A Loh por favor, vocês estão ouvindo a visa em pelo chat. Vindo, vindo, certo. Vindo, vindo, certo. Vindo, vindo, certo. Tá ligado aqui? Então vamos lá, boa noite a todos, sejam bem-vindos. Se vocês se lembram, na outra aula eu comecei explicando que a mentalidade contemporânea, ela é dirigida, moldada por dois ideais, ou projetos ou sonhos antagônicos. Por um lado, existe o sonho do domínio científico, de um mundo totalmente administrado, sob a direção de uma classe de cientistas acadêmicos. Portanto, a eliminação das contradições e ambiguidades e dificuldades da discussão política e a remissão de tudo aos cuidados de uma administração científica. Esse é um dos ideais. O outro ideal, ao contrário, é o dissolução de tudo quanto se entende como ciência, racionalidade, lógica, etc. E o advento da humanidade a uma era de espontaneidade, prazer, imaginação, etc. E eu estava expondo dessas duas coisas. Nós tínhamos chegado até o ponto em que havia a eclosão da nova era, da New Left, nos Estados Unidos. Dizia que a New Left, pra complicar mais as coisas, a New Left havia coincidido no tempo, no espaço, com a eclosão da nova era, a New Age. Então hoje eu vou dar umas explicações aqui sobre a New Age. Note bem que tudo isso não estamos dizendo. Não se limita a corrente de ideias ou filosofias. Se fosse assim, a coisa não acabaria mais. Eu estou usando apenas aquelas correntes que deixaram marcas na mente das pessoas. Quer dizer que o cidadão do meio urbano, o habitante do meio urbano, ele é afetado por as correntes de ideias e elas constituem a totalidade do repertório imaginativo que ele tem. Não tem nada fora disso. Então eu estou falando daquilo que constitui o próprio substância do andeus destes, dos sentimentos, esperanças, reações e até sonhos das pessoas. É aquilo que constitui a sua vida psíquica. Claro que existem inúmeras outras correntes de ideias, muito mais valiosas, mais importantes do que essa, mas que não tem. Esse alcance popular, por exemplo, se você vai lá, bom, enquanto estava acontecendo tudo que eu estou escrevendo aqui, havia, por exemplo, a filosofia de Bernard Lohner, o cagonete, só que isso aí não se incorpora na cultura das massas. Isso aí continua limitado a uma elite e não é uma força histórica. A gente ainda pode se tornar isso com o tempo. As filosofias, em geral, levam muito tempo para se tornar uma força histórica. Se você pensar bem para a história, a história viveu quatro séculos anos em Cristo e ele se torna publicamente influente a partir do século XII e XIII, na Europa, que às vezes são 16 séculos. Então, para que uma filosofia se torne, vamos dizer, uma força histórica a gente, ela tem que passar por uma série de adaptações e incorporações por grupos que a interpreta, a trabalham e repassam as multidões já transformadas, vamos dizer, de um mero arcabóceo teórico, em propósitos de vida e valores, em sistema educacional, etc. Isso leva um tempo engraçado para fazer. A não ser que essa filosofia já nasça inicialmente como uma ideologia, como um ideário de uma movimenta de massas, como é o caso do marxismo. Mesmo assim, o marxismo só adquire importância no ocidente depois da revolução russa. Se você ver um meio acadêmico, praticamente ninguém levava o marxismo sério, até, digamos, de 1910, 1915, todo o meio acadêmico, todos os cientistas sociais, economistas, eles só receberam aquilo como uma hora de expresso. Porém, depois da revolução russa, não esqueço, é uma revolução que acontece em um país periférico, um país que estava afastado da linha central dos acontecimentos na Europa, então, de repente, aparece aquele monstro daquele país governado por uma elite marxista, então as pessoas começam a prestar atenção e o marxismo adquire, pela força da presença da União Soviética, adquire uma relevância cada vez maior na vida intelectual do ocidente, até se tornar como, dizia Sartre, a filosofia inevitável do nosso tempo, entre aspas. Mas isso aí foi o que? Foi já daquela 50. Então, quer dizer, o Manifesto Comunista é 1848, o 44, é para agora, 48. Então, ele tinha passado um século. Isso quer dizer que se você pegar o discurso de qualquer representante público de uma corrente de ideias ou sentimentos, você vai ver a marca de tudo isso que eu estou dizendo aqui. Se você pegar, pega os discursos parlamentares do Jean-Huiles, da Maria do Rosário, o Jandir Fegali, ou o faratório de qualquer professorzinho universitário de faculdade de fundo e quintal, você vai ver todo esse complexo de ideias não só estar lá presente como ele que molda a cabeça dessas pessoas. Quer dizer, quer ela saber ou não qual é a origem das suas ideias, já não sabe. Só o horizonte de ideias que eu expus aqui na última aula, ele por um lado molda realmente a cabeça dessas pessoas e por outro lado transcende infinitamente a horizonte de consciência delas. Então, nós estamos falando de não só de ideias, mas de reações, de sentimentos, de símbolos, de reflexos condicionados, tudo isso, nós estamos rastrando a fonte histórica. E o indivíduo que vivencia essa situação, que é um porta-voz, um eco de toda essa corrente de influência, ele em geral não tem ideia, não tem consciência de onde aquilo saiu, não tem nem precisa ter. É uma característica do ser humano que qualquer ideia, uma louca que você põe na cabeça dele, ele considera a criação sua. Difícilmente o indivíduo vai, só se você for um estudioso muito especializado na coisa, você vai ter essa preocupação de rastrear a origem das suas ideias, que é uma coisa que eu recomendo enfaticamente a todos os meus alunos, quer dizer, não subscrevam nem rejeitem nem uma ideia sem saber de onde ela saiu e como ela foi parar na sua cabeça. Quando você vai ver o número de ideias ou reações que você pode dizer que são suas próprias, é ínfico, o resto tudo você recebeu da cultura ambiente. Então, quando chegamos ao ponto da New Left, e a New Left é terrívelmente importante, não esqueço que praticamente todas as correntes de ideias que você vê no Brasil hoje nasceram com a New Left, sobretudo com a Escola de Frankfurt, com a António Grâmbich e com a influência tremenda da esquerda americana, que essa é uma outra característica da esquerda do Brasil, era negar que exista a esquerda americana e ao mesmo tempo tudo que ela fala é uma repetição do que a esquerda americana ensinou. Só que quando chegamos a despotese, entram a outra fator complicador, que é a New Age. A New Age tem uma influência tremenda sobre a vida de pessoas que nunca ouviram falar dela. Sempre que você ouvi alguém dizer assim, não, nós temos que tolerar a religião do próximo, nós temos que aceitar, aceitar a diversidade. Você está ecoando aí coisa da nova era, só que você não sabe de onde veio, aquilo lhe parece natural, porque é uma coisa que você ouviu de fonte que lhe parece confiável e que lhe parece representar no treco que você chama de opinião pública, opinião dominante, ou a visão normal das coisas, certo? Quanto mais você está persuadido da obede, aparentemente, entre certas ideias, mais as lhe parecem traduzir a própria natureza das coisas e não ser uma corrente de ideias. Chega até, vamos dizer, a influência, o poder persuasivo de certas ideias, chega a ser um negócio tão poderoso e tão profundo que você negá-las ou você ignorá-las, parece ser uma doença mental. Então, por exemplo, se você hoje você inserta os meios, você questiona a teoria da evolução, isso não soa como uma ideia, uma objeção que você tem, mas como uma manifestação de uma ignorância sua ou de uma deficiência mental que você tem, uma neurosa, uma coisa assim, hein? Então, continuando aqui, quanto mais você ignora a origem das suas ideias, crenças e preferências, mais se imagina criador de si mesmo e livre de toda influência externa. Mantidos na ilusão da independência, milhões de idiotas repete o que lhes mandaram dizer e fazem o que foram adestrados para fazer. Nada ilustra isso melhor do que a new age. Nunca um movimento se espalhou tão rapidamente pelo mundo e impôs novos padrões de julgamento de sentimento e de percepção com tão aparente naturalidade que hoje em dia dificilmente se encontra nos grandes centros urbanos alguém cuja vida mais íntima e até inconsciente não tenha sido moldada ou pelo menos afetada por ele, hein? Seria inútil procurar um conjunto, o sistema de ideias e propostas que definisse a new age. Reina aí a mais fulgurante confusão e multiplicidade de fontes que nem um estudo abrangente conseguiu, que nem um estudo conseguiu abranger, estudo e conjunto conseguiu abranger e muito menos ordenar. Já que a honrasco ainda vai ser corrigida, espero, hein? As interpretações parciais que enfatizam um aspecto em determinamento de outros tornam a coisa ainda mais confusa. Mais fácil é descrever esse movimento negativamente por aquilo que na prática, senão também em teoria, ele busca destruir. Nesse... Aliás, esse é um método comum quando discussão de ideias está parecendo muito confuso. Você tem que fazer a pergunta do Crock, quer dizer, contra quem eles estão falando. Quer dizer, a corrente de ideias vai se definir não só, não tanto pelo seu conteúdo intrínseco, mas pela oposição que ela move alguma outra corrente que se entende como dominante antes do evento desta nova corrente. Então, é aquele negócio que explicava o Julian Marias, a forma de uma tese filosófica não é assim, a igual b, mas é a, não, é b e sim c, tem que ter um não. Nesse ponto não resta a menor dúvida. Quais querem que sejam as intenções subjetivas de seus participantes individuais? No conjunto a New Age teve e tem como objetivo prioritário dissolver a unidade cristã da civilização ocidental numa pasta de religiões, tradições, espiritualidades, magias e místicas diversas que hoje em dia o cidadão comum já não consegue mais distinguir daquilo que possa ter sido o cristianismo. Se você pegar o cidadão médio, ou seja, do grande cidadão, São Paulo, Janeiro, Nova York, parismos um pouco menos, você verá que o conjunto de sentimentos e de reações que esse indivíduo considera cristão aqui para ele, representa o cristianismo, não tem nada cristianismo, é tudo coisa da nova era, já é uma versão já trabalhada e alterada. Uma vez eu vi uma série de entrevistas que o gente fez na rua, perguntando assim para as pessoas, você acha que você é uma pessoa boa? Você acha que quando morreu você vai para o céu? Assim, 100% respondeu sim, eu vou para o céu, mas por que você vai para o céu? Ah, porque eu sou uma pessoa boa, eu não faço mal para ninguém, eu não falo mal das pessoas, eu não roubo, não roubei, não matei, etc. Então, o indivíduo acha que o seu critério do juízo final são essas virtudes banais do dia a dia, que são a virtude da decência, da unicidade, etc. Ele acha que isso é a substância do cristianismo, isso não tem nada a ver com cristianismo, isso aí é ideologia da democracia moderna. Como é que este conjunto de reações banais, na verdade, se substituiu ao cristianismo? Foi exatamente a nova era, antes da nova era, era perfeitamente possível você distinguir o que era o cristianismo do que não era, agora não é mais. E isso quer dizer que o cristianismo, entre aspas, que tem na cabeça as pessoas, é eminentemente um produto da nova era e não do cristianismo, provavelmente, indito. Então, no conjunto, a nova era teve esse efeito. Então, neste sentido, ela é um complemento ou uma extensão do famoso programa da Escola de Frankfurt, que o Jorge Lukash, no começo da Escola de Frankfurt, enunciou como a destruição da civilização acidental. O que se opõe, nem entender dele, do jovem Lukash, o que se opunha ao socialismo. Ele diz que não é tanto o capitalismo, mas é um treco chamado civilização ocidental, ou civilização judaico-cristã. É isso que nós precisamos destruir, porque isso aí criou em torno da democracia capitalista uma carapáça de proteção, de modo que a ideologia proletária se revela impossível de penetrar ali. Então, nós temos que destruir esta camada de proteção. E daí, sim, a ideologia proletária terá chance. Este foi o programa lançado mais ou menos em 110 pelo Jorge Lukash. Então, você vê que haja ou não uma conexão organizacional nesse sentido, e hoje eu sei que existe, mas nesse não é o nosso assunto. A nova era aparece como mais um capítulo do empreendimento de destruição, ou de solução, ou absorção, ou de superação do cristianismo. É isso. Pode. Eu espero que você já pertinente, isso que eu vou dizer agora, mas em contra a partida houve um enfraquecimento da presença da igreja na sociedade, como a mãe imersa, a igreja como educadora. Sim, sim, mas esse é outro aspecto pelo seguinte. A gente estava eclodindo a nova era nos Estados Unidos. O que estava acontecendo em Roma? O Consir, Vatican II, começa em 62, o qual você abre as portas para um tipo de diálogo e de ecumenismo, que permitiu isso que nós vimos hoje, que é o pastiche total da religião. Mas esse é um fenômeno que ele aparece por várias fontes. Você analisar a cabeça do cidadão, do meio urbano hoje, é uma coisa muito difícil, porque as correntes que formaram a mentalidade são diversas, e o cidadão não tem a menor consciência de onde veio isso. É isso que eu estou tentando rastrear. Então, rastreamos aquilo que veio, vamos dizer, pelo lado do que podemos chamar esquerda política, durante algum tempo, que aparece na transfiguração interna do marxismo a partir dos anos 50 e 60. Então, vocês devem se lembrar que eu estava supondo, vamos dizer, um filósofo marxista, que de repente se defrontasse com certos problemas, ou certas dificuldades internas do marxismo, e que buscasse uma solução para elas nas cenas humanas mais recentemente desenvolvidas com uma lingüística, lingüística, antropologia e estrutural, etc. Foi isso realmente o que aconteceu. E a fórmula mental, vamos dizer, do intelectual esquerdo, que hoje é muito diferente do que era nos anos 40, porque incorporam uma série de elementos externos, que vão, por assim dizer, dissolvendo a substância teórica, a substância doutrinal do marxismo e transformando em uma coisa completamente diferente. Mas justamente, a medida que acontece na transformação, o movimento comunista se amplia, se torna imensamente mais eficiente e mais poderoso, embora eles já não tenham unidade doutrinal nenhuma, porque os caras também descobriram que a unidade doutrinal não é negócio, que é melhor você ter uma unidade estratégica por trás de discursos ideológicos diferentes e incompatíveis. Ele é pouco importante os discursos do cara, isso aqui está aqui porque é gaysista, o outro está porque é a dévida da negritude, o outro está porque é feminista, pouco importa isso aí. Cada um pode ter lá o seu discurso diferente, mas estão todos unidos, na unidade de um movimento, de uma estratégia, e não de uma doutrina, e isso é o que funciona hoje. Só que, do conjunto de elementos que formam este pastiche doutrinal, entra ainda a nova era, e a nova era ainda incide num território que estava, por assim dizer, aberto e preparado pelo Concilio Vaticano II, o qual teria que ser estudado em separado. Quer dizer, as mudanças internas da igreja nesse tempo, e também as transformações do movimento evangélico. Tudo isso é o que forma a cabeça das pessoas, elas não sabem de onde vem essas ideias, de onde vem essas reações, mas a cabeça do mais burro dos cidadãos é um depósito da história do pensamento nesse período. É justamente porque o cidadão é inculto, incapaz de pensar por si mesmo, então é claro que todas as ideias dele vêm de fora, embora ele não sabe de onde veio. Então, basta analisar a cabeça de um sujeito, você pega um jão hílico, ou um jandira fegalhico, e eles vão examinar e ver quais são os elementos que estão aí. E daí você vai rastreando, e o que você vai encontrar é o que eu estou descrevendo nessas aulas aqui. E se você perguntar, mas o que é que isso tem a ver com o Cântep? Você vai vir daqui a pouco. Você vê como a presença do Cântep, Paira, sobre tudo isso, de uma maneira como diria o Tom no Grângel, é o poder invisível e unipresente do imperativo categórico. Então, eu não estou abordando a questão da igreja, do conceito baticano segundo, mas é um elemento que tem que entrar aqui. Uma segunda camada de traços negativos e identificadores aparece sob a primeira. Como o pretexto motivacional usado para atrair as massas para o movimento, foi de reencantar o mundo. Essa é essa expressão, é uma resposta a uma expressão do Max Weber. Ele diz que o advento da civilização administrado, racionalizada, tecnocentífica, etc., desencantou o mundo. Quer dizer que reduziu a vida, a um processo racional e econômico, onde a economia está no centro de tudo, ela se torna o objetivo principal da vida e o resto é apenas um enfeite em volta. Então, a nova era aparece com essa ideia de reencantar o mundo, reintroduzir o elemento mágico, bonírico, etc., etc. Como o pretexto motivacional usado para atrair as massas para o movimento, foi de reencantar o mundo, abrindo na casca do científicismo tecnocrático, materialista, uma janela para algo que se chamava a transcendência, a espiritualidade, etc., o movimento comportou também uma parte de antematerialismo e anticientificismo militante, que muitos tomam como se fosse a sua linha definitória central. Às vezes existem muitos estudos sobre a nova era sobre este aspecto, tipo se o despertar dos mágicos, teve outra que chama a vingança das feitiçiras, etc., etc., quer dizer, de repente o mundo moderno que parecia totalmente dominado por uma concepção científicista, materialista, de repente abre um rombo e começa a aparecer feitiçarias, magias, místicas, etc., etc., etc. Este é um ângulo pelo qual você pode examinar o negócio, quer dizer, existe este aspecto também. Porém, se nós perguntarmos assim, quer dizer, o essencial principal da nova era foi o seu anticientificismo, ou antirracionalismo, ou antimaterialismo, não foi, porque os elementos científicos são em seguida incorporados na própria nova era. Mas ao mesmo tempo, ele buscou angariar em seu favor toda a sorte de legitimações científicas, ampliando assim a autoridade da ciência acadêmica até elevar o estatuto e uma sabedoria superior à revelação divina. Você vê que hoje se torna uma coisa mais normal. Você colocar problemas de ordem metafísico-religiosa para quem? Para os físicos. Você pega o Stephen Hawking, né? Milhares de outros cientistas que estão a toda hora discutindo problemas de Deus, existe a imortalidade, nos dizem que sim, os dizem que não, mas essa é uma questão que se coloca sobretudo para os físicos. Digam, mas os físicos não tinham essa autoridade antigamente, o que que lhes deu essa autoridade? O que que os transformou de repente em teólogos e profetas? Foi a nova era? De maneira que ela começa atacando por um lado, o cientificismo é, por outro lado, dá à classe científica uma autoridade profética e, para dizer, pontifícia que Edson não tinha. Então você vê que este elemento, anti-cientificista ou anti-materialista, ele foi um elemento tático usado num certo momento, mas ele não define a linha central deste movimento. Se a relação do movimento com a tradição científica do ocidente é, portanto, ambígua, não há nada de ambígua no seu empenho de desviar a imaginação das massas do cristianismo para alguma outra coisa, o melhor para uma alucinante infinidade de coisas que hoje passa para o cristianismo, ou pelo menos como aceitável do ponto de vista cristão. É só você ver o que as coisas com o atual Papa diz e você ver como esta ideia, dessa dissolução das fronteiras do cristianismo, entrou profundamente, já pegou a cabeça de um jeito que foi anuizado Papa. Entre o materialismo do século XIX e o falso despertar espiritual da New Age, o antagonismo aparente encobre a unidade profunda de uma destruição em duas etapas, que primeiro comprime os seres humanos na terrestralização absoluta do pensamento, como diz António Grâmpich, e depois, quando a compressão leva o massas inteiros ao desespero, eles abram a porta de um simuláculo de espiritualidade, realizando assim a profecia de Nietzsche, só se destrói completamente aquilo que se substitui. Note que um fenômeno semelhante, uma espécie de antecipação e tudo isso, acontece no começo do século XIX, quando Augusto Conte constata que a Revolução Francesa havia de fato eliminado a antiga ordem e feito uma série de conquistas do ponto de vista da legislação, mas que havia esvaziado o mundo de toda a espiritualidade e que o mundo precisava de uma nova religião. E ele inventa então a sua religião da humanidade, o positivismo. Então podemos dizer que esse positivismo foi um antepassado da Nova Era. Claro, o positivismo não se espalhou entre as massas, com nem um milésimo do poder da Nova Era, mas influenciou muitos intelectuais. Então é só que logo trataram de absorver o positivismo do Conte dentro da mentalidade científica e materialista, ou seja, eliminaram do positivismo os seus aspectos cultuais e religiosos que eles pareciam ridículos e conservaram apenas aquilo que era compatível com o materialismo científico. Então o positivismo acaba, o que pretendia ser um substitutivo para a espiritualidade perdida. Ele se torna mais um elemento antagônico a toda a espiritualidade que está no instante em que se incorpora ao científicismo materialista. Se você tomar o livro do Leseco Lakovsky sobre o positivismo, você verá que um aspecto religioso que o positivismo tem no seu primeiro instante na obra do Conte desaparece por completo. E o positivismo se transforma em mais um elemento fortalecedor da mentalidade científica e materialista. E quando se fala hoje em dia positivo, isso é o que se tem em mente. E o pessoal nem lembra mais de um negócio chamado religião da humanidade, tempo da humanidade, o calendário litúrgico inventado pelo Conte. Então esse aspecto é considerado, o pessoal varra em baixo o tapete, e você diz que isso foi no período que o Conte já estava maluco, isso não é importante. Mas para o Conte isso era o centro da história. Então o Conte se via como fundador de uma nova religião. E, no entanto, toda a filosofia positivista dele é usada, acabou sendo usada no fim das contas, como mais um motivo para varrer a religião da fase da Terra. Mas o mesmo problema com que o Conte se defronta, reaparece aqui nesse período da nova era. Precisamos de uma nova crença, precisamos reencantar o mundo, precisamos reabrir uma janela para a espiritualidade, etc. A essa definição, ah, atenção, depois aqui uma nota dizendo que o Renegeno, no capítulo 24 do reino da quantidade e os sinais dos tempos, ele descreve maravilhosamente essa dialética, o que ele chama solidificação e dissolução. Quer dizer, primeiro você tem uma ideologia compressiva que reduz tudo, se os aspectos mais imediatos e materiais, isso vai se tornando cada vez mais compressivo e depressivo, como tem a ver do Conte, e em seguida vem a dissolução. Então o marxismo e a escola de Frankfurt, aliadas ao positivismo moderno, representa o elemento de solidificação, em seguida vem a nova era com a dissolução. Não deixem de ler esse capítulo, porque, ourente a quantidade e os sinais dos tempos, embora seja um livro cheio de problemas e de ambiguidades, etc. É um dos grandes livros do século XX e é uma leitura absolutamente indispensável. O papel do Renegeno nesta coisa é muito mais ambíguo do que os genonistas em geral admitem. Nós vamos ver isso daqui a pouco. Essa definição negativa pode se acrescentar em um esboço de unidade histórica. Se você perguntar de onde surge a nova era, ao longo de toda a história, a história faltou aqui, ao longo de toda a história do ocidente, que estão uma subcorrente de pensamento mágico e ocultista, jamais desapareceu por completo, despontando aqui e ali em manifestações, hora a mais, hora a menos camufladas. Isso quer dizer, todo o legado religioso do paganismo não desaparece. Ele continua vivo e eclodindo aqui e ali, tá certo? O Mas isso campuses muito maisoccupaz, com a essência do Gate 뭐? despontando aqui e manifestações hora a mais, hora a menos camufladas que foram ganhando o corpo a partir do renascimento até explodir a plena luz do dia no espetáculo mundial da New Age então se você estudar para a história das seitas gynósticas elas nunca desapareceram sempre houve centros gynósticos aqui e ali, hora a mais, hora a menos camufladas mas de vez em quando aparecia um queijo aqui é isso aqui, é isso aqui tem copo aqui não, não tem copo aqui então você vê que toda a história, falando de eresias, algumas permanecem em estado subterrâneo durante séculos e de repente elas aparecem dominando toda uma região da certa e ganhando a adesão de não sei quantos bispos e cardiais etc, etc, criando uma rebelião, né? depois desaparece, depois tem outro, outro, outro, entre esses vários movimentos não existe unidade doutrina, não nenhuma, isso aí também é um saco de gato o que você vê é a oposição, vamos dizer, ao cristianismo ou a vontade de reabsorver o cristianismo em doutrinas que existiam antes do cristianismo como o próprio gnosticismo então isso quer dizer que é nannuage, tudo isso que durante 20 séculos continua existindo, uma forma de corrente subterrâneas, como se um rio subterrâneo que de repente tem um buraquinho aqui, outro buraquinho ali e começa a brotar água de repente aquilo tudo se junta e cria um rio caudaloso que foi a nova era, um oceano na verdade não espanta assim que entre as fontes reivindicadas por esse movimento esteja a mais antiga forma de atividade religiosa conhecida na história humana, o xamanismo todas as impressões da nannuage revelam algum toque xamanico o xaman é um indivíduo que mediante rituais e práticas acéticas oi paquis escreveu acéticas, acé com sc, não acéticas acético quer dizer acepciaz, lava mão etc e acéticas com sc, o que teve algum contato com o mundo das forças sutis da natureza tornando-se capaz de estar de transe prever acontecimentos, operar curas e exercer sobre a comunidade humana um poder de influência considerável o xaman tem um controle muito precário das forças que manipula tornando-se com frequência a vítima delas e podendo por isso mesmo ser facilmente manipulado por magos e ocultistas de nível mais alto este é um processo que também é descrito pelo rei neguenon e vários pontos da sua obra o xamanismo é uma da manifestação da religiose mais primitiva que existe sempre continuará existindo xaman, quer dizer indivíduos que às vezes o que levaram raio na cabeça ou tiveram um sonho, um sono de revelação ou qualquer outra experiência estranha ou ingerir alguma droga eles parecem ter uma certa penetração numa região invisível onde tem então sonhos primonitorios, tem algumas capacidades de pré-cognição e também às vezes certos poderes curativos, isso aí sempre existiu e sempre faz existir porém o xaman comparado ao que é realmente uma aceita agnóstica o xaman pelo menos é um pobre coitado, é um zemané e esse zemané pode ser influenciado de fora com uma facilidade tremenda assim como o médium no terreiro de um bando, o terreno de espiritismo pode ser facilmente influenciado, então onde existe um médium, existe um receptor tem que existir também um magnetizador, quer dizer, alguém que o influencia e eu fiz essa experiência uma vez, eu fui numa sessão espírita, estava lá o médium recebendo mensagens dos antepassados mortos das pessoas presentes e eu decidi então ser um desses antepassados e começaram a passar mensagens para a cabeça dele então eu inventava a frase e concensar naquelas frases daqui a pouco os graçados falavam a frase, quer dizer, ele estava apenas captando elementos que estavam, mas eu não soube o que eu conheci entre as pessoas presentes e se houvesse alguém disposto a fazer o trabalho de magnetizador ele ia repetir aquilo facilmente, então é um sujeito hiperante, aquela massa mais popular ele passa como se fosse um guia espiritual, mas ele é apenas uma antena inconsciente de influência que ele nem sabe de onde vem então o chamã é por um lado um poderoso e por outro lado ele é um nada, está certo? quando você pega um sujeito realmente, pega um profissional da área como um gúrdia por exemplo, o que seria um chamã que compare com um gúrdia? como eu ia chamando o café da manhã, né? então para você ver a abrangência do imaginário da nova era, ela vai desde o shamanismo até, por exemplo, o livro da Sheila Ostrander, Experiências Psicas não Neon Soviética onde os soviéticos decidiram usar então pessoas com capacidade de telepatia, primonissão etc etc no serviço de espionagem, e para outras missões da KGB então fizeram pesquisas avançadíssimas nisso, e então você vê desde o shamanismo que existe desde a pré-história até as Experiências Psicas na Neon Soviética e uma série de considerações espirituais baseadas em física quântica e todas as técnicas psicológicas recém-descobertas tudo isso está na nova era e eu vou te dizer, o que não está na nova era? eu digo, só uma coisa não está, até o material, ele mesmo materialismo pode ser absorvido só o cristianismo não pode, ele só pode entrar se for alterado e falsificado então tá na cara, qual é o sentido geral dos acontecimentos é esse? não é combater o cristianismo, como fez o comunismo, mas dissolvê-lo e absorvê-lo numa outra, num outro imaginário você vai ver que isso também pode ser estudado desde um outro ponto de vista do cultural e psicológico, como isso penetra na cabeça das massas mas pode ser estudado sob o ponto de vista dos grupos dirigentes que tentam conduzir esse processo então o livro do Maraque Martin, o Windstrap House, a Casa Batida pelo Vento é a história de como certos grupos globalistas de cabeça mais ou menos maçônica, gnóstica, algo assim penetram na igreja e tentam utilizar o Papa, então Papa João Paulo II na época para transmutar a igreja, da portadora e mantenedora da mensagem de evangéria em uma espécie de administração geral das religiões comparadas com aquele templo que tem na ONU, que é o templo de todas as religiões e você vê as operações desse grupo cercando o Papa, tentando manipular e influenciá-lo e ele tentando se virar no meio disso, porque o João Paulo II achou que dava para manipular e se dar a volta por cima ele não conseguiu, então pode ser estudado sob esse outro aspecto nós aqui estamos estudando tão aspecto, cultural e psicológico em termos de história e psicologia das massas e psicologia social, mas pode ser estudado sob esse ponto de vista da ação dos grupos interessados talvez vamos fazer isso daqui a umas aulas, e você vai ver que fica muito interessante você acompanhar a coisa tal como ela acontece no domínio cultural e depois quando você vê o lado estratégico, político da coisa dizer só a fusão dessas duas abordagens, que lhe permite entender algo do que se passa, mas nós chegaremos lá então o transe que pode ser provocado por algum estímulo natural, por exercícios ou pela ingestão de substância alucinógica levam a um estado alterado de consciência onde se confundem as forças sutis, o angélico e o diabólico se você fala de força sutis da natureza, você verá tudo o que a física quântica veio a descobrir no século 20 é uma coisa que antigamente se conhecia como força sutis da natureza se você ler o leu do Wolfgang Smith, o enigma quântico, você vai entender o que eu estou falando o Wolfgang Smith vai dizer que aquilo que se estuda na física quântica não é propriamente aquilo que a física antiga chamava de matéria mais um estado, por assim dizer, mais primitivo e mais indefinido da matéria que é a matéria definida exclusivamente pela quantidade, não importa como é dado o que e que isso era o que já tinha sido estudado por santo mais daquine e por vários colásticos com uma matéria assignada à quantidade, quer dizer, a matéria assinalada ou definida pela quantidade e de fato é a mesma coisa, o Wolfgang Smith está montando a razão então é com um nome diferente, o mesmo fenômeno é redescoberto séculos depois, por métodos completamente diferentes mas nem por isso deixo de estar falando da mesma coisa então isso quer dizer que todo o universo da natureza ele está permeado por força sutis que não são propriamente de natureza material embora sejam os elementos fundamentais da matéria, esta quantidade da área que define realmente a matéria é a quantidade, mas não basta a quantidade para definir isso quer dizer que um... alguém que fosse, algum ocultista que fosse capaz de manipular algo dessas forças sutis ele estaria perante a ciência do seu tempo como um físico quântico estaria em face da física de Newton ele está falando de coisas que na física de Newton não existem que não são reductíveis a ela então aqui eu cito o Aldo Terrin que é um jornalista italiano as pessoas anuem sobretudo da nova importância a todos os fenômenos de transe das religiões antigas e recentes do candomblé da Bahia al-Bawri da África, do Vudu Aitiana, o Vodundi Beni e do Dalmey do Indoep do Senegal ao Díquel dos Musulmanos quer dizer, o... você imagina essa... a quantidade de técnicas e de práticas acéticas que foram inventadas ao longo de toda a história humana para produzir um transe para levar um indivíduo a um estado alterado de consciência essa é como por exemplo esses negócios de erviixes rodantes que tem na Turquia que o sujeito fica girando, girando, girando, girando, girando, girando, girando olha, ele cai, pum, ele cai e está evidentemente no estado alterado de consciência ou a repetição infindável, você pega lá os 99 nomes de Allah que tem no Corão o sujeito pega um desses nomes e fica invocando aquilo são 99 qualidades de Deus, o sujeito repete, repete, repete, repete aquilo articulando aquilo com um certo ritmo respiratório específico que ele também entra em transe evidentemente então você imagina milhões de técnicas que existem, que foram inventadas em todas as culturas civilizações para isso tudo isso foi absorvido pela nova era agora, você imagina o que acontece com um cristãozinho europeu que de repente é submetido a tudo isso quer dizer, o cristãozinho dele dissolve em dois minutos, ele não vai ficar anti cristão, é claro mas ele terá penetrado em todo o mundo de... tem todo um imaginário completamente diferente onde os limites ali, entre o angélico e o diabólico já não constam mais porque ele não é identificável, não é? então agora, vamos fazer o seguinte, quem aqui não se submeteu a nenhuma experiência deste tipo? todo mundo se submeteu, de algum modo, direto e indirectamente você entrou nessa, mas eu nunca participei das coisas você nunca entrou num grupo de psicoterapia, num grupo de encontro em contas de casais, de uma coisa assim, você está entre... é que é de nova era, meu filho você pega aí, eu fiz o cursilho de cristandade, você tem ideia de quantos elementos da nova era foram incorporados em cursilho de cristandade? um montão, é? você nunca fez doim, acupuntura, nunca consultou astrólogo não cruzou o meu patia, todo mundo entrou, isso afetou a vida de todo mundo então, inclusive é claro, nós não podemos excluir desse movimento geral da nova era, o que foi incorporado na nova era muitas descobertas psicológicas e médicas importantes e válidas só que elas vêm dentro de um contexto cultural, que é o da nova era e que acaba sempre concorrendo para os objetivos da nova era entre outras técnicas que vieram se somar as xamânicas destacam-se a meditação zem budista, o yoga, as práticas teosóficas e antroposóficas os exercícios da escola Gurdjof, do grupo italiano Ur, chefe Advojúlio Zégril o uso de drogas alucinornas, uma variedade alucinante de técnicas, de massas, relaxamento e hipnose e uma infinidade de outras de origem mais moderna, surgis da pesquisa clínica e acadêmica que também se incorporaram gostosamente na nova era a bioenergetia de Wilhelm Reich, a terapia gestal de Fritz Pels os exercícios posturais de Feldenkreis, a terapia do grito primal de Arthur Ia Novo a RPG Rehabilização Poutrezao Global, Rofing, Reberth, incriado em Eza, por Leonardo Orr a sofrologia de Alfonso Caicedo, biofeedback e uma infinidade de outras não dá para fazer a lista deste treco, entende? muitas dessas são coisas de real valor, pelo Feldenkreis esse era um médico israelês, ele curou o John Kennedy o John Kennedy tinha um estilhaço na espinha que ele levou aqui da Guerra da Coreia, sei lá onde e tinha dores horríveis na espinha e esse Feldenkreis, com os seus exercícios posturais, curou o Ampo então você não pode dizer que isso é um nada, né? várias outras, não se pode compreender, por exemplo o trabalho do Victor Franklin fora desta corrente de ideias, ela se incorpora aí já certo? então isso quer dizer que para o maior paro bem, existem inúmeras contribuições da nova era não podemos desprezar, não podemos jogar fora, tá certo? o problema é você saber da onde as coisas vieram, com o que se misturou e você ir separando alas de bugalhas agora você imagina tudo isso, que por assim dizer está no ar, está incorporado a cultura contemporânea aparece na televisão, aparece nos filmes, né? a todo momento, quem não foi influenciado por isso? por exemplo, nós vamos fazer, há várias décadas você não consegue ver um filme de faroeste americano no qual o índio não ser um sábio, o índio sempre um sábio, ele sempre tem uma visão do além enquanto os brancos são os materialistas grossos, né? da onde se incorporou isso? você vê aqui, toda esta cultura mágica, xamânica dos índios, foi incorporado pelo que? pela tarica do Frithjofsrn, Frithjofsrn era um pagé honorário da tribo sulks, né? e os livros que fizeram o prestígio acadêmico da espiritualidade sulks foram todos cridos por membros da tarica do srn, como Joseph Brown que eu conheci, que é um srn que foi criado, parcialmente, pelos índios, o padrinho dele era um pagé da tribo sulks e o pai dele o entregou para esse pagé para que ele terminasse de criar, então ele foi desde pequeno, foi incorporado nessa coisa e quando ele cresce, ele vai estudar antropologia e ele publica uma tese antropológica sobre o rito secreto dos índios sulks mas ele é um antropólogo, como eu disse, ele é um antropólogo, é um antropófago, né? quer dizer, ele é o senhor que está estudando a cultura ou ele é um membro daquela cultura? ele é um portavói daquela cultura e se torna absolutamente indissernível milhares de estudos antropológicos são desse nível você viu o que acontece com o Pierre Verger, no Brasil, é um antropólogo, formado na França, que se torna um pai de santo e quando ele vai para a África, ele é recebido não como um cientista ocidental que está indo lá, mas como um guru, como um grande pagé com a grande autoridade espiritual da religião que, teoricamente, ele como antropólogo estava estudando então, quem escapou dessa influência? você, pelo menos, no cinema, você assiste uma dessas coisas e aquilo se incorpora na sua mente como se fosse uma coisa inteiramente natural, né? isso e sempre onde aparecem essas criaturas, elas são dotadas de poderes sobre humanos, mais ou menos modeladas sob a imagem do Don Juan do Castanheda que era o sujeito que podia tudo, ele podia se transformar em corvo e sair voando, ele sabia tudo antecipadamente então esses índios que aparecem nesses filmes são todos assim e eu digo, quantos espectadores desses filmes vão chegar em casa, eles vão deixar estudar isso para ver se essas coisas eram realmente assim se esses índios eram tão espertas assim, como é que eles perderam a guerra tão facilmente? isso era o caso de perguntar, né? então é evidente que está se produzindo uma imensa mistificação de dessas religiões pré-cristãs mostrando sobre um aspecto onde elas aparecem como se fossem um conhecimento sacro infinitamente superior ao cristianino se você pega o filme do Ingmar Bergman, Fanny e Alessandra, o bandidão é um pastor protestante que adota a duas crianças, o Prime e elas são libertadas por um rabino cabalista, elas estão lá presas e o rabino vai lá e diz, pronuncia umas frases em hebraica e as crianças desaparecem e são libertadas, então isso quer dizer, esse cara, porque ele estudou cabalista e um poder extraordinário de ordem realmente espiritual, que o pastor protestante, que era um malvadão da história e o pastor protestante por sua vez, ele só tinha, da religião dele, só tinha cobrado aquele moralismo repressivo idiota que o qual também existe, sem dúvida, então esse assalto multilateral ao imaginário, ele afetou todo mundo se vocês chegarem em casa e começam, façam esse exercício e começam a ver, deixa eu ver quantos elementos da nova era se incorporaram as minhas reações espontâneas, perguntam assim, quantas vezes assistindo um filme desse, você faz a crítica cultural do negócio vai saber do que que estão tentando me convencer, o que que estão tentando botar no meu imaginário, quem pôs isso lá e por que pôs claro que se você faz isso, 99% dos filmes se tornam tremendamente idiotas e perdem a graça por assim dizer, então desculpe, eu estraga prazeres mas as vezes as pessoas derem, eu assisti o filme, eu estava sempre dizendo, daí eu respondi, isso aí é uma babaquice eu me lembro, eu tinha um grupo de alunos que era, isso muito antigamente, a Nituja Asmaddo foi pelo filme Coração Satânico aquele filme com Michael Rorke, Michael Rorke, esse foi o Tefe Padana, e ele é um policial que está investigando uma série de crimes e depois ele descobre que foi ele mesmo cometer os crimes sob a influência do diabo, o diabo faz uma possessão e ele cometeu os crimes e está todo mundo achando aquilo, um negócio incrível, uma profundidade, ele não ia me chamar para fazer uma conferência, onde é que foi? não foi ele inteiro, não foi nós, foi o Mano Rio de Janeiro, nós também, mas foi o primeiro de Janeiro, nem na cidade de Campos e eu cheguei lá e falei, desculpe decepcioná-los, mas o diabo desse filme é um diabo de quinta categoria porque esse diabo não sabe se quer que pecados cometidos em estado de possessão não entram no juízo final ele está completamente inconsciente, então eu pude fazer o cara cometer quantos crimes quisesse e ele seria absolvido no juízo final então o que é raio de capeta, esse que não sabe nem mandar um neguinho pro inferno e o pessoal ficou muito decepcionado e nunca mais falava do filme, então eles traguem a brincadeira você também está vendo outro filme do Tarkovsky ah, o filme do Tarkovsky, como é que chamava aquele filme? todo mundo, mas o filme do Tarkovsky, esse é um negócio de uma profundidade, da frente profunda e não tem muita profundidade, nada, isso é uma vulgaridade da nova era, pô eu tenho no fim do mundo, tem um negro correndo para cima e para baixo, com um roupão que tem um Yin-Yang atrás isso é um lixo simbólico da nova era, que é um compêndio de besterar da nova era e as pessoas assistem e ficam assim, assim como o filme do Bergo, o Bergo fez grandes filmes na juventude depois que o Cheque de Negócio funia a Leessander, pô, mas isso é besteral da nova era, o governo está gagá, leu essas coisas e se deixou convencer quer dizer, o número de vulgaridades espirituais que a nova era, pois, de circulação e que as pessoas aceitam como se fosse, ou o sinal de sabedoria, uma mensagem divina, ou pelo menos uma coisa de grande profundidade filosófica é a caixa-pante, você vê, a unipresença desses elementos nas artes espetáculos, no ensino, na cultura, nas discussões do dia a dia, na teologia então, se você quer entender a sua vida, você vai ter que estudar a nova era porque, olha, tem muitos elementos da nova era que estão ali, incorporados entro os precursores mais modernos da new age, é preciso destacar Franz Mesmer, o descobridor do mesmerismo, os fenômenos de energia sutil Fabre de Oliveu, o que estudou a língua hebraica em tal profundidade, que ele, recitando o frasinho hebraico, ele curava surdez então, você imagina a aura de sapiência mágica que existia em torno desse fulano então, isso quer dizer o seguinte, que esse legado todo da cabala, ele tem conhecimentos verdadeiros, claro, verdadeiros muito profundos, mas não quer dizer que você os domine você pega um pedacinho ali e faz algum trecho extraordinário, faz desaparecer as crianças, cura o surdo e pronto você com isso já virou um guru, por assim dizer, um mago da nova era Alan Kardec, Gerardan Koss, Papius, Madame Blavatsky, Edgar Case, Aleister Crowley, Rudolf Steiner, Jules Evre, e com uma certa ambiguidade, como veremos ali, renegou e toda sua escola de pensamento tradicionalista aqueles que aderem a esta escola acreditam piamente que ela é contra a nova era, que ela é contra o ocultismo e que ela representa, a dizer, o ponto de vista verdadeira a tradição, tradição que aparece deformada e rebaixada nessas manifestações ocultistas a coisa realmente não é bem assim, digo isso depois de ter estudado esta coisa durante 40 anos, então o renegão é um dos pais desse movimento que ele mesmo condena depois depois, aí também você tem um jogo dialético, como você tem a solidificação e dissolução, também você tem este jogo de você jogar no ar, milhares de elementos de antigas tradições ocultistas, homísticas etc etc evidentemente degradadas e depois você aparecer como o portador da mensagem original que elas estão deformando e popularizando e dizer, não é nada disso, você não tem que seguir isso, tem que seguir a mim então mais uma coisa, está solidária com a outra evidentemente, é, importantes organizações ocultistas desenvolvidos na Alemanha, tanto durante a república de Weimar quanto no período nazista a divulgação desse fenômeno de Louis Povel et Jacques Bergier, o despertado dos marcos em 1968, foi o toque de despertar que antecedeu imediatamente a eclosão da New Age o movimento adquire seu primeiro perfil público em Passadena, Ezel, em California e em Princeton, New Jersey mas no começo dos anos 70 já haviam nos Estados Unidos pelo menos 40 importantes centros de difusão, quase sempre ancorados no prestígio de cientistas milhares, que buscaram uma alternativa ao materialismo a tamanha variedade técnicas psiquias forneces para o New Age, que em geral os interessados se submete a várias delas, sucessivamente ao mesmo tempo, o que já basta para tirar o quase que instantaneamente da atmosfera cristã e jogar num espaço indefinido e sem limites onde a sucessão de experiências eletrizantes não raro vem junto com um notável decréscimo de inteligência e uma regressão a emoções infantis isso eu observei assim, mas eu não digo em centenas, mas em milhares de casos, esse indivíduo está ficando idiota e está lá fazendo práticas gurge-fianas e ele acredita que ele está tendo vivências cada vez mais profundas e reveladoras e você de fora está vendo que o mundo está ficando completamente idiota é justamente porque ele está ficando idiota, então qualquer banalidade para ele parece ter uma profundidade extraordinária há um outro elemento que é comum a todas as manifestações da New Age e este aqui é o ponto, um dos pontos centrais da coisa pra mim e no qual não exito em ver um eco remoto da torção operada por Emmanuel Kant de uma metafísica focada no ser para uma submetafísica centrada no sujeito de fato em toda a New Age nada se vê de similar aos milagres da igreja católica que são interferências diretas do poder de vir no mundo independente do estado subjetivo das pessoas envolvidas ao contrário a ênfase da nova era recaem experiências interiores, estados de consciência, sensibilidade etc tudo isso passa de dentro do sujeito, você vê na tradição católica, existe evidentemente os estados místicos o que que eles valem, eles por si mesmo não valem nada, a importância e o valor deles depende exclusivamente de que o conteúdo objetivo deles esteja de acordo com os critérios da tradição então o neguinho diz que viu Jesus Cristo e não o que que Jesus Cristo disse, ele diz tal, tal, tal coisa, se tal, tal, tal coisa confere com as coisas que ele disse em vida e com aquilo que a tradição ensina, então você aceita, caso contrário não, isso quer dizer que o estado místico em si mesmo não vale nada e além disso os milagres não requerem nenhum estado místico, ao contrário, eles acontecem no mundo físico independentemente do fato de as pessoas não estarem em estado místico nem você não vai dizer que os 70 mil neguinho que estavam lá em Fátima estavam todos em trânsito místico, não estavam nada, quer dizer, acontece uma transformação no ambiente físico, transformação material que é a iniciativa do próprio Deus e que independe totalmente do estado místico, do estado de consciência das pessoas que estejam ali na nova era ao contrário, o estado de consciência é tudo, então isso é a mesma coisa que dizer, as pessoas não estão buscando Deus como um ser que existe independentemente delas, que atua sobre elas e sobre o mundo mas ao contrário, estão buscando um estado de consciência, uma transformação interior, evidentemente quando esses estados começam a ser valorizados em si mesmas, então você, claro, entrou no terreno do que chama o prétero natural ou diabólico então você não sabe mais o que que está, o que dá onde vem as mensagens que você está recebendo está certo? Então a ênfase inverte, os estados místicos na igreja atua que são vistos até com desconfiança e só tem algum valor quando o objeto delas, quer dizer, o assunto delas coincide com o que se sabe de Deus da Santa Virgem, dos Anjos e dos Demônios na tradição então você vê aqui que os evangelistas, por exemplo, os autores do imarjamento, eles não estavam em transimício quando escreveram aquilo, ao contrário você não vê nada de, eles estão tentando apenas a relatar aquilo que viram, consulta, não se estimua, perguntem o que você viu etc, etc você está fazendo obra de historiador? E quando há uma visão mística, de bom, ela vale ser o conteúdo objetivo, a contrapartida objetivo dela, for real se não não, a opacina nova era não se fala desse conteúdo objetivo, só se fala dos estados místicos, dos estados alterados de consciência etc, etc então a mística, ela antes falava de Deus, agora ela fala dos estados de consciência, que que é isso? É um cantismo quer dizer que em vez de você olhar para o objeto, agora você vai para o sujeito e as transformações internas, os sujeitos são tudo o que existe eu escrevi um livro muito, há muitos anos atrás, o livro está muito mal escrito, o Ar, que é o crime da Madre Agnes, que estuda a peça do John P. P. Le Mayer, Agnes de Deus onde, no fim das contas, todos os acontecimentos de ordem miraculosa são remetidos ao estado de consciência, eles são estados interiores que a pessoa viveu eu digo, esse foi um estado inteiro, então não é milagre nenhum, o milagre tem que acontecer no mundo objetivo, no mundo externo, no mundo físico e ele não tem nada a ver, por exemplo, a Minas sem pupilas, que vai lá, Padpio, Padpio, Reza, ela começa a enxergar sem pupilas esse é um fenômeno da ordem física, a Minas não estava em outro estado de consciência, nem o Padpio estava em outro estado de consciência então essa é uma interferência de Deus, uma interferência objetiva, e na Igreja Atual que é isso que importa, o estado místico, por si ele não é nem se quer recomendado, ele não sabe se é uma coisa muito perigosa, não se meta nisso e se Deus quiser lhe dar uma visão mística, lhe dará, não se recomenda que ninguém procure isso você vê esta coisa de você ficar, forçando o estado místico, como ele se faz no Dicre, eslâmico, né isso na Igreja Atual já considerar um treco diabólico por natureza, quer dizer, você está forçando para você entrar no estado alterado de consciência tá certo? e... então isso quer dizer que a nova era, ela inverte o mundo objetivo não interessa mais, não interessa nem saber se Deus existiu ou não, interessa que eu tive um estado interior, eu tive uma visão eu tive um estado alterado de consciência, etc etc leio este livrinho, o livro, repito, está muito mal escrito e tem erros inclusive, mas no essencial o que eu estou dizendo ali está certo esse filme, por exemplo, é um exemplo de milhão de pessoas que escolhi para mostrar essa torção do fenômeno objetivo, da realidade do objetivo para o estado subjetivo, e essa torção é comum a todos os elementos da New Age então esses estados subjetivos por favor, aos estados alterados, eles nem têm e nem deixam de ter um valor cognitivo eles não são sub, e não podem ser submetidos a esse teste, porque a validade é o estado subjetivo, o que importa é o que você sentiu o que importa é o que você acha que percebeu, o que importa é a sua transformação interior, etc etc e nessa peça desse Drone Film Market, depois vira um filme essa peça, aliás, ela foi ensinada no Brasil também com a Valdeires de Barras, que era a mulher do Pilipino Marcos e depois ela leu esse meu livrinho e ficou muito interessada nesse aspecto da coisa, mas não sei o que deu depois é a Leopoldino Marcos, que está estudando esse negócio, não sei o que deu mas de qualquer modo, acredito que o meu livrinho foi o estraga para eles vocês estão achando que essa peça é do aprofundidade de Trilinar, estou mostrando que isso é tudo uma bolha de sabão isso aí, exatamente o que se entende como estado alterado e consciência e tal, é o que do ponto de vista da tradição católica não representa conhecimento espiritual de maneira alguma, mas representa apenas uma experiência objetiva agora, para quem tem uma experiência superficial da religião e nós não podemos negar que no mundo moderno, sobre a partir do século 19, o seu ensino religioso se limita ao moralismo exterior e tem o ritualismo e o moralismo, se reduz a isso de repente, vemos um neguinho com proposta de estado alterado e de consciência você acha que você passou por um aprofundamento extraordinário dos seus conhecimentos então é claro, quanto mais burro o seu jeito é, mais facilmente ele aceita essas coisas então, você vê o que? Primeira solidificação, que fala o que não a própria religião se solidifica no moralismo conservador opressivo e no ritualismo e depois ela se dissolve nessa poeira de experiências psíquicas da nova era existem vários outros aspectos que tem que ser levados em consideração neste estudo o primeiro é o seguinte, qual a relação entre New Age e New Left? como ela se articula entre si? bom, em 1910, o Georg Lukash lança este programa, nós temos que destruir não o capitalismo, não a burguesia, mas a civilização ocidental porque é ela que está protegendo o capitalismo então, ao longo do século a escola de Frankstofaide descobrindo novas e novas maneiras de você demolir a civilização ocidental desde dentro uma das últimas é, por exemplo, o negócio do sex lib sex lib aparece, na verdade ele aparece na Alemanha, no lugar com o Wirum Reich mas no tempo do Wirum Reich, o que veio depois é muito mais radical em relação ao que fazia o Reich e esse movimento da escola de Frankstofaide, ele combina em dois elementos um é o Herbert Markus, com a ideia do sex lib e a transformação de bandidos, prostitutas, drogados na classe revolucionária que é uma ideia que no Brasil penetrou profundamente, você vê toda esta opção preferencial da esquerda nacional pelos bandidos, vem daí, e por outro lado, se expressa no Jürgen Habermas com a ideia do consenso da... você dissolver todo o conhecimento objetivo que você tem num consenso de opiniões o consenso de opiniões interessa mais do que a realidade, isso aí que também é um negócio cantiano, sem dúvida toda esta linha de influência vem pelo lado da escola de Frankstofaide e aparentemente a New Age não tem nada a ver com isso tem quando você vê a força destrutiva da New Age, com que ela entra, em vez de atacar o cristianismo ela o dissolve e corrompe e transforma em outra coisa, mas isso está rigidamente dentro do programa da escola de Frankstofaide e... de mais onde se unificam as duas coisas? do pão divisador, do pão divisor, não se unificam, mas elas se unificam no lado estratégico as forças e grupos que apadrinharam a escola de Frankstofaide, que a torceram para os Estados Unidos e alimentaram com dinheiro, prestígio, apoio, etc. São as mesmíssimas que promoveram a Nova New Age toda essa... esse lado da coisa, o lado organizacional e estratégico, é descrito no livro do Lee Penn a falsa aurora, United Religions Initiative o globalismo é a busca de uma religião mundial então você vê que desde o início do século XX, existem organizações subsididas por gente bilionária que têm como objetivo justamente a dissolução do cristianismo numa nova religião mundial que hoje em dia é promovida pela ONU e ele tem aqui esse livro construído quase que só documentos, acordos, manifestos, propostas, etc. e você vê... mas esses grupos que está falando aí, como por exemplo a especial do Lussis, que era Lussifer o Sr. Gerard Scherrisch, o chefe disso, ele virou presidente da NRA, National Rifle Association você vê até uma penetração desses caras até um divai e... não, pera aí, me enganei, não é National Rifle Association, a NRA está inocente da Heritage Foundation, que é um importante, tem conservador que nos Estados Unidos então o homem do Lussis, Truss, está lá na presidência da Heritage Foundation então você vê que por cima de todas as fronteiras ideológicas você tem esse imenso grupo globalista que no fim da mesma pessoal do grupo Bilderberg das 200 maiores fortunas do mundo e estão por lá, afadriando a escola de Frankfurt e toda a esquerda mundial e por outro lado também a padrinha da New Age o-o então, qual é a proposta desses caras? em última análise, a sociedade totalmente administrada é a ordem científica que eu falava no começo, a administração científica do mundo então, quer dizer, entre as duas ideologias, os dois ideais, os dois sonhos, o do racionalismo total e do irracionalismo completo parece que existe um acordo, porque o segundo é um instrumento do primeiro esse é um aspecto que tem que ser estudado, eu não estou estudando isso aqui eu só estou mencionando, mais tarde vamos estudar um segundo aspecto é esse, que o Georg Lukash lança esse brado da destruição da civilização esdental por volta de 1910 e no fim da vida, ele escreve um livro que se chama Destruição da Razão atribuindo todo o irracionalismo esdental a a direita e aos conservadores eu digo, ah, mas você não lembra o que você lançou lá atrás? quer dizer, você está destruindo a razão e criando, vamos dizer, uma atmosfera irracionalista eu digo que está perfeitamente dentro do seu programa, do programa que você lançou de destruição da civilização do esdental então, só essa transformação interna do Georg Lukash que se torna incapaz de reconhecer as suas próprias obras e projeta o mal que a própria escola de Frankfurt que ele o ele projeta no seu adversar, no seu inimigo esse é outra coisa que tem que ser estudada e ali você encontrará o ponto de convergência entre a escola de Frankfurt e New Age e o terceiro aspecto que tem que ser estudado é justamente o do Odiantra e o Reneguenon e a Escola tradicionalista se você verá toda a obra do Reneguenon, é um tremendo requisitório contra o ocultismo moderno que ele considera uma contrainiciação, uma pseudoiniciação ou contrainiciação em oposição a qual ele veio oferecer as verdadeiras iniciações que remontam a tradição primordial ora acontece que toda a carreira do Reneguenon começa justamente com a participação dele nesses meios ocultistas, dos quais ele realmente não se livra até o fim e o próprio combate que ele move a essas organizações ocultistas é na seguinte base ele está trabalhando pela mesma finalidade de todo este movimento porém ele quer que toda esta confusão espiritual que esse ocultismo moderno lançou reverta em benefício do que? do islamo, do islamo esotérico então você vê, muitas pessoas passaram por este trajeto eu também passei mas isso não constitui a minha biografia inteira, constitui uns 7 ou 8 anos da minha vida onde eu passei por espiritualidade, quer dizer, você entra nesse negócio, new age experimenta esta coisa toda, absorve tudo isso mas intelectualmente isso é insatisfatório porque você vê que é muito fraco no fim das contas é muito inconsistente, muito boboca, e você quer uma coisa melhor você vai procurando uma coisa melhor até que você descobre o renegino e parece que entende você diz, mas tudo isso, então vem da dissolução de antigas tradições espirituais autênticas que ainda existem e com as quais você pode se conectar então quer dizer, você passou pela madame blavat, passou pela espiritina, pela madame blavat, para não dizer que é melhor você termina o que? não matar e que a sufre bom, aí completou o serviço então, entre esta new age, está certo? e o sufismo, existe uma relação dialética como a que existe entre escolhas de frankfurt e new age? existe uma espécie de oposição que é resolvida numa síntese final, em favor de um dos lados então, eu penso, que chance teria o sufismo e o islam no ocidente se a new age não tivesse dissolvido o imaginário cristão ao ponto de tornar as pessoas vulneráveis e abertas a uma outra proposta completamente diferente portanto assim, a new age, o ocultismo e a new age preparam o terreno, eles semeiam e daí vem o sufio e recolhe tudo notem bem, eu estou só mencionando, e eu não estou estudando ainda isso quer dizer que a vida psicológica, a vida espiritual das pessoas de uma unidade, é determinada por estes fatores que elas não conhecem de maneira alguma e... sem você rastrear essas influências que formaram a sua mente, como é que você vai se libertar disso e enxergar um pouco acima deste negócio? é impossível, então, vamos dizer, uma das missões ou obrigações que eu tento atender com este curso é isso, tornar as pessoas conscientes dos fatores que formaram a sua alma de modo a oferecer a elas uma verdadeira alternativa, quer dizer, agora você tem os elementos e você escolhe para onde você vai deu para entender, acompanhar? então, eu acho que hoje ficou meio tarde para a gente fazer a segunda parte, essa aula foi muito comprida e além disso, tem uma coisa, hoje é aniversário da Leila e nós precisamos celebrar ela aqui, então eu não vou fazer a segunda parte hoje vocês me desculpem, semana que vem a gente faz tá bom? então, até semana que vem, muito obrigado! e aí e aí e aí