e que tenham mais ou menos concreto descritivo apropriado para dizer o que está acontecendo. O Brasil não tem nada disso, quer dizer, nós só temos amadores imbecis analfabetos no governo, no parlamento, na mídia, nas universidades. Em suma, é um desastre total. A situação, por exemplo, agora do Rio de Janeiro, que vai promover os jogos olímpicos, ao mesmo tempo em que o Estado declara falência, quer dizer, o Estado não tem condição de manter segurança pública, saúde, trânsito, nada, nada, nada, nada. E vamos receber 500 mil turistas, está certo? Então é uma situação de calamidade pública. E situações desse tipo vão se repetir e não creio que este governo esteja mais habilitado para lidar com ela do que o anterior, do que qualquer dos anteriores, na verdade, porque essa situação já vem se criando há muitas décadas. E se é verdade aquilo que dizia o UFO, que nada está na política do Brasil, que primeiro não esteja na política de um país, que primeiro não esteja na sua literatura, você acompanhar a decomposição da literatura racional ao longo dos últimos 50 ou 60 anos, já seria suficiente para prever o Estado de calamidade total descontrole. Porque o que aconteceu com esse fenômeno mensalão, petrolão, BNVS, etc., etc., na verdade, é total descontrole, porque tudo isso acontecia e ninguém sabia de nada. Não havia investigação e você ver até a tomada de consciência de que existe um treco chamado Furodo São Paulo, levou mais de uma década e meia, quer dizer, como é possível o tamanho, a lentidão para perceber o que está acontecendo. Agora, perceber o que está acontecendo, não quer dizer que você saiba e reagiu, que tem os meios de reagir, você simplesmente percebeu. Isso é como você perceber que tem assaltantes dentro da sua casa. Quando você percebe, eles já estão lá. Isso quer dizer que o Brasil está realmente em uma situação de calamidade, tem todos os setores, quer dizer, a segurança pública, da saúde, da administração pública, as contas públicas, tudo desmantelando na nossa cara, mas isso era tudo previsível. Se você acompanhasse a decomposição da alta cultura e entendesse como é que essas coisas funcionam. Você ver, o povo não cria ideias, não cria concepções, não cria conceitos descritivos, não cria vocabulario técnico, não cria nada disso. Tudo isso vem de um grupo relativamente reduzido de intelectuais que criam essas ferramentas e as colocam em circulação através do mercado editorial, da mídia, dos universidades, etc. Ora, todo o aparato conceptual de que nós dependemos hoje vem basicamente de duas escolas, vem dos comunistas. Quer dizer, você tem uma hegemonia marxista nas universidades, há muito tempo, é o marxismo já em decomposição que não consegue sequer descrever a situação deles mesmas. Quando você vê as pronúncias mesmo de intelectuais petistas, é uma coisa absolutamente deplorável. Estão se iludindo de que eles estão vivendo uma situação igual de 1974, isso é total alienação. Na hora em que você tem 95% da população contra um partido e ele achando que ele é vítima de um golpe pelo elite, então a alienação já chegou no estado psiquiátrico. E por outro lado, você tem os liberais, ocial democratas, etc., etc., todo aquele grupo que mais ou menos 15 anos atrás foi classificado como a esquerda boazinha. Eu não me lembro exatamente qual é o nome do suíte e colocou essa teoria de circulação, a teoria das duas esquerdas, que na América Latina existiria uma esquerda maligna, revolucionária, autoritária e outra esquerda boazinha, democrática, etc., tudo o que o urso se chama direito é exatamente o que então se chamava a esquerda boazinha. Não é outra coisa e dentro disso você tem como força auxiliar um exército de idiotas úteis que se chamam liberais ou libertarians, que acreditam que a liberdade de mercado resolve tudo, coisa com o que os comunistas concordam, como ele concorda, tem que haver liberdade de mercado, já entenderam isso há mais de meio século. Se você estatizar tudo da economia para, eles sabem disso, então admitiram a necessidade da economia de mercado como uma condição para sustentar um estado que vá enquanto isso controlar tudo mais, educação, saúde, as condutas privadas, a moral, etc., etc., então é absolutamente errado você definir o comunismo com a propriedade pública dos meios de produção. O comunismo e a propriedade pública de tudo mais exceto os meios de produção, a coisa é assim há mais de meio século, se você pegar as definições que estão indicionárias dos anos 30 e quiser aplicar hoje você está completamente fora da realidade. Então com esta pobreza de ideias, marxismo e libertarianismo, isso é tudo que existe, claro, existe aí não os remanescentes de assim, catolicismo tradicionalista, moral e protestante, tem essas coisas, mas são expressões menores locais, não, esses não tem sequer lugar na grande mídia, muito menos na universidade, então são, se expressam através de blogs e de alguns sermões nas igrejas, isso é o máximo. Então vamos dizer, com essa pobreza de recursos intelectuais, como é que nós vamos enfrentar uma situação como aqui temos o agência, absolutamente impossível, por isso que eu entendi já há muito tempo que sem uma restauração cultural é inútil você querer consertar a política no país, quer dizer a política é expressão da sociedade, da cultura, da psicologia das pessoas, etc. Então tem que trabalhar nesta esfera primeiro, durante um longo tempo, antes de você esperar qualquer coisa boa acontecer na esfera política. Então essa coisa não acontece, então o pessoal se apega a vitórias simbólicas, como por exemplo a retirada da Dilma. Eu acho que a retirada da Dilma no fim das contas vai acontecer, vai ser muito difícil de reverter isso, porém o que que a nova situação nos promete, nos promete a continuidade da mesma política cultural da esquerda, que há muito tempo já é característico, vamos dizer, do esquerdismo mundial a sua habilidade de compensar alguma derrota política com uma vitória ideológica cultural, exatamente como aconteceu em 1964, o presidente foi derrubado e enquanto isso os comunistas tratavam de ocupar a mídia, universidades etc. para garantir aquele fundo sociocultural ou psicológico do qual possam nascer as vitórias futuras, é aquele negócio do Antonio Gramsci de você fazer que primeiro todo mundo seja socialista sem saber, portanto não se trata de conquistar o poder nominal, de conquistar o governo, mas de conquistar a sociedade, os comunistas entenderam isso há muito tempo e depois que eles colocaram isso em movimento já nos anos 60, o primeiro sinal de que alguém havia tomado consciência de fora da esquerda, veio depois do ano 2000, que foi aquele artigo do general José Fábrica numa revista militar dando conta de que ele tinha lido a nova era a revolução cultural e avisando os seus colegas que então passaram a me chamar para falar sobre o assunto para eles, mesmo assim até hoje este processo não se completou, de todo meio militar brasileiro o único sujeito que estudou isso em profundidade foi o general Sergio Augusto de Braco-Oltim, o qual já morreu e morreu desiludido com a borrisse e indolência mental dos seus companheiros de farda, então isso quer dizer que nem mesmo o processo grampiano no Brasil nem meu processo grampiano local foi ainda compreendido, agora você imagina assim alguém conseguir imaginar qual é o lugar do PT no esquema global, porque o pessoal se, vamos dizer, a atenção das pessoas está se focando no próprio PT, como se o PT fosse o centro da coisa, agora descobri então que o PT tem uma rede internacional, não é isso, o PT faz parte de uma rede, ele não tem rede nenhuma, a rede que o tem há muito tempo, é dizer, então você precisaria entender esses planos globais dos três esquemas e ver aonde é que entra o PT, é, nisso aí, né isso, ora, no Brasil quando ele fala de poder, o pessoal já entende imediatamente eleições, governo, prisão da república, cargos etc, o que já é uma coisa assim de amador, né isso, então qualquer estudioso de ciência tem que saber que o poder não está ali, o poder se expressa através desses cargos, mas ele não é, ele não só assede, não só o fundamento, não só a base do poder, o poder está disseminado na sociedade através, vamos dizer, das famílias mais importantes, das grandes fortunas, das máquinas de prestígio através da mídia, das universidades, vamos dizer, da rede de presidentes e diretores de grandes empresas, vamos dizer, por exemplo, um clube onde se reúnam diretores de grandes empresas é infinitamente mais importante para o poder do que o Parlamento inteiro, isso não tem obrigação de saber, eu sempre recomendo a leitura do livro do sociólogo americano, Right News, A Elite do Poder, que nos anos 1960 fez aqui um estudo, está incompleto, está falha, etc, etc, mas já é um clássico da sociologia e ninguém tem o direito de ignorar que esse tipo de estudo existe, né isso, mas no Brasil sempre se fala de poder a ideia que ocorra imediatamente a presidência da república, então acho que aqui nos Estados Unidos não tem nenhum garoto de escola que ignora e que baracobama é apenas um boneco na mão do George Soros, todo mundo sabe disso, mas e no Brasil até hoje o pessoal não perguntou a quem serve o PT, todo mundo está pensando que o PT se serve, que ele é o centro do poder e que ele se serve de uma rede interna, ele fala então absolutamente loucos, o PT não é nada nesse conjunto, ele é um pseudópico do local de redes globais imensas que tem os seus planos, esses planos que já estão em execução há quase um século, e que continuam totalmente ignoradas no Brasil, um dos motivos dessa ignorância é que toda e qualquer grande mudança histórica, se você tiver em conta os três tipos de poder que eu descrevi ali no curso da Teoria do Estado, é dizer o poder intelectual, o poder financeiro, o poder político-militar, toda e qualquer grande mudança no esquema de poder começa na esfera intelectual meu Deus do céu, muito antes de ter qualquer expressão na esfera financeira ou político-militar, só que para acompanhar isso você precisa desviar os olhos do noticiário político do dia e se concentrar num treco que chama História das Ideias, História das Ideias, para fazer História das Ideias você precisa conhecer toda a cultura de países e toda a alta cultura de países inteiros para você poder acompanhar as mudanças, então como o número de pessoas qualificadas para fazer isso no Brasil, é praticamente zero, não tem ninguém, eu estou tentando formar pessoas para isso, mas nós começamos tarde, nós mesmo estamos muito atrasados, então aqueles dos meus alunos quiserem mostrar algum talento nisso, não quer dizer que eles tenham preparado para esse tipo de estudo, ainda não, não houve tempo, esse curso aqui tem cinco anos, não só tem cinco anos, mas muitos alunos entraram depois disso, tem gente tentando até agora, claro que eu mantenho as gravações para que eles possam pegar as aulas desde o início ao mesmo tempo que vão acompanhando as aulas atuais, o arranjo que eu pude fazer para comportar esse ingresso de novas pessoas, não teria sentido, eu manter um curso durante cinco anos com os meus alunos para depois começar outro curso desde o zero, nós não temos tempo para isso, nós temos que correr, então o fato é que esses grandes esquemas mundiais eles agem em primeiro lugar na esfera da alta cultura, modificando a alta cultura, da modificação da alta cultura segue-se a modificação da cultura universitária, isso já é a sua reprodução e distribuição para um público menor e daí segue-se a mudança, vamos dizer, na mídia, no show business etc, tudo isso é por círculos consentidos, mas sempre começa lá em cima, tá certo? Então você tem que procurar primeiro as mudanças que aparecem num circo relativamente pequeno de grandes intelectuais, que logo começam a se refletir no movimento editorial e nas universidades, então a maior mudança cultural da história humana aconteceu a partir do começo do século 20 com o ingresso das chamadas culturas orientais, tem ingresso que começa com pessoas como Hans Zimmer ou Carl Jung, pessoas desse nível, que então vão lá, alguém põe um exemplo do Itching na mão dos streeters e começa a ler, fica fascinado com aquilo, daí mais tarde desmanda um arqueólogo para estudar alguma coisa na China etc, e aos poucos começa a haver um interesse enorme por aspas religiões orientais, mas não são só orientais, são também africanas, religiões de índios etc, isso tudo tem uma expansão monstruosa no meio universitário, a partir já é 1900, 1910, tá certo? 60, 70 anos depois aparece um fenômeno de massa chamada nova era, e daí é vestamente brilhante do seu jogo, você vê, inserir tudo isso no fenômeno da nova era, e sem ele saber exatamente qual é a função da nova era nesse conjunto, então você vê aqui a conquista de corações e mentes para culturas orientais, não vem só das culturas orientais, mas de organizações de intelectuais orientais interessados num processo de ocupação cultural, tá certo? Quando nos anos 20 alguém começou a dar sinal de que estava percebendo a coisa, percebe de maneira errada e deformada, comprando se você lê hoje o livro Don Rima 6, a defesa do ocidente, a defensa do Ocidente, foi um livro de anobio sucesso na época, falando justamente disso, da invasão de culturas orientais nos meios intelectuais, mas ele ainda evidentemente não estava entendendo a coisa, ele situava um negócio basicamente no eixo chino a Japão, não era daí que a coisa vinha, então sem contar, vamos dizer que uma cultura interessada de ocupar a outra pode-se servir de uma terceira cultura como intermediária, se você perguntar, por exemplo, como começou, quando começou nos Estados Unidos a onda de prestígio das culturas indígenas, que até uma certa época os índios eram os concorrentes dos pioneiros, tá certo? Às vezes nos cinemas, na literatura apareceu como uma imagem melhor ou uma imagem pior, mas basicamente essa era a função deles, quando os índios começaram a ser tratados como portadores de uma cultura superior a dos colonizadores, isso começa a partir dos anos 50, e começa a partir dos anos 50 com uma figura que se chama Frithjofrond, Frithjofrond é pagéu norário de um atributo sul aqui nos Estados Unidos, e dentro da sua tarica existem conhecedores profundos dessas culturas, inclusive Joseph F. Brown, que foi criado em um atributo sul, que publicou aquele livro, Rito sagrado dos índios sul e o Caximo sagrado, que é o livro que tiver um impacto imenso, você tem a ideia disso, o cedo, você e Nasser uma vez na Georgetown University, ele lê um parágrafo e pediu aos alunos, quem é o autor deste parágrafo? Eles responderam platão, ele disse não, é o pagé tal da tribo sul, então dando esta imagem de que havia uma cultura espiritual imensamente superior a dos colonizadores, aí já tido como invasores, por volta dos anos 70, 80, esta imagem começa a aparecer no cinema, desde então você não vê um único filme da pareça índio, onde o índio não será sempre um sábio comparado aos groserões materialistas brancos, sempre os índios são portadores de um conhecimento sublime, isso é sempre assim, se você dança com lobos, o que é isso? Então esta modificação aparece no cinema, a partir dos anos 70, 80, fim dos anos 70, começo dos 80, e hoje se dissem e hoje é regga geral, só que isso não começou no cinema, começou muito antes, em meios universitários, High Brawl, da certo, então se você quer saber o que vai acontecer nas áreas, na mídia e por fim na política, você tem que começar por estudar os intelectuais High Brawl, ou seja, você vai ter que ler os livros desses caras que no momento em que aparecem não tem nenhuma repercussão na mídia, só entre intelectuais, você vê quando os anos 30, o Ranghenon fez aquela conferência sobre a metafísica oriental na Sorbonne, acho que não havia 30 pessoas na plateia, ninguém presta atenção naquilo, que não parecia apenas uma esquisitice, você vê que a ideia do Ranghenon de quebrar a ciência oficial do orientalismo, mudar a perspectiva e colocar a cultura, por exemplo, a cultura indústria, não como objeto de estudo, mas como uma perspectiva intelectual mais abrangente que engolia a dos seus estudiosos ocidentais, essa foi a estratégia dele naquela conferência, na época parecia um pouco totalmente esquisita e ele nem entendia o que ele está falando, se você ler o livro dele em introdução geral às doutrinas indústrias, essa, a estratégia intelectual dele é essa, em vez de a cultura oriental ser um objeto exótico de estudiosos desde uma perspectiva histórica eminentemente ocidental, tem que inverter a vida do ocidente inteiro, não é se não um capítulo dentro da imensa ciência indústria, está certo? Hoje, a obra de transformação está completa, se você pegar o departamento de ciência religiosa da Sorbonne, ele todo pensa assim, isso levou o quê? A gente está vendo, quem não já morreu, mas é próprio do poder intelectual, ele ser sutil de longo prazo e impessoal, quer dizer, não é um sujeito que desfruta do poder, ele lança correntes, essas correntes só se adquirirão, vamos dizer, a alcance público e depois a morte dele, isso é normal, você vê que Aristóteles mora no século 4 de Cristo e quando você tem a primeira onda de Aristotelismo no ocidente, a partir do século 12 e 13, esse torna uma influência pública notável, desde cem séculos depois de morrer e isso é normal na história intelectual, só que o ingresso do Aristotelismo no ocidente mudou completamente o panorama, mudou a auto-cultura, mudou o ensino, mudou a mentalidade, mudou as instituições e mudou a estrutura do poder, então quer dizer, o poder intelectual, é um negócio avassalador, ele não é controlável, pode dizer o seguinte, o poder intelectual ele só tem a capacidade de criar e fomentar possibilidades, ele não tem o poder de controlá-las, isso é da natureza das coisas, só que em tudo vigor, aquilo que dizia o Augusto Compte que os vivos são governados por filósofos mortos, mortos às vezes, a Milê, então, se você perguntar quantas pessoas no Brasil estão qualificadas para estudar isso nesse nível, viu ninguém, eles nem sabem que isso, nem sabem que isso, existe, quando você fala essas coisas, eles interpretam em termos de teorela conspiração, é uma organização, um grupinho que conspirou para elejão decutado, para soltar uma propinha, é assim, nesse nível que a coisa está, então você vê que o despreparo da elite falante do Brasil nesse certo, nessa coisa é absolutamente patética, então, e acontece que o estudo dos processos de transformação cultural e social, faz parte, é uma das ocupações principais das elites intelectuais, e quando eu falo elite intelectuais, eu não estou me referindo ao pessoal das universidades, universidades já é segundo escalão, antes disso você tem gente muito mais importante, que frequentemente permanece discreto, ainda que seram pessoas que tenham uma função na universidade, o essencial da vida deles não é atividade universitária, se você pegar por exemplo a figura de Alexandre Kojévi, que era um agente da KGB, que dava uma aula na Sorbonne, ele deu um curso sobre reggae, que só esse curso criou uma geração inteira de intelectuais, que na geração seguinte já viu modificado todo o panorama, é daí que vai sair desconstrucionismo, e depois modernismo, tudo isso começa com Alexandre Kojévi nos anos 30, e claro, Alexandre Kojévi dava o curso, mas ele era eminentemente um professor universitario, não era eminentemente um agente da KGB, a sua professora universitaria era apenas um instrumento da sua ação, e mais tarde, então é claro que aparece pessoas que são tipicamente do meio universitário, estão totalmente integradas dele, e ali essas ideias então germinam e se espalham, também precisa ver que o modo de espalhar ideias na esfera cultural não é propaganda, não é lançar slogans, não é propaganda política, é um processo de relaboração intelectual, enormemente complicado, e sempre, claro, altamente respeitável, não é uma coisa de doutrinação, quando a coisa se transforma em doutrinação é porque você já está na lista dos círculos consciência, você está lançado, está no círculo 20, 25, alguma coisa assim, nada começa com doutrinação, começa com um trabalho intelectual monstruosamente sério, ainda que seja mal intencionado é monstruosamente sério, e tem de ser tratado, vamos dizer com respeito devido, você não está lidando com cabos eleitorais, com propagandistas, com doutrinadores, com jornalistas, nada disso meu Deus do céu, então isso quer dizer que a verdadeira luta para a preservação de uma cultura de uma civilização começa no nível muito alto, se você perdeu ali o resto você vai perder necessariamente, ora para você ver o despreparo da elite ocidental para lidar com essas coisas, quando você chega no século 18, por exemplo, todos os seminários da francesa já tinham adotado como filósofo oficial reine Descartes, ele já tinha perdido o contato com a tradição católica e já estavam se imboindo de outra mentalidade, e aquilo parecia muito católico, aquilo parecia normal, então ali você já vê a igreja totalmente despreparada para lidar com a situação, ele não está falando nem da situação mundial, falando de uma situação local criada por um filósofo chamado reine Descartes, para os caras perceberem que o reine descartes estava fazendo mal, ainda demorou bastante tempo, então quando você vê as análises entre aspas feitas em geral ou por intelectuais religiosos que estão empenhados em defender a sua religião, elas não captam a natureza do fenômeno por que? Porque elas estão interessadas na defesa de uma doutrina apenas, e por exemplo, para um católico você provar que tal qual autor está conta da doutrina católica é suficiente para que o leitor católico perca todo o interesse naquilo, mas você provar por exemplo sei lá que Karl Marx ou René Guénon são anti-católicos, o grande porcaria, o que você fez com isso? Você não fez absolutamente nada, você teria que discutir com eles no outro plano que não é o da sua doutrina se você entra numa discussão, se você tem uma doutrina, o Karl tem outra, então você tem que transferir a sua discussão para um terreno neutro onde elas possam ser comparadas em face da verdade, e não de uma verdade doutrina anterior, tem que ser a verdade factual, não é isso? Então, não interessa se o seu interesse anti-católico tem que saber se ele está dizendo a verdade ou falsidade, é esse o problema, e até chegar nisso aí a intelectualidade religiosa foi comida e nem sabe, quando você lê, por exemplo, a crítica com o Karl Daniel D'Aniello escreveu ao produzir o Contro René Guénon, ele dizia, o que, da vontade de chorar, porque é uma coisa tão patética e tão impotente, ele diziu, isso aí não aranha, sei lá, não aranha a superfície da influência do Guénon, e quando você vê no Brasil, com o Julio escrevendo o Contro René Guénon dizendo que ele é o expoente da nova era, ele dizia, então está tudo perdido, meu filho, porque isso aí é assim, é o segue do enteiro mesmo, ele não sabe o que está falando, e tem muita gente pensa como ele, está certo? E não necessariamente confia no Julio Cervé, não vai confiar em outro que diz mais ou menos a mesma coisa, por exemplo, ele se baseia no livro da Nancy Persie, que é uma polémista protestante, uma pessoa muito boa, excelente, só que a Nancy Persie não tem capacidade para entender esse negócio, meu Deus do céu, então ela confonde tudo isso aí, ela acha que tudo isso aí é nova era, eu digo, olha, a melhor exposição do conjunto da nova era que existe chama-se the system of the antichrist, escrito por Charles Upton, que é o membro do Matarica Guénoniano, René Guénon começa a carreira dele, demolindo antecipadamente tudo aquilo que viria a constituir, demolindo os anos 20 do século passado, tudo aquilo que viria a constituir a mentalidade da nova era, teosofismo, espiritismo, ufologia, porta da percepção, tudo isso ele já tinha destruído, demolido completamente menos de 20, então isso quer dizer que do ponto de vista do jeito religioso, católico protestante que vê esta onda de nova religião, você se invade em tudo, pra ele tudo isso aí é nova era, essa é o que eu digo, e acha que isso pode ser combatido, vamos dizer, na esfera da propaganda e da luta pelos corações e mentes, ou seja, na esfera popular, e aí ele já perdeu a briga, porque o inimigo atuou num nível muito mais profundo e duradouro antecipadamente, então pra dar uma explicação muito, que no fundo é muito grosseira, eu vou dizer que esses processos de ocupação cultural não são feitos através de propaganda e de outra nação, jamais, nunca, isso aí começa quando a luta já está ganha na esfera principal, e isso aí é só pra pegar o resíduo, o povão aí é resíduo, você conquistar o povão é a coisa mais fácil que vem em último lugar, quando começa isso é porque você já é, está vencedor na esfera principal, e evidentemente o conjunto das transformações que você vai operar primeiro na esfera intelectual e depois, muito depois, na esfera popular, segue um esquema alquímico, solve e coagula, onde entram as três substâncias principais, o mercúrio que é o dissolvente, o enxofre que é a substância fixante, que vai então produzir o cristal, isso é a nova forma que é o sal, está certo, então, se você disser que doutrinhas alquímicas são, entre outras coisas, são técnicas de ação política, eu acho que não tem ninguém no Brasil que saiba disso, eu nunca pensava nisso, para eles, alquimia, um pseudociência medieval que foi superada pela química moderna, isso é a ideia popular, então enquanto isso o juíto está fazendo alquimia e usando você como instrumento, você mesmo, então, a função dissolvente, evidentemente ela tende vindo para o primeiro lugar, e a função dissolvente começa a manter no acidente com o espiritismo etesofia, então, essas duas correntes, e depois mais tarde com George Gurdjof, George Gurdjof já atua numa esfera bem mais alta, e a função dele no acidente foi assim, foi demolir a autoconfiança dos intelectuais ocidentais e torná-lo vulnerável uma outra coisa, imensamente maior, quer dizer, nem sabia o que existia, então, por exemplo, o George Gurdjof ele reuniu seus alunos que eram todos PHD, os homens da Royal College of Surgeons, gente de Oxford, Cambridge, só gente desse nível, e desenhava para eles um sistema cosmológico, desses que os trajetos ralavam, pestando durante 30 anos, para produzir um, ele ia desenhar um sistema cosmológico na parede, com todas as formas, para todo mundo ficar estasiado, no dia seguinte ele chegava a falar, seus idiotas, não é nada aqui, o sistema é este, para fazer a outra, no terceiro dia outro, depois de uns quatro ou cinco anos, você acha que estava a cabeça dos caras? Nós somos totais ignorantes, existe uma ciência infinitamente superior à nossa, e nós temos que adquirir-la, e o único mês de adquirir é através do Sr. George Gurdjof, e ficaram escravizados, olha o George Gurdjof, escravizados não no sentido bocode, gente, escravizado a um grupo popular, como o Raj Nish, o Reibrand do Mundo, não é nesse, escravizados intelectualmente, ou seja, uma pessoa que estava seriamente em busca do conhecimento, e que de repente todo o seu universo em referência cultural era destruído, e eles sentiam que havia algo muito maior, que já os havia engolido. Então, foi assim que as doutrinas orientais, não só orientais, africanas, etc., entraram no panorama da alta cultura já desde os anos 10, 20 do século passado. Para 70 anos depois, a coisa aparecer na mídia, no cinema, etc., sob a forma de um treco chamado Nova Era. Mas é evidente que aqueles que destruíram a autoconfiança da elita ocidental, e abriam para o mundo das outras culturas, não tem nada a ver com Nova Era e tem um profundo desprezo por todas essas coisas, ou seja, e eles não são contaminados por essa babaquice, mas eles deficam os outros e contaminam, porque isso faz parte da conquista do povo. Então, a Nova Era não é para os intelectuais, é para o povo. Mas por trás dela tem uma coisa muito maior. E para que serve a Nova Era? Ela serve da seguinte maneira, até expliquei aqui, eu fiz hoje um post no Facebook, esse post aqui não é para me gambar, mas esse post é mais importante do que tudo que foi publicado no Facebook, desde que o Facebook existe. Esta é uma informação absolutamente preciosa, quem não sabe disso aqui não tem nada do que está acontecendo, e é uma coisa fundamental. Então, vamos lá, o problema do Júlio Ceverro é que além de Figueiredo desde o ADN, ele é muito inculto, escreve com a maior cara de pau ou inocência perversa sobre assuntos que estão inalcançávelmente acima, não apenas da sua capacidade, mas até da sua imaginação. E o pior é que tem muita gente que mesmo pessoa que não leva a sério o Júlio Ceverro pensa igualzinho a ele. Numa dessas ele chamou René Guénon de ocultista e expoente da Nova Era, expressão que ele copiou da Nancy Peirce. Quem quer conhecer a obra que era de René Guénon sabe que ele já começou a vida adulta entre os 18 e os 20 anos, desbantelando antecipadamente, genialmente e impiedosamente, tudo aquilo que viria a constituir a mentalidade ou ideologia da Nova Era, ocultismo, ufologia, teusofia ou escambal. Para exoteristas islâmicos, tarem bados como o próprio René Guénon, e em geral os chamados perinialistas, todo esse lixo tem no entanto uma função histórica e estratégica precisa. O trajeto de um ocidental universitário, desde o Cristianismo até o islamo, obedece a um protocolo fixo infinitamente repetível, ou seja, é um modelo de biografias que se repetiram exemplificadas em milhões ou milhões de pessoas, cuja vida inteira, já estava prevista nesse esquema, e o repete, seguindo aqueles passos como se fosse, vamos dizer, num jogo desses que você joga um dadinho, vai percorrendo um trajeto até chegar, sei lá, um ratinho, vai escapar do labirinto. Então, nós sabemos que os movimentos ideológicos de massa, eles surgem a partir do século XVIII, com o mês do XIX, desde organizações esotéricas, que os criam e colocam em circulação. Muitas dessas organizações esotéricas têm raízes no sulfismo, era muito comum, se você pega, vamos dizer, os grandes espíritos da Europa no século XVIII, todos eles tenham, um pezinho no sulfismo, como por exemplo, Gert e Voltaire, evidente que, naquela época, contato de um intelectual ocidental, como uma organização sulfa, permaneceu totalmente desconhecida e até secreto, não é que as pessoas esconderam, porque é um negócio tão desconhecido que ninguém ia prestar atenção naquilo. Então, você vê que, já no século, entre o século XVIII e XIX, a elite intelectual dos países islâmicos já planejava, mas é uma vingança. Por quê? Depois da expulsão dos muçulmanos da Europa, que lamenta numa decadência cultural, econômica, social, política, que transforma aquilo, vamos dizer, numa poeira da certa de países separados, sempre, em estado anarco, vivendo entre revoluções, golpes de estado, etc., etc., numa miséria de fazredor. Ao mesmo tempo que esses países saem da história cultural do mundo, por quê eles não acompanham o desenvolvimento da ciência ocidental, a ciência passa em cima deles com um trator, e de repente, eles passam a representar a parte atrasada do mundo. Agora, você imagina o sentimento de humilhação dos grandes intelectuais desses países, vendo o que aconteceu com a sua civilização, outra hora tão gloriosa, então, a partir de um certo momento, eles começam a pensar, como é que nós vamos dar a volta por cima? Como é que nós vamos restaurar a nossa hegemonia? E esse pensamento vai passando de geração em geração, como uma preocupação fundamental, não dos políticos, mas dos grandes intelectuais, que, por uma peculiaridade do mundo islâmico, são pessoas que levam uma vida muito mais discreta do que os intelectuais ocidentais. Por quê? Nos países islâmicos, e agora, então, o Acharya, ou as leis do Xismo, nos dois casos, você tem uma ortodoxia religiosa, que tem de ser repetida Y-liters, e que dá muito pouca margem de manobra, então, naturalmente, os intelectuais mais criativos, que não são antes islâmicos, às vezes, são mais islâmicos do que os teóricos ortodoxos, mas que, às vezes, cogitam de coisas que não se podem falar em público sem criar escândalo, eles se refugiam em pequenas organizações esotéricas. Isso quer dizer que, se você pegar o livro do Henri Corbac, An Islâm Iraniano, que são quatro volumes dando conta, dos vários esoterismos iranianos, só aquilo já é de uma riqueza intelectual, superior de muitos países da Europa, é uma coisa tão imensa e complexa, só que a maior parte desse material nunca foi publicada, circulava dentro de taricas organizações congênias, durante muitos séculos, de mão em mão, então, o auge, o topo da cultura iraniana, era totalmente desconhecido pela massa iraniana, mas era autoconciente da sua história, você vê que nas taricas, a herança histórica da tarica é uma das coisas mais importantes, quer dizer, isso, quando a tarica tem uma sede, atrás da porta da sede, você tem a árvore genealógica do Sheik, quer dizer, fulano, ensinou com a fulano, ensinou com a fulano, papá, papá, papá, papá, e elas mantêm isso, a sua herança mais preciosa, então, isso quer dizer que toda a história da tarica é autoconciente a cada geração, e portanto, o material, os ensinamentos de cada um dos Sheik vão sendo repassados, então, isso quer dizer que você não entenderá absolutamente nada da política islâmica, se você não entende a ideia do que se discutiu ali, é isso, e, basicamente, o sufismo é um vinnosticismo, e um vinnosticismo tão elaborado, mas tão elegante, tão sofisticado, intelectualmente, que, em geral, supera as perspectivas de qualquer intelectual ocidental médio, então, você vê, já a partir do século XVIII, eles começam a cogitar desta grande virada histórica, que vai derrubar a cultura do ocidente, e colocar o Islam de novo no topo da cadeia hegemônica, é isso, então, evidentemente, como é que vão fazer isso? Com propaganda islâmica, com imigração, com ocupação? Eu falo, não, meu filho, isso vai ver muito depois, vai começar corroindo a forma da alta cultura local, através do ingresso de elementos externos, que podem ser valiosos ou não valer nada, porque aí vai de tudo misturado, porque vai de tudo misturado, porque você está na primeira fase da transformação alquímica, que é a dissolução, então, não interessa o material que você está colocando ali, pode ser bom ou pode ser ruim, desde que, dissolva a alta imagem daquela cultura, e a deixa aberta para o ingresso de novos elementos, podem não valer nada em si mesmo, ou podem ser coisas de altíssimo valor, porque nessa fase pouco importa. A ideia de uma seleção qualitativa só vem muito depois, quando você entra na fase do strophre, quer dizer, de você cristalizar uma nova forma, o que só é possível, depois de você ter criado o caos completo. Então, o caos vem através dos movimentos ideológicos de massa, e através do material religioso de outras culturas. Você imagina, por um sujeito, por exemplo, criado no país da Europa, que entra a metade do século XIX, e o começo do século XX, e acredita piamente que o que manda no ocidente é uma síntese de catolicismo e capitalismo. É a igreja católica, e o capitalismo. O que é que a Católica sempre foi inimiga do capitalismo, não tem absolutamente nada a ver com o fundamento ideológico do capitalismo, mas as pessoas dizem que é assim, e nas universidades, e as pessoas acreditam nisso. Então, agora, com o indivíduo de 60 livros, o primido, neste meio ideológico dominante, e começa a buscar outras coisas, a primeira coisa que ele faz, evidentemente, é abrir-se aos movimentos ideológicos de massa, para ele se tornar socialista, anarquista, fascista, nazista, e desce. E fica preso inicialmente num movimento ateístico. Só que depois de várias décadas, muitos permanecem ali, continuam sendo militantes o resto das suas vidas, mas sempre você tem os elementos intelectualmente mais ativos, que não se conformam com o pouco, que tão logo eles se chegam a dominar o vocabulário daquela corrente ideológica, eles vê que está faltando alguma coisa, e vão procurar algo mais além. Então, é natural que, depois de décadas de ateísmo militante, você se abra para a possibilidade de que Deus exista. Então, você começa a ter interesse espirituais, e você vai buscar as fontes, então, o que as fontes que ele aparece, aparece, fala em cardeca, é o Adam Glawack, aparece os ufos, aparece todo este lixo da nova era. Você veram como as coisas são assim? O Rupert Scheldrich, biólogo, que é um dos mais inteligentes da Europa, quando ele se desiludiu com o materialismo dominante na sua classe científica, como foi a primeira coisa que ele foi buscar, como o válvula de Skape, a meditação transcendental, que é uma coisa de uma vulgaridade atroz. Bom, ele ganhou algo com a meditação transcendental? Sim. Ele descobriu que existe a possibilidade de certos fenômenos que estão além da perspectiva ateística científica usual. Mas, isso quer dizer que o material chamado da nova era, é a segunda etapa depois do materialismo, depois das ideologias de massa. São os desiludidos com as ideologias de massa que vão procurar isso aí. No Brasil, isso foi notável, quer dizer, o Brasil, isso acontece também, mas muito depois, em escala menor de maneira que mais fácil de você observar. Quando cai a esquerda nos anos 60, com o golpe militar, você tem, quer dizer, claro, um fenômeno de desilusões generalizadas, crise de depressão, suicídios, etc. E o pessoal começa a buscar drogas. Então, aparece a nova era com o plano B. Olha o seu comunismo, o seu errado, porque ele era muito treito, mas existe mais coisas dentro do céu e da terra do que a nossa vant filosofia. O sujeito que serviu de agente disso é o Luis Carlos Maciel. O Luis Carlos Maciel foi o teórico da nova era um homem que vinha da esquerda, continuou sendo de esquerda, politicamente. Mas, era o homem da nova era, das drogas, etc. Na mesma época, você tem, em Esalen, California, um centro de experimentos psíquicos de toda ordem, experimentos lisérgicos, experimentos de viagem astral, etc. Que reuniu grandes especialistas da psicologia, da psiquiatria, etc. Em parte, o material de Esalen, filtrado para o Brasil através do Luis Carlos Maciel. E daí aparece toda uma geração de gente infectada por essas coisas que vai em uma estádica aí no que? No Partido Verde, porque a ecologia foi a continuação natural, o ecologismo foi a continuação natural da nova era, das pessoas que quer se integrar na natureza, abraçar árvores, etc. Tudo isso, já é um sub-produto da nova era. Depois de umas décadas de nova era, a maioria continuou metido nisso até hoje. Mas sempre tem neste meio, que já foi selecionado da massa militante das movimentos ideológicas, então uma fração dos militantes passou para a nova era. Alguns, abdurando da sua militância, que diz que outros continuam do neve. Mas não é isso que interessa. Então, desta massa que foi para a nova era, alguns começam a perceber as limitações intelectuais daquele negócio e querem então fazer uma espiritualidade mais alto nível. Daí cai na mão deles os livros que Reneguenon escreveu contra tudo isso antecipadamente já nos anos 20. E ele diz que foi o caindo com a esparela. O que eu quero não é nada disso, é o esotirismo autêntico. E daí, se você for um cara afortunado, você vai seguindo a pista. Quer dizer, claro que alguns lerem 2, 3 livros, Reneguenon, Titus Bocher, etc. etc. e param por aí mesmo, mas alguns querem mais. Então, se você absorveu aí o legado dos chamados perennialistas, que é um título que o próprio Reneguenon rejeita, um ecado mais do que o pessoal do F1M, você percebe que ali existe alguma coisa a ser conquistada. Então, daí se coleta a elite intelectual Islamizada. O que que essa elite intelectual vai fazer? Vai, em primeiro lugar, agora já sinto que nós estamos mais na fase destortiva, estamos na fase construtiva, ela vai criar grandes síntese nas quais a cultura ocidental inteira e, por tudo, cristianismo inteiro é inserido num quadro maior, mais abrangente. Você pega os livros do Wilson Smith, então é isso, religiões comparadas. Na verdade, o cristianismo passa a ser não a religião dominante, mas é uma religião entre outras. E a vida, paixão morta vai sobreviver para os nossos seres cristianos, integrado dentro da história de números avataras ou profetas que vieram ao mundo. E grandemente caiu nisso, Carl Yaspers caiu nisso. Não é um Zemané, Bocó de Mólor, não é o Júlio C. Zero, meu Deus do céu. Então, a partir de um certo momento a ideia de que existem várias religiões de que todas elas são legadas do espiritual, da humanidade, de que todas estão mais ou menos no mesmo plano, se torna crenço oficial de toda a intelectualidade dominante. Criada por esse meio. Você espera gerações, gerações para que gerações de estudantes universitárias, que as pessoas intelectualmente promissoras passem por toda essa série de besteiras até cair na rede final do sulfismo. Quantos cair ali? Pouquíssimos. Só que esses são a elite. Então, a elite que começou atuando através da função dissolvente com Bravás, que é gúrdio, etc. Cura única foi criar confusão. Demolir a segurança das pessoas e deixar as abertas a outra coisa que nem precisava no momento para ver o que era, podia ver depois. Então, a partir dos anos 50 e 60, esta elite intelectual já entrou na fase construtiva. Se você pegar o departamento de cesta religiosa da Sorbonna, a dor de trono oficial dela é que as religiões são mais ou menos equivalentes. Então, muito disso é baseado na teoria do Frith of Frond, da unidade transcendente da religião. O que é que o Frith of Frond demonstra nesse pequeno grande livro, no fim das contas? É que por trás de todas as religiões existe uma mesma dor de trina metafísica, todas as religiões descreve a estrutura total da realidade de uma maneira bastante similar. Um dos homens mais inteligentes que eu conheci que é o Italperry, o Italperry deu trabalho de juntar a documentação para provar que o Frond tem razão, criando esse livro capital de 1500 párnias chamada Treasure of traditional wisdom onde ele pega os textos das várias religiões que convergem neste sentido. Então, diante da argumentação do Frond e de tamanha da documentação não há mais o que discutir existe realmente a unidade transcendente da religiões, neste sentido agora só tem um problema. O fato de que elas todas subscrevam a mesma doutrina metafísica significa que elas sejam meios de salvação por igual? Não, porque nenhuma tendo a ser um meio de salvação. Só uma, só um cristalismo se oferece como tal nós estamos aqui para pegar você e levar você para o céu e isso é o nosso serviço agora, o resto bom, criar uma sociedade cristã ou oferecer um doutrina metafísica etc. são serviços secundários e se você pegar, por exemplo, o islam qual é a finalidade do islam levar as pessoas do céu é criar a sociedade islâmica ir para o céu no islam é moleza, se você está integrado na sociedade islâmica como um fio almoço humano você já está no céu não precisa se preocupar mais com isso então, o elemento fundamental é criar a sociedade islâmica o que é o islam, o eminer o que é o corão? O corão é um código civil onde todas as relações matrimoniais, comerciais, políticas etc. estão todas regulamentadas existe isso no evangelho em parte alguma o pessoal começa a associar em termos de uma sociedade cristã, de um estado cristão muito mais tarde e nada disso se integra com o doutrino cristão são ideias de filósofo cristão que você pode aceitar ou não então, você vê que os grandes doutrinários do estado cristão começam a aparecer no século 1516 1500 anos depois de Jesus Cristo se isso fosse uma coisa importante de Jesus Cristo anteriorizado desde o início aliás, Jesus Cristo não se preocupou nada com o estado cristão, ele disse dái acesso porque é de césar, já deixa o césar cuidado o estado e nós vamos cuidar da sua alma esta perspectiva só existe no cristianismo porque não tem concorrentes nisso aí então isso quer dizer as religiões são a mesma do ponto de vista da descrição que elas fazem da estrutura da realidade o que significa que existe uma espécie de metafísica normal a metafísica do ser humano que desde a idade da pedra todo mundo mais ou menos concorda mas dentro desta uniformidade da metafísica, existem diferenças de função das várias religiões no momento em que você percebe que a tal da unidade tendo as religiões existe, isso não quer dizer que qualquer uma delas vai te levar para o céu a maioria vai te levar para o inferno mesmo mas o inferno está dentro da mesma estrutura da realidade então isso quer dizer, você afasta as pessoas pessoas inteligentíssimas, qualificadíssimas do horizonte cristão sem que elas percebam que estão perdendo alguma coisa porque ao contrário, o cristianismo, ela se integrou numa estrutura cognitiva muito maior, muito mais respeitável, muito mais sólida e ela não vai ter certo elas não estão enganadas com isso, isso de fato acontece só que qual é a parte do cristianismo que se integra ali, a doutrina metafísica do cristianismo sendo que no topo desta metafísica universal proposta porque não são alguns eros metafísicos dos quais o cristianismo escapa um desses eros monstruos é a teoria do tal do sul para ser que o genom pega o genom é um membro dos doutrinos milâmicos mas ele prefere usar a linguagem das doutrinas indúns, porque é a mais elaborada a mais clara, a clássica por assim dizer então ele vai explicar que tudo aquilo que nós entendemos como deus no ocidente é apenas a divindade pessoal que chama eixvara eixvara é o rosto de deus voltado para os seres humanos mas por trás, esse rosto de deus tem muito mais coisa você tem a essência do próprio deus a qual você não pode dizer que é um ser porque isso seria limitar deus segundo as categorias da ontologia terrestre então deus não seria um supracer e esse supracer você não pode dizer nem que ele existe, nem que ele não existe porque ele tem deus e se o ser e eu não ser ou como diz o genom ele tem as possibilidades de manifestação e as possibilidades de não manifestação ou seja aspectos que não serão manifestados jamais então daí vem a teoria dos dias e noites de braman essa entidade superou chance de braman você não pode dizer que ele é deus deus eixvara apenas uma aparência mostrada para os seres humanos e neste nível não se pode mais distinguir o ser do não ser então voltamos ao regalo o ser e o não ser considerados na sua imediatidade abstratas são idênticos ao nada o ser e o nada são idênticos sobre esses aspectos o ser só se transforma em ser quando ele se manifesta claro que rego diverge da ideia metafísica emdua em outros aspectos ele vai dizer que essa manifestação é histórica é muito importante mas o que eu me pergunto é o seguinte se esse deus se recolhe em si mesmo e entra num estado imanifestado então não há mais nada evidentemente então para quem ele vai se manifestar para ele mesmo ele só pode se manifestar para ele mesmo se você admitir uma dualidade de pessoas e uma relação entre elas e a triindade então isso quer dizer que acima da triindade não pode haver absolutamente nada se não deus recolher ao nada e dali não sairia então você tem um erro metafísico no topo do edifício mas tudo mais está muito sólido então para entender então essa influência de gnom, shong e outros trans no ocidente você precisa ter superado de muita perspectiva daquilo que você percebe como nova era a nova era é apenas uma expressão popular, secundária e muito posterior do negócio antes disso você pegou a elite da elite você vê aqueles pessoal na França eles pegaram gente como Roger Garrody Garrody era o teorico oficial do Partido Comunista de repente ele aparece musulmano como foi a transição do jeito que eu estou dizendo aqui só que essa foi dirigida de perto por mestres islâmicos qualificados e o Garrody ele assume publicamente a sua identidade de musulmano o que a maior parte dos membros das organizações não fazem só alguns são delegados pelo mestre para assumir essa identidade por outros não, os permanecem com outra identidade até eu contei ali o episódio em 1986 o Martin Lingwin convidou para assistir um encontro de religiões, congresso de religiões comparadas em Lima, Peru e eu fui lá e eu estava muito interessado nas religiões comparadas enquanto tais porque eu estava buscando a escalecimentos a respeito do fenômeno Idris Chá que na verdade era uma coisinha assim para mim era muito importante mas para eles é nada e o Lingwin diz que tinha muita informação a respeito como de fato tinha, ele colocou em contato com um vizinho dele ela é também membro da sua tarica, Richard Williams que é o desenhista da Pantera Colorosa que diz que tinha conhecido muito bem a Thun Yidhi Chai o Mara Lichai que iria me dar muitas dicas a respeito como mais tarde deu de fato porém importante, para ele não era nada disso ele não dava menor importância para isso então ali no, aquele congresso você via assim, a unidade de Presidente das Regiões em ação porque aparecia ali um religioso budista um padre ortodoxo um padre católico um representante das religiões americanos, indústrias um indústria, cada um falando da religião de comparação, é um ponto de vista da sua religião é um representante oficial dessa religião e daí depois de uns dias o Lingwin diz olha, hoje nós vamos fazer uma reunião da nossa tarica o Majlis é uma reunião para efeitos rituais, a recitação do Corão, recitação do Dicre lá no meu apartamento no hotel, você quiser ir estar convidado, muito bem, quero saber o que é quero ver chegou lá, estão todos eles vestidos de árabes, recitando Dicre e o Corão é um todos membros da tarica ou seja, a diversidade de religiões que aparecia no congresso era uma fachada o Shuang se considerava uma espécie de Papa inter religioso ele dirigia grupos budistas grupos ortodoxos, grupos católicos grupos iscos todo mundo mesmo da tarica e vinculado ao shake por juramento e fidelidade né? o cara não precisava ser muço humano para entrar naquela tarica mas ele estava servindo um esquema islâmico porque esse era o objetivo do Shuang, eu vou islamizar o ocidente através deste meio tudo isso pessoas de altíssimo nível meu Deus do céu são as pessoas mais inteligentes que eu conheci na minha vida o que eles tem a ver com Nova Era? vocês só do Vintalóva Era eles vomitavam você lê o livro do Charles Upton é uma descrição esplêndida do fenômeno da Nova Era esplêndida evidentemente devastadoramente crítica então agora do ponto de vista a pessoa que só tem cultura popular que não é capaz de não leu essas coisas, não é capaz de acompanhar a história das ideias na sua esfera mais profunda não pode parecer que é tudo Nova Era e o indivíduo naturalmente se ele é cristã, ele vai ficar indignado e vai tentar enfrentar isso na base da polêmica quando ao mesmo tempo vai cair vítima de um outro fenômeno veja, quando veio o Concilio Vaticano II a tarica do Frithu of Shon, através do próprio Shon e do Martin Lings colocou em circulação a seguinte ideia através do Roma Comarassome também, o Roma Comarassome escreveu um livro chamado The Destruction of the Christian Tradition onde ele disse o Concilio Vaticano II acabou com a Igreja Católica ela não existe mais daqui para dentro as ordenações a Céu de Otágio não vale mais o rito da Mista não vale mais, acabou tudo qual é a solução para os cristãos busquem refúgio na Igreja Ortodoxa Russa que ainda conserva a tradição milhares de pessoas caíram nisto só que o Shon Lingser Comarassome não avisaram do seguinte aquela igreja Ortodoxa Russa que segundo eles era a encarnação viva da tradição remanescente estava um plamento dominado pela KGB a qual KGB ao mesmo tempo estava criando movimentos terroristas islâmicos ele é um livro do Pacheco você já vê que tipo de gás será a facção criatura da KGB então ao mesmo tempo a KGB estava dominando a Igreja Ortodoxa Russa não toda ela, evidentemente, havia uma cizão mas o cara que estava contra a KGB não tinha um chance coitado estava totalmente marginalizado e ao mesmo tempo, então, este aqui estava abrindo as portas da tradição Ortodoxa Russa para receber os coitadinhos dos cristãos iludidos católicos iludidos com os que ele vai te cantar segundo e estava fomentando o crescimento dos movimentos terroristas islâmicos e fomentando na América Latina a teologia da libertação para acabar com o que restasse de Igreja Católica então, aí você vê a complexidade das relações entre os três grandes esquemas globalistas que neste caso, estavam evidentemente convergindo convergindo para o que? a islamização do ocidente cujo grande condutor e maestra, o Fritio Afrão então, passa muito tempo apesar de algum cristãozinho não na esfera católica, mas qual é o efeito disso? na esfera protestante aqui nos Estados Unidos, sobretudo protestantes começam a ver os movimentos conservadores se vendendo para o globalismo aderindo a caçamento gay e o ideologio de gêneros ficam tão chocados com isso, quanto católicos ficaram com o Concilio Vatican II e começam a buscar alguma esperança alguma liderança no mundo e daí veio o Putin e diz não, aqui nós somos cristãos não queremos caçamento gay, não queremos ideologia de gênero nós somos conservadores o idiota se deslumbra e cai nisso você ver a tragédia deste negócio? você ver a tragédia que é um país não ter um elite intelectual capacitado para descrever o que está acontecendo a tragédia que é ter um sujeito só que sou eu não tem mais ninguém analisando isso não tem mais ninguém capaz de explicar isso eu estou tentando formar pessoas capazes de estudar isso, talvez aqui 10, 20 anos esclarecer mais pessoas então para você enfrentar todo este material você precisa ir para o meu lugar crer em Deus e saber que se Deus ficar sem nenhum representante na terra, isso não vai fazer a mais mínima diferença e de que se a igreja católica inteira se vender, o papo se vender e falar o que aconteceu? a igreja de São João continua existindo eu não sei onde ele está mas ela existe eu continuo seguindo aqui o meu evangelho o meu 10 mandamento, o rezan, meu pai nosso minha armaria se conheço algum pato que foi regularmente ordenado e se você não está, faça confissão toma como eu e saia correndo não falo com ele porque eu não quero ouvir besteira isso é suficiente para você continuar católico não precisa nada mais do que isso você não precisa participar da pastoral da juventude do encontro de casais do curcilho, do lejonagem de Cristo de porcaria nenhuma você precisa ter nenhuma vida social católica para ser católico, meu Deus do céu mas a maioria precisa disso desesperadamente porque? porque não são pessoas diferenciadas intelectualmente para poder viver da sua própria consciência ela precisa de um grupo, ela precisa de uma referência externa precisa de uma liderança, precisa de alguém que é confiar quantas vezes quantas vezes eu não recebi no facebook esta pergunta em quem confiar ah, nosso Senhor Jesus Cristo quem mais? mas ninguém, nem eu quem você, então você continua confiando nosso Senhor Jesus Cristo e você continua estudando para você descobrir a realidade é isso que interessa então, porque você, veja você continuar seguindo nosso Senhor Jesus Cristo não quer dizer que você vai entender o que está acontecendo que você não vai ser feito de trouxa esta parte do serviço do nosso Senhor Jesus Cristo não vai fazer para você umas coisas mais blasphemas que pode fazer esperar que Deus faça o serviço que ele espera que você faça quer dizer, você estudar, raciocinar, tentar entender o que está acontecendo, exercer a sua razão a sua inteligência é a obrigação fundamental do Senhor humano que Deus já plantou no nosso coração quando fez adão ou seja, você tem a obrigação é como dizer o Lionel Trilling, a obrigação moral de ser inteligente você tem que usar a sua inteligência meu Deus, é o máximo que você puder para você ser fiel a verdade não a verdade do Dr. Trilling, é a verdade você já tem já tem a verdade do Dr. Trilling, a verdade do Sacramento isso você já tem mas e a verdade aqui dos fatos essa você tem que buscar sozinho então é preciso ter muitas pessoas capazes de ficar sozinhas sem líderes estudando e buscando para o quanto a própria e vão, elas vão descobrir a verdade mas de uma vez de vez, não inteira claro, mas a parte que elas necessitam saber e o fato é que no Brasil não há essas pessoas não há ninguém o que no Brasil se chama de intelectual é o cara que dá palpite no programa do Faustão, você sabe é mais ou menos assim o cara foi entrevistado pela Maria da Gabriela, então é intelectual meu Deus, é uma coisa tão absolutamente miserável que dá vontade de chorar quando ele te fala disso é um bando de criança ignorante sendo feito de trouxa por adultos velhas raposas gênios é uma briga absolutamente desproporcional, e aí entra o Júlio Civerno meio isso aqui é briga feia gente grante, tira os bebês da sala por favor eles vão ver coisa vão ficar chocados, vão ficar um dos meus amigos vai falar tal matizado é? é de suja frauda exatamente então, o meu pessoal vai dizer, ele está atacando Júlio Civerno como atacar o Júlio Civerno? eu estou apenas escrevendo essa ação como é deplorável eu gostaria de socorrer o Júlio Civerno tirar ele desse inclinco, eu não eu reconheço que eu não posso ele já mergulhou tanto nessa confusão como tirar ele dali é claro que o assunto não é o Júlio Civerno espero que vocês entendam porque tem gente que quer ele está atacando o Júlio Civerno atacar o Júlio Civerno modifica as coisas no que? em que isso modifica as coisas? absolutamente nada o Júlio Civerno é um nada, você atacou um nada não resolveu nada agora, isso aqui que eu estou fazendo esclarecer as pessoas, isso aqui é fundamental porque o meu objetivo é criar uma elite intelectual vamos dizer, ou cristão ou próprio cristão, não precisa ser cristão mas que ser provocidental, meu Deus do céu e que não caia vamos dizer, nas esfarelas dessas fórmulas doutrinais prontas porque tem gente até a Evelyn Freud escreveu um negócio falando da modernidade e não é uma decisão mas existe uma crítica antimoderna por trás do qual você tem um esquema de poder você não pode esquecer, tanto que o fascismo ele nasce de uma crítica antimoderna que começa no tempo do romantismo e atrás dele, um pimento esquema de poder não é disso que estão falando também não estou falando da crítica antimoderna russa do Guim se tem um esquema de poder isso é, se tem uma liderança uma instituição vamos dizer, na qual você busca abrigo e proteção, já está errado Deus não quer que você se proteja embaixo de instituição nenhum mas ele quer que você fique sozinho como ele ficou no alto da cruz quem é que estava entendendo que ele estava falando ninguém, até os apóstolos saem tudo correndo então Jesus Cristo no alto da cruz é o símbolo máximo vamos dizer da consciência individual solitária que tem dentro de si vamos dizer, a visão da realidade realidade só ele conhece e da qual ele é a única testemunha Deus quer que cada um de nós seja a testemunha única nós somos postos aqui no mundo pra isto nós não fomos postos para viver no reino de César e as instituições das sociedades dos grupos, das lideranças etc etc onde as pessoas se abrigam você não pode esquecer, toda a civilização urbana foi feita para abrigar o homem contra os riscos do mundo físico tempera feras etc etc só que a cidade acabou a virar um lugar muito mais perigoso se você está no meio do mato com uma espingarda você está sofrendo muito menos riscos do que no Rio de Janeiro em São Paulo isso então, ah mas tem urso eu digo bom, o urso não ataca você de 20, 30 urso de uma vez é um e o urso se gritou e come você e vai embora eu não vai estuprar sua filha não vai tomar sua casa não vai deixar você na miséria ou seja, os riscos humanos dentro do meio urbano são infinitamente maiores do que na selva e quando surge a figura do linguagem do Brutus Brecht na selva da cidade fala, mas você está achando encolhendo a selva, meu Deus do céu não tem selva que será tão perigosa assim do mesmo modo essas instituições que oferecem proteção ao ser humano inclusive a agria católica considerada como comunidade não como transmissor do sacramento aí isso é a coisa válida como transmissor do sacramento isso é o importante mas como comunidade proteção psicológica tudo isso só será palia nação do ser humano nós temos que ser uma aglomeração de almas solitárias de consciência solitária porque só na solidão você cria essa intimidade com a qual você pode se relacionar com uma outra pessoa na esfera da verdade não do fingimento só quem tem uma vida interior dele íntima, secreta dele tem algo pra trocar com outro, se não é só troca de é o cambalate troca de porcaria por coisa que não vale nada é certo é evidente que a convivência neste nível requer alta cultura sim quem não tem, a cultura não consegue chegar nisso aí quando você vê assim por exemplo a convivência entre grandes espíritos de qualquer época você vê que é uma coisa de uma profundidade de uma intimidade que o ser humano o lugar não consegue claro que a maior parte está condenada vendo a vulgaridade e daí, eles não serão jogados por isso no final, não é esse o ponto tá certo? mas a existência de um certo grupo de pessoas intelectualmente diferenciadas, capazes da busca solitária, portanto capaz de dizer algo que os outros não sabem é uma necessidade de primeira ordem e a necessidade no Brasil ela já foi violada ao ponto de ser esquecida ou seja, eu não sabe que isso é necessário né, isso, e então toda e qualquer questão que apareça será tratada sempre num nível jornalístico político, propagandístico, imediato e sobretudo na base do contra e a favor aquele negócio do negocio só tem dois neurônios isso no Brasil existe, um neurônio chama-se PRO e o outro chama-se CONTRER né, e quando você é PRO você tem que ser 100% de todo o coração é que é uma concepção futbolística você pode ser MEIO com o Nintiano, MEIO São Paulino, MEIO PAU MENESTA, não, o Vosteal não é existe simpatizante, não, não tem simpatizante e o Vosteal não é nada então a mentalidade futbolística domina o Brasil de modo que as pessoas que sempre querem saber do que que você é partidário partidário, devoto, servidor etc etc então evidentemente se você critica um sujeito pra alguma coisa, quer dizer que você odeia se tá 100% contra ele e se você por acaso cita elogiosamente quer dizer que você é um seguidor um devoto, um propagandista ou um agoleitoral de assim não dá nem pra começar a conversa entende? Então quando o pessoal pergunta mas por que as pessoas sempre reagem a você só fazendo fofoca inventando historinha etc é porque é o máximo que elas conseguem fazer não tem gente qualificada pra isso se houver gente qualificada vai sair daqui desse curso se for possível ter um diálogo amanhã ou depois um debate vai sair daqui então bom por hoje é isso, vou fazer uma pausa e outra pergunta então vamos lá aqui Leonardo Ferreira Boasque pergunta para aqueles que entraram nesse campo de batalha que tem inclinação já bem estudando alguns anos das coisas dessa aula você pensa em fazer um curso alvulso para aprofundar essas questões bom não pensei mas posso fazer conforme conforme a situação talvez eu faça isso mais tarde no meu caso você aceitaria algum aluno que permanecesse algum tempo aí na virgina tomando notas e sendo guiado por você no estudo dessas coisas você aceitaria alunos auxiliares por aí que passasse um tempo com certeza mas eu proposto fazer isso para um curso dele de liderança política mas eu só visei o seguinte eu não vou comprar nada pelo curso eu só quero alguém que pague a permanência deles aqui porque eu não posso sustentar 20, 30 neguinho aqui tá certo, precisar de uma hotel pros caras e comer alguma coisa precisaria de alguém que os financiasse se não pudesse financiar se não pateu não apareceu ninguém executando dinheiro rolando para os ex-tacombo bar não tem dinheiro nenhum dos nossos belos empresários liberais conservadores etc tem dinheiro suficiente para sustentar 20 caras aqui durante um ano mas se você quiser vir e aí Francisco Augusto diz é simplesmente impossível que os processos intelectuais da direita brasileira não percebam a sua inferioridade intelectual pés qualquer artigo rodrigo constantino reino alzevedo primeiro por mais livro que tenha lido limites a fazer análise genasiais de obras de cuio político liberal e algumas poucas obras interárias comparar as explicações genrais e de orientatismo e nenhum tipo somente umas poucas linhas de caráter óbvio de conhecimento geral reino alzevedo parece ainda mais incompetente nesse sentido pois nada mais fácil de canalizar os fatos correqueiros da política brasileira e exibir algumas citações numa originalidade de articulação de aléatica organização cultural não há nada além de ingeniedade e propaganda isso é verdade, mas isso é vamos dizer é a nossa viséria você vê que dentro de uma situação como esta por exemplo o que que um reino alzevedo constantino pode entender da campanha montada pelo PT campanha internacional montada pelo PT eles vão centrar no PT e achar as ramificações do PT jamais vão entender esses que é internacional não é nem que eles leiam o meu debate com o domínio, não vão entender coisa nenhuma porque se a perspectiva deles é política isso aí é o limite do horizonte visual deles eles nunca vão entender poder entender o que que se chama guerra cultural, eles entendem guerra cultural propaganda, propaganda doutrinação etc etc toda coisa se dá num nível infinitamente mais alto e mais decisivo só que para isso precisaria ter adquirido cultura literária filosófica com muita antecedência como eu disse, não é assunto para criança não é um bebê da sala caiu da campo por pergunta como transitar pelo conhecimento da tradição oriental as religiões, indústrias, etc sem cair na sua sedução aquelas oferências dependendo do que você está procurando e você e você você coloca voluntariamente totalmente de coração sob o guiamento de nosso Jesus Cristo não vai acontecer absolutamente nada agora se você precisa de uma outra coisa você quer uma coisa superior você quer uma espécie de redoma intelectual ou espiritual como você pode se colocar então você vai cair na primeira armadilha mais besta e cair darauf vomente quando eu Tight früh você vai acertar esse... eu γ quando éragem aquesta não vai ser estás qer na outra uma busca de piritório no Nova Era, presenciou isso diariamente, comunistas anti-cristão buscando religiões orientais para sair da miséria materialista. Se eu poderia me dizer se a escola filosofia analítica se encaixa em um desses projetos que o senhor escreveu, com certeza! Você vê que o Wittgenstein, uma das áreas de preocupação dele, era o budismo. Depois ele iria romper com a filosofia analítica e busca uma outra saída, mas... passou a vida perdida. Também, não esqueçam, vamos dizer, do livro do Alan Watts, The Book, onde ele mostra a identidade filosofia analítica e hinduísmo. O livro com o qual eu fiz um prefácio deslumbrado, 40 anos atrás, e acho que... Bom, nem tudo foi feito ali a besteira, mas hoje eu veria a coisa de uma maneira bem mais... bem mais séria. Fabiano Rolini considera essa aula uma das mais importantes, mais de 300, no que deu a respeito da descrição do processo de destruição e remodelação das civilizações ocidental, que acima no último seco. Ficou registro. A pergunta é mais uma curiosidade. Eu conheço a relação de Rama Komara, seu meu pai, do Malachai Martin, a história de que esse teria participado da ordenação sanción daquele no final de sua vida por um bispo ser defantista, é bem impossível. Na verdade, quem me indicou o primeiro livro do Malachai Martin foi o Rama Komara, sua... Eu comecei a ler na casa dele, em New Haven, né? O livro sobre o Jesuitas, né? Depois li outros vídeos. Eu não sei qual o nível de relação, quer dizer, o Malachai Martin não era um membro do Tarika, mas era uma pessoa que os respeitava muito. Não sei se a fortuna dois, a relação mais tarde, é possível. Só que o Malachai Martin, ele nunca aderiu a teoria de Destruction, depois de uma tradição, nunca achou que a igreja tivesse destruída e acabada, porque ela estava muito mal, mas ele continuou sendo sacerdota até o fim, reconheceu o sacramento e tudo. Fábio Barros, no obra de Platão Gorja, vimos uma definição da retórica, que não se interessa pela verdade, limitando-se apenas à aparência e à ilusão. Toda a sua ação eficácia é realizada apenas através das palavras. Bom, isso era assim naquela época e é até hoje. O resíduo de substância efetiva por trás das palavras diminuiu muito. Se você pegar um retórico daquela época alguma coisa, ele estava dizendo, hoje não, é pelo efeito da palavra gatilho. As pessoas que representam, personificam a Barbária, por exemplo, falam contra a Barbária, mas não tem menor ideia, quer dizer, não há uma presença humana por trás, você não tem uma consciência humana por trás. É só o psitacismo mesmo, é só o favor. Eu até posso exemplificar, estou escrevendo aqui uma nova revista católica de um artigo, eu estou firme, é um artigo sobre o tal do Ricardo Tim de Souza, que é um dos intelectuais da Nova Esquerda, dá até pena de voltar os intelectuais à Esquerda, porque a direita ficou tão ruim, que voltar o tempo do imbecil coletivo e falar de algum intelectual esquerdista me dá impressão de onda nostálgica. Mas é a mesmíssima coisa, quer dizer, a distância entre o que o Souza está falando e a situação real dele, a situação concreta, é tão imensa, tão imensa. Quer dizer, isso já não é paraláxico cognitivo, isso já é quase psicose. Paraláxico cognitivo é pretensão, muita gente pensa tudo quando vê um descompasso, qualquer já fala em paraláxico cognitivo. Não, paraláxico cognitivo só acontece entre grandes filósofos, não tem nada a ver com fenômenos da cultura popular. Aí o Tancamos, qual seria o estado de espírito ideal para se iniciar um estudo sério de René Guénon? Se eu preciso entender o fenômeno da Nova Era primeiramente, só depois passar o estudo de Guénon, eu acho que não. Mas o Guénon, você não pode esquecer que o Guénon, desde a juventude, ele assinava esses artigos que o seu dono diz, finge, quer dizer, decifra o meu devor. Então, como é que você faz para decifrar em vez de ser devorado? Ele leva muito tempo, você vai ter que correr um risco, não tem como não correr um risco. Então, eu levei uns 20 anos, de onde esses 20 anos eu ficava, contava tudo entre parentes. Quer dizer, você está nem sim, nem não, muito antes pelo contrário. Você continua lendo, estudando, com apreciação, evidentemente, pelo gênero do cara, conferindo o que ele diz com a realidade, nunca tomando simples conteúdo verbal, como se fosse a realidade. Quer dizer, uma coisa é a afirmação, essa coisa é o do que ele está falando. E geral, as pessoas esquecem o do que? Pega apenas o conteúdo verbal e, na hora que entendeu o que o autor está dizendo, pelo simfato de entender e aquilo ter uma ressonância interna, ele pensa que é verdade, ele fica, não é assim. Precisa ver se isso confere com a realidade. Então, onde o horizonte de consciência do autor está deixando fora alguma coisa importante? Por exemplo, existe uma coisa característica do renegão, em que ele faz uma distinção taxativa entre o que é as doutrinas metafísicas, os esoterísms e a filosofia. Quer dizer que a filosofia é apenas uma atividade mais ou menos mundana, com alcanças alturas da verdadeira metafísica e que só conhece raciocínio linear, etc. O renegão tirou isso, porque eu não posso ver isso, por exemplo, sei lá, não vejo isso em Schelling, por exemplo, ou a Leibniz, que o próprio renegão, de certo modo, tomava como modelo. Então, ele está a chamar de filosofia, o que se denomina a filosofia no ensino secundário francês, do qual ele foi professor. Então, ele está falando de uma coisa muito pequena, mas quando chega no Brasil, o professor pensa que isso é toda a filosofia, e eu falo, não, não é, não. Então, é uma espécie de estreiteza mental, um províncio anismo, que não. O Anpá pode ser uma alma metafísica do universo, pode ser provínciano, de fato, sobre algum aspecto, de fato, ele era. Então, não é ler com o espírito crítico, não é isso, você não tem que fazer crítica alguma. Eu, tudo quanto eu leio, eu tomo como se fosse verdade, só que, além da verdade do escrito, existe a verdade da realidade. Então, você tem que encaixar a verdade do escrito, na verdade, a realidade, o evidentimento. A realidade está sempre ganhando. Sempre existe mais coisa além do que o Alfredo está dizendo. E, aos poucos, você vai circunscrevendo o que é o horizonte de consciência do surgimento. O duqueno é muito amplo, está certo? Mas, chega um ponto em que ele fica cego, eu acho que é justamente nesse topo da metafísica, o conceito dele do não sirvo. Mas, quem usa a impressão, na primeira parte, eu cometei um equívio, quem usa a impressão su pra ser é o shuon, o genô chama realmente de não sir. Nessas coisas não é pra ter pressa. Se eu não chegar a conclusão nenhuma, dane-se, o mundo não está esperando o meu parecer, foi ele decidir o que fazer. Então, se eu não chegar a entender o negócio, bom, o único prajudicar sou eu, daí não vai resultar malifício nenhum. Não pode ter pressa. Agora, se você acha que é genô, que é esse cara que você pode dar uma lambida e já se pronunciar, você é um caralho indículo, grotesco, com bairral de zêvedo. Isso aí é um percentuo... O Júlio Severo, eles não sabem com quem. Eles não conseguem imaginar a dimensão da coisa. Não são capazes de ler o rei genô. Eu acho que se ler sem virar um genônianos, 100%. Eles não podem curar genôs de jeito nenhum. Então, eles ficam à distância cuspindo e longe, cuspindo pra cima. Então, olha, eu acho, eu hoje tenho a presunção de achar que eu tenho antídoto para o rei negueno. Levo 20 anos pra achar. Eu sei onde está o problema. Mesmo assim, você vê, eu nunca escrevi nada a respeito. Eu só falei aqui nesse curso, eu não estou preparado para escrever isso. Eu poderia escrever um livro sobre o rei negueno, mas eu não estou preparado pra isso. Então, eu vou dando uma bigalinha aqui e outra ali. Um dia, quem sabe, eu ajudo tudo e escrevo. Vai ser uma escanta, uma horrorosa do mundo. Quer dizer, olha, esse pessoal aqui é um neném muito perigoso. Muito perigoso. Preste atenção. Você acha que PT é perigoso, você não sabe o que essa gente pode fazer. Por exemplo, a Tariqa do Shulon, ela tinha toda uma estratégia de fazer a sede judicial. Criar um programa com o jeito. Levantar por 300 processos, quanto o cara, acabar com a vida dele. Passar o resto da vida só se defender do processo que podia fazer mais nada. Fizeram isso com várias pessoas. Quisero fazer comigo. Só não conseguiram pelos seguintes. Não teram representantes suficientes para fazer mais de um processo. Olha que sorte. Só tinha 8 pessoas que foram testemunhando o processo. Bebra, eu vou por água, evidentemente. Mas me mantiveram ocupados durante anos. Tanto que naquela época eu dizia, olha, eu tenho mulher, filhos e um advogado. Posso tentar. Sustentei o cara. Ainda deu as asas, cara, sabe que o meu... Meu primeiro advogado ficou louco no meio do processo. Puxou um revolver que ia matar a minha estima. Até hoje não sei porquê. Aí troquei o advogado. O segundo advogado teve um infarto e ficou idiota. Depois de um infarto eu não fiquei idiota durante os 6 meses. Daí o contrário do terceiro advogado, o terceiro advogado morreu. Daí o último, que era a gênero do Marçado, que era um rapaz judeu e gênero do turco. Ele terminou o serviço para mim, consegui a minha absolvição e nem cobrou nada. Eu falei, olha, você já se viu tanto com essa história que eu não vou cobrar. Agora eu tinha que virar novela. Então eles fizeram a mesma coisa comigo. Só que o material disponível era pouco, graças a Deus. Se tivesse mais gente eles teriam feito um montão de processo. E faz isso com uma maior facilidade, principalmente. Bruno Constanti Goedert. O senhor comenta que dentro da Unidade Transcendente da Relívia é somente o cristianismo que o nosso senhor escreve, contém um plano de salvação. Qual a sua opinião a respeitar a religião budista em que o Buda escreve uma técnica para se liberar do ciclo de renascimento e mortes? Bom, o budismo é uma espécie de inocicismo. Quer dizer, você vai alcançar um estado cognitivo no qual você é pelo menos aparentemente superior ao ciclo temporal. Ou seja, você adquira uma visão desde a eternidade. Eu disse, bom, isso aí é inocicismo, isso aí não salva ninguém. Isso aí torna você muito esperto, mas aí daí. Se o Budismo salvasse, o Dalai Lama não seria essa besta quadrada que ele é de viver puxando o saco dos comunistas que vim matando os Tibetans. Então, até bom acontecer isso com o Dalai Lama, o pessoal perdeu ilusão sobre a igual de Budismo. Quando cresceu, você vai ser igualzinho da Dalai Lama, ele é o cúmido budismo, é assim que você quer ser. Eu pedi o Mario Danta fazer o papel de Micheliade em todo esse embrulho. Micheliade entrou nesse negócio acreditando que ele poderia manter uma perante igual à esoteria de mundo, uma atitude de neutralidade científica acadêmica. Ele acreditava mesmo nisso, que era possível isso. Mas isso não era verdade porque ele estava comprometido com iniciações de típica. Que nas memórias dele ele até insinua por alto. E o Micheliade era uma espécie de versão acadêmica do Rene Guenon, nada mais. Ele recomendava aos seus alunos, que ele leia o Guenon inteiro, mas não cite jamais. Começa por aí. O Micheliade era meio embrulhão, um gênio meio embrulhão. Vamos dizer que o Micheliade era um gênio, um gênio meio embrulhão. Como o Fondo de Informação, eu acho ele que é imprescindível. Mas a ideia de uma espécie de ciência do esoterismo, espécie de esoterologia, para mim é uma fraude completa. Porque o esoterismo é uma estrutura cognitiva, que ele abrange, ele abarca e transcende o universo da ciência acadêmica. Não tem como escapar disso aí. Você pode fingir que eu estou superiormente neutro, para todos esses esoterismos eu os tomo como objeto. E o esoterismo jamais é objeto. Ele engolha o seu estudioso. Não tem como escapar. Você pode entrar e sair. Mas... Por causa do que? Por causa do que? Claro, claro. Se você pegar a ciência do Rene Guenon, ele abarca toda a ciência acadêmica do seu tempo e transcende. Se você ler um livro como os princípios do Calco do Inferno e em Terzimal, você vê que você não tem um filósofo da matemática que tem alcançado aquilo de jeito nenhum. Talvez muito depois do Rene Guenon e com a ajuda dele. Mar Martins, qual o papel das mulheres nesse contexto espiritual? Não tem uma ideia. Eu nunca pensei nisso. Eu nunca pensei que as mulheres pudessem ter o papel diferenciado nesse contexto. Eu acho que é a mesma coisa. Faz o que tem de fazer. Eu acho que é o homem do Brasil. Não inflói nem contribui. Olha, as mulheres homens são diferentes em algumas coisas. Mas nas funções essenciais humanas, são exatamente o melhor coisa, senão não seriam humanos. Agora, por exemplo, os talentos femininos na filosofia são muito raros. Eu já conheço dois, na verdade, que são a Susana Langer e a Edith Stein. As outras são tão miixas comparadas com elas que não dá nem para começar. Mas se existem duas, é porque existem. E as outras não se dedicaram a isso, porque não quiseres ter outras coisas para pensar. Fabiano Rolinho, onde podemos obter mais informações sobre a história do alquimia e do processo alquimia? Bom, o melhor livro do alquimia que eu li é ainda é o do Júlio Zébola, que é um maluco completo. O livro é tradicional mética, um baita livro. Mas tem distorções profundas também. O livro Titus Borca sobre alquimia é muito bom. Mas sobre esse aspecto do alquimia que estou falando aqui, eu não rio nada, não há nada. O que é o alquimia que usa como a tanouro, como forno à sociedade humana. Eu acho que esse é o aspecto principal do alquimia. O alquimia é uma arte do governo. Então, sobre isso não existe material. Eu mesmo desenvolveria algum, se tivesse tempo, mas não há tempo para fazer tudo. Tiago, aqui servia Blavatsky Gurgl. Blavatsky Gurgl era parte do mercúrio, uma força dissolvente. Então, é aí para criar confusão apenas. Quer dizer, coloca tantos elementos novos e intradusíveis nos temas da cultura ocidental, que o indivíduo perde o seu quadro referência e fica certo, o moto solto no espaço. Em toda e qualquer ação profunda na sociedade, você segue o esquema alquímico. Se você pegar o que é o meu Facebook, o meu Facebook é o mercúrio. Ele só existe para criar confusão. Depois, o indigo já dissolveu, já ficou confuso, falou, agora você vem aqui no cofre, eu vou estruturar, vou dar outra estrutura para você. E, que dá creia, você vai virar um cristal, um sal. É isso, é isso o negócio. Não há outra maneira de fazer as coisas. Dentro do mundo, o mundo é assim que se faz. Primeiro, você dissolve e depois você coagula. Fazer o contrário é que não dá. Lenílton Morado, surgimento do movimento feminista, ambientalista e gaisista, foi uma estratégia russa, socialista ou islâmica. Isso aí sai de dentro do movimento transversional, o ambientalismo, ele funde o movimento transversional com a nova era, é uma mistura das duas coisas. Da certo, e o feminismo, ele vem de dentro do movimento transversional, propriamente dito. Assim como o gaisismo. O gaisismo é uma força mercorial terrível, ele dissolve tudo. Você imagina quais as consequências civilizacionais de você dissolver a capacidade das pessoas e distinguíram o masculino feminino. A partir desse momento, a sua mente virou um farelo. E ver também dissolver as categorias da percepção é um elemento fundamental da transformação inicial, da formação mercorial. Por exemplo, quando começaram a, eu me lembro de uma vez que eu tive uma discussão, que ele dizia que os dispersões com uma situação está preta, eram racistas. E ele disse para ele, ele falou, olha meu filho, o simbolo da cor preta na cultura ioruba é exatamente o mesmo do ocidente. O preto representa o que é sombrio, o que é perigoso e ao mesmo tempo pode representar a transição para um mundo espiritual. Então, a noite escura, o simbolismo tem esse lado o ambíguo, pode representar uma coisa maligna e pode representar outra espiritualmente elevada. O simbolismo é exatamente o mesmo nas culturas africanas, isso é uma coisa universal. Agora, se você começa a achar que é apenas um produto cultural, você relativiza todo seu aparato de percepção em relação a desmantelado. É isso. Também, vamos dizer, a distinção do masculino e do feminismo, as pessoas querem nos fazer crer que, se uma menina se comporta como menina, ela está sendo vítima de uma construção cultural que se impôs a ela. Mas se um menino faz a mesma coisa, ele está apenas seguindo as suas tendências naturais. Então, é claro, você pode não poder, de fato, confundir o gênero com sexo. O gênero é uma construção cultural, só que o gênero. Você pode fazer a construção de gênero baseada na distinção sexual biológica, ou contrariando essa distinção, ela pode reproduzir a realidade ou pode contrariar, pode fazer as duas coisas. Só que tudo tem consequências. Por exemplo, vamos eliminar o estereótipo feminino. Digo, o que será dos transexuais? A quem que eles vão copiar? Vão copiar a mim? Não vai dar, né? Então, precisa ter o estereótipo para eles poder copiar. É um estereótipo, sim, mas é baseado, na certa, numa distinção biológica, em que, por si mesmo, continua eternamente verdadeira e imutável. Então, se você vai ver, o cara pode fazer operação transexual, e, certa, ficou lindo, parece a Merlin Monroe. Mas o ADN dele ainda é de homem, porra, o que é que vai fazer? Então, essa, vamos dizer, é uma das limitações da realidade, contra a qual a nossa imaginação pode revoltar, mas não pode vencer. Então, você pode dizer que tudo isso é estereótipo cultural, mas você só vai vencê-la na esfera da cultura e não da biologia. Tá entendendo? Então, o que está lidando com estereótipo é você, evidentemente. Então, os papéis sexuais atribuídos a homem e o homem é claro que são criações culturais, mas são criações culturais baseadas na biologia. Agora, você quer fazer uma contrária biologia? Fode também, só que só vai funcionar na esfera cultural e não na biologia. Bernardo Jordão pergunta, ele é um trecho aqui do Livre Isaac Newton, e é a transmutação da alquimia de Filipe Ashley Fanning, e os seguintes. Descobertas mais importantes dos alquimistas, vi um de suas meditações sobre os processos psicos deles mesmos, os quais projetadas em formas arquétípicas e substâncias químicas, desmombraram suas mentes com possibilidades infinitas. Isso não é exatamente assim, porque essa distinção entre o que é o psíquico e o físico, não existe em alquimia. Era realmente não existe. Então, por exemplo, se você lê um livro, um livro interessante do Armand Barbot, O Uro da Milésia Amanhã, Lorde Miléve-Mattin, onde ele descreve um processo alquímico de criação de uma substância chamada o uro potável. O uro potável cura qualquer doença que existe, leva anos para você fabricar, e tem uma série de operações que são de natureza psica, mas já intimamente ligadas à natureza. Então, o que caracteriza alquimia não é essa projeção. Se fosse uma projeção, não funcionaria fisicamente. Se eu começar na minha imernação, projetar que eu sou um elefante, eu não me transformo num elefante, mas se eu começo a projetar e de repente você vê que eu tenho uma tromba, é porque eu trancedia a esfera das minhas projeções e estou atuando fisicamente. Quer dizer, essa atuação fisicadamente hoje é uma realidade comprovada. Não tem mais como negar isso aí. Só que naquela época os caras tinham algum domínio desta coisa que se torna difícil de você rastrear historicamente por causa da dificuldade de ler os textos alquímicos. Muito tempo atrás eu dei um curso sobre isso, como ler textos alquímicos. Deu um curso de alquimia, já lá, não é um curso de alquimia, é um curso de como ler livros de alquimia. E uma coisa importante é o seguinte, num texto alquímico você não tem como distinguir estas várias camadas de significado, porque elas vêm todas compactadas num símbolo. Então se você quer extrair um conteúdo não simbólico que você possa expressar em linguagem científica, isso é de uma dificuldade absolutamente extraordinária, não dá para você fazer isso. Agora, se você pega qualquer estudante química que se dá um pouquinho de história da ciência, ele chega lá, o químia era isso, era aqui, vai ver. Está brincando? Então se é o químia era isso aí, você me explica como a Armand Babo conseguiu fazer o que ele conseguiu fazer. Se tudo se passou na cabeça da Armand Babo, como é que o raio do ouro potável funciona fisicamente? O doutor Mirra, que fazia os experimentos alquímicos de vez em quando, ele tinha lá uma horta na qual ele usava procedimentos alquímicos, ele colhia ali repolhos deste tamanho, não estou brincando. Eu digo, se foi na cabeça dele foi um processo psíquico, então repolho e tenho alguma psíquia ali dentro. Tiago e Pauli, geto e sufismo estou estupefato, você pode falar um pouco mais rápido? Não, eu não posso porque eu li isso muito tempo atrás, mas se você pegar, por exemplo, o livro do Rudolf Steiner, As Obras Científicas de Geto, que é o melhor, na verdade, o único livro do Rudolf Stein, que eu gostei, é o livro excelente, sobre o geto como pensador científico esotérico, você já vê ali a raiz do sufismo, está dada ali. Marcelo Rondon, toda a preparação cultural de um século e no objetivo central, claro que tem, é a islamização do mundo. Quer dizer que o islamo tem que dominar o mundo inteiro, está dado no corão desde o primeiro dia, é obrigação deles, eles vão fazer isso aí por um meio e por outro, cada um atuando na esfera que pode. Se você é apenas um zemané, você vai gritar na rua, você vai virar uma bomba, etc. Mas se você é um homem alto nível, você vai ocupar culturalmente a civilização adversária, por meio de uma sutileza que o povo não vai nem perceber e que o homem bomba também não sabe. Quer dizer, o pessoal, veja, os cientistas políticos e teatro do ocidente começaram a se dar conta do islamo, quando o bussumoninho invadir as ruas de Londres, Nova York, Paris, etc., etc., mas isso já era o efeito do efeito do efeito do efeito. Se tivessem abordado a coisa no plano da história das ideias, já teriam entendido isso há muito tempo. Eu falo, não, essa ocupação já começou há tempos atrás. A hora que você ganha a elite intelectual, a guerra está, ganha. Por um motivo muito simples. Me dê qualquer opinião que você tenha e eu mostro a você a fonte histórica da sua opinião. Augusto, como tinha razão? Filosos mortos mandam nos vivos. Porque, a não ser que você dedique a sua vida, a investigar e criar conceitos, etc., etc., tudo o que você pensa veio da tradição cultural, você não inventou nada. Quem inventou está lá para trás. Então, isso quer dizer que só os conceitos disponíveis no debate público são aqueles que os intelectuais criaram, não há outros. Você para criar um ou dois, você lê uma vida. Eu estou criando alguns. Você vê o efeito dessas coisas que eu estou fazendo, você vê na política, a pessoa gritando ali, o lado de razão, etc., etc., bom, mas isso é o efeito remoto da coisa. Então, esse tipo de influência que eu exerço exemplifica como é a verdadeira luta cultural. Eu não estou saindo nos palancres, não estou fazendo propaganda, só estou dizendo essas coisas aqui e botando as matinhas no Facebook. Como é que isso funciona? Funciona por via sutis. Quer dizer, você cria um novo quadro de referência e... As pessoas acabam discutindo dentro desse novo quadro, porque não existe outro. Os quadros que existiam antes dos marxistas dos liberais já estão quebrados, já estão totalmente desboralizados, não há mais nada. Então, alguém tem que ocupar o espaço, eu estou ocupando o espaço. É claro que eu não posso participar da política diretamente, porque da política diretamente qualquer um pode participar, você não precisa ser o Olavo de Carvalho para fazer isso, eu tenho que fazer o meu serviço que é exatamente esse aqui. Que é, vamos dizer, guerra cultural de alto nível, formação da alta cultura, é só isso que eu estou fazendo. Um pouquinho disso já bastou para desencadear efeitos políticos monstruosos, não é isso? Os quais não estão sob meu controle absolutamente, porque as pessoas vivem dizendo, o Olavo não é Deus, ela sabe que eu controlo mentalmente, psicamente, milhares de alunos e amassas, etc, etc, por telepatia, que todo mundo me obedece. Então, não, obedece no sentido em que as pessoas obedecem a lei da gravidade, certo? Foi o Nilton que mandou eu obedecer a lei da gravidade? Todo mundo se ajueleu para ele de Nilton e passou a obedecer? Não, ele simplesmente explicou que as coisas são assim, em que as pessoas já estavam obedecendo isso antes. Eu fiz a mesma coisa, estou fazendo a mesma coisa, estou explicando certas realidades, as quais as pessoas já estão surmetidas. Então, como é que eu não sou Deus? É claro que eu sou, se eu comando todas essas pessoas por telepatia, então eu sou um espécie-supra-Deus. Nem Deus faz isso, pô, até Deus deixa você escolher o que você quiser. Só o Olavo que escreveis mentalmente todo mundo. Bom, eu acho que por hoje já deu, né? Ah, aqui, pera, pera. Tem uma mensagem aqui, perdi o nome do<|tr|><|transcribe|> Diogo Reggiani. Só uma observação, eu queria dizer que será útil a todos e será mesmo. Essa semana por coincidência, eu escutei as gravações das aulas 2, 276 e 277. A primeira sobre a New Left, a segunda sobre a New Age. Os senhores põem em duas partes o texto Alucinação Revolucionário. Essa gravações de o texto se encaixa perfeitamente com a exposição de hoje. Essa gravações de o texto se encaixa para o texto. Essa gravações de o texto se encaixa para o texto. Essa gravações de o texto.