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Bom noite a todos, serão bem-vindos. Nos últimos dias, eu tive trabalhando as transcrições dos dois cursos de teoria de estápica no Paraná e mais do curso de influência política que eu dei aqui. É um calhamaço, sei lá, de mais de mil parnas e está dando um trabalho miserável porque no Brasil a língua falada é muito diferente da língua escrita. Se você tem 70, na expressão oral, se aproximada a língua escrita, sua artificial e se você na língua escrita mantém oral sua totalmente caótico. É claro que isso era diferente numa época em que a linguagem popular era mais criativa, então a contribuição de certos modos de falar até gramaticalmente errados ou em certas gírias, assim, enriquecia a língua. Mas hoje acontece o contrário, o que existe não é uma variedade, um enriquecimento da língua, é o que há uma infantilização da língua. Então, por menos que a gente deseja ter afetado por isso de algum modo, de maneira que as transcrições se tornam impublicáveis do rei que estão e elas têm que ser inteiramente reescritas. Mas, não, a gente introduziu muitas coisas novos e acabamos fazendo um curso completamente novo, de modo que eu tenho aqui uma aula da filosofia política claramente escrita. E é aula que eu vou passar para vocês hoje, tá senhor, com algum sudo, talvez acrescentem alguns comentários, mas a aula tá conta aqui, não há nada o que dizer, na verdade, a língua que está dito aqui. Aproveitando para esclarecer o seguinte, eu sempre achei que o teste de uma filosofia não está fazendo acerto o erro das suas testes gerais, mas na capacidade que elas têm de se transformar numa interpretação, numa explicação efetiva da experiência real. E se você não dá uma aula e você traduz as afirmativas gerais em análise de fato concreto, isso às vezes funciona ou não. É aquele velho preceito de Jesus Cristo, vocês digam o que viram e ouviram. Então aquilo que nós vemos e ouvimos é ali que é o terreno, onde a verdade é testada. Quando não é isso, você cai nessas artificialismos como tal do problema de Getia. E eu fui parar nisso porque tem um sujeito que anos atrás escreveu umas coisas contra mim, eu não li o que ele escreveu contra mim, não sei o que é, mas daí me mandaram o curriculum e ele desgarava sua grande especialidade, era o problema de Getia. E esse problema de Getia eu sempre achei uma coisa absurdamente ridícula, é a seguinte pergunta, se um sujeito acredita numa verdade por motivos falsos, isso é conhecimento ou não. Então, a mim me parece que esse problema se resolve exatamente 10 segundos, você entender que conhecimento é o conhecer uma coisa e criar é outra completamente diferente, que o Ergon, que conhece não é o mesmo que cria, na crença existe uma admissão voluntária, está certo, e que ela não, por um lado, independe do conhecimento, o conhecimento por sua vez independe dela. Se você entende isso, você entende que um problema de Getia absolutamente não existe. Por exemplo, se você vê algo, mas você se recusa a acreditar naquilo. Isso é uma coisa, a experiência é muito simples, mostra uma coisa evidente com o indivíduo, eles vão fotografiar um documento e ele vê, nesse instante ele conhece, mas ele se recusa a acreditar. Portanto, você vê que são mecanismos completamente separados, não tem nada de recuo, portanto, a justificativa verdadeira ou falsa que um sujeito tem para acreditar, na verdade, é independente do conhecimento dessa verdade. Portanto, você querer que, só admitir como conhecimento aquilo que será justificado, não faz o menor sentido. A justificação ou prova, por sua vez, também é independente tanto do conhecimento quanto da crença. Quais são os motivos que você tem para criar, para essa crença, quais são os motivos que você tem para criar naquilo que você conhece, são três elementos, e eles são completamente independentes. Por exemplo, posso criar uma coisa verdadeira sem ter a menor justificativa ou principalmente sem ter uma prova valórica durante anos a fio, mas eu posso também descrever daquilo que eu conheço perfeitamente bem. E, además, se não fosse possível você desacreditar daquilo que você sabe, não seria possível um fenômeno chamado Neuose, sobretudo a esteria não seria possível, porque o estérico, não acredito no que ele vê, não acredito no que ele percebe, ele acredito no que ele diz ou no que dizem para ele. Por exemplo, você vê que o mecanismo da crença, nesse caso, ele está colocado nos antípodas do mecanismo do conhecimento. Então, essa pergunta, o sujeito que crer numa verdade por motivos falsos, ele está, isso é um conhecimento ou não? Essa pergunta não é uma pergunta filosófica, ela não pode ter uma resposta unívica, ela é uma questão empírica que só pode ser resolvida caso por caso. Às vezes, os sujeitos que acredita numa verdade por motivos falsos, está na verdade, às vezes está na falsidade, isso depende de fatores empíricos e psicológicos que variam de indivíduo para indivíduo. Portanto, isso não é uma questão filosófica, não é alguma, isso é uma questão empírica a ser estudada caso por caso. Está aí resolvido o problema de guetier. Agora, tem gente que está discutindo isso há anos e não chega à conclusão. Por que não chega à conclusão? Porque quer resolver isso por método do loja econolítico, ou seja, mediante a análise de proposições. Ora, o conhecer é uma coisa e a sua expressão numa composição é outra completamente diferente. Nós conhecemos milhares de coisas que nós não conseguimos expressar em palavras. Basta isso para você entender que o conhecimento é uma coisa e a sua expressão numa proposição, numa condição verbal é outra completamente diferente. Isso quer dizer que, a analisar as proposições, você não está analisando o conhecimento propriamente de ser tratado, analisando apenas a expressão verbal dela a qual pode ser adequada ou inadequada ao conhecimento. Descrever o que ela está vendo, ela fatalmente reduzirá o que ela está vendo, há certas categorias lóricas que simplificam o negócio. Ela vai descrever não o fato concreto individual, mas uma generalidade, um passar do específico do particular para o geral. Então, o que eu estou vendo? Eu estou vendo uma vaca malhada. Vaca malhada é um conceito de uma espécie de vaca, não de uma vaca em particular. Quer dizer, você não está descrevendo aquela vaca que você está vendo, mas você está inserindo numa classe e a respeito desta classe que você está predicando. Isso quer dizer que a análise das proposições jamais coincide com a análise da experiência, nunca. Na análise da experiência, nós temos que levar em conta recordações, expíduos interiores, fatos que nós sabemos, uma constelação de elementos que não têm expressão verbal e que às vezes nós não saberíamos expressar verbalmente. Na análise da experiência real, isso é necessário. Se nós trocamos a análise da experiência real pela análise das proposições, você pode analisar a proposição o resto da sua vida, você só vai chegar à conclusão sobre as proposições e não sobre a experiência. Ora, freer não é uma proposição, freer é uma experiência real efetiva que o indivíduo tem. A sua expressão em proposições não corresponde ao ato da criança, a experiência real da criança. Então, um dia nós temos que escolher, ou nós vamos analisar a experiência com toda a sua variedade de fontes, ou nós vamos nos ater a análise de proposições e vamos ficar o resto da vida praticando filosofia analítica. E vamos entrar num fenômeno que eu chamo de ruminação catatônica. Você analisa, analisa, analisa, analise e nunca chega a coisa nenhuma. Você não chega a coisa nenhuma ou por quê? Porque no início da análise você já trocou de objeto, você já saiu da experiência para a proposição. Então, você não está analisando coisas, fatos, pessoas, situações, porém proposições apenas. Então, quando o indivíduo achou que a única finalidade da filosofia seria analisar a proposição, que foi assim que começou a escolher a análise, claro que depois já me enriqueceu muito. Isso foi a maior desconversa em 2400 anos de filosofia, foi a maior desconversa, maior desvio de assunto que já existiu no mundo. Filosofia tem que lidar com uma infinidade de conteúdos não verbais e não verbalizados que fazem parte da experiência real. Portanto, você vai ter que analisar estes elementos, às vezes sem poder expressados. Como é que você consegue analisar? É simples, porque os seres humanos com os quais você fala têm experiências análogas e eles podem experimentar imaginariamente aquilo que você está preferindo e no instante em que você usa uma palavra sintética para aludir a experiência, a experiência que você não está descrevendo e não está expressando, mas apenas está nomeando, o seu ouvinte preenche aquilo com experiências análogas dele, que ele também não consegue expressar. Então, esta é uma das tese fundamentais da minha teoria do conhecimento, que o mundo é um mediador de toda a linguagem. Não existe comunicação fora do mundo e o mundo está pressuposto em tudo o que você disse. E eu conheço o mundo e todos aqui que estão me ouvindo e todos os demais seres humanos conhecem o mundo, nós estamos mais ou menos no mesmo mundo, é certo? E sem essa constante referência ao mundo que nos transcende infinitamente, a linguagem é absolutamente impossível, é certo? Portanto, nós usamos a linguagem para nos referir a algo que transcende a linguagem. Hoje mesmo eu coloco aqui no Facebook uma frase que dizendo que a capacidade mais fascinante da inteligência humana é que ela consegue perceber a analogia entre a linguagem e a realidade. O que significa que ela transcende infinitamente a linguagem, mas se não estaremos prus dentro da linguagem e só conseguiríamos pensar os elementos que já estão inseridos dentro da linguagem. Portanto, jamais poderia aparecer uma palavra nova ou jamais poderia aparecer uma situação indescritível e assim por exemplo. Então, este esforço de aprisionar o ser humano nos limites da linguagem, seja tal como foi empreendido no início da escola analítica por Albertano Rassau, o que levou o coitado vítima a estar em causa de desespero, ele percebeu que não dava para fazer isso, que isso era uma loucura, mas a gente ficou a vida inteira querendo sair disso mas não sabia como. Tanto na versão da escola analítica quanto na versão de desconstrucionista, a estruturalista, a desconstrucionista etc. etc. essas tentativas de aprende o ser humano na linguagem são ao mesmo tempo uma manifestação de impotência cognitiva e de onipotência porque isso fará, vamos dizer, da análise da linguagem, seja da análise, seja pela escola analítica, seja pelo desconstrucionista, o domínio total do conhecimento e nada mais pode entrar a seus elementos que eles admitam. Então tudo isso aí é evidentemente uma doença cultural, é gravíssima, mas nós não precisamos cair nela, basta você saber que em qualquer comunicação humana o número de subentendidos que transcende infinitamente a expressão do verbal está todo presente e os dois, tanto o falhante quanto o ouvinte, estão conscientes disso. Então o exemplo é quando você está num país estrangeiro e você quer entrar no supermercado e quer saber o preço de uma salsicha, você não sabe dizer salsicha, não é isso? Bom, em alemão você não poderia saber porque existem 400 tipos de salsicha, é um nome diferente. Então quem você pergunta, quanto custa isso aí? Vira, isso aí complementado pelo resto de apontar uma própria presença do mundo como um mediador da comunicação. Se não tivesse nada ali além das palavras e além do seu significado dicionalizado, seria impossível você fazer essa operação. É por isso que a análise filosófica tende transcender o mundo da análise lórica e a análise linguística, a análise da experiência. E essa análise só é compreendida porque as pessoas que você fala têm experiência análoga e estão no mesmo mundo, elas estão tudo terem que entender. A mesma coisa quando você, por exemplo, indica quanto custa isso aí. Você está vendo uma coisa e o assogueiro também está vendo a mesma coisa. E ando sabe o que é e agora você não sabe o nome. Ou eles têm a percepção dos mesmos objetos ou têm memórias de percepções análogas que complementam aquilo que você está dizendo. Existe, na hora que o jeito houve ele não complementa com os seus próprios elementos, aquilo que está dentro, ele não vai entender coisa nenhuma. E desses elementos é uma parte ínfima e verbalizada. Então, o tempo todo em filosofia nós temos que nos reportar a experiência do nosso interlocutor, a experiência que ele tem do mundo e não somente, vamos dizer, as proposições que ele é capaz de enunciar. Então, em vista disso, é que eu sempre achei que o teste da filosofia não pode estar nas discussões gerais, com umas famosas ideias abstractas, mas está justamente na sua capacidade de analisar e entender situações do mundo real, por mais modestas que elas sejam. Vamos dizer, tanto pode ser, vamos dizer, uma guerra, um terremoto ou uma maracriz doméstica com a briga de marido e mulher. Entender o que se passa é, de fato, o teste da filosofia. Não basta, ao solito, dizer, enunciar pelas proposições gerais, é preciso ver se ele entende o mundo real no qual nós vivemos. E esse mundo é constituído de experiências que, na sua quase totalidade, permanecem indisíveis, mas são comunicáveis. Este é outro milagre da inteligência humana. Então, por exemplo, você conhece pessoas, conhece a Rochane e fala em você quantos anos? Eu posso dizer o que eu sei da Rochane? Não posso dizer. Queria muita coisa, não acabaria nunca e mesmo se eu desfalasse, durante três anos, ainda teria coisa que teria escapado. Então, isso quer dizer que a outra coisa, eu não posso dizer e eu posso pensar a Rochane. Não, eu posso pensar na Rochane, quer dizer, homem. Eu a designo, por assim dizer, em pensamento e deixo subentendido um montão de coisas que eu sei dela. Mas que eu não estou pensando naquele momento. Então, existe uma infinidade de coisas que nós podemos conhecer, mas não podemos pensar. Ou seja, não podemos transformar em um objeto de pensamento. Nós temos que contar com a presença real delas fora de nossos pensamentos e essa presença se incorpora no nosso pensamento como uma espécie de atmosfera que rodeia esse pensamento e a qual nós constantemente nos referimos. Então, por exemplo, às vezes, as pessoas perguntam se eu faço fixamento dos meus livros. Aqui está cheio de livros, já temos oito milagres dentro. Eu faço fixamento e falo, por que eu vou fixar se já está escrito? Quer dizer, os livros são o fixamento, meu Deus do céu. Eles são o arquivo, eles são parte da minha memória. Se eu fosse tentar conservar tudo isso na minha memória sem a presença física dos livros, eu não conseguiria, mas eu não preciso fazer isso porque os livros estão aí e quando eu não lembro, eu vou lá e dou uma olhada. Do mesmo modo, os ênteses e as situações das quais nós nos recordamos de algum modo, elas estão todas aí, mas elas não são pensáveis. Você pensa com o signo delas, mas esse signo designa uma infinidade de detalhes que você não consegue pensar ao mesmo tempo. Para você fazer de um íntegro, um objeto do seu pensamento, você o troca por um nome. Mas você só entende esse nome porque você tem evocação de tudo mais do que você não conseguiria dizer. Você não conhece a sua mãe, você não conhece a sua mulher, você não conhece a sua namorada, agora você consegue pensá-las, transformá-las em um objeto de pensamento. Você pensa em signos delas e o resto você não pensa, mas sabe. É assim ou não é assim? Isso é invoco o testemunho do mundo inteiro. E você quando... E não é só pessoas, coisas, são coisas simples, você pensa que esses queiram, por exemplo, eu posso transformar um objeto do meu pensamento, eu posso pensar no... Não, eu posso pensar nele. Mas quando eu penso nele, eu penso tudo que ele é desde que o fabricante pegou uma teraprima, pegou um petróleo, transformou em plástico, pegou metal, fundiu metal, fez um desenho. Não, tudo isso está na realidade destes queiram, ele não existia se não fosse tudo isso, isso é a realidade dele. Então, o processo inteiro pelo qual ele veio a existir é ele. E tudo isso está presente. Eu consigo. Quando eu penso no esqueiro eu penso tudo isso, eu não penso porque, porque eu sei isso e não preciso pensar. Então, a área do saber é infinitamente maior do que a área do pensar. É o contato que dizia Kant. Tem coisas que nós podemos pensar, mas não podemos saber. É disso ao contrário, tem infinitamente mais coisas que você pode saber sem poder pensar. Agora, se você pega, em vez de você analisar o saber, que é uma experiência real e ilimitar, uma experiência sem fronteiras, e você o troca só pelo pensar e começa a analisar o pensar, e você vai chegar à conclusão sobre o pensar, mas elas não se aplicam ao saber. E este erro tem sido como eu quis em filosofia, pelo menos três séculos e continua ainda até hoje. Tanto que existe esse maldito problema de guete, que é, claramente, uma confusão entre pensar, saber e crer. Muito bem. Então, fui pensando nisso, que eu me dediquei por anos a fio a fazer essas análises da situação nacional e internacional. Analis que são aplicação direta de conceitos que eu desenvolvi nos cursos de teoria do Estado e de ciência pública, a mesma coisa. Teoria do Estado e ciência política são dois nomes da mesma coedas. Evidentemente, no espaço dos artigos, eu não posso expor todo o aparato conceitual que está por trás deles. E talvez faltaria um dia, pelo menos, talvez eu tenha que fazer isso, pegar um artigo e explicar todos os métodos e todos os critérios que foram usados para produzir aquele resultado. Mas, se o aluno é inteligente, ele não precisa dessa mediação. Ele tem aqui a teoria do lado e ele tem lá a sua aplicação com cada do outro, ele faz a punta. Então, esses métodos têm dado resultado que eu mesmo considero espetacular, porque faz 20 anos que eu estou fazendo previsões e todas elas se realizam. Eu também tenho aqui o Leandro Rocha fazendo uma entrevista e ele é um analista de mercado, um analista de investimento que é uma área na própria visão absolutamente essencial e usa analistas de mercado, as previsões acertadas fazem parte do currículo deles. Se você pega aqui, é o currículo Geraldo Celente, ele vai ensinar. Ah, eu, que o cara que previo tal crise, que previo tal queda do dólar, que previo tal não sei que, papapapapapapapa. Isso quer dizer que a margem de acerto que se espera nessa área dos analistas de mercado é muito grande. Por que que a mesma área não se espera dos cientistas políticos e sociólogos? Esse é o grande problema. Então, a minha conclusão é o seguinte, eles não têm, você pegar toda a ciência política mundial, ela não tem critério científico para analisar a realidade. Ela não sabe fazer isso, sabe só blá blá blá. E foi, justamente por isso, um dos motivos que me levaram a me interessar por esse assunto. Ela estava faltando alguma coisa, tem algum momento do processo que eles não conseguiram incorporar na estrutura da sua ciência. E talvez eu possa dar uma ajudinha e dar algumas dicas para complementar essa ciência e torná-la mais operativa, mais funcional. Eu acho que foi para isso que eu dei aqueles dois cursos, só que depois dos cursos eu aprendi muito mais coisas. E quando eu começo a ler o que eu disse na época, a minha conclusão, tudo, eu escrevi em outra época, eu falei assim, como era buro, eu não sabia isso e mais isso e mais isso e mais isso e mais isso e mais isso. Claro, você vai saber alguma coisa que a plateia não sabia. Mas tem muito mais coisas para aprender depois e quando a gente está ficando mais velho você vai aprender mais rapidamente, vai pegando mais coisas que transcende a sua capacidade de explicar, de expressar. Então, eu vou simplesmente ler aqui o que eu escrevi, eu não vou colocar isso no site do Seminar, porque essa é uma regação provisora e ainda provavelmente vou mudar muito. Mais um dia será publicado com esse livro de filosofia política. Então, a primeira é distinção de ciência política e filosofia política. Ciência é um conjunto de investigações voltadas a um objeto previamente delimitado e empreendido segundo métodos e critérios consensualmente admitidos, de modo maximamente uniforme, pela comunidade dos investigadores interessados em uma som. Isso quer dizer, se você pegar uma simples cena de um romance ou de uma peça de teatro, você tem material ali para 40 ciências diferentes, porque cada um vai encarar aquilo sob um aspecto diferente e fazer uma pergunta diferente. Então, por exemplo, se o sujeito está descrevendo a crise da Bolsa de Nova Alga em 28 e tem lá um banqueiro investidor que perde tudo e se suicida, então, nesta cena está tudo misturado, quer dizer, a biografia do indivíduo, o seu estado interior, a sua psicologia e a crise, as causas da crise e a reação das outras pessoas, está tudo está condensado ali. É possível estudar isso? Não, não é possível. Você entende aquela cena do romance? Por quê? Porque você consegue imaginar situações análogas. Bom, você nunca perdeu bilhões da Bolsa de Valores, está certo? Mas talvez você tenha algum dia perdido alguma coisa, me lembro quando era um moleque ou um brinquedinho, meio que dando a privada e foi a minha primeira experiência da morte, porque eu sabia que aquele negócio não ia voltar. Não entendi que a vida tem uma dimensão trágica, tem coisa que não volta atrás, que não tem conselho. Então, o sujeito, eu estou vendo lá a cena do homem que perdeu bilhões da Bolsa de Valores e eu me lembro do brinquedinho que eu perdi na privada e entendo a semelhança e a diferença, portanto, a analogia das duas coisas. Nós usamos a analogia por tempo todo, está certo? Então, diz a Suzanne Lange, eu não levo o tratado dela subterrativo lógico, assim, bólica que todos conhecimentos humanos começam com alguma analogia e ela tem toda uma percepção. Para não dizer que começa com alguma analogia, começa primeiro com uma percepção, nasce as imagens da memória, nasce as analogias e começa o conhecimento a parte do ponto em que ela o analisa. Então, isso que eu sei, que só existe um conhecimento científico que você já terá um objeto precisamente delimitado. Como é que você faz da delimitação? Você tem que fazer em três etapas, primeiro tem que ter um objeto material distinto. Mas o objeto material não basta, é preciso que você tenha um ângulo pelo qual você observa, está certo? Por exemplo, existe a antropologia, existe a fisiologia humana. Ambos tudo tem por objeto, por objeto, o mesmo ente material que é o ser humano. Só que uma está interessada em descobrir uma coisa sobre ele e outra está interessada em descobrir outra coisa. Então, você é a distinção com os escolares, quase entre objeto material ou objeto formal. Só existe uma ciência a partir do momento em que um objeto material foi escolhido e transformado no objeto formal. Então, você tem um ângulo determinado pelo qual você vai olhar. Esse ângulo, evidentemente, é um dos inúmeros ângulos pelos quais aquela coisa pode ser estudada. E isso mostra que a distinção é uma distinção de matéria, mas da forma ou do ângulo. Porém, tem um terceiro grau que é o seguinte, aqui tipo de respostas você pretende chegar a respeito. Se você pegar, por exemplo, a crínica médica tem por objeto o mesmo ente material da antropologia e da fisiologia. Só que ela não quer responder as questões da antropologia e nem da fisiologia, ela quer chegar a um certo objeto, que é, vamos dizer, a terapeutica. Quer dizer, o modo operante para pegar um indivíduo de um certo estado patológico reconduzido à normalidade, se possível. Porém, o objetivo é o terceiro. Então, isso aqui, os escolares se distinguem do objeto material, do objeto material se distingue do objeto formal e o objeto formal se divide em dois. O primeiro deixa formal motivo, que é o ângulo. E o segundo, formal terminativo. Ou seja, aqui tipo de respostas você quer chegar sobre este objeto. Se não tem isso, não tem ciência alguma. Quando o objeto não está ainda claramente delimitado e não há um consenso quanto aos métodos e critérias, cabe a filosofia que o trabalho preliminar da planar o terreno no intuito de torná-la acessível à investigação científica. Porque não quer dizer que isso já é essa única função da filosofia. Provavelmente, a maior parte das questões filosóficas jamais se transformaram em observações científicas. Mas eu sempre defino ciência da seguinte maneira. Existe a filosofia e existem estabilizações provisoras de questões filosóficas que foram delimitadas o suficientemente para, durante algum tempo, poder ser estudada segundo métodos e critérios estáveis. Durante algum tempo, presta atenção a isso. Quer dizer que toda ciência é formulada de uma certa maneira, de uma certa época. E ela vai fazendo observações e investigações sobre aquele ângulo com aquelas perguntas e com aqueles métodos e critérios. Mas o próprio ângulo das investigações pode levar a contradições. Então a ciência entra numa crise de fundamentos. Por isso ela retorna ao ponto filosófico. E isso quer dizer que fala que existem ciências que são autônomas em relação à filosofia. É uma coisa absolutamente ridícula. Não existe nenhuma ciência que esteja imune a questões filosóficas. A ciência é totalmente independente. Então isso quer dizer que eu fiz esses seus métodos e critérios e esse objeto é limitado e ele vai continuar imutável pelo resto dos séculos. Nunca vai dar um problema. Por exemplo, você definiu a biologia como uma ciência que estuda os seres vivos e definiu vida mais ou menos assim a assim a sábado. De repente você encontra um índice que você não sabe se ele está vivo ou não está vivo. O primeiro que você encontra é pronto já. Bagunçou toda a delimitação do seu mundo. Você é obrigado a refazer os conceitos básicos e isso não é um trabalho científico, é um trabalho filosófico. Então a ciência jamais se torna independente da filosofia. Quando você lê que isso aconteceu, então no tempo da renascença, da entrada modernidade, a ciência é tornar independente da filosofia. É tornar temporariamente independente. Mas quando chega no começo do século 20, já bagunça tudo e começa as crises de fundamento até dar mais desenvolvimento da ciência que é a física. Quando descobre particular subatômicas, então um negócio bagunça mais ainda e até hoje, as maiores coisas passam dos físicos não são de ordem física, são de ordem filosófico, eles não têm solução para isso. Então isso quer dizer que a filosofia não tem só por finalidade a planar o terreno para investigação científica, mas levantar e equacionar no infinidade de problemas, a maior parte dos quais jamais serão acessíveis a qualquer tratamento científico, porque os objetos não se estabilizam suficientemente para poder ser delimitados e para poder ser estudados com o mesmo critério e método, nem mesmo durante duas semanas. Como nenhuma ciência chega jamais a uma delimitação perfeitamente satisfatória do seu objeto, e como os métodos e critérios podem, qualquer momento, ser questionais de novo e de novo, as fontes de ciência e filosofia são móveis e fluidas. Todas as tentativas de demarcalas de maneira definitiva têm falhado e vão continuar falhando enquanto os seres humanos continuem padecendo as mesmas limitações cognitivas que os caracterizam desde a hora dos tempos. Uma distinção cabal em ciência e filosofia só pode ser uma sentidade administrativa e arquitetônica. Isto é, nas diferenças com o regulamento de uma universidade estabelece entre duas atividades profissionais e consolida na forma de dois prédios diferentes de elas. Se exerce. Então se você perguntar assim, o que é ciência e filosofia? A ciência é naquele prédio ali e a filosofia é naquele outro prédio. É um critério distintivo, mas evidentemente não nos diz o que é ciência e o que é filosofia. A delimitação de um objeto de estudos científicos corresponde à que o que o mundo custa o chamado de uma ontologia regional, recortada segundo ele no canal de uma ontologia geral. Isto é, aprendemos a unidade mais ou menos estável de um determinado tipo de seres ou fenômenos, porque sabemos onde eles estão na ordem geral dos seres e fenômenos e sabemos tanto o que os distingue dos demais quanto o que os articula com eles. A palavra sabemos no parágrafo que acabo escrevendo, não deve ser tomado em sentido estrito e rigoroso. Às vezes apenas vamos saber. E na prática às vezes essa suposição basta para fundar a delimitação destes daquele objeto científico, pelo menos até com o progresso mesmo das investigações, levando em problemas que coloquem em dúvida essa delimitação e forçam o retorno às questões filosóficas que foram de início negligenciadas ou aviadas. Ciências inteiras foram constituídas sobre noções empíricas, jamais analisadas suficientemente. Os resultados dessas ciências podem parecer persuasivos durante algum tempo, porém mais cedo, mais tarde, os próprios fundamentos dela acabam sendo portos em discussão. O exemplo clássico que eu dei aqui são as noções do Newton, do espaço absoluto e do tempo absoluto. Naquele momento, parece que resolveu o problema, mas passados dois a três séculos aparecem sujeitos amaduais, tem desrainada de si, exista, as coisas realmente não são assim, o tempo e o espaço são relativos um ao outro. E daí você pensa assim, como é que eu não percebi isso antes? Mas você não percebeu por que para os fins daquela investigação que o Newton estava fazendo, aqueles conceitos embora falsos em si mesmos, eles serviam de unidade medida para as observações que ele fez. Quer dizer, como se fosse você inventar uma regra qualquer e faz uma série de comparações. A regra é falsa, mas as comparações feitas com base nelas são verdadeiras. Se fossemos entrar no problema de gueteia, então diríamos que a gravitação universal não existe, porque Newton as encontrou com conceitos errados. Ela disse que é a prova que você pode ter um motivo errado para acertar uma coisa certa. Se fosse você levantar esse problema, então colocaremos em dúvida o caráter científico da própria lei de Newton. O que evidentemente seria um exagero aí na estaítava. Então a história da ciência está cheia de conclusões certas com o indivíduo que teve a partir de premissas erradas. Se você levantar o problema de gueteia, então você vai dizer que não existe ciência nenhuma, tudo furado. Durante séculos não parecia haver nada de problemático na convicção de que a ciência física estudava objetos materiais. Isto é coisa que ocupa um lugar no espaço. A desculpa das partículas subatômicas a baúa essa convicção, ao ponto de um físico oronomódico, o Rofland Smith, sugeriu que o objeto da física atômica não é propriamente a matéria, mas uma espécie de pré-matéria que era chamada de matéria segunda. É uma matéria prima, que é uma coisa totalmente indefinida, que é a maior possibilidade de vir a ocupar um lugar no espaço. Em seguida, tem a matéria segunda, que já era a caracteridade por qualidades matemáticas. Portanto, já não era uma matéria totalmente informa, ela tem a forma de equação de matemáticas. É definido por puras qualidades matemáticas, independente de toda a corporalidade. Então, tem a matéria prima, que é mera potência, mera possibilidade. Em seguida, você tem certas determinações puramente matemáticas, depois dessa determinação puramente matemática. Se suma outras determinações, aí você tem a matéria. Outro cientista eminente, John R. C. Riley, confessou que a regular os conceitos de uso da ciência fisca atual são incompreensíveis. Isto é que todo o trabalho filosófico desfarecerá, ele está por fazer. Muitas vezes na prática, a ciência tem que se contentar com uma edição e manipulação técnica de fenômenos cuja natureira ele escapa por completo. A ordem de arrago-sílios de fenômenos admite, entre eles, várias modalidades de existência distintas e vários elementos possíveis entre essas modalidades. Por exemplo, os fatos da economia não existem como existem os animais e as plantas, embora animais e plantas possam ser personais importantes a algum desses fatos. Os fatos da psicologia não existem como isso, da minha maneira, que existem as figuras geométricas, embora o conhecimento que temos delas seja ele que é um fato psicológico. Ou seja, quando você entende uma equação geométrica, você não está lidando com fatos da psicologia, mas o entendimento que você tem é um fato psicológico que se passa na sua mente. Se a atividade prova de uma ciência começa a partir do momento em que o objeto parece suficientemente delimitado para poder ser objeto de uma investigação sistemática, a filosofia por sua vez não exita recuar desde um objeto mal delimitado até os problemas mais fundamentais da ontologia, ou teoria geral do ser da existência, cuja solução possa ser necessária para a precisa alocação desse problema no corpo do ser em geral e a demarcação das suas fronteiras com outros seres. Por exemplo, é muito interessante você observar quando começa uma ciência, começa a ser sociologia no século 19, na verdade a sociologia no sentido informal existe desde como o demão. Eu próprio cara que era presidente da Associação Sociológica América no pítirim Sorokim, ele sempre existiu nisso. Na bibliografia sociológica dele entrava as obras de Lao Tsevi, Confusio, etc. Alguma sociologia sempre existiu, mas a sociologia científica no sentido moderno, a sociologia está no século 19 com Bill Deuxin e ele vai delimitar um negócio que a gente chama de fatos sociais. Então, é necessário que ele admita que fatos sociais existem, porém como você toma conhecimento dos fatos sociais. É pelo mesmo modo que você toma conhecimento da existência de entidades corporais, é claro que não, você precisa uma coisa mais sutil e mais complexa do que isso. Então, isso quer dizer que delimitar o objeto de uma ciência é encontrar o lugar dele dentro da ordem geral do ser e dentro das relações que ele possa ter com seres circunvizinhos. Eu recomendo que você estudem como que o Dorkheim delimita isso que ele chama fatos social. Ou mais tarde, no livro do Miguel Reá, que você vai ver ao esforço, para delimitar qual é o território próprio do direito, fica o distingue do enfoque sociológico, econômico, ético etc etc. Todas essas distinções e formalizações, todas elas são provisórias, podem cair por terra uma vez depois e ter obrigado a mudar tudo. Então, no caso da ciência política, um recuto, um fundo não é necessário, isso que eu vou explicar mais adiante. Vou explicar aqui porque de um objeto de ciência política que está mal definido e depois eu vou explicar por que para definir o melhor não é necessário recuar até problema de ontologia geral, porque o problema é mais fácil do que parece. Quem quer que se aventure a estudar ciência política, perseguirá logo dentro dela, que elementos importantes dela estão espalhados por o livro de direito de filosofia, de sociologia diética, de atropologia etc etc etc. Esse ponto é ilustrado pela sempre variedade de nomes dados à ciência política. A expressão teoria geral do Estado é de origem alemã, Allgemeiner Staatslerger, teoria geral do Estado. A ideia de fazer o Estado objeto de uma ciência surge mais ou menos ao mesmo tempo com a convicção de que o próprio Estado seja a culminação da racionalidade humana. A mais complexe alta das criações humanas. O Estado tem uma não só tem uma racionalidade própria, mas ele é a encarnação suprima da racionalidade. Então de certo modo, uma ciência do Estado, uma teoria do Estado está implicada no próprio Estado e basta analisar. O conhecimento que o Estado tem de si mesmo para que a doutrina inteira dessa ciência apareça na sua frente, que é exatamente o que Hegel fez. Essa é a ideia de Hegel. Se não fosse essa ideia, nem mesmo existiria uma teoria do Estado. No entanto, o Estado moderno, tal como concebido por Hegel e tal como passou a existir na Alemanha, entra Hegel e a de Bismarck, uns 45 anos depois de Hegel, é apenas uma das formações estatais possíveis. É o mesmo tempo que estava se formando. Outros estados que eram completamente diferentes do Estado germânico. Entendemos também que o próprio Estado, em geral, é só meio de uma das muitas formações políticas possíveis. Você pode negar, vamos dizer que a liderança de uma tribo de índios é uma instituição política? Não, é algo de política que ela tem. Você pode negar que o feudalismo é uma forma de organização política? Não, não pode. Em tanto, esses dois casos você não está falando de Estado, não existe Estado. Enfim, o Estado ensina um objeto que tenha generalidade e universalidade suficientes para que sozinho e como tal seja o objeto de uma ciência. Então, aí você está, a ideia de teoria de Estado, como se fosse, com a ambição de ser uma ciência da política em geral, é um pensamento metonímico. Você está tomando a parte pelo todo, você está tomando um exemplar, se não caso, do Estado armâneo, como se fosse ele expressasse a quintessência do fenômeno. Pode até ser que isso aconteça, mas você não sabe, você só saberá se você comparar esse Estado com outros estados completamente diferentes e talvez esses outros estados não possam ser encarados da mesma maneira que o Estado armâneo, que isso é como encarnação suprima da racionalidade humana, talvez não possa. Pior ainda, se o Estado é culminação da razão humana, ele é uma entidade autoexplicativa, que só pode ser teorizada desde seus próprios pressupostos. Ele engobra a teoria em vez de ser abarcado por ela. Isso quer dizer que a teoria da jovem Estado, que partisse desse pressuposto que o Estado encarnação suprima da razão humana, ela estaria a colocar num nível de racionalidade inferior do seu próprio objeto. Não é isso? Quer dizer, a teoria do Estado será parte do Estado e uma parte inferior. O que vale a infância da teoria do Estado é a ciência política, cuja ênfase específica se originou da equação dos movimentos positivistas no século 19. Esses movimentos tomaram um pressuposto da convicção de governadores estudos científicos da política, tinha sido inaugurado por Nicolau Marquiel Gavro. A originalidade de Marquiel Gavro consiste em primeiro abandonar toda a explicação teológica da origem naturais da sociedade humana, com toda a referência a Deus e muito manávio, e tomar a sociedade humana como um domínio autônomo separado do sobrenatural. Segundo, separar radicalmente a política da moral. Terceiro, privilegiar a humana na área dos fenômenos políticos as motivações humanas mais baixas e perversas como se fossem naturais, onde presenciais e desplicativos, como se elas não necessitassem de explicação nenhuma. No entender os positivos francês do século 19, isso marcava um giro auspicioso das antigas explicações idealizadas e moralistas, comprando a terra em acenso de um novo tipo de paciência. O que o governo deve fazer? Comselhos extraídos ou filósofos antigos, ou da tradição cristã, está dando um modelo do governo. Isso era durante muitos séculos, isso foi um modelo típico de livre de ciência política, era um espécie de manual do usuário. E o Magagá abandona essa abordagem que é normativa e preceptiva e passa a explicar a política tal como ele a ver na realidade, a realidade tal como ele a entender. Então, essa separação entre a moral e a política marcaria o começo da política científica. Isso é a abstensão do juiz de valor. Já a Bodano, 6 livros da República, mostrou que as operações 1 e 2 eram inviáveis. Em primeiro lugar, nós não sabemos onde termina o terrotor do sobrenaturado e começa toda a sociedade humana. Quando você vai ver todas as sociedades humanas e existentes, alegaram para si mesmo uma origem sobrenatural. Como é que você vai esquecer isso? Vamos supor que elas estivessem enganadas. Mas algo do sobrenatural, pelo menos na imaginação dos personagens, estava ali presente, então não tem como você afastar. Em segundo lugar, afastar a moral, separar a moral e a política não é possível porque juízes e morais são formulados a todo momento na política. Em terceiro, você vê que os indivíduos empenhados em fazer o mal não predominam de tal maneira sobre os indivíduos empenhados em fazer o bem. Então, na política, comem tudo mais. Existe um confonto constante entre o bem e o mal. Isso alguém diz, vamos voltar. É de bom, matou a charada. Quer dizer, o margavel se perca por abstrastismo. Eles separam coisas que só podem ser distintas mentalmente, mas que não podem ser separadas na realidade. Se você quer observar a realidade, então você não pode seguir somente aquela parte que você extraímo, mas você tem que levar em conta os elementos antagônicos. No meu livro, o Margavel, A Confusão da Mania, que expliquei que o Margavel é mais um realista, mas um idealizador do mal. Um idealizador do voto ingênuo, tão incapaz de analisar as coisas com o realismo, que nos estudos que faz a política do seu tempo, acabam postando sempre no partido perdedor, desmentindo, fraguradamente, a receita de sucesso que havia fornecido no príncipe. Então, até hoje, me perguntam por que consideraram o Margavel realista. Não é possível você ser realista na sua proposição gerais. Você só pode ser realista quando você diz a menos que a realidade, não proposição gerais. E quando o Margavel examina a realidade, ele erra sempre. Ele sempre aposta no cavalo perdedor. Eu digo, então, o que ele entende o sucesso na política se ele está sempre do lado fracasso? Então, é uma realista de maneira alguma. É aquele negócio, é um viés cognitivo que é confundir pessimismo com o realismo. O problema com a concepção positivista da ciência política é que ela busca imitar o modelo das ciências naturais sem ter examinado antes as diferenças específicas que existem entre o mundo da natureza e da sociedade em geral. Quer dizer, um exame aprofundado da questão, da fronteira da natureza da sociedade, portanto, entre ciências naturais e ciências sociais, só apareceria no fim do século 19 e na Alemanha. O William Diltey, Wendell Bunda, Eijer Friedrich, foram ali toda uma escola que se chamou da Ciência do Espírito. Então, concordo não com eles, o fato é que eles fizeram um esforço monstruoso para distinguir esses dois domínios e, portanto, encontrar para as ciências sociais, que eles chamam de Ciência do Espírito, um objeto claramente delimitado. Pouco importe se tiveram sucesso ou não, mas taremos isso. A ciência natural busca a tortura da parte regularidades, constantes e leis. E nem sempre ou quase nunca é possível encontrar na sociedade humana. Então, de cara, quer dizer, os acontecimentos da ordem natural, embora sejam acontecimentos singulares, eles ocorrem de acordo com certas pautas constantes. Por exemplo, as estações do ano, o ciclo da gestação, o nascimento, o crescimento das plantas, etc. Já que tudo isso repete certos protocolos, por assim dizer, que são constantes, repetíveis, e a função da ciência natural, justamente, encontrar essas fórmulas, essas constantes que são repetíveis. Acontece que na história humana, na sociedade humana, é difícil encontrar coisas desse tipo, embora haja alguns elementos que se repetem, eles só se repetem durante algum tempo. Por quê? Note bem, você pode estudar por cinco, vamos dizer, de uma vida animal, por um gato, e o gato tem, você tem, ele é gerado, daí tem a gestação dele, e ele nasce, cresce, se alimenta, decae e mora. E o próximo gato vai fazer exatamente a mesma coisa. Acontece que a história humana é uma só. A humanidade nunca parou de crescer. Então, você não tem várias humanidades que existiram e morreram, e você pode comparar, você pode ter civilizações, mas acontece que quando tem uma outra civilização, ela é tão diferente que você não encontra uma constante, pode tentar encontrar uma constante, mas isso jamais dará certeza de que as pessoas vão se passar exatamente da mesma maneira na próxima civilização. Por exemplo, um dado constante na história humana é o seu constante crescimento. Segundo o dado constante, é a constante aproximação entre as várias sociedades de civilizações que tem um nível cada vez maior de contatos, os contatos se intensificam, e terceiro, a ocupação do territorial nunca parou de crescer. Então, nenhum de se parecer que essas três são constantes, mas não são constantes repetíveis. Então, você não tem com que comparar. A famosa lei dos três estados, Augusto Conte, é com ele. Segundo a qual humanidade atravessa uma fase mística de crenças religiosas em seguida uma fase metafísica, marcada pela busca de leis e princípios antigos por maior análise lógica, por favor, uma fase positiva caracterizada pela observação e indústria científica. Contrasta de tal maneira com os fatos que isso pode ser aplicado como uma projeção idealizada, e as expectativas de Augusto Conte sobre a sua própria obra. Ele esperava que a sua própria obra fosse encarnação da terceira fase. E que isso marcasse, então, uma nova etapa histórica. Essa etapa não existe, por quê? Por exemplo, de uma fase metafísica, eu digo quando que a metafísica acabou? Tá cheio de gente fazendo metafísica e até hoje. Se ela já acabou, porque não entra mais na universidade. Então, isso faz parte da história da universidade, não da história humana. Ele está tomando, de novo, raciocínio metonímico. O que uma certa comunidade de cientistas e sábios aceita, você toma como se fosse, onde a produção seria intelectual da humanidade inteira. Isso é furada, obviamente, e assim puder. Mais tarde, a introdução de métodos matemáticos no estudo da polícia não produziu melhores resultados. Já no ambiente anglo-saxônico fala de uma teoria do governo, que é especificamente um exemplo da estrutura do governo democrático parlamentário constitucional, assim como a Negra Terra, nos Estados Unidos. É um exemplo, o carácter de Alê, eu não sei o que, porque foi traduzido no Brasil, governo constitucional dos Estados Unidos. É um estudo científico, evidentemente, mas um estudo descritivo. Esse entifico não se entende de que ele busca a documentação correta e a descrição adequada do fenômeno, mas não é científico não se precisa buscar constantes e leis, etc. Então, é preciso ver o seguinte, o governo, quando o seu jornal do Estado de Estado de Estado de Estado de Estado de Estado de Estado era suficientemente complicado, porque o endevido passa a vida inteira estudando só aqui. Então, a teoria do governo é uma disciplina que ainda existe, é certo? E que em parte ela entra como a modalidade especificamente anglo-saxônica de ciência política e em parte ela é uma coisa distinta da ciência política. Já vamos ver o que aconteceu aqui. A teoria do governo faz desse fenômeno, quer dizer, o governo constitucional democrático dos Estados Unidos, do Negra Terra, um fenômeno faz desse fenômeno em particular um espécie de modelo, rego e unidade de medida, através do qual se compreendem e se avaliam outras informações possíveis. Em cada uma dessas concepções, a Alemanha, a França e a anglo-saxônica, existe uma limitação intrínseca na medida em que o objeto da ciência é ao mesmo tempo a circunstância social e cultural na qual essa ciência se produz. Esse objeto é na circunstância escravizada em um determinado momento e lugar, o que não permite essa ciência alcançar um nível de generalidade, que possibilita uma comparação efetiva entre fenômenos tão distintos entre si como, por exemplo, a monarquia constitucional indústria, o regime do Irã ou a estrutura do Estado soviético e do Estado nazista. É evidente pelo que pegamos o Estado como um Estado nazista do ponto de vista do governo constitucional americano que ele apela de um erro. Portanto, o estudioso da Constituição americana consideraria esses dois tipos de Estado como aberrações e não como fenômenos normais. Só eu digo o seguinte, durante quanto tempo e em quantos lugares a democracia constitucional predominou no mundo? Eu diria que antes as tiranias são o normal, é o que sempre existiu por toda parte e a democracia constitucional é um exemplo, daí que os caras falam de excepcionalismo americano, quer dizer, a origem americano é uma exceção. Mas se não quanto ao mesmo tempo tomar uma exceção e achar que os outros são anormais, se ele é uma exceção ele é o normal, o anormal é ele, ainda que seja uma normalidade boa. Então, isso aí cria onde esse problema não tem jeito você pegar um tipo de governo, um tipo de Estado como se fosse um modelo para você comparar com os outros. A comparação tem que ser muta, daqui para lá e de lá para cá e além disso tem que entrar outras possibilidades, outros modelos. Para você poder pensar um nível de generalidade suficiente para você poder dizer que é que é um conhecimento científico. Eu posso fazer uma pergunta? Pode. O nível de, vamos dizer assim, patrão civilizacional dos outros estados tirânicos, eles podem ser como um elemento de seu comparar. Se o excepcional é o que acontece na Constituição americana ou se o excepcional é o que acontece nesse estado? Eu queria estar perguntando se existe um padrão, ou rádio de medida para as várias civilizações. Se você colocar, por exemplo, sei lá, podemos inventar um critério moral, escolher um critério moral, mas não que você tenha esse critério moral será muito difícil você distinguir entre as seguintes coisas. É uma civilização para aderir a certos preceitos morais, mas isso não quer dizer que esses preceitos morais prevaleçam na vida diária. Para saber se prevaleceu na vida diária você precisaria estudar a vida cotidiana nessa civilização e aí seria um problema, não acabaria mais. Então, o rugamento moral da civilização é um abacaxi, então certas civilizações estão até para usar um conceito mais avançado que o outro. Se você desgastar um avançado você está supondo que todo mundo está se encaminhando para um determinado objetivo onde estão mais perto e mais longe. Se os objetivos são diferentes não faz sentido dizer como está mais avançado que a outra. Por exemplo, se você pegar a civilização em costeca o ideal deles era o controle governamental perfeito de tudo, de tudo, de tudo, de tudo, de tudo das pessoas. Então, quanto mais você aumentasse o poder do governo central, está mais perfeito no entendere deles. Eles não buscaram outra coisa, eles não estavam buscando a liberdade civil, eles nem sabiam o que era. Então, como nós podemos dizer que uma outra civilização estava mais avançada do que eles? A civilização só pode avançar por onde ela quer avançar, não tendo o visílio que ela avança. Então, é possível um julgamento moral das civilizações é se você avançar um patamar de generalidade muito alto. Então, você teria que ir para o terreno da teologia. Amor é o sudaico cristão. Claro, teologicamente você poderia fazer isso. Se você diz que é apenas um deus e ele diz que tem que ser assim, mas assim, mas assim, mas assim, então você pode divulgar a pessoa. Agora mesmo assim, Deus fez algum mandamento para civilizações? Não, ele fez para as pessoas. Então, como é que você vai transpor os dez mandamentos para uma civilização? É uma operação quase difícil, quase difícil, não quase impossível. Entendeu? Então, por exemplo, como é que uma civilização vai morrar para a irmã? Isso? Ou não começar a mulher do próximo? Quem é a mulher do próximo de uma civilização? As vezes eles reem as vezes lá por analogia e entrar num negócio desesperadoramente metonímico. Então, isso quer dizer que mesmo que você tivesse um critério universalmente aplicável, isso não resolveria o problema. Esses fenômenos são tão diferentes entre si que a tanta ativa de compreender um deles através da comparação com o outro resulta numa foliação demasiado casualística. Bom, vou pular um pedaço aqui. Sempre que tomamos uma definida formação política ou estatal, como se fosse um modelo prototípico ou uma manifestação direta da essência do fenômeno, e tentamos o dar todas as demais formas para a partir dessa, entramos num casualismo sem fim. Do mesmo modo, se para evitar isso, procedemos com os franceses que adotam métodos positivos da comparação em medição com a abstensão de juízes de valor, chegamos às vezes a impossibilidade de tentar descrever certas estruturas políticas construídas sobre ideia do bem comum. Logo, terão de explicar, sem ter a percepção clara de que seja esse bem, quer dizer, em que milímetro? Eu estou estudando a civilização, mas você veja que existe ali um rodimento de organização política baseado no bem comum. Em função desse bem comum, por exemplo, havia um preceito geral não escrito de que se o senhor feudal não administrasse bem a sua fazenda, o seu feudo, e o feudo não prosperasse, os seus vassalos e servos agravais começassem a morrer de fome, os outros tinham direito de tomar essa propriedade dele. Então, isso em nove domingos é um negócio que eles chamavam o bem comum, porém, de um ponto de vista mais moderno é liberar e seriam absurdos absurdos. Por que? Os vassalos e servos agravais estão passando mal ali, eles que vão embora, vão para o outro fiel do. A intervenção externa seria um abuso, además, é claro que muitas vezes podia haver uma demoncê falsa. O senhor feudal se veria, sabe que ele lá não sabe que ele já administrava, não toma a fazenda dele. Ele podia ser falso, quer dizer, aquilo que é feito no bem comum implica também algum mal. Então, a questão vai se complicando formidamente e ela se complicará tanto mais se você não tiver estarecido o que você entende por bem. Quer dizer, você precisaria ter toda uma filigrafia moral pronta para daí você poder aplicar análise desses fatos. Ora, o fato de que a análise moral da situação seja complicada não quer dizer que você pode entendê-las sem moral, o seguinte, fazer da abstração do moral. De início, por outros antropólogos, quando conversas com diferentes culturas, eles fazem a abstração dos juízes de valor, por que? Porque os valores das várias culturas são tão diferentes que você ficaria confuso, então vamos deixar isso de lado. Então, isso quer dizer, por exemplo, que aqui tem uma civilização que cuida dos órfãos e tem outra onde matam os órfãos. Você não vai se pronunciar, você vai apenas descrever que uma coisa é assim, aqui se faz assim, ali se faz assado e assim por diante. Porém, em que medida isso é compreender realmente a situação? Dizer, uma mera descrição não é uma compreensão? Se você arrou uma explicação, é funcionalista. Então, você diz, olha, nessa sociedade o assassinato das crianças tem esta finalidade assim e assim para manter a máquina funcionando e naquela outra sociedade, cuidados dos órfãos tem esta funcionalidade e etc. E de boa, a funcionalidade é a razão da existência dessas instituições, por apenas a racionalidade que você de fora está enxergando nela. Se você decide encarar a sociedade com uma máquina que tem funcional de emborrar analogias da sociedade com a máquina, surge no século XIX. Não enxergar nas tribos que o etropólogo está estudando, ele está venençando com a máquina, ele não tem essa concepção de uma mecânica de estas coisas. Então isso quer dizer, você está enxertando no seu objeto uma racionalidade que não está nele, está confundindo a sua racionalidade com a dele, a sua explicação com a dele. Então, ele está compreendendo o verdadeiramento. Então, aí aquilo que diz o Benedito Croche, ele diz, se eu não participo emocionalmente ou imaginaramente dos valores destas daquela civilização, eu não compro... se eu não tenho o senso da honra patrícia, eu não compreendo a sociedade românica. Se eu não tenho o senso da caridade cristã, eu não compreendo a idade média. Se eu não tenho o anseio da igualdade social, eu não compreendo o comunismo. E assim por exemplo. Eu não compro. Tem que dizer que alguma parte de si para ser emocional nos vários valores por heterogêneos e destes que ser, é indispensável a compreensão histórica. E por isso eu tenho a compreensão em sociedade, essência política, etc., etc. Qual é a solução que eu encontro para isso? É a famosa suspension of disbelief. É, você tem que pegar a forma do colígio para você entender que as obras de literatura, ou seja, você está lendo um romance, as que não apesa de teatro, você faz abstração de que aquilo não está acontecendo na realidade. Você participa como se estivesse vivendo isso. Quando acaba o espetáculo, você volta para o seu mundo de valores normal. O método Stanislavist, onde você vivencia, a dizer, as situações do personagem procurando análogos daqui na sua própria vida. Esses análogos podem ter uma diferença de proporção enorme. É o famoso caso do senhor que ele era representar um personagem que ia se suicidar e na hora que existia, ficava com medo de existir. E ele falou, porra, nunca passei com uma estação dessa. Como é que eu vou achar na minha memória o negócio parecido? Ele lembrou de banheco dele até o abanho. Um fuso engraçado, e eu virar torneira, mas dar uma atache, eu tenho medo de ser vivi, ele dizia, e daí na hora de representar o suicida, ele lembrava dessa cena. E isso funcionava. Fazia um análogo, por distante que seja, ele pode funcionar. Então, a cena não podemos operar essas duas coisas. Suspeja o nosso desbrio e a identificação está nos lados que anda. O que significa que sem um certo senso da invenção literária e do teatro não podemos praticar nem ciência política, nem sociologia, nem história, nem coisa de cima, nenhuma. Então, se houve formação de estatais construídos por propósito, a ideia e a desculpa, como é queiram, do bem comum, é absolutamente impossível explicar nessa formação fazendo abstração da ideia do bem que portanto, do mal. Exer alguma participação na ideia do bem que eu tenho que ter. E se eu estou lidando, por exemplo, com uma civilização que me parece absurdo ou monstruosa, como a Incoas Teca, que anualmente fazia sacrifícios de rituais de milhares de pessoas, pegavam um monte de gente, a tribuzinha arrancava o coração do negro em cima do altar. É difícil você participar imaginariamente disso. Você teria que se imaginar num estado patológico, não é isso? Mas não é possível imaginar que você está louco e você vive essa loucura por cinco minutos. Claro que existe um limite para isso. Por exemplo, o limite da crueldade, um limite que comete ácidos de crueldade excepcionais. O que ele está sentindo, o que ele deseja? Bom, nós podemos imaginar, por exemplo, que esse indivíduo não está agindo em função de algo que ele acredita ser o bem, mas ele pode ter uma fascinação do mal enquanto tal, que implica, portanto, o horror de si mesmo. Ora, qual de nós não sentiu o horror de si mesmo em algum momento? Por exemplo, está através dessa pequena experiência do horror, do horror que você teve de si mesmo, porque deu alguma coisa feia que você fez. Você pode imaginar apenas ampliando aquilo, um horror muito maior. Então, sempre tem um jeito de você entrar ali. Curiosamente, as ciências políticas fazem parte do que o senhor se chama de ciência moral, ciências morais. Dessa coisa a primeira característica é ser totalmente amorais. Isso é de não poder fazer, só ser o valor ou o desvalor moral dos fenômenos estudados. Nos últimos décadas no mundo do ebus sáxon, que a expressão do governo foi substituída pela ciência política, isso foi fazendo os 40 anos, 50 anos, não é? A mídica do Departamento Universal, porque a vim procurava imitar um modelo positivista por influência da escola analítica, que idealiza de algum modo o método científico, o impor as faculdades de teoria do governo e era passar a nascer as faculdades de ciência política, política de ciência. E se possível matematizar tudo que encontrou pela franquia, se é uma matemática ou outra coisa, também que era dado da escola analítica. Os resultados foram desastrosos. Na década de 80, do século 20, o psicólogo Filipe Tethloka submetiu a testa de 284 especialistas em ciência política, oferecendo-los impressionado com perguntas do tipo. Qual o próximo país que vai entrar em guerra? Qual o próximo país que vai sair da OTAN? Qual política vai ficar no cargo ou perdê-lo? E assim por dente. A conclusão dele foi que Xim panzés atirei do barro zairismo ao que não seria mesmo a média de acertos que os cientistas. Isso é absoluto desastroso. Os caras não sabem nada, eles não estão entendendo nada e no entanto estão praticando políticos sãs, estão recebendo guantes do governo, tem lá o seu cargo, sua aposentadoria, os anos sabáticos, tudo isso, estão jogando dinheiro fora. Onde o maior investimos cognitivos de todos os tempos foi o fracasso gerado dos cientistas políticos em prever a queda da Mão Soviética. Quando John Lewis Gades, autor de vários estudos da Guerra Fria, esse acontecimento foi tão importante em escala mundial que nenhum estudo das reações internacionais, com pretensões de<|pt|><|transcribe|><|pt|><|transcribe|> em que o fracasso foi tão patente que em 2012 a Câmara dos Deputados nos Estados Unidos pensou emvadar emmail da biodiversidade na naughtna quarto, tạiar os navios matrix � monkeys, Maggie A única científica que descobriu ele em 1934 afirmava aspas. Profecias de longo prazo para receber evas das predicções científicas condicionais caso se apliquem a sistemas que possam ser descritos com bem isolados, estacionários e recorrentes. Ou seja, você tem que ter o objeto da ciência, um determinado sistema que está bem isolado, bem delimitado, ele é estacionário ou cíclico, recorrente por tanto. As coisas voltam a acontecer da mesma maneira. Esses sistemas são muito raros da natureza e a sociedade moderna não é um deles. A descolpera é evidentemente falaciosa, ela é implicável em excluir do campo da ciência a física quântica, clínica, média e economia que não sobrevivem a ser em tradições. Ademas, por você referir a predicções exatas, abrangentes e absolutos como leis científicas, aplicações de uma constante lei. Por tanto, porém, no caso da União Soviética, os cientistas políticos têm falado até mesmo fazer privilhões condicionais. Eles falaram até levantar as simples hipóteses da queda, eles não levantaram nem mesmo a hipótese. Quer dizer, aquilo não parece impossível. Por tanto, vocês dizem, nós não somos incompetentes só porque fazemos privilhões condicionais, porque o POP perdiça que o predício é levantado só para esses sistemas estáveis. Mas ele está falando de predições cíclicas e repetíveis, aplicações de uma lei cíclica. E não foi nisso que vocês falaram? Vocês falaram para ver o que? O próximo passo. É muito pior do que isso. Cinco anos antes do desmantelamento do Estado soviético, o prestigioso representante da França, o professor Paul Kennedy, publicou um calamaço de sucesso mundial. A ascensão e queda dos grandes potências, no qual previa isso em 1985. No qual provia uma grande quantidade de análise estatísticas que na década seguinte poderia o americano vir de abafo e a União Soviética se consagraria com a máxima potência dominante no mundo. Isso é exatamente o contrário do que aconteceu. 180 graus. Os aplaus gerais que cercaram a publicação desse erro monumental, formam um comentário cômico ao facaço geral dos cientistas políticos em prever algo que desde dentro da UST, da União Soviética, escritores dissidentes, já não precisavam fazer tempo. E houve um comentarista francês, como um jornalista francês, esqueci o nome dele agora, um cara não muito importante, que disse, olha, isso aí não vai dar muito, não, está para acabar com isso, isso aí assim, assim, vários, não previam mais nenhum cientista político profissional. Agora, o pior foi ninguém ter previsto a ascensão islâmica, que é um fato de dimensões ainda maiores do que a queda do governo soviético. Você não encontra um cientista político que diz que isso vai acontecer. E o retorno das guerras étnicas. Porque ninguém ganhou as suas duas coisas na década de 20. Então ninguém ganhou, não era um cientista político, não era nenhum membro da faculdade, era um marginal, um território marginal. Bom, eu entendi que essa previsão era verdadeira pelo menos 20 anos antes de que ela se manifestasse. Eu estava comentando isso que os meus amigos não falaram, vai daqui a pouco fazer amizade tudo, não é? Não é porque eu falei que pode ser loucura. Isso foi o quê? Década de 80. E por quê? 82. Agora você imagina falar isso na década de 20 e 30. Isso é mais loucura ainda. Por quê que o governo acertou? E por que eu também acertei nisso aí? Porque a gente tinha certos critérios que esse pessoal não tem. Os mesmos só irem, isso é do quê não. Ele inclusive sabia disso porque ele era um agente da ocupação, isso deve ser muito ele sabia que os caras estavam treinando. E sabia qual era o terreno no qual essa ocupação se desenvolaria e que porém esse terreno seria vulnerado. E depois os cientistas políticos não sabiam. Aliás, eu estou num dos melhores livros que se publicaram sobre o Renegue Nunes. Renegue Nunes é um aposito do Espírito, da Vibhishon. Então o livro é excelente, só que é o seguinte, ele faz das tripas para o coração para conseguir enquadrar o genu nas escolas de pensamento que existem em vocês, escolas de pensamento que existem em um ocidente. Então o que o genu era? Ele era um anti-moderna, ele era um reacionário, ele era um anarquista, ele era um tradicionalista, o que ele era? Ele era tudo isso, só tem o seguinte, acima de tudo ele era um muçulmão e o pessoal esquece disso. Então isso quer dizer que o genu não pode ser explicado em função das categorias ocidentais porque ele não pertence ao ocidente. Ele só pode ser explicado dentro de um plano islâmico abrangente, do qual ele foi a ponta de lança. Então o genu, no contexto ocidental, você pode chamar ele do que quiser, se for chamar de reacionário, anarquista, fascista, porque ele tem pouco de tudo isso. Mas tudo isso é acidental, tudo isso não pega a essência do fenô. A essência do que é? Uma ação islâmica, meu Deus, uma intervenção islâmica no ocidente que ele nos anos 20 disse que só tinha três possibilidades, o agricatório que ia ser restaurado, o ocidente que ia na Barbárie, o islamo ocupava o negócio. E na primeira e pós a restauração da agricatória, seria a restauração sobre hegemonia islâmica. Mésses criatórios islâmicos orientariam uma renovação da agricatória. Então isso quer dizer que as duas hipóteses são islâmicas, na verdade não são três, são só duas. Uma mais macia, a outra mais drástica, mas as duas são islâmicas. Então só tem duas possibilidades. O islamismo ou Barbárie, e se diz a década de 20. Então isso quer dizer que o ronéguerão não pode ser explicado dentro da história da isla islâmica no ocidente porque ele não pertence a essa história, ele pertence a uma história que abrange o oriente ocidente, especialmente o medio-oriente islâmico. Então toda essa neta é muito bem feita, só falta um negócio. Se você se ilude, com a ideia de que alguém não ou a possibilidade de se converter ao islamismo, você está mal do corpo. Porque do que ele escreveu de pra frente, nada se diz, nem malinha se diz, tem do que ele escrevia antes. E ele recebeu a iniciação no matarica aos 14 anos de idade, então ele já estava sendo preparado para isso desde a adolescência. Claro que a ação dele é só se elucida, só se esclarece aos poucos. Até o momento em que ele morreu, essa ação não estava ainda desclarecida, se esclarece depois. Então pelos efeitos que ela desencadeia, quando você vê que esses efeitos estão coerentes com o plano, você entende como está fazendo. É assim, é como o caso do Guim, o pessoal fica sabendo tudo que é o Guim, como enquadrar o Guim, na história da filosofia ocidental, do pensamento ocidental. Quando você olha por aí, você fica completamente atordoado, porque ele mistura calmarcos com juros e ébulas, quando você queimar de um paléu, o ponto de união. O eixo de tudo isso. Eu não entendi. O eixo do Guim não é um eixo nem teológico, nem filosófico, nem mesmo ideológico. Ele não é um filósofo, não é um teólogo, não é um ideógico, ele é um estrategista. E do ponto de vista da estratégia da expansão do Império Russo, tudo pode servir. Portanto, aquilo que visto por um lado, que ideologicamente ou filosoficamente parece uma michórnia dos demônios, do ponto de vista estratégico faz um sentido danado. É assim, eu simplesmente estou juntando tudo que está contra o ocidente e que podem nos ajudar a derrubá-lo. Não precisa ter uma coerência interna, porque tem a coerência estratégica. Assim como, vira, a esquerda latino-americana você não vai entender a esquerda latino-americana em termos ideológicos, só vai entender em termos estratégicos. Se você perguntar para o que, que a luta de classes e a ditadura do proletariado tem a ver, vamos dizer, com o feminismo e com o islam, ou com o gaysíduo. Não tem nada que ver ideologicamente e muito menos moralmente, filosoficamente, mas e estratégicamente tem tudo a ver. Você já está juntando inimigos que são antagônicos entre si, mas que são mais antagônicos a um terceiro. Então, você vê que o mundo acadêmico pele muito tempo discutindo coisas que não existem. Por quê? Porque quer entender tudo nos seus próprios termos. E é o certo, assim, que você só pode entender o que o indivíduo está fazendo nos próprios termos dele. Então, o que ele quer? E onde ele quer chegar? Por esquisito que seja. E isso sem a tentativa de você enquadrá-lo ou classificá-lo antes. Neste? Então, aqui eu entro num outro assunto que é a distinção entre o que é um conceito descritivo científico que é um símbolo autoexplicativo. Por exemplo, quando o teórico do Estado soviético diz que este é o Estado proletário, você pergunta mais quantos proletários temos no governo? Ninguém. Então, o Estado proletário não é um conceito descritivo, é um símbolo autojustificador. Nós tomamos o poder enorme do proletário, do um proletário futuro. Então, isso não é um conceito científico e não pode ser aceito com um conceito científico. Então, se nós não podermos aceitar onde o modelo francês, o modelo alemão, o modelo americano, muito menos podermos aceitar o modelo soviético, o que foi tudo construído como um sistema de autoestificação ideal. Mas este problema da distinção entre conceitos e conceitos descritivos e símbolos autolegitimadores é um assunto para depois, isso é uma complicação em si e isso requer o estudo daquela postilha por gás de método nas redes sociais que nós vamos voltar mais tarde. Vou colocar aqui um pedaço. Você aguenta ainda um pouco? Já foi longe demais. 10,5 no Brasil lá. 10,5? Mais um pouquinho só. 8多少 não padrão e fazi intervalos também do round out, eu spec scholar o processo de corresponds. But we will still.. Its examples do Vamoserson ou o Didi vencer ao emoc imaging da찰ogónica. OK. Em titles pernah tornou inserente e encodeada na sobreondenória na est май. o lihat da deve tetra-tal Furutata paraseen общada para o tel beim l fee. indifferent for kim bring a magma discomfort, sor 밑어서 o maior agente. Então vamos lá, tem várias perguntas muito boas aqui. O senhor disse que o Decálogo não se aplica nações de estados, mas na passagem de Gênesis, capítulo 9, versículo 5 a 10, não temos aí uma remédio ou figa mestra para alguma comunidade humana minimamente funcional. Então esse é o ponto em que Deus faz a aliança com o Adão. Ali de fato você tem, exatamente o que você disse, quer dizer, uma fica mestra para alguma comunidade humana minimamente funcional. E uma civilização à distância é tão imensa que isso aqui não serve como base para o julgamento de civilizações inteiras. Mesmo porque você não pode esquecer que isso foi o que Deus revelou aos os deuses. Nós não sabemos o que Deus revelou a outras, a outros povos. Alguma coisa Ele revelou porque existe um fenômeno da unidade transcendente da religião. Se a visétreas das religiões se refere a uma espécie de religião universal, mas para um conjunto de preceitos metafísicos que são uniformes em todas as religiões do mundo. Então algo sobre a constituição do universo Deus revelou a todos os povos. Mas você nunca dizer que isso não é a mesma coisa que dizer, ah, tantas religiões são boas, não é a mesma coisa porque uma religião consiste muito mais do que uma armadura metafísica. É uma religião metafísica que é de facto conhecida. O livro do Witte O'Perry, The Treasure of Traditional Wisdom, que é uma coleção de textos comparados do hinduísmo, budismo, islamismo etc., não deixa a menor dúvida a respeito disso. Então a teoria da unidade transcendente da religião está certa, mas não esqueça o seguinte, todas elas coincidem só no aspecto metafísico. Ou seja, na explicação da estrutura da realidade, a estrutura da realidade universal. É a mesma em todas. Porém, essa estrutura da realidade universal é por si mesma universal e tem pouco a ver, vamos dizer, com a interferência direta e pessoal de Deus na história. Essa é outra coisa, não? Então, a ver, você quando usar uma expressão corrente, você se aproxima de Deus, você não está se aproximando de um universal abstrato, você está se aproximando de uma pessoa. E essa é, isso faz toda a diferença do mundo. Porém, em cara do ponto de vista da universalidade, de fato, toda a religião é sua idêntica sobre esse aspecto. Daniel Abrabe pergunta, por que Benedetto Corte desconsiderava a obra de Jackmuller Oparga? Não sei, eu nunca li uma única linha das muitas que Benedetto Corte quer ver sobre o Guilherme Oparga. Sirius Saper pergunta. Hoje eu vou comentar no começo da obra, ele é o próprio índice de Assir, que é um dos analistas de Mercados, salvo em ver no seu publicão, no Facebook uma entrevista de James Rickards. Muito disso já está previsto no possível colapso da economia e da unidência, até do próprio sistema político nos próximos tempos. O próprio Grant Beck insiste, a toda instante, a concilia até reserva de alimentos. Por um colar realmente da crise e de seus efeitos no estadio amizurado e de esterefres. Uma crise é de certo modo inevitável na medida em que vários países vão abandonando o dólar como é de troca e adotando outras noedas. Isso é inevitável que aconteça. Porém, a capacidade de recuperação da economia americana pelo lado da tecnologia é monstruosa. Então, as duas coisas são possíveis, tanto uma crise quanto uma recuperação que imediatamente nenhum país do mundo só por cima disso aqui, mas nem de longe. Você vê por outra coisa, o petróleo que até ontem ele estava na mão de árabes sauditas etc. De repente ele decide fazer os buracos e começar a achar o petróleo. E esses aqui tem 25 vezes mais petróleo do que no resto do mundo, então ponto. Nesse ponto está superado. Então, a força da fragilidade, a vulnerabilidade, está justamente na moeda, aqueles acordes de Brant Moods que transformaram o dólar na moeda racional, eles estão para cair. Em que medida a economia americana sobreviveria a isso? Eu acho que ela tem possibilidade de sobreviver muito bem, mas não se há algum período de dificuldade extrema. Agora, tudo depende também, depende muito do governo. O que o governo vai fazer se você mantiver no governo um inimigo do país? Vai dançar e se os políticos e a classe analisca continuarem enormes perante esse estado de coisas? Então, tudo isso é mal pressável. Marcelo Rondon, para que eu faça algum comentário sobre a evolução das técnicas controlmentais PNL e PNOS, que se evolui já dentro das posições? E aquele já passou há muito tempo, agora foi muito além disso. Então, hoje, sobretudo, quando diz essa técnica de PNOS instantânea, ela evoluiu monstruosamente desde a época do Zipnolabrim. Eu acho que o poder que isso confere a quem tiver o dia suficiente para usar essas técnicas é um negócio imitado, mas dia a menos dia todos nós não tem que nos precaver contra isso. Realmente, não dá que eu faça um relato sobre isso aí, mas podia poder voltar a esse assunto. Mas, para você ter ideia da imensidão da área de aplicação do insensual, o livro do Pascal Bernadão, o maquiável Pedro Agou, o que você vê, esse aqui, o PNL e o control mental está sendo usado no mundo inteiro e sempre de criancinha, totalmente em defesa, só é uma coisa monstruosa, mas está aí. Quer dizer, o ideal de todos eles é chegar àquele ponto do Lêner, que você derrota o inimigo fazendo ele perder a vontade de lutar. Então, você vai por meios sorrateiros, desarmando a mente do indivíduo, tornando o indefíso e aprisionando ele na espiral do silêncio. Tudo isso está acontecendo diante dos nossos olhos. Então, bom, voltaremos aí mais tarde. Então, uma aula só sobre isso aí, essas técnicas de manipulação da mente. Então, quando é um fazer um dia. Agora, não dá para comentar isso aqui. Fernando Raivax, tenho três perguntas. A primeira eu fiz durante o Femgal, soub que literatura, mas não foi lida. Já se passaram muitos anos desde que o senhor escreveu sobre o gênero literário. Se eu dei alguma ressalva no correção a fazer, na verdade eu não sei. Eu acho que a teoria geral que deriva os gêneros literários dos tempos verbais, eu acho que eu não vejo outra solução para o problema. Talvez eu possa corrigir um ponto ou outro, mas eu acho que não, no essencial, não vejo o que eu posso ter a mudar ali. A segunda é uma dúvida sobre a aula 276, a qual nunca foi postada, quando o ex-parecimento foi dado. Eu também não sei, porque essa aula sumiu. O Silvio Grimaldo, você que tem que responder isso aí, cadê a aula 276? Por último, gostaria de saber o que o senhor pensa do Dennis Cady, o autor que assim eu vários anos eu soub que eu não li nenhum. Eu estou muito curioso a respeito, mas ainda não li. Então se você não estiver ali, eu digo alguma coisa. Que algo máforo de Oliveira. A primeira aula do Teoria do Estado, eu disse que uma coisa é um plano de governo que dá para divulgação da campanha e outra coisa, o plano efetivo da ação de apoio do governo. Isso é coisa mais óbvia. Uma coisa é um plano que você apresenta para ganhar uma eleição e outra coisa é um plano que você tem para governar. Os objetivos são completamente diferentes e é natural que sejam. De preferências não deve ser totalmente antagónicos, mas nenhum candidato eleito poderá jamais fazer as coisas exatamente como ele prometeu na propaganda de campanha. Os últimos anos a grande mídia de Bébara foi chamada de uma de mentirosa incoerente. Nesse sentido, todos os governantes do mundo são mentirosos e incoerentes. O problema da Dilma não é esse. Ela prometeu uma coisa e fez o, todos os governantes fazem isso. O Reino prometeu diminuir a despesa estatal e aumentou para fazer na guerra das estrelas e passar a rastir na nossa obviática. O cara sempre derrubou o principal inimigo do país e gastou um pouco de dinheiro a mais do que ele tinha prometido gastar. O Reino, sobretudo, se você ler ali nos diários dele, você vê que ele era um verdadeiro moito. Ele não contava a ninguém o que ele ia fazer, nem para a mulher dele. Esse plano que ele tinha acolhado a seu nosso objeto, ele ficou quieto o tempo todo. Ele só, de repente, chegou ao meio do ponto. Ele só ia fazer isso, mais isso, mais isso, mais isso, e essa coisa inesperada foi o segredo do sucesso. Então, o problema com Dilma, Lula, etc., não é que eles não cumprem promessas de campanha. Não, é que eles metem colar só fatos. Por outro dia, aparece a Dilma dizer, não, a culpa da Petrobaia do governo. FHC, eu digo, esse FHC foi dois anos atrás e esse negócio do Petrobaia começou agora. Então, como é possível? Quer dizer, é culpa retorativa? Isso não é mentira de campanha. Isso é mentira factual. E também, a mentira, você tem o apobertamento de atos criminosos, esse caos do São Daniel e do prefeito de campinas. Tudo isso aí não é mentira de campanha. Mentiria de campanha, acho, é tolerável. Isso é como mentira que você conta para conquistar na Maradinha e fazer ela casar com você. Você não conta de coisas que você não vai fazer, mas, como eu disse, é por uma boa causa. Mas esse tipo de mentira que entra no campo da criminalidade, essa outra coisa é completamente diferente. Pô, a questão do Baraco sem Rodoma, que se apresenta com documentos falsos, mas não é que ele prometeu uma coisa e fez outra. É verdade que ele prometeu uma coisa e fez outra exatamente oposta. Isso não é verdade, mas isso não tem tanto importância. Ele não menta quanto ao que ele vai fazer, ele menta quanto a quem ele é. Então, até hoje ninguém sabe quem é o Baraco. Como é que um país de 300 milhões de reais, que está sentado, sendo governado por um desconhecido com documentos falsos que talvez nem tenha nascido no país, ninguém sabe onde ele nasceu. A vida do outro endato, João Marquinhos, foi basculada em todos os pontos. Ele tem que mostrar todos os documentos que o Baraco não é até hoje nada. Então, isso aí não é mentira de campanha. Isso é mentira essencial, mentira filha. Não, isso é outra coisa. Marra, Senhor Ali, por um momento. O Império e o Regente Objetivo Próximo, o derroto é o Maro Território da Antiga, o nosso objeto. Isso é o primeiro objetivo. Mas o segundo, vamos dizer, é a expansão universal. Eles querem expandir o universamento, mas não eles se tornarem a potência dominante. Derrubar o Estado Unido. É o livro do James Heiser, que foi publicado recentemente, com o título, entre aspas. O Império e o Emergente tem de ser destruído. Isso é, faz parte do programa do Alexandre Dugui. Taylor Lewis perguntou, algumas áudios do começo do curso, e diz que havia uma aliança entre a esquerda e o islã contra o ocidente, e que eles iriam entrar no embate, provavelmente, antes de acabar com esse inimigo comum. Por conta dos últimos acontecimentos, um ataque naval, que eu disse que esse embate tinha começado. Sim, exatamente. Então, essa aliança era apenas negativa, ela era apenas contra um inimigo comum. E todas as alianças feitas, na base puramente negativa, elas duram um pouco. Eu disse que não possam ser restauradas. Você pode, você pode enrolar. E custou a aliança. Com muito, sei lá. A aliança entre o rito e o nosso viático durou pouco. E depois a aliança durou-se dê-de com a união soviética, com o rito também durou pouco. Mas sempre se pode consertar de novo, de novo, de novo. Mas que o conflito já apareceu, já apareceu na França sem dúvida. Você tem toda razão. Mas, tem uma pergunta que chegou a um dos congregados. Faça a pergunta. Ele tem outra pergunta que chegou agora. Ele quer saber qual a solução que o Bego, em apresenta, quer retornar à realidade, como fica submerso a um discurso ideológico? Toda filosofia se destina a isto. Mas é importante ressaltar o seguinte. Muito da ciência política e da filosofia erra por estar comprometido com certos modelos de Estado, ou existentes, ou por existir, ou com a ideia de orientar os governantes, com a ideia de propor fins, metas e modelos a toda a sociedade. E este é um erro monstruoso. A filosofia é essencialmente na sua base, na sua origem, que é a filosofia de educação. E o alvo da filosofia não é a sociedade, não é o Estado, é o indivíduo, é a pessoa do aluno. É isso que é ali que nós temos que nos focar. Desenvolver o aluno, abrir o seu aluno, fazer o que ele consiga, perceber as coisas, não é que ele pensar por si não, é de perceber as coisas. E o esforço de vida inteira do fogo não foi isso. A filosofia existe para isso. Então, muitas vezes, o esforço filosófico não chega a resultados doutrinais concludentes por causa disso. Assim como a filosofia de socas não segue um resultado final concludente. Você me dá a qual é a doutrina de socas? A resposta até hoje eu já não sei exatamente. Mas o que vocês têm é o exemplo de socas, a pedagogia de socas, o método de socas. Isso tudo você tem. Conclusão doutrinação não tem. Do modo modo, a filosofia do fogo, do ponto de vista doutrinal, é totalmente inconclusiva. Mas o fato é o seguinte, ele nos ensinou a examinar as ideias políticas como componentes da experiência humana. Ou seja, nos ensinou a enxergar a raiz das ideias políticas na realidade da experiência. Basta isso para você já estar curado do fascínio hipnótico dessas ideias. Você não pode esquecer que qualquer discurso tem uma determinada impostação. E ele situa o seu ouvinte no seu universo de discurso, no seu patamar. E esse patamar pode puxar você da realidade da sua experiência para enxertar você dentro de um outro quadro simbólico no qual você passa a viver. É claro que se você tem uma proposta política, se você quer realizar algo, você quer realizar a democracia americana, você quer realizar a império oraziana, etc. Você está fazendo exatamente isso o tempo todo. Você está puxando as pessoas desde a sua experiência pessoal, imensamente variada, para a unidade de um drama ou de um enredo no qual elas vão participar agora, que é aquele enredo da revolução poletária, do feminismo, do hiper-oraziana, etc. Então você deixa de viver a sua vida e passa a viver um sete ou nove drama coletives, tal como descrito por seu fulano e seu fulano. Mas isso não é fulano. É o contrário, fulano. Se você fosse de fulano, esse balão, e devolver você para sua experiência real. Portanto, apelar sempre para o seu testemunho, o testemunho daquilo que você viu, daquilo que você ouviu, daquilo que você sentiu, daquilo que você percebeu. E arraigar o mais possível os seus pensamentos dentro da realidade da sua experiência. E também da experiência compartilhada. Mas compartilhada entre as pessoas que estão falando. Não é experiência universal. Então vamos lá. Alexandre Milo Rubeiro. O julgamento moral de uma civilização dos românticos não está corretamente realizado em a cidade de Deus, de Santo Augustinho. Não, não está corretamente realizado. Por quê? Porque o próprio Augustinho é um resultado desta civilização. Isso é uma meditação sobre os eros e pecados de uma civilização. Isso é desacomponhado, por assim dizer, da meditação oposta. Quer dizer, em que medida precisávamos desta civilização para chegar a um distanto. Então isso não quer dizer que... Eu digo julgamento moral total, uma civilização inclusiva, mas não quer dizer que você seja obrigado a não ter opinião nenhuma sobre isso, aquele aspecto que ele parece dominante. Não. A André Lida, só poderia dar esse rasco. Ainda não. Isso aqui não é nem o rasco. Isso aqui é rasco, rasco, rasco. Isso ainda vai mudar muito. Eu só poderia falar mais sobre o Jotirinho Jânco Sim, mas precisamos de uma outra aula sobre isso, que está em uma aula inteira. Tá? Perfeito. O Zé Rossin. Não existe linguário de Fágio do mundo terreno, não existe linguário de Deus, mas a linguária de Deus se identifica com a própria existência do mundo físico. Quer dizer, como é que Deus criou o mundo pela fala? Quando ele desfaça essa luz, a luz aparece imediatamente. Então essa é a diferença da linguária de Deus e a nossa, que é o que o santo vai dizer. Nós falamos com palavras, Deus fala com palavras e coisas. Quer dizer que o que Deus fala, exista, se existira ou existe. Tá certo? E nós não. Nós entrei a nossa fala e a realidade. Existe uma distância imensa. Então você pode falar, na verdade, de uma linguagem angélica, que é um espécie intermelhar na criação. Que você pode falar de uma linguária divina, mas a linguária divina é o lobo universal. E o lobo universal é se a própria estrutura da realidade, e a própria estrutura do cosmos. Então essa é a única linguagem concebível fora da linguagem humana. Quando eu digo que o mundo é mediador de toda a linguagem, não quer dizer que seja apenas o mundo terreno, evidentemente. Eu estou falando do universo inteiro. Quer dizer, nós não estamos só no planeta Terra. Acho que até hoje ninguém conseguiu estar só no planeta Terra. Se você está no planeta Terra, você está dentro do universo geral. Você está vendo as estrelas, o sol, o o etc. E você deu uma aula sobre isso, o negócio do ápero, do indeterminado. Quer dizer, você sabe que tudo aquilo que você vê é uma espécie de esfera luminosa que está boiando dentro de um bar de obscuridade, que é de extensão ilimitada. Quer dizer, é extensão do desconhecido, abranjo o conhecido. E você sabe que o desconhecido está lá. E isso faz parte da sua experiência. E isso, quando eu digo que o mundo é um mediador da linguagem, eu estou incluindo esses outros aspectos. Se não, você não entenderia o que eu estou falando. Quer dizer, eu falo do ápero. Quer dizer, você não sabe que o circo do que você conhece, a esfera do que você conhece, está boiando dentro do oceano que você desconhece. Eu nunca havia percebido isso. Eu nunca ter pensado nisso, mas é claro que você sempre sobre isso. Então, quer dizer, quando você vê uma criança aprendendo a andar, aprendendo a falar, você vê que ela está avançando para dentro do desconhecido. Então, ela sabe o desconhecido está lá, sabe que é algo que ela não conhece, algo que ela não entende. E isso faz parte da sua experiência. Alecêndo Milho Rubeiro, ainda que muitas vezes disse o magistrado Apologê de Milho Boutru, perguntou se eu não poderia falar mais sobre a posição do filésofo, se você dentro da história do conhecimento, sobre o continger de salido na sua filosofia da natureza, e sobre o modo como esse continger de salido se manifesta na visão de Boutru, na maior da régua de Jambó. Isso é muita coisa de falar mais sobre isso, mas só tem uma coisa a acrescentar. Tudo o que aconteceu depois na física quêntica mostra que o meio de Boutru estava montado na razão. Quer dizer, hoje em dia não faz mais muito sentido você falar em leis da natureza, falar em certas regularidades ou hábitos da natureza. Hábitos muito antigos, quer dizer, as coisas têm funcionado assim, mas nós não sabemos exatamente como vai funcionar em seguida. Então, o fato de algo estar acontecendo com regularidade, às vezes há milhões de anos, não significa que vai continuar sempre assim. Então, essa era a ideia do Boutru, quer dizer que tudo no conhecimento científico é contingente. Você não está lidando com a história do necessário, o necessidade só existe na esfera lógico, matemática, pura, ou na esfera puramente metafísica, que não se refere especificamente a este mundo, mas a todos os mundos possíveis, a esfera da possibilidade em geral. Então, aí você tem certezas absolutas e finais. Mas quando você entra no estudo deste mundo, este mundo é caracterizado pela sua variabilidade, pela sua multabilidade. Dentro da pova você consegue distinguir algumas constantes. Mas qual é a presença dessas constantes do conjunto? Você não sabe exatamente. Então, estamos em pleno contingência ali. Então, o Boutru, que é nada a seguir de física quântica, acertou em cheio. Eu acho que por hoje acabou. Então, é que é isso. Como para por aqui? Para o que? Eu queria lembrar, vocês já sugeriram a formação da porcentabilidade, que será realizada em maio, eu não sei exatamente o dia. 18 a 23. 18 a 23. Talvez eu tenha que ir para 19. 19 e terço. É, mas aqui, eu ocaçal um urso. Eu não sei se eu posso ir para o começo de manhã, só na segunda semana. Depende do dia que vai determinar. Então, confio, eu avisarei vocês. Mas em princípio será 12, como é? 18 ou 19 de maio. Se for 19, eu pulo mais um dia. Eu pulo mais uma hora no domingo. Ninguém vai perder nada. Está certo? Se suponsem que... se não aparece agora, se me comer vivo, ele não poderá dar aula no meu lugar. Está bom? Até a semana que vem. Muito obrigado.