Então boa noite a todos, serão bem vindos. Eu queria terminar aqueles últimos parágrafos do texto do Robin Phillips, o ilusionista, fazer mais argumentar, alguns comentaram sobre a School in Frankfurt. Então, vamos ler aqui esse fingezinho. Então, eu vou voltar um pouquinho atrás. Nenhum aspecto da sociedade ocidental, desde a limpeza até Shakespeare, ficou imune à crítica. Mesmo até a sobiar, foi desconstruído o curador, para quem a sobiar indicava o controle da música e era sintomático do insidioso prazer que os ocidentais gozavam ao possuir a melodia. É de se duvidar que Marcuse alguma vez tinha ficado irritado com a de sobiar, o que eu levava a loucura na verdade é do trabalho. Um bom dia de trabalho honesto era para ir em um aspecto mais repressivo da civilização que ele esperava só lapar. Como alternativa, Marcuse exigia aquilo que denominara a convergência do trabalho e do lazer. A libido era uma chave para escultopia pré-civilizada. Marcuse demandava uma sexualidade polimórfa envolvendo aspas, uma transformação da libido, da sexualidade constrangida sobre a supremacia genital e uma erotização de toda a personalidade. Uma vez que essa transformação ocorreu, seu trabalho já não ocuparia um papel tão importante no ocidente. Em eros de civilização, Marcuse escreveu o tempo de trabalho, que é a maior parte do tempo da vida indivíduo, é um tempo doloroso, que o trabalho alienado é a ausência de gratificação, a negação do princípio do prazer. Eu vou ler até o fim de coisa que eu comento. Em seu livro, Idiotas Intellectuais, Daniel J. Flynn prestam a grande ajuda ao comparar as produções de Marcuse sobre o trabalho com as de Marcuse. Asparso, Marcuse argumentava contra a exploração do trabalho. Marcuse encontrou o próprio trabalho. Não o trabalho, transi. Essa foi uma mensagem simples de eros de civilização lançada em 1955. Suas ideias mostram a transicis extraordinariamente populares da cultura hippie, cultura hippie incipiente da década seguinte. Ele forneceu a jute... também cultura hippie, foi mais a cultura da new left. Ele forneceu a juteificativa para a preguiça e transformou vistos degradantes em virtudes pessoais. Essa elevação da preguiça incluía a rejeição com o centro do trabalho para manter-se limpo. Assim, Marcuse argumentava que aqueles que retornassem a um estado mais privativo deveriam rejeitar a higiene pessoal e experimentar a liberdade de abraçar aspas de um corpo não coluído pela limpeza de plástico. E, porém, nós podemos perguntar como é que esses filósofos chegaram a essa coisa assim tão tão degradantes e tão idiota no fim das contas. Mas, sim, vocês estudarem por as origens da escola de Franco, você vai ver que essas camaradas não eram idiotas de número 1 e não eram sequer pessoas mal intencionadas. Está sendo mais um filósofo muito sério e que estamos realmente empenhados na busca da verdade. Ou que ovo ali começou com uma tragédia intelectual e acabou virando uma palhaçada. Mais ou menos como um negócio do Karl Marx que tudo estoura e se repede. Primeiro era isso um drama, segunda vez como farsa. O começo da escola de Franco é um drama ou uma tragédia intelectual e o fim é isso aqui. É uma farsa onde toda aquela instigação da juventude, a rebelião contra as autoridades, termina quando os alunos do Theodor Adorno invadem a sala dele e o desrespeito e o humilho público como recentemente fizeram com Paulo Guirau dele. Esse Theodor Adorno foi precursor do Paulo Guirau dele. Isso vai baixando, baixando, baixando. Ele começa e falta especulações, ele termina quando ele está fazendo uma bagunça na sala do Adorno e depois dá do Paulo Guirau dele. Depois disso não pergunte o que vem depois disso. Mas no início como é que começou essa história? Você também teve o Theodor Adorno como os outros membros da Dastardes Franco. Era um todo, com exceção do Marcusi que era do Molino Desta, eram todos pessoas da alta burguesia alemã. Particularmente o pai do Adorno, Oscar Wiesendund, era dono de Marionórias Vinícolas da Alemanha, um homem próspero que se casou com uma pintora de ópera italiana. O pai era de origem judaica e a mãe era católica e existiu que Adorno fosse educado numa escola católica. Mas em vão você procurará na obra de Adorno qualquer sinal da sua educação católica, ou mais ainda de uma identidade católica. É muito estranho isso porque dizem que na infância ele participava daquelas foi, enamísa, confessava, com um lugar católica. Porém, quando chega pelos 18 anos você vê que ele já tinha assumido praticamente uma identidade judaica. O que é uma coisa estranha porque ele tecnicamente falando não era o judeu, porque a identidade judaica é por mãe. Ele sendo apenas filho de um pai judaico, ele não era o deu de maneira alguma. Para ser judeu ele precisaria se converter ao judaísmo. Mas como diz que na classe que ele estudava o tratavam como judeu, ele de algum modo ele absorve isso. Então você tem toda uma geração, mas ele ia intelectuar judeus de alta classe, essa de classe rica, está certo, mas já sem nenhuma conexão orgânica com a religião judaica. Quer dizer, não eram judeus praticantes, eram judeus sociais, por assim dizer, judeus culturais, está certo, mas sem ligação com a tradição. Não obstante, todos eles têm uma vasta cultura religiosa, tanto judaica quanto cristã, sem nenhum substrato de vida religiosa. É um negócio impressionante porque eles lerem tudo que existe, está certo, e já ainda muito jovens absorvendo toda a cultura clássica, alta cultura do seu tempo, você pode dizer que aos 21, 22 anos, eles estavam literalmente empanturados, está certo, de ideias. É o mesmo tempo em que com a Primeira Guerra eles viram todo aquele mundo que tinha gerado aquela alta cultura, que era o mundo da burguesia alemão, desde o desabar. A Primeira Guerra pode ser considerada também o fim da época do equilíbrio marcado pela democracia parlamentar em vários países da Europa, e quando terminou, a guerra estava todo mundo desiludido com isso. Daí surge, vamos dizer, a divisão, os camaradas vão para o lado socialista, outros vão para o lado fascista, e muitos transitam entre os dois. Entre os elementos que são comuns a essas duas culturas fascistas e socialistas você tem na época o culto da juventude, que parecia estar dotado de uma capacidade profética e de uma moralidade intrínseca superior à da geração anterior, sem que houvesse nenhum sinal objetivo dessa superidade. Eu sinto superúbrio, por isso eu não fazia ter nascido depois e ele está desiludido com o mundo dos seus pais. Esse culto da juventude se expressa naqueles clubes que organizavam excursões, em que você tinha intensa convivência da juventude, mas em geral o negócio era unisex, o que favorecia muito o homossexualismo naqueles meios. O Zigg Fried Krakauer, que é o autor do livro Caligária Hitler, notava sobre a história do cinema alemão, aquele período que embora a tese dele parecia errada, mas o livro sempre sempre vale alguma coisa. O Zigg Fried Krakauer tinha uma atração mórbida pelo Adorno, quando era muito jovem, até temos 15, 16 anos, e esse tipo de atrações entre jovens era muito comum na época. Talvez você pode dizer que na Alemanha, naquele período, você teve toda uma vasta cultura homossexual muito intensa. E de Monde Geral, você tinha uma intensa sexualização de toda a vida. Quando Marcusi, anos depois, meio século depois, nos Estados Unidos, fala da sexualização de toda a personalidade, ele está de certo modo mostrando uma nostalgia por um ambiente que ele conheceu na juventude. Havia, de fato, este ambiente, chamava-se Berlíncia, é capital mundial do pecado. Se você ver as manifestações da época, o teatro, o cinema, os anúncios, a propaganda, era um ambiente extremamente erotizado. Mas onde você tem essa extrema erotização, você tem também, ao mesmo tempo, uma espécie de exasperação que resulta em um bezer de violência. A violência que o erotio não caminhava lá do lado. Cada um querendo a erotização para si mesmo e a violência em cima dos outros. A mentalidade nesse sentido era exatamente igual nos grupos fascistas e socialistas, a mesma coisa. Então, acontece que esse pessoal ainda muito jovem, tendo absorvido a cultura europeia em idosas cavalares, inclusive absorvendo a cultura religiosa, mas sem a vida moral religiosa, sem, é como se diz, uma religião sem Deus, uma religião feita de conceitos, de ideias, de doutrinas, e tudo aquilo misturado na cabeça deles, somando-se ao efeito da guerra, fez com que eles vissem toda a civilização como um imenso vazio. E começasse a encarar realmente a civilização como o reino do mal, onde tudo terminava em tragédia. É claro que nós sempre podemos examinar isso de um ponto de vista psicológico, e ver como a experiência imediata deixou sobre esses camaradas uma impressão tão funda, que ela mesma produziu todo o corpo de conceitos que eles vieram a desenvolver depois. Você vê aqui no primeiro livro do Adorno, que é um livro sobre Kierkegaard, um filósofet profundamente religioso, e é um simples fato de que o Adorno tivesse interesse por Kierkegaard, já mostra até que ponto a cultura religiosa é importante para eles. Então ele fez uma tese sobre o Kierkegaard, que foi a tese do doutoramento administrado, sei lá o que, é um livro que ainda é editado e que ainda tem algum interesse. E ele começa ali por discutir as relações entre filosofia e poesia, e ele disse que quando uma filosofia é chamada de poesia, isso está rebaixando, e de certa forma está espelindo na filosofia, mas que Kierkegaard às vezes afirmava que sua filosofia era poesia, e às vezes ele negava isso completamente. E não é que você tenha uma ambiguidade dentro do próprio Kierkegaard, e o Adorno tenta sair disso através do apelo ao método de Hegel. Ele diz o seguinte, ele diz que se você considerar a filosofia como uma ciência, então isso quer dizer que cada conceito que você usa tem de responder um objeto determinado. E na poesia isso, evidentemente, não acontece a poesia puriçença, ela tem vários graus de significado, você não consegue apontar um objeto preciso ao qual cada termo esteja se referindo. Mas que o que é próprio da filosofia é exatamente que os conceitos no início não correspondam a nada determinado, mas que através da elaboração dos conceitos e da construção da totalidade, isso é do conjunto do sistema, no fim, todos os conceitos entram nos seus devidos lugares, inclusive os conceitos que são falsos e que foram usados provisoriamente para ser abandonados depois. Isso é inteiramente correto. Mas qual é a explicação disso? A explicação disso tratava no Aristóteles na teoria dos quatro discursos, que tudo e qualquer especulação que você faça sobre uma área nova da experiência, você começa pelo poético, você começa pela imaginação poética, você começa a sondar o possível, onde tudo está marcado, vamos dizer, pela ambiguidade, pela nebulosidade, e aos poucos você vai depurando a tributa. Então, o Adorno não pega isso, ele acha que só quem resolveu o problema foi Hegel, ele diz que Hegel usa conceitos ambigos, mas que no fim, quando o sistema está totalmente pronto, daí todos os conceitos entram em linha. Porém, quando você usa um conceito ambigo, esse conceito já tem que corresponder a algo. Está certo então? Quando você usa um conceito falso, está certo? Muitas vezes dão uma outra maneira de você investigar algo, senão você, trabalhando os conceitos falsos, até você poder abandoná-los de algum modo. O que é um conceito falso para Hegel? É um conceito que é unilateral, ele pega um aspecto de alguma coisa, mas que não capta a sua totalidade vivente, por assim. É o que hoje eu chamaria o pensamento metonímico. Você começa usando a metonímica porque você não sabe com que substância você está lidando, você não sabe qual é o objeto efetivo, então você o designa por uma das suas propriedades e acredita que ela é o todo. O pensamento metonímico é o grau mais baixo do pensamento filonófico, você está começando a arranhar alguma coisa, mas você tem que ter a consciência de que está usando o pensamento metonímico, e de que aqueles conceitos que você usou no começo terão de ser substituídos mais tarde. Mas não deixa de ser curioso que você pergunta o seguinte, que é que guarda onde Havia Hegel? Porque o Adorno tenta resolver os enigmas da filosofia de Hegel, baseado em Hegel? Eu acho que é pela sua absoluta incapacidade de compreender o que é a experiência cristã, para alguém que tenha um Deus efetivamente, porque as pessoas falam de Franck, com toda a sua leitura teológica, e aquilo tudo é uma religião sem Deus, não é? Não existe um conceito de Deus. Mas para que ele que agar da coisa não era assim, Deus para que ele que agar era uma presença atuante. Então é claro que neste nível o Adorno não pode chegar, ele vai ter que explicar o que ele que agar de alguma outra maneira. E é curioso que nessa confusão daquele momento, a identidade judaica de todos eles assumisse um outro significado. A ideia do povo eleito, da comunidade escolhida, e tem que esperar pelo Messias, continua presente na cabeça deles, mas eles não acreditam mais da judaia. Então qual é a comunidade na qual eles veem esses traços? Quais são as pessoas eleitas que estão à espera de um Messias? Ou seja, as pessoas não têm uma crença atual, eles não têm uma fé atual, mas elas têm uma expectativa, elas têm uma esperança. E eles transferem isso para a comunidade dos intelectuais, especialmente eles mesmos. Então já não é o povo judão que é o povo eleito, somos nós que sofremos este impacto todo, nós que nos desiludimos com todas as féssimas, nós não temos nada para acreditar, mas nós acreditamos que é possível uma verdade. Então na expectativa desta verdade, o que nós fazemos? Nós destruímos todas as falsidades. E esta então é a nossa missão. Então a comunidade intelectual, a comunidade dos filósofos, especialmente a própria escola de Frankfurt, é uma espécie de povo eleito autonomizado. Quer dizer, é uma transferência. Então o povo eleito deixa de ser os judeiros e passa a ser eles, e também por coincidência, eram quase todos judeiros. Mas a sua eleição não consiste em ter sido chamados por Deus num tempo antigo, mas em ter sido colocados numa posição onde eles já não podem acreditar em nada, onde todos os valores foram esvaziados. É evidente que para lidar com isso, eles têm que usar um método dialético, porque se você não tem, crêntica nenhum, você não acredita em valor nenhum. Esta forma você acredita na possibilidade de um valor futuro, uma verdade futura. Então em busca desta verdade futura, você vai ter que partir das próprias situações nebulosas em que você está e ir trabalhando, que estou aí numa dialética para que um dia chegue a uma verdade possível, futura. Então é evidente que você vai fazer um tratamento dialético, mas é por isso mesmo que eles chamam da dialética negativa. Nós não podemos afirmar mesmo valor, todos os que nós afirmamos nós negamos em seguida. Então você vai encontrar em toda a escola o Frankfurt a negação da afirmação, a afirmação da negação o tempo todo. Isto até, vamos dizer, e detalhes... Por exemplo, quando a dono diz que o ocidental gosta de subir ar, porque ele quer provar que ele domina a melodia, mas qualquer pessoa que toca qualquer coisa domina a melodia, não é só. O assubio é a forma mais rudimentar de domínio. Você pode tocar uma flauta, um piano, você precisa dominar muito mais. Então esse conceito de que o assubio é o domínio da melodia é o tipo do conceito metonímico, o conceito falso, que terá que ser abandonado em seguida. Por isso não é o que você vai encontrar nesta escola toda a sorte de contradições, como por exemplo, a dono escreve uma série de estudos contra o jazz, mas ele mesmo tocava jazz e apreciava. Então, por que? Nós podemos experimentar esses dois lados, porque nós estamos no processo da investigação, então eu vou destruir o jazz e depois eu destruo a minha crítica do jazz e iria assim por diante. E a busca do valor positivo, a expectativa do valor positivo futuro, é evidentemente inalcançável. E não é de espantar que ao longo dos tempos, isso é desde o começo da escola de francesa, até dos anos 60, dos anos 12 e do século 20, esse valor acabasse se identificando com o puro prazer. Quer dizer, o prazer isso torna, então o supremo e único valor concebível. Mas ao mesmo tempo, haverá toda uma série de críticas contra as formas alienadas de prazer, que segundo ele, seria um característico do capitalismo. E quando eles tomam consciência de todos os horóricos que se passavam na União Soviética, isso apenas é mais um motivo para fortalecer a ideia da dialética negativa. Quer dizer, nós temos mais uma coisa que também não presta. Então, no fim das contas, a ideia fundamental da escola de francesa, ninguém presta exceto nós, porque nós somos a comunidade expectante, a comunidade que está em busca e que tem a expectativa de uma essência. Nós somos o povo eleito. Isso é o que está no fundo de toda esta confusão. Quer dizer, o Robin Phillips mostra a coisa, que domaneia um pouco o lugar. Mas no fundo, tudo isso, não existe só essa estupidez que ele está mostrando. E termina com estupidez, Robin, que as coisas que o Macus diz, são os seus cartinas. Mas aquilo foi uma longa decadência. O dono começa com a interesse religiosa, busca teológica e termina com a apologia da suruba universal. Quer dizer, não conseguiu sair de Deus e chegar de cão. Mas nós não devemos desprezá-los por isso, por quê? De algum modo, todos nós participamos desse drama. Sobretudo, acho que hoje em dia, com as pessoas que estão se desiludindo até com o Papa, com a igreja, com a igreja desfazendo os pedaços, você fica com o estado de espírito mais ou menos parecido com a escola de Frankfurt, e você acaba achando que o povo eleito é você mesmo, que ninguém presta, só eu. Quer dizer, todos nós estamos passando novamente por esta experiência, só que não em escala europeia, agora em escala global mesmo. E é por isso que o estudo de Frankfurt não deixa de ser útil, porque eles vivenciaram a experiência que são de certo modo, ou ele tem alcance mundial. Muito bem. Feito isso, eu vou responder uma pergunta de meus alunos. Que perguntou sobre a psicologia do século XX, quer dizer, ele fez um programa pessoal para mim, já há várias aulas atrás, ele até mandou a pergunta pelo Facebook, repetiu e eu não daqui de tempo me respondei a isso. Ele diz assim, qual foi, quais foram os motivos da minha desilusão com a psicanália e outras escolas de psicologia? Essa desilusão nunca aconteceu, psicologia do século XX, ela progrediu de uma maneira extraordinária, hoje em dia, o número de novas desculpete é quase inabarcado, talvez tenha progredido mais que qualquer outra, com outra ciência. O que não existe, é uma teoria unificada. Você tem investigações ali tão inconexas que até você encontra uma linguagem comum para explicar uma e outra, é quase impossível. Fazer uma ponta entre o biregiorismo e a psicanália, no Brasil, quando se fala de psicologia, só se estuda isso praticamente, biregiorismo e psicanália. E isso aí já basta para botar os neguinhos numa confusão desgraçada, porque não tem uma linguagem comum entre as duas coisas. O que pode haver de comum seria apenas o seu materialismo, quer dizer, as premissas materialistas. Mas não há nenhum jeito de você explicar, por exemplo, a teoria da libido do Freud, em termos de biregiorismo, que ia ter o reflexo condicionado, em termos da formação do Id, do Freud, não há jeito. A minha experiência com isso foi o seguinte, foi que o ponto de vista psicológico, qualquer ponto de vista psicológico, ele tende em caráter psíquica humana como sendo um fenômeno que existe em si mesmo. Ele não vai poder se referir a coisas do mundo externo, por assim dizer. Então, aí já surgem dois problemas, quer dizer que essa ciência de algum modo, ela acaba excluindo os fatores objetivos. Quando você vê na obra de Junko, por exemplo, quando Junko fala de Deus, ele não está querendo dizer Deus, ele está querendo dizer a imagem de Deus na psíquia humana. No livro do Paul de El também, o simbolismo da Bíblia, o simbolismo das fábulas, etc., é sempre assim. E o próprio livro dele sobre Deus é Deus como uma imagem na psíquia humana, tá certo? Agora, a questão decisiva é se essa imagem é imagem de alguma coisa, ou se é somente o fenômeno psíquico. Então, na medida em que a psicologia só trata dos fenômenos psicos, ela vai até um certo ponto e daí sobra um imenso ponto de interrogação. Na década de 30, houve na Alemanha um psicólogo extremamente interessante, chamado Willy Helper, e ele estudava um fenômeno chamado geopsych, quer dizer, a relação entre os fenômenos geológicos, geotérmicos, climáticos, etc., etc., e a psíquia humana. Infelizmente, essa foi uma linha de investigações que não foi levada adiante. Só quem lidou com isso muito mais tarde foi o Robert Sheldrake, com a ideia da ressonância amórfica, quer dizer, como é que o acontecimento dos psicos que se desenrola num certo ponto da Terra está acontecendo exatamente igual em outro ponto da Terra, que não tem nada que ver, por exemplo, você tem aqui os ratinhos laboratóricos, eles estão lá tentando aprender a sair do labirinto, na hora que eles descobram sair do labirinto, outros ratinhos, no outro laboratório também descobrem, não é? No mesmo instante, isso é... e um diria que isso é um fenômeno de sincronicidade, mas eu sou prazer em o que eu acho a teoria da sincronicidade, a sincronicidade não é uma teoria, é o nome do fenômeno, sincronicidade, porque as coisas acontecem ao mesmo tempo, é por sincronicidade, isso é a melhor coisa que eu diria que elas acontecem ao mesmo tempo, porque acontecem ao mesmo tempo, como um professor, difícil é que eu tinha que dizer que o vetor retilina é uniforme, é aquele momento em que a lei de ser retilina também é uniforme. Então, isso quer dizer que a ideia mesmo de que exista um fenômeno chamado psique, humana, que possa ser estudada nos seus próprios limites, já é uma coisa altamente duvidosa. Eu já me pergunto isso, foi um dos motivos que eu vi que os estudos de psicologia estavam sendo estériles pra mim, porque eu me perguntava o seguinte, você pegar prampas categorias do pensamento humano, categorias tal como Aristóteles o descreveu, ou como Aristárnia, Aristóteles fez uma lista e Cânteles fez outra lista. E eu sempre me perguntava, espera, mas essas são categorias do pensamento, Aristóteles são categorias do pensamento humano e são categorias do ser ao mesmo tempo, que são atributos objetivos do ser, como se ele tem, por exemplo, ele tem uma substância, quer dizer, ele é alguma coisa, ele tem algumas qualidades, ele existe numa certa quantidade, ele tem certas relações de outros objetos, etc. Então para Aristóteles não existia este abismo entre psicologia e o restante do mundo, tá certo? Mas essa perspectiva unitária, Aristotélica, que via a psíquia humana como um fenômeno dentro do universo, ela se perde e na medida que a psicologia se constrói como ciência independente, a independência não é só das outras ciências, a independência do mundo, de algum modo, é certo? E eu, em parte, levado pelo contato que eu tive com o negócio da astrologia durante algum tempo, eu comecei a me perguntar se as categorias do nosso pensamento, se elas estão aspas no nosso cérebro, entre aspas, ou se elas são estruturas do universo exterior, que de certo modo se imprimem em nós que, por exemplo, nos comprimem e nos obrigam a enxergar as coisas de uma certa maneira. Então um fenômeno que sempre me chamou a atenção foi o das direções do espaço, até contei isso, uma coisa que eu coloquei no meu blog, como eu quando era criança, ficava deitado muito tempo, doente. Então a direção da verticalidade estava mais presente para mim do que a da horizontalidade, e quando eu levantava e entrava no mundo horizontal, me sentia meio perdido. Então eu notava que para eu me orientar de algum modo, eu me apoiava numa referência externa das direções do espaço, não era eu que estava intentando, elas não estavam dentro de mim, não eram, se elas fossem produtos do meu cérebro, elas poderiam funcionar e operar independentemente de qualquer referência externa, mas ao contrário elas eram referências externas. Então eu comecei a me perguntar quanto da chamada psique humana não está verdadeiramente no universo que nos circunda. Então eu olhava e olhava ainda por exemplo os meus livros, a minha biblioteca inteira, e eu veram que todos esses são instrumentos mnemônicos, a minha memória está ligada a esses objetos, e se você os retirar, eu não os tenho todos dentro da minha cabeça. Quer dizer, você está... o funcionamento da sua psique depende do tempo todo, mas é de presença físicas. Por exemplo, quando você acorda e não sabe onde está, como é que você faz? Você olha em volta e você vê que é o mesmo quarto da véspera e assim por diante. Então essa coisa, que é da data externa, dos objetos externos, que estão servindo permanentemente de suporte para a nossa psique, é uma coisa que tinha ficado desde o tempo do Willi Helper e de... para não dizer desde o tempo do Aristóteles, tinha ficado fora do alcance da psicologia. Mais tarde, com o avanço da neurofisiologia, a ideia de você procurar no cérebro, cada vez mais no cérebro, o segredo da psique humana, do conhecimento, das emoções, etc. desviou as pessoas ainda mais do fato de que o cérebro não é um elemento da psique, o cérebro é uma coisa física que existe espacialmente no mundo. E o cérebro, como tal, ele não pode se relacionar com ideias, com conceitos, só pode relacionar com coisas. Quer dizer, o cérebro está dentro da sua caixa crâniana, a qual está no topo do seu esqueleto, que está colocado no mundo físico em torno, tá certo? E... enquanto mais você vasculha o cérebro, mais você chega, vamos dizer, a enigmas. O fato, por exemplo, repetidamente... confessado por neurofisiologistas, em que eles não encontraram nenhum sinal de consciência dentro do cérebro. Mas a consciência... pera, a consciência não pode estar localizada em lugar algum, porque a consciência é uma relação que se estabelece entre você e o objeto. Eu não posso ter consciência de um sapo se não tiver sapo, porra. Então, como é que se poderia encontrar a explicação visto no cérebro, mano? Não pode jamais. Não pode se encontrar na relação se você colocar dentro do cérebro e o corpo, o formato do nosso corpo, o nosso peso, a nossa estatura, etc. e a posição desse corpo no universo físico em torno. Então, a minha pergunta é, essas categorias do nosso pensamento, se vocês procuraram o nosso cérebro, você não vai encontrar. Mas, como é que o cérebro as reconhece? As reconhece porque para existir um cérebro, é preciso de toda uma série de condições físicas, espaciais e temporais que pesam sobre o nosso organismo e determinam que nós sejamos aquilo que nós somos. Isso é a mesma coisa que dizer, onde está a nossa consciência? A nossa consciência está por aí, está no espaço em torno, está certo que nós participamos dela de algum modo. A referência exterior, a pessoa que você conhece, essa experiência todo mundo pode fazer, quando você fica longe de uma pessoa algum tempo e você está a recordar o rosto da pessoa, você só consegue uma representação esquemática muito rudimentar. Aquilo vai simplificando, simplificando e passa um tempo você mal reconhece a pessoa e no entanto o rosto dessa pessoa, a recoração da pessoa, é o elemento constante da sua psique, o elemento fundamental da sua vida psique, quando você ama uma pessoa, ou você odeia uma pessoa, aquilo é uma referência para você. E onde está? Está no seu cérebro, não está no seu cérebro, você tira a pessoa, logo o cérebro apaga aquilo. Então isso quer dizer que a presença dessas pessoas é um elemento da nossa psique. Porém essa linha de investigações, quer dizer, a psique como uma relação com o mundo externo, com o mundo físico, se perdeu há muito tempo. E se se perdeu até isso, eu digo, quanto mais não se terá perdido a nossa relação com os mundos espirituais, quer dizer, nem o mundo físico está presente na psicologia, quanto mais os mundos espirituais. Então qual é a solução para isso? Eu digo, bom, esse pessoal adotou uma linha materialista, mas eu sou mais materialista que eles, porque eu não acredito que existe uma psique, seja um objeto que possa ser estudado em si mesmo. Então a psique tem que ser recolocada, no seu ambiente físico, quer dizer, não só no corpo, porque o pessoal diz que tenta resolver a coisa em termos de mente e corpo. Eu digo, o enigma de mente e corpo não pode ser resolvido, tá certo? Porque um e outro estão dentro do universo físico sem o qual as não existiriam. Cada um dos elementos que comprou o meu corpo foi retirado à terra, não saiu do zero, não fui eu que us, por mágica, eu usaria ele, tá certo? Então, como eu não seria sensível a todo esse ambiente físico que me rodeia? Um ambiente físico não só terrestre, mas aí nós temos que vender. Um ambiente cósmico também. Então, a hipótese, por exemplo, de que há simples hipóteses, de que toda a configuração celeste, todas as posições e movimentos dos astros no céu não tenham nada a ver com a nossa fique, ela é totalmente enviável. Quer dizer, o problema não é perguntar se existe alguma relação. A pergunta é, como poderia não existir? Então, a dizer, o conjunto dos astrólogos escrever ao longo do tempo, que pode ser uma bombajada sem fim, mas a premissa fundamental dela, a de que a nossa vida psíquica tem algo a ver com a bioterrestre cósmico, é essa premissa imbatível. Só que toda essa linha de estudos que eu saiba, foi abandonada há muito tempo, e só quem se interessou por a fôrrouper Scheldre, é reconhecido como um gênio, mas é um outsider de alguma maneira. Porque o assunto dele é este, é a relação entre o que se passa nos organismos psicofísicos e o imenso ambiente espacial e temporal que os transcende, quer dizer, um campo de investigação atualmente ilimitado. E eu acho que o Scheldre, que é o sujeito que abriu a porta para, progresso desses estudos daqui para adiante, mas tudo isso está muito... ainda está muito rudimentar. Nós não sabemos se que era, a relação entre a genética e a psique, que foi aberta para promover pro Lipuzon, e foi o primeiro sujeito que enfatizou a importância do elemento genético na fonduta humana. Não há época em que o pessoal não conhecia o ADN, e, no entanto, aquelas descrições dele foram, como se fôrram, conformadas, depois que se descobriu essa coisa do ADN. Mas até hoje é difícil você separar uma coisa da outra. Por exemplo, a ideia, o pessoal fala da influência cultural, os elementos culturais que moldam a personalidade. Hoje em dia, isso é um dogma da nossa cultura, que a cultura molda a personalidade. E, de novo, você pode construir a personalidade do zero. Então, como se o ser humano fosse uma substância plástica, que a engenharia social pode moldar a seu bel prazer. Mas eu pergunto, mas como a engenharia social pode moldar isso aí, sem ela moldar ao mesmo tempo o ambiente físico? E, então, existe toda uma outra linha de investigações possíveis, como mudar a cabeça das pessoas mudando o ambiente físico? O pessoal da Bauhaus estudou isso durante algum tempo e acreditava que podia criar um novo tipo de homem, um homem socialista, através de mudanças na arquitetura e no urbanismo, então inventaram esses conjuntos habitacionais, que o BNH copiou, e hoje sabe que esse tipo de conjunto não cria um novo homem, mas esse novo homem é, na maior parte dos casos, um delinquente. Quer dizer, aquilo é uma fábrica de bandidos, não era isso que estava no plano. Isso quer dizer que a tentativa de dominar a psíquia humana através do ambiente físico fracasou porque por causa da superficialidade dos estudos existentes até então. Eu duvido muito, por exemplo, que esse pessoal da Bauhaus tenha estudado as obras do Willi Helper. Foi publicado até em português, eu li o Jalpsique, uma tradução medonha, mas que existe. Então, mais ainda, a partir dos anos 60, começa a surgir uma certa consciência de que a manipulação do ambiente físico tem limites, quando surra a consciência colórea. Nós mexemos, mexemos, mexemos, mexemos, e também começam a dar tudo errado. Então, o fato é que a situação não mudou muito em relação ao homem de mim, e o homem continua sendo precário. Porque na medida em que ela aumenta, aumenta os efeitos colaterais que nós não controlamos. Porém, é a partir daí que surge, então, a ideia da sociedade administrada, administração total. Você vê aqui, no começo da Escola de Frankfurt, os primeiros membros da Escola de Frankfurt, principalmente Friedrich Pollock, tinham um entusiasmo extremo para a ideia da economia planejada. Mas, como é que você vai planejar a economia sem você planejar também para a educação? Se você muda a economia, você tem que treinar as pessoas para que elas possam se adaptar à nova mudaridade da economia. E isso implica, então, a educação. Mas como você vai mudar a educação sem você mudar a cultura, os valores, a arte, o cinema, a propaganda, etc. Então, surge a ideia da programação total. E, evidentemente, essa programação total tem um pequeno problema. E se tinha outras pessoas que dê outras ideias à respeito da programação total. Quando eu falo dos três grupos globalistas, cada um tem o seu projeto. Então, você tem três mundos unificados em concorrência. Então, tudo isso reflete no fundo o desejo de você ter a tecnologia, você resolver de maneira forçada problemas por a compreensão teórica que você não tem. Então, esta é a situação. A tecnologia progrede formidamente descobre coisas novos todos os dias, mas você está desencadeando processos que você não conhece e que depois vão dar mais mais problemas. Então, um campo que seria necessário ampliar muito seria essa ecopsychologia. Não sei se o Helper chegou a usar essa palavra, mas é mais ou menos isso que ele estava fazendo. É ecopsychologia, que é a psicologia dentro do seu ambiente físico. E muito bem, quais são os limites desse ambiente físico? Quando você pega, por exemplo, o fenômeno dos milagres, os milagres acontecem onde? No ambiente físico. Eles não são fenômenos espirituais. O milagre espiritoso seria absolutamente imperceptível pra qualquer outra pessoa. Ele pode se passar na minha cabeça. Por exemplo, Deus que inocula em mim o conhecimento que eu não tinha. Do adormiço burro e acordo inteligente. Seria um milagre espiritual. Mas ele só seria visível pra mim. As outras pessoas acham que eu continuo burro como antes. Eu não sei que eu lhes provasse por indícios físicos visíveis. Então, isso quer dizer que se você vai estudar o fenômeno do ambiente físico, você logo vai esbarrar no problema dos milagres. Que vão te mostrar que você não sabe realmente quais são os limites do ambiente físico. Ele parece que tem brechas por onde entram elementos de uma outra dimensão infinitamente maior do que todo o universo. Isso é um exercício imaginário que você pode fazer. Mas você realmente imagina o mundo espiritual por uma coisa que se passa dentro da sua psique. Como uma coisa que passa dentro da sua psique. Mas se se passasse dentro da sua psique, não poderia ter uma expressão física tão patente pra você pegar estudo a toda essa escura que o padre Pil fez. Mas ele foi a psique do padre Pil que fez isso. Se fosse a psique dele, ele sabia explicar como é que fez. Mas ele pediu interferência de um outro agente. Quando nós imaginamos fenômeno de ordem espiritual como coisa da psique nós estamos confundindo o canal de conhecimento com o objeto. Muitas realidades do mundo espiritual só chegam a nós através da nossa psique. Ou seja, nós pensamos e chegamos a certas conclusões. Mas não quer dizer que eles existam na psique. Uma maneira de imaginá-los e escapar isso aí é você imaginar assim como um mundo espiritual e existir fisicamente. Só que ele é muito maior do que tudo que nós conhecemos como um universo. Então, a tão grande que ele não cabe no universo. Mas pra compensar a nossa psique ter algum contato. Se você fizer essa analogia durante algum tempo você percebe que qualquer estudo dos fenômenos espirituais que entre neles através da psique não vai desfobrir nada. Isso é a tragédia dos estudos de um guiano. Você vai acabar estudando a imagem dos fenômenos espirituais na psique mas vai aprender você cada vez mais que os fenômenos espirituais desaparecem. Porque começa você a expressão física deles não está na sua psique está no universo físico e é ali que eles teriam que ser estudados. Então, eu posso dizer que não foi propriamente uma desilusão que eu tive com a psicologia mas foi uma percepção dos limites e a percepção das perguntas irrespondidas e temas não estudados. Quando você vê isso e você vê, não, pera, mas esses temas são tão grandes, tão vastos e tão gigantescos e que eu mesmo não vou poder cumprir o território, então você acaba concluindo que é melhor você estudar outra coisa. Então, vamos fazer um intervalinho da capoeira de Polar. Então, vamos lá tem umas perguntas aqui, Carlos esteve uma pergunta, o dado daísmo não sente a criatividade aleatória, o relativo entre todas essas roupas de letras que maquias intenções objetivas da sociedade afogando seus sentidos por debar dos pãos e pela porra dos fundos e da sociedade moderna, poderá ser revista através de bases menos corroídas sem que arra uma revolução da mídia brasileira solução de uma radio com o Roalhox e canais privados do YouTube sem patrocínio, pode vir a ser a salvação para manifestar as nossas liberais de mundo moderno. Bom, e em primeiro lugar é claro que nenhuma dessas iniciativas tem por objetivo enfrentar esse problema na sua totalidade que isso não é um problema brasileiro, é um problema mundial e são distorções que vem já há muito tempo praticamente, não podemos dizer que a única corrente significativa da cultura moderna é a mentalidade revolucionária com toda a sua variedade de manifestações possíveis e o que escapa disso é realmente muito pouco é um uma presença pervasiva que está entre dentro de todas as almas de algum modo, então é claro que não são iniciativas como as nossas que podem enfrentar isso aí, é dizer, nós precisamos é de uma começar a criar entre intelectuais uma consciência crítica a respeito de tudo isso e aos poucos esperar que se desenvolva uma nova cultura, se isso for possível e se houver tempo de qualquer modo, por exemplo, esses dias nós estávamos conversando aqui com o Pato Zenguardo sobre a questão, vamos dizer, da doutrina social da igreja, a doutrina social da igreja está atrasada em quatro séculos a respeito da modernidade porque no século 19 todas as tentativas de formulá-las baseavam muito na noção, vamos dizer, do estado cristão, quer dizer o estado com o braço da da igreja e portanto, caindo de algum modo em algum dirigismo estatal centralizador é certo, é donde vem também a própria nebulosidade da palavra liberalismo na medida que você é contra liberalismo teologico você acaba sendo contra liberalismo econômico também por por, como é que se diz, por osmose assim como o pessoal liberal partindo da ideia de economia liberal acaba aderindo de algum modo a um liberalismo teologico também por osmose quer dizer, tudo isso é absurdo, é confusão e a confusão não interessa ninguém, é confusão é o campo propício de atuação do demônio isso, até enfatizei aqui do muito importância ao trabalho do Alejandro Chafuine que descobriu que nos séculos, colásculos do século 16 dois séculos antes de Adams já viu formulado toda a ideia da economia liberal e eles eram os precursores de luto de Vincomises eu acho que se não houver um diálogo intenso entre os intelectuais católicos piores, liberais e libertérias tudo estará perdido porque o fato é que só dentro do capitalismo liberal foi que a igreja pode prosperar em segurança e na verdade quando a situação engoçou na Europa, na Europa, pra onde eles correram correram pros Estados Unidos então se não era ficar com frescura com relação à economia liberal isso tem realmente que acabar quase 20 anos atrás que havia um artigo chamado Capitalismo Cristianismo que já dizia isso aí até hoje eu não vi o menor sinal de uma iniciativa desse tipo entre intelectuais católicos eles ficam se apegando por exemplo a ideia de que o Estado deu um braço da igreja, bom, essa ideia surgiu quando fundaram o impero romano do ocidente com Carlos Magno você pensar em intervencionismo estatal na economia era uma coisa absolutamente impossível quer dizer, o próprio a esfera de situação do Estado era mínima naquela época e você transpor a mesma ideia para o Estado moderno com todos os meios tecnológicos que tem você acaba no socialismo e em vez de você ver alguma iniciativa de compreensão do liberalismo por parados intelectuais católicos você vê é o Papa aí dando força para a teoria de libertação essas bombagens todas quer dizer, você parece que um que não acredita do grego que quando os deuses querem destruir uma pessoa primeiro em loquece então não sei se são os deuses são os capetas primeiro em loquece as pessoas e depois as destrói mas é evidente quem quer que a essa altura esteja aderindo a expectativa de acabar com a pobreza por meio da ação estatal é um idiota perfeito seja ele bispo, cardeal, Papa qualquer que não interessa se tem uma coisa que está provada é impossível ver quando o socialismo paga um salário de fome prometendo um futuro melhor o futuro é cada vez pior se o capitalista faz a mesma coisa na geração seguinte já tem uma vida melhor isso foi sempre assim esta experiência histórica universal você começa mal mas você progride se você pegar até os escravos que vieram da África e adquirir um padrão de vida infinitamente melhor sobre o capitalismo do que jamais poderiam ter na sua terra de origem o capitalismo promete cumprir não é uma maravilha mas é o que existe de melhor em todo o campo da economia você não vai encontrar uma coisa mais sensata do que a Escola Austríaca com todo seu desenvolvimento desde o início, com o doen Bavéar que até a Mori Rottberg Hans Hermann Hoppe esse pessoal está no que diz respeito à economia, eles estão montados na razão o problema é que como o foco deles é a economia para o resto então acabam achando que o liberalismo funciona em todas as esferas da sociedade o que não é verdade porque a proposta da economia liberal é baseada na ideia da ação humana e da escolha livre o que determina é a teoria deles do valor eles conseguem contrappor a teoria do Marx diz que o valor, a quantidade de trabalho social é necessário para produzir uma coisa eles dizem que o valor é o quanto as pessoas estão dispostas a pagar o quanto as pessoas estão dispostas a pagar depende de valores subjetivos que elas têm então é claro que esses valores não podem ser estabelecidos pelo mesmo mecanismo do mercado embora as decisões sejam livres então você não pode dizer que um valor ele se torna positivo para certas pessoas porque ele é aprovado pelo mercado isso seria a maior coisa que dizer que os valores só valem para fulano porque eles valem para os outros também isso seria um coisa inteiramente absurda então a esfera dos valores tem que ser acessível a uma discussão objetiva que escapa totalmente do controle do mercado então é difícil fazer liberais e libertérias entender isso o mercado é livre, as decisões são livres mas eles não dependem do mercado ao contrário, eles moldam o mercado então isso é um dos muitos pontos que tem que ser revisto, que tem que ser repensado e quando a gente vê a intelectualidade que atualia hoje em dia, sobretudo, depois tão traumatizado que concilia bastante segundo eles parecem que não tem mais aquela flexibilidade intelectual para examinar as coisas como são então o pessoal do conciliar nem precisa falar isso é um dono de vigarista que estão traumatizados e revoltados e chocados então não consegue ter liberdade para pensar não o que a gente tem que pensar é o seguinte se o vaticão inteiro se vender se o clero inteiro se vender isso não modifica absolutamente nada no que Cristo falou além disso, essa modificação é subjetiva quer dizer, a modificação acontece dentro de um grupo humano e não na estrutura da realidade a estruturabilidade não mudou a estruturabilidade permanece a mesma e a estruturabilidade o que é? é o logo, são as leis eternas isso aí não vai mudar absolutamente nada então não é para se espantar muito nem com a fafris da igreja a pessoa já sai desmaiando se decepciona com o papo então meu mundo caiu e falou você é o primeiro papo idiota que aparece que é vitória meu Deus, você era ativitantos e além disso o seguinte, você tem a santidade do cargo não é afetada pela estupidez que está lá dentro e as mistérias que ele fizer são apagadas com o tempo então não é para se impressionar muito com isso não agora também você não pode esquecer a igreja surgiu em circunstância absolutamente miseráveis e se a igreja está em crise ela está tão ruim quando estava no século 1 falou não, não estava aquele tempo todo mundo era jogar os liões hoje em dia no ocidente, se não conteste o pessoal fala mal da gente, não nos joga os liões ainda porque vocês estão chorando então isso aí é tudo como é que dizer, hiper sensibilidade então não é só podemos fazer face a esta cultura moderna se aparecer não em escala nacional mas escala internacional quer dizer, uma intelectualidade cristã muito mais forte do que tem hoje está certo isso é perfeitamente possível de fazer nós estamos trabalhando apenas na escala brasileira que é a escala modesta a qual nós temos acesso mas você vê que em poucos anos foi possível obter um resultado extraordinário quer dizer, quantos talentos não estão surgindo deste mesmo curso pessoas estão muito mais capacitadas do que qualquer professor universitário neste país já estão aparecendo estão ocupando espaço antes que o de certo para eles fazer isso que era até por não aguentou, fica quieto, começa a agitar eu não mandei ninguém fazer nada mas começar a fazer eu não mandei o Felipe Moro Brasil organizar o livro mínimo ele fez o J. Lucado filho por quequilo então você vê que isso está criando, uma energia criativa muito grande e isso vai ter reflexo na cultura brasileira bom podemos esperar que o mesmo aconteça escala internacional, ela fala, não sei não cabe conjeturar isso aí cabe fazer a nossa parte então, vamos lá a Silva Sartes quer estudar o comunismo comecei agora a seminar olha, você tem um artigo meu que chama estudaram isso de falar lá você tem uma lista dos livros fundamentais para entender o comunismo desde os clássicos do marxismo até os seus últimos desenroles é um programa de leituras que eu calculo em 4 ou 5 anos não é muito para você se tornar especialista em comunismo não tem até 3 anos em 3 anos há para cumprir aquele aquele programa claro que isso não pode ser o único assunto que você vai estudar você vai ter que continuar assistindo o seminar e vai ter que levar esse estudo de maneira paralela, mas a indicação está dada toda ali, además desse grupo que está se formando que é o grupo para estudar o revisionismo comunista, que é uma corrente que aparece com esse tal do Grover 4 e que tenta dizer não, que não houve os crimes de Stalin existindo Stalin no doce de gente etc etc, é uma coisa que tem que ser evidentemente combatida porque é uma fraude então, tem um grupo de alunos que está estudando isso e talvez você se interesse por entrar nesse plano também mas a linha principal dos estudos está dada em TNN nesse artigo, procura lá no meu site olá de carvalho.org clica lá na parede de buscador estudar antes de falar e vai aparecer esse artigo Mara Sintorelli recentemente eu fiz uma discussão no facebook sobre as almas dos animais, se ela sobreviveria uma coisa morte ou não o consenso geral foi que segundo ensinamento tradicional da igreja de Acorde de Teorologia de Santa Agustina a alma se enfrentar aos animais é corruptiva junto com o corpo por isso seria absurdo dizer que é animais do céu, não tem contradição nenhuma porque nada impede de fazer outros animais então, eu vou dizer, estes animais aqui não estão lá, mas a vera animais é outra coisa aqui, Raul Lima pergunta eu gostaria de saber se algum problema em as ter as suas almas antigas o mais rápido possível eu vi isso que estou mantendo o lento de uma aula cada dois dias, interrupidamente aqui não há problema, nenhuma depende da sua capacidade de absorção agora, eu acho que quando você entrar agora é mais importante você prestar atenção nas almas antigas do que na atual atual você toma assiste só para tomar consciência de que vai chegar naquilo sério, mais as almas antigas são as mais importantes, inclusive eu dou alguns exercícios algumas práticas, algumas leituras é importante que você siga isso você está fazendo o melhor possível você vai estar mal a cada dois dias está ótimo Marina Toledo, tenho acompanhado as aulas de procurar fazer os exercícios porém ao mesmo tempo que eu me maravilho, um grande descoberto da análise filosófica, eu sinto um grande travamento que eu sinto que isso é extremamente rápido do assunto, Lili, tem que ler o mesmo texto muitas vezes isso acontece comigo também, todos nós somos assim nós estamos a guardar um esquema eu acabei de falar, se você esquece o rosto das pessoas queridas e conserva somente um esquema quanto mais o que você ouviu numa aula é certo? por isso que é importante você ter uma biblioteca ter lá seus documentos, essa coisa e incorporar tudo isso como se fosse parte do seu HD, está continuamente transitando ali indo e ir voltando não se preocupe com isso agora, se você tem realmente alguma dificuldade de concentração de memória do sentido clínico do problema, então hoje existem remédios mais suficientes para resolver esse problema mas eu não acredito que você tenha se você está, se você chega ao ponto, você diz, ah, eu nem maravilo com as grandes descobertes, então é porque você entendeu e se você entendeu então a coisa não está tão grave assim aqui, tem uma pergunta sem nome tem um pelo sem nome a pergunta a edição antiga da comédia do mano dos bausacos do editora Globo, é recomendada altíssimamente recomendada, é talvez a melhor edição do bausacos foi feita no mundo se você conseguir encontrar a série inteira, ele está afortunado ou afortunado, não sei quem fez a pergunta qual é o livro que você recomenda para iniciar a Leitura de Virte? as memórias dele, pois é verdade começa por ali para ler bem Shakespeare, vocês nem necessaram um estudo de história para compreender o seu dado artesão, muito pouco muito pouco, claro, ele tem referência para o sonário histórico real, mas na verdade ele os está imaginando a sua maneira, não quer dizer que Julio César fosse do jeito que ele diz pode haver uma referência, outra que você não entende existe muitos dicionários da obra de Shakespeare, você pode se ocorrer, em geral as boas edições tem muitas indicações desse tipo mas não se preocupe muito com isso você não está estudando Shakespeare para você aprender história a história tal como ela se passou mais a história possível o que você quer dizer com o princípio de autoridade? e com o logo divino? logo divino é razão, inteligência e agora podemos dizer o seguinte que Deus Pai personifica o poder divino a unipotência o Deus Fio representa a inteligência do divino, o logo criador a razão criadora e o Espírito Santo representa o amor que conecta um ao outro e que abrante todos os nóis com o princípio de autoridade eu não sou sabendo exatamente em que contexto eu usei essa expressão eu posso ter usado em contextos diferentes com significadas diferentes, você pode esclarecer melhor uma frase que eu usei isso aí, talvez eu consiga responder poderia me indicar bom os filmes de diretor de cinema estou começando a apreciar essa item eu já tenho visto muito pouco até publiquei no meu site um negócio chamado meu filme predileto que é a Aurora, o filme do Friderich Murnau fora disso eu gosto demais dos filmes do Fritz Land Fritz Land Fritz Land e Roberto Rossellini para mim esses três são o satísmo 30 do cinema, Friderich Murnau Fritz Land e Roberto Rossellini não perca nenhum dos filmes especialmente em Roma a cidade aberta do Rossellini o vampiro do Düsseldorf do Fritz Land que é um profético toda a série do Doutor Mabuse que é mais profético ainda do Fritz Land e assim eu colher e foi a sua exposição desde o Cártice Pinot Reino de 1880 e comecei a ser o meio do band de doidos porque se não está errado com isso eu tenho até uma experiência pessoal um dia antes de dormir, chegava do vídeo da estência e eu fiquei pensando que provas estão dentro da existência disso eu digo muito bem se você não vai acreditar em nada que você não tenha provas você está invertendo a ordem totalmente a ordem da realidade porque a prova é uma sucessão de raciocínios baseado em alguma premissa que você vai ter que tirar ou quando dos princípios da própria loja ou de alguma um dado de espirante portanto a existência de provas supõe a existência de uma realidade da qual você puxa as premissas portanto a ideia de não acreditar nada que está provado é essa ideia mais imbecil que alguém pode ter colocado na cabeça a esfera daquilo que você pode provar é mínima em relação ao campo total da experiência e a prova só é necessária quando a coisa por si mesmo não afirma a sua existência se você está vendo um elefante não faz sentido você dizer que provas eu tenho de que esse elefante existe agora tem coisa que você não tem a evidência imediata então sim você pode procurar provas mas a evidência imediata que é a evidência de presença ela nem tem porque e nem nem precisa ser ser objeto de prova a prova supõe a existência da evidência ou seja, de algo que é uma verdade que se impõe por si mesmo e que não pode nem precisa ser provado quando a prova você provar o princípio de identidade você pode passar o resto da sua vida você não vai conseguir mas ao mesmo tempo todas as provas se basearam no princípio de identidade então a prova tornou-se uma espécie de fetiche da mentalidade moderna quando na verdade que existe as condições para que exista um conhecimento racional científico e a existência de evidência a existência de evidência é uma coisa que se impõe por si mesmo por cima de toda e qualquer necessidade de prova se não existe evidência não existe prova então o simples fato de nós pensar que é uma prova? é você transferir a veracidade de uma afirmação para outra afirmação e você vai recuando até que a primeira afirmação se ela depende de alguma outra de alguma outra prova então é porque tem outra atrás dela mas você vai ter que chegar a algum ponto em que não há mais necessidade de prova porque existe evidência primeira condição é a existência de evidência segundo, para você provar uma coisa você tem que criar um nexo entre uma coisa que é evidente e outra que não é evidente de modo que você transfere a veracidade da evidência para uma afirmação que por si mesmo não é evidente então a primeira condição é a existência da evidência a segunda é a existência do nexo entre evidência e prova terceira condição é necessário que esse nexo por si mesmo seja nexo do tipo evidente e não provado porque senão você vai ter que provar o nexo e assim por dentro não vai parar mais sem essas três condições não há nenhum conhecimento agora quando a pessoa descobre que existe a arte da prova tem mais água aí quando a pessoa descobre a existência da prova fica fascinada e fica querendo provar tudo e com isso aí você só consegue paralisar sua inteligência mas lembre-se sempre disso toda a prova se fazendo uma evidência anterior não depende prova e André Lira perguntou se vocês sabiam por que os americanos não perceberam e não no país livre como a america não reagiram os pílides tão mal intencional como marcus e companhia e bom eu preciso lembrar o seguinte até a segunda guerra os estados unidos não tinham um serviço secreto para operar no exterior foi só quando começou a guerra que eles criaram a OSS organização de serviço secreto que depois virou a CIA então ao passo que outros países especialmente o Não Soviético já tinham isso desde a década de 20 então os estados unidos chegaram monstruosamente atrasados deste negócio em segundo lugar durante a própria guerra ao Não Soviético que era aliada dos estados unidos e já era como aqui não ficava bem você ficar investigando muito os agentes comunistas então eles fizeram instagrosa a todo mundo quando acordaram de todo mundo lá aqui, é muito interessante Alexandre Miró Revere quando se conhece a frase Tertuliano chama Satanás o macaco de Deus e quando lembram santa Gostinho quando era pecado, essa sombra como uma música equivocada de Deus a realidade então se nos apreenta como conseguiu por duas partes uma real, outra coisa que eu vou dizer a contrafação da primeira mas é isso que a Víbia é chamar o mundo quando fala alma tem três inimigos o mundo, o diabo e a carne o que é a carne? a carne é assim como você só toma conhecimento das coisas para dizer que o seu corpo é o cedo da realidade começa a medir as coisas de toda essa base o que é o diabo? nós já sabemos o que é o mundo? o mundo é um mundo falatório que as pessoas dizem nesse mundo é constituído eminentemente de mentira e ilusão claro que nem tudo é mentira e ilusão mas ela de certo modo nós estamos, vamos dizer condenados a essa ilusão por aquele fator que eu mencionei que é o negócio do trauma da emergência da razão, quer dizer desde que você nasce você está submetido a condições e dificuldades que você só poderá dominar com o máximo desenvolvimento da sua capacidade racional só que você não tem essa capacidade ainda então o que que você faz? você se apega a símbolos da razão pessoas ou coisas ou instituições que para você personifica uma razão isso pode ser o seu pai o partido o vaticano o gurú, qualquer coisa e você começa então a depositar a depender dessas fontes acontece que esse processo já é irracional em si mesmo então isso, o símbolo da razão ele é um elemento previsório no qual você se apoia até você ter o domínio maior da razão mas acontece que o próprio símbolo tem uma força por si mesmo então ele atrai e ele tende a substituir a razão continuar substituindo a razão depois, então só isso aí já nos coloca dentro do mundo da ilusão ainda mentira quase que necessariamente e isso aí vamos dizer um dos aspectos mais fundamentais que é a igreja chamada o pecado original é uma falha originária do qual o ser humano não escapa claro que nós não temos culpa pessoal pelo pecado original mas ela é uma marca que temos em nós e diz não, o passado eu falo sobre a psicóasia informática o programa da busca do impossível que resulta na sua caricatura e pior ainda na sua negação nós estamos cheios de promessas promessas impossíveis eu vou acabar com a pobreza nós vamos acabar com a pobreza isso nunca vai acontecer nunca, nunca, nunca, nunca porque a pobreza é a falta de meios de meios para o indivíduo lidar com a sua situação acontece que historicamente as relações mudam e os meios necessários para lidar com a estação mudam qualquer novo meio que a tecnologia invente por definição ela é de início a propriedade só de uma elite qualquer um quando inventaram por exemplo as armas de fogo pouquíssimas pessoas que vão lá quando inventaram a empresa pouquíssimas pessoas tinham os livros de pois ao longo do tempo aquilo se distribui para todo mundo só que quando chega para todo mundo o projeto que inventou um novo meio que por definição pertença a elite isso não tem solução, nunca vai ter porque você é o seguinte você inventar um equipamento qualquer para melhorar a vida humana é uma coisa e você inventar o processo de produzir em larga escala é outro problema quer dizer não é um problema tecnológico, são dois problemas tecnológicos e o segundo por definição demora mais para resolver do que o primeiro por exemplo, eu invento aqui, e falei lá e você fala pronto, pronto, aqui o René agora para conseguir produzir o escala industrial você precisa uma segunda tecnologia que eu não tenho e que vai demorar um tempo para aparecer isso é assim por definição isso faz parte da condição humana então por exemplo antigamente antes de inventar em carro ninguém precisava de automóvel a partir do horário de inventar é um meio de ação que inicialmente pertence só a uma elite a maioria não tem acesso não é isso? ou quando inventaram a própria internet no começo só um grupinho, pessoas tinham isso aí computador isso é sempre assim e a falta desses meios produz uma condição de impotência que nós denominamos pobreza isso nunca vai resolver então o o essa paralisia mental da psicóasia informática que parece ser coisa bem diversa eu creio a semelha ser um estado que às vezes experimento, quando digo de mim não sei nada, não estou entendendo nada não posso avaliar coisa alguma, não sei como ager essa é a hora certa para você rezar e dormir eu sinto isso todo dia, falar eu não estou entendendo nada mas felizmente o destino do universo não depende de mim, olha que coisa maravilhosa eu vou dormir e tudo vai continuar funcionando como se nada tivesse acontecido é aí que você deixa para Deus não pode tentar fazer todo o serviço e ele deixa ele fazer uma parte pelo menos então note bem, o filósofo Alain ele dizia que ninguém conseguiria dormir se não estivesse inteiramente convicto de que todos os problemas podem ficar para amanhã e esse estado vamos dizer de total passividade e aceitação, ele é o complemento normal, natural e desejável da atividade cognitiva e da busca do conhecimento você tem a busca do conhecimento que é um esforço você tem a rendição o próprio Deus que permite que você durma quando nós não buscam do impossível parece que isso é o que de fato vemos todos nos grandes desastras movimentos políticos como muitas vezes nas vidas dos indivíduos tomadas em si mesmo eu tenho insistido nesse tema que é, pelo menos até o século 18 todo mundo sabia que o curso das coisas depende de atores incontroláveis a partir do século 18 começa a ideia de você controlar o destino tomar nas suas mãos a rédea do seu destino eu digo muito bem, essa é como você tomar a rédea de um cavalo que não está lá você pega a rédea e fica segurando a rédea e não vai acontecer nada então uma coisa boa para você meditar são os limites da ação humana que existem ações reais que você pode empreender tanto na escala física por exemplo, você ter uma medida exata da sua força física da suas habilidades físicas para que elas decressem com o tempo e a gente não percebe você fica mais fraco, evidentemente mas se continua achando que você pode fazer mesmo a cuidantigamente vai fazer esse extremo então você a cada um da vida tem uma ideia exata do que dá para fazer e do que não dá para fazer também você pode ter uma ideia exata do que dá para você fazer na escala da sociedade quais são os seus meios de ação então, você tem um meio limitado você pode ter um efeito limitado às vezes esse efeito pode ser bem grande mas será sempre limitado e mesmo esse efeito limitado terá dentro dele uma parte de imprevisível você quer uma coisa mais imprevisível do que educação? você nunca sabe quem vai aprender e quem não vai como é que as pessoas vão entender o que você está falando? a gente espera eu compro isso aí a pintura de aquarela quando você vai desenhar com um céu com aquarela você não dá pincelada você solta duas ou três pinguas de tinta e joga água em cima e daí você fica com papel assim esperando que forna uma nuvem você sempre sai alguma coisa e essa coisa se parece com a nuvem desde que você tem a botar tinta azul e que o azul não tenha tomado todo o papel quer dizer, você não tem um controle você tem uma influência sutil e eles contamam o Cristo mesmo de sede perfeito coisa impossível eu não conselhei e falei, não o que você vai fazer? não é você que vai fazer, deixa ele é ele que tem que completar o serviço você só começa e pede para ele fazer o resto eu sempre peço isso mas faz sem eu perceber se não vou interferir e vou atrapalhar tudo quer dizer, você não sabe como essas coisas funcionam e o que vocês existem? é que ele pergunta o defeito da pensé do Alan Fylkencroll eu não liei esse livro por nada posso dizer o que é isso? Beth Monash pergunta por que a sociedade americana estava tão suscetiva as ideias para entender isso você precisa levar em conta aquilo que diz o Lionel Trilling no começo do livro do Libro Imagination ele disse que a única tradição cultural que havia no estado do Libro era o que ele chama aqui Libro Ali porque no fundo é um progressivo você não tinha uma tradição conservadora mas você não tem um diálogo conservador o movimento conservador apareceu nos anos 40 do século XX apareceu muito tarde então a coisa estava realmente aberta e você sempre tem que contar aqui com o fato de que o orgulho nacional americano que em grande parte é justificado pelas grandes reajustações deles os levam de feitiótica e eles são a força ativa em todo o universo o resto é o rabo do cachorro eles são o cachorro e eles estão abandonando o rabo quando aparece uma outra força ativa eles tendem a não reconhecer tendem a achar que aquilo é uma ação tênue mas que não vai penetrar aqui e portanto quando o inimigo faz alguma coisa contra eles a primeira tendência é de achar que foram eles não que fizeram a própria grandeza os ilude de alguma maneira quando você veio hoje para a penetração da KGB na U.S. KGB foi a grande força cultural dos Estados Unidos dos últimos 60 ou 70 anos isso por um momento que eu não reconheci isso é mais horrível, ele prefere fechar os olhos e deixar que a KGB continue a gínero para ele não ter que reconhecer que foi feito de trocha né e deem que me desna satisfação da juventude com a própria cultura americana especialmente com relação a sexualidade contribuiu para isso acontece que a prosperidade da americana sobretudo depois da segunda guerra ela criou o que eles chamam aqui a cultura do entitlement quer dizer entitlement significa que você tem direito a isso mas aqui será nas carregadinho de direitos e isso criou gerações de pessoas que são tremendamente arrogantes quer dizer, aos 10 anos eu já acho que ele tem mais experiência do que o resto da humanidade já sai jogando todo mundo isso aí foi a própria educação americana que criou sobretudo a partir da reforma extravisiva pelo John Dewey então, existe um país totalmente demoral, democracia vulnerável a esse tipo de ataques é claro que qualquer ditaduro que é regimento totalitário ele tem muito mais capacidade de ação planejada ao longo do tempo do que uma democracia no comunismo eles podem fazer plano para 50, 60, 70 anos porque nada substancialmente vai diminuir mas o tominha vai continuar no poder mas e não é democracia você faz um plano 4 anos depois e perde eleição seu plano foi para as cucuias além do mais de um número de pessoas que opinam quer dizer, o permanente permanente debate torna todas as decisões enormemente difíceis você ver, raríssimamente um governo americano concentrou tanto poder na mão quanto atual do Obama mesmo assim, ele conseguiu fazer o tal do Obama que não consegue porque é todo mundo dando palpite todo mundo reclamando, entendeu? então, tudo na democracia é enormemente complicado se você estudar a história da derrota da França na Segunda Guerra o Leopold Robert Davon, história de Vigy história de Vigy, como é que a França caiu e como é que se tem que se formar aquele governo meio fantoche de ir tentando salvar um pouquinho do que tinha sobrado você vê que o problema foi substancialmente risca, eram a democracia lutando contra uma ditadura contra um regime totalitário lá na Alemanha o que o Fieler mandar fazer o Cedéco fazia na França tinha milhões de pessoas discutindo e ninguém chegava conclusão nenhuma e no fim não tomava providência alguma isso é inevitável bom, eu acho que por hoje nós temos que ficar por aqui mas foi... tem umas por isso que é mais complicado aqui bom, eu acho que por hoje podemos parar por aqui, houve algumas dificuldades na transmissão, menos do que nós outras vezes nós estamos tentando acabar com isso e espero que em breve teremos uma base técnica melhor e no mais o tempo aqui está muito ruim tem até alerta de tornado aqui a leste de Erichmann então a coisa não está fácil por aqui obrigado pela testemunha de hoje