Então, bom noite a todos, sejam bem-vindos. Espero que a nova parna esteja funcionando a contento, claro que no começo há alguma dificuldadezinha, mas não tanto quanto havia antes. Algumas pessoas reclamaram de não poder baixar o vídeo, mas isso foi a única maneira que nós tivemos de pelo menos diminuir a pirataria, que a coisa estava chegando a um ponto do absurdo, que é dizer o curso já estava sendo exposto gratuitamente para milhões de pessoas, assim não vai, não quero tanta divulgação assim. Então, muito bem, eu queria continuar aqui com o mesmo assunto, aproveitando esse segundo artigo do Diário do Comércio, que eu coloquei sobre o título não muito bom, de a igreja humilhada, é evidente que tudo que eu coloco no Diário do Comércio subentende muitas explicações que não tem como você expreender em artigo de jornal, então são dadas aqui nesta aula, então eu estou consciente de que só quem acompanha realmente o meu conhecimento, quem conhece são os alunos, o público em geral tem umas amostrinhas aqui e ali. As pessoas deveriam ter a prudência de imaginar que essas amostras que eles estão recebendo não são tudo e que por trás do que está sendo dito ali existe muito mais explicações e argumentos e fundamentações, mas sabe como é, tem o problema do síndrome de Duning Kruger, as pessoas às vezes são incapazes de imaginar que alguém é mais inteligente, mais competente, mais atencioso do que elas mesmo, então imagina que se aquilo foi o que eu disse, aquilo é tudo que eu sei e dá para jogar a obra inteira do cara a partir de um ou dois artigos. O número de pessoas que fazem isso é assombroso, o que mostra, vamos dizer o que faz disso, um indício socialórico importante e na verdade até atemorizante, é dizer quando você vê a camada leitora da população jogando as coisas desta maneira, é porque de fato a razão, a prudência, o bom senso foram proibidos, só o que estava ignorando, é o apelo emocional justamente as pessoas mais fracas, como nesse caso por exemplo desse leão aí, as pessoas reagem, vamos dizer, pela quantidade de notícias que elas recebem na mídia, nós não são capazes de filtrar o que está saindo na mídia e imaginar qual é a realidade, qual são as proporções reais por trás do noticiado, essa coisa noticiada mil vezes, acho que a importância é mil, ser noticiado uma vez, a importância é um e se não é noticiado nunca porque não tem importância nenhuma, isso quer dizer que o servilismo das pessoas durante a mídia é uma coisa assombrosa e todas as pessoas sem dúvida, eu penso com meus próprios miolos, tenho minha opiniões próprias etc etc, é uma coisa tão ridícula, que vamos dizer em outros países é compensada pela existência de um debate intelectual, quer dizer as pessoas sabem que existem alguns indivíduos e grupos mais preparados que estão discutindo a coisa, que é um mínimo imprudente você opinar sem você acompanhar essas discussões mais sérias, mas fora disso o que você vê é o apelo emocional mais poeirio que pode existir é o que funciona mais, quer dizer esses dias saiu, em sites do Zimbabwe e da Tanzania, a gente ir lá reclamando dessa onda de como é culto ou leão, e dizer pô mas quando o leão mata a gente você não fala nada e não fala o mesmo, mas agora se a mídia não fala o pessoal também não liga ou imagina que na coisa não aconteceu, porque a mídia como o próprio nome disse, era um meio, pois não é o que está no meio da sociedade, o que interconecta as várias partes, então só o que sai na mídia é que tem então a validade pública, tem credibilidade pública, o resto não tem o que não quer dizer que não tenha acontecido, como nas últimas décadas a classe jornalística não só no Brasil mas em outros países, foi estornando cada vez mais uma classe militante que não está interessada em registrar os fatos, mas em favorecer certas agendas, então a coisa virou um Deus nos acuda, nós estamos entrando realmente num ambiente de hospício, hoje mesmo saiu mais coisa, os gulheãos que tem um atirador profissional que está disposto a matar o tal identista, o governo colocou os agentes federais para procurar o tal identista, como operação monstro, agora curiosa que no mesmo dia que o governo americano disse que ia tomar providência contra o identista, nesse mesmo dia apareceu o porta-voz da presidência, o assessor de imprensa do Obama, dizendo o seguinte, aqueles vídeos que mostram a coisa planet parenthood, aqueles pedaços de ver, aqueles vídeos são falsos ele disse isso um dia depois da notícia, quer dizer, não houve investigação nenhum, evidentemente é uma tomada de posição em defesa da planet parenthood, independente de qualquer investigação, é claro que os vídeos não são falsos, a coisa é mais do que evidente, mas a palavra da presidência dos estados ainda tem algum peso, por incrível que parece, você vê que segundo as últimas pesquisas o Obama não sairia vencedor exposiqualidade a um terceiro mandato, apenas 30% o otário dele, mas 30% ainda aprovar o Obama por tudo que ele fez, é um negócio provavelmente assombroso, é um milagre da milagre da vida, então todos vocês enquanto meus alunos vocês têm obrigação de nunca levar a sério o que sai na vida, mesmo quando é verdade, é um negócio sempre recortado de uma maneira que favorecer determinados agendas, isso está ficando cada vez mais claro, você tem que buscar outras fontes de informação, quanto mais direto e primário melhor, evidentemente, quer dizer, o depoimento das próprias pessoas envolvidas, documentos de fontes primário etcétera, é nisso que nós temos que confiar, na pior das hipóteses, pra ti os científicos publicadas as revistas, aparentemente é respeitável, se bem que hoje em dia até isso já não dá pra você confiar muito, então, vamos dizer que o povão vai atrás da mídia, o público do Silvio Santos, o público do Faustão, Siga Mídia, tudo bem, mas pessoas que têm uma formação de idade superior não podem fazer isso em portes, nos anos 60, ainda 70, qualquer intelectual que se guiasse pela mídia era objeto de chacota, ninguém fazia isso, todo mundo sabia que mídia é pra povão, que mídia é popular, não é uma fonte confiável jamais, né, agora, passado tempo, aconteceu um fenômeno que curiosamente naquela mesma época que eu previ, naquela época que eu escrevi um estudo chamado Imprensa e Cultura, e eu disse que o tempo em que a mídia popular ecoava a produção cultural tinha acabado, ela ia passar a moldar a produção cultural, e isso de fato aconteceu, né, então ela vai criar os parâmetros e a linguagem na qual as pessoas têm que se comunicar, porque se não elas não são entendidas ou são marginalizadas, vocês viram por exemplo a essa matéria que o Globo fez sobre o Carlos Andriada, deu muito justo o que faça, porque o Carlos Andriada teve feito um trabalho espetacular, é o editor de Mós Ocesio, e não tem mais como escondê-lo, porém, você ver, nos anos 60, as maiores editoras que iam no país eram Arzell Límpio e a Martins, e tanto o Zell Límpio Pereira quanto o dono da Martins, Zé de Barros, eram homens conservadores, eles tinham um concorrente de esquerda que era o Enos Silveira, mas que não tinha tanto sucesso quanto eles, pelo menos não tinha importância histórica que eles tinham, quando começou a ocupar, depois morreu nos dois, morreu nos três, morreu o Enos, morreu o Bar Martins, morreu o Zell Límpio, e veio uma nova geração de editores que já refletia a ocupação de espaços pela atomia da esquerda, então de repente todas as editoras começaram a ficar de esquerda e nenhum jornal registrou isso, esse nenhum disse, ah, houve uma mudança ideológica no quadro editorial nacional, nenhum disse, então demorca o esquerdismo, foi-se impondo como se ele fosse a norma, ele não é esquerdismo, ele é simplesmente a normalidade, passado quatro décadas aparece um editor conservador, a primeira coisa que se diz quando se fala dele é que ele é conservador, que ele é homem de direito, ao passo que, você vê, quando se fala na mídia de intelectuais de esquerda, ninguém diz que é de esquerda, nem que é comum, menos que é comunista, você fala do sujeito mostrando as suas glorias intelectuais, o seu belo forrículo, as suas obras, etc, etc, e a identidade ideológica não precisa mencionar, porque ele está na normalidade, mas se aparece um cara da direita, a primeira coisa que você tem que dizer é que ele é de direito, até as realizações intelectuais podem ficar para segundo plano, mais a identidade, o carinho de ideologo tem que entrar em primeiro lugar, você vê, isso é uma prova de que a mídia é 100% um instrumento da esquerda, é mesmo que não fosse, esse não é o problema, mesmo que a mídia estivesse dividida entre direitistas e esquerdistas, se ele assume o seu papel de militantes, de agentes de transformação, acabou o jornalismo, você não pode confiar mais, então antigamente quando eu comecei a trabalhar, porque eu já pouco importava a sua orientação ideológica, você tinha, a um certo critério de jornalismo, você tem que obedecer de qualquer maneira, não tinha como escapar disso aí, né, isso, então ser esquerdista não era um pretesto para você fazer um subjornalismo, mas hoje é, hoje legitimamos o subjornalismo desde que seja de esquerda, então isso está chegando em um ponto onde começou realmente a fazer mal para as pessoas, começa a abaixar um nível de inteligência, um nível de consciência, e na vida que baixa isso, as pessoas perdem o seu centro, não é que perde o seu centro e fique desgovernado e começa até a sofrer em deterioração física, as pessoas ficam mais fracas, mais buras, é um negócio assombroso que está acontecendo, muito bem, então isso é mais um motivo para que este curso exista, tentar compensar na medida do possível, para um círculo reduzido, mais significativo de pessoas, os efeitos dessa degradação geral que já ultrapassou o descritível, eu nem tentei mais vontade de escrever esse respeito porque, o que é que eu escrevo será sempre o femístico em comparação com o que está acontecendo mesmo, então por isso mesmo essas notinhas que eu coloco na mídia, elas são só índices da verdadeira, a verdadeira explicação que vai ser dada em aula, só esse tema desses dois artigos dá para a gente dar um curso de um ano inteiro a respeito disso, você imagina por exemplo, só as referências que tem aqui, quantos brasileiros, quantos leitores do Diário do Comércio, você acha que uma vez lia uma linha de Aristóteles, por exemplo, ou de Santo Maia de Aqui, nenhum, praticamente nenhum, agora se você fala de Frith of Chouhon, Reneginon, Comarassuame, Rhermanduio Herde, eles não ouviram falar disso, eles não sabem do que eu estou dizendo, até eu ouvi um que confessou, falou por essas referências, o trapaço, o meu horizonte, ele tem razão, então isso é para mostrar para você, para você entender esse assunto, para você poder ter uma opinião a esse respeito, você vai ter que estudar um lucado, então aqui só as referências, então vamos dizer, são referências que você já tem, eu estou falando desses autores há muito tempo, não é só o doiworld que eu falei pouco porque eu também conhecia pouco, agora que eu estou olhando com mais atenção as obras desse grande filósofo holandês, Calvinista, que sob muitos aspectos parece com a Ereco Fagulem, mas ele é um pouco mais, como é que eu disse, um pouco mais militante, por ser um membro da igreja Calvinista, por falar nisso, eu queria lembrar uma coisa a vocês, quem inventou a figura do intelectual moderno foi Dante Alighieri, Dante Alighieri foi o primeiro sujeito que apareceu falando em público, sem representar nada nem ninguém, ele não representava uma igreja, um governo, uma corrente política, ele só vinha lá com um negócio que é a Majestas Veritatis, a Majestada Verdade, isso que eu estou falando é verdade, se não fosse, ele me mostra, então a voz individual que fala apenas em nome da verdade, tal como o indivíduo percebe, isso é a definição do intelectual moderno, porém isso está desaparecendo nas últimas décadas, você não julga mais a palavra dos intelectuais pelo conteúdo que eles estão dizendo, mas por quem ele representa, ele tem que representar uma universidade, uma igreja, um partido político ou uma empresa, uma grande empresa, sei lá, CEO, não sei da onde, então você tem já um currículo que não é feito de obras, mas que é feito de cargos ocupados, isso é uma coisa que está cada vez mais saliente, então isso quer dizer, a figura do intelectual moderno está desaparecendo e vindo em lugar a figura do burocrata, do cabaleitoral, do agente de transformação, etc., etc. Ora, se desaparece a figura do intelectual moderno, desaparece também toda a diferença específica entre as sociedades do ocidente e qualquer sociedade autoritária do Oriente, onde não há opiniões de um individual, acabou a democracia, não faz sentido você falar de democracia, um donoígo só pode abrir a boca em nome de alguma coisa, alguma entidade que o transcende, então acabou a democracia. Então isso é um aspecto que também precisa, aquele livro do Russell Jacobs, os últimos intelectuais, é um livro muito importante para se entender, já é um livro da década de 80, esse processo já estava avançado no Estados Unidos, é claro que um dos grandes responsáveis por esse processo são as universidades, a universidade absorve todo mundo, como a vida intelectual na França ela praticamente acabou depois que os intelectuais foram absorvidos pela universidade na década de 70, 80, no tempo do George Pompidou. George Pompidou achou que a maneira de você acalmar os mentalidades na RG era da emprego para todo mundo, da emprego para todo mundo acabou a vida intelectual. Então o tema que eu levanto nesses artigos eu não vejo isso tocado nem de longe em parte alguma de toda a mídia, inclusive incluindo mídia universitária, não há pessoas no mundo universitário capacitadas para discutir esse assunto, não há porquê, isso não quer dizer que ninguém ali jamais tem ali do render e não ou não, muitos lhe eram, mas a primeira coisa que eles fazem é daí buscar um grupo genoniano, buscar uma tarica, buscar uma iniciação etc etc, então viram militantes genonianos, então daí você pode confiar mais. Eu pelo menos durante o tempo que eu estive metido nisso, eu tive a prudência de não sair escrevendo coisa em público, que eu escrevia na época era restrito, foi um público muito pequeno e eu nem pensava em sair fazendo propaganda dessa coisa pro mundo. Muito bem, eu vou ler aqui esse artigo e comentar e dar alguns dados a mais que não cabia no artigo, então lá, condenar a cosmologia medieval porque alguns pontos ela não conhecido com os fatos observáveis do mundo físico, é tão estúpido quanto condenar um desenho por não haver correspondência biounívoca entre os traços alápsis e as moléculas que compõe o objeto retratado, então você vê aqui, por exemplo, toda a discussão popular a respeito de astrologia é colocada nesses termos, existe uma correspondência biounívoca, quer dizer cada posição astrologica corresponde a um fato determinado do mundo terrestre ou não, os astrólogos dizem que sim e os anti-astrólogos dizem que não, só que o problema não é esse, as órbitas planetárias não são uma coleção de bolinhas que ficam girando a mesmo, não, existe uma relação interna entre elas, elas constituem um sistema, uma estrutura, portanto toda a comparação só pode ser feita entre uma estrutura e outra estrutura selétrio de um desenho, uma estrutura selétrica e o desenho de uma situação elétrica, e o fato é que não existe na ciência humana os instrumentos para fazer isso, então a discussão cai pro terreno da correspondência biounívoca, isso não se tentando provar que ela existe, você tentando provar que não existe, se você provar que existe não quer dizer nada e se você provar que não existe também não quer dizer nada, porque não se evidentemente, não se trata disso, então, eu prossogo aqui, estruturas representativas abrangentes só podem ser compreendidas e julgadas como totalidades, o physicalismo ingênuo, apegando-se aos detalhes mais visíveis, deixa sempre escapar o essencial, isso está assim desde 1600, mais ou menos, um dos caras descobrindo um negócio chamado FATOS DO MUNDO FÍSICO, e verão, o FATO DO MUNDO FÍSICO, nunca é um FATO DO MUNDO FÍSICO, ele é um recorte abstrativo operado por um cientista que separa, um aspecto de fato dos outros aspectos do FATO, mas por exemplo, quando o Galileu fala de uma superfície sem atrito, eu digo bom, não existe superfície sem atrito, existe uma bola rolar uma superfície sem atrito, isso nunca aconteceu, nem vai acontecer, mas para fins do experimento ele faz abstração do atrito, então quer dizer, ele não está falando de uma bola de verdade, rolando numa superfície de verdade, ele está falando de um modelo matemático que jamais se realizou no mundo, basta você levar isso em conta, para você ver que todo o debate que surgiu naquela época, entre a nova ciência que apareceu e a ciência medieval, está completamente fora do lugar, é uma coisa de converso de maluco, como está falando de uma coisa, está falando de outra, completamente diferente, e para você fazer mediação entre as duas, dá um trabalho miserável. A física de Aristóteles foi rejeitada no inista modernidade porque dizia que as órbitas do planeta eram circulares e não elípticas, como provou Kepler, e porque sua explicação daquela dos corpos não coincidia com a de Galileu, só no século 20 o mundo acadêmico entendeu que retiradas essas milbezas, o valor da obra persistia intacto justamente porque não era uma física no sentido moderno do termo, e sim uma metodologia geral das ciências, é uma coisa que qualquer leitor inteligente da física percebe, Aristóteles não está fazendo uma ciência física, ele está discutindo as condições para o conhecimento do mundo físico, e as observações que ele faz são certíssimas, embora apareçam contrastar com alguns hábitos modernos, como por exemplo ele diz que ele é contra o método matemático porque não há medidas exatas em parte a alguma da natureza, muito bem, levou quatro séculos para os caras entender isso quando a física quântica demonstrou exatamente isso, só que na época estava a onda de matemática, Newton coloca a regra de que qualquer pretensão de teoria científica que não passa no teste matemático não deve ser levada certo, e todo mundo acredita nisso, e existe uma idolatria das matemáticas durante três séculos, até você chegar ao tempo da física relativista e da física quântica que mostra as coisas são, você chega numa máxima aproximação estatística, que era exatamente o que Aristóteles estava dizendo, acontece que no tempo de Aristóteles você não tinha instrumentos matemáticos para lidar com essas sutilezas estatísticas, esses instrumentos foram criados nesse interno, então Aristóteles vendo que não havia quantidades exatas na natureza, ele afasta o método matemático, porque no tempo dele esse método realmente não estava pronto para lidar com essas coisas imprecisas, depois criaram esse instrumento, e portanto a objeção Aristoteca deixa de valer, ela valia para a ciência do tempo dele, que não vale mais agora, porque agora nós temos meios, esse meio foi o calcuno inventado pelo próprio Newton por Leibniz, que permite chegar a uma aproximação e antes era absolutamente inconcebível, então agora nós temos o calcuno, então nós podemos usar o método matemático de novo, mas tudo que Aristóteles disse, ele falou sobre a observação e conhecimento da natureza, continua valendo, só que porque não havia correspondência bio-nívoa entre cada frase de Aristóteles, cada fato científico observado, jogaram fora, então isso é claro que isso é uma perda, que é deixar de compreender coisas que eram importantes de compreender e que talvez os estivessem colocados na pista certa muito antes se estivessem continuando prestando a atenção. Quatro séculos de orgulhosas cretinhas científicas haviam tornado incompreensível um texto com qual ainda se pode aprender muita coisa. E aqui eu cito esse congresso feito por ocasião de, acho que 2500 anos, de Aristóteles, pela onesco, Pancia veca Aristote, ele é uma coleção de trabalho, a maior parte dos contribuintes não são filósofos, são cientistas, são cientistas distritos, são biólogos, são matemáticos e etc. E a conclusão geral é essa, olha nós perdemos muita coisa a hora que jogamos esse livro fora. Toda simbólica natural do qual o Cristianismo só pode prescindir em privilégio próprio, desapareceu de circulação porque, visto com o óleo do physicalismo ingenuo, o debate entre geocentrismo e elioocentrismo parecia colocar fora de moda o desenho medieval das sete esferas planetárias, uma concepção cosmóntropológica enormemente complexa e sutil. Bom, muito bem, o simples fato de que o céu visível ao óleo no continue aparecendo, como aparecia para Ptolomeu, deveria fazer as pessoas pensar um pouco, é claro que você, vendo as coisas desde outro ponto de vista, aliás imaginário e fazendo os cálculos, você obtém uma ou outra representação do mapa celeste. É muito bem, mas nós continuamos vendo daquele jeito e aquele jeito é usado como um retrato da condição humana como um todo. Então o fato de o desenho material ser outro não pode interferir numa coisa dessa. Isso deveria ser evidente. Mas acontece que justamente a partir dessa época da época de Newton começa a se criar um treco que se chama opinião pública. É opinião pública que é a opinião dos falantes, das pessoas que falam mais. Então a partir daí as questões não são decididas mais na esfera do argumento razoado, vai ser mais na esfera do consenso. Se a maioria provou, aquilo fica uma verdade e inconteste. Até hoje assim você não pode discutir certas coisas, você não pode discutir. Quando você diz uma coisa óbvia, óbvia, óbvia, óbvia, por exemplo, em relação a evolução, olha, não existe um, não existe uma única prova laboratorial que confirma o evolução. Nada, é zero, não tem nada. Mas não existe uma única prova matemática de que a evolução, como ele escreve, seja possível. Por exemplo, dado pelo David Berlinsky, você começa a criar vacas na água e algum dia elas vão virar balinhas, dentro de apenas alguns trilhões de anos. Quer dizer, quantas transformações não seria necessário fazer na vaca e quantas transformações falhadas não haveria no meio, de maneira que no registro fóssil você teria que ter trilhões de cadáveres de vacas, vacas baleias falhadas. Não é uma que parecem com uma, tá aqui o elo perdido, espera aí, um elo perdido não reza, um processo de três trilhões de anos, como é que você vai tampar o buraco um elo perdido? Isso é impossível. Então, quer dizer, essa questão, no meu entender, ela vai ficar em aberto para sempre. Porém, eu sempre faço você dizer isso, que é uma obviedade, que ninguém é capaz de contestar, já enfurece toda uma categoria profissional que precisa do evolucionamento para viver. Então, não há mais condição de uma discussão séria. A própria ideia de consenso, de bom, quantas pessoas você precisa para formar um consenso, quantas estão do um lado, quantas estão do outro? Essa conta nunca foi feita. É certo? Então, o consenso são as pessoas que falam mais, que têm mais presença na mídia ou que controlam publicações científicas, etc., etc. Agora, ver o que aconteceu? O universo da cultura cristã desaparece o simbolismo da natureza, que é de a natureza que não é mais um meio translúcido, no qual nós possamos ler intenções divinas. Quer dizer, Deus não fala conosco através dos fatos do mundo físico, Ele só fala na Bíblia. Bom, se Ele só fala na Bíblia, você tem que aceitar a reforma protestante. Acabou tudo, só a Bíblia fala, só a Escritura, acabou. Então, muito bem. A reforma protestante foi anterior a este processo, mas se a agricatória não tem mais como ler os indícios dos fatos da natureza, só bom, então só o que não resta ali na Bíblia acabou. Terei que concordar com a reforma protestante. Em segundo lugar, desaparecendo o simbolismo da natureza, desaparece automaticamente o significado dos milagres. E como que você vai julgar a importância e a validade de um milagre a não ser contra, em contraste com uma certa concepção da natureza? Então, por exemplo, até o advento da chamada ciência moderna, ninguém jamais pensou que um milagre fosse algo que desmentisse as leis da natureza. Ninguém pensava isso. Esta concepção só aparece a partir do momento em que a nova concepção de Newton e Galileu etc. é só torno dominante. Quer dizer, se Newton e Galileu são os portavósas da verdadeira legalidade divina que constitui a natureza, então e essa legalidade é feita, vamos dizer, regularidade, que se repetem, que são relações necessárias e constantes entre as coisas, então evidente só podemos definir um milagre como algo que sai fora dessa normalidade. O que é uma definição que nada tem de cristã, é uma adaptação posterior feita na linguagem de um adversário, para se dizer. Então desaparece o simbolismo da natureza, desaparece os milagres, sobre o quê? Sobra a moral. Então, a moral cristã de fato não mudou durante esse período e ela se torna, então, o conteúdo único da pregação. Você vê que hoje você encontrar um padre que fala de milagres, é ele próprio um milagre. E curiosamente isso numa época onde a própria ciência desenvolveu um instrumento muito mais sutil, muito mais aprimorado, muito mais exato, acurado do que antigamente, para estudar o fenômeno dos milagres. Então é o caso que você vê nesses vídeos do Dr. Ricardo Castanhão, que eu acho que são coisas indispensáveis. Então, na conferência do que é um milagre, eu expliquei que você definir um milagre como algo que viola as leis da natureza é um absurdo total, porque isso pressupõe que você conheça todas as leis da natureza, você de fato não conhece, é a própria ciência de mito. Porque ela conhece é um fragmento. Então, como é que você vai saber que se aquilo que aparece e violar uma lei GIS não está obedecendo a uma lei mais universal, mais genérica, você não sabe isso. Então é claro que um milagre não pode ser explicado nem definido desta maneira, mas de certa forma da própria palavra Miraculum, quer dizer que aquilo que merece ser observado, aquilo que merece ser visto, já está indicando para você que um milagre é algo que não é só um algo que acontece no mundo physical, é algo que fala a você, é algo que vem com um discurso subentendido. Quando você vê que, por exemplo, se você vê o caso daquela menina que enxerga 100 pulpilas, muito bem ela enxergar 100 pulpilas é sem dúvida um fenômeno biológico extraordinário. Mas é o tal negócio, essa menina ter ouvido falar do Padre Pio, ter acreditado no Padre Pio, fazer uma pregrinação até lá, encontrar o Padre Pio, tudo isso não é um fenômeno biológico, por que ela fez isso? Por que ela não foi procurar, por exemplo, o Henry Cristo ou o Bismarck Ceddo e fazem promessas fantásticas? Quer dizer, você teria que dar uma explicação, ou dizer, histórica daquele acontecimento singular em todos os seus elos, quer dizer, a menina fez, ela pediu algo, ela não só pediu com a boca, mas ela foi buscar e houve uma resposta e isso é a coisa fundamental no milagre, quer dizer, ele não tem como você estudá-lo só pelo aspecto da ciência física. Você precisaria fazer uma conexão, e essa conexão entre os fenômenos do mundo físico e a intencionalidade divina, isso está o quê? Está no simbolino da natureza, meu Deus do céu. Se não está ali, não está mais em lugar nenhum. Espelido universo intelectual respeitável, o simbolino natural só sobreviveu como fornecedor ocasionado em figuras de linguagem, com que os poetas sentimentais da modernidade, canetes de toda compreensão espiritual e estasiás na compreensão do próprio umbigo, projetavam nas formas da natureza visível as suas emoções. Jor Bernanon escreveu em Lampostur algumas páginas devastadoras contra esse empobrecimento de imaginar o moderno. Olha, eu tenho aqui o volume das obras de ficção completas do Jor Bernanon, mas eu procurei esse tráfico que eu li muitos anos atrás e não consegui achar. Inclusive, uma vez eu fiz uma tradução disso e coloquei num curso, isso pode estar em algum lugar do meu site, do próprio cofre, eu não sei mais onde está isso, mas quem achar, por favor, coloquei em circulação novamente. Está no curso da Alquimia, né? E essa postila está publicada? Então, agora me deram uma dica de onde está. É um curso, não é um curso da Alquimia, é um curso que eu deixo como ler livros de Alquimia. Os estudiosos que conservaram o interesse pelo Velho tema tornaram-se esquisitões marginalizados, não só pela classe universitária, como também pela própria intelectualidade católica, mais interessada em fazer boa figura ante o physicalismo acadêmico do que em defender o patrimônio simbólico da religião. Ou seja, os termos nos quais o debate foi colocado entre o tempo de Nílter e o tempo de Cânt, foram aceitos pela Gríria, quer dizer, você tem um problema de ciência versus religião ou razão versus fé, que é uma maneira completamente errada de colocar o problema. Porque eu lhe digo que se em toda a Bíblia não existe ciência, não existe conhecimento, e se tudo na Bíblia é apenas matéria de fé, então é evidente que todo mundo está livre para fazer, não há mais razões para acreditar do que para não acreditar. Então isso se torna apenas o exercício de uma liberdade de acreditar em qualquer coisa. A partir da hora que você fez isso, você nivelou a sua religião a qualquer crença que as pessoas tenham. O senhor que acredita não, né? A fraternidade exotérica do repolumístico, ele é um crente tanto quanto um crente católico protestante do amigo qualquer um. É claro que isso já vicia toda a discussão. O certo seria colocar, vamos dizer, a ciência da Bíblia e da tradição católica contra a ciência moderna. Mas os caras já não podiam fazer isso porque eles já também não entendiam a ciência cristiana, eles já tinham perdido completamente. Então sobrou de fato somente a fé na mão. Então isso aí é um erro que se foi acumulando ao longo dos séculos e se condensa numa espécie de engano universal. E é claro que o grande sacerdote desse engano, a Mídia, que cria e mantém os estereótipos de ciência e de fé conforme estão na cabeça de jornalistas incultos que não sabem o que é uma coisa nem a outra, meu Deus do céu. Então quando você vê, por fim, a segreda cedendo a cultura moderna cada vez mais, é porque aquilo que sobrou na mão delas de fato não é suficiente para enfrentar o adversário. É necessário recuperar todo esse patrimônio e você ir com a força toda. Uma obra notabilíssima como o Le Bestiaux de Christ, da Misteriosa Emblematique de Jesus Christ, publicada em 1940, em que o arquiteto Luís Charbonneau Lasset foi de igreja em igreja, copiando e explicando cada símbolo animal de nosso Senhor Jesus Cristo na arquitetura saca medieval, passou quase despercebido dos meios católicos. Mas como verão, mais adianto foi muito valorizado para autores musulmanos. Olha, ali ele demorou que praticamente todos os animais representam algum aspecto de Jesus Cristo. Então você tem todo um vocabulário simbólico muito integrado, muito organizado, muito fino a todo e tudo isso vai desaparecer. Então se isso some, então esses animais não são mais símbolos de Jesus Cristo, são apenas figuras de linguagem. Então já não é mais a natureza que está falando, é apenas um autônomo escritor individual que usa, vamos dizer, um bicho, uma pedra, uma planta como uma figura de linguagem, para dizer uma coisa que ele quer dizer. Então aonde está a conexão entre o signo significado, só na cabeça daquele escritor. Mas o simbolismo não é isso, o simbolismo mostra alguma correspondência real entre o símbolo e o simbolizado. Não pode ser uma correspondência perfeita, porque senão haveria identidade. Então a relação de símbolo com o simbolizado, a relação analógica, ou seja, você precisa subir num certo grau de universalidade para você captar a relação. Se você desce a relação, sobe, elas tornam invisível. Mas visto no seu devido plano, a relação é evidente como no caso da luz, da inteligência, como eu expliquei para vocês e como está na postila da tripla intuição. E assim muitos outros simbolismos, também você ver que em toda a simbólica tradicional você tem o senso dialético do simbolismo e da sua inversão. Como por exemplo, essa semana toda mundo está falando de lião, você vê na Bíblia o lião como o símbolo de Jesus Cristo e o lião como o símbolo do diabo, as duas coisas. Quando ele é uma coisa e quando ele é outra. Aí você precisa ajustar o foco para você enxergar a coisa que o seu devido nível de universalidade para você saber quando é uma coisa e a outra. Isso tudo é uma ciência enormemente complexa. E se você perde tudo isso, então vira tudo figura de linguagem. Então o que sobrou? Sobrou do lado uma natureza constituída apenas de fatos físicos, matematizáveis, que não diz nada, não tem sentido nenhum, não é de qualquer investigação, de uma intenção ou de uma teleologia, é absurdo. E por outro lado, existem as finalidades humanas inventadas pela cabeça humana ou no universo da cultura. Então isso quer dizer que natureza e cultura viraram um negócio incomunicável. Todos os escritores que compreendiam a cosmologia medieval só usavam falar dela em termos de valor estético, ao mesmo tempo que ofereciam as genoflexões de praxe ante a autoridade do physicalismo acadêmico. O exemplo característico foi C.S. Lewis, que montou o edifício das suas crônicas dinárneas sobre o modelo de uma escalada espiritópela sete esferas planetárias. Mas manteve essa chave simbólica cuidadosamente escondida até que ela fosse descoberta após a morte do autor pelo erudito Michael Ward, no livro Planet Narnia, The Seven Heavens and the Imagination of C.S. Lewis. Publicado em 2008, um livro notabilíssimo. Seguindo-se a sua conversão, escreve Ward, Lewis naturalmente considerava as religiões pagãs menos verdadeiras do que o cristianismo. Mas olhando-as sem referência à verdade, sentia que elas possuía uma beleza superior. A beleza, a verdade, podia e devia ser distinguidas uma da outra e ambas da bondade, pois nós tínhamos esferas separadas. Aquela mesma tragédia das separações entre as esferas de valor que falava o Max Weber na conferência Assessia com Duvocação. Ele diz que uma característica da modernidade é essa referência. Uma coisa que pode ser boa, pode ser bela, pode ser verdadeira, pode ser bela nem boa e assim por diante. Não deixa de ser uma ironia que restaurando na arte justamente aqueles elementos da simbólica pagã que a cultura da Europa medieval havia absorvido e cristianizado. Lewis ao mesmo tempo se opusesse tão frontalmente a do Outrênes Coláxica, segundo a qual o belo verdadeiro e o bom unum verum bonum na forma de Danes Cotto era essencialmente a mesma coisa. Então, é o tal negócio, quer dizer, ele admitia essas separações entre as esferas de valor e de certa forma apreciava a simbólica pagã antiga como um sistema estético. Mas aqui é a coisa curiosa. No último livro que ele escreveu, que se chama Tilly Have Faces, enquanto tiveram os rostos, ele reconta o mito de Eros e Psique, introduzindo algumas pequenas modificações e mudando completamente o sentido da coisa. E ele mostra, quer dizer, através do conflito, o personagem principal é a irmã de Psique, que se chama Orwell. Orwell é um lefeia, mas que adora a sua irmãzinha mais nova que é Psique. São três irmãs, uma só pensa em Dar. E tem Psique que é uma santinha, é uma deusa, na verdade. E tem Orwell, que é a mulher feia, mas que tem muito senso de justiça do que é certo e errado, etc. Bom, eu não vou resumir toda a história aqui. Mas o livro é narrado pela Orwell. E ela escreve o livro como um processo contra os deuses. E se os deuses nos enganam, eles nos conduzem a desgraça, a tragédia, mediante... O engodo. Ela fez, por exemplo, certas coisas muito mais, mas luz de briada pelos deuses. Depois ela se torna rainha, se torna uma rainha muito boa, mas ela continua... Ela, por mais que ela tenha de fazer justiça, tudo sai injusto de algum modo. E o Lewis dá um jeito de fazer com que o trato dela com os deuses pagãos, nos momentos finais se transfigure numa salvação cristã. É um milagre de obra de arte como raramente se viu. É um livro absolutamente extraordinário. Eu acho que eu nunca fiquei tão impressionado com o romance quanto fiquei com ele. E esse foi o último livro dele. Ele escreveu esse livro e daí morreu e nada mais disso. E ele foi perguntado. Então, ora, se aquela estrutura do mundo pagam dos deuses, a simbólica dos deuses, nem em germe, como tem simbólicamente o anúncio da salvação cristã, então alguma verdade tem ali horários. Não é só a beleza. É a beleza como símbolo da verdade. Mas não é só a beleza, porque é feiura também. O livro é todo feito de contrato, de uma beleza figurante e um horror desses de você vomitar. E, no fim, a narrativa é interrompida de repente, como o salveço personagem morreu, não escreveu mais nada. Então fica no ar, mas fica claro que houve uma salvação cristã. O momento final encontra o Deus brasileiro, o Deus único. E ali ela obtém, vou dizer, a razão, a conexão de tudo que aconteceu na vida dela. Ela entende tudo no final. Então, quer dizer, alguma antevisão, anteda eficácia dessa simbólica como um retrato verdadeiro da estrutura do destino humano, o Leo esteve, pelo menos no final. Ele nunca falou nada, ficou quietinho. Ele era um professor de óculos, foi no ias, saí dizendo essas coisas que ia jogar pedra nele. Quando ele deu o Guénon, ele disse, é um charlatão, mas ele está seguindo o Guénon. O modo como ele trabalhou o simbolismo é característicamente Guénonian. Então ele está fazendo que nem o Mircelli há, deve ser o Leiro Guénon, mas não se talou jamais. A timidez cristã, dos dogmas da modernidade, chega a ser obscena. O filósofo calvinista holandês, Herman Doyard, não sei como se pronuncia isso, num mais um pensador primeiro e grande, que já me ensinei no final, foi um pouco ali da timidez, alegando que a dialética regueliana de Tez, Antítese e Cinti só se aplica às coisas relativas e que tão logo entramos no domínio do absoluto, o que agora é o antagonismo irrecorrível, é necessidade da escolha. Ele condena a filosofia escoelástica, portanto a cosmologia medieval inteira, por não ter banido completamente os resíduos culturais do Paganismo. Exigei-se impossível, que é claro, o próprio Calvin também não cumpriu. Eu expliquei para vocês na última hora, que são as duas dialéticas que fala, que são admiscibles no caso, onde o Doyard diz que entre o cristianismo e o Paganismo, ou entre o cristianismo e a cultura moderna, não existe um terceiro elemento que é uma Cinti que abrange os dois. Então por isso, você tem em vez de uma relação dialética, você tem o antagonismo irrecorrível e é preciso escolher. E não é assim, porque existe uma outra dialética, que aliás, o próprio Paulo Mercadâncio, que é meu pai nas Fantásticas a respeito dessa dialética, sobretudo no seu escrito sobre a física moderna, que é a dialética de absorção, onde um dos elementos, o elemento aparentemente antagônico, se revela ser apenas um aspecto parcial que já estava contido no outro elemento. Então um dos elementos é já a Cinti, se embora não pareça no primeiro momento. Então o que a Escolasca fez? Ela pegou esses elementos, pagamos, e os incorporou de tal modo no cristianismo, que eles perdem a sua autonomia. Eles continuam existindo, tanto continuam existindo, que podem ser aproveitados na arquitetura, na poesia, em toda a eloquência, em todas as obras de arte, sem criar antagonismo com o cristianismo. Eles já estão absorvidos, quer dizer, eles eram antecipações do cristianismo, que outra coisa poderia ser. Quer dizer, se existe a revelação, quer dizer, tal dia o próprio Deus vai encarnar e vai mudar tudo. Então toda a busca de Deus anterior é uma antecipação disso, obviamente. É uma interpretação obscura, com visões parciais, distorcidas, mas a antecipação tem que estar lá, porque o que eles estavam procurando? São Paulo disse que vocês estão procurando o Deus desconhecido, que era desconhecido e agora é conhecido. Então isso quer dizer que todo legado simbólico anterior, não só grego, mas ser egípcio, sumério, que você quer, todo ele é absorvível dentro do cristianismo. É claro que essa absorção não se dá sem que num outro plano de realidade, que não é o da elaboração, do simbolismo e das ideias filosóficas, mas que é o plano do conflito social, isso corresponde, vamos dizer, à muita violência, muita barbaridade que foi feita, de outros pagãos, em visto cristianismo, mas isso é inevitável. Essa é uma história que só hoje começa a ser contada, como é que o cristianismo ocupou o espaço da religião pagã. Não foi só com pregação, não foi só na doçura, evidentemente, mas o processo material pelo qual uma doutrina assim põe, não tem nada a ver com a validade dessa doutrina, quer dizer, não é porque eu esmurro você para você admitir que 2 mais 2 é 4, que 2 mais 2 passa a ser 5. Então vamos lá. Nesse panorama, no estranho, é o patrimônio simbólico desprezado e varrido para a Bartotapete, você rapidamente colhido por intelectuais musulmanos, interessados sim numa restauração da cultura cristiana tradicional, mas sobre o guiamento e controle sutil de organizações esotéricas islâmicas. O Renegade não declara isso assim, da maneira mais nítida possível, ele diz no olívoriente ocidente, ele diz que o ocidente tinha 3 possibilidades, ou iria cair na Barbárie, ou ser islamizado, ou se restauraria a igreja católica sobre o guiamento sutil de autoridades espirituais islâmicas. Então é claro que a partir daí você vê que as forças islâmicas tentam essas duas coisas, elas tentam ao mesmo tempo islamizar e operar essa mutação na igreja católica e evidentemente também portabela nas religiões protestantes. Se a igreja católica entrar nessas protestantes, vão atrás, sem som de dúvida. Ninguém, absolutamente ninguém na Europa cristiana desde o século XVI dominou e explicou tão magistralmente o simbolismo espiritual cristão e demonstrou tão valentimento o seu valor cognitivo e não só estético como o Fisan Renegue non frittu affronti, titus burcal, jamborella e outros autores meio impropriamente chamados perinalistas. Esse tempo perinalista foi inventado pela turminha do Guenon, do Shouong, tardiamento. Por uma coincidência lançaram uma editora chamada Sofia Perenes e daí o negócio ficou perinalista, mas o Guenon nunca provou esse título, nunca se denominou perinalista, então é uma, é assim, é uma denominação imprecisa, ela não diz o que os caras são, elas simplesmente mostram que eles estão. Os eles, membros de taricas, organizações esotéricas islâmicas empeados em abril na dura carapáça do fílico zicalismo moderno, um rombo por onde pudesse introduzir a influência intelectual islâmica e avolumar-se até a conquista da hegemonia. Nesse sentido você vê que, embora o Guenon tivesse o horror do Gurdjieff, os dois estavam trabalhando pra mesma coisa porque o Gurdjieff entrou no mundo científico ocidental como um torno na lor de louça, derrubando tudo, confundindo todas as cabezas, fazendo todo mundo palhaço, e humilhando algumas das melhores cabeças científicas da época, mostrando um conhecimento, um domínio intelectual muito acima do que eles poderiam ter imaginado. O famoso negócio do sistema, o episódio dos sistemas cosmológicos que eu relatei na semana passada, criava um sistema cosmológico, botava na lor, os cientistas do caio de costa, que maravilha, então é isso. No dia seguinte, ele falou que não era nada disso fazer outro, quer dizer, aquilo que para ele era um esforço de uma vida inteira, para ele era 24 horas. Então o Gurdjieff entrou só pelo aspecto destrutivo e negativo da coisa, e de fato não se entende o ensinamento dele, se não, soubesse o aspecto dele, foi uma intervenção brutal do oriente no ocidente. Isso quer dizer que o ensinamento dele não tem validade positiva, isso é importante entender. O Gurdjieff foi só um tremendo gozador, mas não gozador no sentido do lugar da coisa, então ele foi um gozador cósmico, um demônio enviado para bagunçar tudo e bagunçou mesmo. E nesse sentido, o pessoal do Gennon não era nem amigo dele, porque eles estavam fazendo a pera da parte mais construtiva que se segue a destruição. Eles já estavam tentando colocar novos princípios de uma civilização inspirada tudo na tradição sufre e assim por diante. Então usando o tradicionalismo cristão como força auxiliar, mais ou menos como Jesus, na versão islâmica do segundo advento, será rebaixada segundo no comando dos exércitos do Madi. O Madi é o grande justiceiro celeste, tem que virar para eslamizar o mundo na poada. E Jesus, então, nessa versão estará do lado dele dizendo sim senhor, senhor, senhor, você tem razão. E Jesus vai mandar, o próprio Jesus vai mandar matar todos os infiéis, infiéis, quer dizer, os que não são os humanos. Então, ou dizer, é um Jesus que está fazendo o contrário do que está prometido na vida. Então o que esse pessoal fez com o tradicionalismo cristão é mais ou menos o que o Madi faria com o Reis do Cristo no vídeo final, quer dizer, não vou acabar com você, não vou combatê-lo com você, mas vou usar-lo, vou integrá-lo e usar-lo. Então toda obra de Gennô Chôn, não pode ser compreendida exceto neste sentido. Era isso que eles estavam fazendo, não era outra coisa. Se o livro é o mais significativo nisso aí, é o livro que se chama O conhecimento sagrado. O livro do Seio do Gosseiro nasce, que eu ganhei do próprio Seio do Gosseiro nasce com dedicatória em árabe, etc., etc. Eu conheci o Seio do Gosseiro nasce, é um homem muito bom, um brilho intelectual extraordinário, ele foi talvez o mais brilhante aluno do MIT ao longo de toda a sua história. Pelo menos o cara que tinha as melhores notas na história do MIT, o cara que dominava todas as ciências conhecidas e algumas desconhecidas e um muito humilde, muito simpático, que não se envergonhava de nem mesmo servir de guia turístico para um idiota do terceiro mundo que chegou lá e bateu na porta dele pedindo ajuda. Eu não estou condenando o Seio do Gosseiro nasce, eu estou simplesmente dizendo o que ele estava fazendo, ele era um agente da ocupação islâmica, sem sombra de dúvida. E alguém, com um brilho intelectual aqui, ninguém do outro lado, ninguém na intelectualidade católica teve. Para você encontrar algum equivalente remoto, você tem que achar, o Wolfgang, meu contemporâneo não tinha, apareceu na geração seguinte por obra dele, com o Wolfgang de MIT. O Wolfgang de MIT é tão bilhante quanto o Seio do Gosseiro nasce em bater uma obra menor, mas ele é um discípulo, ele aprendeu com o Seio do Gosseiro nasce. O Ocidente tem que ver. Claro, ele está falando de uma islamização ostensiva ou uma islamização sutil, onde a geração católica conserva a sua estrutura, conserva o seu simbolismo, conserva a sua doutrina, mas ela está sendo guiada espiritualmente por autoridades espirituais ilânicas. Então ela se islamiza ou ela simboliza? Pois é, é isso que ele está dizendo. É claro que o Ocidente de Schaud emite, na verdade as hipóteses são duas. Ou a Carna Barbária, ou tem duas métodas de islamização diferentes aqui, com anestesia e sem anestesia. E é claro que quando você vê essa invasão, ocupação, eslâmito do espaço, é ocupação sem anestesia. Mas quando você vê a influência sutil desses camaradas nos altas esferas do católicismo, seja progressista, seja tradicional, porque aí não faz a menor diferença, é a ocupação sutil. Eu não sei qual das duas é mais eficiente. Isso o pessoal pensa que a ocupação na porrada está muito avançada, porque em todo lugar que vão os muçulmanos ocupam o espaço todo, não deram ninguém entrar, bate, impõe leis etc. Mas por outro lado, quando você vê o Papa citando, ao falar do simbolino na natureza, ele citam mistico sufre e não, sei lá, Alain de Lille ou qualquer outro dos autores ocidentais falando disso, então algum influência tem ali. Ele leu essas coisas, ele está sabendo disso e está de certo modo já tirando o chapéu para os caras. Autores não diretamente ligados ao esoterismo islâmico, que exploraram o mesmo veio, com Matila Guica, Ananda Komara Suami, Michele Addy, sempre foram deverdores intelectuais dos perenialistas. Então, por exemplo, de toda a produção intelectual dos tradicionalistas, qual é o livro mais significativo que foi escrito contra o Concilio Vaticano II? Até hoje é o livro do Rama Komara Suami, filho do Ananda, The Destruction of the Christian Tradition. Você lê aquilo e parece que é o Dom Marcelo Lefebre, que escreveu aquilo, já que está muito melhor explicado que o próprio Dom Marcelo Lefebre explicava. E no entanto, olha, é um agente de uma tarica. Então isso quer dizer que nessas altas esferas esotéricas está tudo meio misturado. Você não sabe que direito quem é quem, se o jeito está lá, ele é aparentemente, quer dizer, um intelectual católico, tradicionalista, etc., mas ele tem raiz numa tarica, ele está agindo suborientação de um cheque. Então esta parte da história ainda terá de ser contada. É claro que quando a gente fala isso, o pessoal de um católico tradicionalista tenta minimizar isso, porque o fechão é tão grande. Quer dizer, pô, quer dizer que tinha um muçulmano dirigindo nós, escuta, os muçulmanos estavam sinceros, esse intelectual muçulmano estava sinceramente empenhado. Na restauração do católico tradicional. Eles não estavam enganando ninguém, não estavam sacaneando ninguém. Quer dizer, queremos restaurar a igreja, só que vai restaurar como nós. É só isso que eles estavam fazendo. Eles estavam ajudando de algum modo. Agora, se esta ajuda resultará numa sujeição sutil da igreja católica, a autoridade espiritual do muçulmano não depende das autoridades espirituales, não depende como a gente, como os católicos reagirem, como eles podem perfeitamente dar uma volta por cima. Não é difícil fazer. Claro, claro, mas só para isso você teria que absorver todo esse legado, absorver ele e transcender ele. Como isso é difícil de fazer, como dá trabalho, as pessoas podem reagir aqui, aqui, aqui, nesse livro, é isso, a Chalataní, ou como o Carvel Daniel Lúcio, com o Bravo, com essa coisa, ou como o Jacques Maritain, quer dizer, tem aquela emoção de escândalo e fica bravo, revoltado. Então, eles discutem com esses intelectuais, mas não há verdadeiro contato intelectual entre eles. É apenas uma rejeição, uma rejeição que não supera, que na melhora da igreja, mas das hipóteses dá um empate. É que eu tenho que explicar, nós só vencemos as ideias que são nossas, nós só discutimos eficazmente contra nós mesmos. Então quando vê a ideia antagônica, realmente, você vai ter que engolir, vai ter que absorver tudo e depois dar uma volta por cima. Não tem outro jeito. Se você apenas rejeitar, você está bravo, você está defendendo a sua ortodoxia, mas você não vai conseguir nada. Olha, qual reforma foi assim? Não ganhou a briga. Até hoje ninguém sabe quem morreu, que era católico ou católico, que era protestante com o protestante, até hoje está o confronto estático. Ou seja, não há interpenetração verdadeira e não há superação, nem de uma parte, nem da outra. Quando a gente vê, por exemplo, o Doi Werden, é o maior pensador protestante do mundo, de longe. Esse é o holandês. Esse é o holandês, que eu citei. Eu acho que ele não entendeu o que a escola se fez. Agora, o escola tem que entender o que ele está fazendo? Acho que também não. Eu vou falar com o Neguia Calfinista e ele já começa a fugir. Então eu não estou falando que tem que haver um diálogo polido, fraterno, não é isso que eu estou falando. Tem que haver verdadeiro contato intelectual, verdadeiro e profundo, o que sem dúvida dá trabalho e dá conflito. Enquanto você está absorvendo uma ideia antagonica, você está em conflito com você mesmo. Eu digo, mas a vida intelectual não é feita desse conflito consigo mesmo? Você quer vida intelectual, mas ao mesmo tempo você quer assim. Tem todos os problemas resolvidos de antemão, não existe dúvida, não existe angústia, não existe sofrimento, existe nada pra falar. Quer moleza? Você imagina agora. Quando você vê, por exemplo, o Santomai daquilo discutindo com o Averrói, ele entendeu Averrói melhor do que o Averrói. Só que se o Santomai daqui não fazia isso em dois meses, nós às vezes levamos 20 anos. Então se hoje em dia a vela cosmologia rea de que ir aos poucos o seu estatuto de conhecimento profundo, necessário, respeitável, multiplicando-se em todas as universidades do mundo civilizados estudos a respeito, não há como deixar de reconhecer que isso foi devido sobre o dobra de Guenon, Chuon e seus seguidores. Foram eles que quebraram o muro. Então você vê uma discussão como aqui o Vofugão desmete impreendendo no Livro Enigma, quando? É uma discussão feita desde dentro. Então ele diz, olha vocês aí, vocês estão fazendo, vocês estão seguindo a cosmologia medieval sem saber. Vocês fizeram um negócio por outros métodos completamente diferentes e chegaram lá atrás com a conclusão e já estavam ditos lá para trás. Vocês não entenderam se tivesse entendido, tivesse chegado aí muito mais rápido. Não é qualquer um que faz isso. Você imagina quanto tempo esse indivíduo que é um católico, dedicou a estudo da física moderna, ele foi um dos grandes fízios do século 20, foi ele que resolveu o problema, vou dizer, do reingresso dos foguetes espaciais na atmosfera terrestre. Não é qualquer um, né? Então quando ele analisa a coisa desde o ponto de vista da cosmologia medieval, ele está analisando algo que ele domina, algo que é dele também. É claro que isso dá trabalho, mas não há outra maneira de fazer. Então, a pedra que os construtoros rejeitaram tornou-se a chave da bóba da profetiza Bíblia. A profecia ainda não se cumpliu totalmente, mas é óbvio que sua restauração da cosmologia simbólica pode ser a chave da bóba da reconstrução da cultura cristã. Se não tiver isso, então nunca vai ser uma cultura cristã, vai ser uma cultura moderna adornada com umas palavrinhas cristãs aqui e ali, que é exatamente o que nós temos hoje. Então se você pega, por exemplo, a obra do Terra de Chardin, o que que o Terra de Chardin fez, ele entrou no mundo do Darwinismo, foi completamente possuído pelo Espírito de Darwin e daí pegou, pintou em cima umas imagens de anjinhos, de santo, etc., foi isso que ele fez. Quer dizer, não houve o processamento, hã? Houve apenas uma adaptação muito mal feita, quase demagógica. Quer dizer, ele quer usar o Darwinismo como elemento de uma apologética cristã. Ele diz, olha, mas peraí, apologética é o último produto de uma elaboração intelectual. E depois, se a coisa já está resolvida, né, a esfera metafísica, teológica, etc., dá isso e pode começar a fazer apologética. A apologética não fornece ideias, não fornece soluções, simplesmente fornece argumentos em favor da religião. E, então, a... O que a obra inteira tem a ver, né? É uma apologética católica usando o Darwinismo. Por que serve isso? Ó, talvez se eu for enganar meia-duze pessoas, é isso. Mas é o neve que vai se converter à religião católica por motivos errados. Vou me converter ao catolicismo, porque combina com o Darwinismo. A profecina não se cumprida totalmente, mas é óbvio que é só a restauração da cosmologia simbólica, pode ser a chave de abóbora da reconstrução da cultura cristã. Apenas os muçulmanos perceberam isso antes dos intelectuais cristãos e trataram-nos de utilizarem o proveito próprio. Não foi só o proveito próprio, ele fizeram muita coisa por nós também, ele fizeram muita coisa pela igreja, por todas as igrejas cristãs. Tudo isso que eles fizeram é bom para nós, é útil para nós. É só tirar isso de dentro do esquema estratégico islâmico, só que daí você precisa ter o seu próprio esquema estratégico. E você não vai ter esquema estratégico, você não tem sequer a cosmologia. Entendeu? Então, o que hoje foi um estreitamento do horizonte intelectual católico, cristão de modo geral. Tanto católico quanto protestante. Então é isso que eu fiqui admirado na Romênia, o número de intelectuais romanos que haviam absorvido completamente este negócio do Guenon, Chuom, etc. Eles conheciam tudo, porque não quer dizer que fossem guenonianos, mas eles tinham absorvido. Quer dizer, sem este confronto com este, vamos dizer, com este front islâmico, a cultura do ocidente está condenada. Entendeu? Então, o Guenon na juventude, ele adotou o seu nome de esfinge, decifra-me ou devorou-te. Se você não quer decifrar, você vai ser devorado, que é exatamente o que está acontecendo. Não haveria invasão islâmica nenhuma, não haveria esta imensa subida do terrorismo islâmico. O islâmico no começo do século XX, nem de 4 deitados do chão, estava acabado, caído. De repente ele surge como uma força espetacular, que aterroriza o mundo. Isto não teria acontecido, se a briga não tivesse sido perdida na esfera intelectual primeiro. Temos uma dívida para o Guenon, Chuom e Tuticuante? É claro que temos. Eles nos devolveram o que era nosso, mesmo fingindo que era deles. Ah, eu estava falando do livro do conhecimento sagrado. O livro conta a história dos conhecimentos espirituais no ocidente sobre um ponto de vista que mostra que só o Guenon foi herdeiro disso. Então tudo converte para a pessoa de Guenon, Chuom. O que não é verdade corresponde a verdade, corresponde em parte a verdade história, mas não corresponde totalmente. Então ele vai mostrar que todo esse legado espiritual, todo mundo largou e só ressurgiu graças ao Guenon. Em parte é verdade. Mas ele não diz que isso está sendo contado desde um ponto de vista de uma certa estratégia global. Então ele diz que esse é um livro maravilhoso, 99% dele é verdadeiro, mas 1% que falta é decisivo. Está na hora de praticar com eles aquilo que um velho ditado islâmico por senal recomenda. Não pergunto quem sou, mas recebo que te dou. Então todo esse legado que eles deram, vão pegar, já peguei, então agora é meu. E na hora que você percebe que é seu, você percebe que nunca foi perdido na verdade. Ele saiu apenas, vamos dizer, da esfera pública. No fundo sempre teve gente que continuou consciente de tudo isso, mas que não tinha vez. Não tinha vez no Vaticano, não tinha vez na universidade, tinha vez em parte algum, como o Chavón do Lassé, por exemplo. Se o Papa, em vez de fazer isso, prefere esboçar um vago reconhecimento dos direitos de propriedades islâmicos sobre o simbolismo cristão na natureza, é que ele ainda padeça daquela timidez automilhante que reluta e afirmar vigorosamente o primado da cristã andada nessa área. Então, olha, em que que os islâmicos podem ter contribuído originalmente para o simbolismo da natureza, em toda a sua arte, o figuratismo é proibido? Cadê os animais? Cadê as plantas? Cadê os seres humanos? Cadê as paisagens? Cadê tudo? Não tem nada, só tem letra. Então quer dizer, o simbolismo islâmico da natureza é zero. Tudo eles pegaram do ocidente. E então agora estão nos devolvendo e dizendo que é deles. Na verdade, não dizem, mas fiquem sinuados, como são eles, os portadores, fiquem como se fossem eles também os vendedores do produto. Então, olha, gente, você não vai encontrar essa explicação em lugar nenhum. Ninguém no mundo percebeu esta coisa. E para eu perceber, olha, eu paguei um preço muito alto, muito alto, porque não é coisa que você vai encontrar em livro, você tem que ir lá e ver, só que se você ver, você sai queimado. Então, quando eu digo essa coisa pra vocês, eu estou indicando um caminho que ainda está aberto, que pode ser percorrido e que vai passar por um imenso trabalho. Isso transcende infinitamente a situação do Brasil? Isso aí é a situação do mundo, meu Deus do céu. Porém, se os nossos intelectuais que nós estamos preparando não estiverem aptos, vamos a enfrentar os programas numa escala mundial, também não vão fazer nada pelo Brasil. Quer dizer, a grandeza da inteligência é a maior arma que existe, nada resiste a isto. Quem for mais inteligente, enxergar mais, acaba vencendo mais dia menos dia. Não invida que o poder intelectual não é um poder pessoal jamais, frequentimento, o efeito que você faz, vai se propagar por muito tempo depois de você estar morto, mora estótica, começa a imperar no Ocidente, 1600 anos depois de ter morrido, nem ficou sabendo. Mas é isso que interessa, é o aspecto sacrificial que existe no combate intelectual. Não estão fazendo nada para nós mesmos. Não seremos reconhecidos e pouco importa. O que importa é ganhar a briga e não se aplaudir. Quer dizer, o prazer de você criar realmente uma influência histórica decisiva sem que ninguém saiba que é um prazer cobrar ninguém, não, para discrutor a vida inteira. Ninguém sabia quem era ele, ele estava lá mexendo os pauzinhos e mudando o curso da história. Mas eu acho que é um prazer inerente a vida intelectual. E a não ser de quando Augusto Cumpre dizer que a vida dos vivos é sempre decidido para algum filósofo morto, ele tinha toda a razão. Então, vamos fazer uma aposta aqui no Zolto também. Então, vamos lá. A cada quer sua vida dura ropeada vio dos homens. A voz que nós já não compreendemos ainda é amiga fraterna apasiguadora serena. O homem lírico, no grau mais baixo da espécie que o mundo moderno honrou como um Deus, acredita resivelmente e tela restituído, não tendo libertado a natureza dos silvanos das dríades e das ninfas fora de moda, se não para soltar aí o rebanho inteiro das suas mornas sensualidades. O mais forte dentre eles, Victor Igor, já estrangulado pela velhice, preencheria as ruas e as florestas com a sua infatigável lubricidade. Atrás dele, a massa dos discípulos acorreu, como quem come a a solidão sagrada no som objeto de associá-las, suas digestões e sua melancolia, a sua decepção carnal. O contágio, aproximando-se pouco a pouco, estendeu-se até os antípodas, a ilha deserta recebeu as confidencias deles, testemunhou seus amores, retiniu com seus grotescos soluços anti-velhice e a morte. Não apradaria resplandecer de luz e de orvalho no candor da aurora, onde você não encontra os traços deles como o papel sorte dos grudados nos postes e uma segunda-feira de manhã. Todavia se está no homem, impor a sua presença e os siglos da sua baixeza, a natureza, nem por isso ele se apodera do ritmo interior dela, da sua profunda ruminação. Ele encobre a voz dela, mas ele a interroga em vão. Então é a substituição da verdadeira linguagem da natureza, que era a linguagem projetiva por figura de linguagem, como que os seres humanos usam os elementos da natureza como alegorias das suas paixões mais vulgares e mais idiota. Então está lá na aula 23 do cofre. Felipe pergunta, qual é a relacente e a dialética da absorção da qual se eu falo com a filosofia positiva do Mário Ferrado Santos? Muito bem, aí é diferente porque o que o Mário Ferrado Santos tentava fazer era uma coisa que se poderia chamar a unidade transcendendo as filosofias, quer dizer, ele acreditava que havia um certo número de téssios filosóficos que eram absorvidos, que eram subscritas, explícito e implícitamente por todos os filósofos do mundo e que era possível reunir e formular isso. E isso seria exatamente o conteúdo da própria filosofia dele, que ele chamou primeiro a filosofia concreta e depois de Matésias Universales. Eu não estou dizendo que a filosofia medieval fez isso, eu estou falando de uma absorção de símbolos da cultura antiga e não de filosofias, quer dizer, a coisa não se deu na esfera de uma absorção doutrina, mas da absorção cultural de símbolos. No livro do Friedrich Heier, História Intelectual da Europa, você pode ter uma ideia da importância absolutamente fenomenal da simbólica pagã na construção da civilização cristã. Esses símbolos permaneceram, permanecem até hoje, estão presentes ainda de algum modo em todos os elementos culturais, só que se tornaram, ou dizer, incompreensíveis para o habitante da civilização urbana. O que Mara Sra. Ele disse, eu lia muitos poetas românticos dos leis na minha adolescência e ficava impressionado com o Casimiro de Abreu comparando a sua alma com uma florzinha solitária ao pé de um riacho que corre. Hoje acho tudo isso muito engraçado e admito meio besta, eu também. É exatamente o governo da Núria, você está falando? Quer dizer, você não capta a língua da natureza, mas ele acha que ele mesmo é uma florzinha aberta ao riacho. No entanto, gosto muito de alguns poetas que usam metáforas naturais para representar certos movimentos do espírito, como por exemplo Bruno Tolentino, o amor quer dar apaixonadamente lá a saludo solar e a noite de repente. Jorné Eduardo Cirlo, Tony Machado, você está se estando grandes poetas, quer dizer, algo da língua da natureza permanece nesses poetas. É impossível que não, mas é justamente isso que vai distingue do lírico comum. Considerando esses poetas que acreditam, usaram bem as metáforas naturais, como posso saber se eu também estou usando bem ou se estou caindo na burrice tão duramente criticada por o Bruno, eu não sei, só lendo, escritando, escritando, você não tem outro jeito, você vai ter que arriscar aí, pode mandar algum escrito e ver enquanto eu lê, e um por um eu posso dizer. As vezes a gente tem umas gratas surpresas, onde eu li um soneto, escrito pelo Gelsimar Jr., o soneto é meu respeito, mas não é por ser meu respeito, o soneto está muito bom, está muito melhor do que eu poderia esperar. Eu tenho feito várias descobertas aos piscosos, o Adriles Jorge, o Eriko Nogueira, agora o Gelsimar Jr., vai aparecer muita gente, deste curso vai sair a poesia, a nova poesia brasileira, vocês não têm a menor dúvida. Alguns ainda vão dizer se preparando, então não tem um preço, ninguém está, isso não é uma coisa tão urgente assim, você tem que esticar o estilinho, é de soltar pedra. Eu recomendo que os poetas se exercitem na mais estrita métrica possível, quando eles dominarem isso, daí você começa a inventar outros métros de combinar. Nelho Souza perguntou, o assunto é simbólica, das aulas 300, pode-se referir a eventos descritos abaixo. 1. O Papa Francisco e crianças soltam pombo branco, que é atacado em pleno voo por uma gaivota. 2. O Papa Francisco perde seu sol e deu a por forte vento a desembarcar na Bolívia, depois recebe o Crucifixo Comunista. 3. O Aindo Raio que aparece sobre a capela cestina, quando da escolha do novo Papa, e que a mídia todo mundo reportou. Você não tem a dúvida que mil anos atrás todo mundo veria o sentido simbólico. Só que é difícil se interpretar simbolismos isolados, se você perde o sistema inteiro, então você entra na especulação. Pessoal vive toda hora vendo simbolismos míbricos em toda parte, mas eu só vi anarquia nisso aí, eu não me sinto qualificado para interpretar símbolos nesse nível. Mas por exemplo, se você pegar casos que são evidentes e que não vão ter um sentido polêmico, você não está falando mal de ninguém, se você estudar, por exemplo, o símbolo dos milagres, símbolo dos milagres. Aí você vê que o símbolo não é uma figura de linguagem, ele é uma coisa real. Você veja os vídeos do Dr. Ricardo Castagnon, e você entende o que quer dizer com a presença real do Cristo na osta. A presença real quer dizer presença real, quer dizer você tem lá sangue, células do sangue pulsando num pedaço de pão. Isso aí confirmado por tudo, um até laboratório, quer dizer, essa coisa está acontecendo mesmo. Acontece num nível que não é visível ao olho nu, mas que hoje você tem instrumentos para observar isso. O negócio da óstia que caiu no chão e que o pá do botão então dentro da água, quer assim que se faz, botando dentro da água até lá dissolver, você não pode jogar fora. Daqui a pouco aparece um líquido vermelho na água, e ele entrega aquele bobo, o Ricardo Castagnon, o qual examina que ele vai levando para os laboratórios mais prestigiosos do mundo e conclusão última, olha, ele levou a mostra daquela água, e ele ficou aqui, esse paciente, ele disse que era de um paciente, seu paciente aqui sofreu muito, sofreu a tortura, um desastre, alguma coisa. Essa coisa mais estranha é que as células aqui ainda estão vivas, essas células estão pulsando. Você entende a diferença entre isso e uma figura de linguagem? Quer dizer, o símbolo da natureza é uma voz real, ela pode ser identificada, só que não é assim, vamos dizer, no chute e tentando captar intenções de viandros por trás de qualquer coisa. Eu jamais começaria, por exemplo, a investigar isso em casos como este, como que você citou. Mas começaria em casos mais óbvios, como os dos milagres do Padre Pio, esses casos mencionados pelo dito Ricardo Castagnon, aí você percebe que a voz de Deus na natureza está realmente presente, é um fato, não é uma figura de linguagem, entre isso uma figura de linguagem dizia de feneza do universo inteiro. O símbolo você precisa ter a correspondência real, não é a correspondência completa, porque não seria identidade. Então se você disser, na óptia do sangue de Cristo, eu digo, bom, não é todo o sangue de Cristo, dá para entender? Então não é exatamente o sangue de Cristo, é um pouquinho, um aspecto, uma célula. Então você tem essa relação que não é de identidade, mas uma relação analógica. Então isso tudo tem que ser lidado com muita idade, isso é uma ciência mais sutil que existe. Quer dizer, sem muitos anos de estudo dos princípios do simbolismo, dos quais, por exemplo, um livro maravilhoso sobre isso é o livro do Trítus Búrca, sobre alquimia, é melhor não arriscar e interpretar símbolos, nem mesmo símbolos bíblicos. Aqui o pessoal vive fazendo profecia, basando em símbolos bíblicos, profecia da autuderrada, meu Deus do céu. Até agora, de vez em quando aparece um neio que capta, vamos dizer, uma constelação inteira de símbolos, de aquilo com uma coerência notável, como esse, esse Rabino Jonathan Cano, né? É um negócio impressionante. Foi o único que eu vi até agora que consegue aplicar, simbolir nos bíblicos. Há a história presente dos Estados Unidos com uma coerência com uma solidência, deve ter outros também. Mas, em geral, tem novo, né? Ele tem. Jonathan Can, C-A-H-N, né? Mas isso é uma coisa, eu acho que a ciência é mais difícil que existe, né? Vamos ver o outro aqui. Leonardo Fernandes perguntar até que ponto podemos atribuir a doutrina da sola escritura, a perda que Católica e o Sepulveda tiverem no simbolismo existente na natureza. Eu acho que foi o contrário, acho que foi a perda do simbolismo, é que encontra, vamos dizer, uma solução provisória na doutrina da sola escritura, porque de fato foi só o que sobrou. Ah, pera, alguém que fez um importante<|pt|><|transcribe|> é aqui. Carolina Anhelle. Doutor Ricky. se misturam, é assim como você pegar pedaços de um filme e enxertar em outro filme. Eu digo, eles não se fundam, eles não formam o terceiro filme, mas eles se misturam. Assim como nos gêneros literários você tem obras que pertencem a dois gêneros ao mesmo tempo, mas não que eles estejam fundidos, fica impossível fundi-los. Eles estão apenas misturados, um em cima do outro. Pode dar a impressão de que é a mesma coisa, de que se formam uma síntese, mas não é síntese, não é apenas junção. Quer dizer, o nego está discursando numa clave e de repente ele passa para outra e depois ele volta para a primeira. Isso é sempre possível. Nos livros filosofios está cheio, quer dizer, o nego está lá filosofando, se for na maior dialéia de repente ele bota lá duas, três frases retóricas. Então, o seu critério está certo. Continuem seguindo isso, mas sabendo que existem obras que estão numa posição ambiga. No discurso lógico analítico, o que devemos... Você pode recomendar algum livro de base para o coronel lojneis discurso, você vê. As sumas escolas, que é a série de pequenos discursos dialéticos, quer dizer, confrontações, cujas conclusões formam um discurso analítico. A ética de Spinoza também é um discurso analítico do começo até o fim. Em suma, onde quer que você veja um empenho de demonstração matemática, você está no perfil. No discurso analítico, hoje existe, por exemplo, teólogos e fargó, fazer uma demonstração matemática da estes de Deus. Isso é um discurso analítico. Francisco Augusto Jr., o senhor diz que nenhum experimento foi feito com isso, do laboratório até hoje, no caso de respeito à evolução. O senhor olha o respeito do experimento de Lombo-Prater Richard Lensky, sim, eu li algo a respeito. Ele mostra que existe uma possibilidade de que algumas bactérias que lhe acolhem tenham sofrido mutações benéficas depois de 50 mil gerações. É uma possibilidade, mas note bem o conjunto das mutações observadas até hoje, todas elas foram mutações destrutivas. Se tiver uma que foi positiva, quer dizer que deu a organima a capacidade que ele não tinha, sem perder as anteriores, ainda faltam trilhões de experimentos para provar que isso aí teve alguma importância na esfera da evolução geral. Quer dizer, é muito pouco. Se você tem milhares de experimentos, que todas as mutações são destrutivas, elas aumentam a entropia, portanto não são evolutivas de maneira... Ah, mas tem uma lá numa bactéria que talvez tenha sido... Eu nunca neguei a evolução, não é neguei nem afermei. Qualquer jeito que negar ou afirmar, ele está errado, porque não tem prova de uma coisa nem da outra. E só por experimentos você vê que uma prova é difícil. Vamos ver outra pergunta. Alguém pergunta se eu li o livro de Mormon. Não, eu não li o livro de Mormon, mas existe um estudo do renegão sobre isso, que mostra que esse livro é um plágio de um outro livro anterior, que não tem sentido profético algum. Eu sugiro que você lia isso, está num livro que se chama... Agora esqueci. Está num dos livros de ensaio do renegão, um ensaio curto, mas eu achei altamente significativo quando lia aquilo, eu perdi o interesse de ler o livro. Silas Romano, qual a sua visão sobre a reforma do esteto? Nenhuma. Eu acabei de comprar uma seleção, Selected Writings, de João Calvino. Quando eu terminar de ler, talvez eu tenha alguma opinião. Eu sei muito pouco a respeito. E a maior parte da pessoa que estou opinando também sabe muito pouco. Em relação a termos das últimas, eu gostaria de saber se o Opus Magnus de Hans, o Wilson Baltazar, a trilogia glória, teodramática e teológica, pode ser considerado um contributo importante. Pode e deve. Eu não estudei essa obra a fundo ainda, mas eu sei do que se trata. Eu acho que ele estava... Nesse ponto, ele está no caminho certo. Embora ele tenha... muitas vezes entrado em especulações eréticas, mas nesse ponto ele estava certo. Mas você vê aqui, tem um livro que chama Os Arcanos Maors do Tarot, escrito por um padre alemão, e o Baltazar faz o prefácio. O Baltazar mostra uma profunda compreensão do simbolismo, da cosmologia simbólica medieval. Ele sabia do que se tratava. Wesley Silva perguntou se o simbolismo pode ser descrito como uma forma de entender o mundo, uma vez que os sentidos são limitados pela condição humana. É claro que pode. Está certo? Veja, eu tenho que pensar o seguinte, quando Deus criou o mundo, é impossível que ele não deixasse ali as suas marcas. Essas marcas estão em parte, elas são evidentes, e em parte são encobertas, pelo fato de que a criação não é o paraíso, a criação não é o mundo divino. Ela é uma espécie de redução do mundo divino a uma escala bem menor. Então esses sinais estão ali. Isso está ali para nos ajudar a compreender coisas. Você vê, tem muitas capacidades que o ser humano tem, e que estão ligadas diretamente a essa simbólica, uma certa capacidade de adivinhar as coisas. Se nós não tivesse, nós teremos morrido há muito tempo. Se não conseguiria atravessar uma rua, se não tivesse isso. E que estão agindo o tempo todo? É uma coisa tão espontânea que você nem percebe a operação disso aí. Um certo senso das formas todo mundo tem no fundo. Quando você, pelo rosto de uma pessoa, você percebe quem ela é, você percebe a personalidade, você percebe o tono, a intenção. Isso aí muita gente tem, e isso altamente desenvolvido. O próprio senso estético, o senso estético não é uma coisa que está no seu cérebro, é uma coisa que responde a formas do mundo exterior. Para a capacidade de você perceber uma paisagem como se fosse um tudo. Todo mundo tem isso. Quer dizer, não é que você pega uma árvore aqui, uma florzinha ali, um tatubole ali, e você monta o negócio. Quando você olha, paisagem, você tem a impressão dela como um todo, imediatamente. Como é possível fazer isso? O simbolino natural está baseado nessas capacidades humanas, que no fundo todo mundo tem, que nem pode perder jamais. Quem perde isso é a cultura, não o ser humano. Ou seja, você tem as capacidades, mas elas não têm representação cultural. Então, depois de um tempo você começa a duvidar delas. Mas começa a duvidar, mas elas ainda estão ali. É isso. Como abrir nossa percepção para o plano simbólico? Não como o conhecimento livrez com apenas. Mas como vive larão e dor? Você tem que começar no aspecto estético. E, através da arte, toda a arte te dá isso aí. Agora, existem alguns... Eu acho que os estudos do Renegas é nosso, sobre o simbolismo que estão... Estão espalhados em toda a obra dele, mas sobretudo no livro, uma série de ensaios sobre símbolos particulares, colocando ali os símbolos de senso sagrado, já que é uma leitura indispensável. Mas, note bem, eu não estou ainda recomendando que leiam Renegas. Para ler Renegas, você tem que ter uma cultura filosófica monstruo. Se não, acontece aquele negócio, as fins de te engolir. Você não está descifrando, você não está entendendo, ela está te engolindo. Então, se você for engolido, você pode achar um caminho para fora. O pinoc, na barriga da Baleia, mas é a risca a sorte. Eu recomendo, prepare-se para esta leitura, porque você vai encontrar pela frente alguém que ao mesmo tempo tem um amigo e um inimigo, é adversário temível. Não, porque nem tudo o que ele está fazendo é contra você, a parte para... é a favor, é a seu favor. Então, para você processar isso, eu dei o bom, mas para mim foi 20 anos. Gabriel Siqueira Santos. Compreendi notícias na exposição que o seu propão retorna a vela cosmologia, um combate frontal à cosmologia moderna. Pergunto de fato onde se encontra a cosmologia genuína e tão importante no cristianismo. Eles são em Santo Maedekino e a estótica de Antiskot está em grande parte, está a física de Antiskot, é um dos fundamentos dela. Mas existem outras obras ainda mais importantes sobre isso, como o de Hugo de São Vito. O de Hugo de São Vito é indispensável, também o de um estudo simbolínio das catedrais. Isso aí nunca vai parar. Se você começar, por exemplo, pegar as dicas que eu dei ali no livro Filosofio sem Inverso, onde tem um ensaio chamado Arte Saca estupidez profana, ali você tem uma série de dicas. Se você pegar, por exemplo, o livro do Matilla Gica, o Número Sagrado, você tem um monte de informações ali, mas ainda, o grande legado disso está nas catedrais. Não do Castro. Eu gostaria de saber o que teria causado o afastamento do assunto milagre no meio dos págras, principalmente quando associam aos santos. Teria reforma protestante a alguma influência no início? É possível, mas eu acho que você ver, depois da reforma protestante, é um assunto que eu acho que é muito importante e que é muito importante. É muito importante, porque a gente tem que ter uma reforma protestante e você ver, depois da reforma protestante, onde ainda houve, no século XVIII, alguma guerra em torno dos milagres, porque o pessoal ligado, os teóricos intelectuais revolucionais, mover uma guerra contra a ideia do milagre, o próprio Voltaire fez isso, são argumentos que hoje não parecem realmente poeiristas e baseadas em um profundo desconhecimento do assunto, mas que na época impressionou tantas pessoas. Você pensa que os págras são primores de erudição, que eles sabem tudo não, isso é um bando ignorante também, então eles veem essa coisa, ficam assustados e se enibem, não vou falar mais disso, conserva a minha fé, mas não vou tocar mais nesse assunto. Eu acho que é enibição, espécie de espiral do silêncio, você tira do sujeito a vontade de argumentar, mas você veja, um milagre é um fato, argumentar contra um fato já é absurdo por si mesmo. E quando você diz, então você me dá uma explicação alternativa. As explicações alternativas, primeiro, tem uma explicação científica, não, tem uma explicação científica possível, hipotética, você não provou essa explicação científica. Então ela não vale nada, uma suposta explicação científica contra um milagre não vale absolutamente nada, a não ser que você prove que essa explicação é a verdadeira e que naquele caso específico foi ela que se manifestou ali e não a ação divina. Se é que você compreende o que é a ação divina, se você acha que a ação divina, o que viola a lei da natureza, já começou tudo errado, quem fez a natureza é o próprio Deus, mas o que ele vai violar as suas próprias leis, ele pode transcendê-las, ou seja, agir num plano de normatividade mais alto do que aquele que a natureza evidencia. Suponde que você conheça essa normatividade natural, coisa que você nunca conhece, por mais que as ciencias avancem, tudo que você conhece da natureza são processos isolados, que lhe parecem repetitivos, com termos espécie de legalidade entre eles, até um certo ponto, se você admitir que não é uma legalidade absoluta, mas que é uma legalidade estatística. Quer dizer, se o máximo que a ciência chega é a constatação de regoleidades estatísticas, então isso já quer dizer que o conhecimento dela de qualquer processo em particular é deficiente. Eu não sei explicar esse processo, nem aquele, nem aquele, nem aquele, mas no conjunto eles parecem que vão nessa direção, isso é o máximo que a ciência pode fazer, meu Deus do céu. Então como é que você vai confrontar isso com os milagres? O máximo que a ciência pode fazer é observar o fato e confessar que ela não tem nenhuma explicação para aquilo. E se você não tem nenhuma explicação, você tem que se apegar à explicação que lhe pareça a mais razoável. Mas isso supondo que as pessoas tivessem antes uma fenomenologia do milagre, coisa que eu nunca fizendo, elas sabem que é o milagre. O milagre é uma coisa exita que os crentes dizem que foi feito por Deus. Isso é o que em geral, esse pessoal sabe, quer dizer, não sabe nada. Se você pegar Daniel Dänett e a Bruxadócan, eles têm uma ideia pueril da coisa, porque a explicação não é séria, meu Deus do céu. Agora, eles fizeram o poder, sendo negos milagres dos santos, mas não negos milagres deles mesmos. Se toda hora vier e pastor, fizemos aqui uma cura miraculosa, etc., etc. Eles não fazem isso? Fazem? Eu falei para vocês do livro Mega Shift, que eu gosto, cheio de chamado Roots, não lê o primeiro nome. É um livro todo baseado, e depois mesmo de milagres, são corridos em igrejas protestantes. Muitos milagres aconteceram mesmo. Eles são reais. Eu acho ridículo você negar o milagre e você tê-lo estudado. Milagre é um fato, não pode ser genéricamente, tem que ser caso por caso. Esse é um terrentão imenso, que eu cheguei a dizer, ele nunca foi estudado. Nunca houve um estudo em profundidade de um milagre. Eu acho que o primeiro que foi feito a sério foi esse do Ricardo Castanho. Então, a presença de um sangue vivo na óstia, eu digo, isso aí arrebenta com toda biologia, fisiologia, etc. Isso não pode, simplesmente não pode acontecer. E você dizer, isso é apenas uma coisa quesita para a qual não temos a explicação? Eu digo, como é que vocês usam? Como é que se vai apelar isso? Se isso vem exatamente de acordo com o simbolismo bíblico, com o literal, meu Deus do céu. Então, Cristo disse, eu estou na óstia, estou vivo na óstia, ele disse isso. Quando você vai ver, está lá, vivo na óstia. Eu digo, qual é a diferença entre o que ele disse e o que você está observando? Para você dizer, ah, eu tenho uma explicação melhor. Você não tem explicação nenhuma, nem pode ter. Primeiro lugar, você me diga, que instrumentos, qualquer ciência dispõe para saber se o acontecimento aconteceu por intervenção divina ou por algum motivo externo a intervenção divina? Então primeiro você tem que me explicar qual causa que existe externa a intervenção divina. O que acontece no mundo sem intervenção divina? Se você diz que Deus está por baixo de tudo que acontece, então acabou, você não tem meio de fazer essa distinção. Ah, se for uma intervenção de acordo com as leis da natureza ou fora das leis da natureza, você não sabe quais são as leis da natureza. Então toda esta conversa é uma confusão mental fora do comum. Alimentada, seja pelo desejo de defender a festa, seja você católico protestante, seja pela raiva que as pessoas têm pelo meterropânico que o nego tem, de que possa existir um Deus e ele ser julgado um dia. Pessoas que a pessoa já pega a religião por temor da morte, eu digo, não, eu digo, você é forte dela por temor do inferno. Quer dizer, você, e se esse Deus existe mesmo, eu estou ferrado? Está. Então não é uma perspectiva das mais agradáveis. Agora, se você é cristão, eu digo, é isso que te tranquiliza? Eu digo, mas como? Você não vai pegar isso por temor da morte. Se eu sei que depois da morte eu não vou acabar, mas pode me acontecer uma coisa muito pior. E ainda veio o santo e avisou, olha, 97% vai pro inferno. Falei, que coisa, isso é tranquilizante, gente, porra, isso é pra você ficar terrorizado. Tanto que a igreja ensina, o temor de Deus é o por exemplo da bedoria. Então primeiro você vai ter que passar por uma fase de terror. E é curioso que essa fase de terror é o que o CS Lewis retrata neste livro, não com frutação, não com o Deus cristão, mas com os deuses da antiguidade. O Deus verdadeiro só aparece no fim, assim, três linhas. E daí você fica vendo aquele confronto dela com as divindades antiguas, eram confronto já com Deus, embora não soubesse. Muito bem, gente, não estou dando mais conta. Eu ainda não me livrei completamente do carrapato, ainda estou cansado, bocado cansado, estou trabalhando em marcha lenta. E Deus sou novo dormir. Então até a semana que vem, muito obrigado. Ah, peraí, peraí, peraí, peraí, pra ter um aviso aqui. O próximo curso presencial aqui vai sofrer um incremento. Não vai ser um curso, ele vai ser o encontro dos escritores brasileiros na Virgínia. Então vocês vão acompanhar, vai ser uma coisa com uma duração muito maior do concurso, são 7 ou 8 pessoas falando, vão durar 5, 6 horas. E haverá a possibilidade de, quem quiser assistir, vir aqui assistir e também, se quiser assistir por internet, que vai ser aberto para o público, nós não vamos cobrar alguma coisa, porque trazer 7 ou 8 pessoas aqui, os pedálicos, custa um dia, é isso. Então, vai ser, em vez do curso, vai ser o segundo encontro dos escritores brasileiros na Virgínia. Eu acredito que são esses acontecimentos que são os acontecimentos culturais de primeiríssima grandeza, porque é nisso aí que nós estamos preparando a cultura brasileira. Ah, e vai ser em novembro, não em setembro, espera, em novembro, talvez em novembro, não tenho certeza ainda, é? Estou dependendo de ver a disponibilidade de viagem de cada um, que não conheci de sempre. Eu tenho que achar uma data na qual todos possam. Depois mais tarde eu vou avisar vocês de novo, tá? Muito obrigado a todos, até semana que vem.