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Eu醉 pressure... Então vamos lá, boa noite a todos, sejam bem-vindos. Hoje eu queria antes de tudo fazer um breve comentário sobre o acontecimentinho da semana, mas que me pareceu muito significativo, e foi esse caso do deputado Jean Willis, que em um programa de televisão declarou que Engels escreveu uma carta a Karl Marx, falando contra o homossexualismo, ao mesmo tempo que Hitler estava perseguindo os judeus na Alemanha. E em seguida todo mundo reclamou, começaram a rir da cara dele, daí ele fez lá uma notinha, dizendo de fato, eu errei, vocês me desculpem, até aí está tudo bem. Só que aí houve uma enxurrada de ineios louvando o homem pela sua honestidade intelectual, e foi isso que me chamou a atenção, porque dizer que o conselho da honestidade intelectual no Brasil se rebaixou a este ponto, porque o indivíduo não ter ideia das épocas de Marx e Hitler, não é ele ignorar dois fatos, é ele ignorar a escala temporal inteira. Então, eles são personagens que marcam a característica das épocas e pelos quais você mede então a cronologia dos outros acontecimentos. É assim, se você pega assim Napoleão Bonaparte, Luís Catorze, Karl Marx, Hitler, de bom, essa é a escala de tempo, se você ninguém tem cronologiano por ano com os números, você pega essas figuras e elas demarcam exatamente os vários capítulos da história, então ignorar isso não é ignorar fatos, é ignorar a própria escala de tempo, o que para um sujeito formado em letras é absolutamente imperdoável. E ele depois pediu desculpas, quando a coisa já vira um beixame público, não é apenas como é que dizer, gerenciamento de danos, e as pessoas entenderem isso como honestidade intelectual, quer dizer, quando a gente tem que ter que ter que ter que ser rebaixada a este ponto, meu Deus do céu. Isso, então, passou da escala da calamidade, entrou no indescritível. É isso. E o homem é um deputado federal, quer dizer, é um formador de opinião, é uma pessoa importante, e piora que ele fez tudo isso para demonstrar que os homossexuais são a categoria mais perseguida do mundo. Isso numa época em que você morre, sei lá, 20, 30 homossexuais no Brasil por ano, são assassinados por motivos variados, e 150 mil cristãos são assassinados por ano no mundo. Quer dizer, é totalmente fora de escala, ele não tem escala numérica, não tem escala temporal, não tem escala espacial, ele está no verdadeiro dom covinho, um cotô, bom covô. O homem está perdido no espaço, no tempo. E isso é o que se obtém com um curso universitário no Brasil de hoje. É isso. Uma coisa aqui, ainda que continuam me espantando, é o seguinte, sabendo que 50% dos universitários dos direcionais alfabetos funcionais, as pessoas ainda levam a sério um currículo universitário como se fosse prova de competência quando ao contrário. Se você tem um currículo universitário, é prova de que por 50% das probabilidades ele é um alfabeto funcional. E é o que eu me pergunto, se você toma um táxi e o motorista tem uma carteira de motorista que comprova que com 50% das probabilidades ele não sabe guiar, você entraria nesse táxi? Ninguém entraria, mas você aceita médicos, advogados, engenheiros, sociólogos, doutores em letras, doutores em história, tudo com base nisso. Quer dizer, onde é que a coisa vai parar? Até quando que o culto do oficialismo vai tornar as pessoas tão cegas para uma realidade que elas já conhecem, todo mundo sabe o que está acontecendo. É isso? Então, aí nós entramos num problema que vai por dias muito indirectas, nos sugerir exatamente o tema da nossa aula de hoje, que é o tema da autoridade cognitiva, autoridade intelectual, autoridade espiritual, como um dos elementos formadores e estruturais da sociedade. Claro que a distância entre esse tema e esse acontecimentinho é assim, como do de uma pulga para um dinossauro, mas algo tem que ver, quer dizer, a gente consegue enxergar às vezes, aliás eu gosto muito de fazer isso, de você enxergar as grandes movimentos da história na sua versão microscópica, como eu fiz no Vralinhas da Aflições, em que eu peguei uma conferência de um professor insignificante, quer dizer, o Zé Meira com a outra Pesson, Pesson, Pesson, desculpe, o Atfale Freudian, quer dizer a minha coisa, apesar de eu totalmente esqueci, não deixo obra nenhum, já foi apagado da história, e em partir daquilo ali como um símbolo para a descrição de todo um processo histórico cultural que vinha desde o tempo de Júlio César, e neste caso aqui é a mesma coisa, quer dizer, este acontecimento do Jean Willis mostra que evidentemente toda a autoridade cultural, cognitiva desapareceu do cenário, não há mais, você pode dizer qualquer coisa, e o critério de mensuração, não só da sua competência, mas da sua situação, da identidade intelectual, é determinado às vezes pelas preferências sexuais do sujeito, ou pela simpatia, quer dizer, eu gosto dele, então ele deve ser honesto intelectualmente, mas chegamos nisso, quer dizer, é claro que isso é a loucura total, é o caos completo, e também é evidente que o Brasil não chegaria o presente de escalabro político, econômico, jurídico, criminal, etc., etc., se antes não tivesse havido o escalabro intelectual, quer dizer, a destruição do aparato cognitivo das multidões e sobretudo das elites, então nós tendemos frequentemente a interpretar tudo em termos do conflito ideológico, mas isso já é um vício também, porque não há conflito ideológico, o que obriga você a sim imbecilizar esse ponto, isso quer dizer, para, você vê, não, não, soviética, nunca o nível intelectual baixou, o ponto que está no Brasil, nem na China, nem mesmo em Cuba, agora porque é que no Brasil que nem sequer tem uma ditadura comunista, ou ostensiva, tem apenas uma ditadura informal, precisa ter chegado a esse ponto, então é claro que a demolição, a autodemolição intelectual do país não é causada diretamente pelo fator ideológico, mas ao contrário, o fator ideológico é causado por ela, quer dizer, que já não houvesse uma imbecilidade galopante por tudo que é o que eu tenho que falar, como é que as pessoas poderiam acreditar nas promessas de Lula e Dilma, para chegar nesse ponto, já precisa ser um imbecil, antecipadamente, quer dizer, antes de aderir ao petismo, os retraiam o cretino, e aderiu por causa disso e não ao contrário, quer dizer, não foi o petismo que destruiu tudo, é porque tudo estava destruído e o petismo subiu, essa destruição ela vem na verdade desde, começa na década de 70 ou 80, ali a coisa começa a cair, nós podemos ver o Marco, disto aí, nos últimos dois livros razoáveis publicados pela intelectualidade esquerda nacional, que foi o romance do António Calado, com a Rupi, e o do Coni Pessacha, a Travesia, que eram celebrações da Guerrilha, celebrações, em um das quais o Quaru, por exemplo, consagrava aquele mito dos bebês, cemitérios de bebês abortados no fundo dos conventos católicos, que é um mito inventado no século 18, isso está documentado no livro do Paul Azar, o pensamento europeu do século 18, e ele tem lá metade do livro sobre a propaganda anticatólica, que surge ali, um floracimento de lendas urbanas, que foi uma coisa esplêndida, leia o livro do Paul Azar, tanto esse quanto a crise da consciência europeia, ele escreveu dois livros importantes sobre esse período, a crise da consciência europeia, que é um pouquinho antes e depois do pensamento europeu no século 18, são obras primas e discutíveis, Paul Azar foi o maior explorador francês do século 20, sem dúvida, nas áreas da H, A, Z, A, R, E, D, E o António Calado, ele tem um capítulo consagrando esta lendorbania como se fosse uma coisa real, é isso, e é a história de um padreco, que passa lá por uma série de aventuras, transa com mão de mulheres, consome drogas, passa por todo um processo iniciado, e termina na guerrilha, e o Carlos Eitorconi, no livro o Pensacha, ele também consaga uma lenda urbana, onde ele mostra um líder guerrilheiro que tinha tido os seus testículos queimados, o maçarico, nas prisões da ditadura, coisa que jamais aconteceu, mas é uma lenda urbana, então, se a partir dali, então significa que essas, esse tipo de lendas urbanas, começam a invadir a literatura brasileira, o teatro, o cinema, etc, consagra tudo isso como se fosse verdade história, começam a ser marcos da consciência histórica das pessoas, a partir daí você tem que perder todo o espírito crítico, porque se você falar contra, então você, a coisa começa a ser medida assim, você está do nosso lado, do lado da ditadura, né, isso se torna imensamente mais importante do que tudo mais, então, esse, onde predomínio do critério partidário imediato sobre as simples verdades coisas, começa a se impregnado de uma maneira tão funda na mentalidade nacional, que acaba por dominar tudo, e em seguida, qualquer coisa que a camada esquerda propõe, se torna automaticamente obrigatório, você vê nos anos 60, 70, ninguém pensaria em movimento gaysista, ao contrário, o pessoal do partido, eu conheci bem, eu estava lá, assisti, tinha um imenso desprezo por toda essa gente, não só por gays, mas especialmente por drogados, do jeito que era gay ou drogado, ele já não tinha chance ali, de repente, a esquerda toda adere esse negócio e passa a ser obrigatório como se tivesse sido uma coisa, uma verdade eterna, né, então responder as palavras de ordem torna-se a única obrigação intelectual reinante, é claro que isso apressa o processo de imbecilização, mas esse processo já vinha antes, já vinha com a firme decisão de tudo sacrificar a luta contra a ditadura, como se a ditadura brasileira fosse uma espécie de estalinismo, de nazismo, né, isso, é, ao mesmo tempo, fidel, que estava matando 100 mil pessoas num país com uma população, acho que 12 vezes menor que a do Brasil, né, isso, e que, naquele momento mesmo, brasileiros exilados, altos exilados que iam pra Cuba, se integravam alegremente no serviço secreto militar cubano e ajudavam a promover essa matança lá dentro, é um assunto que jamais foi investigado, por falar jamais foi investigado, vou tocar um outro assunto antes de entrar para o meu nosso time. Nesse Hangout que eu tive com Jeffernock West, o Alonso Sante Diana West, eu falei muito do livro, os dois livros do Jeffernock West, origem da Quarta Guerra Mundial e do livro da Diana West, a traição americana. Sobretudo o livro da Diana, ela é um livro indispensável, considero a eleitura obrigatória para todos os meus alunos, para que eles tenham a verdadeira perspectiva histórica de como as coisas aconteceram. A história, como dizia Leopold von Rahnck, é a história de como as coisas realmente aconteceram. E a Diana descobre tantas coisas importantes ali que mudam completamente a visão popular das coisas, um episódio que eu li e que até ontem voltei a folhar, porque me impressionou muito, foi o seguinte, durante a Segunda Guerra, os governos dos Estados Unidos e da Inglaterra ajudavam todos os movimentos subterrâneos antinasistas da Europa, exceto um, o da Alemanha. Na Alemanha havia um movimento de resistência chefeado pelo próprio chefe do serviço secreto alemão, Almirante Wilhelm Canaris. E ele tinha um esquema do imenso golpe militar, algo muito maior do que aquele posterior atentado ao Hitler feito por um coronel Stoffenberg, que virou o filme com Tom Cruise. O pessoal só sabe da resistência alemã, nas vezes por causa do filme com Tom Cruise, mas esse episódio foi era uma migalha perto do que o Almirante Canaris tinha na mão. E esse Almirante Canaris pessoalmente entrou em contato com os governos do Ocidente, da Inglaterra e dos Estados Unidos, pedindo ajuda, falaram, nós vamos dar um golpe militar, tiramos esse vídeo do poder e em seguida impedimos que a União Soviética ocupe metade da Europa substituindo uma ditadura por outra. E a Daiana mostra os documentos oficiais da época, o pessoal do governo dizer não podemos fazer isso, porque isso vai desagradar a União Soviética. Ou seja, agradar a União Soviética era muito mais importante do que parar a guerra em 1942 ou 43, poupando da morte milhões de pessoas. Então você vê que o governo rúzvio foi um joguete da União Soviética. O velho era uma idiota mesmo, eu cheguei a contar o que o rúzvio era um rúzvio que sem nenhuma convicção ele nunca foi comunista nem nada, ele era apenas um idiota sem filhinho de papai, sem convicção nenhuma, mas um umbigo do tamanho do um bom. Vai dozo, bocó, e que era simplesmente dominado por Stalin mentalmente, fazer tudo que Stalin queria, desobrigado. Você acha que a capacidade que Stalin tinha, a personalidade do governo, talvez um pouco psicopático, de fazer as coisas que as pessoas fazerem que ele mandava? Sim, ele tem evidentemente esta força mental, psicopática, esta agressividade mental que ele dava comandos sobre todo mundo que o acercava, mas por outro lado, vamos para o objetivo, Stalin foi o maior estrategista do século XX, de longe, quer dizer que o rúzvio é comparado com ele, era um menino de ginásio, ele nem entendia o que o Stalin estava fazendo, mas justamente por isso ele fazia o que o mestre mandava. Então aqui diz a Diana, a União Soviética não foi nosso aliado, ele foi nosso manipulador, o governo, hoje nós temos ideia, você vê na época o exército americano começou a gravar umas transmissões, entre a embaixada soviética e o Moscou, com a ideia, veja a intenção era esta, nós temos que saber o que eles pensam para a gente poder colaborar melhor com o nosso aliado, isto foi o início do projeto Venona, quando eles obtiveram a desifração inteira, eles vinham com o governo rúzvio, não é que estava infiltrado, estava ocupado por agentes soviéticos nos postos maiores, o conselheiro principal do rúzvio que era Harry Hopkins, que era tão íntimo do rúzvio, que ele morava na Casa Branca, que era um agente soviético, e assim como ele tinha outras centenas, quer dizer, uma coisa vaçaladora, e hoje nós vemos os efeitos de tudo isto, e este caso, por exemplo, do Amirante Canares, eu acho que é o pior de todos, você vê que em Israel, aquele monumento que tem os gentios justos, o nome do Amirante Canares está lá, quer dizer, os rudeus reconhecem o que ele fez por eles, agora, você imagina que teria sido um golpe militar em 42, derrubando Hitler e fazendo da Alemanha, a Alemanha propõe-se render aos exércitos aliados, do Ocidente, com a condição de que em seguida bloqueasse a invasão de metade da Europa pela União Soviética, e evidentemente, o governo do Ocidente estava falando, isso aí vai desagradar o Velho Stahl e ele não vai gostar disso, portanto, eles não estavam fazendo questão nem de ganhar a guerra, nem de parar o nazismo, mas era de ganhar a guerra junto com a União Soviética, este junto, o acento caía neste parque, você promoveu o nazismo, que de fato acabou ocupando metade da Europa, exatamente como o Stalin havia planejado, que tem esse livro do Hans Joachim sobre a história da Segunda Guerra, onde ele mostra que o Stalin havia planejado instigar uma guerra europeia, porque ele acreditava que os nazistas tinham força agressiva, mas não tinham capacidade de controle social, então ele diz, eles vão ganhar e nós vamos levar, então deixa eles ali na frente e a gente vai atrás ocupando tudo, como de fato aconteceu, e a União Soviética estava pronta para invadir a Alemanha, esse é o ponto, em toda a fronteira já tinha armamentos voltados para a Alemanha, durante o pacto, quer dizer que diz que o Hitler traiu o pacto, mas o Stalin estava se aprontando para atrair, e o Hitler se adentou e atacou a União Soviética, porque foi tão difícil para a União Soviética se defender, porque ela só tinha equipamentos ofensivos, não tinha mesmas de defesa, então ela só tinha equipamentos táticos para ocupar o território, mas não tinha equipamentos estratégicos, por exemplo bombardeiros de longo alcance para chegar até Berlim, eles não tinham isso, então tiveram que construir as presta, construir tudo com dinheiro americano, quer dizer, o poderio militar da União Soviética foi construído pelo Estados Unidos, e inteiramente pelo Estados Unidos, então você vê o preço que se pagou por isso, é claro que o Roosevelt, o Harry Hopkins são todos criminosos, mas é tão negócio, você vê que quando disseram que o patrotismo é o Bernard Schock, que disse que o patrotismo é o último refúgio dos canais, ele tinha toda razão, porque muita gente por patrotismo não consegue admitir isso, não, o Roosevelt não pode ter feito isso, assim como não admite que Abram Lincoln foi um ditador, que prendia as pessoas sem processo, e fez um monte de violências e injustiças, fez, tem medo de tocar nos símbolos nacionales, quer dizer, na hora que você pega o jeito desse, transforma-se no símbolo nacional e se torna entocada, até o Barack Obama se tornou o símbolo nacional, até ele se tornou entocada, então isso aí é o sueto, por patrotismo se deixa enganar. Então isso só para lembrar vocês a importância desse livro da Diana West, nós nunca podemos, vamos dizer, nos deixar levar pela visão histórica que aparece na mídia, no cinema, em programas de televisão, mas isso nunca, nunca, nunca, nunca, é incrível ter que dizer isso, porque nos anos 60, 70, nenhum intelectual profissional, nenhum se tinha como referência à mídia, nenhum argumentar em tal, o qual eu sentiria, eu lhe no jornal, a gente disse assim, se estava acabado, ou seja, intelectuais liam livros, iam em as fontes primárias, e deixavam a mídia popular para o povo. Agora todo mundo toma a Folha de São Paulo, o Globo como se fosse referência histórica, isso quando não toma filmes de TV, toda visão popular que o pessoal tem de inquisição, por exemplo, é 100% feita pelo Hollywood. Então deixa o povo pensar assim, mais os intelectuais não podem pensar assim, e hoje todos pensam, porque não conhecem nada melhor do que isso. Mesmo isso que tem um diploma de Bacharão História, não sabe isso, ou Bacharão em letras como o João Willis, muito bem, isso aí revela um estado de descontrole da sociedade civil e política, do ponto de vista da autoridade cognitiva, autoridade espiritual, quer dizer, o conhecimento não pesa para essas pessoas, pesa só as lendas populares. Como é que isso começou? Isso começou muito tempo atrás, num processo que é descrito maravilhosamente pelo Marcel Gauthier, o sociólogo francês no livro La Vienne Monde, de la democracy, e no livro Le Desenchante Monde, Desencantamento du Monde. São livros excepcionalmente bem escritos, mas escritos no francês atual, que é um francês altamente barroco, complicado e desagradável de ler as vezes, mas quando você vê, está muito bem escrito, num estilo no qual ninguém deveria escrever. Mas vencida essa dificuldade, até as do Marcel Gauthier, para mim é assim, absolutamente imbatível. Ele diz o que caracteriza as democracias modernas, é a destruição da função religiosa, como autoridade sobre o corpo político e a sociedade, a total destruição, a eliminação, ele diz, quando nós falamos que nós estamos num mundo pós-cristão, quer dizer que as pessoas não acreditam mais em cristianês, quer dizer que a função da religião não existe mais, ela foi substrita por outra coisa completamente diferente. E acho que essa tese é absolutamente irrefutável, além dele ter escrito quatro volumes para poupar isso aí, é uma tese que, tão logo você diz, você enuncia e você percebe que ela é verdadeira. E isso significa que a religião atualmente, teve uma segunda função, veja, uma frase que me marcou, ele diz o seguinte, suponho-te que amanhã, por milagre, a Polônia deixe de ser comunista, isso foi revelado antes, portanto, da ida de João Paulo II para lá, ela será uma sociedade ateia com maioria católica, exatamente o que aconteceu, João Paulo II foi lá, levantou o povo todo, derrubaram o comunismo, todo mundo lá católico, mas a sociedade é ateia. Por que? A religião não tem a mais mínima influência sobre as leis, a estrutura do Estado, etc. Então, este processo, para ser compreendido, ele exige uma espécie de torção da nossa visão, porque todo mundo tende a encarar a religião nas outras épocas, a sua religião católica, mas com todas elas, sob o mesmo prisma da função que a religião tem atualmente. Então, quando se entende, por exemplo, para a religião como crença, e com uma crença individual, como você pode ter ou não ter, porque não está obrigado a crer nem de crer, esse projeto, essa visão sobre outras épocas, como se a diferença entre a época atual e essas outras épocas não era apenas uma diferença de crença. Antigamente as pessoas acreditavam, agora elas não acreditam mais. Mas, de uma exerção, ela só vigora para o mundo atual. Essa possibilidade de crer ou descreer só passa a existir, depois de um certo tempo. A função da religião não tem absolutamente nada a ver com crença. Se você olhar a vida como era em épocas alemotas, como em intermerecer de fatores naturais que ele não controlava de maneira alguma, então, você só poderia reconhecer uma autoridade se ela parecesse, aos seus olhos, ter algum controle desses fatores por mais mínimo que fosse. Então, daí você vê um imenso sistema de desifrações do invisível, que vigorou em todas as épocas de civilizações. Então, eu tenho astrologia, geomancia, todas as mancias são sistemas de desifração. Quer dizer, nós sabemos que a vida humana é controlada por fatores invisíveis, podem ser forças sobrenaturais ou até naturais invisíveis, das quais nós não sabemos nada, mas há pessoas que sabem algo, por pouco que seja. Então, elas conseguem, de algum modo, desifrar o que vai acontecer e nos preparar para isso. Quer dizer, os romanos, por exemplo, eles não entraram numa guerra sem soltar um pássaro para ver para que lado que ele ia, ou abrir as entranhas do animal, para ler ali certos indícios, várias maneiras de adivinhação, que até certo ponto funcionavam, porque se não funcionassem, nunca se desmoralizariam logo. Então, todo esse lado mágico da coisa tinha essa função. Ele dava aos seres humanos algum sinal das forças invisíveis que governava o mundo visível. E toda autoridade era baseada nisso. Vocês veem, por exemplo, porque Júlio César, ele dizia com toda seriedade que ele era um descendente carnal da deusa Venus. Quer dizer, os deuses estavam presentes na realidade, e como dizia Heráculo, tudo está cheio de deuses. Então, a função do poder público era legitimada por alguém que tinha esse conhecimento. Mesmo que o seu ocupante não tivesse pessoalmente esse conhecimento, ele era legitimado como um cacique, legitimado por um pajé, ou como durante a idade média, o imperador era legitimado pela igreja, sem que ele fosse ele mesmo um clérigo e sem que a igreja exercisse o poder. Quando se fala de teocracia medieval, uma estupidez, a igreja jamais exercia o poder, ela apenas legitimava o governante. E o governante por sua vez tinha aqui a testar que ele parte sem ele ser um clérigo, sem ser um profeta, sem ser um mago, ele participava, pelo menos parcialmente, deste saber do invisível. Tanto que ainda até o século 18, se acreditava piamente que os reis da França tinham o poder de curar várias doenças, escrófola, lepra, etc., com imposição de mãos. E pior, isto funcionava, eles curavam mesmo. Leiam o livro do Marc Bloch, os reis da Alma Turbo, está tudo lá. Vê, este mito ainda reapareceu no Brasil, com a imposição de mãos do Lula. O Lula ia no Nordeste e o pessoal ia pedir, Lula, eu estou com hemorróida, eu estou com, não sei o que, e o Lula fazia imposição de mãos. E muitos casos devem ter funcionado, não sei como, mas... Põe a mão na cabeça da pessoa, abençoava, pronto, curou. Então, este poder, que era uma conexão sutil e parcial, de certos indivíduos, o grupo com o mundo invisível, legitimava toda a autoridade. E isto foi assim, em todas as civilizações existentes, sem exceção, até o advento da democracia moderna. Então, você vê aqui, neste, na história dos vários contatos dos seres humanos com o invisível, o judeus inalgou uma coisa diferente, que é o profetismo. O profetismo, então, o profeta, um indivíduo que saltou por cima desta malha de deuses e forças sutis e recebeu a mensagem direta do criador de todas as coisas. Então, a famosa história de Moisés, que conversando com os magos do Egito, eles jogam as suas bengalas no chão, as bengalas viram cobras, e Moisés joga dele, que vira uma cobra maior e come as outras três, é a sinal de uma passagem de nível. Quer dizer, partimos da desifração dos intuitos invisíveis por trás das aparências visíveis para um contato direto com o invisível supremo. Então, um tremendo upgrade. Isso. Então, não é de espantar que as antigas autoridades, dos magos, feiticeiros, sacerdotes, caíssem ante o novo tipo de autoridade que os profetas representavam. Qual é o evento de Jesus Cristo? É um segundo upgrade, mais enormemente, porque aí já não é um contato, é o próprio Deus que está aí, vai ser equi da ordem, as tempestades, aos raios e assim por diante. Então, em todo esse processo, quer você estar falando das mancias, ou do profetismo, ou do advento do Senhor Jesus Cristo, a origem do poder está na autêntica, o poder está na autoridade do invisível. Cursos representantes têm com ele um contato mais direto ou menos direto. Quer dizer, o sujeito que leem disso, de uma fúria de chá, por exemplo, está a légoas de distância do profeta hebraico, ou de Jesus Cristo, mas é o mesmo tipo de autoridade. Você pode dizer que num caso é legítimo, no outro é legítimo, você pode discutir tudo isso, mas não vem ao caso. Então, nós continuamos vivendo no mundo onde a quase totalidade do universo nos é desconhecida. Vê se você veja, quando Anaximando fala do ápero, o indefinido, ele está dizendo o seguinte, a nossa vida é vivida dentro de um horizonte visível, que por sua vez está colocado dentro de um infinitudo invisível, assim como se fosse uma bola luminosa boiando na superfície de um oceano escuro, onde você não vê o fundo. Essa é a situação real dos seres humanos, todos viveram dentro de um horizonte visível que boia dentro do ápero, do indefinido. Então, por isso eu considero que essa história do ápero é um dos patamares da filosofia, mas descoberto que você não pode voltar atrás. Depois que a Anaximando avisou, você não pode fazer de conta que você não sabe, você não pode fazer de conta que o visível é tudo. E a grande revolução modernista aqui na Alguer das Democracias retira esta função das mãos dos profetas, dos magos, dos sacerdós, dos santos, etc. e coloca numa classe universitária, chamada os cientistas. Então, e os cientistas professam que eles descobrem as raízes do acontecer, não por algum contato misterioso que eles tenham com o invisível, mas com a aplicação do método experimental. Ora, um método experimental, evidentemente, só pode ser aplicado no visível. Então, nós temos que fazer a seguinte pergunta. Em que medida esta nova classe de intelectuais estudiosos que legitimam o poder no lugar da igreja, dos profetas, etc. exerce, efetivamente, algum controle sobre o curso dos acontecimentos. Eu tenho um estudo aqui, eu esqueci o nome do autor, meu Deus do céu, que é sobre a avaliação dos cientistas políticos americanos. E o Surjeito fez algumas perguntas para eles, pedindo previsões sobre o curso dos acontecimentos nos próximos anos. Ele consultou uns 200 cientistas políticos, dos quais todos, sem exceção, erraram. O Bertrand de Juba, no livro Arta da Conjetura, e também alguns artigos que ele escreveu, um dos quais eu traduzi para a revista Planeta. Ele dizia assim, de modo geral, os profetas e adivinhos acertam mais do que os cientistas. Então, você veja, por exemplo, a queda do Não Soviética. Quantos anunciaram a queda do Não Soviética? Prate a minha ninguém. Cinco anos antes da queda, o nosso sucesso das cenas sociais no mundo foi o livro do Paul Kennedy, A Censão e Queda das Grandes Potensas, que dizia que o Estado da economia americana ia cair, e a economia soviética ia florescer em tal modo que ele ia dominar o mundo. Cinco anos antes de acabar tudo. Você pensa que eu sou isso e te desculpou, como Jean Willis? Nem isso, né? Fez de conta que não era com ele. E tem gente que continua lendo esse livro e achando bom. Então, isso é o desempenho, por exemplo, das nossas cenas sociais. Ora, as cenas sociais são um elemento fundamental da estrutura do poder. As cenas sociais é que criam os instrumentos de controle social que os governos usam, assim como as cenas naturais dão, ou seja, os instrumentos técnicos para o domínio da natureza física. Ora, que domínio da natureza física, se até agora nós não sabemos o seu planeta, está esquentando e esfriando. Domínio nenhum. É zero. Se você pensa, ah, mas eu progresso da medicina. A medicina, os erros médicos matam um milhão de pessoas por ano, mais do que qualquer doença. Então, isso quer dizer que o aparato médico tem um controle muito precário sobre a saúde das pessoas. E, portanto, o aumento da duração média da vida se deve a mil fatores que, na verdade, ninguém controla. E uma outra coisa que me chama a atenção é o seguinte, se o aparato científico todo tem um controle muito pequeno sobre as coisas, as cenas naturais, quanto de controle tem as cenas sociais? Por exemplo, se você ler Karl Marx, Sevilla de Orkheim, Max Weber, etc., etc. Até hoje, ninguém sabe, por exemplo, se a tese do Max Weber, da ética protestante do Espírito Capitalista, estava certo ou errado, tudo que eu leio a favor de, é, ter razão, e tudo que eu leio contra, é, ter razão. Então, nós não sabemos nem isso. E a teoria da luta de classes? Ela funciona ou não funciona? Até hoje ninguém sabe. Então, a senso acessa um produtoras de hipóteses indecidíveis, inúmero e inabarcável. Então, na mesma medida em que não tem poder de previsão, eles procuram compensar isso mediante um poder de controle e manipulação. Veja, uma coisa você preveu o que vai acontecer, outra coisa você vai fazer um profecial autorealizável. Quer dizer, diz que as coisas vão acontecer dessa maneira e você mesmo está lêmpurando para aquelas acontecências dessa maneira. É o negócio do Walter Wynch, o colunista político, que entrevistava, disse, seu Wynch, como é a sua rotina de trabalho? Desbomar a corda de manhã e escreve minha coluna. O que você faz no resto do dia? Eu me esforço para que tudo aconteça do jeito que eu escrevi. Quer dizer, em grande parte, o domínio da ciência sobre o curso dos acontecimentos é profecial autorealizado. Também não deixa de ser estranho que uma das regras áureas das ciências sociais no século XX é que a consciência individual não pode nada. A consciência individual é determinada por fatores sociais, econômicos, etc. Ele é apenas um reflexo do ascoz nosso tempo. E ao mesmo tempo que dizem que a consciência não pode nada, eles criam todo tipo de técnicas para dominar essa consciência e subjugá-la. É hipnose, é programação neolinguística, engenharia comportamental, é tudo. Mas se a inconsciência é nada, para que fazer tanto esforço para dominar ela? Para que subjugá-la se ela já está derrotada e morta? Também é outro paradoxo. Então, vocês veram, a elite globalista, que alguns consideram que é o poder secreto, como dizem o Armando Abril, até o poder secreto com pôde reclamação, planejar o governo global para décadas de 80, e até agora não conseguiram fazer. Eu digo, você acha que esse pessoal globalista tem controles musulmanos? Ou controles Vladimir Putin? Controles absolutamente nada. Mas tem gente que acredita que eles são poder unipotente. Tem gente que acredita que é maçonaria o governo mundo. Digo, não, maçonaria faz um bocado de coisa, mas é um governo mundo, meu Deus. Ninguém tem esse poder, ninguém tem esse poder, mas ela gostaria que pensasse que ela domina, porque é profecial, realizado. Outros sacredidos que o judeus domina o mundo, eles são o poder secreto. Outros sacredidos que são os jesuítas, e assim por diante. Eles é claro que tudo isso. Por que as pessoas acreditam nisso? Porque elas gostariam que fossem assim, porque pelo menos elas teriam uma visão de quem dirige o processo e não estariam tão perdidas quanto estão. Eu digo, lamento muito, não é maçonaria, não são judeus, não são jesuítas. Ninguém está dirigindo o processo. Tem apenas uns negrijos que tentam posar de diretores do processo, mas eles falham a todo momento. Ou seja, nós ainda estamos a mercer do invisível, tanto quanto os habitantes do antigo Egito, ou os contemporâneos de Júlio César. É verdade dos fatos. Porém, a ideia de que o diálogo invisível é desnecessário ou impossível, e que isso deve ser substituído pela ciência do sentido moderno da coisa, criou essa situação na qual nós somos obrigados a pagar o invisível, e o horizonte visível que está ao câncer da universidade, é o único que existe. Ou seja, o ápero desapareceu, sobrou sua bolinha luminosa, que é aquela que a classe acadêmica reconhece. Só que na classe acadêmica, cada um descreve essa bolinha de um jeito, e no fim das contas ninguém sabe como ela é. Então ela mesma se tornou um horizonte invisível. Pior, na medida que desaparece do cenário, os deuses, a função de legitimar pelo conhecimento, pela aparência de conhecimento, o estado de coisas e a estrutura de poder continuam existindo e é desempenhada por intelectuais, cientistas e pela mídia. Essas são as pessoas que falam em público e elas representam, então, o poder do autoridade do conhecimento. Ora, na mesma medida, você vê que na modernidade, o elemento secreto, o escondido da história, ele cresce de uma maneira desmesurada. Até o século XIX só havia serviços secretos para atuar em tempo de guerra. No século XX, se criam serviços secretos que interferem em tudo. Se você estudar a história da KGB, você vê que a KGB, o que você quer saber, fazer espionagem? Não. Fazer espionagem, fazer as medidas ativas no Medítimo Uniceiro, controlar o movimento editorial, controlar a mídia, controlar a educação, controlar a psiquiatria, controlar tudo. E tudo isso uma organização secreta, cuja estrutura é tão vasta que é inabarcavel. Você vê o Vassily Mitrokin, que era um autofocionado da KGB, ele foi, quando a KGB mudou de edifício, um outro edifício foi para a tal da Lubianca, ele foi encarregado de examinar as pastas dos dossiers, até acertar, carimbar na entrada e na saída. Isso só para transportar as pastas, foram 10 anos. Por que? Porque eram 8 bilhões de dossiers. Quem pode ler 8 bilhões de dossiers? Nenhum. Ninguém na KGB ou fora dele. O Mitrokin só para carimbar na entrada e na saída levou 10 anos. Então, isso quer dizer que este aparato secreto, ele cresce desmesuradamente e em grande parte, ele se torna secreto para ele mesmo. Ninguém ali domina o conjunto da coisa. E junto com esse elemento secreto, vem o elemento de manipulação, de engodo, de ocultação, que nunca foi tão grande quanto hoje. Ou seja, o ideal iluminista do ousi saber, como dizia Kant, dizia que nós vamos nos libertar do controle heterônomo e vamos saber de que é o controle autônomo. Somos nós que dirigimos o processo agora. Nós que temos autoridade, não é a religião, não são os deuses, não é Deus, não é Jesus Cristo, não é os profetas, agora somos nós. Então a pergunta é, nós quem, Carlos Palimão? O cidadão ou autofuncionado da KGB? Então, isso quer dizer que se realiza aí a profecia, tem uma profecia do Buda, que diz que no fim dos tempos, os homens serão deuses para os outros homens. Estes camaradas que não controlam o curso do processo, mas que são perfeitamente capazes de manipular, de enganar todos os outros, esses viraram deuses, porque eles são inatingíveis, ninguém sabe quem são eles. Não há meio de você interferir na coisa, nem de você contestar o poder deles, eles falam o que quiserem, eles não sabem o que estão fazendo, não controlam efetivamente o curso das coisas, mas eles têm o poder de calar sua boca de enganar quanto quiserem. Então isso quer dizer que desapareceu o ámpere um e parcelas inteiras da bolinha luminosa se tornaram trevas, e elas mesmo se tornaram o ámpere um, o ámpere um veio para dentro da sociedade agora. Por outro lado, e o antigo contato com o invisível, ele desapareceu, sim ele desapareceu da estrutura política, mas ele continua existindo na realidade dos facos. Por exemplo, milagres continuam acontecendo, profecias certíssimas continuam sendo enunciadas. Quando você vê um fenômeno com o padre Pio, por exemplo, eu digo, bom, o padre Pio, através de Jesus Cristo, ele tinha um controle enorme sobre a natureza física em torno, ele tinha o poder de bilocação, ele curava qualquer doença pelas suas preces, dizer, não era ele, é Jesus Cristo, mas através dele. Ou seja, só os milagres do padre Pio já preenche um espaço enorme, mas isso não existe para a estrutura sociopolítica. Isso existe, presta atenção, só no mundo físico. Isso quer dizer, os indícios do invisível só aparecem agora no mundo físico, mas não no mundo social, cultural, etc., especialmente político. O que significa que este mundo social, político, cultural está desligado do mundo invisível e, portanto, do mundo físico também. As realidades do mundo físico não contam mais, contam mais conta só aquela parte que foi legitimada pelas universidades, que é, evidentemente, um recorte subjetivo. Você sabe que se você juntar todas as ciências do mundo, você não compõe o universo. Quando as pessoas falam em concepção científica do universo, digo, não, isso aí é uma hiperbole. Não pode haver uma concepção científica do universo, porque cada campo de estudo científico é um recorte abstrativo. Você não vai ter um mundo real, um mundo cheio, um mundo concreto. Nunca isso é impossível. É como se você pensar assim, vamos juntar tudo o que nós sabemos sobre uma pessoa, sobre o Alessandro, sobre o Pedro, e vamos ver se, juntando tudo isso, nós compomos uma pessoa. Você não compõe uma pessoa, você compõe um mundo de papel apenas. Então, e, no entanto, esses milagres acontecem onde? No mundo físico concreto. Não há milagres abstratos. É? Então, a desaparição do interesse pelos milagres é uma... é a desaparição do interesse pelo mundo físico real, que é substituído pelo esquema de mundo físico criado pela ciência nas academias. Então, não espanta que nessas condições, ou seja, o controle do acontecer seja o mais precário possível. Quando você lembra, por exemplo, na Guarda do Milagre Fatima, nossa senhora vai e diz, olha, tem que fazer tal e tal coisa, se não, em tal data vai aparecer, começar outra guerra anunciada por um indício celeste, ou seja, um fenômeno de ordem física. E as coisas acontecem exatamente assim, e dizem, olha, pera aí, nossa senhora, tem algum controle do fluxo do acontecer, mas as pessoas não tinham, tanto que não acreditaram, e não tomaram as devidas providências. Quando você vê, por outro lado, a narrativa começa da... da... da Yana West. E de quantas das pessoas que estavam envolvidas no governo rúzio sabiam que o tipo de estratégia que estava adotando não era para derrotar o nazismo, mas para dar ao não saber o controle de metade da Europa. Dois ou três sabiam, Harry Hopkins certamente sabia. E eu pergunto, será que Rúzvio entendia isso? Aparentemente não, aparentemente não. Não posso dizer que Rúzvio fosse comunista, ou próprio comunista, um traidor. A coisa mais característica da personalidade de Rúzvio é total falta de convicções a respeito do que quer que seja. Ele simplesmente não se interessava por essas coisas. Então quer dizer, o homem que assinava os decretos não tinha a menor noção. Quer dizer, dá ordem dos fatores que ele mesmo estava pondo em ação e dos efeitos que isso teria. Então, isso quer dizer que a visão que nós temos do poder atualmente é em grande parte a visão de uma ilusão, de uma bolha de sabão. Você está falando com pessoas que têm algum poder sobre você, talvez, mas não tem nenhum controle do fluxo do acontecer. Por exemplo, quando fizeram o Concilio Vaticano II, quantas pessoas ali dentro do Concilio Vaticano II tinham ideia do que ia acontecer em seguida. Alguns tinham, certamente, aqueles que eram agentes da KGB e que estavam ali para fazer exatamente isso. Dois ou três. E os outros? Nada. Agora, o Padre Pio, que não leu acho que nenhum dos documentos do Concilio, ele disse que isso ia dar no que deu, porque ele sabia. Então isso quer dizer que a função do profetismo, a função dos milagres, ela continua existindo no mundo físico, mas não tem penetração no mundo histórico cultural. Portanto, não é levada em conta nas discussões e no entendimento que as pessoas têm do acontecer. Ou seja, o mundo ficou escondido. Sobrou só o que aparece na mídia. O mundo físico não existe. Mas, anos atrás, eu era jovem, eu comecei a perceber que o mundo físico não existia para as pessoas. E eu sempre prestava muita atenção no mundo físico. Tenho um mar porque eu morava junto à praia, eu gostava de, à noite, sair caminhando por dentro do mato escuro, onde eu não vi absolutamente nada. E eu estava caminhando e eu ouvi o barulho do mar. E eu dizia para mim mesmo, tudo isso está aí. Eu não estou vendo nada, mas obviamente está aí. E eu sou um pontinho aqui perdido no meio. Outra vez, também, eu tenho um amigo, Gaginho, que por ser Gaginho, ele superava a Gagueira com atos de bravura extraordinária. Foi o mínimo mais corajoso que eu conheci na vida. E uma vez ele estava lá na praia e ele disse, vamos sair de barco aí no escuro. E saíme, pegou um barco e saíme remando, e a gente não via coisíssima nenhuma em volta, nada, tudo preto, preto, preto, preto. Ele não tinha menor ideia de onde estava. De repente ele disse, vamos dar um bergulho, falei, vamos, pulamos dois na água. Eu fazia tudo o que ele fazia, porque eu falei, não, esse aí ele está me levando pelo bom caminho, vou seguir ele, que eu vou me dar bem. Pulamos dois dentro da água e nosso corpo brilhava. Então era tudo escuro, exceto os corpos de dois meninos que estavam brilhando no vazio. E eu vi aquilo era assim, era a presença absolutamente esmagadora de um mundo físico, enormemente maior que nós. E que nós não viamos esses símbolos, eles se incorporaram na minha mente para sempre. Então eu vi o seguinte, se você presta atenção nessas coisas, preto, eu reparava que às vezes as pessoas saíam de férias, iam para uma praia, o meu do mato, e depois elas voltavam para a realidade, o que era a realidade, o emprego delas. Quer dizer que aquele mundo físico que você viu é mentira, o verdadeiro é só esse empreguinho aqui com o seu regulamento, seu chefinho, quer dizer, ele está totalmente invertido. E daí eu às vezes, por ser, por ser um observador devoto do mundo físico, eu sentia que eu era um traidor da comunidade humana, eu era um aliado do cosmos, eu era um espião do cosmos do meio da sociedade, porque eu estava prestando atenção em tudo mais e os caras só estavam vendo aquela coisinha, eu digo, olha, mas o seu emprego, ele deixa de ser verdade na hora de que você o perde, meu filho, isso para você é a sua vida, daí o seu patrão chuta você para o outro lado, você pronto, você perdeu toda a referência, tem que procurar outra, mas o mundo físico continua isso, e bom que se você confiasse nele, você estaria mais na realidade. Então é por isso que eu achava estranho quando dizia que um mundo moderno é materialista, eu falei, não, materialista sou eu, eu acredito em matéria, eles só acreditam em sociedade, um fato que me levou muito a acreditar em matéria foi a minha experiência infantil da doença, quer dizer, o peso das forças que dominava o meu corpo, era tanta, tanta, tanta, tanta, cansaço, dor, febre, etc., que o que quer que fosse do mundo humano, as conversações, os símbolos, etc., desaparecia, sobrava só o impacto tremendo do mundo físico, e até hoje eu tenho esta impressão. Então, você veja, a revolução que nos libertou do invisível, trouxe o invisível para dentro da sociedade humana. A revolução que iam nos libertar do controle heterônomo dos deuses, nos colocou sobre o controle heterônomo de funcionários invisíveis que também não sabem o que estão fazendo. E isto foi o resultado. Então, nós podemos perguntar até quando isso vai durar, até quando a democracia moderna concebida nessas bases pode durar. Então, eu lhes pergunto, o que é que o que vai acontecer quando a democracia moderna se transforma no mundo humano? Então, eu lhes pergunto, nos anos 50 e 70, quando eu comecei a estudar coisas de Islam, até aprendi um pouco de árabe clássico, falei os Corão e os comentários, essa coisa toda, eu via que aquele negócio ia crescer, porque eu vi os planos deles, falei, que a qualquer maneira, tudo ia chegar aí. E se eu falava disso, as pessoas me olhavam como se eu fosse um regresso do Pinel. Ou seja, uma invasão islâmica era inconcebível. Ainda depois que eu cheguei aqui, tem um aluno meu que foi participar de um encontro de ex-alunos do Erick Wölgen, estudiou os de Erick Wölgen e tinha sujeito lá que dizer a invasão islâmica é legendo urbano, é teorela de conspiração. Isso aí, 10 anos atrás. Então, a incapacidade de prever das pessoas sapientes é uma coisa aterrorizante. Eles vêem o cara do Fora de São Paulo, os 16 anos negando e me chamando de maluco porque eu estava dizendo óbvio. Como é possível acontecer tudo isso? E quando elege o Barack Obama com documentos falsos e ninguém quer ligar pra isso, não, nós temos que combatê-lo por outros meios mais elegantes. Do que outros meios? Se você pode provar que o negão criminoso você simplesmente tira ele lá em uma semana. Pra que complicar a guerra? Você imagina, a multidão de políticas danosas que o Barack Obama adotou, você combatendo uma por uma, quando você podia simplesmente tirar o sujeito de lá por um crime de falsidade de olorca. Então, enrolava os grandes comentaristas da política americana, todos eles caindo nisso. Depois de levantar na questão do lugar onde ele nasceu, se é cidadão nativo ou não, que é uma questão constitucional complicadíssima, eu digo, mas pra que complicar com uma discussão do direito constitucional um negócio que é pra ser resolvido com uma queija na polícia? Então, olha, a camada intelectual moderna criada pelas universidades é um bando alienado. Nós não podemos segui-la nunca. Nem nos países onde o establishment universitário é um vez melhor que o Brasil. Nos Estados Unidos, até agora, tem gente que resiste a discutir essa questão dos documentos do Obama que, no meu ver, é a única questão que existe. Se você não sabe quem é o cara, ele entra lá com identidade falsa, identidade falsa, não é só um papel falso. É a pessoa falsa, você não sabe quem é ele. Talvez ele não seja esse. Talvez ele tenha outro nome, como de fato tem, que aparecem outros documentos. Então, você vai a um cara totalmente desconhecido com identidade falsa e começa a obedecê-lo. E ainda quer discutir as políticas dele. De bom, claro que você é uma idiota. Quando eu falei isso no Rengau, da Diana Oeste ficou muito contente porque ela também dizia a mesma coisa. Para, esse é o único problema. Sabendo o neguinho nasceu, pouco interessa nasceu na Zambia, na Serra Leona, Bahia. Esse não é o problema. O problema é simplesmente que ele não é ele. E nós não sabemos quem é. E estamos obedecendo o cara sem saber se ele é ele ou não. Então, esse tipo de acontecimento, cuja frequência, se a voluma de uma maneira assombrosa, nos mostra que o orgulho iluminista de que nós dominamos o nosso próprio destino é uma lenda urbana e nada mais. Nós nunca estivemos de uma situação de tamanho obscuridade, de tamanho ignorância, de tamanho perdição. Você vê o tempo que levaram, por exemplo, para descobrir a roubalheira petista. E como é que descobrir a roubalheira? É muito simples. À esquerda no Brasil é a VECO. Conquistado a hegemonia, o controle das corações e mentes a tal ponto que discutir o comunismo era proibido. Então, quem odiava o governo se recusava atacá-lo pelo lado ideológico, mas podia pegar-lo pelo lado da corrupção, o que acontecia exatamente igual no tempo dos militares. Eu não podia fazer a oposição ideológica com os militares, era considerado deseleganho. Então, quando você descobriu um caso de corrupção, você explorava até o fim. Ah, na construção do pré-dotal desviaram tantos, tantos milhões de reais, etc. Então, a discussão passa para sair do noticiário político e entrar na página policial. Isso já é sinal de total degradação da vida política. É? Então, um pouco com o processo contrário do que aconteceu no Estados Unidos. É que eles nunca iam mexer na questão policial que era a questão decisiva. Eles iam só mexer na questão política ideológica, porque era mais elegante. E no Brasil, o contrário, não pôde mexer no problema ideológico, porque nós todos estamos infectados, nossa ideologia é a mesma de todos nós. Então, só resta se queixado que o neguinho roubou. Para conseguirem relacionar isso com a existência do Furodo São Paulo, o grande beneficiário da roubalha era todo. Levou mais dez anos. É? Então, de meu Deus do céu, tudo que eu estudei foi para saber o que estava acontecendo. Esse era a minha única aspiração na vida. Porque quando eu era moleque, eu tinha um complexo de ignorância, complexo de estupidez, que era uma coisa horrível. Quando eu entrei para a vida aos oito anos, eu era um bebê, eu não sabia coisinha, coisa de nada. Qual que é um me fazer de trouxa com maior facilidade e eu levava três meses para perceber. Então, fiquei aquele complexo. Cara, aí, tem que tomar cuidado. Tão me enganando, eu sou trouxa, aqui sou eu. Então, esse desejo de entender o que estava acontecendo, não no mundo, mas na minha própria realidade imediatamente, isso foi a grande paixão da minha vida. O que você quer saber quando crescer? Eu quero ser o neguinho que sabe o que está acontecendo. Pô, que entendo o que está acontecendo. Eu estudei a minha vida inteira para isso e de repente eu descubro que ninguém se interessou por isso. O acontecer real não é do interesse de ninguém. É aquilo que eu escrevi no Facebook, outro dia, que a experiência da vida me levou à conclusão de que é maior por todos os seres humanos não ter o mais mínimo interesse por um treco chamado realidade. Eles querem de outra coisa e de fato eles não têm outra coisa. Mas, ainda que as massas serão assim, se não houver num país um número mínimo de pessoas que sabem o que está acontecendo, então isso quer dizer que todas discussões públicas serão sobre a história da carochinha. Tudo aparecerá invertido. Então, por exemplo, agora aparece o seu hérope-cudo que dedicou 50 anos da sua vida a construir o PT e duas semanas a destruir a Dilma e virar herói nacional. Eu falo, mas vocês não sabem mais o que é um herói? Ah, xingaram ele. Ele virou herói porque xingaram ele. É possível uma coisa dessa? Esses personagens não sabem mais o que é um herói, mas ele não sabe o que é o seu deudição. Então, isso quer dizer que julgamento das ações humanas também está totalmente fora de propósito, fora de esquadro. Quer dizer, o Jean-Uilis vira um exemplo de honestidade da intelectual porque, forçado pela pressão pública e pelo V. Chame que ele não conseguiu disfarçar, ele reconhece que Marx e Hitler não foram contemporâneos. E o hérobo e o cudo viram herói nacional porque depois de 50 anos de petismo ele tem duas semanas de antipetismo. Então, onde está a escala de julgamento disso aí? Isso não é uma pessoa, esses são fenômenos coletivos. O pessoal não sabe mais distinguir o que é um herói de um oportunista. O que é um gênio de um bocó. Então, se não houver um número mínimo de pessoas equipado para fazer essas distinções e se orientar na realidade, pois vai por buraco. Não é densa que ele resolver a situação política, criminal, econômica, sem esta base, elementar por que? É a inteligência humana, é a consciência humana que autora das ações, meu Deus do céu. Se você não conserta a inteligência, a consciência primeiro, como é que você vai consertar o resto? Como é possível resolver todos os problemas e ficar inteligente depois? Então, vamos resolver tudo e daí nós vamos estudar um pouco para enfeitar nossa ignorância. Claro que isso é uma coisa suicida. O Brasil é um exemplo disso. A degradação que está acontecendo, o pessoal fala de degradação moral, ainda criminalidade, mas tudo isso começa na inteligência humana, meu Deus do céu. Mas o pessoal não considera que existe a inteligência e que existe um treco chamado consciência. Isso é abstrato demais, só existe números, economia, etc. Isso só existe o que coincide com os esquemas abstratos colocados em moda pela mídia, pelo Universo da Amadeia etc. Então o mundo de abstração e cultura, várias abstrações, ele manifestou isso. Quando você ver, na década de 30, o Edmundo Russo, esse livro majestoso, que é a crise da ciência europeia, ele já dizia que o problema era exatamente isso, nós estamos trocando a experiência da vida real, das coisas reais por esquemas abstratos. Nós matematizamos o mundo, agora nós só enxergamos o que nós mesmo matematizamos quem matematizou? Fomos nós. Então nós criamos esses esquemas matemáticos e agora só acreditamos neles. E o mundo da vida as coisas que realmente acontecem, não interessa mais. Ele escreveu isso na década de 30 e até hoje a atenção que ele recebeu é mínima, porém eu conheço muita gente que discute a filosofia do mundo russo sobre mil e um aspecto, sobretudo aspecto mais técnico eu digo bom dentro da técnica fenomenal maior que tem erros e acertos, tem uma série de problemas e etc. Mas não é isso que interessa hein, interessa o que o mundo russo percebeu, da realidade é o conselho do Eric Feuvergner, não estude a filosofia, estude a realidade. Então assim, eu não estou interessado na filosofia do Edmundo Russo eu estou interessado naqueles pontos da realidade que Edmundo Russo aprendeu mesmo que todo o resto da sua filosofia esteja errado meu Deus do céu agora para você passar nos anos de faculdade você não precisa conhecer a realidade, você precisa conhecer a filosofia do seu fulano a filosofia do seu ciclano etc. você vai viver num mundo de papel então este é o conselho básico que orienta este este curso hoje mesmo alguém me perguntou pelo facebook, mas como é que a gente faz um raciocínio e se vacinar contra esta coisa? Bom, a primeira coisa é jamais fugir das contradições que coerência fácil é um sinal quase infalível de que você está errado quer dizer, você fechou tudo bonitinho no raciocínio e começa a acreditar naquilo e quando você faz o raciocínio você tenta ir desmenti-lo por tudo quanto é lado então o raciocínio, qualquer raciocínio não tem a capacidade de aprender a realidade o raciocínio não diz a realidade isso é importantíssimo o raciocínio mede a realidade é cri esquemas abstratos que você compara com a realidade como você compara, mas é o tamanho de uma coisa com a régua com que você amede a régua não é a coisa o raciocínio, então não é a coisa não é a expressão da realidade das coisas ele é uma comparação entre uma coisa e outra e você não pode conhecer as coisas só por comparações você imagina por exemplo se você pudesse conhecer um elefante só por todas as diferenças que ele tem com os demais bichos você não ia terminar nunca e não ia saber o que é elefante agora quando mostra um elefante você vê e sabe o que é elefante ainda que você não saiba expressar nem palavras então, a relação entre raciocínio e realidade é sempre a relação tensional uma coisa nunca se ajusta perfeitamente a outra porém isso não é necessário porque quando você expressa o seu raciocínio, você está expressando para pessoas que têm a mesma experiência que você e que vão reconhecer ainda que o seu raciocínio seja imperfeito não é esse, vamos dizer o exemplo de Sócrates Sócrates a todo momento apela o que, ao raciocínio perfeito? não, eu não acredito em raciocínio perfeito ele apela o testemunho das pessoas que estão ouvindo comigo foi assim, com você não foi então esta é a primeira coisa você ter respeito por uma realidade que permanece vamos dizer externa ao seu discurso e quando você fala não exija as pessoas a atenção ao seu discurso mas a coisa da qual você está falando se eu estou falando de elefante meu filho para você, o importante não é eu nem você é o elefante isso você e vocês assistem as minhas aulas vocês já devem ter percebido isso aqui só tem uma coisa que é importante o assunto, a coisa da qual eu estou falando e eu me esforço para criar tantos pontos de referência a essa coisa que a sua imaginação, a sua memória tragam esta coisa a vida de novo e tornam presente para que vocês nela reconheçam o de que eu estou falando com maior ou menor precisão agora, pessoas que em vez disso examinam discursos buscando coerências ou incoerências para no discurso vão estar sempre erradas porque o que importa não é o discurso é o objeto que eu estou falando e a coerência ou incoerência só pode ser medida em função do objeto e para este fim você cultuar as contradições é uma coisa muito importante porque o objeto só se desenha por contraste o objeto não existe por contraste o elefante não consiste nas suas diferenças com os outros animais mas nós só podemos transpor o plano plano da linguagem mediante essas diferenças como ao desenhar você faz vários traços que vão por assim, desfechando o objeto numa rede de referências até que ele comece a aparecer e na hora que ele aparece você não está mais olhando para o desenho e sim para o próprio objeto então este é o método se há 10 pessoas aqui aprenderem isto eu estarei satisfeito mas espero que os outros 3 minutos enquanto também aprendam até bom fazer um intervalo, deixa um pouco mais ou menos e contestar por favor, se estão ouvindo avisem pelo chat e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e