Este projeto tem origem na abertura da gaveta das eleições através do @gavetaio/liber, com ela, surgiu a necessidade de análise e investigação dos dados eleitorais — disponíveis oficialmente via dadosabertos.tse.jus.br.
Começamos com um script rodado via command line, que fazia uma rápida investigação das falhas expostas; porém, dada a complexidade e seriedade dos problemas encontrados, aliada à ausência de padronização e obscurecimento dos dados disponibilizados, esta análise acabou requerindo uma disposição visual dos elementos. Utilizamos então o electron-react-boilerplate como base para o projeto, juntamente com o lernajs para gerenciar a separação dos pacotes, organizando-o da seguinte forma:
packages/ui/base— componentes para a base da interfacepackages/ui/dre— releitura da urna eletrônicapackages/elections— aplicativo via electron-react-boilerplatepackages/engine— engine que faz o parse e investigações nos dados eleitorais oficiais disponíveispackages/core— utils, helpers e transformers
Disponibilizamos neste repositório o código que analisa os dados oficiais do repositório eleitoral, nele, demonstramos as recorrentes falhas na urna eletrônica e no processo eleitoral brasileiro; estas falhas, comprovadamente, alteraram o resultado final de inúmeras eleições nacionais. Entenda que, este projeto, não é sobre os extremos da curva, não é sobre partidos e tão pouco sobre ideologias; este projeto é sobre programadores, pedindo aos demais programadores, para que revisem seu código, e, provem que estamos errados. A República está tomada por afirmações inscientes e totalitárias; palavras são relativizadas, o pensamento humano é relativizado, porém, a lógica de programação, ainda é booleana. Portanto, por favor, provem que estamos errados: provem que os 185 mil votos anulados de forma arbitrária entre 1998 e 2020 — «não existiram»; provem que a explosão de votos perdidos por falhas em urnas eletrônicas entre 1998 e 2002 (TSE: RESOLUÇÃO Nº 21.076/2002), «não existiu»; provem que este facto não se repetiu nas eleições de 2020 em Irupi/ES (RE060056186) e Várzea Paulista/SP; provem que os 4.232 votos válidos com o sigilo quebrado nas eleições de 2018 — «não ocorreram»; provem que a urna eletrônica não contraria todo princípio fundamental de controle de erro do usuário, e que esta insciência não foi responsável pela explosão de votos nulos, afetando — até hoje — a integridade de toda eleição brasileira. Em um século onde a realidade colocada em palavras é facilmente descartada, a lógica de programação é ferramenta singular para cercear toda e qualquer manifestação sofista; dito isso, programador, a resolução deste problema resta — literalmente — em suas mãos, honre sua posição, e, por favor, prove que estamos errados.
Para maiores informações técnicas a respeito do processo eleitoral brasileiro, sua estrutura em comparação aos princípios democráticos ocidentais e o impacto das recorrentes falhas apresentadas, acesse a trilha de conhecimento #G2T1 diretamente no @gavetaio/liber.
Os dados gerados através desta ferramenta estão exportados, aqui mesmo no repositório, dentro da pasta /docs, visando a conferência e validação de toda sociedade. Em caso de inconsistências, qualquer cidadão pode enviar um pedido de atualização através da criação de uma PR, direcionando-a para a branch civitas. As tabelas exportadas estão organizadas da seguinte forma:
2018— Votos com o sigilo quebrado de forma direta1994—2020— Seções eleitorais anuladas por completo — sem justificativas nos dados oficiais2018— Votos válidos excluídos pela presença de candidatos irregulares1994—2020— Votos válidos excluídos pela presença de candidatos irregulares2018— Porcentagem de candidatos votados em eleições proporcionais por seção eleitoral1994—2020— Resumo dos dados eleitorais capturados
Seguindo as garantias estabelecidas pela Lei de Transparência Pública Nº 12.527, qualquer pessoa brasileira nascida pode requerer e confirmar a validade estes dados — basta questionar oficialmente os órgãos responsáveis. Cada um dos arquivos listados, além da tabela de dados, conta com uma descrição para a requisição dos mesmos.
Este projeto é uma plataforma de pesquisa, não um aplicativo. Pela flexibilidade necessária, não foi desenvolvida documentação, restando a evolução do projeto, agora, nas mãos da comunidade. Em caso de dúvidas, tirem-nas diretamente na leitura do código e seus links relacionados. Para melhor compreensão dos objetivos, analisem os seguites documentos, apresentados na gaveta das eleições do @gavetaio/liber:
G2V1— Da constitucionalidade do processo eleitoral brasileiroG2V2— Da quebra de sigilo do voto nas eleições brasileirasG2V3— Da anulação de votos em massa na urna eletrônica brasileiraG2V4— Da ruptura da intenção de voto do eleitor brasileiroG2V5— Da desproporcionalidade do direito político brasileiro
Para fazer a correção da interface da urna eletrônica, seguimos as indicações dispostas pela Venice Commission, ACE/IDEA, European Commission, ODIHR/OSCE, e pelo Código Eleitoral brasileiro em seu A146.XIII no que tange o cuidado com a correção de erros inadvertidos e possibilidade de confirmação do voto por parte do eleitor.
Tanto a versão corrigida, como a versão legada da urna eletrônica, podem ser exportados para arquivos .html e rodados em qualquer dispositivo — com ou sem o auxílio de mini-teclado numérico físico —, para que assim, sejam devidamente estudados e tenham seus resultados analisados pela comunidade científica.
Para maiores informações sobre a reconstrução da urna e a comprovação de suas falhas de usabilidade, acesse o documento G2V4 — Da ruptura da intenção de voto do eleitor brasileiro.
Para que possamos finalizar nosso último estudo, que analisa o impacto da utilização da urna eletrônica nos votos válidos de eleições brasileiras, é crucial o acesso aos dados que estão indisponíveis no repositório eleitoral do órgão oficial (dadosabertos.tse.jus.br); somente após esta disponibilização, poderá ser encerrada a análise desta efetividade. Atualmente, os dados de 1994 estão parcialmente disponíveis 49%, e, apenas 2% dos dados das eleições de 1996 estão disponibilizados → veja a tabela com o resumo dos dados capturados.
No momento, não temos a intenção de evoluir as investigações aqui propostas, consideramos que as mesmas já atingiram o objetivo embarcado na criação do @gavetaio/liber. A partir de agora, o projeto está aberto, e, sua atualização, sob a responsabilidade de membros da comunidade.
- Para colaborar, envie sua
PRpara a branch civitas. - Caso deseje tornar-se um membro da comunidade, com permissões de aprovação, faça o pedido juntamente com o envio de sua
PR; no processo de aprovação de novos membros avaliamos apenas o nível de atividade de seu perfil aqui no Github, evitando a participação de contas inativas. - Caso você represente uma instituição, pedimos que, se possível, faça suas colaborações através de perfis oficiais.
Optamos por cosntruir este projeto em javascript, com nodejs e reactjs, por sua flexibilidade e agilidade, mas, principalmente, por ser esta a maior comunidade de desenvolvedores existente no Brasil. Desta forma, visamos facilitar o engajamento na validação dos dados aqui expostos, e também na evolução das investigações propostas.
Utilize os comandos abaixo para clonar, instalar e rodar o projeto. Você pode utilizar tanto yarn quanto npm.
git clone [email protected]:gavetaio/electio.git
cd electio
yarn install && yarn post
yarn start
gaveta.io/g2→ Gaveta das EleiçõesTSE→ Repositório de dados eleitoraisLegislação ordinária brasileira→ Código EleitoralElectoral Knowledge Netrwork→ ACECode of good practice in electoral matters→ Venice Commission2014,2016,2018,2020→ Estatísticas e resultados eleitorais2018,Pesquisa UX→ Pardal eleitoral2012→ Boletim de urna2014→ Boletim de urna2016→ Boletim de urna2018→ Boletim de urna2020→ Boletim de urna2002→ Relatório oficial das eleiçõesRESOLUÇÃO TSE Nº 21.076/2002→ relatório oficial doGESTOTque confirma falhas na urna eletrônica no início do século (Página. 364)