O objetivo desse documento é, além de avaliar todo o processo de desenvolvimento do nosso produto, auxiliar os desenvolvedores de projetos futuros na disciplina de MDS. Não deixe de ler!
- A ideia do nosso projeto era algo totalmente novo, nenhum projeto anterior já tinha analisado os dados do Sigaa Público da forma que propusemos fazer. Assim, tivemos que desenvolver tudo do zero, desde a coleta de dados, passando pelo armazenamento até o deploy final, o que nos fez aprender muito.
- Aprendemos também sobre metodologias ágeis como o Scrum e o XP. Colocamos em prática essas metodologias para trabalhar em grupo (um desafio!) e dividimos as funções de Scrum master, Product Owner, Devops...
- Fomos autodidatas em diversas tecnologias e aprendemos e ensinamos sobre webscrapping em Python, mongoDB, Metabase, html/css, entre outras.
- Tivemos contato com as definições de projetos Open Source, tais como política de commit e guia de contribuição.
- Ampliamos o vocabulário de programador na disciplina descobrindo vários termos novos.
- E, por fim, tivemos a oportunidade de usar o GitHub e aprender muito sobre várias funcionalidades que nem sequer imaginávamos existirem.
- Nosso squad era formado por 8 integrantes, alunos que entraram na matrícula extraordinária, quase um mês depois das aulas começarem. Isso fez com que nosso prazo de implementação tivesse 4 sprints a menos, o que nos gerou muito trabalho extra em pouco tempo disponível.
- Como a equipe foi montada pelos que entraram depois, muitos não se conheciam, então demoramos um pouco para conseguir uma integração maior no grupo.
- Tivemos problemas de definição do escopo do projeto. Devido a nossa pouca experiência no assunto, nos propusemos a fazer muito, e verificamos que não teríamos tempo hábil para implementar todas as funcionalidades que imaginamos. Assim, tivemos que reduzir drasticamente o escopo, para ser atendido em uma disciplina de 4 créditos (que vale por 20!) em um semestre distorcido por conta da Copa do Mundo (2022) e do recesso de Natal e Ano Novo.
- Demoramos também a conseguir definir issues menores passíveis de serem cumpridas em uma sprint. Assim, muitas issues passaram do prazo estabelecido.
- O grupo precisa estar bem informado de tudo que está acontecendo. Então, cada um deve manter o grupo informado sobre sua issue em detalhes, e cada um no grupo deve procurar manter-se informado sobre a issue do outro. Os comentários são uma boa ferramenta de comunicação.
- Não deixe de dar uma olhada no repositório do grupo ao lado ou nos dos semestres anteriores. Pode te fazer economizar tempo e aprendizado que talvez no fim, não seja necessário no momento.
- Essa disciplina demanda muito tempo e dedicação, se for possível, não tente fazê-la com a grade muito cheia. Além dos 4 créditos de aula, você vai ter que se dedicar pelo menos mais umas 16 horas por semana a mais, acredite!
- Dormir bem, se alimentar adequadamente e exercícios físicos também ajudam! Não deixe de cuidar de sua saúde mental e física.
- Edilberto Cantuaria
O projeto em questão foi uma grande oportunidade para eu adquirir novas habilidades e experimentar coisas novas. Eu, recém saído de Engenharia Aeroespacial chegando de paraquedas no mundo Software. Eu sabia (e sei) que eu tinha inúmeras coisas para aprender e correr atrás! Foi um baita desafio para mim! Enfrentei dificuldades na comunicação com a equipe, o que considero que é normal em disciplinas com projeto em equipe e me coloquei à disposição para ajudar em tarefas que não estavam em minha zona de conforto, mas eu queria aprender!!
No início, tive dificuldades em compreender a dinâmica da equipe (principalmente as metodologias ágeis). Isso resultou em algumas situações de conflito e de atrasos no projeto. Mas, contrariando o senso comum, conflitos também são bons. Não tem aquele ditado que diz que no andar da carroça as abóboras se ajeitam? Então, é importante e saudável para a equipe algumas situações de atrito!
Mas eu estava determinado a fazer o projeto dar certo, então me esforcei ainda mais para me colocar à disposição e para ajudar a equipe de qualquer maneira possível. Eu aprendi a importância da comunicação clara e objetiva, deixando a equipe ciente de que estava com problemas em casa ou de que tinha terminado minhas tarefas antes do previsto e estava disponível para ajudá-los!
O útero é um lugar quente e acolhedor. Não temos preocupações lá dentro. Mas no conforto ninguém cresce! E decidi sair da minha zona de conforto e aceitei ajudar em tarefas que eu não tinha experiência anterior. Isso me permitiu aprender novas habilidades e aprimorar minhas capacidades técnicas, principalmente com backend.
No final eu aprendi muito com essa experiência. Aprendi a importância da comunicação e do trabalho em equipe, bem como a importância de sair da minha zona de conforto e aprender coisas novas e até mesmo como usar o GitHub de forma mais profissional. Eu estou ansioso para aplicar esses aprendizados em futuros projetos e continuar a evoluir como profissional.
Epitáfio: Se jogue! Brinque! Desfrute do processo. Seu rendimento não será linear, mas nada na natureza é uma linha reta e constante. Não tenha medo de apagar o banco de dados sem querer, do código não rodar de forma adequada no início. Antes de você aprender a andar, você caiu. E cair faz parte do processo, do amadurecimento da sua carreira. Permita-se cair às vezes 🌹
- Felipe Nunes
Minha experiência com a matéria foi bem diferente em relação às outras matérias, pela primeira vez tive um projeto que mais se parece com um trabalho real com o objetivo de mandar um projeto pronto e trabalhar em equipe para desenvolver um produto funcional, a matéria força o aluno sair da sua zona de conforto para pesquisar e ir atrás de conhecimento para poder desenvolver o projeto e entregá-lo na data devida.
Ápos fazer a matéria o aluno vai poder mudar sua visão em relação ao desenvolvimento de um software além de ter mais experiência e noção de como funciona o mercado, uma ótima matéria para se desenvolver como pessoa e programador.
- Gabriel Marques
A matéria de MDS foi realmente corrida para o nosso grupo, isso pelo fato de nos constituirmos majoritariamente por membros que entraram durante a matrícula extraordinária, no entanto, mesmo assim conseguimos entregar uma última versão do nosso projeto que é do agrado de todos do grupo, e isso acaba por ser muito gratificante para todos nós.
Ao longo da disciplina fomos inseridos em diversas novas tecnologia e em práticas que são totalmente necessárias para a nossa formação como futuros engenheiros de software, no entanto, o que é mais importante nessa disciplina, do meu ponto de vista, foi saber lidar com o projeto estando em um grupo de desenvolvimento... De fato não é fácil desenvolver essa habilidade de trabalhar em grupo, mas é de extrema importância para nós, e após terminar a disciplina, conseguimos sentir que progredimos em relação a isso; mesmo sendo complicado, acabamos alcançando resultados onde jamais iríamos conseguir alcançar se estivéssemos sozinhos.
- Júlia Lopes
A disciplina MDS é uma daquelas disciplinas que você faz com poucas outras matérias para poder dedicar o máximo possível de tempo nela, por que ela te ensina a criar uma certa disciplina e aprender a pesquisar novos conhecimentos por conta própria. Eu achava que ia ser o caso, mas não achei que a dedicação seria tão alta assim.
Entretanto, isso somente não é capaz de fazer você ir bem na matéria, você requer que o resto o seu grupo se comporte de maneira similar. Se você tiver sorte como eu tive, você talvez pegue um grupo com pessoas dedicadas e habilidosas como esse, mas se não for o caso, todos terão que se dedicar ainda mais para atender todos os requisitos da professora.
Esse trabalho foi uma montanha-russa emocional, desde o estresse da falta de tempo com issues para ontem até felicidade de ver o projeto criar forma. Mas como todo trabalho a melhor parte é quando acaba e vê o projeto funcionando.
- Pedro Barbosa
Minha experiência com a matéria de MDS foi um verdadeiro desafio, mas também uma grande oportunidade de aprendizado. Antes do início do semestre, eu já estava me preparando e adiantando alguns assuntos, pois sabia da importância da matéria para a minha formação como engenheiro de software. Não consegui ingressar logo no início das matrículas, com isso, eu e os outros membros do grupo não nos conhecíamos, o que foi um desafio inicial, mas com uma abertura maior para mais experiências.
No entanto, ao longo da realização das atividades, tivemos algumas dificuldades para aprendermos a trabalhar juntos, mas aos poucos superamos partes dessas dificuldades. O projeto me permitiu aprender muito a como buscar meios de entender tecnologias que antes nem tinha ouvido falar. Como diz a Carla nós "aprendemos a aprender". E, também, a matéria abriu a "caixinha" de conhecimentos para a engenharia de software, podendo entender mais um pouco sobre a nossa comunidade em si. Além disso, a dinâmica do grupo foi fundamental para eu poder aprimorar minhas habilidades em trabalhar em equipe, o que é crucial para o sucesso na carreira.
Em resumo, minha experiência com a matéria foi uma jornada incrível, cheia de aprendizados e desafios superados. Mas, também algumas expectativas minhas, e do grupo, foram diminuídas, de forma positiva, pois no começo não tínhamos noção do trabalho que haveria na implementação do projeto. Com isso, tivemos que diminuir bastante, mas mesmo assim, estou muito satisfeito com o resultado. E, sei que aplicarei muito do que aprendi com esse projeto em minha carreira.
- Raquel Eucaria
Essa foi uma grande corrida contra o tempo. Eu percebi que é importante estabelecer prioridades nestes momentos e ser mais realista, concentrando-se no possível. Acredito que nosso trabalho ficou muito bom, considerando todos os desafios.
Com certeza, terei uma perspectiva diferente para os próximos projetos em que participarei. Considerando as metodologias práticas, padronizações do projeto, organização, comunicação e gestão.
Acredito que foi uma disciplina na qual fomos apresentados a muitas informações. Ainda não sei exatamente em que quero seguir, mas tenho uma direção. Sei que todos estamos nos descobrindo e espero que eu e meus colegas possamos nos encontrar e ser grandes profissionais.
Mas no final, agradeço a disciplina e a professora é maravilhosa! Obrigada aos amigos que criei e que seguraram o surto junto <3.
- Vera Lúcia
Minha experiencia na disciplina de MDS foi um grande desafio. Foi uma corrida contra o tempo para deixar o produto pronto a tempo, durante esse processo percebi que não devemos deixar para fazer as atividades em cima da hora pois a possibilidade de aparecer um erro é grande!
Tivemos que enfrentar muitos desafios durante o processo, mas tudo que ocorre ajuda a elevar nosso nível de sabedoria. Foi uma ótima experiência e acho que todos conseguimos entender bastante da disciplina, nós seguimos bem as práticas ágeis que a professsora ensinou durante as aulas e tivemos ótimos scrum masters auxiliando da melhor forma possível. No final consegui aprender diversas ferramentas diferentes e gostei dessa experiencia nova. A disciplina MDS foi incrível principalmente por ter a professora Carla, ela é incrível.
- Zenilda Vieira
A experiência na disciplina MDS é única. A metodologia de ensino é provocativa e nos faz descruzar os braços, sair da atitude passiva de recebimento de conhecimento e agir ativamente na busca de soluções e ferramentas para atender os objetivos propostos do projeto.
No começo, me senti um pouco incomodada com essa chamada “sala invertida”, apesar de ter aprendido a ser autodidata já há muitos anos. O que me incomodava era não ter tempo hábil para poder estudar o necessário para – depois - poder colocar em prática. Não sei se foi porque meu grupo entrou com um mês de atraso na disciplina (novas vagas na matrícula extraordinária), mas entramos direto no olho do furacão e fomos “obrigados” a alcançar o resto da turma em velocidade 3.0x. Aprender ao mesmo tempo que colocávamos em prática e éramos cobrados por resultados me rendeu ansiedade e alguns dias incertos, mas isso foi só uma amostra do que vamos viver no mercado de trabalho.
Tivemos muitos desafios também, todos normais, para trabalhar em grupo. No início, éramos ilhas de produção tentando fazer funcionar o todo. Mas devagar e aos poucos, a maioria do grupo percebeu que trabalhar em equipe precisa de dois quesitos principais: comunicação constante com os demais membros e assumir compromissos que se consiga cumprir. O primeiro quesito não se resume a falar o que se está fazendo ou o que não se está. Não, é muito mais que isso, é realmente “dar satisfação ao grupo” dos assuntos relacionados ao projeto. É preciso, além de falar o que se está fazendo, compartilhar o como está sendo feito, as dificuldades encontradas, as soluções encontradas, todo o processo, desde o aprendizado até o resultado final. Com isso, o grupo cresce tecnicamente de forma homogênea e a qualidade do produto final melhora significativamente. E o segundo quesito está diretamente relacionado com o compromisso individual em relação ao projeto. Se a equipe tem em mente que o importante é que o projeto dê certo e que para isso é preciso que todos se esforcem ao máximo, então no final o objetivo será alcançado de forma satisfatória.
E, no final, conseguimos!!!