Vamos lá, boa noite a todos, sejam bem vindos. Hoje eu queria retomar dois temas que já foram tratados aqui separadamente e ver onde eles se entrecusam. Como vocês já devem ter reparado, um dos meus brinquedos preferidos é pegar os conceitos filosóficos mais abstratos possíveis e ver como eles se encarnam na vida histórica social e até na vida das almas individuais, da psicologia de cada um. Eu creio que somente esse tipo de abordagem pode levar uma compreensão dos fenômenos reais. Fora disso que você pode fazer brincar com ideias e sobretudo acreditar que as ideias movem o mundo, o que é uma bobagem tão grande quanto você dizer que o dinheiro move o mundo ou o sexo move o mundo ou qualquer outra coisa move o mundo. Quando você diz que as ideias são a força histórica, isso engano terrível, uma ideia por si não tem força nenhuma. Veja, quando você lê um livro, seu vizinho aprende alguma coisa, não, é só você. Portanto, você tem ali uma comunicação direta entre um autor e um leitor, entre uma mente humana e outra mente humana. Portanto, não é a ideia que tem o poder, mas o indivíduo que teve a ideia, que colocou em circulação, esse tem o poder ainda aqui, no caso do poder intelectual, ou seja, um poder quase impessoal e anônimo e de longuíssimo prazo, de modo que o indivíduo alcança os resultados que ele desejava só depois de morto. Mas ainda assim, são seres que estão aqui, então a gente quer dizer, as ideias são um dos instrumentos da ação humana e elas não têm força por si mesmas. Dizer que as ideias move o mundo é tipo do pensamento metonímico, quer dizer, você está tomando o instrumento pelo autor da ação, enquanto é apenas uma figura de linguagem, tudo bem, você pode sempre dizer, as ideias move o mundo, o martesismo, cristianismo, etc. Mas é um pensamento metonímico e o pensamento metonímico, quando é exercido sem a consciência de que ele é apenas metonímica, vai levar certamente a resultados absolutamente desastrosos, como por exemplo, você fazer uma política toda voltada para combater algumas ideias. Você já viu alguma ideia ser eleito presidente da república? Alguma ideia implantar uma ditadura? Não, tem que ser um indivíduo humano, né? Então a luta política é iminentemente uma luta contra pessoas, você pode derrubar integralmente uma ideia e o poder que a representa continua absolutamente intacto. Quer dizer, em termos de crítica econômica, por exemplo, o Marxismo está morto desde 1920. E desde 1920 era apenas três anos depois da revolução russa e a revolução ainda durou seis décadas depois. Então também isso leva a uma tremenda dispersão por motivos até mais complexos que você tornar mais claros daqui a pouco. Mas eu queria partir de uma ideia que foi abordada levemente nas aulas que eu dei sobre o Kant. De filosofia atual você lerá a seguinte frase, não podemos voltar à fase pré-crítica. Quer dizer, frase anterior ao Kant. É como se a obra do Kant demarcava uma fronteira nítida entre o que está superado e o que ainda é atual, o que ainda pode ser aproveitado. Quer dizer, essa coisa é tão repetida que evidentemente já vira um chavão e toda ideia que se incorpora num chavão, ela se torna estúpida. Isto, se já não fosse desde o começo sendo precisamente o é isso o motivo pelo qual ela se acomoda tão bem num chavão. E não podemos voltar à frase pré-crítica, é um deles. A conquista principal, suposta conquista principal do Kant, é Teriacido, que ele descobriu que sujeito e objeto não podem ser concebidos separadamente. Qual a importância que isso tinha? Até então, se acreditava que você estava na verdade quando você aprendesse a essência, a substância de um objeto real. Quer dizer, quando você capta o que o objeto é, o ser do objeto, então você está na verdade. Mas, diz o Kant, o objeto só existe se ele for objeto para um sujeito. Ele que considerado em si mesmo ele é impensável. Então, em parte essa frase não diz absolutamente nada, porque isso é o mesmo que dizer que eu nada percebo quando não estou percebendo nada. Foi apenas isso que ele disse, que se eu estou vendo um gato, o gato só existe para mim porque eu o percebi. Se eu não percebesse, ele não existiria para mim, sendo absolutamente inocuo nessa perspectiva, você perguntar se quando você não percebe o gato, ele ainda existe. Então, na perspectiva do Kant, é o conhecimento que se torna uma condição para a existência, não é existência, uma condição para o conhecimento. Isso também, a meu ver, isso é puro pensamento metonímico. Porque quando eu percebo o gato, eu sofro uma modificação neuronal por assim dizer. Eu tenho uma informação que eu adquirei. O gato não é absolutamente afetado por isso. Ele pode vir a ser afetado, ser percebido por um ser humano, coloca um objeto dentro do mundo humano, por assim dizer, e o sujeita portanto a ação humano. Mas essa é uma modificação apenas potencial. Por exemplo, se você está lá caçando urso, ele vê o urso. Bom, antes de ele ver o urso, ele não pode matar o urso, sem som de dúvida. Se o urso ser visto, o modifica potencialmente. Quer dizer, ele pode ser acertado pelo caçador. Mas o caçador já é afetado imediatamente, já é alterado imediatamente, porque ele viu o urso e ele não pode desviver. Então, isso quer dizer que a relação do sujeito ao objeto não é uma correlação tão rígida como o Kant viu. Os dois não estão no mesmo nível. Em segundo lugar, você dizer que você não pode conceber um objeto fora da percepção que você tem, por um lado é um truísmo. Quer dizer, eu só vejo aquilo que eu vejo e aquilo que eu não vi, eu não vi. Aquilo que eu não vi não foi visto. Por outro lado é um truísmo. Mas por outro lado, é um verdadeiro absurdo, porque equivale a confundir a visão da coisa com a visão da ideia da coisa. Uma coisa eu percebeu um gato, outra coisa eu percebeu a minha percepção no gato. E essa distinção, na perspectiva canterna, se torna muito difícil de fazer, porque no fim das contas tudo o que você percebe é apenas o que é estar compatível com o seu aparato, com a forma do seu aparato de percepção. Então, é como se fosse uma projeção. Kant não diz que essas coisas externas não existem, ele não é idiota. E ele também, na prática, não confunde a coisa com a ideia da coisa. Mas isso é a mesma coisa que dizer que ele não acompanha o seu erro até o fim. Se eu não posso conceber uma coisa, independentemente da percepção que eu tenho dela, então eu não posso distinguir entre a coisa e a sua percepção. Que é uma distinção que qualquer pessoa pode fazer a qualquer momento, mesmo pessoas idiotas percebem a diferença entre você, entre um gato e a visão que você tem no gato. Mesmo porque nós somos dotados de dois olhos e não de um só. Isso é uma observação tão simples que Kant nunca fez. Então, eu olho o gato com este olho, ele parece um jeito, eu olho com este ele parece do outro. Pronto, está dado a diferença entre o objeto e a sua percepção. E isso é absolutamente invencível. Quer dizer, se eu tenho dois canais de percepção pelo qual eu apreendo o mesmo objeto, eu sei que ele é o mesmo nas duas percepções, a distinção entre objeto e percepção está dá. Então, como dizer que não posso conceber o objeto independentemente do sujeito? Não só posso, mas eu tenho que fazer isso, não há outra maneira. Se nós não fizéssemos isso o tempo todo, nós estaríamos o tempo todo vivendo numa atmosfera que é constituída apenas dos nossos próprios pensamentos e nós não teríamos como agir sobre os objetos, poderíamos agir, teríamos que agir apenas sobre os nossos pensamentos. E isso, evidentemente, não funciona. Porém, a ideia do Kant naquela hora pareceu tão ingeniosa, porque esse é o que ele chamou da revolução copernicana, que ele inverteu, ele colocou o sujeito no topo e o objeto embaixo, quer dizer, o objeto depende do sujeito. Isso foi considerado uma coisa tão importante que modificou para sempre o pensamento dos filósofos e o mundo das ciências humanas em geral. Aconteceu que se a visão do objeto depende sempre do sujeito, então nunca podemos falar do objeto em si, nada sabemos da objeto em si, da coisa em si, só sabemos daquilo que o nosso quadro de percepção aprendeu. Isso quer dizer que o critério da verdade não pode ser mais a coincidência entre o seu pensamento e o objeto, porque no fim das contas só há pensamentos. Então, o critério da verdade deixa de ser o mundo real e passa a ser a comunidade humana que aprende esse mundo real. Portanto, não há mais critério objetivo de conhecimento, isso é apenas um critério de validade que é feito dentro da comunidade humana. Isso quer dizer, o juiz da verdade não é mais a realidade dos famos, o juiz da verdade é uma comunidade de sábios, é o consenso da comunidade de sábios. Vocês em mar a agora, as tremendas consequências históricas que esta ideia aparentemente tão distante de toda cogitação política do fenômeno do poder, etc., acabou tendo. Se não há mais critério objetivo diretamente obtido da realidade e se tudo depende, vamos dizer, de um acordo, de um consenso entre a comunidade de sábios, isso quer dizer que nenhum ser humano pensante tem autoridade para se opor à comunidade dos sábios, porque ela é o critério final. Não existe uma realidade que é o que você possa apelar fora da comunidade dos sábios. E esta é a situação na qual nós vivemos há quase 200 anos. Então, muito bem. Qual é precisamente a autoridade da comunidade dos sábios? Se você pegar todas as ciências existentes, cada um manter uma autoridade limitada no seu próprio terreno, está certo? Mesmo assim, tem ali muito de convencional, muito de puramente consensual, que não pretende sequer ser real, pretendo apelar se ela é adequada. Agora, se você pegar as ciências no seu conjunto, elas são uma misturdea de pontos de vista, vamos dizer, incomparáveis, totalmente dispares. Se você pegar, por exemplo, se você pega a ciência da economia e a ciência da química, você transrata muitas relações. Onde termina o universo econômico, onde começa o universo químico? Isto é impossível de decidir com os critérios da economia ou com os critérios da química. E não há uma terceira ciência que pode estabelecer essa ciência, embora há sérias tentativas de criar uma epistemologia científica. Mas, na verdade, os problemas epistemológicos continuam sendo tratados numa base filosófica e não científica. Então, no máximo, no máximo haveria uma filosofia que articulasse essas várias. Então, acontece que a filosofia por si não tem nenhuma validade científica, nem mesmo perante a própria comunidade científica, ela é apenas uma teoria que os rites fez e que pode ser verdade, pode ser útil para despertar novas ideias, mas ela nunca será uma verdade que possa ser imposta publicamente. Então, de bom, de onde vem a autoridade da ciência? Se ela própria não pode se unificar e se compor como um discurso hierárquico desde os primeiros princípios até as últimas consequências, ou seja, se não existe a famosa teoria geral que unifica tudo, então, como é que uma entidade múltiples inconexa pode exercer autoridade? Isto é absolutamente impossível. Então, isso é como um assembleia que nunca chegasse a acordo nenhum. Se a assembleia não chegar a acordo nenhum, ela não baixa a decreta nenhum, por isso ela não devolve nenhuma e não vai ser obedecida. Então, de onde vem a autoridade pública da ciência? Vem do seguinte, você já deve ter ouvido falar, muitas vezes aqueles que leem livros liberais, leem sites liberais ou conservadores, então você já deve ter ouvido mil vezes a expressão, precisamos enxugar o estado. Isso é outro chavão. Quando você quer buscar uma imbecilidade, é só você procurar um chavão sempre repetido, porque só um pensamento imbecil pode se conservar, condensar num chavão. Isso é, e continuar sendo repetido, repetido, repetido. O chavão serve para as pessoas não precisarem pensar, o chavão desperta reações emocionais imediatas que vão diretamente das palavras para o sentimento, sem passar pelo objeto do qual você está falando. Então, o chavão se substitui ao objeto para que você não precise pensar nele. Pensar num objeto é sempre difícil, porque nós só pensamos através de signos. É certo? E? Nós não temos jeito de pensar uma coisa diretamente, nós a transformamos num signo de pensamos nele, então sempre estamos pensando de uma maneira indireta. Pensar diretamente da realidade é uma coisa extremamente difícil, porque você tem que criar os signos. Então, as pessoas pensam somente com os signos sem apelar as coisas, ou seja, pensam com os signos que já vêm prontos na linguagem cúbria. Então, eu já até tive essa conversa com alguns liberais, tá? Ah, vamos enxugar o estado, muito bem. Quem enxuga o estado? O próprio estado. Por exemplo, você quer privatizar, vai ter que é um mundo de departamento, que então só dá de prejuízo, nós vamos privatizar, vamos vender. Quem vai vender? Quem pode vender os bens do estado, senão o próprio estado? Na hora que ele vende para particulares, ele cria uma rede de parcerias com particulares, e de maneira informal, e agora quase invisível, insensível, espalha as autoridades até os últimos confins da vida social. Foi isso que aconteceu no Brasil, no período FHC, desde o FHC até agora. Privatizou, privatizou, quando não é privatizar, mas aumentava a autoridade do estado. Mesmo porque você, privatizando, você descarregando o estado de certas tarefas que só estão dando prejuízo, que são muito trabalhosas, ele conserva o seu recurso para ele poder conquistar novas áreas. Tanto que esse período das privatizações é também o período em que o estado começa a se meter cada vez mais na vida privada dos cidadãos e até na linguagem. Isso não acontecia antes. Então, quando o Brasil estava repleto de estatais, eu vou ter a cuidada das estatais, elas estavam dando prejuízo para tudo o que eu estava falando, agora vendeu estatais, o que nós vamos fazer com o dinheiro que sobrou? Vamos fazer programas sociais, programas educacionais, etc. Sim, assim por diante. Então, em julgar o estado é uma expressão que não quer dizer nada. Você não pode se livrar de um estado opressor e avassador enxugando o estado, isso é impossível. E, no entanto, porque acho que quem usou a expressão como metáfora foi o Roberto Campo, no primeiro lugar. Só que ele sabia o que estava falando. A partir daí, a fórmula se condensou no chavão e começa a ser repetida por pessoas que não pararam para pensar nisso aí. O Roberto Campo está perfeitamente consciente disso de que quem julga o estado é o próprio estado e, portanto, este é um processo muito complexo e perigoso até. Então, por que as pessoas falam tanto em julgar o estado? Porque elas têm uma consciência de que o problema básico do Brasil é que o estado é sempre a única força. O Brasil teve estado antes de ter a população. Quando chegou o Governador Geral do Ministério de Saúde, ele trouxe um ministro da Justiça, que era o Ovidor Geral, e o Ministro da Fazenda que era o Provedor Geral. E já tinha um governo então, só que não tinha população, só tinha macaco, tatubola, mas já tinha o estado feito. Uma estádia, vamos dizer, com uma população que era composta de 50% de escravos, portanto, não era cidadãos, chega o Don João VI e monta o aparato administrativo do Brasil, antecipando-se à sociedade. Então, o estado sempre esteve à frente de todos os empreendimentos no Brasil. Como é que o Brasil se industrializou? O Brasil se industrializou porque, com o economista chamado Roberto Simons, ele leu o livro do Michael Manoilesco, que é o economista Romero, sobre o protecionismo e ficou entusiasmado com o livro e levou o livro para o Getúlio Vargas, que dizia que precisamos fazer leis proteicionistas, e aí fez leis proteicionistas para criar a indústria nacional. Então, a indústria nacional é filhote do governo. Então, o estado é sempre o agente e a sociedade civil fica cada vez mais para trás, cada vez mais enorme. Pior ainda, cada vez que se faz uma revolução ao golpe de estado, é sempre a mesma base. Quer dizer, um grupo que quer concentrar todo o poder nas suas mãos para reformar o estado, a sua maneira, e dominar toda a sociedade civil. Foi assim na independência, foi assim na República, foi assim na revolução de 30, foi assim em 1964, foi assim na ascensão do PT. Então, isso quer dizer que essas sucessivas revoluções que prometem libertar o povo brasileiro não podem libertar, porque elas estão fortalecendo o pressor. O mecanismo do pressor muda de mãos, mas na hora que ele muda de mãos, ele já cresce exatamente. Você não vai poder comparar, por exemplo, o estado brasileiro da antiga república com aquilo que o estado se transformou depois da revolução de 30 e sobretudo depois do estado de 1977. Quer dizer, comparado com a editadora Vargas, o estado da República Velho era uma mãe. Na verdade, não tinha poder nenhum, cuidado. Se limitava, repartia os bens entre meia-duz de famílias, mas não estava oprimindo ninguém, não estava por ninguém na cadeia. Quando veio o retorno Vargas, ele pôr um bocado de gente na cadeia, manda matar, etc., etc., coisa que o estado não podia fazer antes. Então, do mesmo modo, quando cai o império, a república que vem ela já começa como ditadura. Em Milão, como a vida estava fazendo, dando uma conferência na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que era o antigo Congresso Nacional, o edifício do Congresso Nacional. E atrás de mim, tem um imenso quadro do Maréchal Floriano Peixoto. E digo, olha que legal, quer dizer, a sede do Congresso tem um quadro comemorativo do primeiro sujeito que fechou o Congresso. Quer dizer, é uma situação absolutamente icômica, mas era assim. Então, a república já veio como ditadura, o Revolução de 30 virou ditadura, a 74 virou ditadura, o PT virou ditadura, é sempre assim. Por que isso acontece? Porque as pessoas não entendem a verdadeira natureza do estado. Acredito que o estado é apenas uma entidade que se mantém pelo poder material, pelo poder de polícia, pelo controle da economia, etc., etc., não entender a verdadeira natureza do estado. Para entender ela, você tem que recuar 200 anos e ver o que Rega escreveu ao respeito do estado, que foi o que mais entendeu o estado no mundo. Rega dizer o seguinte, o estado é a maior, a máxima criação da inteligência humana ao longo de toda a história. Isso é verdade. O ser humano inventou alguma coisa maior, mais complexa e mais racionalizada do que o estado nunca. Então, pera aí, você não está discutindo com idiota, qualquer com um grandão bobo que só tem o poder porque está com porreto na mão. Não é assim. O estado tem a superioridade do domínio da razão, porque ele é a incorporação máxima da razão. Tanto ele é a incorporação máxima da razão que se você pegar o conjunto das ciências existentes que, por sua vez, também pretende ser a encarnação da razão, você verá que como não existe uma ciência unificada, não existe nem pode existir, nunca existirá uma ciência unificada, quer dizer, uma teoria geral de tudo. Isso quer dizer que o mundo da ciência não é unificado na esfera teórico e intelectual, ele só é unificado por via administrativa e burocrática. Você pega uma universidade, aí temos aqui o departamento de biologia, ali o departamento de psicologia, aqui o departamento de economia, ali o departamento de história, etc., etc., de o que unifica tudo isso. Uma entidade administrativa e burocrática, que é a própria universidade, a qual só existe por permissão do Estado. Então, se as ciências só têm unidade na esfera administrativa e burocrática, significa que o cume da racionalidade científica é a administração estatal, e não o conteúdo das ciências. Tanto que uma descoberta científica, uma suposta lei científica descoberta para o seu fulano, por mais cientistas que a endócie, ela só adquire autoridade pública na hora que o Estado a endócie é transforma em lei. Fora disso, ela continua sendo apenas uma opinião. Então, por exemplo, quando aparece por uma teoria de evolução, era apenas uma teoria, uma ideia com a sociedade, não teve. Fui lá, observou uns animais, pegou umas conchinhas no Brasil e chegou a conclusão que o negócio foi assim. Era apenas a opinião dele, daí começa a discussão, segue a discussão por décadas. E cada um pode ter a opinião que quiser. Não há, como é que não há, essa teoria não tem uma autoridade universal, porém chega um dia com o Estado de ensinar isso, que é obrigatório nas escolas, e ensinar o contrário é proibido. Virou a verdade universal. Quer dizer que a instância última decisória de todos os debates científicos não é nenhum cientista, não é nenhuma organização científica, é administração estatal. Tão entendendo? Isso significa que o poder do Estado é uma coisa imensamente mais profunda do que liberais e conservadores imaginam. Por exemplo, se chega aqui um economista liberal, como Valmizes fez, chega, faz as contas, diz olha, uma economia liberal é muito mais eficiente do que uma economia estatizada. Ele tem razão, isso é verdade. Só que, o seguinte, a economia é apenas uma ciência no meio de quatrocentas. Ela não pode ter um poder de influência superior a de todas as ciências juntas, que se unificam na hierarquia administrativa no topo da qual está o Estado. Portanto, uma teoria científica por mais verdadeira que ela seja, não tem poder nenhum contra o Estado. Daí aparece o político liberal que leu Fomizes e disse é, o velho está certo, nós temos que fazer isso, temos que liberalizar a economia. Como vamos liberalizar a economia? Nós nos candidatamos a deputados, senadores e votamos leis. Ou seja, nós liberalizamos o Estado através do poder estatal. Agora, é óbvio que o poder estatal jamais se diminui, ele se expande por outros meios. Você lê um livro do Bertão A. Juenelle, do poder história natural do seu crescimento, você vê que essa é constante nos últimos quatro séculos. Portanto, você tem aqui o Estado Centralizador estatista, você vai lá, elege o seu partido e ele começa a privatizar tudo. Na hora que ele privatiza, evidentemente quem comprou se torna automaticamente parceiro do Estado, já tem interesse em comum, está certo? Então o poder do Estado se multiplica de maneira informal através das suas parcerias. Veja a promiscuidade da relação entre o governo petista e essas grandes empresas e você vai entender o que eu estou falando. Muitas delas foram brindadas com privatização no tempo do FHC e gostaram da ideia de trabalhar com o Estado e do trabalhador até agora. Elas são o dono dos meios de produção, está certo? Mas, ter e trabalhar em parceria estrita com o Estado, por que? Porque ele é o seu principal cliente. Você cria uma mega empreiteira, que nem o debreste. Você vai construir para quem? Você vai construir casas populares com o seu Zé Mané? Quantos Zés Manés você não precisaria pagando para a estação para sustentar o meu debreste? Então evidentemente não serve. O único cliente é o Estado. Então, o negócio está privatizado, é privado, mas ele depende inteiramente do Estado para crescer. Então, isso tudo me leva a acreditar que a perspectiva está invertida. É o Estado que é grande demais e nós temos que diminuir-lo. Viu não, o Estado brasileiro em termos absolutos ele não é grande demais. Se você pensar quanto por cento do país são funcionários povos, apenas oito por cento, é pouco. Se fosse 50% falou o país, complicou. Mas em termos absolutos o Estado brasileiro é pequeno. Então, por que ele não soprime tanto e por que ele é o problema? Não é porque ele é grande demais, é porque a sociedade civil é fraca. Este é o problema. Então, isso quer dizer que esta desproporção entre o poder da sociedade do Estado, o poder da sociedade civil não pode ser remediado agindo no Estado. Só pode ser remediado agindo na sociedade civil. Isso é óbvio ou não é? Portanto, não adianta mudar o Estado, não adianta fazer uma reforma política. Eu vi o problema. Agora que o PT está caindo pelas tabelas, começa a aparecer então liberais e conservadores já com a ideia de reformar o Estado. Nós vamos chegar lá e vamos mudar a Constituição, vamos mudar do CQ, direito administrativo, vamos fazer mais uma reforma do Estado. Que, naturalmente, vai acabar fortalecendo o próprio Estado de um maneira ou de outra. Se o Estado é sempre o agente principal e se todo empreendimento de mudança tem de ser encaminhado através do Estado, você está intensificando o monopólio da ação pelo Estado. Não é óbvio que eu estou dizendo? O pessoal sempre fala assim, depois de 20 anos diz que é o lado ter razão, às vezes confesso, não confesso. Já apareceu Boris Faust dizendo coisa que eu estou dizendo há 20 anos. Então eu falei, o maior problema dos intelectórios esquerdistas, que tem pretensões honestas hoje é como concordar com o Olavo sem dizer que ele tem razão. Você fica lá e diz a mesma coisa que o Olavo disse, mas não pode citar porque o Olavo é assim, ele é que nem traveco, traveco você transa em segredo, você não vai contar para ninguém, você vai lá e come o traveco, ou é comigo, sei lá, cada um faz o que quer. E quando você vê na Ronda o seguinte, você faz de conta que não conhece, até não é assim. Tem até um traveco que cantava, traveco argentino cantar uma música, soiloproibido, coitadinha, todo mundo comendo e depois não reconhecia na rua. Então o Olavo virou um traveco, você vai lá, na maior promessa, cuidar mental com ele, mas ter um conto para ninguém. O que acontece é exato, o que eu estou dizendo agora, amanhã ou depois todo mundo está dizendo. Por que? Porque eu falei, não, é porque é óbvio. Acontece que num país onde a linguagem está viciada pelo abuso das metonímias, o abuso psicótico das metonímias. As pessoas acreditam que as ideias agem, elas acreditam que as armas matam, tudo isso aí é metonímia. Acreditam que a miséria produz revoluções, tudo isso é pensamento metonímico. Aí o Vittgenstein tem razão, você tem que dar razão a Vittgenstein, tudo isso é uma confusão verbal, miserável, você não precisa furar essa barreira para ver como é que as coisas são mesmo. Infelizmente nós precisamos das palavras para pensar, não conseguimos pensar com coisas, só quem pensa com coisa é Deus. Aí de vez em quando pensamos um pouquinho, por exemplo, se você se lembra daquela aula, uma das primeiras aulas que eu dei, um negócio do baralho, as cartas azuis, vermelhas, uma coisa assim, ali você está pensando com coisas, mas por ser humano isso é muito difícil. Agora Deus, todas as coisas que existem foi ele que pensou. E daí uma tremenda de desproporção, fazendo parentes, é muito comum as pessoas compararem, doutrinas filosóficas como o cristianismo. Todo mundo faz isso, os historiadores do filosofia parecem, eles não resistem, dá uma coceira, a Platão diz isso, mas o cristianismo diz aquilo, a Aristóteles diz isso, mas o cristianismo diz aquilo, todo mundo faz isso. Só acontece que isso aí é uma covardia, isso é concorrência de leão, porque uma filosofia são apenas coisas que o sujeito pensou, não são ideias que o sujeito pensou, não são coisas da realidade. Agora a ação do cristianismo, no mundo a ação do Cristo, é uma coisa que aparece na realidade material. Os milagres do cristianismo acontecem no mundo material. Então Deus não precisa argumentar, para mostrar o que ele está dizendo na verdade, ele manda fazer um milagre, porque acabou. O filósofo pode fazer isso, Platão podia lá multiplicar os pães, fazer o Lázaro ressuscitar, fazer a menina sem pupila enxagar, que nem fez o Padpio, ele não pode, ele só pode dizer umas palavras coitadinhas. E do outro lado, então vem aqui o neguinho discutindo com Deus, você fala para ele, vai perder. Então é uma concorrência de leão, o cristianismo não está no mesmo plano, reafirma pela milésima, o cristianismo não é uma doutrina, embora ele contém um aspecto de doutrina, mas ele não é, ele é uma sucessão de fatos que começou a acontecer no ano um e não parou de acontecer até agora. Os milagres continuam acontecendo, vejam os vídeos do doutor Ricardo Castanhão e vocês vão entender que é dizer que raio de coisa é esta, cai uma hostia no chão, o neguinho manda examinar a hostia e descobre que ali é sangue, que o sangue está pulsando, está vivo. Eu digo, o que é isso? Quem pode discutir com uma coisa dessa? O que é uma filosofia? A minha filosofia, o aducante, o próprio patão, é nada, é apenas palavras. Então a tradução doutrina ou do cristianismo se parece com uma filosofia, mesmo porque os teólogos usaram muitos conceitos que aprenderam a filosofia grega, mas é apenas uma tradução, o cristianismo não é isso, o cristianismo não é a sua teologia, o cristianismo é a vida, a paixão, o morto, o ressorescimento de nós, senhores cristios, milagres que se seguem, isso é o cristianismo. O que os teólogos falaram é só anotas de roda-pé, eles têm tanta ajuda, as pessoas entendem aquilo, na maior parte dos casos fracasso, as pessoas leem teologia e continuam entendendo nada por que? Porque não é para entender, isso é para ver, isso é ter sido a nossa vida, não é uma teoria, agora os filósofos criam teorias, muito bem. Então furar essa barreira desse mudo das metonímias nos deixa muito inseguros, porque daí nós não temos uma linguagem pronta para falar das coisas, nós temos que inventar essa linguagem, e inventar uma linguagem é uma coisa que um filósofo não pode fazer sozinho, a não ser que ele seja um tremendo escritor como era Platão, não sabemos, dizem que era isso, mas as obras escritas se perderam, sobre apenas anotações de aula, então não sabemos o famoso estilo dele, que o próprio Cicero, maior estilista da língua latina, sempre lovava. Se você tiver além da vocação filósofa, uma tremenda capacidade literária, então você cria uma linguagem personalizada e permite dizer as coisas como você as está vendo realmente e não como os outros estão dizendo. Se eu vejo uma coisa, tem uma visão original, mas a linguagem que eu tenho para dizer é apenas a que eu já aprendi, eu não vou dizer o que eu estou vendo, eu vou dizer o que os outros pensam que estão vendo, por mais original que seja minha descoberta, tá certo? Eu não tenho como dizer lá, tá certo? Então a libertação do mundo das metonímias começa com a literatura, porque a função do escritor é fazer exatamente isso, como dizia o Malarmé, dar um sentido mais puro às palavras da tribo, certíssimos, é essa a definição do que o escritor faz, o escritor ensina as pessoas a falar, a usar esse recurso da língua, tá certo? Por que? O escritor quando percebe uma coisa, ele diz como é que eu vou dizer isso, daí tenta do jeito, tenta do outro, tenta do outro, no fim ele acaba achando uma fórmula e essa fórmula há uma luz, quer dizer, você percebe coisas que antes você não percebia. O trabalho que o escritor pode ter para isso, para chegar a isso, pode chegar a ser uma coisa alucinante, com as vezes, o Flaubert ficava a semanas procurando uma palavra, até achar que ela, então nem tudo precisa fazer isso, os escritores fazem para nós, isso quer dizer que se desaparece os grandes escritores, desaparece a grande literatura, ah meu filho, aí a metonímia se torna imperatriz absoluta, ela manda em tudo, metonímias e metáforas andam por aí como se fossem pessoas, mandando e desmandando, e é isso que acontece, então vamos enxugar o estado, você vai lá enxugar o estado, o estado fica mais poderoso e você não sabe por que, você não entendeu o estado, a maior parte dos liberais, eles vem de uma formação econômica, o liberaio moderno, não antigo, ele surge com a escola, os filhos querem de economia, entendeu? Então a maior parte dos teóricos liberais aprenderam com a ciência econômica, portanto eles encaram o problema do estado eminentemente como problema de monopólio econômico, mas o estado não é isso, para ele ser isso, ele precisaria antes ser outra coisa, isso é, ele terá seu monopólio do uso da razão, que é uma coisa muito mais profunda e muito mais difícil de derrobar, que é uma coisa abstrata, como é que ele se impõe como detentor monopolístico da razão? Ele impõe as padrões de linguagem e ele impõe o critério do verdadeiro e do falso, inclusive nas ciências, nenhuma ciência tem autoridade contra o estado, porque é o estado que é legitima, se você for contra o estado negue um caço ao seu diploma, você não é economista, se começou a encher muito o saco do governo de Castro de Plom, pronto, você não é economista mais, ou põe você na cadeia, como pusei no Mano Ilescu, que foi para a cadeia, morreu na cadeia, ainda foi fuzilado e eficiente depois de morto. Então a autoridade da ciência é nula fora do estado, ainda quando ela diz a verdade, ela pode ter uma autoridade similar à filosofia, que é autoridade, vamos dizer, da persuasão pessoal direta, quer dizer, você lê a teoria do cara e fala ele está certo, mas isso não vai dar, quer dizer, haver a cidade, a teoria não vai dar naquela autoridade pública, só o estado pode dar isso para ela, então nenhuma ciência pode discutir com o estado, ela já perdeu o dente em mão, inclusive a ciência econômica liberal, ela pode vencer assim na base da previsão, quer dizer, ela faz uma contraria, isso aqui vai dar bode da lei para a dente, então ele dá bode mesmo, quer dizer, então em teoria eu não devo vencer o estado, mas vitória desse tipo eu já obtive um milhão, olha, vai acontecer tal coisa e acontece, e daí, que autoridade tem o eu para mudar o curso da sua, nenhuma, eu só posso avisar, é isso, mas se melhor essa pessoa quer encer ferrar, eu não tenho autoridade para mandar as paradas, eu estou longe, ainda bem eu estou longe, mas eu gostaria que ninguém se ferrasse no jeito que está se ferrando, mas eu não tenho capacidade para puxar as redes das sociedades, eles estão indo para o caminho errado, vamos dar, não tem essa autoridade nem essa pretensão, está certo, muito menos espero que Deus me perdure os meus pecados, só pelo fato de eu ter defendido a honra do nome dele, perante uma plateia irrisória num país periférico e insignificante, ele vai me perdoar porque ele me ama a despeito do imensurável ridículo dos meus esforços, isso é tudo que eu posso fazer e tudo que qualquer outro no meu lugar poderia fazer, mas há uma coisa que a gente pode fazer, que é exatamente alertar as pessoas quanto a um erro cognitivo que elas estão tendo, quer dizer, acertar a lente para que elas foquem o objeto real e possam agir sobre ele, ainda que demanem muito modesta, mas uma coisa assim, bom, se quando você está vendo o curso pode ser que você acerte o tiro, pode ser que você erra, pode ser que ele mora, pode ser que ele não mora, pode ser que ele sobreviva o tiro e como a você, mas se você não vê o urso, não tem esperança de nada, né, então o pessoal liberal e conservador está errando porque eles pensam que o problema é o tamanho do estado, é a força do estado, não é, é a fraqueza da sociedade civil, o estado brasileiro só é forte, porque a sociedade civil é muito fraca, na verdade o nosso estado é impotente para fazer qualquer coisa, 99% das suas resultantes fazendo não conseguem, ele é impotente para se administrar a si próprio, coitado, e você ainda quer diminuir o bicho, aí vira que não é aquele debate do Ciro Gomes com o Rodrigo Constantino, o Rodrigo Constantino dizia, não, o seu ministério precisa reduzir despesa, Ciro Gomes, reduzir onde, quais, o outro não sabia, realmente não é fácil você reduzir despesa do ministério, porque quando você vai ver, o orçamento do ministério já está deficitário, então é um estado deficitário, sim, mas a população é mais deficitária ainda, então ele ganha, quer dizer, são dois pobres miseráveis, um cigabanto, olha, eu tenho um fernivista de mortadeira, você não tem nada, é isso, né, eu lembro aquele filme do Mel Brooks, que ele é um milionário, aquele aposta que ele consegue viver com um mendigo durante o mês, e dele vai viver lá num favelão e tem um outro mendigo, mas o mendigo é louco, e o mendigo imagina que ele próprio é milionário, então ele começa a discutir, come a ver quem tem mais dinheiro, eu tenho mais dinheiro, não é você, começa os dois trocaços, os dois aí louco, então esse, olha, a disputa do estado brasileiro é isso aí, dois miseráveis discutindo uma favela pra ver quem é mais rico, então o problema é a fraqueza da sociedade civil, ela é fraca desde o início, ela já começou fraca, começou pelo fato de 50% da população ser escrava, isso quer dizer, 50% não são cidadãos, eles são coisas que você pode fazer o que você quiser com ele, você pode chutar, bater, quer dizer, também não era assim, eles ficaram matavam escravas e apacadeia do mesmo jeito, mas que podia abusar, usar e abusar das pessoas, né, então você imagina essas pessoas tudo quando veio a libertação dos escravas, mas é um sujeito, porra, agora eu sou um cidadão brasileiro, eu posso fazer, acontecer, nada, eu vou pra favela e vou me ferrar lá, isso é o que aconteceu realmente, é, então essa coisa da cidadania que é tão louvada, ela de fato nunca existiu, ela é apenas uma palavra que foi lançada por quem, pelo estado, então cidadania é uma maneira de você se integrar na máquina de propaganda do partido estado, do PT, é só isso, não é mais nada, não é uma realidade, segundo as pessoas em marico exercício da cidadania, consiste em ter direito, você de quem lhe dá o direito, o estado, então se essa é a sua compressão da cidadania, você nunca vai ser um cidadão, você vai ser sempre um súbito, porque consiste em você agir pelos canais que o estado abriu pra você, então é diante disso que nós temos de nos inspirar, se não no texto inteiro, pelo menos no título do livro do Herbert Spencer, do direito de ignorar o estado, a sociedade civil só tem força, não é se ela tiver um monte de direito, não, se ela puder ignorar o estado e agir à margem dele, isso é absolutamente fundamental, e isso no Brasil nunca foi feito, agora, nunca foi feito, mas existe o terreno propício, porque o brasileiro é tradicionalmente alheio, a letra das leis, ele não liga pra as leis, tanto que teve o famoso episódio do Getulo Vargas, o seu ministro da justiça, o Francisco Campo, faz aí uma lei sobre isso assim, ele respondeu mais, presidente, já existe uma lei sobre isso, ele faz outra porque ela não pegou, quer dizer, as pessoas que não acreditam na lei, elas fazem conta que não existe, esta, esse desprezo pela lei foi sempre considerado um obstáculo à democracia brasileira, todo mundo fala isso, o Brasil ninguém respeita as leis, então, e mas é que isso é um obstáculo, mas num momento onde a única esperança de você se livrar da tirania é a desobediência civil, esse aparente de feite se torna uma virtude, e algo que pode ser explorado para fortalecer a sociedade civil, então, a única coisa que você pode fazer é fortalecer todas as iniciativas da sociedade civil que não passem pelo Estado e não passem pela grada das leis, por exemplo, na década de 80 nós sabíamos que ia chamar de economia informal, era aquela mulher que fazia bolo pra vender a sua vizinhança, o sujeito que concertava a máquina de discrizia no fundo quintal, e que não tinha nota fiscal, não pagava imposto de nada, respondeu por 60% do PNB, uai, se isso responde para 60% do PNB, essa é a nossa salvação, o que que fizeram essa salvação, não, nós temos que regulamentar, já regulamentou, vamos criar aqui o Cebrae para ajudar as pequenas empresas, fazer a regulamentação, por que que a gente enquadrou tudo e acabou a economia informal, agora só existe a economia formal, isso é, enfim, a economia formalizada ao ponto de que quando você vende uma porcaria dessa, não é você que passa nota fiscal, é o Estado que passa nota fiscal, então, isso quer dizer que o apoio à pequena empresa, estrangulou a pequena empresa e aumentou o poder do Estado, então, da onde vem essa mania regulamentadora, vem de um fato que é estrutural na democracia, o Kondimonteske, que era uma besta quadrada dos pensadores mais superficiales de existir no mundo, achava que tudo se resolveria com os três poderes, executivo, legislativo, judiciário, basta um poder não interferir no outro e está tudo bem, e diz isso, mas como pode haver liberdade, né, filho, se você pede algumas centenas de pessoas, 600, 700, tinha dinheiro do público para sustentá-los, para que eles façam o tempo todo inventando obrigações e proibições para os outros, eles não param, então, é claro que depois de algum tempo o número de leis já se tornou inabarcarro, transcende a compreensão de qualquer ser humano concreto e só quem tem domínio diz seu próprio Estado, né, porque você vai ler, por exemplo, a legislação tributária chega a lação 5 mil, não, 50 mil leis, bom, eu não posso ler tudo isso, mas o Estado pode contratar 200, 300 funcionários, resolver isso aí botar no computador, então, a existência de um poder legislativo permanente é uma ameaça à liberdade, não um meio de preservado, então, e claro que o crescimento das leis, todo mundo entende que quanto mais leis existe, menos liberdade você tem, é assim, é assim, por que você paga esses caras para ficar legislando o tempo todo, só que agora não é só mais o poder legislativo que faz isso, você tem dois outros meios de legislar, um meio são os acordos internacionais, que são assinados exclusivamente por um presidente e uma única pessoa, o negociador do seu país faz um acordo com o outro e pelo consenso mundial aquilo que foi assinado no acordo internacional prevalece sobre a constituição das leis de cada um dos contratantes, portanto, você muda a constituição por iniciativa de um street sem contar para ninguém, o nego vai lá para Espanha, para Raio Coparta, assina um negócio, impondo uma obrigação ao seu país por cima das leis, sem precisar consultar ninguém e isso tem mais poder do que a constituição, esse é um meio, o outro meio é o próprio judiciário, na medida em que o judiciário está incumbido a interpretar as leis, quando ele dá uma nova interpretação vira uma nova lei, e existe ainda um quarto meio que são, que é a ação da própria administração, os decretos administrativos, portarias ministeriais, etc, regulamentos de municípios, regulamento de escola, etc, você tem um poder legislativo imenso, ele está legislando o tempo todo e não tem limites da bucaria, então isso quer dizer que você fazer novas leis para garantir novos direitos, só vai estrangular todo mundo mais ainda, só tem uma solução, a sociedade civil só sobrevive na medida em que ela possa ignorar o estado, agir à margem do estado, então o poder das obediências civil foi mais do que provado pelo exemplo do Gandhi, do Gandhi que livrou do hiper-britânico assim, ele não fez novas leis, ele simplesmente não obedecia, as pessoas faziam outra coisa, então os nossos liberais têm que parar de querer fazer reforma política, fazer uma constituição liberal e começar a fortalecer a sociedade civil, e a grande dificuldade para isso vem de quê? O estado é realmente a criação máxima da razão humana, e como, se juntar aí o que o rei que eu disse que o estado é uma criação, é incorporação da razão humana, com o que disse o Gandhi que não há um critério objetivo da verdade, está apenas o consenso do sábio, o consenso do sábio por isso a vez está submetido ao estado, então você tem o edifício da razão humana no topo do qual está o estado, e embaixo estão os cientistas e funcionários públicos que são os seus servidores. Diante disso é natural que as pessoas não concebam outro meio de ação, senão o caminho está tal, isso ficou fora da imaginação das pessoas, tanto que quando a gente fala ação da sociedade civil as pessoas perguntam, mas como? Ficou inconcebível? Vocês não imaginam que é a iniciativa espontânea? Isso? E ficou realmente difícil pensar, e não é bem, aquilo que você não consegue pensar, muito menos você consegue fazer. Então é este o nosso problema, todos os nossos liberais conservadores estão presos dentro de uma jaula de vidro, a jaula de vidro do estado, da razão estatal. Então é assim que a gente parte lá do canto para entender o que está acontecendo, porcaria de país periferico que coincidiu de ser o nosso. Se houvesse, por exemplo, esse pessoal todo da esquerda diz que eles são porta-vozes da revolução brasileira, etc. Se eles o fossem eles estariam estudando isso que eu estou estudando, mas eles não fazem isso por quê? Porque são pessoas incapazes, são pigmeus intelectuais que só são capazes de conceber dois tipos de pensamento, o pensamento do partido deles e o pensamento de um adversário imaginário que eles têm, só existe isso. Então portanto só existem duas teorias no mundo, a nossa e a contrária. Se ninguém está defendendo a contrária, então a gente inventa a pessoa. Então é assim que você sabe que tem existido dois filósofos, se ninguém não precisa pensar por si próprio, examinar a realidade por si próprio e basta você defender uma corrente preexistente, então precisa ter dois. Então isso quer dizer que o apego deles, a ideia da revolução brasileira, é também um apego metonímico. Eles não quer revolução nenhuma, sobretudo não quer revolução social, eles quer revolução no sentido da mentalidade revolucionária, consideração de poder, se eles querem. Se eles querem revolução social, elevar o povo a altura da verdadeira cidadania, eles nunca quiseram, dizem querem, mas é tudo, bla bla bla. Porque eles dizem querem uma coisa, mas eles só sabem fazer a outra, porque eles também estão hipnotizados pela ideia do poder estatal. Então entendeu, deu para acompanhar esse raciocínio? Entender a imensa tragédia que é isso? Então isso quer dizer, se tem algum liberal me ouvindo e diz, ah eu estou com um plano de fazer uma reforma política, não venha falar comigo, né? Meu falar comigo que eu já fico ofendido, é sempre que eu estou explicando uma coisa tão óbvia, né? E eu vi porque essa incompreensão óbvia é a causa da impotência da sociedade brasileira, que ela própria não consegue a ação senão através do poder estatal. Quando a pessoa fala, ah precisamos derrubar o PT, vamos apelar as forças armadas, o que são as forças armadas? São o Estado, é? Claro que você pode jogar uma parte do Estado contra outra para derrubar uma, sem dúvida você pode fazer isso, mas... Quando você faz isso você está reconhecendo a sua própria impotência, é pior, vai acontecer o seguinte. Os militares vão ouvir esse apoio e pensarem em todas as dificuldades que existem no tomá-lo do poder, que... Uma vez eu me ensai no Facebook, eu disse, eu fico falando de intervenção militar, você não tem melhor ideia do que estão falando. E o maior é que você está, você é um componente do Estado maior, funciona o Estado maior, examinar todas as alternativas e mostrar para o comandante, se fizer isso acontece aquilo, fizer aquilo, o outro acontece aquilo, até assim por dentro, mostrar o cenário, os todos os cenários possíveis, para daí o comandante decidir. Tem mais que você é um oficial do Estado maior e você está lá e, de bom, então em primeiro lugar, se você derrubar o PT, você não está contra o PT, você está contra todo o esquema internacional que eu sustenta, não é o Maduro, não é o Fidel Castro, é a ONU porra, você está contra ONU, você está contra todo o esquema globalista internacional e agora, como é que você vai fazer para enfrentar a coro extrajante? Você vai mover uma guerra contra o mundo ou você vai ter que fazer um acordo? Então, só isso aqui, para bolar um plano, só para resolver isso aqui, o plano vai ter 2 mil párnios e assim por diante. Segundo, o que nós vamos fazer com todos esses corruptos que estão aí? Nós vamos colocá-los todos na cadeia, aguardando julgamento? Todos os tribunais nós não precisaríamos para isso. Então aonde nós vamos colocá-los? E eles vão viver do que enquanto isso? Tudo isso tem que ser pensado. Agora o pessoal vai sair gritando, intervenção militar e intervenção militar, o milíquio olha e fala, não vai dar. Então o que nós precisamos é o seguinte, o povo vai na frente gritando, então um está exigindo do outro, fazendo uma exigência responsável ao outro e o outro, então tira da reta e devolve o abacaxi para a população civil dizendo que vocês têm que ir na frente. Ah, sim, nós temos que enfrentar o governo com a cara e acordar porque nós não temos armas, mas vocês que têm as armas querem se esconder atrás de nós. Isso é a loucura brasileira hoje. Ou seja, ninguém está fazendo um esforço sério para entender o que está acontecendo. Todo mundo está só tomando posição. E só consegue imaginar as coisas em termos de tomada de posição. Eu acabei de receber uma lista de perguntas no site que é fazer a entrevista comigo. Eu falei, você tem nenhuma intenção de ofender. Me perguntou por que o senhor decidiu dedicar a sua vida a combater as ideias de esquerda. Eu? Eu? Eu nunca decidiu a porcaria dessa. Você está pensando que eu sou o que? Para de berçar fatos da direita ou emberçado da direita, você está me lembrando. Ao estatuto desses pigmeus eu tive um objetivo infinitamente maior do que isso. Onde o esquerdo dominante se mostrou ser um dos obstáculos à reconstrução da cultura brasileira, o principal obstáculo. Sem dúvida. E isso foi o assunto do imbecil coletivo. Se queremos abrir para o brasileiro perspectivas intelectuais e espirituais maiores, nós vamos ter que tirar esses caras do caminho. Tem outro jeito. Então aquilo ali é assim. O sujeito está querendo construir uma casa, então ele ali no meio encontra um buraco de tatu. Então eu tenho que tirar o tatu daqui. Daí eu soube de pergunta, ah o senhor fez todo esse curso de arquitetura para ser o remover de tatu? Então é isso que eu estou me rebaixando, remover de tatu. Entendeu? Isso é uma ofensa mortal. Se você me xingasse a mãe eu não ficaria tão ofendido quanto isso. Eu nunca me propus na vida como bater as ideias da esquerda. Eu me propus educar uma comunidade de pessoas para ver se restauravam um pouco de consciência no Brasil, se abrir um pouco de luminosidade. Só que no caminho, no meio do caminho eu tinha uma pedra ou tinha um tatu. Então tem que tirar o tatu, tem que tirar a pedra. É só isso. Quer dizer, é um detalhe em significado. Vocês que acompanham minhas aulas há tanto tempo, você veja que do quanto dessas aulas aqui eu dediquei a combater ideias da esquerda. De vez em quando eu falo nisso. Mas eu estou falando de coisas infinitamente maiores. Só que na imaginação brasileira isso não existe. Só existe a luta ideológica. O cidadão até me perguntou, mas por que o senhor se afastou da esquerda? O senhor rompeu com a esquerda? Eu nunca rompi. Eu nunca rompi. Eu não... Ah, agora estou na esquerda, agora estou na direita. Não, eu simplesmente comecei a observar os meus colegas de militância. E um dia eu me fiz essa pergunta fatídica. E se eles estivessem no poder do lugar dos milicos? A resposta é que isso seria muito pior, porque são todos psicopatas. Eles não têm consciência moral nenhuma. Eles acham que podem fazer tudo. Que têm todos os direitos. Isso é um bando de moleque. E pior, moleque é raivoso. A primeira vez que quer fazer é matar os adversários. Então daí eu sempre me afastei daquelas pessoas porque não eram boas companhias. Ainda levei muitos anos pra eu me fazer a pergunta, mas por que que eles são assim? Ou seja, eu comecei a estudar essa coisa por um motivo psicológico, não político. Foi daí que eu cheguei a teoria de mentalidade revolucionária, que levou 20 anos pra sair. Eu estava extremamente interessado por que que as pessoas não estão ruins? Se elas têm todos os meios de estudar, de evoluir, são todos de classe média alta, não tem nenhum pobrezinho ali. Então foi um problema psicológico. Eu me afastei de pessoas. Eu não rompei com uma ideologia. E muito menos adotei outra. Ideologia é coisa pra pigmento intelectual, que não tendo substância própria, tem que segurar um partido e absorver o discurso do partido e sair repitindo aquela pocaria. E tudo que ele ouve, que ele não gosta, ele imagina que é apenas o discurso do partido dele invertido. Você acha que eu estou aqui pra fazer isso? Você acha meu que eu sou imersada, que eu sou Vladimiro Safado? Não me xingue, não me ofenda. Não pode xingar, mas não disso. Xinga minha mãe, que eu sou ladrante, que eu sou viado, qualquer coisa que quiser, mas isso aí não. Então, você vê, isso também é o que? É sinal do Império do Estado. Porque se trata apenas de duas versões do Estado. Nenhuma versão do Estado pode resolver nada. Resolver, eu não digo nem resolver, não pode nem aliviar. O que precisa urgentemente é começar a respeitar a sociedade civil. Mas quando eu preciso falar de iniciativa privada, sabe o que elas falam? Estão falando só do empresariado. Porque a sua iniciativa privada já está a Lívia e a Islá. Então ela está integrada no Estado. Então eles defendem essa. Dizem a iniciativa privada do outro. Ah, não pode. Quando, na verdade, nós tínhamos que incentivar aquilo que falava o falecido Zé Monir Nácero, o empreendedorismo dos pequenos, de todo mundo, tanto na esfera econômica quanto em todas as outras. Mas o Estado domina todas as pessoas porque ele domina todas as mentes. Ele virou o quadro. O único quadro legítimo do pensamento do mar. Ou seja, de todas as correntes ideológicas ele já domina e demarca a área de discussão. Quando é evidente que no Brasil o que nós temos que fazer é quebrar isso. Por isso que eu achei que o 15 de março foi tão importante. Porque embora incentivado por alguns movimentos, o povo foi na rua por conta própria. Ninguém foi ali porque o quim Cataguiri chamou ou porque o outro chamou. Não, foi porque não aguenta mais. E sobretudo, você não pode esquecer que a origem disso foi o negócio do passe livre. O governo bota um monte de agitador na rua para fazer a coisa. É a população sai gritando o contrário do que eles estão gritando. Ninguém combinou isso. Ninguém me dizia que eu fui o líder, eu me invento. Ninguém inventou, foi o próprio povo. Isso é uma preciosidade. Quer dizer, o povo tomou uma grande iniciativa. Ele provou que tenha capacidade para isso, tenha força para isso, tenha coragem para isso. Nós temos que incentivá-lo. A iniciativa, aqui, a massa popular se auto-organize. Invente as suas próprias soluções para os seus problemas. Existe uma favela no rio. Você tem uma favela no rio, mas não havia banditismo. Foi uma favela, esqueci o nome da favela. Onde a população organizou a sua própria polícia. Exbandido dentro aqui, a gente mata. Pronto, acabou o problema. É o lugar mais tranquilo do Rio de Janeiro. Agora, onde está a polícia? Onde está o Estado? É só a causa. Então, quer dizer, nós temos que tirar do Estado o monopólogo da razão. Isso, quantas pessoas precisam para isso? Uma. Uma pessoa precisa de lembranças. Quer dizer, eu sou mais racional do que você. Você é um louco. Você só faz confusão. Você não sabe nada. Tirar completamente a legitimidade da razão estatal. Eu tenho feito isso a minha vida inteira. Você é um dos objetivos? Não importa se o Estado está na mão da direita ou da esquerda. Por exemplo, no tempo dos militares, quando os militares inventaram essa maldita coisa das calibras de uso exclusivo das forças armadas. Bom, eu não estava prestando atenção nisso na época, mas se precisasse eu falei, isso vai dar rolo. Você está fomentando o banditismo. Porque o cidadão não pode ter legalmente isso, mas o bandido pode ter ilegalmente. Então daqui a pouco o cidadão pode, depois de muito trabalho burocático, ter um 38, se tanto. Mas os bandidos podem ter até bazuca, helicóptero, canhão, metalador, o que quiser. É isso que está gerando. Foi a esquerda que fez isso? Não, não foi, foi a direita. Quer dizer, atualmente nos últimos 30 anos o problema do Brasil é a esquerda, sem som de dúvida. Mas podia não ser, podia ser qualquer outro que fizesse a mesma coisa. Então não se trata de opção ideológica, mas de jeito nenhum. É coisa da sua alta mente ofensiva. Como esse pessoal, todo repetidor de ideologia, quando eles não gostam de uma coisa, só pode achar que eu estou repetindo a minha ideologia também. Mas se eu estou repetindo a minha ideologia, quem foi que inventou a minha ideologia? Quem foi o gênio que pensou toda minha filosofia antes de mim e assoprou no meu ouvido? Uma vez um cara no Rio de Janeiro dizia, não, esse cara ele só expõe as ideias do Ronald Levinson. Dizem, então o Ronald Levinson é um gênio filosófico fora do comum. Porque eu levei 30 anos para inventar tudo isso e ele inventou assim. Porque ainda cotou para mim. Então precisamos acordar e entender que quem constrói um país não é o Estado, são as pessoas. É a sociedade civil e ela tem que ser fortalecida por todos os meios. Agora quando o pessoal granchando fala de sociedade civil, a sociedade civil para eles é um conjunto de aparelhos. Então você pega um monte de ongos que nasceram às vezes das iniciativas espontâneas, das massas e o aparelho. É muito simples. E elas vêem um espécie de funcionalismo público informal. Conviram ao AB. O que é o AB? O AB é um público do PT. O que é a CNBB? É a mesma coisa. Então nós temos que legitimar não somente o Estado, mas toda a faixa da sociedade civil que está vendida para o Estado. Então acho que entenderam? Então vou fazer uma pausa aqui para o governo de Rúto. Alô, por favor. Eles estão ouvindo, avisem pelo chat. Pode ir? Então vamos lá. Aqui tem várias perguntas interessantes. Vamos ver o que nós podemos fazer aqui. Bom, aqui tem pergunta simples. Não é chefe de perguntas. Se eu pode me dizer se o filme Avatar foi baseado nas ideias de Epicur, não sei porque eu nasci o filme. Victor Fidel pergunta. No curso de Ioria do Estado que está disponível no cofre, isso é uma aborda questão dos níveis de consciência do agente e do cientista. Considerando a flexibilidade da consciência no ato conhecimento de novas informações, a negação da verdade do fato, provocado por uma cegueira voluntária, pode causar uma espécie de anomalia cognitiva inviabilizando o mecanismo normal de apreensão dos fatos? Pode. É esse o quadro que o Andro Lobachevsky descreve como esteria. Não uma esteria normal, esteria clínica normal, mas uma esteria epidêmica social causada pelo fato de que o poder é assumido por um grupo de psicopatas que mente descaradamente e force nas pessoas a negar o que seus olhos veem. Aquele negócio do Grochan Marcus, não? Afinal, você vai confiar em mim ou nos seus próprios olhos. Quer dizer, eu só estou vendo uma coisa, mas autoridade força a dizer outra. Depois de umas três vezes ela esqueceu a verdade e só repete aquilo que vem pelo ouvido. Nóricos, vende-se persuadir. Quer dizer uma coisa, você diz uma coisa contra a gosto porque o outro está com um rival na sua cabeça. Outra coisa é você para não sentir aquele medo, você se convencer de que você está fazendo isso porque quer, fazendo isso livremente. Pronto, você está a virar esteria, aí você não enxerga, mas na realidade, de jeito nenhum, você só acredita na sua própria voz quando chega no seu ouvido. Você repete o que ouviu e na hora que você ouviu, você acredita. É uma coisa gravíssima, isso aí tem consequências terríveis na vida pessoal de cada um. Você imagina uma briga de marido e mulher duas pessoas assim. Você está absolutamente incomunicado, você destrói famílias inteiras com isso aí. Deterior a relação de marido e mulher, pai, filho, amigo e amigo, fica tudo estragado. A vida social inteira fica estragada. Quer dizer, isso é um crime imensurável, imensurável. Agora, a característica fundamental da atualidade, digamos, da segunda metade do século XX, é o fato de que grupos de psicopatas bilionários, está certo? Um são bilionados, outros são governantes, se reuniram para criar uma nova civilização de acordo com o gosto deles. E essa nova civilização foi planejada em todos os seus mínimos detalhes, começaram a fazer especulações disso. No tempo do Herbert George Wells, na história do futuro, o admirável mundo novo foi composto pelo Aldous Fagus, como uma investigação congeturada, uma investigação imaginativa, como poderia ser, claro que eles deixaram o jeito livre, para escrever do jeito que quisesse, mas esse tipo de especulação imaginativa é uma coisa que se usa em ciência política, em sociologia, etc. Então, em combinar um homem e inventar uma sociedade assim, assim, assim, ele inventou. Quer dizer, isso seria a tal ditadura científica, onde, vamos dizer, a comunidade científica subjugada pelo Estado, a qual ela não pode se opor, ela, como agente do Estado, impõe novos valores, novos critérios, novos símbolos, etc. Sempre em nome da ciência, embora sendo, no maior pra mais do caso, uma pseudociência, como esse negócio de diologia de gênero, que você é obviamente uma pseudociência, qualquer defensor da ideologia de gênero, só prova que fugiu da aula de biologia no ginásio. Então, essa é a sociedade que o Aldous Fagus concebeu no admirável mundo novo, e é o modelo que de fato está sendo seguido. O próprio Aldous Fagus, 30 anos depois de publicar o admirável mundo novo, ele disse, eu esperava que isso começasse a se realizarem em 4 ou 5 séculos, mas eu vi que já está aí, e eles que vão me documentar não ficção, vão reportar na escrita, de volta a admirável mundo novo. Isso aqui já faz uns 20 anos, eu sei mais como está agora. E nós estamos aceitando isso, quer dizer, chega a qualquer sujeito, só porque ganhou de ir, chegou um idiota, um Mark Zuckerberg, um Jorge Soros, só porque ganhou de ir roubando, herdando, alguma coisa que não tem mérito nenhum. Então, esse acha um gênio e capaz de bolar uma civilização. Você mais não quiseria uma civilização, por exemplo, onde a religião se recolhe à vida privada, fica como no Irã. No Irã você pode ser cristão, mas você pode ser na sua casa em segredo, em público não pode. Claro que tudo está sendo feito para que isso aconteça, para tirar a religião da vida pública e fazer recolher, fazendo a vida privada, e depois tirar da vida privada também. E você santifica valores gaysistas, por exemplo. Você não pode falar mal, desse jeito de praticar a sondomia, porque ela é sacro-santa, mas você pode xingar todo o resto, você pode matar cristão. Até alguém botou no Facebook, esse é um estatístico interessante. Segundo a ONU, no ano passado foram mortos, no mundo inteiro, 980 homossexuais por sênio homossexual, é crime de homofobia, por vítima de crime de homofobia. No mesmo tempo foram mortos 162 mil cristãos. Mas se você fala de gaysistas, está fomentando homofobia, você fala de cristãos, você não está fomentando de maneira alguma o assassinato de cristãos. Quer dizer, basta o jeito de declarar, não, eu não quero que mata ninguém. E daí você atribui a eles, todos os defes do mundo, todos os crimes do mundo, cria ódio contra eles, e ainda se queixa de que a vítima do discurso de ódio você. Como fizeram agora, nesse caso desse, dessa menina do jornal acional, que o pessoal do governo, o pessoal do PT espalha um monte de falsas notícias, falsas mensagens racistas, contracoitadas, e depois faz uma campanha de racista. É claro que isso é um ato criminoso, é claro que esse ministro tem que ser criminalmente responsabilizado por isso, o Jacques Wagner, de quem, do qual, eu jamais esperaria outra coisa, senão isso. Mas eu aposto que ninguém vai processar, ninguém vai fazer absolutamente nada, eu só chorar, me engano um pouco, porque o pessoal já se acorda, um crime, um crime, um crime. E esse temor tem raízes mais profundas do que o poder armado do Estado, isso é importante. O Estado brasileiro não tem poder armado para usar contra a população, ele simplesmente não, quer que você convocar o exército brasileiro para fuzir lá para a população na rua, ele vai topar, não vai topar. Polícia também não vai, o governo petista não tem força armada para se voltar contra a população. Então como é que manda tanto, e que pelas motivas já é explicadas na primeira parte da aula? Se ele está no topo do Estado, ele passa a encarnar razão, você só consegue pensar através dele, por mais que você o odeie. Oi, a minha pergunta aqui. Fale mais alto para o pessoal ver. Eu tenho uma ideia pronta, mas eu vou explorar um pouco a coisa de fato, a sociedade brasileira não ter, a lei parece que há um vídeo tão abstrato, tão abstrato, a lei não tem uma realidade na vida do cidadão. Pois é isso que eu falei, a lei é um negócio para o brasileiro, é muito abstrato e muito longínquo. Então é por isso que ela não é aplicada nesses casos? Por que o que os militares eram aquitados há 20 anos atrás? Eu me lembro, por exemplo, na época que tem um... esses caras fizeram um processo feio contra mim, que eu fui inocentado de nitpimento, na hora que eu precisava de testemunhas, eu chamava as pessoas, e eu disse, não, não, não quero me meter, eu falava, mas mas você não quer me meter, você é obrigado a testemunhar. O juiz emite a intimação, você vai ter que de qualquer jeito, esse não é o seu gosto, as pessoas não conseguem entender isso aí. Então, quer dizer, a lei é muito distante e muito abstrata, isto sempre foi alegado como um obstáculo para o democracia no Brasil. Não foda-se nem o democracia, porque ninguém ia levar a lei a sério, mas na presente situação isso é muito bom. Quer dizer, o fato do povo não levar muito a sério a letra da lei é um fator que fala em favor da iniciativa da sociedade civil, da independência da sociedade civil. Tem que fazer suas próprias leis, ela tem que passar em cima das leis votadas por ladrões, assassinos, narcotraficantes, é claro que tem que fazer isso. Então, quando você sabe que todos os pessoal do STF estão conectando a ilegalidade, você não tem mais que obedecer, acabou, quer dizer, a autoridade deles acabou, agora você ainda vai querer produzir, você sabe que todo o Congresso foi comprado no mensalão, mas nós, para tirarmos o PT do poder, temos que ir pelas vias legais pelo Congresso, o que você está falando? O Congresso inteiro é cumprido da situação, ele pode divergir do PT num ponto ou no outro, mas no conjunto eles fazem parte do esquema, todo mundo sabe o que faz. Então, nós chegamos ao ponto onde a única solução é a sociedade civil se autolegislar, para cancelar a democracia representativa e inaugurar aquilo que o PT queria, que eles não queriam a democracia direta, pois vamos fazê-la, o povo decide as leis nas ruas, é isso, é essa que tem que ser a resposta, nós vamos fazer o que vocês diziam que é para fazer. Andrea Barbosa, tenho visto que a liberdade nos últimos 300 anos, aumenta o tinto do caráter do direito residual, faz a normatização do Estado, sim, a liberdade é o que sobra, depois que o Estado deslutou, e compreendendo que a única coisa que pode limitar o Estado, sendo esse o meu estúdio de poder, é outro poder diferente deles que provém a sociedade civil, isso é o que sempre foi normal ao longo de toda a história humana, é dizer, você ter centros de poder extra estatais, independência do Estado, com os quais o Estado tem que contar. Você vê, quando Mussolini tomou o poder na Itália, ele teve que contar com dois outros poderes sobre os quais ele não tem outra ideia de nenhum, que era o rei e o Vaticano, ele teve que aceitar, ele teve que dividir o espaço político que está ali, com essas duas forças não estatais. Então, isso Mussolini, agora hoje o Estado atual, democrata e uma aceita, repartir com a aninheira, só ele tem autoridade. E os órgãos que a sociedade civil criou para se defender, ele vale a sambaarca tudo, e daí se torna, faz da CNBB, faz da OAB, órgãos do Partido Estado. Não seria o caso de trazer uma direita de liberdade, um direito efetivo e positivo e não negativo ao resto do... sim, mas isso se faz, não através das leis e sim através da ação. Por exemplo, eu insisto, a economia e o formal tem que ser incentivada de qualquer maneira, sem nenhuma legislação que a controle limite. Olha, o primeiro que você está pedindo alguma solução, primeiro é que você tem que ler o livro do Herbert Spencer, do direito de ignorar o Estado, esse livro tem várias versões na internet. O senhor lá, vaciada desobediensível, muitos cristãos criticam porque o senhor estaria contrário no preceito bíblico, que está enromando os 3 e 1,7, que diz, todo homem esteve a suzer de sua autoridade superior, porque não há autoridade que não procede de Deus, e as autoridades que existem foram por eles instituídas. Está muito bem, nós vamos obedecer exatamente como Cristo obedeceu. Está bom assim? Que Jesus te pega uma frase, separa completamente o vandé do contexto histórico, é isso? E quando Jesus diz, dá acésaro que é de cérebro e a Deus que é de Deus, quer dizer, existe um limite preciso, quer dizer, o fato de que a sociedade civil prevalece sobre o Estado, isso é o mandamento de Deus, porque a sociedade civil existiu desde a da Uieva, ela não deve ser, não foi o Estado que a criou, o Estado é uma projeção dela, o Estado vive dela, ela sustenta o Estado com seus impostos. Então, que Estado tem o direito de se sobrepor à sociedade civil como um todo? Que governante e o direito de continuar dando ordens quando 91% da população o rejeita, perdeu totalmente o respeito por ele? Tem obrigação de renunciar embora, se não renunciar embora, agora não se vai descer mais mais, quer dizer, você tem que transformar a mera negação verbal, a recusa verbal, uma recusa efetiva. Quer dizer, o direito à desobediência foi consagrado na doutrina da igreja há muitos séculos, agora vindo e pegam uma frase aqui, você é cuidando alfabeto, olha, vamos cá entre nós, pessoal metida teólogo. A pergunta é tão despropositada, quem é que levanta isso? É um bom canalha, é uma pessoa que não merece nem atenção. Dei Marcel Rondon perguntando se o passo mais importante seria a primeira vez o mecanismo de expressar, na realidade, através de descrições feitas mais importantes, portanto, as habilidades literárias seriam armas para as... Mas é claro que sem a literatura, a linguagem não respira, a linguagem se condensa em chavões que são infinidamente repetidos, por mais deslocados que eles sejam da realidade, meu Deus do céu. Isso está acontecendo o tempo todo e pior, quando você vê esse partido aquado, e amedrontado, então agora decidiu partir para a propaganda maciça por todos os meios mais ilícitos possíveis, como esse truque do Raxwagger, por exemplo. Então isso quer dizer que toda a conexão entre a linguagem e a realidade dos fatos foi cortada, não precisa mais, realmente não precisa. Quer dizer que negar a realidade patente, quer dizer, você tem uma elitra lá, que todo mundo está vendo o que está acontecendo, e a elitra continua negando, negando, negando, até onde vai aguentar isso aí? Até onde tem uma obrigação? Você vai dizer que a Bíblia manda obedecer isso aí? Quer dizer que eu estou vendo que dor mais doido a quatro, e chega o petista e diz que dá cinco, eu sou obrigado a dizer sim, onde está isso na Bíblia? Aonde está a obrigação de você acompanhar o governo na sua mentira? Aonde está isso? Quer dizer, quem dá essa interpretação? A interpretação satânica, essa é o pastor, não vá mais na igreja dele, esse é um satanista e não sabe, pior tipo de satanista é esse, que não tem ideia de guerra, chega lá, pega a doce, pega a doce, e diz que é Jesus Cristo. O fator mentira é decisivo, porque satanás é o pai da mentira. Se o governo mente e você diz que sim, você está mentindo também. Você tem a obrigação de fazer isso porque Deus mandou obedecer aos governantes? Quer dizer que a autoridade do governo é incondicional, está acima do primeiro mandamento, amara Deus sobre todas as coisas. Então, o Deus não é verdade, esse grito não diz que eu sou a verdade. Então, a Bíblia diz que é para obedecer o governo. É para obedecer, aquele é quem é devido, você acha que é devido? Você acha que o governo tem o direito de te impor uma mentira? Pior de todos, siffe, pade, pastor, arcebisco, raio, papá, se disser isso, está trabalhando com satanás, evidentemente. E você sabe disso, você não precisa nem, não precisa nem eu te dizer. É alho a Jesus, e para quem trabalha dentro do Estado, dentro da Máquia Borocrá, significaria o direito de ignorar o Estado, específico a menor educação. Se o governo desobedecer, mano, isso não é uma coisa, isso ensina outra. Desobediência civil implica você aceitar a punição, se ela vier. É isso que é distingue do banditismo. Você diz que pô na cadeia, você diz que eu vou, tem poder não, porque ele está no direito. Se ele tem que coço no leão na sua cabeça, ele diz que vou fazer o que você quer, mas não vou te respeitar. E na primeira chance que eu tiver de desobedecer de novo, vou desobedecer de novo. Enquanto é um sozinho que faz isso, você ou até agora, falar mal de mim, inventar um monte de coisa, sabe? E daí? A palavra que eu não morde, você quer falar do lavo que você quiser? Fale, depois você aguenta, então os caras têm que termina o ridículo, quem não sabe? E se você está dentro do Estado, você está numa posição privilegiada para desobedecer-lo, sobretudo na área de educação. Veja, quando a desobediência civil se espalha, ela não é punível mais. O governo não pode pô a população na cadeia. Então nós temos, vamos dizer, uma, como diz uma, janela de oportunidade agora. Para espalhar, na hora que o pessoal nos estádios começou a xingar a Dilma, mostrar total desrespeito, isso abriu a era da desobediência civil, é só continuar fazendo a mesma coisa. Os panelazos também é a mesma coisa. Nós não vamos deixar você falar, nós não queremos ouvir você. É muito simples isso, né? Agora você vê, durante 40 anos, o pessoal diz que ele exercia o monopólio da possibilidade de você invadir um auditório e aos gritos e xingamentos você tapar a boca do morador. Eles fizeram isso durante 40 anos. Agora você aparece um cara xingando a Dilma, como foi quando aconteceu aqui, ele fica escandalizado e ele atentou contra a Dilma. Ele diz que esse pessoal é louco. Até o ano não vão levar essas pessoas a sério. Quer dizer, essa covardia de você, porque o sujeito está apresentando uma objeção, você paralisa, até quando vai ser isso aí? É? É um Brasil assim, se ele está crente de uma coisa, parece que ele levanta uma objeção, pronto, meu mundo caiu, estou inseguro. É? Cala Farinasi, alá pessoal, tudo bem aí? Que saudade do senhor da Roche? Nós também, Cala. A pergunta é, o que fazer quando uma das pessoas que você mais ama, perde a fé? Como lidar com isso? Quer dizer a essa pessoa, detalhe, é uma pessoa que leva a vida e todas as coisas muito a sério. Tem boa fé, é inteligente e responsável. É alguém porque vale a pena lutar, reza todos os dias para que ela recupera a fé, mas como ajudar ela a lidar com isso? Bom, esse é o primeiro lugar, você precisa ver se ela quer isso aí. Se ela não quer, se ela tampar os ouvidos, não há assim, mas não é o que fazer, é apenas rezar por ela. Mas, eu acho que a gente precisa ter um pouco, isso aí a gente tem que aprender com os indústries. Existem certas verdades fundamentais que a pessoa vai encontrar mais cedo ou mais tarde. No mínimo, encontra na hora da morte. A gente reza para que encontre dez minutos antes, pelo menos. Mas ele não deve se preocupar muito com isso. Por que? A fé de uma pessoa que a pessoa acredita, é muito importante se ela for uma pessoa mortalmente séria. Se é uma pessoa que está empenhada na busca de verdade e caiu no negócio errado, você pode tirar ela de lá. Mas, em geral, as ideias de criança e pessoas são superficiales, eu não acredito realmente naquilo. É como se diz, é um caprício, é uma frescura. Então, frescura a gente espera que passe. Na maior parte dos casos, não é preciso fazer nada. Quer dizer, eu ver o conceito do lauto ser, né? Quer dizer, agir não agindo. Você quer dizer, você precisa medir o peso que essa atitude tem dentro da pessoa. Às vezes não tem peso nenhum. E se não tem peso nenhum, o vento leva embora. Podemos conversar mais sobre isso depois. Então, acho que por hoje acabou. Então, entender todo esse mecanismo que leva desde o Cântese até a Cântese, entender todo esse mecanismo que leva desde o Cântese até a situação atual, não existe nenhuma situação no mundo histórico social que não esteja prefigurada em alguma filosofia. Você vê aqui, o mundo histórico começa com um ato de desobediência seguido de um crime, a Dona Eva e depois Caim e a Bel. Esse é o nosso destino, quer dizer, a história. A história é o mundo do pecado, é o mundo do crime. O homem abre-te sobre as coisas, através de duas coisas. Ele é através da história e é através das leis, da autoridade, do poder. Espera que oas máquinas ou o poder crie um mundo melhor para nós e isso é impossível. Apenas, vamos dizer, do contato direto entre as almas humanas. Você vai pensar, o que é o amor? O amor é uma lei de sempre, duas pessoas que os outros de fora nem entendem. Então, ali pode nascer alguma coisa boa. Só ali. Agora, por decreto, através de máquina, não vai nascer nada que preste. Então, até semana que vem, muito obrigado.