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Bom dia, todos, e bem-vindos. O tema dessa aula aqui é devido a uma coincidência. Eu li a obra inteira do Eric Feglin faltando apenas os dois volumes de correspondência, que são duas coisas de 700 par na cada um. E ontem eu comecei a ler o primeiro, que é essa carta de 1924-1949 e tive a grata satisfação de encontrar aqui na introdução assinada pelo Jürgen Gebhardt, alguns parágrafos que vão direto ao ponto e resumem brilhantemente todo o esforço intelectual do Eric Feglin, do qual eu sou muito devedor, como todo mundo sabe. Então ele diz o seguinte, ele está discutindo o problema da seleção das cartas, porque as cartas do Eric Feglin daria para a gente encher muito mais volumes, eles tinham que fazer uma seleção de qualquer maneira, e que ele decidiu fazer uma seleção que refletisse a biografia intelectual do autor, afastando coisas que fossem de interesse meramente episódicos. Então ele diz assim, tentamos selecionar o material de acordo com as linhas mestras que o próprio Feglin tinha assentado como fundamentais para um entendimento hermenêutico da realidade espiritual. O Feglin escreveu aspas, em estudando, ao estudar um pensador, é preciso tentar elucidar as raízes biográficas do seu filosofar, é preciso penetrar a experiência que o impele, a reflexão, e fazer agir assim, porque essas experiências incitaram a consciência, impeliram a consciência, ao temor reverencial da existência. Feglin fez essas observações na ocasião em que conduzia experimentos anamnéticos que revelam o centro motivacional de toda a sua vida, experimentos que estão, em parte, no livro Anamnésis e em parte nas reflexões autobiográficas. A questão do que significa teorizar sobre a política ocupou Feglin ao longo de toda a sua vida acadêmica. Em 1940, ele escreveu a seu amigo Max Mintz, que a teoria não é apenas uma afirmação sobre os objetos, mas uma disposição existencial para com eles, a atitude de aspas com templação radical, o termo do Feglin. A vida da teoria aspas implica a recusa de se deixar envolver com os objetos, porque o valor desse envolvimento é questionável. De fato, Feglin escreveu na introdução original da sua história das ideias políticas, o assunto desta passagem da carta a Mintz, a teoria política seria o produto da contemplação desinteressada, destacada, não sei exatamente qual é o termo, como traduzimos mais exatamente, existe um termo em português, mas no meu coração, no momento, contemplação desinteressada da realidade política. Em princípio, a prática contemplativa da vida do teórico é um empreendimento solitário e, portanto, só pode ser realizado por uns poucos indivíduos. A vida do teórico, não, o hábitos contemplativo do teórico, levam a afastar-se da rotina diária da vida política e o impede de engajar-se na competição pelo poder. A reflexão crítica leva ao relacionamento de tensão para com a realidade política, o objeto da sua contemplação. No centro, no núcleo do conceito de Feglin da Teoria Política, Aspas, está uma interpretação noética do homem da sociedade e da história que confronta a concepção, isto aqui é o básico, de ordem prevalecente na sociedade ambiente com os critérios de um conhecimento crítico da ordem. Este é o ponto central da coisa, então, por um lado, existe, na sociedade, algum conceito da ordem, claro que o conceito não precisa ser expresso de maneira explícita e claro, não é um conceito filosófico, é um conjunto de práticas que reflete de algum modo um conceito que precisa ser desenterrado da amálgama de fato social e mediano de análise. Então, primeiro lugar, tem que descobrir qual é esse conceito de ordem, o que, ou seja, qual é a expectativa de ordem que existe na sociedade que você está lidando. E em seguida você confrontar isto com um conceito de ordem obtido pela sua própria análise crítica da experiência da ordem. Então, muito bem, você tem uma ordem existente numa sociedade e uma ordem que serve de medida de aferição para, de onde você vai tirar essa medida de aferição? Por assim dizer, digamos, o Fegler não usa esta expressão e a expressão é ruim, mas é o que sobra no momento modelo, de onde você tira este modelo da ordem, ou este ideal da ordem? Você pode, por exemplo, se basear, fazer numa teoria política preexistente, você pode pegar, por exemplo, as obras de Karl Marx e você avalia a sociedade tomando, vamos dizer, o modelo de ordem, por Karl Marx, como modelo vigênio na sociedade, o modelo de Karl Marx, baseado no conceito da luta de classe, uma interpretação da história como luta de classe. E, evidentemente, a sociedade existente não pode, ela explicitamente basear-se na luta de classe, ao contrário, ela terá que se basear numa ideia de harmonia entre as classes de colaboração entre as classes. Todas as sociedades, inclusive as sociedades socialistas, faz isso. As sociedades socialistas separam uma parte, que são os inimigos remanescentes da classe anterior, mas da sociedade presente, os membros reconhecidos como membros legítimos da sociedade, são todos colaboradores do regime socialista. Então, você tem, por um lado, uma interpretação baseada na luta de classes e, por outro lado, um modelo vigente baseado na negação da luta de classes. Então, esse seria um exemplo de confrontação. Você pode se basear, vamos dizer, numa doutrina religiosa, de fazer ideia, de deduz do evangelho, com o conceito da sociedade cristã, e você julga a sociedade presente em face desse modelo. Você pode usar um modelo analógico, como na antiguidade, você pode confrontar a ordem cósmica, os ciclos planetários, as estruturas da matéria, as leis da física, etc. Com a sociedade, supondo-se que a sociedade deveria se harmonizar com as leis da natureza. Você pode se basear numa filosofia, por exemplo, de tipo evolucionário. Você toma, vamos dizer, a evolução animal como modelo e você então gradua a sociedade presente conforme o seu aspas, grau de evolução. Você pode partir de um modelo organicista, inventado por Adam Muirner, o filósofo conservador do começo do século XIX, que comparava a sociedade com o organismo vivo, o organismo animal, o mais propriamente humano, usando uma figura de linguagem que o próprio Platão inventou, mas o Platão não usava o modelo organicista. Apenas de a sociedade é o homem escrito com letra maiúscula. Então, partindo do modelo, do funcionamento ideal de um organismo, do modelo do organismo saudável, você pode avaliar por aí o estado da sociedade. Então, você tem sempre este modelo que vai servir de rego e de aferição. Acontece que todos esses modelos que eu citei, eles são externos ao observador, ao teórico. Ele os pega prontos da tradição. Aliás, você pode fazer uma outra coisa, você pode comparar uma sociedade com outra sociedade. Você pode, por exemplo, como no livro do Vianamog, bandeirantes pioneiros, você pega a sociedade brasileira, compara com a sociedade americana tida, vamos dizer, como modelo de sociedade avançada, progressista, etc. Isso, você pode tomar inúmeros modelos, mas todos eles são externos e, na mesma medida em que são externos, eles não servem de modelo de aferição porque o observador, o teórico está excluído dessa ordem. Ele está se colocando como se fosse um deus ex-máquina, um deus fora da máquina que está observando duas sociedades de cima, buscando o seu mesmo distanciamento crítico em relação a uma, com relação a outra, ou, ao contrário, tomando uma delas como modelo ideal e tendo distanciamento crítico em relação a outra, como, por exemplo, no livro do C. E. C. Nasir, Ideals and Realities of Islam, na qual ele compara, vamos dizer, os belos ideais do Islam com a triste realidade das sociedades ocidentais. É assim, como comparar as minhas virtudes com os seus defeitos. Você sai bonito pra caramba, então, a mim parece evidente, teria que comparar ideais com ideais e realidade com realidade. Ali havia um forte impulso propagandístico, fora disso o livro, tirando esse defeito estrutural, o livro tem muita coisa interessante, não é bonito como o outro livro dele, Man of Nature, mas ainda um livro que vale a pena ler, desde que você percebe esse truque desde o início. Então, todos esses modelos são externos e, olha, se existe uma peça que está fora do conjunto, então, o que você tem, na verdade, é uma desordem. Então, é preciso que o observador conheça o seu próprio lugar dentro da ordem, se não é uma imagem, vamos dizer, totalmente idealizada, você tem, na verdade, essa compara dois puros ideais. E os ideais em si mesmo não são julgados. Então, quer dizer que um exame aí que entra a expressão do Eric Fegrin, um conhecimento crítico da ordem, o que quer dizer esse crítico? A crítica quer dizer, em primeiro lugar, separação, distinção, discriminação. Ou seja, você pegar certos conjuntos, certas sínteses confusas que você tem condensadas numa palavra, uma figura de linguar, e descascar, decompor os seus vários elementos, seus vários componentes, e daí montá-los numa síntese ordenada e racional. É isso que toda a análise faz. Então, se você pega esses modelos prontos, isso quer dizer, você pulou uma etapa, você não fez o exame crítico do modelo, então esse modelo de ordem que você está tomando, é escolhido não como uma consciência crítica, mas como uma simples, vamos dizer, aceitação passiva de um valor predeterminado. Então, é literalmente o pré-conceito. Se fosse para fazer esse exame crítico, então a sociedade presente teria de ser examinada criticamente, no mesmo sentido, em que teria que examinar o próprio modelo. O modelo deveria ser submetido à análise crítica, ou seja, você não aceitar a síntese tal como ela se oferece, mas decompor os seus elementos, inclusive os elementos que estão escondidos, que foram ocultados premeditadamente, os pontos cegos do modelo, etc. Então, por exemplo, muito se fala de uma sociedade cristã, não é isso? Então, tem muitos autores católicos e protestantes que julgam a sociedade presente em função de uma sociedade cristã, mas acontece assim, então será que isso não é o que existiu? É apenas um modelo ideal, e esse modelo ideal, vamos dizer qual é exatamente a base dele no evangelho? Não, não sabemos, porque eu já li o evangelho de trás para dentro e não encontrei modelos de sociedade algum. Então, o modelo da sociedade cristã não está no evangelho, é uma dedução feita por doutrinários posteriores, que podem estar certos e podem estar errados. Mas ainda existem elementos do modelo de sociedade cristã que foram concebidos num outro contexto histórico, de modo que para adaptá-las para circunstância atuais, eles teriam que fazer uma série de modificações, atenuações, arranjos, etc. Então, isso é claro que isso é um problema. Por mais cristão que você seja, eu vou dizer francamente, o modelo da sociedade cristã não serve para esse fim que eles estão falando, não, ele não é uma base científica. Está certo? Para uma comparação como essa aqui, o Eric Veveli está tendo em vista. Então, isso quer dizer que a régua de aferição tem que ser laboriosamente construída através de uma busca da ordem, de uma experiência da busca da ordem. Experiência que tem que ser empreendida pelo próprio estudioso. Ele não vai encontrar o modelo pronto, porque se ele encontrar, o próprio esforço de absorção que ele terá de fazer esse modelo, terá de ser um exame crítico também. Está certo? Então, nenhum modelo crítico resolve, nenhum modelo pronto resolve a situação. Então, se ele diz que tem que ver o esame crítico, não é porque ele está buscando originalidade, eles não, eu quero criar o meu próprio poder, não é nada disso. É simplesmente uma exigência científica. Quando se fala de esame crítico, isso quer dizer que todos os passos da construção do modelo têm que estar esclarecidos. Não pode haver saltos, não pode haver, por exemplo, figuras de linguagem que condensam, analogicamente, vários elementos distintos, sem elementos diferentes, sem distingui-los meticulosamente e sem dar a razão da conexão que você está estabelecendo. Isso é muito comum. Você pode dizer que quando você vai para as discussões políticas e para o jornalismo político, é só isso que você encontra o tempo todo. São figuras de linguagem, são metáforas deslocadas, são metonímias etc. Ou em suma aquilo que o Mario Ferreira chamava de Sinti Confusa. A Sinti Confusa é a primeira impressão que você tem de alguma coisa. Eu me lembro do filme do Mario Monichelli, dos companheiros. É uma sátira da história do comunismo italiano. Tem um professor que saiu de Roma e está viajando para uma cidade do interior, ele chega lá, está tendo uma greve, um forrobodo, todo mundo batendo em todo mundo. Ele está dormindo, ele acorda, abre a janela e pergunta se ele está correndo. O que é país é coisto? O cara responde, o país é de merda. É uma Sinti Confusa. Sob certos aspectos, certamente se aplica, porque a situação ali era, de fato, deplorada. Então, essas primeiras impressões se condensam em figuras de linguagem. Às vezes, figuras de linguagem são compartilhadas por muita gente e que dão a impressão de que todo mundo sabe do que está falando. Mas quando você começa a decompor os vários sentidos, que estão ali, todos embutidos e condensados, você as vê que é apenas uma confusão dos demônios. Não que nessa confusão não haja aspectos verdadeiros, sim, mas há aspectos verdadeiros misturados com aspectos falsos, totalmente imaginários. Com outros ainda totalmente subjetivos que expressam uma verdade, mas é a verdade do sentimento interior, do observador, e não a verdade da situação externa. Então, por todas essas dificuldades, já desde o tempo de Platão, não há outra solução para o cientista político ou filósofo político, senão elaborar criticamente a sua própria noção de ordem. E essa noção tem que ser tirada da sua experiência da ordem. Ora, da onde vem essa experiência? Quer dizer que ele encontrou uma ordem pronta, se encaixou nela, e essa foi sua experiência da ordem? Não, se fosse isso, então a ordem externa seria considerada perfeita, ela seria o modelo, e basta você se encaixar nela, o que nunca acontece. Alguém aí já viveu numa sociedade perfeita? Não. Então, isso quer dizer que se todo o problema fosse você se encaixar numa ordem presidente, uma ordem pronta, simplesmente não haveria necessidade da ciência política. Porque a ordem ideal corresponderia com a ordem real, então simplesmente não haveria o que comparar a ciência política existe porque as sociedades não são perfeitas. Então, desde o tempo do Platão, se tornou claro que era preciso para o teórico da política, o cientista político ou o filósofo político, passar por uma experiência da busca da ordem. E essa experiência da busca da ordem, não podendo ser a absorção de um modelo pronto, tinha de ser até certo ponto uma criação dele mesmo. Ou seja, ele tinha que encontrar alguma ordem na sua própria alma, mais que fosse ao mesmo tempo um reflexo de uma ordem superior. Então, você tem aqui a alma, em cima você tem o todo universal, totalidade universal, e a ordem da alma tem que ser um reflexo da totalidade universal para dar e poder julgar a sociedade existente, que é só uma dentro e muitas sociedades possíveis. Você vê que Aristóteles, já no tempo dele, fez uma coleção das constituições das várias cidades, mostrando as duas semelhanças e diferenças. Então, você já tinha um material comparativo enorme. É claro que toda sociedade dada é apenas uma sociedade entre outras possíveis. Mas, você, para você mesmo, não é só um dentre muito possíveis, você não pode trocar de identidade com o vizinho. E a totalidade universal também não é só uma entre muitas possíveis, ela é a totalidade ou não é nada. A ideia de universos paralelos não passa de uma figura de linguagem. Nunca passou. Você fala de figura de linguagem? É algo que está paralém do presente universo físico, tal como descrito nas leis da física. É alguma coisa que não se encaixa nisso, que não pode ser enquadrado pelas leis da física, mas que existe de algum modo e interfere. Se você quiser chamar do universo paralelo, você chama, mas nunca vai passar de uma figura de linguagem. Por outro lado, você vê que a totalidade universal não é acessível à nossa experiência, mas, ao mesmo tempo, ela é a condição para que tenhamos alguma experiência. Se você supõe que, em vez de um universo, ou seja, de um todo coerente de algum modo, existe um pluriverso, ou seja, em números universos diferentes, então não há nenhuma possibilidade de ordenação racional da experiência. Então há aceitação de que existe a totalidade universal e de que ela forma a unidade, a unidade do universo, que se chama universo, por causa disso, é, vamos dizer, uma condição básica de toda a experiência humana. Por outro lado, todos nós temos a experiência do Aperon, que eu já expliquei aqui. O que é o Aperon? É você saber que em torno do seu horizonte de consciência existe mais alguma coisa, e esta mais alguma coisa, embora seja desconhecida, ela está presente como um dos fatores. Esse trameleon, quer dizer, o limite do círculo, o fator do círculo. Então aquilo que está para além do nosso horizonte de consciência, está presente nesse horizonte de consciência, sob a forma do seu limite. Ou seja, eu sei que daqui para dentro eu não estou enxergando mais nada. Mas se não existisse algo para lá, também não existiria o meu horizonte de consciência. Mesmo porque o meu horizonte de consciência não é fixo, ele se move, ele se amplia e se contrae conforme as situações. Então o horizonte de consciência é sempre relativo ao que está para além dele. Você sabe que você não é trocavel por um outro observador, você não pode ser outro pessoa. E você também sabe que é absolutamente necessário que o universo seja um universo, ou seja, que ele reflita uma totalidade ordenada de algum modo. Embora você não conheça essa ordem, você tem indícios dela, você tem indícios de ordem e indícios de desordem. Se os indícios de desordem predominasse você não poderia perceber nem isto. É porque as desordens parciais se integram de algum modo numa totalidade maior ordenada que você percebe como desordem, senão você não sabia o que é ordem e desordem. Então esses dois pontos, a identidade do observador e a unidade do todo o universal, estas são as balisas da busca da ordem. Então, muito bem, você sabe que alguma identidade você tem. Você sai por baixo de todos os seus estados, diferentes estados, experiências, sensações, algo permanece, senão você nem perceberia a mudança. Então, cada um de vocês com a idade que está sabe que é o mesmo que foi beber de dois anos, três anos, batendo. Mas todo mundo sabe disso, isso é um dado da experiência humana. Eu sei que eu ainda sou o mesmo que era naquele tempo. Eu tenho a minha vida, a minha biografia, eu posso contá-la até certo ponto. Claro que grande parte se perdeu, sumiu da memória, mas existe um elo de continuidade. Eu não sei onde está esse elo de continuidade. Então, a partir do instante que você morre, a sua biografia se fecha e na hora que ela se fecha, ela adquira a forma de uma totalidade. É essa imagem, na verdade, do juízo final, o cúmpluto total do que você fez ou deixou de fazer. Isto evidentemente existe, é o verso do Maranê. Telecão e o imenófolo, a eternidade transforma naquilo que ele sempre foi. Só que ele foi, neste momento, ele aparece como totalidade. E esta totalidade é representada no símbolo do caixão de fundo, que tem seis lados. Então, o... Pois se estuda o símbolo do número 6, pode ser até no mar, foi reduzido, pode aprofundar se quiser, mas não é necessário no momento. Então, essa totalidade existe na hora que você porreu, fechou a sua biografia, então você é aquilo. Você não está mais sendo alguma coisa, então você passou do sendo para o ser. Quer dizer, das várias etapas mutáveis que você atravessou durante a vida, agora você passou para uma forma fixa que não tem mais jeito de mudar. Então, o fato é que neste momento em que você está aqui vivo, você já é esta forma final. Só que ela não se completou no tempo. Ora, onde está essa totalidade na qual você, segundo o Maranê, se transforma no estado da morte? Na eternidade, por isso está acima do tempo. Acima do tempo, não quer dizer sem tempo. Quer dizer, na totalidade dos tempos, na definição do Boécio, há após se presente esse multâneo de todos os seus momentos. Quer dizer, aqueles momentos que na vida temporal aparecem em linha, estão ali todos juntos e dados ao mesmo tempo. Então, isso quer dizer que essa sua forma final e universal, ela já existe na eternidade. Ela não pode depender do transcurso do seu tempo aqui. Então, isso é o que você sempre foi. Qual é a possibilidade de você ter alguma experiência desta forma final? Só existe uma. Você vai ter que se confrontar com a totalidade da universal. Mas a totalidade universal não é acessível à sua experiência, sensível, porque ela te envolve. Então, só existe uma maneira de você chegar a um conhecimento disso. Em vez de você tentar aprender a totalidade universal como um objeto da sua consciência, é você colocar sua consciência dentro da totalidade universal e permitir que a totalidade universal amolde. É isso exatamente o que você faz quando, na religião católica, você se confessa. Não confessa por o Padre, que é apenas a consolidação ritual de uma confissão que já foi feita. É no exame de consciência que você faz a confissão. O Padre, por assim dizer, ele só sacramenta. A pessoa até pergunta, mas se você se confessou para Deus, por que você precisa confessar para o Padre? Na verdade, não precisa. Mas se você não confessar para o Padre, você não vai ter a certeza de que você foi perdoado. Então, não, mora com o Padre, eu ritualmente te confere, dizer, o perdão, a responsabilidade para a sua sede. Ele exercendo a função que ele foi dada por Jesus Cristo, de aquilo que você unir na Terra, ser ao Nino no céu, que você separar na Terra, será separar no céu. Então, ele tem a responsabilidade perante Deus e ter tido a do perdão. O problema é a sua sede, não é mais certo. Você sai dali perdoado, você tem ritualmente perdoado. Então, a confissão ritual é só ser para isso. Mas a confissão efetiva foi feita no segredo da sua consciência perante Deus. É isso. Então, tem um bicho aqui reclamando para mim. Então, é claro que existem outras maneiras. Se não, isso só teria chegado ao conhecimento dos seres humanos, depois do advento do Cristianismo. Mas o fato é que nós já encontramos isso claramente em Platão e Aristótipus. Platão falava do confronto com o bem supremo, aquilo que é absolutamente bom sobre todos os aspectos, incondicionalmente. E que nós só podemos alcançar por aquilo que a Mário Fernando Santos, ele é o denominador técnico, é de Tímes e Parabólica. O que é Tímes e Avaliação? Parabólica aqui descreva a parábola, quer dizer, uma curva que se aproxima de uma reta que nunca chega lá. Então, a Tímes e Parabólica é a avaliação daquilo que está acima da nossa capacidade de avaliação. Você pode ter essas opiniões, eu não preciso estar falando de Deus. Por exemplo, você lê as peças de Shakespeare, ou lê o sonês de Shakespeare e disse, eu sou capaz de escrever uma coisa tão perfeita assim? Não, posso me aproximar. Então, eu tento uma vez, tento duas, tento três, estou me aproximando, mas eu não chego lá. E isso cheio, não é Deus, né? Então, a noção do bem supremo, ela não é conhecida como um objeto, você vai pensar o bem supremo e ele será um conteúdo da sua consciência, mas é o contrário, é um esforço da sua consciência para se aproximar dele. Então, conhecer o bem supremo é tornar-se melhor. Quanto melhor? Cada dia mais. Então, é um permanente esforço de auto-melhoramento. É aí que você conhece o bem supremo. Se não fez isso, você não sabe do que nós estamos falando. Então, esse esforço de aperfeiçoamento implica, então, fazer um conhecimento muito sério daquilo que você é no momento do conteúdo da sua alma, das suas verdades intenções, dos seus verdades sentimentos, etc. etc. E implica também o conhecimento da possibilidade de um salto de melhorar um pouquinho. Não tudo de uma vez. Então, há um esforço de auto-orientação em face de um bem que é concebido como infinitamente melhor que eu e infinitamente maior que eu. Neste. Então, isto pode tomar, a forma de como toma na agricatória, da santificação. Mas antes de agricatória, ele exige esforço. O que você pode fazer? Bom, a agricatória mastigou um pouco mais, facilitou mais. Platão sabia o que era isso, a Histócia sabia o que era isso. Então, somente por este esforço, é que você pode instaurar alguma ordem na sua alma. O que é ordem? A ordem implica duas coisas. O primeiro lugar implica a organização. Ou seja, os elementos não estão soltos, separados e inconectos. Neste segundo lugar implica a hieroarquia. Ou seja, eles estão classificados e ordenados, mas não em função apenas de uma finalidade prática ou de um gosto que você tem. Estão ordenados em função de uma hieroarquia de importância. De um critério que separa o essencial do acessório, o permanente do transitor, o imensoravelmente valioso daquilo que não vale coisa nenhuma. E com as várias gradações de valor relativo. Então, o esforço de transfigurar a sua alma numa totalidade ordenada é claro que intensifica enormemente a sua experiência das coisas. Porque tudo adquire, a uma função dramática. Cada passo da sua vida, cada palavra que você diz, cada ação que você toma, cada decisão que você toma. Tudo isso passa a se integrar numa ordem e cada pontinho mexe com todos os outros de alguma maneira. É claro que somente a partir daí, pode-se dizer que você tem realmente uma personalidade. É como se antes você tivesse várias. E são anexadas pela família, pela sociedade, pelo hábito, pelo o que você come, pela temperatura, por um milhão de fatoras. Também é lógico que esse esforço de unificação e ordenação da alma nunca termina. Ele vai terminar no ano que você morrer, daí fechou. Então, tudo o que você consiga, melhorar durante a vida, se fecha. Você chegou no limite máximo da sua possibilidade. Então, é esta a tarefa do observador da política. Ele primeiro tem que encontrar esta ordem que o articula, ao mesmo tempo, com o centro do seu ser e, vamos dizer, com a totalidade, tendo como mediação a sociedade em que você está. Então, você tem as duas balisas, eu aqui, ter o infinito Deus lá em cima, e no meio a sociedade. Agora eu sei onde ela está. Sem este esforço, toda observação da política é besteira. É autissatisfação vaidosa. É serviço prestado a forças que você mesmo desconhece. É mera croniqueta, jornalística diária, da qual exatamente o Vögelandista quer para se afastar. Ou seja, não é para você observar o dia a dia da política em todos os seus... Não é? Por quê? Só que de fazer isso, você já perdeu a noção do conjunto. Ou seja, não é para observar a política em todos os seus detalhes. É? Ah, Fulano disse isso do Fulano. Aqui estamos discutindo quem vai ser o ministro, não sei o que. Um outro deposto do Fulano no eslavajato. Isto que a crônica jornalística faz, é exatamente o oposto do que fará ao cientista político. Onde ele vai observar tudo de longe, buscando os elementos que são mais constantes e que são essenciais e separando os elementos acessórios. Está certo? Então. E esta observação só se tornará útil se ele tiver dentro de si uma experiência da ordem que lhe permita ser confrontada, que possa ser confrontada com a noção de ordem que está vigente na sociedade. O que documenta esta noção de ordem vigente na sociedade? O próprio clamor da sociedade pela sua própria ordem. Ou seja, o que o povo exige para acreditar que há uma ordem na sociedade e para distingui-la da desordem. Por exemplo, hoje em dia, se você perguntar isso ao brasileiro, 99% da 99% poderiam ser corruptos na cadeia. Diu, ah, mas basta isso. Esses meninos que estupraram ou deixaram de estuprar a moça, eles são corruptos, não senti que são deputados ladrões? Não, eles são outra coisa. Os autores dos 70 mil assassinatos por ano são políticos ladrões? Não. Então você vê que os corruptos na cadeia é um símbolo que condensa confusamente um monte de expectativas que os cidadãos não conseguem nem expressar em palavras. Se alguns vão, vão, vão, o lula na cadeia. Ou tirara de um bom. São símbolos, gente. Isso aí é pensamento metonímico. Se você disser, ah, precisamos de uma nova constituição, monarquia, intervenção militar, comunismo. Você está apelando a vários modelos que a seu ver expressam simbolicamente uma ordem que você não consegue expressar. Então você está indo no pensamento metonímico, você está vendo aspectos de uma ordem e tomando como se fosse a ordem inteira. Então, na verdade, a ordem de nenhuma sociedade pode ser expressa totalmente. Então, lendo, por exemplo, o livro do Sandoor Mare, o romancista Ungar, é aquele livro que a Dilma gostou tanto, que ela não conseguia lembrar o título. Então, olha, eu gostei tanto do livro, não tem medo de ler ainda, eu parei porque quando a mudança, eu não sei, eu parou ao redo do livro. Parei ali pela parna 120, mas eu não fui esquecer a 120 para que eu li. Eu lembro cada pedacinho. Então, ele descreve não uma sociedade inteira, mas uma cidade. No começo, o livro, para quem não tem personagens, personagens é a cidade. O personagens central é a cidade, tudo que se passa ali. Os vários grupos, os vários ámpitos, os vários valores, como as pessoas se tratavam entre si, qual era a dialéfica das classes sociais, quais eram as crenças predominantes, quais eram os vícios predominantes, está tudo ali. Então, isto aí é a expressão da ordem vigente numa sociedade, uma sociedade pequena, uma cidade que servia, no caso dele, como espécie de símbolo condensado da ungrinha inteira, e talvez da humanidade inteira. Um dos elementos dessa ordem era o seguinte, havia classes sociais perfeitamente definidas, e cada membro de uma classe tinha consciência do seu lugar no conjunto da sociedade e aceitava esse lugar como se fosse normal. Então, naquela época, para o inferno normal, era usual na cidade, não, era geral, todo mundo fazia isso. As cozinheras dormiam na cozinha. Então, na cozinha se misturavam, cheia das comidas, cocheiro das calcinhas usadas, da mulher, da cama dela, etc. Então, todas as cozinhas daquela cidade eram absolutamente nojentas, mas as comidas eram elegantíssimas, elas se tornavam elegantes quando eram postas na mesa, se você visse de onde elas tinham saído, você vomitava. Isso era uma coisa normal. Também as empregadas domésticas, que antigamente, em uma fase anterior da mesma cidade, eram consideradas membros da família quando havia um resíduo do sistema antigo feudal, então a empregada entrava ali, era para ficar a vida inteira, era um membro da família, e o patrão tinha responsabilidade total sobre ela. Nesta fase que já estava, mas era sociedade mais burguesa, então as empregadas eram simples, empregadas registradas, entrava e saía. E o patrão podia demitir a qualquer momento, não pagar a inteirização nem coisa nenhuma, então você estava, vamos dizer, numa fase de transição, onde não havia ainda legislação trabalhista, e já não havia mais a proteção paternal do senhor Diter. Então, claro que, nessa altura, as pessoas de origem pobre estavam realmente muito maus, só que os seguintes elas aceitavam isso como se fosse a coisa mais natural do mundo. E entre as obrigações regulamentárias, das empregadas, estava dar para os filhos os adolescenses do patrão. Se contava com isso uma coisa líquida e certa, e se engravidasse ela demitida. Tudo isso ninguém reclamava, ninguém ficava revoltado. Então isso, você vê que, se ninguém reclamava, então as pessoas entendiam que isso era um modelo de ordem. Como é que eu vou saber que esse modelo de ordem está errado? É porque eu li no Calmarx, não pode ser assim, é porque eu li na Doutrina da Igreja, não pode ser assim, não pode ser porque tudo isso são modelos externos. Eu tenho que encontrar o modelo de ordem dentro do qual eu estou, no todo universal, e usar, então, a minha alma, o melhoramento que eu consegui fazer na minha alma, portanto não é um modelo ideal, mas um modelo real, existente aqui agora, com um modelo de aferição. Então, é o que eu faria, ou o que eu posso fazer em tal, qual a situação. Entenderam? Então, esse é o conceito de ciência política do Eric Feugalinho. O que implica, como ele disse, duas coisas. Você tem que se afastar do dia a dia da política, é por isso que quando as pessoas me mandam notícias, todo ano eu ando 20, 30, 40, 100 notícias, e você já leu, eu falei, não, eu vou ler, talvez amanhã eu vou se amarguer em. Porque eu não quero participar deste drama diário, ou seja, do impacto das notícias. Mas, com essa, algumas interessam, dentro do conceito mais geral, e outras são perfeitamente irrelevantes. Às vezes, o que me parece relevante não é evidentemente o que os jornais comentaram como relevante. Hoje me mandaram uma coisa extraordinária, o tal do Marcelo Calero, no Ministro da Cultura, que eu fiz no discurso do dizendo, a cultura é o único meio pelo qual nós podemos superar o machismo, os preconceitos, a discriminação, etc., etc., etc. Então, veja, o Ministério esteve para ser fechado. Foi restaurado por uma pressão deste ar de setores da sociedade. E coloque-os nesse Ministério uns filhotes que expressam exatamente os desejos deste setor da sociedade. É essa a notícia mais importante do dia, evidentemente. Mas o pessoal dizia, não, uma lava jato, urura, o depoimento do centímetro, e fala, não, isso aí você tem todo dia. Mas uma coisa dessa, que é você depor um governo, instauram um novo, dizendo que é para mudar tudo, e no setor justamente da cultura, que é o que mais lida com a psique das pessoas, você renova a mesma política cultural. Eu não tenho conclusão de tirar disso nenhuma ainda, porém, esta notícia, eu sei que ela é importante. Eu sei que ela é importante, por quê? Porque a questão da política cultural se estende aí ao longo de 20, 30 anos. E nós vimos a importância que ela tem na mudança dos costumes de toda a sociedade. Então aquele fenômeno que se chama da hegemonia, é de bom, piraram os comuns no petista, mas a hegemonia comun no petista continua em pleno, 100% o. Essas foram as poucas notícias do dia que me chamaram a atenção. Mas em geral, eu deixo falar depois. Essa não dava, porque numa frase já disse tudo. A dupla exigência faz tarde do dia a dia e não participa da competição pelo poder. Isso não quer dizer que você não pode ter nenhuma opinião política, que você não pode preferir um candidato ao outro. Você vai votar de algum modo, né? E você tem todo direito, dizer que eu gosto mais da esquentade do que daquele, para eu escolher o Bolsonaro, porque escolheu o Bolsonaro, só por dois motivos. Ele é um dos raríssimos que não está envolvido em nenhum caso de corrupção. Isto no Brasil já equivale a quase a santidade. Não tem nenhum que possa dizer isto. A S, o Neve não pode dizer, a FHC não pode dizer, Marina não pode dizer, o outro não pode dizer, ninguém pode dizer, mas ele pode. Eu não me meti, roubalheiro nenhum. Então isso já o destaque e o torna a meu ver muito melhor do que o outro. Em segundo lugar, há anos eu observo que o brasileiro, segundo todas as pesquisas de opinião, inclusive pelo Datafolha, que não todo o viagem esquerda diz que tem, o brasileiro é um povo acentuadamente cristão e conservador, e não há um partido cristão e conservador, mas tem um candidato cristão e conservador. Então ele diz, bom, ele representa a opinião majoritária do povo brasileiro. Gosta e não goste, esta é a verdade. E representa uma maneira integral assumida até em prejuízo próprio, porque você sabe que o Bolsonaro não é muito bom de conversa, às vezes ele vai tentar expressar uma coisa, ele vai ser de uma maneira absolutamente desastrosa, isso acontece mesmo, e ele é exposto ao ridículo. Mas note bem, o povo brasileiro todo está sendo exposto ao ridículo, porque as convicções cristãs e conservadoras do povo brasileiro não fazem parte da sociedade decente, foram excluídas da sociedade decente há muito tempo, porque a sociedade decente é a sociedade dos ricos, dos ricos e ricos bonitos, limpinhos feirosos, como o Globo, Folha de São Paulo, as universidades, o Parlamento, todos os empresários, todos os ambientes chiques, as convicções cristãs e conservadoras do povo brasileiro estão rigorosamente excluídas. Então, o Bolsonaro é alvo de gozação, junto com ele todo o povo brasileiro está sendo alvo de gozação. E de bom, então é por isso que eu tenho alguma simpatia para esse candidato. Jamais chegarei ao ponto de dizer de ele, como diz o Renan Rosse, o FHC é o maior estadista brasileiro de todos os tempos. Eu nunca disse isso no Bolsonaro, para eu dizer isso, ele vai ter que comer muito arroz e feijão, ele vai ter que ser testado, não é isso? É, mas é evidente que eu pessoalmente não me envolvi em campanha de Bolsonaro nenhum, nem vou me envolver, e a prova disso é o seguinte, eu já recebi mais de mil consultas. Se o Bolsonaro for eleito-presidentes, já sendo ser ministro da cultura, da educação, disso aqui, de jeito nenhum, em hipótese de alguma, eu não aceito o cargo de governo, de ordem, de espécie alguma, que fosse eleito, sei lá, Jesus Cristo foi eleito-presidentes da república, eu vou falar assim, não obrigado. Não interessa quem está lá, eu não posso participar disso, porque se eu aceito um ministério, que eu adoto automaticamente, aceito, vamos dizer, a hegemonia da corrente política que me colocou lá. Portanto, algum partido, algum grupo, e eu não posso fazer isso. Não é que eu não gosto, por isso que eu não gosto de ser importante, ter um carro, claro que gosto, ter um salário de ministro, gosto, gosto tudo isso. Gosto de ter um carro com um chofê, gosto, gosto de tomar o isso que o estrangeiro, gosto, gosto tudo isso. Só que o seguinte, eu não posso, porque eu sou um cietista político. Como disse o Martin Pagna, Martin Pagna disse que eu sou um único sujeito do mundo, que está exercendo a ciência política no sentido que o Erick Wemlinga concebia, ou seja, o exame de uma situação política concreta, a luz de um conceito criticamente elaborado da ordem. É isso que eu estou tentando fazer. Antes de ler o Erick Wemlinga, eu já fazia isso por época de Alido Platão e Aristóteles, meu Deus do céu. E o Erick Wemlinga, notariamente se inspira em Platão e Aristóteles para fazer isso. Agora, quando o Erick Wemlinga, a primeira coisa que eu adquirir foi um vocabulário que expressa esses conceitos de uma maneira mais diferenciada. O vocabulário que ele custou de força enorme para desenvolver. Então, é claro que depois de ler o Erick Wemlinga, que é uma coisa que aconteceu depois de eu escrever o Jardim das Apoições, enquanto eu estava lendo o Jardim das Apoições, eu só li a nova ciência da política. Mas li naquela tradução do ministro Viegas que você só compreende se você retraduzir mentalmente para o inglês. E tinha ouvido algumas explicações sobre o Erick Wemlinga do falecido Nelson Lehmann da Silva, que é um brasileiro que estudou nos centros principais do estudo do Erick Wemlinga, conheceu essa gente toda do Erick Wemlinga Instituto, e escreveu o primeiro livro brasileiro sobre Erick Wemlinga. Isso nos anos 70, é um pioneiro, infelizmente, o que o Erick Wemlinga da Silva morreu e nada mais disse nele e foi perguntado. Então, eu virei insistindo que ele escrevesse mais sobre isso, mas nos últimos anos ele era membro do estudo liberal do Brasil, ele estava muito desanimado com mais nos anos 70 ou 80. A perspectiva era nenhuma. Então, o Nelson era totalmente marginalizado, só era aceito no meio do estudo liberal, e não via futuro nenhum dos estudos de ciência política. Mas isso era tudo que eu sabia do Wemlinga na época, quando escreveu Jariens aflições. Aproveitei muito, claro, na noção do binostismo, essa coisa toda, que era uma ideia que para mim, purificou muito o conceito que eu tinha dos movimentos ideológicos de massa, porque eu também tinha entrado naquele era o que o Wemlinga entrou no começo, que é a analogia com religião. Então, para as religiões políticas, é um conceito que o Wemlinga cruzou um tempo depois e falou, não, não é isso. Eles não são religiões, são seitas gnosticas ou messiânicas. Elas não saíram das religiões, elas saíram das seitas gnosticas e messiânicas. Ou seja, eram grupos minoritários, frequentemente subterrâneos, clandestinos, que no século 18 se transfiguram e movem as minhas de massa. Então, é uma coisa completamente diferente da religião. Então, eu tinha entrado na negócio da religião política e foi graças a Leo Erick Wemlinga que eu falei, eu me corrigido do mesmo jeito que o Wemlinga tinha corrigido, eu falei, não, estava na pista, era assim, era uma pista analógica. Você pode ser uma analogia entre as movimentas de massa e a religião, mas a analogia é uma mistura de semelhança e diferença. Então, quais são exatamente as semelhanças e quais são exatamente as diferenças? Se você fizer isso aí, você está fazendo um exame crítico do símbolo, decompondo o símbolo nos seus elementos para depois ordenar uma síntese racional. Quando faz isso, dá o resultado do Wemlinga. Chegou. Parece com a religião por que são seitas, gnosticas e imensiâneos que já nasceram revolucionários. Então, não é que a religião se transformou no movimento revolucionário. Não, movimentos revolucionários surgidos em oposição à religião, se transfiguram em outros movimentos revolucionários sem religião. E mais tarde recuperam a retórica religiosa, com teorologia da libertação, essa coisa do todo. Então, hoje estava lá o Obama no Japão dizendo que o mundo precisa de um despertar moral. Ele disse, olha, que tal começar assim, não usar documentos falsos? Seriam bom, despertar maravilhoso, isso mudaria toda a história do mundo. Eu sou Obama, fazer um discurso, olha, mentir para vocês, eu não sou baraco, eu sou Obama, eu sou flambe tal, nasci em tal lugar assim, assim que eu não sei onde é que vocês estão, eles podem ser fortes, e enganei todos vocês com a idade falsa. Não seria um despertar, imagina, o que isso, como isso, decoria nas almas? Eu sou percebendo todo o universo da política que nós assistimos e do qual participamos, foi tudo com uma farsa. Nós somos 300 milhões de trouxas, ou seja, não entendemos nada da política, pensamos que entendíamos, mas não entendemos. Seriam maravilhosas despertar, não é isso? Que não vai acontecer, porque as pessoas têm medo, porque este fato, para esta atenção, ele contraria a noção de ordem vigente na sociedade. Quem não depende do modelo de ordem da sociedade, porque encontrou o seu próprio modelo de ordem na confrontação, do centro do seu ser, com o infinito, com Deus, etc., etc., este não precisa. E se ele ficar absolutamente sozinho, todo mundo dizendo o contrário, ele diz que todo mundo está dizendo 2 mais 2, é 5, eu sei que é 4. Que diferença vai fazer? Então, a maior parte das pessoas depende do modelo de ordem da sociedade, porque este é o modelo de ordem que constitui as suas personalidades. Por exemplo, o sujeito fazer sucesso ou fracasso. 2 dias atrás, eu assisti um filme, acho que o filme mais deprimente que eu vi na minha vida, mas é importante, tem um filme sobre o sistema de proteção de testemunhas nos Estados Unidos, o FD. E eu sempre tinha um conceito idealizado desta coisa, eu disse, olha que maravilha, eles protegem esses testemunhos, você fala lá, conta tudo, eles te dão uma identidade diferente, você muda as cidades, etc., etc. E esse filme mostra a desgraça que é isso. É a total destruição de uma vida. Chega assim, até a menininha da família, ela não pode levar o cachorrinho dela, ela já sai chorando, porque o cachorrinho tem que ficar. Começa por aí. Você nunca mais pode telefonar para sua mãe, para sua avó, para sua tia, para seu vizinho, para seu amigo, para sua namorada, nunca mais. Você vai com a cidade, com o FBI, escolheu, e que você não pode dizer, não gosta, não quer. Você joga toda a sua carreira personal fora e você tem que começar do zero, através de como o trabalhador manual, lixeiro, qualquer coisa assim. E mostra como este processo desmantela totalmente uma família. Por quê? O cara que era testemunho, ele antes trabalhava para um traficante. Ele era contador do traficante. Ele pessoalmente não traficava nada, nunca matou ninguém, mas ele viu o traficante matar duas pessoas de maneira extremamente cruel. Ele era testemunho, então, desse comicido. E um dia surge uma fofoca na quadrilha de que ele tinha maquiado o livro de contabilidade para desviar dinheiro do traficante. O traficante manda matá-lo, e quando chega o bandido na casa dele para matá-lo, ele é mais esperto, mais rápido, que o revolve de baixo para vencer. Mata um dos assassinos. E o outro assassino sai correndo, levando a filha dele. Ele sai correndo atrás, dando um tio, e o cara larga a filha. E daí, ele dizia agora, eles estão me perseguindo. A gente tem que se proteger. Vai procurar os amigos, todos os amigos tiram o corpo por fora. Você brigou com o fulano, não quero saber de você. Ele fica tão desesperado que ele recorre ao último recurso. Ele vai no FMI. Deixe ela no FMI, o cara fala isso aqui, nós temos uma pilha de processo que temos contra você. Então, você tem duas opções. Você vai para a cadeia já, ou você desistimunha contra o cara, e entra no problema de produção de desistimunha. Então, pela vida que o cara levava, você vê que é uma vida baseada na falsidade. Então, a personalidade dele também não é muito firme. Então, a camarada desaba. O filho perto do respeitureiro, a mulher perto do respeitureiro, a mulher dá uma sura nele com a frigideira, pá, pá, pá, quase mata o cara. Desgraça total, total, total. E agora, se você pensa bem, como todo mundo, você encontrava alguma ordem na sua vida. Mas, no que consistia a ordem? Consistia no acerto contável. Debito e crédito. De uma fonte, evidentemente, tinha que permanecer escondida. Então, enquanto ele estava ganhando dinheiro, indo para frente, podendo botar os filhos numa escola particular, para não comprar um carro no luto do anta, isso era a ordem para ele. Quando falha isso, desabou a ordem externa, a ordem interna vai para o buraco, total. É um espetáculo realmente de freio, mas olha, muito didático. Aí você vê até que ponto a ordem da álbum do cidadão depende da ordem externa de higiene na sociedade. Não sei que ele seja um filósofo no sentido de Platão, era histórico. Não filósofo, como hoje se diz. Emir Sade, Mariana Shawi, de Prônia na parede, não, de Prônia na parede, não, é um filósofo sem que ele patua a estótica, quer dizer, um negócio para valer. O cara que é assim, que esse era um filósofo, ele sobreviverá a todo desvanche da ordem externa da sua vida. Por quê? Porque não está modelando a sua alma pela ordem externa. Mas por uma ordem que foi basicamente buscada com enorme trabalho, às vezes, enorme sofrimento. Que é a confrontação do indivíduo com seu destino final. O juízo final. Então, esta é a disciplina que o juízo tem que seguir para ele ele ser um cientista político no sentido do Érico Vergredo. Realmente, para qualquer um, para aquele esforço monstro, ele sabe mais esforço para fazer isso, para chegar a isso do que para ser padre. Você pode ser do seminário, ser a disciplina, e no fim, os caras que dão ordem na samba, para que acabou. Você pode estar cheio de mióca na sua cabeça. Então, não exija aquele esforço interior. Se for um seminário sério, exige. Mas, onde tem isso? Então, isso quer dizer que a disciplina interior, o busca interior da ordem é a chave da compreensão da política. E algo disso eu tenho tentado passar para vocês desde o início deste curso. Quando eu comecei com o exercício do necrologia, então, é para você tentar pensar a sua vida como um trajeto integral. Você vê, se o indivíduo não tem um objetivo na vida, nem mesmo na sua vida social, então, ele não sabe onde ele está, a cada passo que ele dá. Ele não sabe que capítulo da história ele está. Então, quer dizer, aí você tem a desordem total. Ora, se você quer alguma ordem e você abaseia no modelo externo, então, por exemplo, uma carreira profissional, ah, eu quero ser engenheiro. Então, eu tenho este passo, este passo, este passo. Então, a cada momento, você sabe, se você está se aproximando, você afasta do CDL. Aqui, eu queria ser engenheiro, mas tomei bomba em geografia. Você fica louco da vida? Para quem que eu vou precisar de geografia? Bom, na você, estava indo para o caminho e você caiu. É a sua adaptação ao modelo externo que vai graduar a sua avaliação de si mesmo. Isso quer dizer que, se esse modelo externo cair, você cai junto. Por exemplo, a profissão de engenheiro que é a sua avaliação de si mesmo. Você esperava subir na vida para que ele tenha que recertar com seu canudo na mão e você tinha que tomar um bom emprego no posto de gasolina. Na avena Paulista, em São Paulo, não tinha uma loja de suco chamado Engenheiro que virou suco. Ou seja, ele não conseguiu ir para dentro da profissão de engenheiro, porque ele deu uma loja de suco e deu certo no suco. Todo mundo era doutor. Você tem milhões de engenheiros, médicos, advogados vivendo o rua. Então aconteceu isso. Minha expectativa da sanção social foi pro Brejo. Então eu não valho nada. Eu sou um fracassado, eu sou isso aqui. E você entra na depressão. Porque a sua adaptação, o modelo externo deu errado. Agora, se você é um filósofo, meu filho, você pode vir a mendigo. Você não vai cair por causa disso. Você está ganhando dinheiro? Ótimo. Porque a sua avaliação de si mesmo é outra. E portanto, a sua avaliação da sociedade tem uma estabilidade que permite a comparação científica. Porque se o modelo fica de borracha, se a régua é de borracha, tudo pode medir qualquer coisa. Então, entendeu? Então, eu espero, sinceramente, pelo menos algum de vocês aprendam isso. E entendo que, sem isso, é impossível você saber o que está acontecendo na sociedade. Você fala em noticiário político todo dia. Você não vai entender a coisa nenhuma. Porque todos os seus julgamentos são ou eles são de borracha, ou são baseados no modelo externo. Que pode cair amanhã ou depois. Levando junto a sua personalidade. Você imagina, por exemplo, no jornalismo. Eu sei a briga de foice que é a ascensão no jornalismo. É uma coisa horrível. Você não nomeia um chefe de redação, que toda a redação não quer imediatamente cortar a cabeça dele, botar uma bomba e barra da cama dele. É assim o tempo todo. É uma silmeira medonha. Então, existe uma insegurança muito grande. A não ser que o sujeito descida eu não quero subir na esta profissão. Eu fiz esta decisão quando era jornalismo. Só entrei aqui porque aqui é meio período. E eu quero ter tempo livre para estudar. Quando acabou o meio período, eu saí. Mas os outros não queriam fazer carreira. Evidentemente com 50 anos de idade todos tiveram infarto, câncer, diabo. Então, isso que eu estou dando para vocês é o seguinte. Se vocês querem realmente ser filósofos ou cientistas políticos, o caminho é esse, não tem outro. Agora que o Vegans está montado na razão, porque ele partiu do exame não de uma coisa qualquer, mas da carreira de dois filósofos que são os fundadores da filosofia sidental. Platão eles estão antes. E viu o que eles fizeram. Como foi a experiência deles. Então, já estão muito adiantados? Não? Não, olha. 10 horas. Então, não dá para continuar. Quando nós falamos de analisar, agora é segunda parte, quando nós falamos de analisar os conceitos, analisar os símbolos, fazemos para mim, dá para tirar essa coisa para que eu estou mostrando de calor. Dá, está, está, muito calor, sério, perfeito. Então, quando falamos de analisar os conceitos, analisar os símbolos, etc., etc. A palavra analisem pode ser entendida em dois sentidos que são radicalmente opostos e inconsilháveis. O primeiro é o sentido que tem no Féu Gringo. Você pega o conceito e, ou símbolo, e busca a raiz dele na experiência real. O que é a experiência real? É a experiência tomar na sua totalidade e não segmentada. Se você disser assim que experiência real é a sua experiência adquirida pelos cinco sentidos, isso nunca existiu. Você só pode falar de experiência sensorial por abstração. Nenhuma experiência sensorial vem separada de outros componentes. Isso, por exemplo, você está vendo uma coisa agora? Como é que você vai separar isso de recordações que você tem que não são presentes no momento? Ou do sentimento que a situação e a valoração que a situação te inspira? Tudo isso vem junto. Se você é capaz, vou dizer, de conceber a palavra experiência no sentido do Louis Laval, a presença total, a análise procede de um jeito. Vou dizer de símbolos e abstrações e vai concretizá-los, vai dar a concretão deles na situação real. Porém, se você já partiu do princípio de que só a experiência sensorial é real e o resto é tudo inventado, então o que é que te sobra? Você vai pegar as palavras, os conceitos e decompore em outras palavras e você vai encontrar as definições nominais mais exatas para montá-las em um vocabulário filosófico. O que é o que fez no começo da escola analítica? É a melhor coisa de dizer, a escola analítica não sabia analisar coisas, só sabia analisar palavras. Claro que depois houve outros filósofos dentro da escola que melhoraram isso. A escola analítica é que alguns milhões de pessoas. O próprio Victor acabou percebendo o que eu estou dizendo e os caras estavam partindo só para analisar palavras. E que algo precisava de algum modo precisava voltar na experiência. Mas ele entende a experiência porque é no sentido da experiência banal. É isso. Porque ele achava que as experiências mais elevadas são indizíveis. Mas como indizíveis? Se todo mundo está dizendo isso desde o começo dos tempos. Se tem na Bíblia, tem cheque, tem Homero, tem Vergilho, tem segredo. Se você pegar a poesia universal toda ela está falando de experiência que transcende os cinco sentidos e a esfera da banalidade cotidiana. Aliás, o que é vida cotidiana? Existe um capítulo magistrado para ninguém não, não estou perigoso sob os seus aspectos. Quando ele acerta ele acerta que é uma coisa horrível. É uma coisa que só existiu a partir da sociedade industrial com o advento da semana de cinco dias de trabalho. Porque na idade média o pessoal trabalhava seis meses por ano e o resto fazia outra coisa. Então você não tinha essa separação de trabalho e lazer, por exemplo. Por exemplo, você ir à místia é trabalho ou lazer. Não é nenhuma coisa nem outra. Todas as suas devoções religiosas o seu trabalho ou lazer. Não encaixa nisso aí. Agora, quando eu vejo o capitalismo tudo virou trabalho ou lazer. E daí vem a ideia de que os dias de trabalho são vida cotidiana. A sua vida cotidiana é o que você repete todo dia no seu trabalho. E o resto é o que? É lazer, é fantasia, é fuga. Então é curioso. Isso eu já observei muito tempo. Eu já vi um papel no escritório desempenhando um papel que foi estabelecido por um regulamento que foi inventado por um empresário ou por uma repartição pública para ele desempenhar aquele papel que não tem nada a ver com a realidade humana dele. Tá certo? Mas que é um papel que qualquer outro poderia desempenhar no lugar dele. E ele fica ali cinco dias no fim de semana ele vai pra praia. Meio da ele, hein? O sol etc etc. E daí curiosamente ele volta para a realidade. Então quer dizer que com o mundo físico, o mar o sol virou fantasia e o mundo criado por regulamentos e palavras virou realidade? Eu conheço milhões de pessoas que vivem exatamente assim. A realidade delas é o que está no regulamento. E o resto ou o universo físico inteiro é a fantasia, o lazer. Não é uma coisa incrível? Então isso é uma coisa incrível. Então isso é uma coisa que eu ia dizer, bom, a sociedade que é assim, tá todo mundo doido. E daí você, os índices do ensamental no Brasil, segundo o OMP, são 10% de loucos. E eu acho que é muito mais. Mas são, apenas clinicamente diagnosticados, 10%. É assim, ó. Aqui nos Estados Unidos, olha, cada cinco americanos cada dez americanos conhecem cinco são neuróticos. Assim, neuróticos, quatro cruzes. É, né? É, não é, Leila. São pessoas boas, etc. etc. Mas, vivem com uma consciência de culpa, que é um negócio horrível Enche a cara, que vem uns doidos e de vez em quando o estoura os miólos para variar. Tava muito chato fazer alguma coisa interessante, estoura os miólos. Por que? Porque a vida é assim. Ou seja, o conceito de ordem que a sociedade tem e não qual as pessoas procuram se encaixar não passa no teste de uma ordem efetiva buscada desde dentro na confrontação com a totalidade universal e com a sua própria forma final. Quem seria eu quando a eternidade me fechar num caixão do devolto? E eu não puder mais mudar de ideia. Né? Então, essa ideia do fim e do fechamento da forma final e isso é a pista para você entender o que você é realmente com o dito de outro modo, em linguagem, o que você é aos olhos de Deus. Porque Deus já sabia que você era isso bem bem início. Então, você tem uma expectativa do juízo final. Eu comparecerei lá e o que que eu estou levando? Quem sou eu? Não adianta levar ilusões lisonjeiras sobre mim. Não adianta também fazer uma esteria, dizer, eu sou o maior pecador do universo. Não, não é. Não tem fingimento. Ela acabou a brincadeira, meu filho. É o que é, é o que não é, não é, como dizia para o Medes. Então, para você pegar a noção do ser, como é que você vai pegar a noção do ser? Se você não tem sequer uma ideia do seu próprio ser. O seu ser é o que você é, é o seu formato final que não dá mais para mudar. E isso é que você é na eternidade. O que é que é a eternidade? É a mente de Deus. Então, só se você passou por essa experiência, você tem elementos para você avaliar objetivamente as sociedades. Porque não há nenhum outro modelo que você possa copiar. Se você ser a Bíblia, o modelo de Bíblia não é, não é de jeito nenhum. Por quê? É um modelo externo que está lá. Então, eu vou passar a vida toda lendo a Bíblia e tentando assimilar aquilo. Então, você está fazendo mais ou menos o que o Eric Peugeot disse para você fazer. Mas está adiantando se ele é a Bíblia e você fala, não, meu filho, você vai ter que confrontar você com o que está na Bíblia. E esta parte da Bíblia não traz. É você que vai ter que fazer. Então, não adianta com o Bíblia e tudo. Está certo? E se vier o próprio Jesus Cristo e você olha para fazer assim, assim, assim, assim. Adianta? Não, porque que vai ter que fazer você e não o Jesus Cristo? Está entendo? Então, não há outro princípio de ordem que o ser humano possa usar com medida de aferição da sociedade existente, senão a própria ordem que ele, em parte, descubra, em parte, construa por decisão própria. Então, é a condição subjetiva do conhecimento objetivo. Deu para entender até aqui? Então, bom, vou parar por aí daqui a pouco, vou voltar por que eu te pergunto. Então, vamos lá. É... Eu vou dar propriedades para perguntas que são diretamente relacionadas a esta aula. Eu caio lindcom pergunta, qual é o nome do livro do autor Ungaro? Chame-se confissões de um burgues e o autor é Sandoor Maraí, M-A-R-A-I. Existe, não saímos por um problema e tenho uma tradução espanhola. João Gabriel pergunta, com a consideração da afastamento, há algum tipo de participação de desenvolvimento com a realidade política de uma data sociedade que será compatível com a atividade de ciência política tal como entender a porfuga? Por exemplo, promover o participar do combate a certas agendas, como a restauração da monarquia brasileira, como a ideologia de gênero e pra lá. Eu acho que na juventude sim, alguma experiência de direito você tem que ter, tá certo? Mas depois você tem que se afastar. E é evidente que você pode subcriber certas ideias e combater certas, tá certo? Mas não ter nenhum compromisso de fidelidade a política nenhuma de jeito nenhum. Inclusive porque você vê, no Brasil, essa coisa da fidelidade é assim, faz parte do modelo de ordem brasileira. O sujeito tem que ter fidelidade a sua crença ideológica, a vida inteira. Se ele larga, tem alguma coisa errado com ele. É claro que isso é inteiramente absurdo porque um pouquinho de conhecimento da história basta para mostrar que nenhum grupo político, as ideias de nenhum grupo político podem coincidir com a realidade de maneira constante. Isso é impossível. Então, só a inteligência individual pode aprender a verdade. Só ela. Grupos nunca, nunca, nunca, nunca. Nunca, nunca, nunca. Não é mesmo porque, vamos dizer, o grupo tem um objetivo que não é o conhecimento. É chegar ao poder. É para chegar ao poder. Então, há aspectos da realidade que lhe convém ignorar e que às vezes até obrigatório ignorar. Então, também, vamos dizer, daí a diferença dos discursos, que é o discurso do agente político, que visa para produzir um efeito. Você produzir desencadear uma ação e o discurso do observador científico que busca compreender o que está acontecendo. É claro que o discurso do discurso teórico, o discurso científico, pode ser incorporado num discurso de agente, e de fato, é. Os políticos do aerósico usam elementos científicos, pode fazer citações de Platão, de Aristóteles, etc. Pode usar. Mas, sempre, ele vai ser colocado numa forma diferente. Você recorte elementos no discurso científico e enquadra numa forma que é o discurso de agente. E vice-versa, o discurso de agente, também, pode ser incorporado no discurso científico. Mas, você buscar as duas coisas ao mesmo tempo, é quase impossível. Tanto que, nunca houve nenhum exemplo. Você vê que Platão, ele começa se interessar pela filosofia política. A hora que a atividade política dele fracassa por completo. Então, é o, vamos dizer, a desilusão dele com a política que o leva a tornar seu observador científico. E Aristóteles, nunca participou de nada, já pulou fora desde o início. Então, ele já achei ver, tem uma posição privilhabilidade pelo fato de ser no estrangeiro, em Atena. Quer dizer, ele nem podia participar da política local. Então, ele é colocado na posição do observador até pela própria circunstância externa. Mas, quando você vê um tipo como Karl Marx, que ao mesmo tempo é um observador científico, e é o líder da Primeira Internacional. O obra inteira de Karl Marx está repleta de ambiguidades. Nesse sentido, você vê o que eu escrevi ali nos rios aflições, sobre a ideia da praxis. A ideia da praxis marxista é por um lado, uma grande descoberta, por outro lado, uma grande impunhação. Porque, se você vai elaborando a teoria na prática, você vai transformando o objeto que você está observando. E depois que você transforma, não volta mais. Eu dou ali um exemplo. Você quer como é que você vai estudar como botânico, estudar uma árvore, se você a derruba para construir uma mesa. Depois que ela vira uma mesa, ela não vira árvore mais. Então, agora você pode estudar a mesa, mas a árvore não pode mais. E tudo é assim. Se você transforma o objeto, quando Karl Marx diz, os filósofes alimentares interpretaram um negócio transformá-lo. O negócio de transformá-lo, ele vai ser outra coisa. E, además, o negócio do reggae, a essência de uma coisa que ele transformou, essa é a base que Karl Marx usa para fazer isso. Então, a transformação da realidade ao meio de conhecê-la, isso é 100% falso. Porque muitas coisas podem ser transformadas em outras. Por meio, quando a aristótica já fazia essa distinção, existe uma coisa que é a evolução orgânica, que é a transformação natural de um organismo vivo de acordo com a sua estrutura, sua lei constitutiva. Existe a transformação pela violência. Por exemplo, você transforma um gato em cuica. Se ele fica um gato, era uma cuica? Não. Isso aqui a aristótica chamava da violência. Foi uma intervenção externa que contraria a evolução, detém a evolução natural para transformar uma coisa numa outra coisa. Quando você vê, sei lá, um terreno qualquer e depois você vai lá e constrói um conjunto do BNH. Isso quer dizer que o terreno era um conjunto do BNH por sua própria natureza. Isso é uma estupidez. Então, a essência de uma coisa que ela transforma-se é a transformação orgânica e natural. Quando regra o transpoi, essa noção que é válida em biologia para a história, ele cria uma falsificação monstruosa. Mas, essa falsificação, às vezes, corresponde a verdade. Quando corresponde a verdade, bom, se dado um conceito político, por exemplo, ele tem certas implicações que estão dentro da sua lógica interna e essas implicações que depois se manifestam na esfera dos fatos. Então, aí sim. Por exemplo, quando o socialismo se transforma em uma ditadura sanguinaria e genocida, essa é uma exigência do conceito mesmo do socialismo. Não tem como escapar porque socialismo, o que é? Aqui é a luta de classes e nós vamos ver o que é a luta da classe dominante e passar para a classe dominada. Isso significa que você tem que ser mais poderoso do que o dominador e dominador ao mesmo tempo. Então, o governo que interveia na situação é a super classe dominante. Entende? Então, isso quer dizer que a transformação da sociedade por um governo socialista só pode ser feita por meio de violentos, seja a violência física, seja a violência psicológica, como no caso da hegemonia cultural, etc. Não tem como escapar. Isso está dado no conceito mesmo do socialismo e o tempo se encarregou de mostrar que a lógica interna do conceito se transforma na lógica factual do desenvolvimento histórico. Isso eu expliquei já vários artigos. Você pegar o conceito do nazismo, o conceito da raça pura, etc. Mas como é que isso pode se desenvolver historicamente sem ser liquidando as raças inferiores? Não tem outro jeito, né? Você não vai poder conviver pacificamente com elas. Nós vamos impor aqui, aparece um nazista do bem. Nós vamos aqui impor a raça pura, mas sem violência. Então, nós vamos concorrer com as raças inferiores e vamos provar a nossa superidade. Você vai votar todo mundo embaixo da sociedade. Você vai oprimi-las, não vai matá-las, mas vai sufocá-las. Além disso, tem o seguinte, quantos representantes tem a sua raça pura e quantos tem a raça inferiora? Tem mil da raça superou para um da raça inferiora. Quando você vai levantar de qualquer maneira? Daí tem outra pergunta ainda do João Gabriel. Então, vamos repetindo aqui na juventude sim, mas de por larga. Aproveita a sua experiência inicial na política, pode dar material para você pensar o resto da vida. Para o senhor, alguma diferença? Ciência, política e filosofia política. Em princípio, o denoio de filosofia política é a busca do modelo com o parafile. E ciência política, a sua aplicação sistemática há o estudo de uma circunstância social determinada. Nesse então, se você pegar, por exemplo, tudo que escrevia no ser e poder o curso de teoria de estado é a ciência filosofia política. E os artigos que escrevam e analisam isso aqui na sociedade da Brasil são ciência política. Mas isso é mais ou menos convencional, tanto faz. O que o Vogue na firma recibida de uma política que se aplica às outras ciências sociais e humanas como sociologia, anthropologia e etc. Com certeza, porque Aristóteles chamou tudo isso de filosofia política. Aqui tem Felipe Denardi. Fico maravilhado quando o senhor trata desse assunto. Parece-me que lembrar que dessa atividade que creio mesmo o centro e a própria filosofia, sem dúvida, nasce com a filosofia moral e filosofia política. Em base inteca, não só política, mas qualquer outro assunto, tema, ciência ou arte que viemos investigar. Exerci Tara para afundar a consciência dessa condição subjetiva do conhecimento objetivo é exatamente onde a porca torce o rabo. Só assim poderão sobreviver no Brasil nesse tempo que concorda. Mas sem sombra de dúvida. Não é só um instrumento deaparizado, para a sua vida intelectual mas para o seu desenvolvimento humano. E para te dar também um instrumento sobreviver a todas as crises. Quando um modelo externo cai ou quando ele se volta contra você, você pode sobreviver só se você tiver um modelo superordiante. Que para você seja o guia nessa sua vida. A coisa importante é o seguinte, esse modelo de ordem só é ordem se você encontrar um centro seu. Mas qual é o centro? É alguma crença que você tem alguma ideia que você tem, algum sentimento que você tem? Não. O centro é desconhecido. Mas você recebe informações dele. Elemento do centro é a superfície. As grandes intuições que você tem e tal tudo isso, são momentos em que o seu centro se comunicou com algum centro vital da realidade. Tá certo? Então o centro não pode ser um objeto da consciência. Ele é a matriz da consciência. Então a consciência não pode abrangê-lo. Tá certo? Mas ela depende dele. Então o centro existencial, real que é do que eu chamo seu eu substancial. Que é o eu substancial. Aquele que você se transforma quando sua vida termina de queira uma forma fechada. Ou seja, é a sua identidade diferente de Deus. Tá certo? Da qual você recebe intuições, estímulos etc. Mas que você não pode aprender na sua mão como um objeto. Ela não pode ser um objeto porque ela é você mesmo. Então Jung dizia, o grande problema da psicologia é que o sujeito e o objeto dela são o mesmo. Mas isso não é um problema. Isso é a grande vantagem da psicologia. É a única ciência que na verdade é assim. Hoje em dia até mais filófio política, para, aristótese, platão era exatamente a mesma coisa. Eles conheceram a obra da Eriku, que foi um dos maiores bem que se proporcionaram, mas sem sobre dúvida. Eles foram o maior cientista político do século 20, de longe. Os outros, para comparar com eles, são amadores. Incluindo, para dizer que nem o Alex catarina, o seu canto. O ruto da gulha não é oio. É uma maravilha. O meu inglês é insacrável, mas quando escuto isso, eu fico vergonha que é me esconder. O que faz para saber, cai o de Souza que casaruta, que faz para saber se essa minha forma final, na qual eu devo ter alguma ideia para confrontar comigo, não é apenas mais uma autoilusão. Não, não, não. Ela só pode ser uma autoilusão, se você transformar num conteúdo da sua consciência. Aí você fechou o negócio, e essa imagem é você. Mas o fato é o seguinte, o centro é aquilo perante o qual tudo que é periférico, se destrói. Então, você só tem ideia do centro, se você se colocar perante a morte, meu filho. Isso aqui se gravou na minha mente para sempre. A conferência do Rolha Maria que eu estive na década de 70, em São Paulo, em que ele discutia a questão da pena de morte. E ele dizia o seguinte, o que que sou eu mesmo? Eu sou aquelas coisas que com morte ou sem morte me escolheram do meu modo. Então, as coisas que resistem, sobrevivem à morte. O resto é tudo passageiro e, portanto, não pode ser o seu centro. O seu centro é aquele elemento essencial da sua personalidade, tal como o próprio Deus a enxerga. Portanto, nunca pode ser um conteúdo da sua consciência. Tem que ser o perante o qual você se rende, perante o qual você desolve a sua personalidade, para que esse centro a refaça. Por isso, é que eu sempre recomendo as pessoas, você não fica se julgando muito, dizer, ah, eu sou assim, eu sou assado, eu devia ser de tal maneira, de tal maneira. Tudo isso é passageiro, meu filho. Entende? O seus pecados, as virtudes, tudo vai se desfazer. Então, o que você tem que fazer? Se render, perante a morte, porque render, perante a morte, é render, se pernil do próprio Deus. Eu não sei quem eu sou, você é que sabe. Então, Deus te refaz. Isso é uma experiência diária que você pode ter. Esquecer tudo que você pensa de você mesmo e dizer, por baixo de tudo isso, tem uma realidade que só Deus conhece. Então, hoje, mas eu vou dormir, eu vou esquecer, olha, o fielás falando isso é uma coisa maravilhosa. Ninguém conseguiria dormir se não acreditasse que todos os problemas podem ficar para amanhã. Então, os problemas podem ficar para amanhã e você mesmo também pode ficar para amanhã. Que durante a noite, aí é o teu negócio, na tradição em dúvidos, o estado de sono profundo, não, você tem estado de vigília, estado de sonho, para ainda pensamento, que o estado de sono profundo você não lembra nada. É ali que está o dom. Você pode fazer essa experiência, às vezes, pedir para Deus te ensinar alguma coisa, eu já fiz isso muitas vezes. E você não sonha com nada, não viu nada e de repente você já acorda entendendo aquilo. Isso acontece. Então, aí você tem, vou dizer, você sintonizou com o centro. Porque Deus só fala com o centro, não fala com a periferia. Ele só fala com o seu ser eterno. Então, vamos embora. Carlos Alberto pergunta, senhor recomendar algum filme sobre filósofos, como os do Rossellino. Bom, esse filme do Rossellino é muito idático, muito interessante, mas não estão entre os grandes filmes deles, que ele fez sobre Pascal, sobre Platão, sobre Sócrates. Não estão entre os grandes filmes dele. O Rossellino, no fim da vida, ele desistiu do cinema. Eu assisti, ele foi no Brasil, deu uma entrevista, e na época era muito sinéfico, eu soube com o Rossellino e estava mais que depressa, fui para a TV Cultura para conhecer o homem. Eu tinha o que? 19 anos, 18 anos. E ele naquele dia, disse, eu desisti do cinema, eu não sou trabalho com o cinema, sou trabalho com educação agora. Então, esse filme tem uma finalidade de provavelmente educativa, e ele fez dezenas desses filmes. Ou filmes com temática filosófica de Móvel Oro. Bom, tem muitos filmes com temática pretensamente filosófica, por exemplo, o pessoal se entusiasmou muito com o Tarcovsky, o Tarcovsky, que no filme dele Solaris ele fez um ensaiosinho de cantismo. E olha, não passou daí. Eu achei com o resto, é tudo, papo furado. Eu fui assistir o filme do Sacrificio, a hora que eu via aquele nego correndo com um roupão, com a imagem de I, Yang, atrás, a patéia, tudo lá, assim, e eu, que... não aguentei, falando, porra, é obvio, deve ter limites, depois de estar no obsceno. Mas olha, um filme que eu, África, tenho que fazer, você procura na minha parte, meu filme predilerto ao Rórado, o furio de Xivirão, Mournal. Aquele é um filme filosófico mesmo. A Rigora não vi mais nenhum, assim. Por exemplo, quando você pega o filme do do Antonione, a aventura, então vai ser o melhor filme dele. Em que uma mulher desaparece, ela se perde numa ilha, os amigos começam a procurar, o meu filme começa a procurar, só que no meio do caminho, ele esquece que estava procurando e sabe o que vai dar. Então, esta coisa sobre a evanescência da personalidade, sobre o vácuo da personalidade. Quer fui assunto da primeira parada na sala? Quer dizer, então, a personalidade, moldar no modelo externo, o modelo externo sumiu, acabou. É, é uma filosofia, um coisinha pequenininha, mas é filosófico de algum modo. Chega o que mais? Na verdade, eu não me lembro de mais nenhum que eu possa dar esta esta dimensão. O cinema não vai alcançar a altitude, nem do teatro, nem da literatura, não vai. Só a arte verbal consegue isso. É claro que se você pegar e fazer um filme, baseado numa peça, ou o filme, um filme de um rio ruso, esqueci o nome do diretor, acho que esqueci. Isso eu vi faz inteiro. Ali está o Shakespeare inteiro, então você tem a profundidade filosófica do Shakespeare. Mas, em geral, assim, em Astas são pessoas superficiales. Você acha que alguma profundidade filosófica sobrevive você viver no meio de vinho mulheres de música? Sexo de droga é rock and roll, não vai. O game que temos, Rodrigo Erickson, poderia ser a sua visão sobre o estoicismo? Olha, curta e grosso, o estoicismo é uma disciplina e não uma filosofia. Ele é o modo de vida. E, às vezes, como tal, funciona. Em certos momentos, você tomar a decisão de você aceitar tudo, sem reclamar de nada, é uma decisão histórica, e isso pode ser lucidativo durante algum tempo. Mas, eu estou incido, tinha uma filosofia da natureza, uma cosmologia, que hoje em dia não dá para observar. Não tem como aceitar aqui. É uma escola muito nobre, muito valiosa. Quando você lê os considerações de picteto, por exemplo, ele quer um óbito, uma nobreza exemplar. Não é qualquer um que, embora fosse um escravo, socialmente, tenha um escravo. Marcelo Espresso. A busca pessoal do sentido da hora não levará necessariamente ao choque com a hora de social e a inevitabilidade da ingestão da cicuta. Se acontecer isso, dane-se, se não todos teriam bebido de cicuta. O Eric Vogue, que eu necessito algo, é que ele fugiu pela porta do fundo quando a guia se tapa na porta da frente. Mas o resto da vida dele foi muito manso, foi um bom emprego de Estados Unidos, aquele momento de perigo, passou, tudo pode acontecer. É, tudo pode acontecer. É, tudo pode acontecer. É, como o sinalizar, aqui, Fabricio Alves, como o sinalizar a política brasileira atual utilizando o sinalizamento da filosofia reggae-lêndria. Eu não faria isso. Eu prefiro usar esse instrumento da filosofia nas quais eu confio plenamente. A dialética de reggae, bom, ela te ajuda a algumas coisas, ela é sobre um treinamento da mente, ou como define o próprio reggae, o que é espírita e contradição? É o capeta. Então, algo do pensamento da demonia que você tem que absorver, para perceber pelo menos quando ele está te enganando. Mas eu não seguiria o método de reggae e nada, absolutamente. Quer dizer, pode aceitar contribuições isoladas de reggae aqui e ali. Leu o capítulo do Eric Fagnus sobre o reggae, você vai ficar horrorizado, mas o reggae tem razão. É um estudo de feitiçaria. Então, diz que não é um filósofo, é um macumbeio, gênio da macumba, mas é um macumbeio no Filosofia. Bom, eu acho que hoje eu vou franciner. O senhor falou que não é um modelo de cidadão cristã. Aqui ele movendo os primeiros cristãos escritos no livro do Atos Apóstol, não poderia ser um espécie modelo. Os Corujeses do Cristo disse que o meu reino é desse mundo e dá acesso ao que é de césar. Então, o que é de césar? A sociedade jamais será cristã. Ele veio aqui pra salvar as almas da sociedade. Então, a sociedade haverá sempre uma tensão entre a vida cristã e a vida social. Os cristãos, eles estão sempre sendo perseguidos, sendo banidos, às vezes ficam por cima, e quando ficam por cima, às vezes se converte ao reino do césar, sempre perceber. Então, um acordo perfeito dessas coisas jamais vai existir. Outra coisa, os primeiros cristãos eram um grupinho desse tamanho. Então, entre eles, vigorava a lei da caridade, mas e na relação deles com os outros? Vigorava a lei de césar, que o ague imposto. Então, isso não quer dizer que você deva desistir de fazer o que você pode pelo melhoramento da estação, até onde você pode alcançá-la. Eu acho que toda presunção de você reformar a sociedade é loucura. Então, o que é de césar? É o que é de césar. A presunção de você reformar a sociedade é loucura. É loucura porque o reformador jamais fica vivo para ver os consequências do que ele fez. Ele sempre morre do caminho e fica nem o gúrdio. Eu vos deixo ir mal lendo sós. Tchau! Aqui, a aula de hoje foi mais uma conversação de que aqueles que querem seguir uma vida séria de estudos, da Insta London da Universidade, mas sem sombra de dúvida. Olha, eu ouvi que eu ouvi que eu fiz uma nota sobre isso. Se, das universais, saem 50% da analfabeta de funcionais um título de doutor de qualquer universidade é um atestado de que você tem 50% de chance de ser um analfabeta de funcionais. Aparece um doutor na sua frente e fala como é que você vai saber? Ele está nesse 50% ou naquele 50%. E se ele tiver fora dos analfabetas de funcionais, quer dizer, ele está muito bom? Então, esse título virou um título negativo. Virou? Como é que se diz? Uma infâmia? É por isso que eu citei o dezembro de Eduardo Portela, que tem, não sei, quantas diplomatas sempre escondeu. Nunca falo nada para ninguém. Bem, um dia, depois dele ser ministro, ele está falando coba, pô, mas eu não tenho, eu traquei pichateta, então eu tenho, sim, está aqui. Bom, eu acho que por hoje é só, né? Ah, tem que ir para mais um aqui. Williams Alves Freitas. Quando deixou de sobre a nossa construção interna da ordem, não é bem uma construção, é meio uma construção e meio uma descoberta. Leu-lui Lavelle sobre a Dialetria da Consciência, você vai entender isso aqui. E se baseia na vontade de superar a ordem externa, subindo cada camada personalidade, aos poucos, até atingir a camada mais elevada, sem sombra e dúvida. A teoria das camadas da personalidade é uma escala fazer desta ascensão da consciência. Agora, por aí você, se você pegar a teoria das camadas da personalidade, e você pegar os personagens da política brasileira, Lula, Michel Temer, César Serra, Aécio Neves, pega tudo isso, é que camada esses caras estão. O que camada estava Obama? O senhor não entendeu que não pode usar documento falso? Ele não está na escala da cidadania, meu Deus do céu, que é a camada 7. Ele não sabe seus direitos e deveres, pelo menos não os reconhece, então não está na camada 7. Então é da 6 pra baixo. Em geral, segundo eu vejo, não passo da 4. E os que chegam na 5, chegam porque tem alta afirmação, como Lula, pisando na cabeça dos outros, subindo em cima dos cadáveres, galgando os degraus feitos de cadáveres. Tiango de Pauli pergunta, ordem de história, volume 3, por que o Atamera é o senhor de Serra é a melhor interpretação dos antigos? Eu não fiz quase nenhuma. Eu fiz só. Eu dei um pedacinho assim, eu dei um curso de pensamento da historicidade de Aristóteles, que eu precisaria rever hoje, porque isso foi quase 20 anos atrás. Então ali foi uma tentativa de uma visão geral de Aristóteles, mas eu não sei se com o que eu aprendi depois, eu não teria que modificar muita coisa ali. Então na verdade, a interpretação de Aristóteles eu não fiz nenhuma, eu só fiz de um pedacinho de Aristóteles. Quer dizer, o negócio do Cáudic Curso é o subescreva até hoje, acho que aquilo está certo mesmo, aquilo é científico, batata, mas o resto, o resto não sei. Agora, o Veigling ficou devendo muito Alphonse Hildebrand e vários, no começo do século, vários estouradores da filosofia absolutamente notáveis na Alemanha e na Áustria, o Stenzel, um monte. O Zeller, não acaba mais, mas o Zeller, o Zeller, o Veigling absorveu tudo isso. Então não se pode dizer que é uma interpretação totalmente original, não é, ele está condensando o que aprendeu com muita gente. Na história da filosofia, o saber acumulado é muito importante, você tem as grandes obras de história, de história geral, história da filosofia, história desse país, que continuam sendo válidas, quando os fatos nos conhecem base, já foram superados pela pesquisa posterior. Tem muita coisa, por exemplo, você pega o livro do Théin, a Orís da France contemporânea, e a pesquisa já passou em cima de tudo aqui, mas vale assim como se fosse uma obra de ficção, um símbolo, e esse símbolo tem um valor heurístico, quer dizer, ele tem, como diz a Susana Languero, uma matriz de intelecções, ainda que os fatos sejam inexatos. Você me pergunta, do historiador antiga, a história dos papas, do rank, a história do Ludwig von Paster, a história dos papas, é interessante se confrontar as histórias dos papas que estão protestantes para o católogo, dois gênios, fantásticas, então, muito daqui, a Vittasul foi superada pela pesquisa posterior, mas sempre tem uma função para o católogo, então, acho que não dá mais ah, bom, mais um aqui, que essa eu não resisto, Juan Hernandez Lins da Costa se eu poderia falar algo mais sobre o Cuvier Gnadis, toda experiência humana é transcendente por mais simples que seja, é evidente, quando que você sai de Dando Infinito, você está sempre no ápiro, tem o círculo que você vê e você sempre sabe que tem um mais para trás, mais para trás, mais para trás, isso qualquer experiência que seja, então, não existe isso, vamos dizer, da pura experiência sensorial, você fala de experiência sensorial, é uma abstração, quer dizer, da totalidade da experiência para aqueles elementos que você sabe que chegaram por esse sentido, isso é uma separação abstrativa que você faz depois, e se você acredita que só esse aspecto é real, então você está dizendo que só o que você inventou depois é real, então, espera aí, espera aí, espera aí. bom, é o seguinte, aqui tem mais uma pergunta, do Juan Hernández, mas vou deixar para a semana que vem, que é sobre o Mário Ferozo do Santos, o negócio é muito complicado, que precisaria de mais tempo, É isso aí. Por hoje é só. Então alguém me perguntou, cá entre nós, eu evidentemente vou fazer uma queixa judicial contra o Renal Zebedo. Alguém me perguntou se os alunos poderiam entrar também. Em princípio eu achei que não, porque nenhum deles foi citado nominalmente, essa é a da queira que foi, tem uma menina que foi citada nominalmente. Essa pode. Bruno Luisa. Bruno Luisa, então foi citada assim, tem ela e mais um outro. Então essa pode, evidentemente. Então podem, e direita resposta, processar criminalmente e processar no cílio. Você viu os outros? Não. Existe a possibilidade de você fazer uma queixa nos chamar de juizados especiais, que não custa nada. Não estou sugendo que faça. Mas, o que se fizer não vai dar nada, mas quem quiser fazer, que faça. É simplesmente para dar trabalho para o cidadão. Não estou recomendando que faça, nem que não faça. Só passando informação tal como usar doogado e façar. Então, a Bruno Luisa é outra, podem-se. Quem quer que tenha sido citado nominalmente ou identificado de maneira nítida, ainda que sem citar o nome? Vou adentrar, mas a possibilidade do que se chama o litis consórcio, quer dizer, entrar o montanjeno, eu acho que não existe. Mas, não sei. Eu vou consultar melhor a doogado da semana que vem, eu digo. Para que eu vou fazer, é claro que eu vou fazer. Quer dizer, eu não vou pedir, por exemplo, direita de resposta, a veja, sem ser por intermédio do ano do doogado. Porque isso aí é me rebaixar, não vou fazer isso. Então, é que eu não vou pedir nada para ninguém. Se você manda na veda do caso, quer dizer, você tem uma semana para responder. Não respondeu, vai por viajudicial. Tá? Então, o que eu vou fazer é muito grave. Eu acho que muita coisa depende do desenlace dessa discussão. Quem acha que é brilhinha de ego, é idiota. Tá querendo me imbedir pela sua própria insignificância. Mas, aí por trás disso, tem coisa, evidentemente. Porque não é um artigo, é uma campanha. Já que o artigo, a não ser, já tá anunciado o próximo. Então, vamos ver o que dá para fazer aí. Eu não sei como é, mas eu confesso também. Também não tô querendo vingança, nada. Quero botar as coisas em seus próprios livros. Primeiro coisa, compreender o que está acontecendo, o que é isso. Então, vamos embora. Já se marque ver, muito obrigado.