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# Variável Aleatória Contínua
## Distribuições contínuas
Para entender a diferença entre variável aleatória discreta e a variável aleatória contínua é necessário definir cada uma delas:
- Variável Aleatório Discreta: assume valores específicos. Exemplo: número de clientes que entram na loja, número de mortes, número de nascimentos, etc.
- Variável Aleatória Contínua: assume qualquer valor no domínio dos número reais. Por isso entre os valores 2 e 3, por exemplo, pode existir infinitos valores para uma variável aleatória contínua. Exemplo: peso, altura, preço de commodities, temperatura, quantidade de chuva em milímetros, etc.
@Sartoris2013 exemplica as duas situações de variáveis discretas e contínuas usando o exemplo de relógio digital e de relógio analógico considerando somente a hora como valor da variável. No caso do relógio digital a mudança de valor ocorre de forma discreta, diferentemente da situação do relógio analógico que a mudança de horas é de forma gradual.
Para o caso discreto é possível calcular a probabidade para os valores específicos. Por isso
\[
P(2<x<3) \neq P(2\leq x \leq 3) \neq P(2 < x \leq 3) \neq P(2\leq x < 3)
\]
Já para o caso contínuo não é possível calcular a probabilidade para um valor específico da variável. Inclusive, no limite, a probilidade de um valor específico para uma variável aleatória contínua é igual zero. Portanto,
\[
P(2<x<3) = P(2\leq x \leq 3) = P(2 < x \leq 3) = P(2\leq x < 3)
\]
A situação do exemplo do relógio analógico do @Sartoris2013, como a mudança de hora ocorre de forma gradual e a probabilidade é igual para qualquer valor da hora, trata-se de uma distribuição de probabilidade uniforme contínua. Grafico gerado usando a função `gglot` do pacote `ggplot2`.
```{r DistribuicaoUniformeContinua, echo=TRUE, fig.cap = "Um exemplo de distribuição uniforme Contínua."}
library(ggplot2)
hora <- c(1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12)
prob <- c(1/12,1/12,1/12,1/12,1/12,1/12,1/12,1/12,1/12,1/12,1/12,1/12)
horaanalogica <- as.data.frame(cbind(hora, prob))
horaanalogica
ggplot(horaanalogica, aes(hora, prob)) +
geom_line() +
xlim(0,13) + ylim(0,0.20) +
scale_x_continuous(breaks = seq(1,12, by = 1))
```
Nesta situação apresentada na figura \@ref(fig:DistribuicaoUniformeContinua), matematicamamente faz sentido calcular a probabilidade para um intervalo de valores da variável e não para valores específicos com é no caso da variável aleatória discreta. Dessa forma com a função de probabilidade da distribuição, denominada de **função densidade de probabilidade** (f.d.p.), pode-se obter a probabilidade obtendo a área abaixo da curva desta função. Matematicamente, a probabilidade pode ser obtida através da integral definida desta função para o intervalo de valores em questão.
Note que para $f(x)$ ser função densidade de probabilidade, precisa atender as seguintes propriedades definidas pela teoria da probabilidade:
- a soma das probabilidades para todo os valores definidos da variável $x$ dever ser igual a 1.
- a probabilidade obtida através de $f(x)$ não pode ser negativa.
No exemplo da relógio analógico a probabilidade da hora estar entre 2 e 3 é a área da curva ou reta da distribuição uniforme contínua cujo valor constante da probabilidade é $1/12$. O intervalo entre 2 e 3 proporciona um intervalo equivalente a unidade, uma vez que intervalo pode ser calculado entre a diferença entre o valor final e o valor inicial. Dessa forma:
\[
P(2 < x < 3) = \dfrac{1}{12} \times \left( 3 - 2 \right) = \dfrac{1}{12},
\]
ou seja,
\[
P(2<x<3) = P(2\leq x \leq 3) = P(2 < x \leq 3) = P(2\leq x < 3) = \dfrac{1}{12}
\]
**Exemplo numérico sobre função densidade de probabilidade**
Exemplo 4.1.3 da página 79 do @Sartoris2013. Dada a função densidade de probabilidade da variável aleatória contínua mostrada a seguir
\[
f(x) =
\begin{cases}
Ax~~0\leq x \leq 3\\
0,~~X<0~\text{ou}~x>3\\
\end{cases}
\]
a) Determine o valor de A.
**Resposta**: Dado que $f(x) = Ax$
\[
f(3) = 3A
\]
para $x = 3$ e
\[
f(0) = 0
\]
para $x=0$
Graficamente seria um triângulo de de base 3 e altura de 3A. Como a função definida de modo que
\[
f(x) \geq 0
\]
ou seja resulte valores não-negativos, basta igualar a área a 1, pois a soma das probabilidades para todos os valores definidos para a variável $x$ deve ser igual a 1. Portanto a probabilidade é a área correspondente ao triangulo de base 3 e altura 3A. Ou seja,
\[
\dfrac{3A \times 3}{2} = 1
\]
e
por isso
\[
A = \dfrac{2}{9}
\]
Ou seja,
\[
f(x) = \dfrac{2}{9} x
\]
\begin{center}
\begin{figure}
\begin{tikzpicture}[yscale=2]
\draw[->] (0,0) -- (0,1) node[left]{$f(x)$};
\draw[->] (0,0) -- (4,0) node[below]{$x$};
\draw[blue,thick] (0,0) -- (3,2/3);
\draw[dashed] (0,2/3) node[left]{$3A$} -- (3,2/3);
\draw[dashed] (3,0) node[below]{3} -- (3,2/3);
\end{tikzpicture}
\caption{Distribuição de probababilidade de $x$ entre 0 e
3}\label{fig:fig413a}
\end{figure}
\end{center}
b) Determine a probabilidade de que $x$ esteja entre 2 e 3.
Para $x=2$ se tem
\[
f(2) = \dfrac{2}{9}\times 2 = \dfrac{4}{9}
\]
e para $x=3$
\[
f(3) = \dfrac{2}{9} \times 3 = \dfrac{2}{3}
\]
A área correspondente a probababilidade de $x$ estar entre 2 e 3 pode ser obtida subtraindo a área do triângulo maior que seria com $x$ entre 0 e 3 e o triângulo menor com $x$ entre 2 e 3. Ou seja, a área do triangulo maior é calculado como
\[
\text{triângulo menor} = 3\times \dfrac{2}{3} \times \dfrac{1}{2} = 1
\]
e a área do triângulo maior é calculado como
\[
\text{triângulo menor} = 2\times \dfrac{4}{9} \times \dfrac{1}{2} = \dfrac{4}{9}.
\]
Assim a diferença das áreas do triângulo maior e do triângulo menor é igual a $5/9$. Ou seja,
\[
P(2<x<3) = 1 - \dfrac{4}{9} = \dfrac{5}{9}
\]
**Segundo exemplo númerico sobre função densidade de probabilidade**
Exemplo 4.1.4 da página 80 do @Sartoris2013. Dada da f.d.p. ded uma variável aleatória contínua,
\[
f(x) =
\begin{cases}
Ax^2~~\text{para }~0\leq x \leq 1\\
0,~~\text{para }~x<0~\text{ou}~x>1\\
\end{cases}
\]
a) Determine o valor da constante A.
Note que a função já não é mais do tipo linear e por isso não é necessário utilizar a integral da função em questão para calcular a probabilidade. Considerando novamente que a soma das probabilidades para todos os valores definidos para a variável $x$ deve ser igual a um, se tem
\[
\int_{-\infty}^{+\infty} f(x)\text{d}x = 1
\]
Para este exemplo, a função $f(x)$ só está definido para os valores entre 0 e 1, sendo que para valores de $x$ menor que 0 e valores de $x$ maior que 1 a função $f(x)$ assume valor igual a zero. Portanto,
\[
\int_{0}^{1} Ax^2\text{d}x = 1
\]
Como A é constante, pode-se colocar para fora da integral
\[
A\int_{0}^{1} x^2\text{d}x = 1
\]
Calculando a integral definida
\[
A\left[ \dfrac{x^3}{3} \right]_{0}^{1} = 1
\]
Avaliando para os valores 1 e 0 e depois realizando a diferença
\[
A\left[ \dfrac{1}{3} - \dfrac{0}{3} \right]_{0}^{1} = 1
\]
Ou seja,
\[
A = 3.
\]
Ou seja a função é
\[
f(x) = 3x^2.
\]
b) Dtermine a probabilidade de que $x$ esteja entre 0,5 e 1.
Primeiramente verifica-se que tanto 0,5 como 1 são valores que estão dentro do intervalo de $x$ definido para a função em questão. Por exemplo, se um dos limites fosse igual a 2, consideraria $x=1$ pois $f(x)=0$ para $x>1$. Por isso basta calcular a integral da função para os valores de $x$ entre 0,5 e 1. Ou seja,
\[
P(0,5\leq x \leq 1) = \int_{0,5}^{1} 3x^3\text{d}x
\]
\[
P(0,5\leq x \leq 1) = \left[ \frac{3x^3}{3} \right]_{0,5}^{1}
\]
\[
P(0,5\leq x \leq 1) = 1^3 - 0,5^3 = 1 - 0,125 = 0,875.
\]
Resumindo, para que uma função qualquer seja uma função densidade de probabilidade precisa atender duas condições:
\[
\int_{-\infty}^{+\infty} f(x) \text{d}x = 1
\]
e
\[
f(x) \geq 0~~\text{para todos os valores de}~x
\]
**Exemplo numérico sobre a distribuição exponencial**
O exemplo 4.1.5 da página 82 de @Sartoris2013 é uma simples aplicação para a distribuição exponencial. Dada a f.d.p. da varíável aleatória contínua $x$
\[
f(x) =
\begin{cases}
Ae^{-\alpha x},~~\text{para }~x\geq 0 \\
0,~~\text{para }~~x<0
\end{cases}
\]
a) Determine o valor de A.
Então como foi informado no anunciado do exemplo numérico, essa distribuição especial é conhecida com distribuição exponencial. Como
\[
\int_{-\infty}^{+\infty} f(x) \text{d}x = 1
\]
e a função assume valores iguais a zero para valores negativos de $x$, se tem
\[
\int_ {0}^{+\infty} A e^{-\alpha x} = 1.
\]
Como A é constante, pode-se colocar par fora da integral
\[
A\int_{0}^{+\infty} e^{-\alpha x}\text{d}x = 1
\]
e sabendo que a integral da função é um pouco diferente, considerando que há um $\alpha$ multiplicando $x$, temos
\[
A\left[ \dfrac{e^{-\alpha x}}{-\alpha} \right]_{0}^{+\infty} = 1
\]
\[
A\left[0 - \left(-\dfrac{1}{\alpha}\right)\right] = 1
\]
Portanto,
\[
A = \alpha
\]
### Função de distribuição de variáveis contínuas
A semelhança do caso das variáveis discretas, a **função de distribuição acumulada ** ou **função de distribuição** $F(x)$ é a soma da probabilidades de todos os valores possíveis que a variável $x$ pode assumir até o valor de $x$ propriamente dito. Isso é feito através da integral da seguinte forma
\[
F(x) = \int_{-\infty}^{x} f(t) \text{d}t.
\]
Portanto, matematicamente,$f(x)$ é a derivda da função $F(x)$
\[
f(x) = \dfrac{\text{d}F(x)}{\text{d}x}.
\]
**Exemplo numérico da função de distribuição**
O exemplo 4.2.1 da página 83 do @Sartoris2013, trata-se da obtenção da função distribuição exponencial através da sua respectiva função densidade de probabilidade. Dada a função f.d.p.da dsitribuição exponencial, determine a função de distribuição correspondente.
\[
f(x) =
\begin{cases}
e^{-x},~~\text{para }~ x \geq 0\\
0,~~\text{para } x< 0
\end{cases}
\]
Dado que a função só é definido para $x\geq 0$, o limite de integração inferior é zero.
\[
F(x) = \int_{0}^{+\infty} f(t)\text{d}t
\]
substituindo a f.d.p.
\[
F(x) = \int_{0}^{+\infty} e^{-t}\text{d}t
\]
lembrando a integral de $e^{-x}$ e que todo número elevado a zero é igual a um
\[
F(x) = \left[ -e^{-t} \right]_{0}^{x}.
\]
Assim,
\[
F(x) = -e^{-x} + e^{0}
\]
e
\[
F(x) = 1 - e^{-x}
\]
Portanto a função distribuição é dada por
\[
F(x) =
\begin{cases}
1 - e^{-x},~~\text{para } x\geq 0 \\
0,~~\text{para } x\leq 0
\end{cases}
\]
**Segundo Exemplo numérico sobre função de distrubuição**
Exemplo 4.2.2 da página 84 de @Sartoris2013. Seja a função distribuição
\[
F(x) =
\begin{cases}
0,5(x^3 + 1),~~\text{para } -1\leq x \leq 1\\
0,~~\text{para }x < -1\\
1, x > 1
\end{cases}
\]
determine a função densidade de probabilidade correspondente.
Resposta:
A função densidade de probabilidade é dado por
\[
f(x) = \dfrac{\text{d}F(x)}{\text{d}x}
\]
\[
f(x) = \dfrac{\text{d}(0,5 x^2 + 1)}{\text{d}x}
\]
\[
f(x) = 3 \times 0,5x^2 + 0
\]
\[
f(x) = 1,5 x^2
\]
Portanto, a função densidade de probabilidade é:
\[
f(x) =
\begin{cases}
1,5x^2,~~\text{para } -1\leq x \leq 1\\
0,~~\text{para }x < -1 ou x > 1
\end{cases}
\]
A função distribuição $F(x)$, assim como a função densidade, deve atender dois requisitos:
- não pode ser negativa e deve ser menor ou igual a 1.
\[
0\leq F(x) \leq 1
\],
- a soma das probabilidades de todos os valores da variável é igual a 1.
\[
\lim_{x \rightarrow \infty} F(x) = 1
\].
Estes requisitos são atendidos pelas funções distribuições $F(x)$ dos exemplos numéricos anteriores.
### Esperança e variância de variáveis aleatórias contínuas
A esperança matemática para uma variável aleatória contínua é a soma contínua de todos os valores da variável com sua respectivas probabilidades. Uma soma contínua é a integral e, por sua vez, a probabilidade é encontrada pela função densidade de probabilidade. Dessa forma, matematicamente a esperança é
\[
E(x) = \int_{-\infty}^{+\infty} x f(x)~\text{d}x.
\]
A variância por sua vez,
\[
Var(x) = E[x - E(x)]^2
\]
ou simplesmente
\[
Var(x) = E[x - \mu]^2
\]
onde $\mu$ é igual a média de $x$. Em termos de integral fica
\[
Var(x) = \int_{-\infty}^{+\infty} (x- \mu)^2 \text{d}x
\]
Alternativamente
\[
Var(x) = E(x^2) - [E(x)]^2
\]
que em termos de integral fica
\[
Var(x) = \int_{-\infty}^{+\infty} x^2 f(x)\text{d}x - \left[\int_{-\infty}^{+\infty} xf(x) \text{d}x \right]^2
\]
**Exemplo numérico sobre esperança e variância**
Exemplo 4.3.1. da página 85 do @Sartoris2013. Seja a f.d.p.
\[
f(x) =
\begin{cases}
3x^2~~\text{para }~0\leq x \leq 1\\
0,~~\text{para }~x<0~\text{ou}~x>1\\
\end{cases}
\]
a) Calcule o valor médio de $x$.
Resposta:
Como a média pode ser calculada através de $E(x)$
\[
E(x) = \int_{-\infty}^{+\infty} x f(x)~\text{d}x.
\]
se tem
\[
E(x) = \int_{0}^{1}x3x^2\text{d}x
\]
\[
E(x) = 3\int_{0}^{1}x^3\text{d}x
\]
Calculando-se a integral
\[
E(x) = 3\left[ \dfrac{x^4}{4}\right]_{0}^{1}
\]
\[
E(x) = 3 \times \dfrac{1^4}{4}
\]
\[
E(x) = \dfrac{3}{4} = 0,75
\]
b) Calcule a variância de $x$.
Resposta:
Tomando a fórmula da variância alternativa
\[
Var(x) = E(x^2) - [E(x)]^2
\]
que em termos de integral é
\[
Var(x) = \int_{-\infty}^{+\infty} x^2 f(x)\text{d}x -
\left[\int_{-\infty}^{+\infty} xf(x) \text{d}x \right]^2
\]
verifica-se que só falta só calcular $E(x^2)$ para poder calcular a variância de $x$. Ou seja,
\[
E(x^2) = \int_{0}^{1} X^23x^2 \text{d}x
\]
\[
E(x^2) = 3\int_{0}^{1} x^4 \text{d}x
\]
calculando a integral
\[
E(x^2) = 3\left[ \dfrac{x^5}{5} \right]_{0}^{1}
\]
\[
E(x^2) = 3 \times \dfrac{1}{5}
\]
\[
E(x^2) = \dfrac{3}{5} = 0,6.
\]
Assim a variância é
\[
Var(x) = E(x^2) - [E(x)]^2
\]
\[
Var(x) = 0,6 - (0,75)^2 = 0,6 - 0,5625
\]
\[
Var(x) = 0,0375
\]
c) Calcule o desvio padrão de $x$.
\[
dp(x) = \sqrt{0,0375}
\]
\[
dp(x) \cong 0,194
\]
## Distribuição Normal
Para entender a distribuição normal, tome a distribuição binomial com uma probabilidade $p$ igual 0,5 e $n$ tendendo ao infinito. Graficamente exemplifica-se com $n=1,2,3,5,10$.
```{r graficobinomial1, echo=FALSE, message=FALSE}
library(dplyr)
library(ggplot2)
data.frame(heads = 0:1,
pmf = dbinom(x = 0:1, size = 1, prob = 0.5)) %>%
ggplot(aes(x = factor(heads), y = pmf)) +
geom_col() +
geom_text(
aes(label = round(pmf,2), y = pmf + 0.01),
position = position_dodge(0.9),
size = 3,
vjust = 0
) +
labs(title = "Probabilidade de X = x sucessos",
subtitle = "x=1 ; p=0,5",
x = "Successos (x)",
y = "probabilidade")
```
```{r graficobinomial2, echo=FALSE}
library(dplyr)
library(ggplot2)
data.frame(heads = 0:2,
pmf = dbinom(x = 0:2, size = 2, prob = 0.5)) %>%
ggplot(aes(x = factor(heads), y = pmf)) +
geom_col() +
geom_text(
aes(label = round(pmf,2), y = pmf + 0.01),
position = position_dodge(0.9),
size = 3,
vjust = 0
) +
labs(title = "Probabilidade de X = x sucessos",
subtitle = "x=2 ; p=0,5",
x = "Successos (x)",
y = "probabilidade")
```
```{r graficobinomial3, echo=FALSE}
library(dplyr)
library(ggplot2)
data.frame(heads = 0:3,
pmf = dbinom(x = 0:3, size = 3, prob = 0.5)) %>%
ggplot(aes(x = factor(heads), y = pmf)) +
geom_col() +
geom_text(
aes(label = round(pmf,2), y = pmf + 0.01),
position = position_dodge(0.9),
size = 3,
vjust = 0
) +
labs(title = "Probabilidade de X = x sucessos",
subtitle = "x=3 ; p=0,5",
x = "Successos (x)",
y = "probabilidade")
```
```{r graficobinomia5, echo=FALSE}
library(dplyr)
library(ggplot2)
data.frame(heads = 0:5,
pmf = dbinom(x = 0:5, size = 5, prob = 0.5)) %>%
ggplot(aes(x = factor(heads), y = pmf)) +
geom_col() +
geom_text(
aes(label = round(pmf,2), y = pmf + 0.01),
position = position_dodge(0.9),
size = 3,
vjust = 0
) +
labs(title = "Probabilidade de X = x sucessos",
subtitle = "x=5 ; p=0,5",
x = "Successos (x)",
y = "probabilidade")
```
```{r graficobinomial10, echo=FALSE, fig.cap = "Da distribuição Binamial para a Distribuição Normal"}
library(dplyr)
library(ggplot2)
data.frame(heads = 0:10,
pmf = dbinom(x = 0:10, size = 10, prob = 0.5)) %>%
ggplot(aes(x = factor(heads), y = pmf)) +
geom_col() +
geom_text(
aes(label = round(pmf,2), y = pmf + 0.01),
position = position_dodge(0.9),
size = 3,
vjust = 0
) +
labs(title = "Probabilidade de X = x sucessos",
subtitle = "x=10 ; p=0,5",
x = "Successos (x)",
y = "probabilidade")
```
Note na figura \@ref(fig:graficobinomial10) que a medida que $n$ aumenta a distribuição binomial assume um formato que é a de uma típica distribuição normal. Se no limite $n$ tende ao infinito, a distribuição binomial perde o aspecto discreto na foma de "escada" e passa a ter um formato e aspecto de distribuição normal, figura \@ref(fig:DistribuicaoNormal0), que é a referência para uma distribuição de variável aleatória contínua.
```{r DistribuicaoNormal0, echo=FALSE, fig.cap = "A distribuição Normal"}
library(ggplot2)
dnormal1 <- ggplot(data.frame(x = c(-4, 4)), aes(x = x)) +
stat_function(fun = dnorm) +
scale_x_continuous(name = "x") +
scale_y_continuous(name = "Probabilidade f(x)")
dnormal1
```
Essa distribuição de probabilidade é conhecida com **normal** ou **gaussiana** e a sua função densidade de probabilidade é dada por:
\[
f(x) = \dfrac{1}{\sqrt{2\pi\sigma^2}}e^{\frac{(x-\mu)^2}{2\sigma^2}}
(\#eq:fdpNormal)
\]
onde $\mu$ é a média e $\sigma$ é o desvio padrão da variável $x$. Se a variável $x$ tem distribuição normal ou é normalmente distribuída, é usual escrever com notação matemática da seguinte forma
\[
x \sim N(\mu,\sigma)
\]
e deve ser lida da seguinte forma: *$x$ segue uma distribuição normal com média $\mu$ e desvio padrão $\sigma$*. Em vez de desvio padrão essa notação matemática pode ter a variância $\sigma^2$ no lugar do desvio padrão $\sigma$.
Na função densidade de probabilidade da distribuição normal \@ref(eq:fdpNormal) os parâmetros média $\mu$ e desvio padrão $\sigma$ definem uma família de distribuições normais para a variável $x$.
O parâmetro média $\mu$ determina a posição da curva em relação à origem, enquanto o desvio padrão $\sigma$ determina se a curva será mais **"gorda"**, ou seja, mais dispersa com maior desvio padrão, ou mais **"magra"**, ou seja mais concentrada com um desvio padrão menor.
O cálculo das probabilidades sob uma distribuição normal é bastante trabalhosa, uma vez que não existe uma função cuja derivada é $e^{-x^2}$ e, por isso, o cálculo é feito por métodos numéricos. Por isso, tabela-se os valores das integrais da distribuição normal padronizada, ou seja, a distribuição normal com média $\mu$ igual a zero e desvio padrão $\sigma$ igual a zero.
\[
\mu = 0
\]
e
\[
\sigma = 1
\]
As variáveis normalmente distribuídas com média $\mu$ diferente de zero e desvio padrão $\sigma$ diferente de um
\[
\mu \neq 0
\]
e
\[
\sigma \neq 1
\]
podem ter os valores das probabilidades obtidas das tabelas de valores para uma distribuição normal padronizada, padronizando a variável $x$, por exemplo, da seguinte forma
\[
z = \dfrac{x - \mu}{\sigma}
\]
onde a variável $z$ tem distribuição normal com média $\mu$ igual a zero e desvio padrão $\sigma$ igual a 1. Ou seja possui um distribuição normal padronizada para a qual pode-se usar os valores calculados e disponibilizados em tabelas que se encontram no apêndice da maioria dos livros de estatística e econometria. Na tabela com os valores da distribuição normal padronizada, usualmente denota-se a variável normal padronizada como $z$. Outro detalhe da tabela da dstribuição normal padronizada é a disponibilidade dos valores das probabilidades para a metade da distribuição, ou seja, para os valores positivos de $z$ pelo fato da distribuição normal ser simétrica. Portanto,
\[
P(0 < z < 1,23) = P(-1,23 < z < 0).
\]
Dessa forma, o maior valor de probabilidade encontrada na tabela para uma distribuição normal padronizada usualmente é aproximadamente igual a 0,5. Claro, existem tabelas que podem apresentar os valores para toda a distribuição e nestes casos o maior valor será aproximadamente igual a 1, pois os valores são em termos de função distribuição de probabilidade $F(z)$.
Usando o R, a probabilidade de $z$ estar entre zero e 1,23 é calculada através da função `pnorm` que entrega o valor de $F(z)$.
```{r}
p0z1.23 <- round(pnorm(1.23, mean = 0, sd = 1) - pnorm(0, mean = 0, sd = 1),4)
p0z1.23
```
Ou seja
\[
P(0 < z < 1,23) = F(1,23) - F(0) \cong `r p0z1.23`.
\]
Graficamente, usando o pacote `ggplot2`, fica mais fácil de visulizar a probabilidade de $z$ estar entre zero e 1,23 que de é de `r p0z1.23` na figura \@ref(fig:ExemploDistribuicaoNormalPadronizada1) que corresponde à área colorida.
```{r ExemploDistribuicaoNormalPadronizada1, echo=FALSE, fig.cap = "Probabilidade z entre zero e 1,23"}
library(ggplot2)
m = 0
std = 1
ggplot(data.frame(x = c(-3, 3)), aes(x = x)) +
stat_function(fun = dnorm, args = list(mean = m, sd = std)) +
stat_function(fun = dnorm, args = list(mean = m, sd = std), xlim = c(0, 1.23),
geom = "area", fill = "#84CA72", alpha = .2) +
scale_y_continuous(name = "f(x)", breaks = seq(0,1,0.1)) +
scale_x_continuous(name = "z", breaks = c(-2,0,1.23,2))
```
Note que o valor `r p0z1.23` é o valor encontrado diretamente na tabela que apresenta valores de probabilidade somente para metade da distribuição, neste caso para $0<z<+\infty$.
Quando os valores de $z$ são maiores que zero, se tem uma outra situação que comumente aparece nos exercícios. Seja a probabilidade de $z$ estar entre 0,27 e 1,43. Ou seja,
\[
P(0,27 < z < 1,43)
\]
Note que a probabiliade corresponde à área que está abaixo da curva da função densidade de probabilidade para $z$ entre 0,27 e 1,43. Ou seja, a integral de $f(z)$ entre 0,27 e 1,43. Usando-se a função distribuição de probabilidade $F(z)$ corresponde a diferença entre $F(1,43)$ e $F(,27)$
\[
P(0,27 < z < 1,43) = F(1,43) - F(0,27)
\]
Na figura \@ref(fig:ExemploDistribuicaoNormalPadronizada2) fica claro o por quê da diferença entre $F(z)$. Note que aqui a ideia é válida tanto para a metade da distribuição como para a distribuição completa incluindo a parte em que $z<0$.
```{r ExemploDistribuicaoNormalPadronizada2, echo=FALSE, fig.cap = "Probabilidade z entre 0,27 e 1,43"}
library(ggplot2)
m = 0
std = 1
ggplot(data.frame(x = c(-3, 3)), aes(x = x)) +
stat_function(fun = dnorm, args = list(mean = m, sd = std)) +
stat_function(fun = dnorm, args = list(mean = m, sd = std), xlim = c(0.27, 1.43),
geom = "area", fill = "#84CA72", alpha = .2) +
scale_y_continuous(name = "f(x)", breaks = seq(0,1,0.1)) +
scale_x_continuous(name = "z", breaks = c(-2,0.27,1.43,2))
```
Para a situação em que se tem os valores das probabilidades tabulados somente para metade da distribuição se tem
\[
P(0,27 < z < 1,43) = P(0 < z < 1,43) - P(0 < z < 0,27),
\]
ou seja,
\[
P(0,27 < z < 1,43) = [F(1,43) - F(0)] - [F(0,27) - F(0)].
\]
Usando o R, a probabilidade de $z$ estar entre 0,27 e 1,43 pode ser calculada da seguinte forma
```{r}
# Calculo de F(1,43) - F(0)
p2 <- round(pnorm(1.43, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T) - pnorm(0, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T),4)
p2
# Calculo de F(0,27) - F(0)
p1 <- round(pnorm(0.27, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T) - pnorm(0, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T),4)
p1
# Calculo de P(0,27 < z < 1,43)
p027z143 <- p2 - p1
p027z143
```
Portanto,
\[
P(0,27 < z < 1,43) = `r p2` - `r p1` = `r p027z143`.
\]
Alternativamente, se tem os valores das probabilidades para a distribuição completa na tabela ou se está usando o R para os cálculos
\[
P(0,27 < z < 1,43) = F(1,43) - F(0,27)
\]
Usando o R, o cálculo da probabilidade de $z$ estar entre 0,27 e 1,43 é simplesmente
```{r}
p027z143r <- round(pnorm(1.43, mean = 0, sd = 1, lower.tail = TRUE) - pnorm(0.27, mean = 0, sd = 1, lower.tail = TRUE) ,4)
# Calculo de F(1,43)
p2r <- round(pnorm(1.43, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T),4)
p2r
# Calculo de F(0,27)
p1r <- round(pnorm(0.27, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T),4)
p1r
# Calculo de P(0,27 < z < 1,43)
p027z143r <- p2r - p1r
p027z143r
```
Portanto,
\[
P(0,27 < z < 1,43) = `r p2r` - `r p1r` = `r p027z143r`.
\]
Uma outra situação bastante comum nos exercícios é quando o limite inferior do intervalo é negativo e valor do limite superior é positivo. Considere o cálculo da probabilidade de $z$ estar entre -1,38 e 0,97. Na figura \@ref(fig:ExemploDistribuicaoNormalPadronizada3) fica mais fácil visualizar qual a área a ser calculada que corresponde a probabilidade solicitada.
```{r ExemploDistribuicaoNormalPadronizada3, echo=FALSE, fig.cap = "Probabilidade z entre -1,38 e 0,97"}
library(ggplot2)
m = 0
std = 1
ggplot(data.frame(x = c(-3, 3)), aes(x = x)) +
stat_function(fun = dnorm, args = list(mean = m, sd = std)) +
stat_function(fun = dnorm, args = list(mean = m, sd = std), xlim = c(-1.38, 0.97),
geom = "area", fill = "#84CA72", alpha = .2) +
scale_y_continuous(name = "f(x)", breaks = seq(0,1,0.1)) +
scale_x_continuous(name = "z", breaks = c(-2,-1.38,0,0.97,2))
```
Considerando a situação em que a tabela tem apenas metade dos valores de probabilidade para a distribuição normal padronizada, o cálculo é
\[
P( -1,38 < z < 0,97) = P (-1,38 < z < 0) + P(0 < z < 0,97).
\]
Como a distribuição normal é simétrica, pode-se escrever
\[
P( -1,38 < z < 0,97) = P (0 < z < 1,38) + P(0 < z < 0,97)
\]
ou
\[
P( -1,38 < z < 0,97) = [F(1,38) - F(0)] +[F(0,97) - F(0)]
\]
Usando o R, a probabilidade de $z$ estar entre 0,27 e 1,43 pode ser calculada da seguinte forma
```{r}
# Calculo de F(1,38) - F(0)
pf138f0 <- round(pnorm(1.38, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T) - pnorm(0, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T),4)
pf138f0
# Calculo de F(0,97) - F(0)
pf097f0 <- round(pnorm(0.97, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T) - pnorm(0, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T),4)
pf097f0
# Calculo de P(1,38 < z < 0,97)
p138z097 <- pf138f0 + pf097f0
p138z097
```
Portanto,
\[
P(0,27 < z < 1,43) = `r pf138f0` + `r pf097f0` = `r p138z097`.
\]
Alternativamente, se tem os valores das probabilidades para a distribuição completa na tabela ou se está usando o R para os cálculos, calcula-se
\[
P(-0,38 < z < 0,97) = F(0,97) - F(-1,38).
\]
Por que o valor de $F(0,97)$ é maior que $F(-1,38)$ e nesta situação se calcula a diferença e não a soma?
Usando o R, o cálculo da probabilidade de $z$ estar entre -1,38 e 0,97 é simplesmente
```{r}
p138z097r <- round(pnorm(-1.38, mean = 0, sd = 1, lower.tail = TRUE) - pnorm(0.97, mean = 0, sd = 1, lower.tail = TRUE) ,4)
# Calculo de F(-1,38)
pf138r <- round(pnorm(-1.38, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T),4)
pf138r
# Calculo de F(0,97)
pf097r <- round(pnorm(0.97, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T),4)
pf097r
# Calculo de P(-1,38 < z < 0,97)
p138z097r <- pf097r - pf138r
p138z097r
```
Portanto,
\[
P(0,27 < z < 1,43) = `r pf097r` - `r pf138r` = `r p138z097r`.
\]
Uma outra situação bastante interessante e comum nos exercícios sobre a aplicação de distribuição normal padronizada é quando se pede o cálculo da probabilidade de $z$ ser maior que um determinado valor. Nestas situações, a palavra chave é **pelo menos**. Considere a situação na qual se pede o cálculo da probabilidade de que $z$ seja maior que 2,22. Ou seja,
\[
P(z > 2,22)
\]
Na figura \@ref(fig:ExemploDistribuicaoNormalPadronizada4) fica claro onde fica a área correspondente a probabilidade solicitada.
```{r ExemploDistribuicaoNormalPadronizada4, echo=FALSE, fig.cap = "Probabilidade z ser maior que 2,22"}
library(ggplot2)
m = 0
std = 1
ggplot(data.frame(x = c(-3, 3)), aes(x = x)) +
stat_function(fun = dnorm, args = list(mean = m, sd = std)) +
stat_function(fun = dnorm, args = list(mean = m, sd = std), xlim = c(2.22,3),
geom = "area", fill = "#84CA72", alpha = .2) +
scale_y_continuous(name = "f(x)", breaks = seq(0,1,0.1)) +
scale_x_continuous(name = "z", breaks = c(-3,0,2.22,3))
```
Dessa forma, o cálculo considerando a disponibilidade da metade dos valores da distribuição normal padronizada é
\[
P(z>2,22) = 0,5 - P(0 < z < 2,22) = 0,5 - [F(2,22) - F(0)]
\]
Usando o R, o cálculo é
```{r}
f222 <- round(pnorm(2.22, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T),4)
f222
f0 <- round(pnorm(0, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T), 4)
f0
pf222f0 <- f222 - f0
pf222f0
pz222 <- 0.5 - pf222f0
pz222
```
Portanto,
\[
P(z>2,22) = 0,5 - P(0 < z < 2,22) = 0,5 - `r pf222f0` = `r pz222`.
\]
Alternativamente se tem os valores da probabilidade para a distribuição completa ou se está usando o R para os cálculos
\[
P(z >2,22) = 1 - F(2,22)
\]
Usando o R para o cálculo,
```{r}
pz222r <- 1 - round(pnorm(2.22, mean = 0, sd = 1, lower.tail = T), 4)
pz222r
```
Como nem todas as variáveis com distribuição normal tem $\mu=0$ e $\sigma = 1$, deve-se padronizá-las para usar os valores da tabela com a distribuição normal padronizada. Seja a variável $x$ com distribuição normal com $\mu\neq0$ e $\sigma \neq 1$. A transformação de $x$ para que se torne padronizada é
\[
z = \dfrac{x - \mu}{\sigma}
(\#eq:PadronizacaoNormal)
\]
onde $z$, com $\mu = 0$ e $\sigma = 1$, é a variável $x$ transformada.
**Prova**:
Como $\sigma$ e $\mu$ são constantes
\[
E(z) = \sum_{i=1}^{n} \left(\dfrac{x - \mu}{\sigma}\right) =
\dfrac{1}{\sigma}\sum_{i=1}^{n}(x - \mu) = \dfrac{1}{\sigma}\times 0 = 0
\]
Pois a soma do desvios em relação à media $\mu$ é sempre zero.
Aplicando a definição de variância em $z$ sabendo-se que $E(z)=0$ e $E[x-\mu]^2 = \sigma^2$ ou $dp(x) = \sigma$
\[
Var(z) = E[z - E(z)]^2 = E\left[\dfrac{x-\mu}{\sigma}\right]^2 =
\dfrac{1}{\sigma^2} E[x - \mu]^2 = \dfrac{1}{\sigma^2}\times \sigma^2 = 1.
\]
Assim , através de \@ref(eq:PadronizacaoNormal), pode-se padronizar qualquer variável que segue uma distribuição normal e que tenha $\mu\neq 0$ e $\sigma \neq 1$.
**Exemplo numérico sobre a padronização**
Exemplo 4.4.1 da página 93 do @Sartoris2013. O faturamento mensal de uma loja segue uma distribuição normal com média R\$20.000,00 e desvio padrão R\$4.000,00. Calcule a probabilidade de que, em determinado mês, o faturamento eseteja entre R\$19.000,00 e R\$25.000,00.